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Aula 00 - Demonstrativa 850 Questões Comentadas de Direito Processual Civil p/ TJ Professor: Bruno Klippel 00000000000 - DEMO

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  • Aula 00 - Demonstrativa

    850 Questes Comentadas de Direito Processual Civil p/ TJProfessor: Bruno Klippel

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  • MEGA REVISO de DIREITO PROCESSUAL CIVIL para o TJ/GO FGV + FCC + VUNESP

    Prof. Bruno Klippel Aula 00

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    AULA 00 DEMONSTRATIVA: MEGA REVISO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL PARA O TJ/GO: FGV

    (100 questes) + FCC (500 questes) + VUNESP

    (250 questes). QUESTES SOBRE:

    Da Jurisdio (conceito) e Da Ao (Condies); Do Processo e Do

    Procedimento (espcies); Dos Auxiliares da Justia: Do Diretor de

    Secretaria, do Serventurio da Justia, Do Oficial de Justia, Do Perito e

    do Assistente Tcnico; Deveres e Responsabilidades; Impedimentos. Dos

    Atos Processuais: Do Tempo e dos Prazos Processuais, Dos Atos das

    Partes, Dos Atos do Juiz, Dos Atos dos Auxiliares da Justia, Do Lugar

    dos Atos Processuais. Dos Prazos dos Atos Processuais, Da Verificao

    dos Prazos, Das Penalidades pelo Descumprimento dos Prazos.

    SUMRIO PGINA

    1. Apresentao 01

    2. Cronograma 04

    3. Metodologia 07

    4. Questes comentadas na aula: 08

    5. Lista das questes comentadas na aula: 72

    6. Gabaritos 99

    7. Consideraes finais 100

    1. APRESENTAO:

    Prezados Alunos do ESTRATGIA CONCURSOS,

    Acaba de ser publicado pela FGV Fundao Getlio Vargas o edital do concurso do TJ/GO, que pode ser acessado no seguinte link:

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    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/AQUI-3.pdf

    Trata-se de uma excelente oportunidade, com provas marcadas para o

    dia 19 de Outubro de 2014, ou seja, com excelente prazo para os

    estudos.

    Para o concurso do TJ/GO, preparamos uma MEGA REVISO DE DIREITO

    PROCESSUAL CIVIL, contendo cerca de 850 (oitocentos e cinquenta

    questes) das trs principais bancas que aplicam questes de mltipla

    escolha, a saber:

    a. FGV banca do concurso 100 (cem) questes, pois uma banca que no possui tantas questes disponveis em direito

    processual civil;

    b. FCC 500 (quinhentas) questes, por tratar-se de banca que mais aplica provas de tribunais no Brasil;

    c. VUNESP 250 (duzentas e cinquenta) questes, por tratar-se de uma banca um pouco mais difcil;

    Assim, com a anlise das 850 (oitocentos e cinquenta) questes de

    direito processual civil, temos condies de fazer uma excelente

    reviso para a prova do TJ/GO.

    Antes de adentrarmos nas informaes sobre nosso curso, um breve

    currculo para que voc possa me conhecer:

    Meu nome BRUNO KLIPPEL, sou Advogado, mestre em Direito

    Processual Civil pela Faculdade de Direito de Vitria (FDV), curso

    Doutorado em Direito do Trabalho na PUC/SP, sou Professor de Direito do

    Trabalho e Processo do Trabalho na FDV/ES, na Universidade de Vila

    Velha (UVV/ES), bem como tambm de Direito Processual Civil no curso

    preparatrio para concursos CEP Centro de Evoluo Profissional, em

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    Vila Velha e Vitria (ES). Sou Professor do Estratgia Concursos e do

    TECConcursos. Tenho alguns livros escritos, voltados para concursos

    pblicos, que recomendo como leitura para todos os concursos da rea

    trabalhista. So eles:

    a. DIREITO SUMULAR TST ESQUEMATIZADO, 4 ed, 2014, da Editora Saraiva

    (http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/7415

    250)

    b. PASSE EM CONCURSOS PBLICOS - QUESTES

    COMENTADAS PARA CARREIRAS TRABALHISTAS, no

    qual comento as questes de direito do trabalho e

    processo do trabalho, 2012, Ed. Saraiva

    (http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4090856/c

    arreiras-trabalhistas-magistratura-e-mpt-col-passe-

    em-concursos-publicos-questoes-comentadas/).

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    c. PASSE NA OAB PRTICA TRABALHISTA, 2013, Ed. Saraiva

    (http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4867982/p

    asse-na-oab-2-fase-teoria-modelos-trabalho/).

    d. MANUAL DE DICAS MINISTRIO PBLICO ESTADUAL E DA UNIO, 2013, Ed. Saraiva.

    http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/497

    5349

    Tenho mais de 10 anos de experincia docente em cursos preparatrios

    para concursos e a utilizarei para ajud-los na anlise dos temas de

    processo civil que podem ser cobrados no CONCURSO PARA O TJ/GO.

    2. CRONOGRAMA:

    Nosso curso ser dividido da seguinte forma:

    x 1: Questes da FCC mais fceis; x 2: Questes da FGV dificuldade mediana; x 3: Questes da VUNESP mais difceis;

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    So 12 (doze) aulas no total, sendo que a primeira demonstrativa,

    seguida de 11 (onze) aulas, conforme demonstrado no quadro a seguir:

    FCC FUNDAO CARLOS CHAGAS: AULA 00 AULA DEMONSTRATIVA Da Jurisdio (conceito) e Da Ao (Condies); Do Processo e Do Procedimento (espcies); Dos Auxiliares da Justia: Do Diretor de Secretaria, do Serventurio da Justia, Do Oficial de Justia, Do Perito e do Assistente Tcnico; Deveres e Responsabilidades; Impedimentos. Dos Atos Processuais: Do Tempo e dos Prazos Processuais, Dos Atos das Partes, Dos Atos do Juiz, Dos Atos dos Auxiliares da Justia, Do Lugar dos Atos Processuais. Dos Prazos dos Atos Processuais, Da Verificao dos Prazos, Das Penalidades pelo Descumprimento dos Prazos. AULA 01 Da Comunicao dos Atos Processuais: Das Cartas (Precatria, Rogatria, de Ordem), Da Citao, Da Intimao, Da Notificao (Conceito, Forma, Requisitos, Espcies). Outros Atos Processuais: Da Distribuio, Do Registro. Do Juiz, do Ministrio Pblico, Serventurios e Auxiliares da Justia: Suspeio e Impedimento. Das Nulidades. Da Capacidade Processual. Despesas Processuais. Das Partes. Dos Procuradores. Da Competncia Internacional. Da Competncia Interna, Da Competncia Territorial, Da Competncia Funcional, Da Competncia em Razo da Matria, Das Modificaes da Competncia, Da Declarao de Incompetncia. Das Provas: Espcies, Testemunhas e Peritos: Incapacidade, Impedimentos, Suspeio. AULA 02 Da Tutela Antecipada. Da Audincia da Conciliao, Instruo e Julgamento: Fases de seu Desenvolvimento, Finalidade. Da Sentena e das Decises: Conceitos, espcies. Requisitos, Precluso, Coisa Julgada. Do cumprimento da sentena. Do Mandado de Segurana. Dos Recursos: Da Apelao, Do Agravo e suas Espcies. Dos Embargos de Declarao, Forma e Prazos de Apelao. Do Processo de Execuo: Da Execuo em Geral: espcies, Execuo por Quantia Certa contra Devedor Solvente, suspenso extino. AULA 03 Do Processo Cautelar: Disposies Gerais. Dos Procedimentos Especiais: Dos Procedimentos Especiais de Jurisdio Contenciosa: Consignao em Pagamento, Aes Possessrias e Embargos de Terceiros. Da Execuo Fiscal (Lei n 6.830/1980). Dos Juizados Especiais Federais: Lei n 10.259/01 Dos Juizados Especiais Cveis e n 9.099/95. Lei n 11.419/2006 Lei do Processo Judicial Eletrnico. Da Ao Civil Pblica. FGV FUNDAO CARLOS CHAGAS: AULA 04 Da Jurisdio (conceito) e Da Ao (Condies); Do Processo e Do Procedimento (espcies); Dos Auxiliares da Justia: Do Diretor de Secretaria, do Serventurio da Justia, Do Oficial de Justia, Do Perito e do Assistente Tcnico; Deveres e Responsabilidades; Impedimentos. Dos Atos Processuais: Do Tempo e dos Prazos Processuais, Dos Atos das Partes, Dos Atos do Juiz, Dos Atos dos Auxiliares da Justia, Do Lugar dos Atos Processuais. Dos Prazos dos Atos Processuais, Da Verificao dos Prazos, Das Penalidades pelo Descumprimento dos Prazos. AULA 05 Da Comunicao dos Atos Processuais: Das Cartas (Precatria, Rogatria, de Ordem), Da Citao, Da Intimao, Da Notificao (Conceito, Forma, Requisitos, Espcies). Outros Atos Processuais: Da Distribuio, Do Registro. Do Juiz, do Ministrio Pblico, Serventurios e Auxiliares da Justia: Suspeio e Impedimento. Das Nulidades. Da Capacidade Processual. Despesas Processuais. Das Partes. Dos Procuradores. Da Competncia Internacional. Da Competncia Interna, Da Competncia Territorial, Da Competncia Funcional, Da Competncia em Razo da Matria, Das Modificaes da Competncia, Da Declarao de Incompetncia. Das Provas: Espcies, Testemunhas e Peritos: Incapacidade, Impedimentos, Suspeio. AULA 06

