tópico 2 - pei e medidas educativas

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  • 8/11/2019 Tpico 2 - Pei e Medidas Educativas

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    INCLUSO E ACESSO S TECNOLOGIASCurso desenvolvido no mbito do projeto europeu SENnet (2012 - 2014), coordenado pela

    European Schoolnet, incluindo os parceiros: DK/UNI-C; BE/VDIES; AT/EDUGP; IT/ANSAS;EE/TLF; PT/DGE; TR/MoNE.

    Trabalho realizado no mbito do Tpico n. 2 Exemplo de um PEI e medidas educativas de um aluno com

    necessidades educativas especiais

    Formanda: Anabela Ruas de Oliveira

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    Negligenciar os problemas de linguagem, mesmo que subtis,

    no uma perda da vida.

    Mas , provavelmente, uma perda de acesso vida Elias C. P. (2005)

    COMENTRIO INTRODUTRIO

    Quando me consciencializei de que teria de centrar-me nas medidas educativasespeciais, o meu primeiro impulso foi o de ir pela via mais fcil e colocar um programaeducativo individual de um menino da unidade de ensino estruturado para o espectro doautismo, algo recente e que segue os modelos atualmente utilizados, anexando o roteiro, areferenciao, a cheklist e o RTP, no descurando tambm o CEI que parte integrante do PEI.Dar-me-ia certamente menos trabalho. Poderia falar do Makaton e do vdeo que vi, fazendo

    aluso a uma turma que tambm ela aprendeu os gestos, tal como a turma inglesa, sem sersob a forma de um projeto to bem delineado. De facto, poderia falar do espetro do autismodurante muitas pginas: do papel dos pais, da importncia da comunicao escola casa,casa escola, do papel dos auxiliares, entre outros. Mascomo sempre escolhi outrocaminho, porque estas crianas tm mais apoios e o eco das palavras proferidas pela doutoraHelena Serra, em Viseu, no me saiam da cabea, ressoando cada mais alto. S me lembravade Os filhos da Terra de Ningum, daquelas crianas que tm perdido, infelizmente, emmuitos casos, o apoio especializado, os dislxicos. A ida formao a Braga, este sbado, cujotema era a interveno na dislexia com o Mtodo Fonommico da Doutora Paula Teles e ovisionamento do vdeo italiano sobre a mesma temtica determinaram o resto. Desde julho de

    2010 que esperava poder assistir a uma palestra da autora. J tinha utilizado o mtodo eansiava por saber se o tinha feito corretamente. Ningum progride sem dvidas.

    Pelo que j perceberam, no vou enveredar pela escalpelizao do Decreto-lei n3/2008, de 7 de janeiro que veio definir o grupo alvo da educao especial, entre outros, nemvou to pouco esmiuar a questo da legitimidade ou no do uso da CIF, penso que todosestamos dentro do assunto e o que nos interessa mais o processo em si, sabendo que tudoobedece a um quadro legislativo que temos de respeitar. Da a anexao da legislao queconsiderei pertinente. De facto, dizer taxativamente que todos os dislxicos perderam os seusdireitos, no bem verdade, depende de quem est por trs do processo e da gravidade das

    reas instrumentais afetadas. Por outro lado, como diz e bem a especialista, h que cada vezmais agir de forma preventiva e atuar logo aos primeiros sinais. Hoje, sabe-se mais sobredislexia do que h dez anos. A cincia tem vindo a revelar que estas dificuldades tm umaorigem neurobiolgico.

    Sendo assim, o caso que apresento do aluno XXX, cuja autoestima se encontravadestruda. Foi apelidado de preguioso por alguns e burro por outros. Ningum entendiaaquela criana, pois tinha uma cultura geral fora do normal, mas os resultados escolares noeram os melhores. Demorava eternidades a fazer as tarefas propostas, parecendo noperceber o que lhe era pedido. Tinha dificuldades colossais na leitura e na escrita e encontrava-se muito desfasado em relao ao esperado para a sua idade cronolgica. Acriana apresentava claramente limitaes significativas ao nvel da atividade e da

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    participao, com problemas de aprendizagem graves e continuados, apesar das estratgiasimplementadas . A docente titular de turma referenciou a criana , no segundo ano, tendo tidopreviamente a anuncia da encarregada de educao, e entregou o documento junto dadireo. A referenciao foi entregue equipa de avaliao. O que que o mido tinha? Seriamesmo dislexia? A comeou a odisseia. Quem vai fazer o qu? O que avaliar? Que /provastestes utilizar? Quem vai estar com os pais para preencher a anamnese? Comeou a edificar-seuma avaliao compreensiva do aluno XXX que se consubstanciou norelatrio tcnico-pedaggico, tendo-se confirmado neste processo o diagnstico . Posto isto, verificou-se que defacto o aluno carecia urgentemente da aplicao das medidas da educao especial, sendouma condio sine qua non para alcanar o sucesso escolar almejado e tentar restabelecer aautoestima. O passo seguinte foi ento o da elaborao de um Plano Educativo Individual,um instrumento que descreve o perfil de funcionalidade do aluno por referncia Classificao Internacional de Funcionalidade - Crianas e Jovens (CIF-CF) e que estabelece asrespostas educativas especficas requeridas para o aluno com NEE (adequaes curriculares

    individuais, apoio pedaggico personalizado, adequaes no processo de matrcula,adequaes no processo de avaliao, currculo especial individual e tecnologias de apoio).

    Neste particular, refere-se que para alm do Programa Educativo Individual, tambmintegrei a planificao da reeducao especializada e uma proposta de sesso com o mtodo Jean Qui Rit. Penso que a seleo do mtodo se reveste de extrema importncia econdiciona o xito da interveno. de facto til dar a conhecer este mtodo que muita gentedesconhece e que foi sem dvida uma forte inspirao para a autora do mtodo Distema . Euconsegui h pouco tempo a verso original do mtodo. A ideia de que um leitoril e umas lentesprismticas resolvem o assunto j obsoleta e errnea. H que investir de sobremaneira no

    desenvolvimento da conscincia fonolgica, da o mtodo global, por exemplo, ser o menosindicado. H at quem defenda que: Quem utiliza o mtodo global com estas crianas deviaser criminalmente responsabilizado.

    Aconselho, para quem tem tempo, a leitura do livro Les neurones de la lecture deStanislas Dehaene. Aqui fica tambm o ttulo de um filme fantstico sobre a problemtica emquesto Como estrelas na terra . impossvel ficar indiferente. Fez-me chorar.

