tjsc analista administrativo (analista administrativo) tipo 3

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Tribunal de Justiça de Santa Catarina 10 Concurso Público 2015 TARDE Prova escrita objetiva – Nível Superior ANALISTA ADMINISTRATIVO Tipo 3 – AMARELA Além deste caderno de prova, contendo setenta questões objetivas, você receberá do fiscal de sala: uma folha destinada às respostas das questões objetivas As questões objetivas têm cinco alternativas de resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está correta Verifique se seu caderno está completo, sem repetição de questões ou falhas. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal da sala, para que sejam tomadas as devidas providências Confira seus dados pessoais, especialmente nome, número de inscrição e documento de identidade e leia atentamente as instruções para preencher a folha de respostas Use somente caneta esferográfica, em material transparente, com tinta preta ou azul Assine seu nome apenas nos espaços reservados Marque na folha de respostas o campo relativo à confirmação do tipo/cor de prova, conforme o caderno recebido O preenchimento das respostas da prova objetiva é de sua responsabilidade e não será permitida a troca da folha de respostas em caso de erro Reserve tempo suficiente para o preenchimento de suas respostas. Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as marcações realizadas na folha de respostas da prova objetiva, não sendo permitido anotar informações relativas às respostas em qualquer outro meio que não seja o caderno de prova. A FGV coletará as impressões digitais dos candidatos na folha de respostas Os candidatos serão submetidos ao sistema de detecção de metais quando do ingresso e da saída de sanitários durante a realização das provas 4 horas é o tempo disponível para a realização da prova, já incluído o tempo para a marcação da folha de respostas da prova objetiva 1 hora e trinta minutos após o início da prova é possível retirar-se da sala, sem levar o caderno de prova. 1 hora antes do término do período de prova é possível retirar-se da sala levando o caderno de prova. Qualquer tipo de comunicação entre os candidatos durante a aplicação da prova Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de sala Usar o sanitário ao término da prova, após deixar a sala SUA PROVA TEMPO NÃO SERÁ PERMITIDO INFORMAÇÕES GERAIS

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TJSC Analista Administrativo (Analista Administrativo) Tipo 3

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  • Tribunal de Justia de Santa Catarina 10 Concurso Pblico 2015 TARDE

    Prova escrita objetiva Nvel Superior

    ANALISTA ADMINISTRATIVO Tipo 3 AMARELA

    Alm deste caderno de prova, contendo setenta

    questes objetivas, voc receber do fiscal de sala:

    uma folha destinada s respostas das questes

    objetivas

    As questes objetivas tm cinco alternativas de

    resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas est

    correta

    Verifique se seu caderno est completo, sem

    repetio de questes ou falhas. Caso contrrio,

    notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

    sejam tomadas as devidas providncias

    Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

    nmero de inscrio e documento de identidade e

    leia atentamente as instrues para preencher a

    folha de respostas

    Use somente caneta esferogrfica, em material

    transparente, com tinta preta ou azul

    Assine seu nome apenas nos espaos reservados

    Marque na folha de respostas o campo relativo

    confirmao do tipo/cor de prova, conforme o

    caderno recebido

    O preenchimento das respostas da prova objetiva

    de sua responsabilidade e no ser permitida a

    troca da folha de respostas em caso de erro

    Reserve tempo suficiente para o preenchimento

    de suas respostas. Para fins de avaliao, sero

    levadas em considerao apenas as marcaes

    realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

    no sendo permitido anotar informaes relativas

    s respostas em qualquer outro meio que no seja

    o caderno de prova.

    A FGV coletar as impresses digitais dos

    candidatos na folha de respostas

    Os candidatos sero submetidos ao sistema de

    deteco de metais quando do ingresso e da sada

    de sanitrios durante a realizao das provas

    4 horas o tempo disponvel para a realizao

    da prova, j includo o tempo para a marcao da

    folha de respostas da prova objetiva

    1 hora e trinta minutos aps o incio da prova

    possvel retirar-se da sala, sem levar o caderno

    de prova.

    1 hora antes do trmino do perodo de prova

    possvel retirar-se da sala levando o caderno de

    prova.

    Qualquer tipo de comunicao entre os

    candidatos durante a aplicao da prova

    Levantar da cadeira sem autorizao do fiscal de

    sala

    Usar o sanitrio ao trmino da prova, aps

    deixar a sala

    SUA PROVA

    TEMPO

    NO SER PERMITIDO

    INFORMAES GERAIS

  • Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina FGV Projetos

    Analista Administrativo Tipo 3 Cor AMARELA Pgina 3

    Lngua Portuguesa

    1

    A nica frase que NO apresenta desvio em relao concordncia verbal recomendada pela norma culta :

    (A) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direo, mostram profisses as mais estranhas possveis.

    (B) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos ltimos meses apresentaram-se Polcia.

    (C) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros pases foi transferido para outras companhias.

    (D) Os ces aprendem a andar com as prteses, equipamento que os ajuda a se deslocar de um lugar para outro.

    (E) Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salrios.

    2

    Em manchete de janeiro de 2015, um jornal esportivo dizia o seguinte: Vasco e Flamengo talvez joguem em So Paulo!.

    A manchete traz ambiguidade por causa de um problema de construo, identificado como:

    (A) emprego de palavras de duplo sentido;

    (B) mau uso da coordenao;

    (C) indistino entre agente e paciente;

    (D) duplicidade de referncias possveis;

    (E) omisso indevida de termos.

    3

    Considerando-se a relao lgica existente entre os dois segmentos dos pensamentos (Millr Fernandes) adiante citados, o espao pontilhado que NO poder ser corretamente preenchido pela conjuno mas :

    (A) Guio bem, ............... o motor do meu carro sempre foi pra mim um mistrio insondvel.

    (B) Condenam-se muito os excessos, ............... tambm h um limite para o mnimo.

    (C) Eu sofro de mimfobia, tenho medo de mim mesmo, ............... me enfrento todo dia.

    (D) A pobreza no necessariamente vergonhosa, ............... h muito pobre sem vergonha.

    (E) Pobreza extrema quando uma pessoa no entra na favela, ............... acha aquele ambiente gr-fino demais para ela.