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    Da Tutela Antecipada. Da Audincia da Conciliao, Instruo e Julgamento: Fases de seu Desenvolvimento, Finalidade. Da Sentena e das Decises: Conceitos, espcies. Requisitos, Precluso, Coisa Julgada. Do cumprimento da sentena. Do Mandado de Segurana. Dos Recursos: Da Apelao, Do Agravo e suas Espcies. Dos Embargos de Declarao, Forma e Prazos de Apelao. Do Processo de Execuo: Da Execuo em Geral: espcies, Execuo por Quantia Certa contra Devedor Solvente, suspenso extino. AULA 07 Do Processo Cautelar: Disposies Gerais. Dos Procedimentos Especiais: Dos Procedimentos Especiais de Jurisdio Contenciosa: Consignao em Pagamento, Aes Possessrias e Embargos de Terceiros. Da Execuo Fiscal (Lei n 6.830/1980). Dos Juizados Especiais Federais: Lei n 10.259/01 Dos Juizados Especiais Cveis e n 9.099/95. Lei n 11.419/2006 Lei do Processo Judicial Eletrnico. Da Ao Civil Pblica. VUNESP: AULA 08 Princpios gerais do processo, jurisdio e ao. Competncia, Atos processuais, comunicao dos atos processuais, AULA 09 Audincia, Partes e procuradores, Ministrio Pblico, Juiz, interveno de terceiros, Formao, suspenso e extino do processo, Petio inicial, resposta do ru, revelia, tutela antecipada, audincias. AULA 10 Procedimento ordinrio e sumrio, provas, sentena e coisa julgada, Recursos: teoria geral e recursos em espcie, liquidao de sentena. AULA 11 Processo de execuo, bem de famlia, processo cautelar, Procedimentos especiais, ao rescisria, mandado de segurana, ao de consignao em pagamento, outras aes especiais

    Vejam que sero analisados todos os pontos que podem cair em

    direito processual civil, sob a tica das 3 (trs) principais bancas

    de concursos do pas, que trabalham com questes de mltipla

    escolha: FGV, FCC e VUNESP.

    Nossas aulas seguiro as seguintes datas, considerando-se que a prova

    objetiva ser aplicada no dia 19/10/2014.

    AULA 00 10/08 AULA 01 16/08 AULA 02 23/08 AULA 03 28/08 AULA 04 05/09 AULA 05 10/09

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    AULA 06 15/09 AULA 07 20/09 AULA 08 27/09 AULA 09 03/10 AULA 10 08/10 AULA 11 12/10

    3. METODOLOGIA:

    A metodologia que ser aplicada em nosso curso parte das seguintes

    premissas:

    x Sero escolhidas as seguintes questes: o 500 (quinhentas) questes da FCC;

    o 100 (cem) questes da FGV;

    o 250 (duzentas e cinquenta) questes da VUNESP;

    x Sero analisadas todas as assertivas, iniciando-se pela correta (gabarito), seguindo-se da anlise das demais assertivas.

    O estudo por meio de questes que concursos anteriores o melhor

    mtodo para aqueles que buscam a aprovao, pois as bancas

    examinadoras repetem questes, cobram as mesmas matrias, o que faz

    com que voc fique totalmente familiarizado com o formato das questes.

    4. QUESTES COMENTADAS NA AULA:

    FCC - Da Jurisdio (conceito) e Da Ao (Condies); Do Processo e Do

    Procedimento (espcies);

    1 - Q314536 ( Prova: FCC - 2013 - AL-PB - Procurador / Direito Processual Civil /

    Princpios Gerais do Processo; )

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    O pedido do autor delimita a jurisdio a ser prestada. O princpio processual que

    informa essa delimitao o da

    a) durao razovel do processo.

    b) eventualidade.

    c) imparcialidade.

    d) adstrio ou congruncia.

    e) celeridade ou economia processuais.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$' Um dos princpios mais importantes em direito processual civil recebe o nome de congruncia, mais comum, ou adstrio. Esse

    princpio encontra-se nos artigos 128 e 460 do CPC e possui uma idia muito simples: o

    Juiz deve julgar de acordo com o que foi pedido pelo autor, ou seja, dentro dos

    limites que foram impostos pelo mesmo. Vejamos os dispositivos legais para

    continuarmos a explicao:

    $UW2MXL]GHFLGLUiDOLGHQRVOLPLWHVHPTXHIRLSURSRVWDVHQGR-lhe defeso conhecer de questes, no suscitadas, a cujo respeito a lei

    H[LJHDLQLFLDWLYDGDSDUWH

    $UW e GHIHVR DR MXL] SURIHULU VHQWHQoD D IDYRU GR DXWRU GHnatureza diversa da pedida, bem como condenar o ru em quantidade

    superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Pargrafo

    nico. A sentena deve ser certa, ainda quando decida relao jurdica

    FRQGLFLRQDO

    O princpio da congruncia ou adstrio, diz que o Juiz est limitado, ao julgar, quilo

    que foi pedido pelo autor. No pode o Magistrado, em regra, decidir o que no foi

    pedido, sob pena de nulidade da sua sentena. Alguns vcios podem surgir quando se

    viola o principio em estudo. A deciso pode ser considerada, quando isso ocorre, em:

    x Extra petita: nessa situao, o Juiz profere sentena julgando algo que no foi pedidoRXVHMD MXOJDIRUDGRSHGLGRFRPXPGDQRPRUDOTXHQmRFRQVWDGRpedido inicial do autor.

    x Ultra petita: aqui o vcio decorre da quantidade ser superior ao pedido, ou seja, D GHFLVmR GHIHUH DOJR DOpP GR SHGLGR FRPR QD KLSyWHVH GH XP SHGLGR GHcondenao ao pagamento de danos morais de R$100.000,00 e uma condenao

    de R$150.000,00.

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    x Citra ou infra petita: na situao, o vcio decorre do fato da deciso no ter julgado todos os pedidos que foram feitos, ou seja, a deciso omissa em

    relao algum pedido formulado pelo autor.

    Os demais princpios tratam de outros assuntos, conforme anlise abaixo:

    /HWUD$GXUDomRUD]RiYHOGRSURFHVVRFRQIRUPHDUW/;;9,,,GD&)RSURFHVVRno pode demorar mais do que o tempo razovel, necessrio a um bom julgamento.

    /HWUD%HYHQWXDOLGDGHSUHYLVWRQRDUWGR&3&DSOLFiYHOjGHIHVDGRUpX'L]TXe o ru deve levar ao processo toda a defesa existente, num nico momento, que o

    prazo previsto em lei.

    /HWUD&LPSDUFLDOLGDGHGL]TXHR-XL]GHYHtratar as partes igualmente, conforme art. 125 do CPC.