    Nota : Alguns dados constantes no documentos foram intencionalmente apagados eoutros modificados. Os modelos utilizados so uma mera ilustrao e no retratam detodo os documentos utilizados atualmente no meu agrupamento. Apenas a referenciaocoincide na ntegra ao modelo atualmente adotado.

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    NDICE

    REFERENCIAO 5PEI Programa Educativo Individual 10FUNDAMENTAO METODOLGICA 17PLANIFICAO DE UMA SESSO 19 ANEXOS

    I - RELATRIO DA TERAPEUTA DA FALA 21II - SUGESTES DA EDUCAO ESPECIAL PARA A

    DOCENTE TITULAR DE TURMA COM ALUNOS DISLXICOS22

    III - PLANIFICAO DA REEDUCAO DA DISLEXIA 24IV - SUGESTES AOS PAIS 27*RECURSOS PRTICA DA PLANIFICAO 29

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    REFERENCIAO

    ANO LETIVO 20__/20__

    ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Escola Bsicado 1. Ciclo Arco Iris

    AGRUPAMENTO DE ESCOLAS: Agrupamento de Escolas da Felicidade

    NOME: XXX

    DATA DE NASCIMENTO: --/-- /20-- IDADE ATUAL: 7 anos

    MORADA: Rua Das Estrelas na Terra, n. sim TELEFONE: 99999999

    NVEL DE EDUCAO OU ENSINO: 1 ciclo ANO DE ESCOLARIDADE: 1 TURMA: Arco-ris

    PESSOA RESPONSVEL PELA REFERENCIAO: Professora Titular de Turma -------------------------

    DATA DA REFERENCIAO:15/06/20__

    MOTIVO DA REFERENCIAOBREVE DESCRIO DA SITUAO ATUAL

    O XXX tem revelado grandes dificuldades em acompanhar o ritmo do grupo/turma de forma mais evidente naLngua Portuguesa, sobretudo na leitura. Escreve com imensos erros ortogrficos, no respeitando as regras de ortografia(escreve tal como fala). A sua escrita por vezes impercetvel.

    Neste momento, e medida que os contedos programticos se tornam mais complexos, a rea em que se distancia essa, o que acaba por condicionar a lecionao dos contedos nas restantes reas. Necessita de constante apoio daprofessora para resolver corretamente os exerccios.

    Revela alguma instabilidade emocional. O pouco empenho revelado pelo aluno manifesta-se mais no estudo domeio e no tem sido suficiente para ultrapassar as dificuldades sentidas. pouco autnomo na realizao das tarefas diriasdentro da sala de aula, necessitando de apoio para as realizar de forma correta.

    De um modo geral, o aluno sente dificuldade em concentrar-se e assimilar o que lhe transmitido. No conseguepermanecer sentado, quieto e sossegado, ri constantemente as unhas, raramente ouve as instrues que so dadas ou ospedidos que so formulados.

    PROBLEMAS/ DIFICULDADES DETETADAS(relativamente ao que seria expectvel em termos de nvel etrio/ ano de escolaridade)

    X Sublinhar os itens que se destacam Explicitar os aspetos que foram considerados como moderado egraves e outros que no faam parte da lista

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    Aprendizagem geral e aplicao do conhecimentoO aluno consegue: adquirir conceitos; ler/ escrever/calcular; adquirir competncias; concentrar aateno; dirigir a ateno; formular ideias com baseem conceitos ou imagens; manusear objetos (lpis,colher, garfo); participar em jogos; encontrarsolues e coloc-las em prtica; planear e tomardecises.

    O aluno tem momentos de concentrao excessivamentecurtos o que o impossibilita de compreender e assimilarcontedos, havendo algumas dificuldades ao nvel damemria. Redige com imensos erros ortogrficos, semrespeitar regras da ortografia. Revela fraco raciocniomatemtico, sente muita insegurana em desenvolverestratgias de clculo mental e incapaz de resolver situaesproblemticas simples.

    Realizao de tarefas O XXX no autnomo na realizao das tarefas dirias,

    FORMULRIO DE REFERENCIAO

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    O aluno consegue realizar de forma autnoma asatividades propostas; realizar atividades em grupo;assumir responsabilidades; planear e gerir as tarefasdo dia a dia; lidar com o stress e a frustrao.

    distrai-se constantemente pelo que tem que ser chamada ateno para continuar os trabalhos. Alm disso necessita daajuda da professora para resolver corretamente o que solicitado e para ultrapassar as dvidas que tem. incapaz demanter uma postura correta, na sala de aula, est sempredesassossegado. Tem um ritmo de trabalho muito lento .

    0123

    Movimento e deslocaoO aluno consegue manter e mudar a posio docorpo (deitar, ajoelhar, sentar); deslocar -se (andar,correr, saltar); utilizar transportes pblicos; imitar,planear e coordenar movimentos (por exemplo, nodesporto); imitar, planear e coordenar movimentosde motricidade fina (usar o lpis, pegar em moedas;girar um boto, chutar uma bola).

    X Sublinhar os itens que se destacam Explicitar os aspetos que foram considerados como moderado egraves e outros que no faam parte da lista

    0

    123

    AutocuidadosO aluno consegue realizar atividades de higienecorporal; vestir-se; calar-se; alimentar-se; evitarsituaes e substncias perigosas.

    0123

    Relacionamento com outras pessoasO aluno consegue mostrar respeito e afeto nosrelacionamentos, controlar as emoes e agir deacordo com regras e convenes sociais.

    uma criana muito fechada que tem apenas 2 ou 3 amigos

    com quem brinca habitualmente. Revela alguma instabilidade

    emocional, insegurana e uma baixa autoestima.

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    Comunicao e linguagem

    O aluno consegue compreender e exprimirmensagens verbais e no verbais; construir frasescorretas e com vocabulrio adequado sua idade;iniciar, manter e terminar uma conversa; discutirassuntos e utilizar argumentos para defender assuas opinies.

    um aluno pouco comunicativo, raramente participa nas aulaspor iniciativa prpria. Sente-se inibido quando para falarperante o grupo turma e mostra dificuldade em exprimir-se,tendo alguma dificuldade em produzir alguns fonemasnomeadamente o /r/ e estruturar o pensamento, emboratenha uma cultura razovel.

    0123

    Educao escolarO aluno consegue aprender os contedoscurriculares e participar nas atividades relacionadascom a escola, incluindo ir escola regularmente,trabalhar em conjunto com os colegas, seguir asorientaes dos professores, estudar.