    4

    Observe a charge 1 abaixo, publicada por ocasio dos atos terroristas em Paris, em janeiro de 2015; a afirmativa INADEQUADA sobre a imagem :

    (A) h uma referncia clara aos ataques terroristas ocorridos nos

    Estados Unidos h algum tempo;

    (B) as imagens dos lpis indicam metonimicamente a profisso de algumas das vtimas;

    (C) a presena do avio indica a rapidez da comunicao com apoio da tecnologia nos dias de hoje;

    (D) a imagem mostra um ataque a valores culturais, aqui representados pela arte do desenho;

    (E) a imagem representa uma situao temporal anterior aos atentados e s mortes.

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    Analista Administrativo Tipo 3 Cor AMARELA Pgina 4

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    Observe, agora, a charge 2 a seguir; comparando-se essa imagem com a da charge 1, a afirmativa adequada :

    (A) a bala esquerda tem por alvo a Torre Eifell;

    (B) a imagem da Torre Eifell transfere a Frana para os Estados Unidos;

    (C) os lpis aqui representam as indstrias modernas;

    (D) a Torre Eifell situa os atentados na cidade de Paris;

    (E) as folhas de papel no meio da fumaa mostram a relatividade da arte.

    6

    Observe agora a charge 3 sobre o mesmo tema. A afirmativa INADEQUADA sobre ela :

    (A) a representao remete a uma famosa fbula, de que

    participam o lobo e a ovelha;

    (B) a ovelha indica a imprudncia dos jornalistas na elaborao ofensiva das charges;

    (C) o lobo representa figurativamente a violncia dos terroristas;

    (D) os personagens representam a disparidade de foras dos atos terroristas;

    (E) a ovelha mostra, em sua fala, a negao do direito liberdade de expresso.

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    Na charge 3, a frase Sabendo da sua intolerncia pode ser adequadamente substituda por:

    (A) Ao saber da sua intolerncia;

    (B) J que sei da sua intolerncia;

    (C) Mesmo que saiba da sua intolerncia;

    (D) Quando soube da sua intolerncia;

    (E) Caso saiba da sua intolerncia.

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    Na fala da ovelha (charge 3) h alguns problemas de correo; o fato lingustico que se ope norma culta da lngua, nesse caso, a:

    (A) mistura de tratamentos;

    (B) conjugao errada de verbos;

    (C) falha na concordncia;

    (D) utilizao de grafia errada;

    (E) ambiguidade de construes.

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    Analista Administrativo Tipo 3 Cor AMARELA Pgina 5

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    Dos verbos assinalados, s est corretamente empregado o que aparece na frase:

    (A) O atual sndico quer crescer a arrecadao de condomnios em cerca de 40%.

    (B) Os candidatos participaram das provas sem que a chegada com atraso prejudicou a organizao.

    (C) Se fazer clculos sobre os resultados do concurso j era difcil, agora tornou-se mais problemtico.

    (D) O treinador ficar contente quando vencer metade dos jogos e transpor os adversrios mais difceis.

    (E) Por mais que os jogadores se esforam nos treinos, a colocao na tabela est cada vez pior.

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    Num aougue, um pequeno cartaz dizia: Aqui, a nica carne fraca a do aougueiro.

    Considerando-se a situao de comunicao, o cartaz mostra uma:

    (A) desvalorizao do produto a ser vendido;

    (B) informao desabonadora sobre o comerciante;

    (C) mensagem comercial de fundo humorstico;

    (D) informao justificadora de preos mais altos;

    (E) estratgia de atrao para clientes do sexo feminino.

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    Entre as mensagens abaixo, a nica que est de acordo com a norma escrita culta :

    (A) Verifique os dados da conta a pagar. Clica neste boto!

    (B) Demonstra que voc esperto. Pague suas contas em dia.

    (C) Controla teu dinheiro e viaje tranquilo.

    (D) No despreze as feias. Confira suas qualidades.

    (E) Em caso de fogo, procure os extintores. Pede o apoio da brigada.

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    Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodo, a caminhada foi cheia de paradas para compras.

    Reescrevendo-se o perodo, mantm-se o sentido original apenas em:

    (A) A caminhada foi cheia de paradas para compras, uma vez que haviam recebido bastante na colheita do algodo, dado que geralmente gastavam pouco.

    (B) Haviam recebido bastante na colheita do algodo, a caminhada foi cheia de paradas para compras porque geralmente gastavam pouco.

    (C) Porque haviam recebido bastante na colheita do algodo, geralmente gastavam pouco, e a caminhada foi cheia de paradas para compras.

    (D) Ainda que geralmente gastassem pouco, a caminhada foi cheia de paradas para compras, pois haviam recebido bastante na colheita do algodo.

    (E) Em virtude de gastarem geralmente pouco e de haverem recebido bastante na colheita do algodo, a caminhada foi cheia de paradas para compras.

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    Se eu no tivesse desperto e escutado o barulho, os ladres teriam entrado, declarou o proprietrio do imvel.

    Se reescrevermos a frase acima, corrigindo a impropriedade gramatical que nela ocorre, teremos:

    (A) Se eu no tivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres teriam entrado.

    (B) Se eu no estivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres tinham entrado.

    (C) Se eu no estivesse desperto e estivesse escutado o barulho, os ladres tinham entrado.

    (D) Se eu no estivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres teriam entrado.

    (E) Se eu no tivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres tinham entrado.

    14

    Ao se apresentarem os projetos, chegou-se seguinte concluso: pr em discusso esses projetos com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos, em vista do princpio geral que vem julgando os mesmos projetos.

    Transcrevendo o texto, substituindo as expresses sublinhadas por pronomes pessoais que lhes sejam correspondentes e efetuando as alteraes necessrias, as formas adequadas seriam, respectivamente:

    (A) p-los / julgar-lhes / os vem julgando;

    (B) por-los / julg-los / vem julgando-os;

    (C) p-los / julgar melhor o seu valor / vem-nos julgando;

    (D) por em discusso eles / julgar-lhes / os vem julgando;

    (E) por-los / julgar o seu melhor valor / vem julgando-os.

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    A nica frase que NO apresenta desvio em relao regncia (nominal e verbal) recomendada pela norma culta :

    (A) O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria o transporte ferrovirio, com o que discordava a grande maioria.

    (B) Enquanto a Espanha participava de uma discusso no grupo dos pases de fala hispnica, do qual no pediu para integrar, a situao dos demais era tranquila.