    /HWUD( celeridade ou economia processuais, traz a idia de que devem ser trilhados os caminhos mais cleres para o trmino do processo, evitando os gastos de tempo e

    dinheiro desnecessrios, tambm de acordo com o art. 125 do CPC.

    2 - Q265148 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 5 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria / Direito Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; )

    " defeso ao juiz proferir sentena, a favor do autor, de natureza diversa da

    pedida, bem como condenar o ru em quantidade superior ou em objeto diverso

    do que lhe foi demandado". No que se refere ao princpio processual civil trata-se

    a) da eventualidade ou especificidade.

    b) da correlao ou congruncia.

    c) do livre convencimento e persuaso racional.

    d) da legalidade e isonomia processuais.

    e) da inafastabilidade da jurisdio.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ % Vejam que a ideia a mesma da questo anterior, sendo que a redao da questo a transcrio do art. 460 do CPC, que trata

    do princpio da congruncia. Ocorre que na questo anterior o princpio tambm era

    chamado de adstrio. Agora surge uma nova nomenclatura, que correlao. Assim,

    se a questo falar em congruncia, correlao ou adstrio, estar mencionando a

    situao em que o Juiz deve julgar de acordo com o pedido formulado pelo autor, sob

    pena da sentena ser considerada extra petita, ultra petita ou infra (citra) petita. As

    demais assertivas tratam de outros princpios que sero objeto de anlise nas demais

    questes sobre o tema.

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    3 - Q249331 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11 Regio (AM) - Juiz do Trabalho -

    Tipo 5 / Direito Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; )

    Pelo princpio da eventualidade, deve o

    a) ru comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposio m-

    f processual do autor.

    b) juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada,

    se atingiram sua finalidade e no houve prejuzo parte adversa.

    c) juiz fundamentar cada tpico da sentena, para a hiptese de interposio de

    eventual recurso de apelao.

    d) juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentena, salvo eventual matria

    afervel de ofcio.

    e) ru alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestao, de forma

    especificada.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( O princpio da eventualidade est previsto no art. 300 do CPC, conforme transcrio a seguir:

    &RPSHWHDRUpXDOHJDUna contestao, toda a matria de defesa, expondo as razes de fato e de direito, com que impugna o pedido do

    autRUHHVSHFLILFDQGRDVSURYDVTXHSUHWHQGHSURGX]LU

    Percebam que o dispositivo legal diz que na contestao (e no em qualquer outro

    momento) que o ru deve alegar toda a matria de defesa. Aqui reside o princpio

    da eventualidade, pois marca um momento adequado ao oferecimento de toda a defesa.

    9HMDPTXHQmRSRGHRUpXDSUHVHQWDUDVXDGHIHVDDRVSRXFRVDRORQJRGRSURFHVVRpois cabe ao mesmo trazer ao processo todas as suas alegaes naquele determinado

    momento contestao sob pena de precluso, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matrias de defesa. Quando, em determinada questo,

    voc ler princpio da eventualidade, lembre-se de EVENTO, MOMENTO, pois a

    contestao o evento certo, correto, adequado para o ru trazer as suas

    alegaes de defesa, FRQIRUPHOHWUD(GDTXHVWmR /HWUD $ WUDWDGRSULQFtSLRGDSURELGDGHSURFHVVXDO WDPEpPFRQKHFLGR FRPRERD-f processual, conforme art. 14 do CPC.

    /HWUD% trata do princpio da instrumentalidade das formas, conforme art. 154 do CPC. /HWUD& trata do princpio do livre convencimento motivado da sentena, conforme art. 131 do CPC.

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    /HWUD ' trata do princpio da congruncia, tambm denominado de correlao ou adstrio, conforme artigos 128 e 460 do CPC.

    4 - Q242183 ( Prova: FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Pblico / Direito Processual

    Civil / Princpios Gerais do Processo; )

    A prioridade na tramitao do processo judicial em todas as instncias

    expressamente garantida por lei federal s

    a) pessoas com doenas graves.

    b) crianas, adolescentes e idosos.

    c) crianas, adolescentes e s mulheres vtimas de violncia domstica.

    d) pessoas que estejam em situao de vulnerabilidade social.

    e) pessoas com deficincia.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$$ A regra sobre a prioridade na tramitao dos processos judiciais encontra-se no art. 1211-A do CPC, abaixo transcrito:

    Art. 1.211-A. Os procedimentos judiciais em que figure como parte ou

    interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos,

    ou portadora de doena grave, tero prioridade de tramitao em todas

    as instncias.

    Vejam que a nica situao que se encaixa na letra da lei a que trata de doenas

    graves, conforPH OHWUD $ GD TXHVWmR 'L]HU TXH LGRVRV SRVVXHP SUHUURJDWLYD HVWierrado, pois a lei no diz idoso, e sim, quem possui idade superior a 60 (sessenta) anos

    e assim que deve estar na assertiva para ser considerada correta. As demais no

    precisam ser analisadas em separado.

    5 - Q262204 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20 REGIO (SE) - Juiz do Trabalho -

    Tipo 1 / Direito Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; ) O Cdigo de

    Processo Civil prev que o comparecimento espontneo do ru aos autos supre a

    falta de sua citao. Nessa norma vislumbra-se o princpio processual

    a) da instrumentalidade dos atos processuais.

    b) da eventualidade.

    c) da congruncia ou adstrio.

    d) da persuaso racional.

    e) do livre convencimento do juiz.

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    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$$ A regra descrita na questo encontra-se no art. 214, 1 do CPC, abaixo transcrito:

    $UW3DUDDYDOLGDGHGRSURFHVVRpLQGLVSHQViYHODFLWDomRLQLFLDOdo ru. 1o O comparecimento espontneo do ru supre,

    entretanto, a IDOWDGHFLWDomR

    A ideia bem simples: a citao indispensvel para a validade do processo. Sem a

    citao o processo nulo. Ocorre que, mesmo sem citao, pode ser que o ru tenha

    conhecimento do processo, por qualquer outro meio, como a hiptese de ter um amigo

    que trabalhe no frum, saiba do processo e o avise. Nessa situao, o ru conhecer o

    processo e apresentar a defesa, sem que nenhum prejuzo seja verificado. A

    norma foi descumprida, pois no houve citao, no a finalidade do ato foi

    alcanada, j que o ru ficou sabendo do processo e apresentou defesa. Se a finalidade

    foi atingida e no houve prejuzo, no h qualquer nulidade. Isso que foi dito consta

    expressamente no art. 154 do CPC, que trata do princpio da instrumentalidade das

    formas. Vejamos:

    2V DWRV H WHUPRV SURFHVVXDLV QmR GHSHQGHP GH IRUPD GHWHUPLQDGDseno quando a lei expressamente a exigir, reputando-se vlidos os

    TXHUHDOL]DGRVGHRXWURPRGR,KHSUHHQFKDPDILQDOLGDGHHVVHQFLDO

    Sempre que a questo trouxer a palavra finalidade, h 99% de chance de estar

    tratando do princpio da instrumentalidade (ou instrumentalidade das formas),

    pois essa a palavra-chave.

    /HWUD % R SULQFtSLR GD HYHQWXDOLGDGH SUHYLVWR QR DUW GR &3& WUDWD GDapresentao da defesa pelo ru, que deve trazer todos os seus argumentos na

    contestao.

    /HWUD&RSULQFtSLRGDFRQJUXrQFLDRXDGVWULomRGL]TXHR-XL]GHYHMXOJDUWHQGRFRPRlimite o pedido do autor, conforme artigos 128 e 460 do CPC.

    /HWUD'RSULQFtSLRGDSHUVXDVo racional diz que a apreciao da prova livre, sem TXHVHSRVVDGL]HUTXHH[LVWHSURYDPDLVIUDFDRXPDLVIRUWH /HWUD( o princpio do livre convencimento do Juiz est previsto no art. 131 do CPC, diz que o Juiz livre para apreciar a prova, mas deve fundamentar a sua deciso.