    O aluno distrai-se com imensa facilidade o que comprometeseriamente a aquisio de conhecimentos e progressos naaprendizagem.Distrai-se com a mais pequena coisa, sendo necessrioconstantes interpelaes para que preste ateno ao que sepretende. Nem sempre ouve as orientaes dadas pela

    professora, no sabe o que se pediu ou se explicou.(adaptado de Educao Especial, Manual de Apoio Prtica , DGIDC e DSEEASE, 2008)

    DIREOData de receo: _____/ _____/ _____ Assinatura: _______________________________________

    EQUIPA DE AVALIAO

    Grupo de Educao Especial ________________________________

    (Coordenadora do Grupo)

    Data de receo: _____/ _____/ _____

    Servios de Psicologia e Orientao _____________________________

    (Psicloga)Data de receo: _____/ _____/ _____

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    ANEXO DO FORMULRIO

    1. Resumo da histria escolar (dados que considere relevantes para anlise e avaliao da situao) : - Dificuldades reveladas na educao pr-escolar:

    Comeou a falar mais tarde e dava muitas quedas, desequilibrando-se com alguma facilidade. Parecia apresentar

    perturbaes ao nvel da conscincia fonolgica, no conseguindo decorar as lengalengas ou os versos com rima.

    - Dificuldades reveladas no 1 CEB (indicar quais e se teve retenes ou foi sujeito a plano de recuperao):

    O aluno tem dificuldade em acompanhar o ritmo da turma desde o perodo. , para ele, difcil identificar as letras e os sons

    de cada uma, bem como os nmeros. Est a iniciar o processo de leitura bastante mais tarde que os restantes colegas.

    Houve sempre um desfasamento entre o XXX e o resto da turma.

    - Dificuldades reveladas no 2 CEB (indicar quais e se teve retenes ou foi sujeito a plano de recuperao):

    -----------------------

    - Dificuldades reveladas no 3 CEB (indicar quais e se teve retenes ou foi sujeito a plano de recuperao):

    ---------------------------

    - Indicar quais os resultados da ltima avaliao do aluno (testes ou avaliao de final de perodo):------------------

    2. Informaes relevantes (a nvel pessoal/ relacional/ familiar):- Indicar se existe algum na famlia com problemas de aprendizagem (pais/ irmos):

    A me dislxica, tendo estado dois anos no primeiro ano. Ainda hoje d muitos erros ortogrficos e tem dificuldades em

    ler durante muito tempo, pois diz que fica com dores de cabea muito fortes.

    - Indicar se uma famlia de risco e descrever a situao:

    Os pais j estiveram separados. O pai no compreende as dificuldades do filho e julga que o filho

    preguioso/mandrio. Este quadro familiar tem afetado o XXX que anda muitas vezes triste e com uma baixa

    autoestima.

    3. Estratgias e/ou outras intervenes j implementadas e resultados obtidos:- Em funo das dificuldades reveladas ao longo do percurso escolar, indicar quais as estratgias j implementadas e

    resultados obtidos:

    As estratgias implementadas tm sido: chamadas individualizadas e interpelaes frequentes, apoio individualizado eatribuio de um lugar, na sala de aula, mais frente. Estas medidas permitiram que o aluno ultrapassasse algumas dasdificuldades que sentia, mas no se revelaram suficientes. Apesar das graves dificuldades que sente, ao nvel da LnguaPortuguesa, houve uma pequena evoluo por ter sido a rea mais trabalhada, na expresso oral. Embora ele estivesse abeneficiar de apoio, a docente teve de fazer substituies e o XXX no teve metade do apoio que deveria ter tido.

    4. Informao mdica/psicolgica existente (etiologia; aspetos psicolgicos/ emocionais): O aluno foi observado e avaliado pelos Servios de Psicologia do Agrupamento e encaminhado para Terapia da Fala em

    consultrio privado.

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    5. Documentos a anexar (relatrios, fichas de avaliao, registos de avaliao de final de perodo, ou outros que considerepertinentes) : A proposta de encaminhamento para a Consulta de Desenvolvimento do Hospital de ------------l no chegou a ser enviada.

    NOTA 1:Todos os quadros so de preenchimento obrigatrio; no caso de no haver informao relevante colocar essa

    observao.

    NOTA 2: Anexar a autorizao do encarregado de educao para se iniciar o processo de avaliao do seu educando.

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    Ano Letivo 20__/20__

    Estabelecimento de Ensino: Escola Bsica do 1. Ciclo Arco Iris

    Agrupamento de Escolas: da Felicidade

    Nome: XXX Data de Nascimento : __/01/20__

    Morada : Rua Das Estrelas na Terra, n. sim Telefone : 999999999Nvel de Educao ouEnsino: Pr-Escolar X 1 CEB 2 CEB 3 CEB E. Sec .Ano de Escolaridade : _-. ano Turma : ---

    Docente responsvel pelo grupo / turma: -------------------------------------Docente de Educao Especial: Preciosa

    PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUALDecreto-Lei n. 3/2008 de 7 de Janeiro

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    1. Histria escolar e pessoal

    Resumo da histria escolar

    - APLICAO DO PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL- REVISES/ ADENDAS -

    PRIMEIRAAPLICAO

    ANOS LECTIVOS ANOS DEESCOLARIDADE REVISES/ ADENDAS

    20__ / 20__ 2 ano ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___

    ____ / ____ ____ ano ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___

    ____ / ____ ____ ano ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___

    - Apoio domicilirio: No x Sim N anos: _______- Ensino Pr Escolar:

    Creche: SimNo Jardim Infncia:

    x Sim

    Se a resposta sim, indicar:

    ANO LETIVO Jardim de Infncia MEDIDAS EDUCATIVAS ADOPTADAS

    20__/20__20__/20__

    Trevo das Quatro Folhas ---------------------------------------

    Outros antecedentes relevantes(indicar de forma sucinta outros aspectos relevantes: do contexto socioeconmico, do agregado familiar, clnicos,outros)

    Nada h a registar.

    2. Perfil de funcionalidade do aluno por referncia CIF-CJ

    Actividade e participao, funes e estruturas do corpo, e factores ambientais

    - FUNES DO CORPO 1 (problemas detetados ao nvel das funes ou estruturas do corpo):

    Os dados da avaliao psicopedaggica, realizada em junho e julho de 20__, remetem para dificuldades

    especficas de aprendizagem, Dislexia e Disortografia , de gravidade elevada, implicando significativo

    prejuzo no processo de aprendizagem (no apresenta nenhuma deficincia nas funes intelectuais e

    apresenta deficincia grave nas funes mentais da linguagem , quer na receo quer na expresso da

    linguagem escrita).