    (C) Em busca de rpido enriquecimento, os mdicos escolhem cuidadosamente aonde trabalhar, dando prioridade locais de mais fcil acesso.

    (D) Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de beb deixado por outro morador inconsciente com a limpeza do local.

    (E) O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e aventura, a tranquilidade.

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    Noes de Direito

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    A ordem constitucional de 1988, mantendo a tradio brasileira, seguiu o sistema federativo. Assim, a existncia de uma Constituio Federal denota que:

    (A) todos os entes federados esto submetidos aos comandos estatudos pela Unio, somente podendo legislar quando autorizados por esta;

    (B) a unio dos entes federados provisria, podendo ser dissolvida sempre que for o desejo do povo, que pode ser consultado em plebiscito;

    (C) todos os entes federados contam com os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, independentes e harmnicos entre si;

    (D) existe uma descentralizao poltica entre os entes federados, que exercem as competncias ali previstas;

    (E) existe uma unio indissolvel entre Estados, Municpios, Territrios e o Distrito Federal.

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    Maria, deficiente visual, dirigiu-se ao posto de sade municipal para consulta de urgncia, com dor abdominal aguda. A paciente foi encaminhada para exame de raio X. Mesmo estando cientes da deficincia visual da cidad, os funcionrios da unidade de sade no adotaram as medidas pertinentes consistentes em cuidados especiais com a locomoo e acomodao de Maria para evitar acidentes e, durante o exame, a paciente sofreu uma queda. O tombo ocasionou-lhe traumatismo crnio-enceflico, causa de sua morte, que ocorreu dois dias depois. No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil:

    (A) exclusiva, direta e pessoal de todos os funcionrios que agiram com culpa;

    (B) subjetiva do Municpio, sendo imprescindvel a comprovao da culpa de seus agentes;

    (C) solidria entre o Municpio e os funcionrios que agiram com culpa;

    (D) subsidiria do Municpio, que somente responde pelos danos causados por seus agentes caso eles sejam insolventes;

    (E) objetiva do Municpio, sendo desnecessrio comprovar o elemento subjetivo de seus agentes.

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    Paulo, presidente da mais importante empresa pblica do Estado de Santa Catarina, foi acusado da prtica de crime de responsabilidade perante o Tribunal de Justia desse Estado. Considerando as normas vlidas e eficazes da Constituio do Estado de Santa Catarina, correto afirmar que o Tribunal de Justia:

    (A) no tem competncia originria para julgar nenhuma autoridade por crime de responsabilidade;

    (B) somente tem competncia originria para julgar os Juzes de Direito por crimes de responsabilidade;

    (C) tem competncia originria para julgar certas autoridades por crime de responsabilidade, estando o presidente de empresa pblica entre elas;

    (D) somente possui competncia recursal para julgar os acusados de crimes de responsabilidade;

    (E) tem competncia originria para julgar certas autoridades por crime de responsabilidade, no estando o presidente de empresa pblica entre elas.

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    Bernardo e Paulo estavam prestes a ser nomeados para ocupar cargos pblicos no Estado de Santa Catarina, sendo certo que o primeiro ocuparia um cargo de professor, j que fora aprovado em concurso pblico, e, o segundo, um cargo em comisso. O Chefe da Diretoria de Pessoal comunicou que ambos estavam obrigados a apresentar declarao de bens por ocasio de sua posse, acrescendo que a declarao de Paulo seria publicada no rgo oficial do Estado. possvel afirmar, luz da Constituio do Estado de Santa Catarina, que a conduta do Chefe da Diretoria de Pessoal :

    (A) constitucional, pois todo agente pblico deve apresentar declarao de bens por ocasio da posse, mas somente a declarao do ocupante de cargo em comisso publicada;

    (B) inconstitucional, j que informaes de natureza patrimonial dizem respeito intimidade do agente pblico;

    (C) constitucional, pois o princpio da hierarquia autoriza que cada rgo administrativo defina as regras de conduta a serem observadas pelos agentes pblicos inseridos em sua estrutura;

    (D) inconstitucional, j que, por imperativo de isonomia, no poderia ser estabelecido tratamento diferenciado entre Bernardo e Paulo;

    (E) constitucional, pois o direito intimidade no pode ser invocado pelos agentes pblicos, adstritos que esto, em todos os atos de sua vida, ao princpio da publicidade.

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    A partir das diretrizes constitucionais a respeito da estruturao dos tribunais dos Estados, analise as afirmativas abaixo:

    I O Tribunal de Justia sempre funcionar de forma centralizada, sendo vedado o aumento da despesa pblica com a criao de rgos colegiados fora da capital do Estado.

    II O Tribunal de Justia deve ter as suas competncias definidas na Constituio da Repblica, o que assegura a unidade de organizao entre todos os Estados da Federao.

    III facultado ao Tribunal de Justia propor, ao Poder Legislativo, a criao da Justia Militar estadual, que pode contar com um Tribunal de Justia Militar como rgo de segundo grau.

    Est correto somente o que se afirma em:

    (A) I;

    (B) II;

    (C) III;

    (D) I e II;

    (E) II e III.

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    A disciplina estabelecida na Constituio do Estado de Santa Catarina, afeta Administrao Pblica estadual, permite afirmar que:

    (A) a Administrao Pblica indireta formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurdica de direito privado, de natureza empresarial;

    (B) a constituio e a extino de sociedades de economia mista devem ser autorizadas em lei;

    (C) a Administrao Pblica indireta formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurdica de direito pblico, de natureza autrquica;

    (D) somente a constituio de subsidirias de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, no a sua extino;

    (E) somente a constituio de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, no a sua extino.

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    De acordo com o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado de Santa Catarina, correto afirmar o seguinte sobre a licena- prmio:

    (A) o servidor ocupante de cargo exclusivamente em comisso faz jus a trs meses de licena-prmio, a cada quinqunio de efetivo exerccio;

    (B) permitida a converso da licena-prmio em pecnia, em valor no inferior a cinquenta por cento da remunerao do servidor;

    (C) a requerimento do servidor, a licena-prmio ser gozada de forma fracionada, em parcelas no inferiores a cinco dias;

    (D) interrompe-se a contagem do quinqunio, se o servidor sofrer, no perodo, pena de suspenso ou faltar ao servio, sem justificao, por mais de dez dias;

    (E) aps cada trinio de servio pblico estadual, o servidor ocupante de cargo efetivo faz jus a licena-prmio, com remunerao integral, pelo perodo de um ms.