    6 - Q299009 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Juiz do Trabalho /

    Direito Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; )

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    Em relao aos princpios fundamentais do processo civil, o

    a) da instrumentalidade significa que nenhuma nulidade processual passvel de

    convalidao, pois o que nulo no produz efeito algum nos autos.

    b) da eventualidade o que determina ao ru a interposio de reconveno ou

    de pedido contraposto.

    c) da congruncia o que determina ao autor que s cumule pedidos coerentes

    entre si.

    d) inquisitivo o que d s partes a liberdade de instaurao e impulso

    processuais.

    e) da demanda o que determina que nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional

    seno quando requerida pela parte.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( O princpio da demanda tambm conhecido como dispositivo ou inrcia, estando previsto em dois artigos do CPC, a saber: 2 e

    262, abaixo transcritos:

    $UW Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a SDUWHRXRLQWHUHVVDGRDUHTXHUHUQRVFDVRVHIRUPDOHJDLV $UW 2 SURFHVVR FLYLO FRPHoD SRU LQLFLDWLYD GD SDUWH PDV VHGHVHQYROYHSRULPSXOVRRILFLDO

    Esse princpio destaca que o Juiz no julgar sem antes ser provocado pela parte autora,

    que por meio da petio inicial leva o conflito ao conhecimento do Poder Judicirio. O

    Juiz no pode instaurar o processo de ofcio, ou seja, sem requerimento da parte. As

    demais assertivas esto erradas. Vejamos:

    /HWUD$HUUDGRSRLVRDUWGR&3&GL]TXHDQXOLGDGHSRGHVHUFRQYDOLGDGDRXseja, deixar de ser reconhecida, quando no houver prejuzo parte, por ter o ato

    atingido a sua finalidade.

    /HWUD%HUUDGRSRLVRSULQFtSLRGDHYHQWXDOLGDGHGL]TXe o ru deve alegar toda a sua defesa na contestao, conforme art. 300 do CPC.

    /HWUD&HUUDGRSRLVRSULQFtSLRGDFRQJUXrQFLDSUHYLVWRQRDUWHGR&3&afirma que o Juiz deve julgar limitado aos pedidos formulados pelo autor.

    /HWUD'HUUDdo, pois o princpio inquisitivo prev a possibilidade do Juiz praticar atos de ofcio, ou seja, mesmo sem pedido da parte.

    7 - Q204621 ( Prova: FCC - 2011 - TCE-SP - Procurador / Direito Processual Civil

    / Princpios Gerais do Processo; )

    O princpio geral do processo que atribui s partes toda a iniciativa, seja na

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    instaurao do processo, seja no seu impulso, o princpio

    a) do devido processo legal.

    b) inquisitivo.

    c) dispositivo.

    d) da eventualidade.

    e) da verdade real.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$& A assertiva no est totalmente correta, pois fala em iniciativa das partes na instaurao do processo e no seu impulso, como

    sendo reflexos do princpio dispositivo, tambm chamado de inrcia ou demanda. Vejam

    que o art. 262 do CPC possui a seguinte redao:

    2SURFHVVRFLYLOFRPHoDSRULQLFLDWLYDGDSDUWHPDVVHGHVHQYROYHSRULPSXOVRRILFLDO

    So duas situaes distintas:

    1. Comeo do processo, ou seja, a sua instaurao, que depende de requerimento

    da parte, que reflexo do princpio dispositivo.

    2. Impulso do processo, ou seja, andamento do processo, que feito por iniciativa

    do Juiz e, por isso, reflexo do princpio inquisitivo.

    A assertiva correta trata apenas do princpio dispositivo, o que no est correto, mas a

    )&& FRQVLGHURX DGHTXDGD HP YLUWXGH GD IUDVH que atribui s partes toda a LQLFLDWLYD. Assim, quando a FCC falar em iniciativa das partes, marque princpio dispositivo como correto, pois so as expresses-chave desse princpio. As

    demais assertivas trazem situaes totalmente erradas:

    /HWUD$GHYLGRSURFHVVROHJDOGL]TXHDQRUPDVSURFHVVXDLVGHYHPVHUFXPSULGDVSRUtodos, sob pena de nulidade do processo.

    /HWUD%LQTXLVLWLYRWUDWDGDUHDOL]DomRGHDWRVSURFHVVXDLVGHRItFio, pelo Juiz. /HWUD ' o princpio da eventualidade est relacionado apresentao da defesa do ru, na contestao, sob pena de precluso, conforme art. 300 do CPC.

    LetrD ( YHUGDGH UHDO HVWi OLJDGD produo de provas, que deve buscar o que realmente aconteceu no mundo dos fatos, retratando-o nos autos para que a sentena

    reconhea a verdade.

    8 - Q87792 ( Prova: FCC - 2011 - TJ-PE - Juiz / Direito Processual Civil /

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    Princpios Gerais do Processo; )

    correto afirmar que

    a) o princpio da eventualidade concerne aos limites do pedido inicial formulado.

    b) a coerncia dos argumentos expostos caracteriza o princpio da congruncia ou

    adstrio.

    c) o princpio isonmico previsto processualmente meramente formal e abstrato,

    ao contrrio de igual princpio constitucional.

    d) o princpio da iniciativa da parte rege o processo civil, no comportando

    excees.

    e) possvel ao juiz, por sua prpria iniciativa, determinar as provas que entender

    necessrias instruo do processo, indeferindo diligncias inteis ou meramente

    procrastinatrias.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( $DILUPDomRIHLWDQDOHWUD(HVWiGHDFRUGRcom o princpio dos poderes instrutrios do Juiz, previsto no art. 130 do CPC, que

    ser abaixo transcrito:

    &DEHUi DR MXL] GH RItFLR RX D UHTXHULPHQWR GD SDUWH GHWHUPLQDU DVprovas necessrias instruo do processo, indeferindo as diligncias

    LQ~WHLVRXPHUDPHQWHSURWHODWyULDV

    O Juiz pode determinar a produo de qualquer meio de prova que entenda necessrio

    ao seu convencimento, j que, para julgar, deve estar certo do que ocorreu na situao

    versada nos autos. Alm disso, com base em seus poderes instrutrios, pode indeferir a

    produo de provas requeridas pelas partes, por entend-las inteis ou

    procrastinatrias, ou seja, requeridas apenas para atrasar o processo, para ganhar

    tempo, atrasar a deciso do Magistrado. As demais assertivas esto totalmente erradas.

    Vejamos:

    /HWUD $ HUUDGR pois esse princpio o da congruncia, correlao ou adstrio, previsto nos artigos 128 e 460 do CPC.

    /HWUD%HUUDGRpois essa coerncia necessria como um requisito da petio inicial, conforme art. 282 do CPC, j que a exposio dos fatos sempre necessria (causa de

    pedir).

    /HWUD&HUUDGRpois a isonomia processual material, ou seja, a isonomia que traz um tratamento desigual aos desiguais, conforme art. 1211-A do CPC, que fala em

    tramitao privilegiada aos maiores de 60 anos e doentes graves.

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    /HWUD'HUUDGRpois existem excees ao princpio dispositivo (iniciativa das partes), j que o impulso oficial e existem matrias (de ordem pblica), que podem ser

    reconhecidas de ofcio, conforme art. 301, 4 do CPC.

    9 - Q77338 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Procurador / Direito Processual Civil /

    Princpios Gerais do Processo; )

    A garantia do juiz natural

    a) permite a criao de tribunal para julgar determinado caso.

    b) confere aos tribunais, indiscriminadamente, o poder de avocao de processos.

    c) possibilita a derrogao e a disponibilidade das competncias.

    d) inviabiliza a edio de regras de competncia determinada por prerrogativa de

    funo.

    e) admite a pr-constituio, por lei, de critrios objetivos de determinao da

    competncia.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( Que rgo jurisdicional julgar eventual pedido meu de reparao de danos? A resposta j existe. A regra j est pr-estabelecida em

    lei. A lei diz o local competente para o ajuizamento da ao (competncia territorial),

    bem como o tipo de Vara que julgar a matria (competncia material). Vejam que o

    rgo julgador no ser escolhido ou criado aps o ajuizamento da ao. Esse princpio,

    que prev que o Juiz competente ser pr-determinado atravs de critrios objetivos,

    denominado de princpio do Juiz natural, garantia prevista no art. 5, LIII da CF/88,

    assim redigido:

    QLQJXpP VHUi SURFHVVDGR QHP VHQWHQFLDGR VHQmR SHOD DXWRULGDGHFRPSHWHQWH

    Tambm o art. 5, XXXVII da CF/88 trata do princpio, ao dizer que:

    QmRKDYHUiMXt]RRXWULEXQDOGHH[FHomR

    O tribunal de exceo, proibido pela CF, aquele criado para julgar determinado conflito,

    ou seja, escolhido para julgar um fato determinado ou determinada pessoa. A proibio

    decorre da ideia de que o mesmo no ser imparcial, j que criado ou institudo para

    aquele caso. As demais assertivas no precisam ser analisadas em separado.

