toda mãe traz os traços de maria · por deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu...

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Jornal Realidade | 1 Maio | 2017 Edição 227 Ano XX Maio de 2017 Paróquia Sagrado Coração de Jesus PSCJ Formiga-MG Diocese de Luz Maria, estrada que conduz a Cristo Ao longo de sua história, a Igreja tem colecionado orações que têm origem na cultura do povo e apresentam as riquezas e os valores do Evangelho, sob roupagens diversas. Trata-se da chamada piedade popular, que alimenta e conserva a fé do povo de Deus. Por isso, a Igreja faz questão de incentivá-la, corrigindo-a quando ne- cessário. Quando se trata da Mãe de Deus, as ex- pressões populares se multiplicam. Deve- se isso ao carinho especial que todos têm pela figura materna. Crianças, jovens e adultos aprendem que Jesus Cristo é o Fil- ho de Deus, o Salvador da humanidade. Ao olhar para Ele, percebem que, a seu lado, de Belém ao Calvário, está Maria – presença discreta, silenciosa e eficaz. Como ignorar aquela que é a sua Mãe? Sabem que ela tem uma missão especial, mas missão que não foi ela mesma que procurou e nem lhe foi dada por alguma criatura. A sua missão na história da salvação é fruto de uma decisão divina: “O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria”. Gabriel foi apenas um mensageiro, um enviado. Falou apenas o que Deus o mandou falar. A escolha de Maria, pois, para uma missão especial junto a Cristo e à Igreja, foi uma decisão do Pai. Qualquer mês poderia ser o mês de Maria, mas para chamar a nossa at- enção, convencionou-se o mês de maio como o mês dedicado a Maria. E os fiéis já sentem, nesse mês, a suavidade, a graça e a disponibilidade de nossa mãe do céu. Vivamos o mês de maio com toda emoção que ele nos traz. Sendo irmãos e irmãs de Jesus, sendo seus herdeiros, temos direito de fazer a experiência que, diariamente, Ele fez em Nazaré – e por trinta longos anos! Procuremos entender que as palavras de Jesus, ditas no alto da cruz: ”Eis a tua mãe!” são dirigidas a nós. E, na expressão “teu filho”, todos nós estamos presentes. Ela é a estrada que conduz a Cristo. Aproximemo-nos da mãe que, mel- hor do que qualquer outra criatura, conhece Jesus, seu Filho. Estamos sen- do convidados a contemplar, todo um mês, com Maria, o rosto do Filho de Deus. Que possamos, neste mês de maio, vivenciar a trajetória de Maria, em to- das as suas dificuldades, os preconceitos que ela enfrentou, a sua coragem, a sua disponibilidade, o seu silêncio, a fim de que, através dela, cheguemos a Cristo, com sua paixão, morte e ressurreição gloriosa. Toda mãe traz os traços de Maria Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso, Nossa Senhora contou com auxílio do Céu: nasceu imaculada, para o propósito divi- no de ser geradora do Salvador, mas o Pai dotou-a de virtudes naturais que são iner- entes ao ser mulher e que, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse. Desde a Anunciação, em que ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela pre- sença dela. Como então separar Maria do ministério do Cristo? É nesse caminhar juntos, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus, que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro. O amor do coração materno as impulsiona a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como pro- priedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça, diante de Deus e diante dos homens. O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existên- cia, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo. Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença ma- terna até a vinda do Espírito Santo, é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária, na realização de um desígnio de vida. Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossas vidas! Um feliz Dia das Mães e abençoado mês de Maria.

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Page 1: Toda mãe traz os traços de Maria · por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre ... aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria ... o milagre

Jornal Realidade | 1Maio | 2017

Edição 227 • Ano XX • Maio de 2017 • Paróquia Sagrado Coração de Jesus • PSCJ • Formiga-MG • Diocese de Luz

Maria, estrada que conduz a CristoAo longo de sua história, a Igreja tem

colecionado orações que têm origem na cultura do povo e apresentam as riquezas e os valores do Evangelho, sob roupagens diversas. Trata-se da chamada piedade popular, que alimenta e conserva a fé do povo de Deus. Por isso, a Igreja faz questão de incentivá-la, corrigindo-a quando ne-cessário.