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    Alexandre servidor ocupante exclusivamente de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, do Tribunal de Justia de Santa Catarina, e est lotado no gabinete de determinado desembargador. Em matria de regime jurdico, com amparo no texto constitucional, correto afirmar que a Alexandre:

    (A) no se aplica a vedao constitucional de acumulao de cargos e empregos pblicos;

    (B) no se aplica o teto constitucional de remunerao de servidores pblicos;

    (C) aplica-se o benefcio do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS);

    (D) aplica-se a estabilidade, aps trs anos de efetivo exerccio;

    (E) aplica-se o chamado regime geral de previdncia social.

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    Os agentes administrativos gozam de uma srie de prerrogativas de direito pblico que permitem ao Estado alcanar os fins a que se destina. Nesse contexto de poderes administrativos, correto afirmar que o poder: (A) discricionrio possibilita ao administrador adotar qualquer

    postura com base em seu interesse particular, desde que alegue atender finalidade pblica;

    (B) regulamentar est relacionado prerrogativa da Administrao de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicao;

    (C) de polcia exclusivamente exercido pelas foras de segurana pblica, tais como as polcias militar e civil na esfera estadual;

    (D) soberano titularizado temporariamente pelo Chefe do Poder Executivo, enquanto estiver no efetivo exerccio do mandato eletivo;

    (E) jurisdicional exercido pelo Chefe do Poder Executivo, nos casos que envolvam questes administrativas afetas sua esfera de poder.

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    Antnio, servidor pblico estadual ocupante do cargo efetivo de mdico, lotado na Secretaria Estadual de Sade, exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo mdico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula. Por conta da narrada exigncia de vantagem indevida, Antnio cometeu crime de:

    (A) concusso;

    (B) peculato;

    (C) exerccio ilegal da medicina;

    (D) corrupo ativa;

    (E) corrupo passiva.

    26

    O Estado de Santa Catarina, por meio de delegao legal, criou uma autarquia estadual para prestar determinado servio pblico, observadas as formalidades legais. Trata-se de fato administrativo que traduz a transferncia da execuo de atividade estatal a determinada pessoa, conhecido como: (A) desagregao;

    (B) desdobramento;

    (C) descentralizao;

    (D) desmembramento;

    (E) desconcentrao.

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    Analista Administrativo Tipo 3 Cor AMARELA Pgina 8

    27

    Felix, oficial de justia, foi casa de Andr para dar cumprimento a mandado de citao em ao penal em que este figurava como ru. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do pas. Diante da situao, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado no foi localizado na diligncia, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia.

    O crime praticado por Felix foi de:

    (A) corrupo passiva;

    (B) prevaricao;

    (C) corrupo ativa;

    (D) modificao ou alterao no autorizada no sistema de informaes;

    (E) concusso.

    28

    Cometeu crime previsto na Lei de Licitaes e Contratos (Lei n 8.666/93), aquele que:

    (A) praticou delito de homicdio, matando um funcionrio pblico que, poca do ilcito, era integrante da Comisso Permanente de Licitao;

    (B) apropriou-se, na qualidade de funcionrio pblico, de valor de que detinha a posse em razo do cargo, que seria utilizado para pagar sociedade empresria vencedora de licitao;

    (C) desviou, para si, valendo-se da funo pblica que exerce, os bens adquiridos pelo poder pblico aps processo licitatrio;

    (D) frustrou, mediante ajuste, o carter competitivo do procedimento licitatrio, com o intuito de obter, para si, vantagem decorrente da adjudicao do objeto da licitao;

    (E) subtraiu, para si, coisa alheia mvel decorrente da adjudicao do objeto da licitao, mediante grave ameaa ou violncia pessoa.

    29

    Na relao entre o funcionrio ocupante de cargo pblico e a Administrao Pblica existe um especial dever de lealdade e confiana, pois aquele passa a ter conhecimento sobre determinados fatos apenas em razo de sua funo, fatos estes que muitas vezes so sigilosos e no podem ser revelados. Considerando isso, analise os itens a seguir:

    I revelar fato de que tem cincia em razo do cargo e que deva permanecer em segredo;

    II modificar ou alterar sistema de informaes ou programa de informtica sem autorizao ou solicitao da autoridade competente;

    III facilitar revelao de fato de que tem cincia em razo do cargo e que deva permanecer em segredo.

    Pratica o crime de Violao de Sigilo Funcional, previsto no Art. 325 do Cdigo Penal, aquele que realiza as condutas previstas nos seguintes itens:

    (A) somente I;

    (B) somente III;

    (C) somente I e II;

    (D) somente I e III;

    (E) I, II e III.

    30

    O Art. 359-D do Cdigo Penal prev o crime de Ordenao de despesa no autorizada, prevendo o preceito primrio ordenar despesa no autorizada por lei.

    Sobre tal delito, correto afirmar que:

    (A) norma penal em preto, j que a Lei de Responsabilidade Fiscal utilizada para complementar o tipo;

    (B) admite a modalidade culposa de acordo com o Cdigo Penal;

    (C) classificado como crime de conduta omissiva;

    (D) consuma-se apenas quando efetivada a despesa no autorizada por lei, no bastando a simples ordenao;

    (E) crime prprio, pois o sujeito ativo o funcionrio pblico competente para ordenar despesa.

    Conhecimentos Especficos

    31

    Uma empresa de grande porte tem um nmero significativo de funcionrios jovens, oriundos de excelentes universidades. Nos ltimos dois anos, vm aumentando os pedidos de desligamento desses funcionrios, boa parte alegando falta de perspectiva de crescimento na empresa. Preocupado, o diretor de recursos humanos quer propor um mtodo de desenvolvimento de pessoas que proporcione orientao e suporte para o crescimento profissional dos melhores talentos dentro da organizao. Seria um mtodo apropriado:

    (A) tutoria;

    (B) aprendizagem prtica;

    (C) exerccios de simulao;

    (D) jogos de empresa;

    (E) rotao de cargos.