    10 - Q81905 ( Prova: FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal -

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    Prova tipo 3 / Direito Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; )

    O princpio da congruncia significa que

    a) os atos processuais que no tragam prejuzo devem ser aproveitados pelo juiz.

    b) o juiz deve julgar livremente, mas oferecendo as razes de seu convencimento.

    c) o juiz deve ser congruente, ou seja, coerente na apreciao das provas.

    d) toda matria de fato ou de direito deve ser arguida por ocasio da contestao.

    e) o juiz deve julgar adstrito ao que foi pedido pelo autor em sua inicial.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( Se lembrarmos que o princpio da correlao tambm chamado de adstrio, teramos maior facilidade em lembrar que o juiz est

    adstrito ao que foi pedido pelo autor em sua inicial, conforme previsto em dois

    importantes e indispensveis dispositivos do CPC, a saber: 128 e 460, que sero

    novamente transcritos:

    $UW 2 MXL] GHFLGLUi D OLGH QRV OLPLWHV HP TXH IRL SURSRVWDsendo-lhe defeso conhecer de questes, no suscitadas, a cujo

    UHVSHLWRDOHLH[LJHDLQLFLDWLYDGDSDUWH

    $UW e GHIHVR DR Muiz proferir sentena, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o ru em quantidade

    superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Pargrafo

    nico. A sentena deve ser certa, ainda quando decida relao jurdica

    condicionDO

    Ao julgar, o Magistrado deve manter-se dentro dos limites que foram impostos pelo

    autor em sua petio inicial. Alguns exemplos facilitam o entendimento:

    x Se o autor pediu dano material, no pode o Juiz conceder dano moral. x Se o autor pediu R$100.000,00 de danos morais, no pode o Juiz conceder

    R$120.000,00 de danos morais.

    Sabemos que a FCC, alm de congruncia, tambm utiliza os nomes adstrio e

    correlao. As demais assertivas no precisam ser analisadas, pois trazem outras

    situaes totalmente diferentes e erradas.

    11 - Q59697 ( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz / Direito Processual Civil /

    Princpios Gerais do Processo; Da Jurisdio e Ao; )

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    princpio informativo do processo civil o princpio

    a) dispositivo, significando que o juiz no pode conhecer de matria a cujo

    respeito a lei exige a iniciativa da parte.

    b) da inrcia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se

    desenvolve por iniciativa da parte.

    c) da congruncia, significando que o juiz deve ser coerente na exposio de suas

    razes de decidir.

    d) da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os

    atos do processo, manifestando- se eventualmente.

    e) da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado

    em si mesmo, sem preocupaes teleolgicas.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$$ J se sabe que o princpio dispositivo tambm denominado de inrcia, trazendo a ideia de que a parte quem provoca o Poder

    Judicirio, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurdicos, bem como formulando

    os pedidos. O Juiz no pode julgar aquilo que no foi levado pelo autor, sob pena de ferir

    o princpio dispositivo. A ltima parte do art. 128 do CPC traz a redao que consta na

    OHWUD$FRQVLGHUDGDFRUUHWD9HMDPRV

    2 MXL] GHFLGLUi D OLGH QRV OLPLWHV HP TXH IRL SURSRVWD sendo-lhe defeso conhecer de questes, no suscitadas, a cujo respeito a

    OHLH[LJHDLQLFLDWLYDGDSDUWH

    Se a lei impe a iniciativa da parte, como sendo o princpio dispositivo, caso o Juiz

    conhea de questes no suscitadas, no alegadas pela parte, estar ferindo o referido

    princpio. As demais assertivas esto erradas, conforme anlise a seguir:

    /HWUD%HUUDGRSRLVpRFRQWUiULR2SURFHVVRFRPHoDSRULQLFLDWLYDGDSDUWHPDVVHdesenvolve por impulso oficial, conforme artigos 2 e 262 do CPC.

    /HWUD & HUUDGR SRLV D coerncia do Juiz, na sentena, faz parte do livre convencimento motivado, previsto no art. 131 do CPC.

    /HWUD ' HUUDGR SRLV R SULQFtSLR GD HYHQWXDOLGDGH GL] TXH R UpX GHYH DOHJDU QDcontestao, toda a matria de defesa, conforme art. 300 do CPC.

    LetUD(HUUDGRSRLVD ILQDOLGDGHGRDWRGHYHVHUFRQVLGHUDGDFRQIRUPHDUWGRCPC.

    12 - Q56692 ( Prova: FCC - 2009 - DPE-MT - Defensor Pblico / Direito

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    Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; )

    O princpio processual da congruncia ou adstrio significa:

    a) o juiz deve ser coerente na fundamentao de sua sentena e adstrito aos fatos

    da causa.

    b) veda-se ao juiz proferir sentena de natureza diversa da pedida, ou condenar o

    ru em quantidade superior ou em objeto diverso do pedido inicial.

    c) o ru deve rebater, coerentemente, toda a matria levantada na inicial em sua

    contestao, sob pena de precluso.

    d) aps a contestao, o juiz vincula-se ao pedido e causa de pedir iniciais, que

    no podem ser alterados.

    e) no havendo prejuzo, os atos processuais devem ser aproveitados, ainda que

    no atendam a seus requisitos formais.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$% Novamente a FCC cobra uma questo sobre o princpio da congruncia, talvez o mais explorado nas provas da referida banca

    examinadora. Uma vez mais, diz-se que o princpio da congruncia (tambm adstrio e

    correlao) atesta a necessidade do Juiz julgar de acordo com o pedido do autor ou,

    conforme dito pelo art. 460 do CPC:

    $UW e GHIHVR DR MXL] SURIHULU VHQWHQoD D IDYRU GR DXWRU GHnatureza diversa da pedida, bem como condenar o ru em quantidade

    superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Pargrafo

    nico. A sentena deve ser certa, ainda quando decida relao jurdica

    FRQGLFLRQDO

    6H R DXWRU SHGLX SHGUD QmR SRGH R -XL] FRQFHGHU SDX 6H SHGLX GXDVSHGUDV QmR SRGH R -XL] FRQFHGHU WUrV SHGUDV SRLV HVWDULD SRU IHULU R princpio em estudo. Vejamos as demais assertivas:

    /HWUD$HUUDGRSRLVHVVDLGHLDDSHVDUGHFRUUHWDQmRHVWiUHODFLRQDGDDRSULQFtSLRGDcongruncia.

    /HWUD&HUUDGRSRLVHVVDpRSULQFtSLRGDHYHQWXDOLGDGH /HWUD'HUUDGRSRLVRSHGLGRPHsmo aps a contestao, pode ser alterado, desde que haja consentimento do autor, bem como no seja aps o saneamento, conforme

    artigos 264 e 294 do CPC, que tratam do princpio da inalterabilidade da demanda.

    /HWUD(HUUDGRSRLVHVVHpRSULQFtSLRGD instrumentalidade das formas, previsto no art. 154 do CPC.

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    13 - Q25282 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judicirio - rea

    Administrativa / Direito Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; Prova;

    Do Juiz; )

    Em matria de valorao da prova pelo juiz, o Cdigo de Processo Civil adota o

    princpio da

    a) persuaso racional.

    b) prova legal.

    c) livre convico.

    d) proporcionalidade.

    e) oralidade.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ $ Em nosso sistema processual no h prova mais forte ou mais fraca. Assim, no se pode dizer que a prova testemunhal mais forte

    ou mais fraca que a prova documental. No se pode afirmar que o documento prova

    mais ou menos que a testemunha. H uma liberdade para que o Juiz determine a

    produo das provas, analise-as e julgue. Esse o sistema denominado de persuaso

    racional. O sistema da prova legal o que diz que uma prova mais forte que outra, o

    que est totalmente dispensado conforme anlise acima. A OHWUD &QmRHVWi FRUUHWDque trata da livre convico, est errado, pois no trata da valorao da prova, e sim, do

    julgamento. As demais assertivas esto erradas.