Quando se trata da Mãe de Deus, as ex-pressões populares se multiplicam. Deve-se isso ao carinho especial que todos têm pela figura materna. Crianças, jovens e adultos aprendem que Jesus Cristo é o Fil-

ho de Deus, o Salvador da humanidade. Ao olhar para Ele, percebem que, a seu lado, de Belém ao Calvário, está Maria – presença discreta, silenciosa e eficaz. Como ignorar aquela que é a sua Mãe? Sabem que ela tem uma missão especial, mas missão que não foi ela mesma que procurou e nem lhe foi dada por alguma criatura. A sua missão na história da salvação é fruto de uma decisão divina: “O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a

um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria”. Gabriel foi apenas um mensageiro, um enviado. Falou apenas o que Deus o mandou falar. A escolha de Maria, pois, para uma missão especial junto a Cristo e à Igreja, foi uma decisão do Pai.

Qualquer mês poderia ser o mês de Maria, mas para chamar a nossa at-enção, convencionou-se o mês de maio como o mês dedicado a Maria. E os fiéis já sentem, nesse mês, a suavidade, a graça e a disponibilidade de nossa mãe do céu.

Vivamos o mês de maio com toda emoção que ele nos traz. Sendo irmãos e irmãs de Jesus, sendo seus herdeiros, temos direito de fazer a experiência que, diariamente, Ele fez em Nazaré – e por trinta longos anos! Procuremos entender que as palavras de Jesus, ditas no alto da cruz: ”Eis a tua mãe!” são dirigidas a nós. E, na expressão “teu filho”, todos nós estamos presentes.

Ela é a estrada que conduz a Cristo. Aproximemo-nos da mãe que, mel-hor do que qualquer outra criatura, conhece Jesus, seu Filho. Estamos sen-do convidados a contemplar, todo um mês, com Maria, o rosto do Filho de Deus.

Que possamos, neste mês de maio, vivenciar a trajetória de Maria, em to-das as suas dificuldades, os preconceitos que ela enfrentou, a sua coragem, a sua disponibilidade, o seu silêncio, a fim de que, através dela, cheguemos a Cristo, com sua paixão, morte e ressurreição gloriosa.

Toda mãe traz os traços de MariaSer mãe vem ao encontro da plenitude

do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso, Nossa Senhora contou com auxílio do Céu: nasceu imaculada, para o propósito divi-no de ser geradora do Salvador, mas o Pai dotou-a de virtudes naturais que são iner-entes ao ser mulher e que, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, ela dispôs

do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.Desde a Anunciação, em que ela abre mão de seus planos de constituir

uma família, até o Pentecostes, evento em que ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela pre-sença dela.

Como então separar Maria do ministério do Cristo?

É nesse caminhar juntos, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus, que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.

O amor do coração materno as impulsiona a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como pro-priedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça, diante de Deus e diante dos homens.

O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existên-cia, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.

Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença ma-terna até a vinda do Espírito Santo, é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária, na realização de um desígnio de vida.

Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossas vidas!

Um feliz Dia das Mães e abençoado mês de Maria.

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2 | Jornal Realidade Maio | 2017

EXPEDIENTE: Publicação externa, produzida pela Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Equipe de Redação Editorial Pe. Ígor Valadão e Sílvia Jussiara Pereira, Colabora-dores: Agentes das comunidades, Pastorais e Movimentos. E-mail: [email protected]. Telefone: (37) 3321-2955. Jornalista responsável: Bernadete Seixas – Reg. MT11.274/MG – [email protected]. Projeto Gráfico e Diagramação: Alexandre Martins (37) 99132-1141 – Fotografias: Bernadete Seixas, Arquivos da Paróquia SCJ. Correção Ortográfica: Aparecida Guerra - Impressão: Gráfic’s (37) 3351-2623. Tiragem: 2.000 exemplares.

CANTINHO DA FAMÍLIA - O divórcio começa no coraçãoRaiz do divórcio está na ‘dureza do coração’ e brigas por pequenas coisas

As relações conjugais estão em crise, pois cada pessoa quer a sua própria feli-cidade, e os casais, hoje, estão se divor-ciando por qualquer motivo.