    32

    Um supervisor trabalha com uma equipe de quatro colaboradores e percebe que o grupo est desmotivado e realizando o trabalho de forma desinteressada. Eles tm pouca qualificao formal e cada um executa tarefas muito simples e especficas. O supervisor gostaria de estimular a motivao, buscando aumentar a satisfao dos colaboradores e evitar a alienao. Na situao descrita, seria adequado adotar:

    (A) reforos positivos;

    (B) rotatividade de cargo;

    (C) enriquecimento do cargo;

    (D) reforos negativos;

    (E) expanso do cargo.

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    Analista Administrativo Tipo 3 Cor AMARELA Pgina 9

    33

    Uma empresa redefiniu sua estratgia de negcio, criou novas linhas de produto e adotou novas tecnologias de produo. Para dar sustentao estratgia, investiu fortemente em treinamento. A diretora de recursos humanos precisa avaliar os resultados do treinamento e gostaria de fazer essa avaliao no nvel organizacional e no nvel de recursos humanos. Serviriam como indicadores de resultados do treinamento no nvel organizacional e no nvel de recursos humanos, respectivamente:

    (A) melhoria da imagem da empresa e aumento da eficcia organizacional;

    (B) melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT) e reduo do ndice de acidentes no trabalho;

    (C) reduo do absentesmo e reduo do ndice de acidentes no trabalho;

    (D) melhoria do clima organizacional e retorno dos investimentos em treinamento;

    (E) melhoria da imagem da empresa e reduo do absentesmo.

    34

    Ao retornar de frias, uma gerente encontrou 500 novas mensagens em sua caixa de correio eletrnico. Poucos dias depois, seu chefe perguntou-lhe por que no havia respondido adequadamente a uma determinada mensagem, que continha informaes importantes. A barreira comunicao que melhor explica o que pode ter havido :

    (A) percepo seletiva;

    (B) sobrecarga de informaes;

    (C) filtragem;

    (D) linguagem;

    (E) gnero.

    35

    Um diretor de marketing afirmou que a maior parte de seu tempo era dedicada a funes de planejamento. uma funo de planejamento, na rea de marketing:

    (A) distribuio dos vendedores por rea geogrfica;

    (B) avaliao da satisfao dos clientes;

    (C) estruturao do departamento de marketing;

    (D) definio da estratgia comercial;

    (E) atribuio de bnus aos vendedores.

    36

    Um gerente foi descrito por seus subordinados como um verdadeiro heri, capaz de inspirar a todos, sem medo de ousar e de inovar; ele nos faz perceber que somos capazes de atingir as metas propostas, por mais difceis que paream. O gerente pode ser caracterizado como um lder:

    (A) democrtico;

    (B) liberal;

    (C) autocrtico;

    (D) participativo;

    (E) carismtico.

    37

    Um supervisor enfrenta rotineiramente o problema de atraso de funcionrios e precisa decidir que ao tomar. O tipo de deciso caracterizada e o mtodo de deciso mais adequado so, respectivamente:

    (A) especfica; julgamento do decisor;

    (B) no programada; regras organizacionais;

    (C) programada; regras organizacionais;

    (D) estratgica; julgamento do decisor;

    (E) singular; regras organizacionais.

    38

    Uma empresa enfrentou uma srie de problemas em seu processo produtivo, no atendimento aos clientes e houve at vazamento de informaes para os concorrentes. A cpula da empresa decidiu adotar controles preventivos, a fim de evitar que os problemas se repitam. So formas de controle preventivo:

    (A) avaliao de desempenho dos trabalhadores e demonstrativos financeiros;

    (B) inspeo de matrias-primas e controles estatsticos do processo produtivo;

    (C) avaliao de desempenho dos trabalhadores e controles estatsticos do processo produtivo;

    (D) testes de seleo de recursos humanos e inspeo de matrias-primas;

    (E) testes de seleo de recursos humanos e demonstrativos financeiros.

    39

    O supervisor de produo de uma empresa fabricante de autopeas observou um aumento no nmero de peas fora dos padres definidos. O supervisor gostaria de monitorar continuamente as atividades, adotando um controle simultneo. Um controle simultneo adequado seria:

    (A) inspeo de matrias-primas;

    (B) programa de manuteno preventiva;

    (C) controle estatstico do processo;

    (D) controle de qualidade das peas produzidas;

    (E) definio de regras e procedimentos de produo.

    40

    A Administrao Pblica brasileira regida por princpios definidos na Constituio de 1988. Estes determinam condies para o bom funcionamento do aparelho do Estado e rgos pblicos, orientando principalmente a ao dos servidores pblicos no exerccio de suas funes. O servidor que, no exerccio de sua funo, realiza aes legais de forma oculta ou interfere na fiscalizao de qualquer tipo de atividade contraria o princpio da:

    (A) legalidade;

    (B) impessoalidade;

    (C) moralidade;

    (D) publicidade;

    (E) eficincia.

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    41

    O modelo de bem-estar social caracterizado por garantir a todos os cidados servios essenciais, mesclando mecanismos de renda mnima, redistribuio e substituio de renda, respeitando mnimos historicamente definidos e equipamentos coletivos pblicos para prestao de servios, denominado:

    (A) residual;

    (B) residual-institucional;

    (C) meritocrtico-institucional;

    (D) meritocrtico-particularista;

    (E) institucional-redistributivo.

    42

    Podemos compreender como Polticas Pblicas o conjunto de aes, planos, metas e objetivos traados pelos governos a fim de alcanar o bem-estar social. Assim, a formulao de Polticas Pblicas, bem como a determinao do bem-estar da sociedade, atribuio do governo e no da sociedade. Entretanto, a sociedade e seus diversos grupos de interesse podem participar de parte do processo de formulao dessas Polticas. A parte do processo em que h participao direta da sociedade e de seus grupos de interesse :

    (A) a formao de agenda;

    (B) a formulao de diretrizes;

    (C) o processo de tomada de deciso;

    (D) a implementao;

    (E) a avaliao.