    14 - Q56849 ( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito

    Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; )

    O princpio da inrcia da jurisdio significa que

    a) nenhum Juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o

    interessado a requerer, nos casos e forma legais.

    b) todos os atos processuais dependem de preparo.

    c) a lei processual s admite a submisso da sentena ao duplo grau de jurisdio,

    se houver recurso voluntrio da parte.

    d) o Juiz no determinar a emenda da petio inicial, salvo se o ru argir sua

    inpcia.

    e) ao Juiz vedado impulsionar o processo, cabendo somente parte requerer o

    que entender necessrio.

    COMENTRIOS:

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    A alternativa &255(7$e$/(75$$ O princpio da inrcia, tambm denominado de demanda ou dispositivo, est previstos em dois artigos, a saber: 2 e 262 do CPC,

    transcritos a seguir:

    $UW Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a SDUWHRXRLQWHUHVVDGRDUHTXHUHUQRVFDVRVHIRUPDOHJDLV

    $UW 2 SURFHVVR FLYLO FRPHoD SRU LQLFLDWLYD GD SDUWH PDV VHGHVHQYROYHSRULPSXOVRRILFLDO

    Em sntese: o processo comea por iniciativa da parte, mas se desenvolve por

    impulso oficial, o que significa dizer que a parte no precisa requerer que o processo

    se desenvolva, mas apenas tenha incio. As demais assertivas tratam de outras

    situaes, que no esto relacionadas ao princpio da inrcia. Esse simplesmente est

    relacionado ao incio do processo, com a apresentao da petio inicial.

    15 - Q300432 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz / Direito Processual Civil / Da

    Jurisdio e Ao; Competncia; )

    Em relao jurisdio e competncia, correto afirmar que

    a) a jurisdio tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os no litigiosos

    so resolvidos administrativamente.

    b) a arbitragem modo qualificado e especfico de exerccio da jurisdio por

    particulares escolhidos pelas partes.

    c) em nenhuma hiptese poder o juiz exercer a jurisdio de ofcio, sendo preciso

    a manifestao do interesse da parte nesse sentido.

    d) a jurisdio deferida aos juzes e membros do Ministrio Pblico em todo

    territrio nacional.

    e) a jurisdio una e no fracionvel; o que se reparte a competncia, que

    com a jurisdio no se confunde, por tratar, a competncia, da capacidade de

    exercer poder outorgada pela Constituio e pela legislao infraconstitucional.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( Jurisdio o poder-dever-funo do Estado de, quando provocado, julgar o conflito que lhe foi apresentado. Se sofro um acidente

    que me gera prejuzo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a ao de indenizao, o

    Estado prestar a sua jurisdio, analisando e julgando o pedido. O Estado assumiu para

    si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve um dever seu. Alm disso, julgar

    uma das funes do Estado. Essa jurisdio una, no se divide, no se fraciona, pois

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    o Estado que a detm. Ocorre que o Estado possui vrios rgos jurisdicionais, como a

    Justia Comum Estadual e Federal, a Justia do Trabalho, a Justia Eleitoral. Alm disso,

    essas Justias so divididas em rgos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos

    GLYHUVRV yUJmRV MXULVGLFLRQDLV D OHL FRQIHUH SDUWH GD MXULVGLomR RX VHMD HOHV SRGHPjulgar parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matria, a pessoa, etc.

    (VVD SDUWH GD MXULVGLomR p GHQRPLQDGD GH competncia. Essa competncia FODVVLILFDGDSHOD)&&HPVXD OHWUD( FRPR capacidade de exercer poder outorgada SHOD &RQVWLWXLomR H SHOD OHJLVODomR LQIUDFRQVWLWXFLRQDO. As demais assertivas esto erradas. Vejamos:

    /HWUD$HUUDGDSRLVWDPEpPH[LVWHDMXULVGLomRYROXQWiULDTXHWUDWDGHVLWXDo}HVQmRconflituosas, mas que dependem da deciso do Juiz.

    /HWUD%HUUDGDSRLVDDUELWUDJHPpXPPHLRDOWHUQDWLYRjMXULVGLomRSRLVVRPHQWHREstado a possui e no as partes.

    /HWUD&HUUDGDSRLVH[LVWHPVLWXDo}HVHPTXHR-XL]SRGHDJLUGHRItFLRFRPRQDVsituaes em que reconhece a existncia de normas de ordem pblica, conforme

    art. 301, 4 do CPC.

    /HWUD'HUUDGDSRLVDMXULVGLomRpWtSLFDGR(VWDGRTXHD realiza por meio do Poder Judicirio e no dos membros do Ministrio Pblico.

    16 - Q286689 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de Justia / Direito

    Processual Civil / Da Jurisdio e Ao; )

    No que concerne natureza jurdica da ao, as afirmativas de que QmRKiDomRVHP GLUHLWR, QmR Ki GLUHLWR VHP DomR e de que D DomR VHJXH D QDWXUH]D GRdireitoVmRFRQVHTXrQFLDVGRFRQFHLWRIRUPXODGRSHODWHRULD a) do direito subjetivo instrumental.

    b) do direito autnomo e concreto.

    c) do direito autnomo e abstrato.

    d) clssica ou imanentista.

    e) do direito de fazer agir o Estado e no do direito de agir.

    COMENTRIOS:

    A alternativa CORRETA A LET5$' A teoria clssica ou imanentista dizia que o direito de ao era parte do direito material e que existe em funo desse ltimo. A ideia

    era assim: se tenho direito a ser indenizado, tenho direito de ao, ou seja, ir ao Poder

    Judicirio pedir a indenizao. Se no tenho direito a ser indenizado, no tenho direito

    GHDomR$WHRULDFOiVVLFDRXLPDQHQWLVWDOLJDYDXPDFRLVDjRXWUD1mRVHYLDRGLUHLWRde ao como um direito autnomo, e sim, uma parte do direito material. O direito de

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    ao autnomo e abstrato, pois independe da existncia do direito material. Mesmo

    no tendo direito a ser indenizado, posso ajuizar uma ao de indenizao para, ao final,

    receber a sentena de improcedncia. Vejam que no tive o direito material reconhecido,

    mas exerci o direito de ao. Claro que h a necessidade de preencher certos requisitos,

    as condies da ao, pensadas por Liebman, que criou a teoria ecltica, ao falar em:

    legitimidade das partes, interesse processuais e possibilidade jurdica do pedido.

    17 - Q79552 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22 Regio (PI) - Analista Judicirio -

    rea Judiciria / Direito Processual Civil / Da Jurisdio e Ao; ) A

    indeclinabilidade uma caracterstica

    a) da ao.

    b) da jurisdio.

    c) do processo.

    d) da lide.

    e) do procedimento.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ B A indeclinabilidade uma caracterstica da jurisdio, prevista no art. 126 do CPC, abaixo transcrito antes da explicao:

    O juiz no se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe- aplicar as normas

    legais; no as havendo, recorrer analogia, aos costumes e aos

    SULQFtSLRVJHUDLVGHGLUHLWR

    Uma vez provocado o Estado, que exercer a jurisdio, a fim de julgar aquilo que foi

    pedido, deve aquele decidir, mesmo que no haja norma jurdica sobre o assunto.

    0HVPRTXHR-XL]YDVFXOKHWRGRRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRHSHUFHEDTXHROHJLVODGRUQmRtenha criado norma jurdica sobre o assunto, deve julgar, utilizando-se das tcnicas do

    art. 126 do CPC, como a analogia, costumes e princpios gerais do direito. A ideia que

    o Estado no pode deixar de julgar. No pode deixar de dar uma resposta ao autor. Uma

    vez requerida a jurisdio, essa indeclinvel.

    18 - Q77223 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Auditor / Direito Processual Civil /

    Da Jurisdio e Ao; )

    A jurisdio contenciosa civil

    a) divisvel.