    Como comorbilidade, o XXX apresenta reduzida capacidade de memria a curto prazo ( deficincia

    moderada nas funes da memria ), baixo autoconceito escolar e elevada insegurana que se repercute

    no s na dimenso escolar como tambm na pessoal ( deficincia moderada nas funes do

    temperamento e da personalidade ).

    Tambm apresenta reduzida velocidade de processamento, o que est na base da lentido que

    evidencia na realizao das tarefas escolares ( deficincia moderada nas funes da energia e dos

    1 FUNES DO CORPO: funes mentais, sensoriais, da voz e da fala, motoras, sade fsica.

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    impulsos ).

    Da anamnese, salienta-se o facto de ter nascido s __ semanas, o que poder estar na base de algumas

    dificuldades atuais.

    Na aprendizagem e aplicao de conhecimentos:

    Apresenta dificuldade moderada em concentrar a ateno : o ____ tem perodos curtos de

    concentrao nas tarefas escolares, tentando ouvir tudo o que o rodeia; por vezes, distrai-se com o

    material escolar e fica ausente, com o olhar no vazio.

    Apresenta dificuldade grave :

    - em dirigir a ateno : o ___ no se concentra nas atividades pelo tempo necessrio para as concluir,

    tendo de ser chamado ateno constantemente.

    - em ler: ainda no adquiriu os mecanismos de leitura de forma satisfatria; faz uma leitura hesitante,

    com omisses, inverses, trocas, adies, substituies de slabas; sendo que este conjunto de erros

    condiciona fortemente o acesso compreenso do que l.

    - em escrever : no aplica corretamente as regras de escrita (escreve com muitos erros, similares aos da

    leitura), nem as regras de pontuao, no associando alguns grafemas ao fonemas; Tem alguma limitao

    em colocar por escrito ideias que oralmente esto corretas.

    Nas tarefas e exigncias gerais:

    Apresenta dificuldade grave :

    - em realizar tarefas mltiplas, independentemente : o XXX precisa de orientao de um adulto para

    realizar tarefas, em simultneo ou no, tendo problemas na sequenciao e na organizao das mesmas;- em gerir o seu prprio tempo : muito lento na execuo das tarefas que lhe so pedidas, muitas

    vezes no as terminando em tempo til;

    - em lidar com responsabilidades : a maioria das vezes, o XXX no lida bem com a responsabilidade

    inerente ao desempenho das tarefas escolares. Muitas vezes, no faz TPCs ou f az uma coisa diferente do

    proposto; quando chamado ateno, amua e no acata as sugestes (mesmo que o seu trabalho no

    esteja correto).

    - em lidar com o stress , principalmente em lidar com situaes que saiam da rotina ou que sejam mais

    exigentes; nestas ocasies, o XXX desiste e diz que no consegue.- em adaptar o nvel de actividade : o ritmo de trabalho do XXX sempre o mesmo, no reagindo de

    forma apropriada necessidade de ser mais rpido ou de estar mais concentrado nas tarefas.

    Na comunicao:

    Apresenta dificuldade grave :

    - em comunicar e receber mensagens escritas : as dificuldades que apresenta na leitura condicionam a

    compreenso do que l.

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    impotente perante a problemtica dele faz com que nem sempre encontre a melhor maneira de apoiar e

    ajudar o filho).

    Funcionam como facilitadores ligeiros os colegas da turma : o XXX no permite que os colegas o

    ajudem, porque, se por um lado acha que no precisa da ajuda de ningum, por outro no se sente bem

    por no fazer as mesmas coisas que os colegas fazem. Na hora do recreio, o XXX brinca apenas com um ou

    dois colegas e so sempre os mesmos.

    3. Adequaes no processo de ensino e de aprendizagem

    Medidas educativas a implementar

    x a) Apoio pedaggico personalizadox b) Adequaes curriculares individuais

    c) Adequaes no processo de matrculax d) Adequaes no processo de avaliao

    e) Currculo especfico individualx f) Tecnologias de apoio

    MEDIDAS ENUNCIADAS NO NMERO ANTERIOR:

    a) Apoio pedaggico personalizado

    x O reforo das estratgias utilizadas no grupo ou turma, ao nvel daorganizao, do espao e das actividades

    x O estmulo e reforo das competncias e aptides envolvidas naaprendizagem

    A antecipao e reforo da aprendizagem de contedos lecionados no seiodo grupo ou da turma

    x O reforo e desenvolvimento de competncias especficas

    (em situaes excepcionais, em que o apoio para reforo e desenvolvimento de

    competncias especficas tenha que ser prestado fora do contexto grupo/ turma,indicar o horrio do aluno nos diferentes contextos)

    x Apoio prestado pelo educador de infncia, pelo professor da turma ou de disciplina

    x Apoio prestado pelo professor de educao especial

    O aluno dever beneficiar de turma reduzida, permitindo o reforo das estratgias utilizadas no grupo ou turma, ao nvel da

    organizao, do espao e das atividades, nomeadamente:

    Pedagogia diferenciada na sala de aula:

    - Elaborao de materiais especficos que ajudem o aluno a superar as suas dificuldades;

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    - Adequao das atividades ao ritmo/ estilo de aprendizagem do aluno;

    - Acompanhamento/ apoio individualizado na realizao de testes.

    Para intervir nas vrias funes afetadas, tambm dever ocorrer a interveno do professor de Educao Especial,

    nomeadamente:

    Promover as competncias fonolgicas (tornar-se consciente dos segmentos sonoros que constituem a linguagem oral e

    conseguir manipul-los de forma deliberada);

    Treinar a correspondncia grafemafonema (automatizar a correspondncia entre o smbolo escrito e o som

    correspondente e vice-versa); com o programa de promoo do desenvolvimento da conscincia fonolgica da Dr. Catarina Rios e

    com o mtodo Distema da autora Paula Teles. Este ltimo, por ser um mtodo fnico-silbico e multissensorial, sequencial e

    cumulativo, explcito e intensivo, potencializar mais as suas aprendizagens, exigindo uma constante monitorizao dos

    resultados.