    43

    O Oramento Pblico no Brasil definido anualmente pela Lei Oramentria Anual, que visa atender aos objetivos e metas descritos no Plano Plurianual. Para tanto, deve seguir as orientaes apresentadas na Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO), onde se encontram descritos os Grupos de Natureza de Despesa (GND), que agregam elementos de despesa de mesmas caractersticas. O GND no qual esto agregadas despesas relativas execuo de obras, aquisio de instalaes, equipamentos e material permanente e, ao aumento do capital do Estado sem carter comercial ou financeiro :

    (A) GND 1: Pessoal e Encargos Sociais;

    (B) GND 2: Juros e Encargos da Dvida;

    (C) GND 3: Outras Despesas Correntes;

    (D) GND 4: Investimentos;

    (E) GND 5: Inverses Financeiras.

    44

    As Parcerias Pblico-Privadas (PPP) so mecanismos de atuao conjunta do Estado com a iniciativa privada, que assumem formas variadas e permitem a flexibilizao da ao do Estado em diversas reas. Essa interao entre o setor pblico e a iniciativa privada pode ocorrer de diversas maneiras, determinadas por mecanismos e laos contratuais. Os problemas mais comuns nas PPP so provenientes da chamada relao Principal-Agente. Dentre esses problemas, possvel identificar:

    (A) o alto custo dos mecanismos de controle e o baixo nvel de flexibilizao da atuao estatal;

    (B) os mecanismos de superviso insuficientes e as dificuldades na execuo correta do projeto;

    (C) os projetos altamente detalhados e os custos elevados de execuo;

    (D) a total responsabilizao dos agentes privados;

    (E) o aumento dos gastos do Estado com planejamento e manuteno de servios.

    45

    A estrutura governamental brasileira se divide em Unio, Distrito Federal, Estados e Municpios, cada qual com capacidade de autolegislao, autorregulao e autoarrecadao. Contudo, no pacto federativo brasileiro, aps a reforma fiscal de 1995, parte das receitas geradas pelos estados so centralizadas na Unio, que mantm a prerrogativa de formular polticas, fiscalizar sua implementao e redistribu-las diretamente aos municpios, para que sejam aplicadas em polticas universalistas. Os objetivos da aplicao desse mecanismo de transferncia de renda so:

    (A) aumentar a autonomia das unidades da federao, permitir a disputa entre elas e a articulao direta entre mercado e unidades, e reduzir os custos de aplicao de polticas universalistas;

    (B) reduzir a influncia e a independncia das unidades da federao, suavizar as disparidades entre estas e reduzir os custos de aplicao das polticas universalistas;

    (C) reduzir a interdependncia das unidades da federao, suavizar as disparidades entre elas e manter os custos de aplicao das polticas universalistas;

    (D) aumentar a influncia de governadores e polticos locais e aumentar as fontes de renda de unidades da federao com maior capacidade de arrecadao;

    (E) incentivar a disputa fiscal entre unidades da federao, fornecer igualdade de condies entre as diferentes regies do pas e fomentar a aplicao de polticas universalistas.

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    46

    As Agncias Reguladoras so fruto da necessidade do Estado de exercer controle sobre bens e servios, cuja responsabilidade de prover, anteriormente, era sua e, atualmente, recai sobre outros atores. As Agncias Reguladoras apresentam desenho institucional definido e possuem autonomia para tomar decises. Contudo, existem mecanismos que permitem ao governo manter o controle das mesmas, dentre eles, a estrutura burocrtica rgida e predefinida. No Brasil, essa estrutura comum a todas as Agncias Reguladoras e representa o seguinte tipo de mecanismo de controle:

    (A) Ex ante;

    (B) Ad hoc;

    (C) Ex post;

    (D) direto;

    (E) indireto.

    47

    As reformas do aparelho do Estado buscam mudar a estrutura e a governana das organizaes estatais, para tornar a ao estatal mais flexvel e eficiente. A gesto por resultados um dos instrumentos de reforma cujo foco se encontra na eficincia da ao estatal. O mecanismo utilizado para aprimoramento da ao estatal na gesto por resultados :

    (A) accountability;

    (B) delegao de funes;

    (C) flexibilizao das relaes de trabalho;

    (D) centralizao do instrumento de controle;

    (E) engessamento dos mecanismos de tomada de deciso.

    48

    A gesto por resultados parte da nova Administrao Pblica, altamente recomendada por se tratar da traduo dos objetivos das Polticas Pblicas em resultados. Essa nova metodologia de gesto vai de encontro aos problemas e mecanismos comuns da Administrao Pblica. Alguns desses mecanismos so:

    (A) alta capacitao de funcionrios e manuteno de estruturas burocrticas robustas;

    (B) coordenao por superviso direta, padronizao de procedimentos e de habilidades;

    (C) patrimonialismo, insulamento burocrtico e clientelismo;

    (D) coordenao por superviso indireta, flexibilizao de procedimentos e multiplicidade de habilidades;

    (E) distribuio de funes, enrijecimento de estruturas burocrticas e prticas paternalistas.

    49

    A diretora de recursos humanos de uma empresa que adota o balanced scorecard como ferramenta de gesto precisa propor indicadores relativos categoria motivao, empowerment e alinhamento, dentro da perspectiva aprendizado e crescimento. um indicador adequado para essa categoria:

    (A) nmero de sugestes por funcionrio;

    (B) rotatividade;

    (C) lucratividade por funcionrio;

    (D) ndice de cobertura das informaes estratgicas;

    (E) lanamento de novos produtos.

    50

    Na Administrao Pblica, a contratao de servios por meio de licitao visa garantir o melhor atendimento ao interesse pblico. Entretanto, existem situaes legais, distintas entre si, em que possvel a inexigibilidade ou dispensa de realizao de processo licitatrio, como o caso:

    (A) da inviabilidade de competio, por ser singular o fornecedor do bem ou servio;

    (B) da existncia de uma necessidade especfica a ser atendida;

    (C) da participao de um fornecedor em um processo licitatrio prvio;

    (D) de, apesar da viabilidade da competio, esta se tornar inexigvel por seus malefcios serem superiores aos benefcios ao interesse pblico;

    (E) da qualidade superior de um determinado fornecedor com relao aos outros.

    Texto I: No oramento de um ente da federao, a previso total de receitas para um exerccio foi de R$ 240 milhes. As receitas lanadas totalizaram R$ 220,5 milhes. Foram arrecadados R$ 215 milhes e recolhidos R$ 213,5 milhes no perodo.

    Quanto s despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhes foram liquidados, R$ 200 milhes foram pagos e R$ 28 milhes foram inscritos em restos a pagar.