A raiz do divórcio é a “dureza de co-ração”. Mas hoje Jesus quer falar para as famílias que o divórcio acontece, pri-

meiramente, nos corações dos casais, para depois ir para o papel.Vou contar-lhes uma história que ouvi, cujo autor é desconhecido:O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída, enquanto uma

garotinha se aproximava da loja, ela amassou o narizinho contra o vidro da vi-trina. Os seus olhos da cor do céu, brilharam quando viu determinado objeto. Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis.

– É para minha irmã. Você pode fazer um pacote bem bonito?O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:– Quanto dinheiro você tem?Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfa-

zendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:– Isto dá, não dá? (Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.)– Sabe, continuou, eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Des-

de que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. Hoje é aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.

– O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrul-hou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.

– Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma

linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:

– Este colar foi comprado aqui?

– Sim senhora.– E quanto custou?– Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre

um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.– A moça continuou: – Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. E esse

colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele.O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita

e o devolveu à jovem.– Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que

tinha!O silêncio encheu a pequena loja, e lágrimas rolaram pela face da jovem, en-

quanto suas mãos tomavam o embrulho. Ela retornava ao lar emocionada…Você é capaz de tudo pela sua família? Você precisa dar tudo o que tem por ela.

Para que você se casou? Por que você está noivo? O que o motiva a se unir a esta mulher ou a este homem?

Esposa, procure tempo para olhar dentro do olho do seu esposo e dizer que o ama. Isso não é coisa de casal “novinho”; isso é característica de família. Espero que ninguém “morra” em sua casa. Espero que você não durma do lado de um cadáver.

Se as coisas estão mal para sua família, opte por andar pelo verdadeiro caminho que é Jesus. Ele grita ao nosso coração: “Sua família é boa, o seu casamento é bom”. Deus acredita na sua família, Deus acredita em você, na sua história. Deixe de ser tonto! Ande pela estrada certa e não se esqueça de que o caminho é Jesus; se você quiser que sua família seja feliz, entregue-a para Ele.

Casais, quebrem a dureza do coração, amem, porque ainda há tempo! Amem seus filhos enquanto há tempo, porque eles vão crescer. Esse é o momento certo, tempo de dar atenção a eles. Quebrem a dureza de coração! Peço-lhes hoje: voltem para suas casas sem medo, o caminho é Jesus.

Há solução para sua família, e ela começa em seu coração. Não se desvie o caminho, pois, você e sua casa são do Senhor”.

Fonte Portal Canção Nova

As referências dos Evan-gelhos e dos Atos dos Após-tolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam

ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença da Virgem Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: “Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias”. Era, pois, a predestinada nos planos divinos.

Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíbli-cas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a inter-cessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.

Outra passagem do Evangelho, esclarecedora da personalidade de Maria, é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa,

Maio: mês de Mariarezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nun-ca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.

O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procuráva-mos, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe cora-josa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

Maio, mês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida, para pedir-lhe que abra as mãos mater-nas em bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.

Fonte: Portal Canção Nova

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Jornal Realidade | 3Maio | 2017

Curso de Batismo para Pais e PadrinhosNeste mês, o curso de Batismo da paróquia SCJ, será no dia 13/05, sába-

do. O encontro ocorrerá das 17h00 às 21h00, no Salão Paroquial. A taxa de inscrição é de R$ 5,00. Inscrições deverão ser feitas apenas pessoalmente, na secretaria paroquial, de segunda a sexta-feira, no horário das 08h00 às 18h00.

Batizado na MatrizNo domingo, Dia das Mães, 14/05, haverá batizado na Igreja Matriz

Sagrado Coração de Jesus. Inscrições secretaria paroquial.

5º Baile ECCVem aí o 5º Baile para Casais, promovido pelo ECC – Encontro de Ca-

sais com Cristo. O evento será no dia 13/05, a partir das 20h00, no salão da AFAM. Haverá show, comidas e bebidas de buteco. Ingressos com os casais do ECC e na Secretaria Paroquial (37) 3321-2955.

Terço dos HomensO Terço dos Homens será inaugurado na paróquia a partir do dia 11/05,

quinta-feira, às 20h00, na Igreja Matriz. Venha participar!

Formação MarianaA paróquia Sagrado Coração de Jesus promoverá uma formação Mari-

ana para os agentes de pastorais. A formação será no dia 18/05, com a psicóloga Érica Pontes, no Patronato. Mais informações na secretaria pa-roquial (37) 3321-2955.