    Promover a correo, postura, expressividade e velocidade leitora;

    Otimizar a compreenso leitora; Desenvolver as competncias de ortografia;

    Treinar competncias de produo de textos.

    o Pessoal:

    Promover o auto e htero-conhecimento;

    Facilitar a identificao e gesto das emoes;

    Desenvolver a capacidade de gesto (tempo, espao, esforo, etc.);

    Desenvolver competncias de relao interpessoal (comunicao, assertividade);

    Promover a identificao e resoluo de problemas.

    Apoio utilizao de materiais didticos adaptados e tecnologias de apoio.

    Acompanhamento ao CRTIC com o intuito de usufruir do apoio de software didtico para:- treino de algumas das competncias bsicas essenciais para a leitura, a escrita e a numeracia;- para a reeducao da dislexia;- para o treino de algumas das competncias bsicas de ateno/ concentrao, memria, perceo e discriminao visual e

    auditiva;-

    b) Adequaes curriculares individuais

    x Introduo de objetivos e contedos intermdiosIntroduo de reas curriculares especficas que no faam parte daestrutura curricular comum

    A adequao do currculo dos alunos surdos com ensino bilingue

    Dispensa de actividades que se revelem de impossvel execuo em funoda incapacidade do aluno

    (devero ser explicitadas todas as alteraes efectuadas em cada uma das reas

    de contedo- Pr-escolar; reas curriculares- 1 CEB; ou das disciplinas- 2, 3CEB e Ensino Secundrio)

    Prev-se que as adequaes curriculares individuais (Matemtica e Lngua portuguesa) sejam entregues

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    em Outubro de forma a aferir as aquisies do ano anterior.

    c) Adequaes no processo de matrcula

    Escola fora da sua rea de residncia

    Escola de referncia da surdez ou viso

    Escola com unidade de ensino estruturado ou unidade especializada deapoio multideficincia ou surdocegueira (a partir do 1 ano do 1 CEB)

    Adiamento de matrcula (1 ano)

    Matrcula por disciplinas (2 CEB)

    Matrcula por disciplinas (3 CEB)

    d) Adequaes no processo de avaliao

    x Tipo de prova

    x Instrumentos de avaliao e/ ou de certificao

    Formas e meios de comunicao

    x Periodicidade, local e durao da avaliao

    Realizao de fichas/ testes diferenciados, adequados ao seu nvel de competncias. Reduzir o nmero de questes ou simplificar a terminologia ou conceitos. Nas fichas, os textos apresentados podero ser numerados de cinco em cinco linhas, na margemesquerda e os nmeros devero estar ligeiramente afastados do texto; as questes devero fazerreferncia linha ou s linhas a reler para encontrar ou auxiliar a resposta questo. Sempre que possvel, as fichas devero ter questes de escolha mltipla, exerccios decorrespondncia ou exerccios de preenchimento de lacunas, questes de resposta curta. As questes formuladas devero ser de estrutura familiar (anteriormente trabalhadas nas aulase utilizadas nas fichas formativas). Nas produes textuais, deve limitar-se o nmero de linhas e/ ou fornecer uma lista de palavrase/ ou expresses de enriquecimento vocabular.

    Na correo, inicialmente, haver lugar a uma despenalizao dos erros ortogrficos nasfichas de avaliao ou quaisquer outros instrumentos de avaliao escrita.

    Alm do exposto, acrescentam-se vrias estratgias de diferenciao pedaggica, a saber:

    Adaptaes na organizao da sala:- Na sala de aula, ocupar um lugar que lhe permita boa audio e visualizao do quadro facilitador daateno/concentrao, preferencialmente, na primeira fila, prximo do professor e longe da janela, ouseja, em local onde ele tenha menor probabilidade de distrair-se. Adaptaes nas estratgias de ensino aprendizagem:- Realizao de atividades de leitura extra-aula: Biblioteca de turma com ajuda, por parte do professor,na escolha de obras da biblioteca escolar, de complexidade progressiva;- Realizao de atividades de escrita variadas; Pedagogia diferenciada na sala de aula:- Implementao de trabalhos de pares, na sala de aula (de acordo com as caractersticas dos alunos);- interao frequente e valorizao da participao oral;- valorizao do esprito de iniciativa;- valorizao da participao empenhada na realizao das tarefas propostas nas aulas;- valorizao e incentivo do trabalho de casa;- Reforo positivo;- Esclarecimento de dvidas.

    Refora-se a ideia de que o professor deve fazer sentir ao aluno que quer ajud-lo,reforando a ideia de disponibilidade para qualquer dvida do discente . Convm tambm

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    estabelecer sempre de forma clara os critrios e objetivos dos trabalhos, verificando se o alunocompreendeu e se no existem dvidas.

    Devero valorizar-se todas as prestaes do aluno, designadamente a nvel da expressooral, premiando e elogiando-o, de modo a estimular-lhe o gosto pela aprendizagem emelhorar o respetivo autoconceito.

    Maior periodicidade na recolha de elementos de avaliao (ex.: no final de cadaunidade programtica/ tema/ semanalmente); Permitir que o aluno realize as fichas/ testes num grupo reduzido ou noutro local (sala de apoio,hospital, domiclio,); Permitir que o aluno realize as fichas/ testes por um perodo mais longo de tempo; Permitir que o aluno realize testes mais curtos, dentro do mesmo tempo que o resto dos colegasda turma; Permitir que o aluno realize novamente a mesma ficha, dando-lhe a oportunidade de melhoraros resultados.

    Privilegiar a evoluo do seu comportamento adaptativo escolar.

    Estratgias a adotar pelo Encarregado de Educao:

    Informar-se com regularidade junto do docente titular de turma da situao do aluno; Verificar a realizao dos trabalhos de casa; Controlar o horrio de estudo, estabelecendo momentos de estudo e momentos de lazer; Reforar a autoestima do aluno incentivando o estudo e a leitura; Reforar positivamente o esforo e trabalho realizado pelo aluno; Valorizar os progressos do seu educando; Incentivar o seu educando a frequentar atividades ldico-desportivas que impliquem a interaocom pares. Fomentar a autonomia da criana nas diferentes dimenses.