    51 A partir do informado no texto I e de acordo com as disposies da Lei n 4.320/1964, em termos de execuo oramentria, a receita realizada (em milhes de reais) foi de:

    (A) 213,5;

    (B) 215;

    (C) 220,5;

    (D) 240;

    (E) 428,5.

    52

    A partir do informado no texto I e de acordo com as disposies da Lei n 4.320/1964, em termos de execuo oramentria, a despesa executada (em milhes de reais) foi de:

    (A) 28;

    (B) 200;

    (C) 205;

    (D) 228;

    (E) 240.

    53

    A prtica de elaborao de um oramento para as atividades governamentais tem origem na Inglaterra e apresentou diversas caractersticas que marcam sua evoluo ao longo do tempo. O mtodo de elaborao de oramento em que a cada novo exerccio deve haver justificativa detalhada dos recursos solicitados o oramento:

    (A) programa;

    (B) por desempenho;

    (C) participativo;

    (D) base zero;

    (E) operacional.

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    54

    A prtica de subestimar a previso de receitas ou ainda de no incluir receitas que se espera arrecadar na proposta oramentria, com vistas a obter maior flexibilidade na alocao de recursos durante a execuo oramentria, est em desacordo com o princpio do(a):

    (A) anualidade;

    (B) legalidade;

    (C) oramento bruto;

    (D) unidade;

    (E) universalidade.

    55

    Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, so integrados e devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que possam contribuir efetivamente no processo de planejamento. Se na esfera estadual houve eleies no ano de 2010 e os prazos do processo oramentrio foram obedecidos, correto afirmar que:

    (A) em 2011 entrou em vigor um novo PPA;

    (B) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gesto anterior;

    (C) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente;

    (D) o governo eleito em 2010 foi responsvel pela execuo de todos os programas do PPA elaborado na gesto;

    (E) a LOA do ltimo ano do PPA da gesto foi elaborada pelo governo seguinte.

    56

    As competncias dos poderes em matria oramentria, os contedos e os prazos dos instrumentos de planejamento so tratados na Constituio, na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e na Lei n 4.320/1964. O Poder Executivo envia a proposta oramentria no prazo estabelecido no ADCT, mas poder propor modificaes:

    (A) antes do incio do exerccio a que o oramento se refere;

    (B) antes de iniciada a discusso do oramento;

    (C) antes de encerrada a votao do oramento;

    (D) antes de iniciada a votao da parte a que se refere a alterao;

    (E) antes da proposio de emendas pelos parlamentares.

    57

    Conforme as normas vigentes no Brasil, nas entidades pblicas os sistemas de contabilidade devem ser organizados em subsistemas que gerem informaes especficas, de acordo com as necessidades dos usurios. Constitui uma informao gerada no mbito do subsistema de informaes patrimoniais:

    (A) resultado nominal;

    (B) resultado oramentrio;

    (C) programao financeira;

    (D) contrapartidas de acordos;

    (E) custo de bens e servios.

    58

    Anexos que contenham o detalhamento de programas temticos, de programas de gesto, manuteno e servios ao Estado e de rgos responsveis por programas de governo so contedos que devem ser apresentados no(a):

    (A) Lei Oramentria Anual;

    (B) Lei de Diretrizes Oramentrias;

    (C) Plano Plurianual;

    (D) Relatrio de Gesto Fiscal;

    (E) Prestao de Contas Anual.

    59

    Durante a execuo oramentria, em face da necessidade de incluso de despesas no previstas no oramento, ou ainda de aumento de dotaes existentes, as entidades utilizam os crditos adicionais. A abertura de tais crditos requer a indicao de fonte de recursos. O excesso de arrecadao uma fonte prevista em lei, cuja apurao do saldo disponvel deve:

    (A) acrescentar o produto de operaes de crdito autorizadas;

    (B) acrescentar o supervit financeiro apurado no balano patrimonial do exerccio anterior;

    (C) excluir as operaes de crdito vinculadas;

    (D) excluir o montante de crditos adicionais reabertos no exerccio;

    (E) excluir o montante de crditos extraordinrios abertos no exerccio.

    60

    Durante a execuo oramentria, as receitas e despesas no se executam de forma perfeitamente ajustada, para isso a Lei de Responsabilidade Fiscal dispe sobre o estabelecimento da programao financeira e do cronograma de desembolsos. De acordo com as disposies legais relativas programao financeira e ao cronograma de desembolsos:

    (A) as metas de arrecadao so desdobradas em cotas trimestrais;

    (B) as operaes extraoramentrias no so includas na programao financeira;

    (C) o cronograma de desembolsos de execuo mensal;

    (D) os recursos legalmente vinculados no precisam ser desdobrados em metas de arrecadao;

    (E) por ser objeto de publicao oficial, o cronograma s pode ser alterado com autorizao legislativa.

    61

    Ao final de um determinado exerccio, o Estado de Santa Catarina apurou o montante de R$ 5,7 bilhes de Receita Corrente Lquida. A partir dessa referncia, o limite prudencial da despesa total com pessoal do Poder Judicirio naquele exerccio (em milhes de reais):

    (A) 114;

    (B) 171;

    (C) 307,8;

    (D) 324,9;

    (E) 342.

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    62

    A parte I do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, que aborda os Procedimentos Contbeis Oramentrios, trata da classificao oramentria por fontes e destinaes de recursos. Acerca dessa classificao, analise as afirmativas a seguir.

    I) Um mesmo cdigo utilizado para o controle das destinaes da receita oramentria e para controle das fontes financiadoras da despesa oramentria.

    II) O controle das disponibilidades financeiras por fonte e destinao de recursos deve ser feito apenas durante a execuo oramentria.

    III) O princpio da no vinculao de receitas veda a apresentao das receitas por vinculao de recursos na proposta oramentria.

    IV) Na destinao ordinria ocorre a alocao livre entre a origem e a aplicao de recursos, para atender a quaisquer finalidades.

    Est correto somente o que se afirma em:

    (A) I e II;

    (B) I e III;

    (C) I e IV;

    (D) II e III;

    (E) III e IV.