Missa do TrabalhadorNo dia 01/05 – Dia do Trabalhador, haverá Missa em Ação de Graças

a todos os trabalhadores, às 19h00, na Igreja Matriz SCJ. Venha rezar co-nosco!

A quarta-feira santa é dedicada a Nossa Senhora das Dores. Celebram-se Mis-sas e administra-se a unção dos enfermos aos doentes.

Na paróquia SCJ, às 09h00, foi realizada a Missa dos Enfermos, onde todos foram ungidos com o óleo dos enfermos. A celebração foi presidida pelo pároco padre Igor Valadão e concelebrada pelo vigário padre Ildo Balduíno.

À noite, após a missa, foi realizada a “Procissão da Soledade”, na qual saem com a imagem de Nossa Senhora das Dores. Durante o trajeto é feita a “Via-Sacra”, seguindo Maria na sua caminhada de dor. Propicia-se, também, neste dia, a meditação das Dores de Nossa Senhora.

Na noite da Missa do Lava Pés, na Quinta-feira Santa, e também no dia em que se comemora a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, durante a celebração, os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão renovaram o ministério das mãos do pároco padre Igor Valadão e do vigário Padre Ildo Balduíno.

Atualmente, o ministério da paróquia conta com 60 ministros. Eles são coorde-nados por Maria Aparecida Godoy.

CoroinhasNa missa do domingo de Páscoa, 05 novos coroinhas foram instituídos. Eles

terão a função de auxiliar o padre no altar durante as celebrações. Os novos coro-inhas foram formados pelo seminarista Alexandre Caetano.

Atualmente, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, são 23 coroinhas.

A Semana Santa foi vivida intensamente na Paróquia SCJ. Durante todos os dias o povo participou de missas, procissões, reflexões, confissões, solenidade, vigílias e a grande festa da ressurreição.

Na quinta-feira, celebra-se a missa do Lava-pés, onde retratam o mesmo que Jesus fez com seus discípulos, lavando os pés de cada um. Neste dia, 12 leigos que trabalham na igreja, por meio das pastorais movimentos, representantes e lideranças das comunidades representaram os 12 apóstolos e padre Igor Valadão reviveu, como Jesus Cristo, encenando: lavou e beijou os pés dos apóstolos. Ai-nda na celebração houve o momento em que os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão renovaram o ministério. A animação ficou por conta do Coral Municipal, que é regido pelo maestro João Carlos Gonçalves.

Na sexta-feira da Paixão, o Setor Juventude encenou a Paixão e Morte de Jesus Cristo. Eles apresentaram cada estação durante a procissão que percorreu as ruas do bairro da paróquia.

No sábado de aleluia, foi um dia de recolhimento, silêncio, penitência e ora-ção. A Igreja mantém-se de vigília, à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Durante a celebração, houve a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclama-ção da Páscoa, que é um canto de júbilo, anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da salvação; a renovação das promessas do batismo; a Liturgia Eucarística, em que toda a hu-manidade é convidada a passar das trevas para a luz.

E no domingo, a celebração da Páscoa, presidida pelo pároco padre Igor Va-ladão, ocorre a Procissão da Ressurreição, que representa a caminhada alegre do povo que exulta e aclama o Cristo glorioso e imortal. As velas simbolizam a fé ardente no Cristo vivo, Senhor da História.

Missa dos enfermos reúnefieis na Igreja Matriz

Ministros da Sagrada Comunhão renovam ministério e novos coroinhas são acolhidos

Paróquia vive intensamente ereflete Semana Santa

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4 | Jornal Realidade Maio | 2017

Agenda do Mês de Maio

Cristo morreu e ressuscitou para nos dar a vida nova e não para que continuás-semos na vida de pecado, pois o velho homem foi crucificado com Cristo. Pelo Batismo fomos inseridos na vida nova em Cristo, portanto tudo o que era velho passou, mas tudo se faz novo. “E, se já morremos com Cristo, cremos que tam-bém viveremos com Ele” (Rm 6,8).

Assumir a vida novaMuitas vezes, não temos assumido esta vida nova que Cristo adquiriu com Seu

Sangue e Sua Cruz, também com Sua Ressurreição. E deixamos o nosso corpo ser dominado pelo homem velho, pelas práticas da vida passada que estão latentes em nós, pelos apetites carnais que nos levam ao pecado. Acabamos, portanto, nos acostumando com o pecado e somos levados por ele. Não podemos submeter nossos membros a serviço do pecado, mas a serviço de Deus, no amor, na justiça e santidade.