    Em suma, sugere-se que a avaliao formativa, contnua, d nfase aos sucessos alcanados,privilegiando a avaliao pela oralidade, para que se promova a motivao intrnseca, metafundamental para que consiga alcanar o sucesso educativo. Considera-se que com o devidoapoio, a adoo de estratgias diferenciadas na sala de aula e a aplicao de medidasprevistas no seu Programa Educativo Individual, o XXX seja capaz de atingir as metasdelineadas.

    f) Tecnologias de apoio

    x Manuais/ livros/ materiais impressos

    x Equipamento informtico/ mquina de calcular

    x Software didctico Lexicon, entre outros

    Aparelho auditivo/ culos/ lupa

    Cadeira de rodas

    Sistema alternativo e aumentativo de comunicao

    Outras informaes (servios no docentes propostos)

    X Avaliao e Acompanhamento Psicolgico

    X Terapia da FalaTarefeira

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    Data: Assinatura: ___________________________________

    Homologado pelo Conselho Executivo:

    Data: Assinatura: ___________________________________

    Concordo com as medidas educativas definidas:O Encarregado de Educao:

    Data: Assinatura: ___________________________________

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    FUNDAMENTAO METODOLGICA

    Face deteo das dificuldades graves ao nvel da conscincia fonolgica, poder-se-ia adotar uma metodologia mista, onde se inclui, no caso vertente o mtodo Jean

    Qui Rit explanado na planificao dasesso, uma vez que, sendo um mtodo fonolgicoque, associando a imagem ao fonema, favorece a conscincia fonolgica do aluno.

    Alm disso, outros fatores podem determinar a adoo desta metodologia,nomeadamente:

    o relatrio elaborado pela terapeuta da fala que aponta a existnciade dislexia;

    o trabalho desenvolvido pela docente titular de turma (pedagogia

    diferenciada em sala de aula e o pedido de apoio individualizado ao aluno); a referenciao do aluno para anlise em sede de Equipa da

    Educao Especial do Agrupamento de Escolas;

    o acompanhamento de apoio tcnico especializado ao nvel dapsicopedagogia;

    Pretende-se, com esta metodologia, que o aluno desenvolva as suas

    competncias leitoras e de escrita de forma gradual, integrado na turma de origem, demodo a manter a sua autoestima num nvel tal que no perturbe o normaldesenvolvimento da sua aprendizagem e, consequentemente, no comprometa aconcluso de ciclo.

    O mtodo Jean Qui Rit prope acrescentar s tcnicas normalmente usadas naaprendizagem da leitura/escrita, a utilizao do GESTO e do RITMO, elementos naturaisnas crianas em idade escolar, implicando o apelo memria motora ou quinestsica.Desta forma, neste processo de aprendizagem destacam-se 4 (quatro) momentoscruciais no desenvolvimento das capacidades das crianas e que favorecem aaprendizagem desejada:

    1. Formao do gesto e do ritmo Canto e gesto que envolvepsicomotricidade, desenvolvendo campos sensoriais, educando o movimento eharmonizando o gesto:

    2. Leitura a utilizao do gesto associado aprendizagem de cadafonema ajuda a criana a comear a aprender. A criana v, ouve e faz o gesto. A mobilizao desta competncia (associar o gesto) sempre que faz a leitura de

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    lani ica o deInterveno: aprendizagem da letra m"

    Contedo curricular: consolidao do alfabeto

    Sumrio da aula: Leitura e escrita da letra m. Audio e reproduo da cano Rosinha do meio.

    Durao: 1h e 30min (perodo da manh: 9h 10h30m)

    DESENVOLVIMENTO DA AULA POR ETAPAS: RECURSOS*

    MOTIVAO INICIAL explorao da imagem com a letra m (mtodo Jean Qui Rit)

    Momento 1 Histria da letra m explorao da histria com pequenas perguntas

    (professora/aluno) abordagem oral

    Momento 2 Audio da cano Rosinha do meio acompanhada de instrumentos

    musicais e respetivo movimento (modelagem no ar e na mesa)

    Momento 3 Concurso palavra puxa palavra

    Momento 4 Modelagem da letra m com plasticina ensino multissensorial

    Momento 5 Ditado Desenho da letra no caderno ou folhaCONSOLIDAO construo de um puzzle com imagem alusiva histria, podendo levar

    para casa envolvendo a famlia

    Imagem com a letra m

    Histria da letra m

    Cano Rosinha do meio

    Instrumentos musicais

    Plasticina

    Puzzle

    *os recursos necessrios prtica desta planificao encontram-se a seguir aos anexos

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    ANEXOS

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    Maria do Cu SorteN. Cdula Prof.: C-999999Terapeuta da Fala LicenciadaEspecialista em alteraes daFala, Voz e Linguagem

    Terra das Estrelas, 20 de junho de 20__

    Maria do Cu Sorte

    I RELATRIO DA TERAPEUTADA FALA

    Relatrio de terapia da falaNome: XXXData de Nascimento: --/--/20__ Idade: 7 anos

    Escola Bsica: Arco Iris

    Ano letivo: 20__/20__

    O XXX tem vindo a beneficiar de sesses no mbito da terapia da fala comperiodicidade semanal, desde novembro at ao momento, por apresentar perturbaofonolgica acentuada, conforme diagnstico que teve por base os resultados obtidos nabateria de provas fonolgicas aferidas da Ana Cristina Silva e na avaliao informalda fala em discurso espontneo.

    Atualmente, o XXX apresenta ainda algumas dificuldades na articulao dedeterminados fonemas e realiza, por vezes, algumas substituies, inverses eomisses silbicas. No consegue produzir o fonema /r/ isoladamente.

    O plano de interveno, alm da articulao verbal, contempla exerccios delinguagem e tarefas de conscincia fonolgica, atividades de leitura e escrita. O XXXapresenta dificuldades graves na aquisio da leitura e escrita, designadamente nanomeao de letras e na juno com as vogais orais e ditongos. O Mtodo Distemada Dr. Paula Teles tem sido fortemente utilizado bem como os exercciospreconizados pelo programa de promoo do desenvolvimento daconscincia,fonolgica da Dr. Catarina Rios .

    Seria conveniente que esta criana continuasse a beneficiar de umacompanhamento no mbito da terapia da fala (e360+3). Seria tambm importante quebeneficiasse de mais horas de apoio pedaggico personalizado.

    De acordo com a CIF (International Classification of Functioning and Health Chilfdren and Young Version), e tendo em conta a avaliao efetuada, o Joo reveladificuldades moderadas ao nvel das funes da articulao (b320.2) e dificuldadesgraves na capacidade de ler (d166.3) e de escrever (d170.3).