    63

    Um determinado rgo pblico recebeu notificao de cobrana de um credor que havia fornecido bens ao rgo no exerccio anterior, mas que estava pendente em decorrncia de no conformidade com a descrio do empenho, que foi anulado. Ao final do exerccio em curso o fornecimento foi atestado e o credor reclamou o pagamento.

    Tal pagamento se enquadra como:

    (A) compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio;

    (B) despesas no processadas na poca prpria;

    (C) despesas extraoramentrias;

    (D) restos a pagar processados;

    (E) restos a pagar no processados.

    64

    Em determinado exerccio, um ente pblico obteve R$ 16 milhes em receitas de origem tributria e empenhou despesas de R$ 15,2 milhes. Das despesas executadas, os valores dos servios prestados e materiais recebidos efetivamente representam R$ 14 milhes, dos quais 10% ficaram pendentes de pagamento. No incio do exerccio o ente pblico apresentava saldo de caixa igual a zero.

    A partir das informaes dadas, correto afirmar que:

    (A) houve excesso de arrecadao;

    (B) houve economia oramentria de R$ 1,2 milho;

    (C) o resultado oramentrio foi superavitrio;

    (D) o saldo final de caixa no exerccio foi de R$ 2 milhes;

    (E) o montante inscrito em restos a pagar foi de R$ 1,4 milho.

    65

    O Relatrio de Gesto Fiscal de elaborao obrigatria pelos Poderes e rgos definidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), porm com diferenas na periodicidade de publicao dos anexos. No que tange obrigatoriedade de relatrios a serem elaborados pelos rgos do Poder Judicirio, o Manual de Demonstrativos Fiscais orienta que:

    (A) o Demonstrativo da Despesa com Pessoal o nico anexo obrigatrio em todos os quadrimestres;

    (B) o Demonstrativo da Despesa com Pessoal e o Demonstrativo Simplificado do Relatrio de Gesto Fiscal so anexos obrigatrios em todos os quadrimestres;

    (C) o Demonstrativo da Despesa com Pessoal obrigatrio apenas no ltimo quadrimestre;

    (D) o Demonstrativo da Dvida Consolidada anexo obrigatrio apenas no ltimo quadrimestre;

    (E) o Demonstrativo Simplificado do Relatrio de Gesto Fiscal obrigatrio apenas para o Poder Executivo, que consolida todos os Poderes.

    66

    No exerccio de 2014, um ente pblico foi notificado pelo banco do recebimento, acrescido de juros e multas, de valores lanados como receitas tributrias no exerccio de 2009, mas no pagas no vencimento. O valor total foi de R$ 127.000,00, sendo R$ 7.000 relativos a juros e multas. O pagamento se deu aps comunicao ao sujeito passivo da inscrio da dvida em seu nome. O recebimento de tais receitas dever ser reconhecido:

    (A) como receitas extraoramentrias, R$ 127.000,00, pois foram lanadas em exerccios anteriores;

    (B) o principal como receita tributria, R$ 120.000,00, e os juros e multas como receitas extraoramentrias, R$ 7.000,00;

    (C) como receitas tributrias, R$ 127.000,00, no exerccio em que se deu o recebimento;

    (D) o principal como receita tributria, R$ 120.000,00, e os juros e multas como outras receitas correntes, R$ 7.000,00;

    (E) como outras receitas correntes, R$ 127.000,00, no exerccio em que se deu o recebimento.

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    Quadro I Dados extrados do sistema de contabilidade de um rgo pblico referentes ao segundo bimestre em um determinado exerccio.

    Receitas Despesas

    Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00

    Taxas 200,00 Juros 250,00

    Contribuies sociais 450,00 Atualizaes cambiais da dvida 100,00

    Multas 100,00 Multas 50,00

    Juros 150,00 Material de consumo 450,00

    Dvida Ativa 350,00 Aluguis 600,00

    Transferncias correntes 1.500,00 Doaes e auxlios 200,00

    Operaes de crdito 700,00 Dirias 300,00

    Aluguis 250,00 Aquisio de softwares 550,00

    Servios 150,00 Pagamento do principal da dvida 400,00

    Amortizao de emprstimos 300,00 Execuo de obras 800,00

    Depsitos em garantia 250,00 Aquisio de mveis 400,00

    Pagamento de restos a pagar 250,00

    67 A partir das informaes do Quadro I e das disposies legais e normativas relativas classificao das receitas pblicas, correto afirmar que:

    (A) as receitas tributrias foram de 1.650,00;

    (B) no houve recebimento de receitas extraoramentrias;

    (C) as receitas de capital totalizaram 1.250,00;

    (D) as receitas correntes representam menos de 2/3 do total arrecadado;

    (E) mais de 1/3 das receitas correntes no foram arrecadadas pelo ente.

    68

    A despesa total com pessoal de um rgo ultrapassou o limite definido na Lei de Responsabilidade Fiscal no segundo quadrimestre de 2011, em R$ 75.000,00. Considerando exclusivamente as informaes dadas e as normas para reconduo ao limite, o rgo dever:

    (A) eliminar ao menos 10% do excedente no quadrimestre subsequente;

    (B) eliminar pelo menos 1/3 do excesso at o primeiro quadrimestre de 2012;

    (C) eliminar todo o excedente at o final do exerccio em que o limite foi ultrapassado;

    (D) reduzir o excedente em pelo menos R$ 37.500,00 at o final do exerccio;

    (E) reduzir todo o excedente at o primeiro quadrimestre de 2012.

    69

    A partir das informaes do Quadro I e das disposies legais e normativas relativas classificao das despesas pblicas, correto afirmar que:

    (A) as despesas correntes representam mais de 2/3 das despesas executadas no perodo;

    (B) as despesas extraoramentrias foram de 350,00;

    (C) houve reduo do endividamento no perodo;

    (D) as despesas de capital totalizaram 2.250,00;

    (E) houve equilbrio no oramento corrente.

    70

    Aps receber solicitao de um cidado acerca dos empenhos relativos a obras de engenharia realizados pela entidade em um determinado perodo em um rgo pblico, o contador informou que s iria disponibilizar tais informaes no relatrio bimestral. Essa prtica fere diretamente um dos objetivos da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico que o(a):

    (A) controle de custos;

    (B) controle financeiro;

    (C) acompanhamento da gesto de recursos;

    (D) transparncia da prestao de contas;

    (E) instrumentalizao do controle social.

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