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    b) atividade substitutiva.

    c) exercida pelo Tribunal de Contas da Unio.

    d) exercida por membro do Ministrio Pblico.

    e) no pressupe territrio.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$%. A jurisdio exercida pelo Estado, por meio do Poder Judicirio, razo pela qual no exercida pelos Tribunais de Contas e membros

    do Ministrio Pblico. Somente os Juzes, que so membros do Poder Judicirio, exercem

    esse poder-dever-funo do Estado. Mas vejam que a jurisdio somente exercida

    quando as partes no conseguem, de comum acordo, resolver os seus conflitos. Se bato

    no carro de outra pessoa e a indenizo voluntariamente, ns resolvemos o problema

    antes existente. Mas se no a indenizo, cria-se um conflito de interesses que ser

    resolvido pelo Poder Judicirio, caso o autor exera o direito de ao. Ao decidir e

    condenar, o Estado est substituindo a vontade das partes, o que significa dizer que a

    jurisdio uma atividade substitutiva, pois o Estado impe uma deciso em

    substituio vontade das partes, j que a minha vontade era ficar inadimplente, mas o

    Estado imps a condenao e retirou a quantia do meu patrimnio, contrariando a minha

    vontade.

    19 - Q59693 ( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz / Direito Processual Civil / Da

    Jurisdio e Ao; Contestao; )

    Fala-se que uma ao idntica outra quando tiver

    a) fundamentos e pedidos de mesma natureza.

    b) a mesma natureza.

    c) o mesmo pedido e as mesmas partes.

    d) o mesmo pedido, as mesmas partes e mesma causa de pedir.

    e) o mesmo pedido e mesma causa de pedir.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$' Cada ao identificada por meios doe seus elementos. So elementos da ao: partes, causa de pedir e pedido. Se duas ou mo

    aes possurem os mesmos elementos da ao, sero consideradas idnticas. Essa

    informao consta no art. 301, 2 do CPC, que ser transcrito a seguir:

    8PDDomRpLGrQWLFDjRXWUDTXDQGRWHPDVPHVPDVSDUWHVDPHVPDFDXVDGHSHGLUHRPHVPRSHGLGR.

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    Se as duas aes idnticas estiverem em curso, ou seja, tramitando ao mesmo tempo,

    teremos o vcio denominado de litispendncia. Se for ajuizada ao idntica outra

    que j foi julgada, em definitivo, teremos o vcio denominado de coisa julgada.

    20 - Q12613 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judicirio - rea Judiciria /

    Direito Processual Civil / Princpios Gerais do Processo; Da Jurisdio e Ao; )

    Jurisdio

    a) a faculdade atribuda ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que

    regulamentem situaes jurdicas ocorridas na vida em sociedade.

    b) a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social,

    estabelecendo, atravs das leis, as regras jurdicas de observncia obrigatria.

    c) o poder das autoridades judicirias regularmente investidas no cargo de dizer o

    direito no caso concreto.

    d) o direito individual pblico, subjetivo e autnomo, de pleitear, perante o Estado

    a soluo de um conflito de interesses.

    e) o instrumento pelo qual o Estado procede composio da lide, aplicando o

    Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$& Jurisdio vem de jus dicere, ou seja, de dizer o direito. 2 (VWDGR GL] R GLUHLWR QRV FDVRV FRQFUHWRV TXH OKH VmR DSUHVHQWDGRV RXseja, afirma nos processos qual a norma (o direito) a ser aplicada naquele caso

    concreto. Trata-se de um dever, j que a jurisdio um poder-dever-funo do

    Estado. No se trata de faculdade do Estado, pois a partir do momento que trouxe para

    si esse poder, passou a ser obrigado a dizer o direito quando provocado. A jurisdio no

    pXPLQVWUXPHQWRFRPRGLWRQDOHWUD(SRLVRLQVWUXPHQWRGHTXHVHYDOHR(VWDGRpara exercer o poder jurisdicional o processo. J o direito de ir ao Poder Judicirio,

    GHVFULWRQDOHWUD'pRGLUHLWRGHDomR

    21 - Q25201 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19 Regio (AL) - Analista Judicirio -

    rea Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdio e Ao; )

    A respeito da jurisdio e da ao, considere:

    I. Nenhum juiz prestar tutela jurisdicional, seno quando a parte ou o interessado

    a requerer, nos casos e formas legais.

    II. O direito de ao objetivo, decorre de uma pretenso e depende da existncia

    do direito que se pretende fazer reconhecido e executado.

    III. Na jurisdio voluntria, no h lide, tratando-se de forma de administrao

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    pblica de interesses privados.

    correto o que se afirma APENAS em

    a) II.

    b) II e III.

    c) I.

    d) I e II.

    e) I e III.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( Somente as assertivas I e III esto corretas, conforme anlise a seguir:

    I. Correto, pois esse o princpio da inrcia, tambm chamado de demanda ou

    dispositivo, previsto no art. 2 e 262 do CPC.

    II. Errado, pois o direito de ao subjetivo e no depende da existncia do

    direito material, j que abstrato.

    III. Correto, pois nas situaes de jurisdio voluntria no h lide, mas uma

    situao em que a interveno do Estado necessria, como no divrcio

    consensual. Trata-se, como dito, de administrao pblica de interesses

    privados.

    22 - Q286 ( Prova: FCC - 2007 - TRT - 23 REGIO (MT) - Analista Judicirio -

    rea Judiciria - Execuo de Mandados / Direito Processual Civil / Da Jurisdio e

    Ao; )

    totalmente correto afirmar que o direito de ao um direito

    a) subjetivo, privado, autnomo e concreto.

    b) subjetivo, pblico, autnomo e abstrato.

    c) objetivo, pblico e vinculado ao resultado do processo.

    d) objetivo, privado e vinculado ao resultado do processo.

    e) objetivo, privado, concreto e abstrato.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ % O direito de ao subjetivo, pblico, autnomo e abstrato, conforme anlise a seguir:

    x Subjetivo: pois exercidos pelos sujeitos que se entendem que houve violao aos seus direitos.

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    x Pblico: pois exercido em face do Estado, pois se pede quele a resoluo dos conflitos.

    x Autnomo: pois diferente do direito material. Existem dois direitos: o material e o processual (ao).

    x Abstrato: pois independe do reconhecimento do direito material. Mesmo que no haja direito material, ou seja, mesmo que o direito do autor no seja reconhecido

    (sentena de improcedncia), o direito de ao ter existido e exercido.

    23 - Q1010 ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio -

    rea Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdio e Ao; )

    A respeito da jurisdio e da ao, correto afirmar que

    a) o interesse do autor no pode limitar-se declarao da autenticidade de

    documento.

    b) admissvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

    c) no necessrio ter interesse e legitimidade para propor ou contestar a ao.

    d) o interesse do autor no pode limitar-se declarao da existncia ou

    inexistncia de relao jurdica.

    e) o interesse do autor no pode limitar-se declarao da falsidade de

    documento.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ % O art. 4 do CPC, que trata da ao declaratria, diz que:

    $UW 2 LQWHUHVVH GR DXWRU SRGH OLPLWDU-se declarao: I - da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; II - da autenticidade

    ou falsidade de documento. Pargrafo nico. admissvel a ao

    declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao GRGLUHLWR

    O fato de ter havido a violao do direito, no impede o autor de buscar apenas a

    declarao de existncia do direito, apesar do mais comum ser a busca pela condenao,

    como uma forma de reparar a leso. As demais assertivas esto erradas, conforme

    anlise a seguir:

    /HWUD$HUUDGRSRLVFRQWUDULDRDUW,,GR&3& /HWUD & HUUDGR SRLV VmR FRQGLo}HV GD DomR QHFHVViULDV DR DMXL]DPHQWR GD DomRconforme art. 3 do CPC.

