tomografia computadorizada de raio-x em...
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO – PGS
DISCIPLINA: SEMINÁRIO II
PROFESSOR: Mário de Andrade Lira Jr.
Doutorando: Rômulo Vinícius C. C. de Souza
Orientador: PhD. Mateus Rosas Ribeiro
Recife – PE
Setembro/2009
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE RAIO-X
EM SOLOS
INTRODUÇÃO
• O solo e sua organização hierárquica complexa;
• A dificuldade no estudo de amostras indeformadas;
• A micromorfologia como uma ferramenta nesse
sentido;
Seminários em Ciência do Solo - II
INTRODUÇÃO
Figura 1 - Amostras indeformadas de solo impregnadas
com resina e início da preparação de lâminas delgadas.
Figura 2 – Corte, polimento manual e lâminas
prontas para a observação em microscópio óptico.
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INTRODUÇÃO
• Algumas limitações da micromorfologia...;
• Por que não se tentar inferências em 3D?;
• Tomografia Computadorizada de Raio-X como umaótima ferramenta neste sentido.
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CONCEITOS
• A Tomografia Computadorizada de Raio-X é uma
técnica não-destrutiva para visualizações diversas
no interior de objetos sólidos opacos e obtenção de
informações digitais de suas propriedades em
geometria 3D;
• Consiste na determinação da distribuição espacialde um material, pela integração de algumas
propriedades ao longo de linhas de projeção
através de um objeto;
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HISTÓRICO
• A radiação de raios-X (W. C. Roentgen 1895),
intermediária entre a radiação gama e a radiação
ultra-violeta dentro de um espectro
eletromagnético;
• A fundamentação matemática da TC Raio-X foi
feita por J. H. Radon em 1917;
• Somente em 1972, G. N. Hounsefield criou o
primeiro tomógrafo clínico; passando a ser usado
comercialmente em 1975.
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HISTÓRICO
• Evolução da técnica e utilização nas mais diversasáreas do conhecimento;
• Tomógrafos Computadorizados “pré-clinícos” ou
µCT (microCT) - amostras “in vivo” e “in vitro”;
• Amostras (rochas, metais, tecidos moles... mesmocom densidades elevadas) com tamanho reduzido e
maior resolução de imagem;
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HISTÓRICO
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Figura 3 - µCT EVS MS-8 (GE). A amostra é rotacionada à frente
do tubo de raio-X e logo posteriormente apresenta-se o detector.
TC Scanners x Aparelhos de Raios - X
• Na radiografia convencional ou simples, o feixe deraio-x é piramidal e a imagem obtida é umaprojeção;
• Na TC, o feixe é emitido por uma pequena fenda etem a forma de leque, o tubo de raio-x ou aamostra giram 360° e a imagem obtida étomográfica ou seja em fatias;
• Em oposição ao feixe de raios-x emitidos temos umdetector de fótons que pode girarconcomitantemente ao feixe de raios-x;
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TC Scanners x Aparelhos de Raios - X
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Figura 4 – Esquema de TC (Philips) utilizado pela EMBRAPA
Experimentação Agropecuária.
TC Scanners x Aparelhos de Raios - X
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Figura 5 – A evolução da
TC, desde a primeira
geração (A) até a geração
atual (D).
Figura 6 – Princípio de
funcionamento de um raio-
x simples.
TC Scanners x Aparelhos de Raios - X
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Figura 7 – Típica imagem de TC-Raio-X do centro de uma
amostra de solo, ilustrando seções ortogonais aleatórias. Na
imagem, as regiões mais escuras correspondem aos poros e
mais claras a nódulos de óxido de ferro.
APLICAÇÕES NA CIÊNCIA DO SOLO
• Na Física do Solo: visualizar e dimensionar a redede poros (diâmetro, tortuosidade...), estudar
agregados de solo, estrutura,...;
• Nos estudos físicos da água no solo: visualizar ofluxo e suas taxas, modelos de transferência entre
poros,...;
• Na Biologia do solo: morfologia de raízes,
(crescimento, absorção de água), vermes de solo,
artrópodes de solo;
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APLICAÇÕES NA CIÊNCIA DO SOLO
• Na Microbiologia: estudos de fungos parasíticos,
intemperismo bioquímico de Acidobacillus sp.;
• Nos constituintes do solo: estudo da fração mineral(composição, mapeamento) e da fração orgânica
(composição);
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CONCLUSÕES
• A TC Raio-X é uma ferramenta a mais nosdiversos estudos de solos;
• O uso da TC Raio-X em complemento comoutras técnicas têm revelado resultadosinteressantes;
• É uma técnica relativamente recente queainda carece de adaptações, mas se mostrabastante promissora.
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GRATO PELA ATENÇÃO!!!
Rômulo Vinícius C. C. de Souza
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