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    II SUGESTES DA EDUCAO ESPECIAL PARA O DOCENTETITULAR DE TURMA COM ALUNOS DISLXICOS

    - estratgias de interveno em contexto de sala de aula -

    No seu conjunto, o contedo do currculo pode criar dificuldades ao alunodislxico. importante adaptar o currculo para dar resposta s necessidades do aluno:

    - proceder a uma seleo de material educativo adaptado s necessidades doaluno;

    - o desenvolvimento e a utilizao intensiva da memria a curto prazo (detrabalho) e dos vrios tipos de memria a longo prazo so essenciais para a qualidadeda ateno, da memorizao, da capacidade de proceder ao cruzamento de

    referncias e da capacidade de aceder informao aprendida;- os mtodos pedaggicos devem ser especialmente adaptados, e de natureza

    multissensorial (audio, viso, tato e movimento);- trabalhar em estreita colaborao com todas as pessoas envolvidas na

    educao da criana.

    Em relao ao aluno:

    - lembrar-se que o aluno dislxico um aluno que aprende, embora de umaforma diferente;

    - demonstrar interesse, ateno, simpatia, compreenso;- desenvolver-lhe a autoestima, o autoconceito, mediante o xito que consegue

    ter em algumas tarefas;- estar atento aos seus progressos, mesmo que reduzidos e refor-los de uma

    forma positiva;- envolver o aluno na tarefa de superao das suas dificuldades;- encorajar a utilizao do computador como forma de ajudar a criana na escrita

    de textos;- avaliar sem o confrontar com as dificuldades mecnicas que esto na base da

    m leitura e escrita e deficiente capacidade organizativa - pode ser avaliado oralmenteou algum pode escrever o que o aluno dita;

    - avaliar em relao aos seus prprios esforos e vitrias em vez de o avaliar emrelao aos outros alunos da turma;

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    - fazer com os colegas compreendam a natureza das suas dificuldadespara que o aluno no seja alvo de troa ou de isolamento.

    Em relao tarefa:- certificar-se de que compreendeu as tarefas;- explicitar a informao nova e ajudar a relacion-la com a experincia

    anterior;- ajudar a ler o material escrito, se necessrio;- definir etapas e estruturar as aulas de forma a responder s

    necessidades do aluno;- dar-lhe mais tempo para organizar o seu pensamento e desempenhar

    as suas tarefas.

    Nos testes:- as linhas devero ter um espaamento de 1,5;- os textos apresentados, em todas as disciplinas, devero ser

    numerados de cinco em cinco linhas, na margem esquerda e os nmerosdevero estar ligeiramente afastados do texto;

    - as questes devero fazer referncia linha ou s linhas a reler paraencontrar ou auxiliar a resposta questo;

    - a linguagem dos enunciados dever ser constituda por frases maissimples e as questes formuladas devero ser de estrutura familiar(anteriormente trabalhadas nas aulas e utilizadas nas fichas formativas);

    - sempre que possvel, os testes devero ter questes de escolhamltipla, exerccios de correspondncia ou exerccios de preenchimento de

    lacunas, questes de resposta curta;- nas produes textuais, deve limitar-se o nmero de linhas e/ ou

    fornecer uma lista de palavras e/ ou expresses de enriquecimento vocabular;- o nmero de questes dos testes dever ser mais reduzido;- o professor dever supervisionar a compreenso das questes por

    parte do aluno.

    (adaptado de Thompson, 1992 e Pauline Cogan, s.d)

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    III Proposta de Planificao Individual de Reeducao da DislexiaAluno: XXX

    A elaborao desta proposta de planificao individual de reeducao da dislexia tem por base o perfil educativo traado aquando da avaliao diagnstica efetuada. As sesses tero em vista a reeducao das reasinstrumentais afetadas pela dislexia. Pretende-se trabalhar as habilidades nucleares da leitura, o reconhecimento de palavras e a compreenso. Partir-se- do desenvolvimento da conscincia fonolgica, necessria para areconstituio do sistema de correspondncia fonologia/ortografia, visando maior preciso e rapidez na descodificao. Assim, os mtodos utilizados sero diversificados, havendo a preocupao de os ajustar forma

    de aprender doXXX. Apoiar-se- tambm o aluno na descoberta das diversas formas de organizao da sua aprendizagem e na aquisio de formas de compensao.

    Compet ncias espec ficas reas instrumentais a trabalhar Actividades a desenvolver Tempo Recursos Avalia oSER capaz de :

    - Apreender o sentido globalde um enunciado: escrito ou pictogrfico;

    -Compreender pequenosenunciados escritosadequados s diferentessituaes de comunicao;

    - Produzir pequenos textosescritos, quer a partir detextos propostos, querlivremente;

    - Saber descodificar algunsdos smbolos que pertencemao nosso quotidiano;

    - Aprofundar o gosto pessoal pela leitura;

    - Desenvolver o gosto pelaescrita;

    - Saber estabelecer relaesentre as palavras (sinonmia,antonmia );

    - Conhecer processos deenriquecimento lexical;

    DISCRIMINAO/PERCEPOAUDITIVA E VISUAL(CONSCINCIAFONOLGICA)

    ATENO /CONCENTRAO

    Apresentao;

    Diagnstico de competncias: o que que o aluno sabe; as suas competncias; oque deve ser feito.o que deve aprender;

    Estabelecimento de um Contrato pedaggico;

    Elaborao de um caderno cacogrfico;

    Manuseamento de material autntico;

    Audio/reproduo de lengalengas;

    Actividades de compreenso oral;expresso oral; leitura e escrita;

    PR-LEITURA: IMAGEM- ideiaglobal/pormenores - antecipao de sentidosa partir de i ndcios vrios);

    Interpretao de sequncias de imagens;

    Leitura expressiva de frases (activao deconhecimentos);

    Audio de fbulas, lendas, contos e

    Ao longo do ano

    Manuais adoptados,sempre que se acharnecessrio trabalhar a leiturados textos analisados nasaulas;

    Propostas de trabalho eexerccios policopiados;

    Gravaes em cassetesde vdeo;

    Jogos diversos;

    Transparncias e canetasde acetato;

    Avaliao diagnstica(Primeiro perodo)

    Interesse manifestado

    Observao directa

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    - Contactar com textos quedespertem uma certa adeso pelo seu ritmo, pelasonoridade e universosrecriados (poemas,lengalengas, provrbios);

    - Construir sentidos a partirde campos lexicais;

    - Descobrir novas formas derepresentar o real;- Ler um mapa;

    - Relacionar texto comimagem;

    - Exercitar processos deenriquecimento do lxico;

    - Praticar os diversos tipos deleitura;

    - Consultar materiais deapoio ao estudo;

    - Organizar o cadernocacogrfico;

    - Reflectir sobre ofuncionamento/conhecimentoda lngua;

    - Adquirir mecanismo decorreco;

    - Conhecer as regras dofuncionamento da lngua;

    - Exprimir sentimentos eemoes;

    MEMRIA VISUAL/MEMRIAAUDITIVA

    LEXICOGRAFIA

    Aperfeioamento vocabular(exerccios deantonmia/antonmia/lxico/famliade palavras);

    outros textos e exerccios de escuta activa;

    Recolha de ditados populares/provrbios/canes;

    Oficinas de escrita;

    Recontos orais;

    Consulta de dicionrios, pronturios,gramticas; cadernos dirios; manuaisescolares.