Muitos oferecem seus membros para destruir os outros e a si próprio.As nossas mãos não podem ser instrumentos para o roubo, para matar ou para a

masturbação; porém para louvar o Senhor e tocar naquilo que é santo.Os nossos olhos não podem ser instrumentos de cobiça e pecado, mas para

serem fixados no Senhor e olhar os outros com pureza; nossas pernas não podem ser usadas para nos levar para longe de Deus e sim, para perto do Senhor; a nossa boca precisa ser usada para receber o corpo de Cristo, cantar e falar os louvores do Senhor, palavras puras e benção; mas não para falar coisas impuras, como palavrões, piadas, maldições, etc.

Atitudes de vida novaO mesmo deve acontecer com nossos ouvidos, eles não podem ser usados para

ouvir músicas ou piadas impuras, mas devem ser purificados, a fim de ouvirmos a voz do Senhor, Sua palavra. E também nossa sexualidade e genitalidade, como dom de Deus, não podem ser instrumentos ou estar a serviço da impureza, de-pravação, porém para nos santificar.

“Que o pecado não reine mais em vosso corpo mortal, levando-vos a obede-cer às suas paixões. Não ofereçais mais vossos membros ao pecado como armas de injustiça. Pelo contrário, oferecei-vos a Deus como pessoas que passaram da morte à vida, e ponde vossos membros a serviço de Deus como armas de justiça” (Rm 6,12-13).

Porém, estamos a serviço Daquele que reina para sempre, o Senhor.Fomos libertos do pecado por causa de Sua entrega total; por este motivo, não

podemos nos submeter mais ao jugo do pecado, e sim, buscarmos a nossa liber-dade.

Inteiramente a serviço de DeusO nosso corpo precisa estar inteiramente a serviço de Deus e não pela metade.Sei também que em nosso corpo há marcas do pecado que querem nos arra-

star para o mal e o pecado, principalmente o da sexualidade, mas permaneçamos firmes na graça do Senhor e ofereçamos a Deus o nosso templo, o corpo.

“Devido a vossas limitações naturais, falo de maneira humana: assim como out-rora oferecerdes vossos membros como escravos à impureza e à iniqüidade, para viverdes iniquamente, agora oferecei-vos como escravos à justiça, para a vossa santificação. Que fruto colhíeis, então, de ações das quais hoje vos envergonhais? Agora, porém, libertados do pecado e como servos de Deus, produzis frutos para a vossa santificação, tendo como meta a vida eterna” (Rm 6,19.21-22). *Programação completa da Semana das Dores e Semana Santa está à parte

Viva a vida nova em Cristo

Maria mãe da divina misericórdia, rogai por nósFestividade do mês de MAIO 2017

Deus é um Deus vivo, que move todas as coisas, e gera vida nova em nós

Dia 03: Com. Sagrada Família Família: D. Horizontina Rua Edu Rocha, 220Dia 10: Com. Nossa Senhora de Guadalupe - Família: Adriano e Daniela - Rua Ponte Alta, 563Dia 12: Com. São José - Família: José Rodrigues Nunes e família Rua Rio de Janeiro, 144Dia 13: Com. Santa Teresinha do Menino Jesus - Família: Inês Lopes Rua Ibrahim Inocêncio, 35Dia 17: Com. Divino Espírito Santo Família: Maria do Carmo Alves e filhas - Rua Expedicionário Jorge Alvarenga, 40

Dia 19: Com. São Luís - Família: Osvair e Elaine - Rua Monsenhor José Aparecido, 150Dia 23: Com. Mãe Rainha - Famí-lia: João Henrique, Andreia e filhos Rua José Eufrásio de Carvalho, 170BDia 24: Com. N. Sra. Desatadora Nós - Família: Itamar, Maria Almira e Marcos Vinícius - Rua Professor Augusto Barbosa, 147Dia 25: Com. Santo AntônioFamília: Marcelo e Leila - Rua An-tônio Rodrigues Oliveira, 88Dia 26: Com. S.C. Jesus - Família: Maria Edvirges - Rua Coronel Au-reliano, 71