    Escrita criativa e/ou livre; Escrita ldica: - narrativa pequena com

    base em incidente humorstico;

    Questionrio/dilogo;

    Reescrita de textos;

    Jogos de rimas;

    Imitao de rimas e estruturas;

    Jogos de palavras, Jogo da Forca, Sopa deletras, Palavras Cruzadas, Crucigramas,entre outros;

    Aproveitamento dos textos lidos ou produzidos para apropriaoe/sistematizao de conhecimentos;

    Realizao de exerccios individuaissobre o funcionamento da lngua;

    Realizao de exerccios individuais decompreenso de textos (por escrito);

    Exerccios de ortografia;

    Exerccios lexicais (formao de famliasde palavras, rea vocabular, campolexical);

    Ao longo do ano

    Computador(http://ciberduvidas.sapo.pt/, entre outros/Internet);

    Software informticos(bem como CDs, CDRs,etc);

    Plasticina;

    Micas;

    Dicionrios, pronturios,gramticas entre outros,

    Quadro e giz;

    Cartolinas e cola;

    Tesouras;

    Grelhas de registo daleitura

    Trabalho de casa

    Presena dos materiaisnecessrios

    Fichas de verificao dasaprendizagens

    http://ciberduvidas.sapo.pt/http://ciberduvidas.sapo.pt/http://ciberduvidas.sapo.pt/http://ciberduvidas.sapo.pt/
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    - Desenvolver a capacidadede estabelecer relaes comos outros, com base norespeito, confiana ecooperao;

    - Aplicar estratgias detomadas de notas;

    - Desenvolver ao capacidadede auto-anlise,

    - Descrever e interpretarimagens;

    - Adquirir hbitos de pesquisa e registo;

    - Aprofundar osconhecimentos gramaticais;

    - Escrever com maiscorreco, a nvel deortografia, translineao,sintaxe e organizaogrfica;

    - Mobilizar osconhecimentos adquiridos;

    - Adquirir processos deaprender a aprender de formaa superar algumasdificuldades de formaautnoma.

    ORIENTAOESPACIOTEMPORAL

    Exerccios de reforo de aprendizagem;

    Treino de leitura com cronometragem;

    Exerccios de discriminao auditiva;

    Exerccios com fichas cacogrficas;

    Exerccios para o desenvolvimento daconscincia fonolgica: com rimas; comsegmentao silbica, entre outros;

    Preenchimento lacunar;

    Utilizao das novas tecnologias (TIC)como instrumentos de comunicao e deinformao;

    Ditado orientado;

    Leitura, seleco de informao,tratamento e organizao (pesquisaorientada, ex. curiosidades da nossa cultura);

    Leitura de pequenos textos no seu triploaspecto: compreenso, interpretao eexpressividade.

    Ao longo do ano

    Marcadores e lpis decor;

    Coleco do Mtodo Distema ;

    Livros de reeducao daDislexia da Porto Editora;

    Cuisenaire;

    Documentos autnticos(Revistas, jornais)

    Comportamento

    Organizao eactualizao do cadernocacogrfico

    Cuidado com osmateriais

    Assiduidade

    Pontualidade

    Nota : Para alm do que ficou explicitado, podero ser desenvolvidas mais atividades, designadamente outras que tenham a ver com datas comemorativas.

    Declaro que tomei conhecimento do programa de reeducao da dislexia traado para o meu educando comprometendo-me participar nele.Data: ___________________________________________ Assinatura do Encarregado de Educao: _________________________________________________________

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    IV - SUGESTES AOS PAIS

    Quando numa famlia se deteta uma criana com dislexia, nem sempreos pais se sentem capazes de a ajudar, ou por falta de conhecimentos ou por

    falta de meios. No entanto, existem coisas simples que os pais podem fazerpara ajudar o seu filho a ultrapassar as dificuldades; essencial queestabeleam uma relao de confiana com os tcnicos envolvidos naavaliao e reeducao do seu filho, e as estratgias a implementar podem serdefinidas em conjunto.

    Para os pais, a coisa mais importante a fazer ajudar a melhorar aautoestima da criana:

    - Oferea segurana, carinho, compreenso e elogie os seus pequenosprogressos.

    - Explique ao seu filho que as suas dificuldades tm um nome:DISLEXIA e que voc vai ajud-lo a super-las, mas que ele o principalagente desta mudana.

    - Encoraje-o e encontre coisas em que se saia bem, estimulando-onessas coisas.

    - Elogie-o pelos seus esforos, lembre-se como ele tem de se esforarmuito para ter algum sucesso na leitura e na escrita.

    - Ajude-o nos seus trabalhos escolares, ou em algumas lies emespecial, com pacincia (mas no escreva por ele nem resolva as suas tarefasda escola).

    - Ajude-o a ser organizado e a gerir o tempo.- Encoraje-o a ter hobbies e atividades fora da escola, como desporto,

    msica, fotografia, etc.- No permita que os problemas escolares impliquem mau

    comportamento ou falta de limites.- Observe se ele est a receber ajuda na escola, porque isso faz muita

    diferena na sua capacidade para enfrentar as dificuldades, de progredir e decrescer normalmente.

    - Crie com a Escola um clima de confiana e entreajuda. No incio doano letivo, converse com a professora titular de turma e exponha a situao do

    seu educando.

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    - No tenha receio do "rtulo".- Estabelea com a Escola um plano de Estratgias Educativas onde

    estejam definidas algumas atividades que tambm possam ser desenvolvidascom a famlia.

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    Recursos prtica da planificao apresentada

    1. - imagem com a letra m (mtodo Jean Qui-Rit)

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    2. - histria da letra m

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    3. - cano Rosinha do meio

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    4. - puzzle

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    Sofremos muito com o pouco que nos falta e aproveitamos pouco omuito que temos

    W. Shakespeare