    /HWUD'HUUDGRSRLVFRQWUDULDR~QLFRGRDUWGR&3& Letra (HUUDGRSRLVFRQWUDULDRDUW,,GR&3&

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    24 - Q1375 ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 20 REGIO (SE) - Tcnico Judicirio -

    rea Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdio e Ao; )

    No que concerne Jurisdio e Ao, de acordo com o Cdigo de Processo Civil,

    correto afirmar que

    a) a jurisdio civil contenciosa e voluntria exercida pelos juzes e membros do

    Ministrio Pblico em todo o territrio nacional.

    b) o juiz prestar a tutela jurisdicional ainda que no haja requerimento da parte

    ou do interessado, nos casos e formas legais.

    c) para propor ou contestar ao basta ter legitimidade.

    d) ningum poder pleitear, em regra, em nome prprio, direito alheio.

    e) o interesse do autor no pode limitar-se declarao de inexistncia de relao

    jurdica.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ ' $ DVVHUWLYD ' IDOD TXH ningum poder pleitear, em regra, em nome prprio, direito alheio, o que est totalmente correto, pois

    a regra a legitimidade ordinria, ou seja, somente o titular do direito pode ir ao

    Poder Judicirio. Apenas excepcionalmente que algum pode ir ao Poder Judicirio

    pedir, em nome prprio, direito alheio, o que chamado de legitimidade

    extraordinria. Vejamos o art. 6 do CPC:

    1LQJXpm poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo TXDQGRDXWRUL]DGRSRUOHL

    As demais assertivas esto erradas, conforme anlise a seguir:

    /HWUD$HUUDGDSRLVRVPHPEURVGR0LQLVWpULR3~EOLFRQmRH[HUFHPMXULVGLomRMiTXHesse exercida somente pelo Estado, por meio do Poder Judicirio.

    /HWUD%HUUDGDSRLVRSULQFtSLRGDLQpUFLDSUHYLVWRQRVDUWLJRVHGR&3&WUD]Dnecessidade de requerimento da parte.

    /HWUD&HUUDGDSRLVRDUWGR&3&WDPEpPIDODHPLQWHUHVVHSURFHVVual, alem do art. 267 do CPC trazer a possibilidade jurdica do pedido como condies da ao.

    /HWUD(HUUDGDSRLVRDUW,GR&3&WUD]HVVDSRVVLELOLGDGH

    FCC - Dos Auxiliares da Justia: Do Diretor de Secretaria, do Serventurio da

    Justia, Do Oficial de Justia, Do Perito e do Assistente Tcnico; Deveres e

    Responsabilidades; Impedimentos.

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    1 - Q353297 ( Prova: FCC - 2014 - TRF - 3 REGIO - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; ) Pedro,

    oficial de justia, viajou para visitar sua me doente e resolveu delegar a outra

    pessoa o cumprimento de mandado de citao do ru de uma ao de cobrana.

    A conduta de Pedro.

    a) ilegal, pois est obrigado a realizar pessoalmente as diligncias prprias de

    seu cargo.

    b) legal, se a pessoa qual delegou as atribuies tiver cumprido as

    formalidades inerentes ao ato citatrio e for analista judicirio oficial de justia.

    c) s ilegal se a pessoa que cumpriu a diligncia for seu cnjuge, irmo ou

    parente at o terceiro grau.

    d) legal, porque a lei atribui ao oficial de justia poderes para delegar suas

    funes por necessidade do servio ou outro motivo justificado.

    e) s ilegal se a certido a respeito da ocorrncia, com meno de lugar, dia e

    hora, no tiver sido lavrada e assinada pelo prprio oficial de justia

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ $ A nica assertiva que pode ser considerada FRUUHWDpDOHWUD$SRLVpD~QLFDTXHGL]GHIRUPDHQIiWLFDTXHRDWRpLOHJDOSRLVdeve ser realizado exclusivamente pelo Oficial de Justia. A informao pode ser retirada

    do art. 143 do CPC, que trata das incumbncias daquele auxiliar da justia, afirmando

    logo no inciso I que:

    ID]HU SHVVRDOPHQWH DV FLWDo}HV SULV}HV SHQKRUDV DUUHVWRV H PDLVdiligncias prprias do seu ofcio, certificando no mandado o ocorrido,

    com meno de lugar, dia e hora. A diligncia, sempre que possvel,

    realizar-se-iQDSUHVHQoDGHGXDVWHVWHPXQKDV

    No h qualquer informao no sentido de que outra pessoa possa realizar o ato por

    delegao, seja parente ou no. Isso significa dizer que em qualquer situao, o ato ser

    ilegal, j que o CPC diz ser o mesmo pessoal. &XLGDGRFRPDOHWUD(TXHHLQFRUUHWDpois mesmo que a certido seja lavrada pelo Oficial de Justia, o ato continua a ser

    ilegal, j que o ato e a certido devem ser realizados pelo serventurio. As demais

    assertivas no precisam ser analisadas sem separado, pois j foram excludas.

    2 Q251018 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Direito / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; ) Jos Reinaldo e Joo Vitrio

    so engenheiros e SHULWRV MXGLFLDLV 1R SURFHVVR ; -RVp 5HLQDOGR DSUHVHQWRX

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    dolosamente laudo pericial contendo informaes inverdicas para prejudicar o

    DXWRU 1R SURFHVVR

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    c) administrador.

    d) oficial de justia.

    e) advogado.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( Trata-se de questo fcil, pois o art. 139 do CPC traz um rol daqueles que so auxiliares da justia, a saber:

    6mR DX[LOLDUHV GR MXt]R DOpP GH RXWURV FXMDV DWULEXLo}HV VmRdeterminadas pelas normas de organizao judiciria, o escrivo, o

    oficial de MXVWLoDRSHULWRRGHSRVLWiULRRDGPLQLVWUDGRUHRLQWpUSUHWH

    Vejam que o nico dos arrolados pela FCC que no serventurio da Justia o

    Advogado, pois representa a parte, sujeito parcial do processo, que no realiza atos em

    nome do Estado, e sim, de um particular (autor ou ru). As demais assertivas no

    precisam ser analisadas sem separado, pois j foram excludas.

    4 - Q214963 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-PE - Oficial de Justia - Judiciria e

    Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; )

    Dbora pretende candidatar-se ao cargo de oficial de justia do Tribunal de

    Justia de Pernambuco. Indagou a Julia, sua amiga advogada, quais as

    incumbncias que o Cdigo de Processo Civil brasileiro estabelece funo de

    Oficial de Justia. Julia respondeu que no se recordava de todas, mas que ao

    oficial de justia incumbe

    a) efetuar avaliaes.

    b) redigir, em forma legal, os ofcios, mandados e cartas precatrias.

    c) ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, no permitindo que saiam

    do cartrio.

    d) fazer pessoalmente as citaes, certificando no mandado o ocorrido, com

    meno de lugar, dia e hora, na presena obrigatria de, no mnimo, trs

    testemunhas

    e) fazer pessoalmente as prises certificando no mandado o ocorrido, com

    meno de lugar, dia e hora, na presena obrigatria de, no mnimo, trs

    testemunhas.

    COMENTRIOS:

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    A alternativa &255(7$e$/(75$$ A partir de 2006, o Oficial de Justia passou a ter a incumbncia de realizar avaliaes, conforme art. 143, V do CPC, alm das

    seguintes:

    $UW ,QFXPEH DR RILFLDO GH MXVWLoD , - fazer pessoalmente as citaes, prises, penhoras, arrestos e mais diligncias prprias do seu

    ofcio, certificando no mandado o ocorrido, com meno de lugar, dia e

    hora. A diligncia, sempre que possvel, realizar-se- na presena de

    duas testemunhas; II - executar as ordens do juiz a que estiver

    subordinado; III - entregar, em cartrio, o mandado, logo depois de

    cumprido; IV - estar presente s audincias e coadjuvar o juiz na

    manuteno da ordem. V - HIHWXDUDYDOLDo}HV

    As demais incumbncias so tpicas de outros serventurias, como anlise a seguir

    realizada:

    /HWUD%LQFXPEHDRHVFULYmRFRQIRUPHDUW,GR&PC. /HWUD&LQFXPEHDRHVFULYmRFRQIRUPHDUW,9GR&3& /HWUD'QmRKiQHFHVVLGDGHGHSUHVHQoDGHWHVWHPXQKDVHVLPGHGXDVTXDQGRpossvel, nos termos do art. 142, I do CPC.

    /HWUD(PHVPRHUURGDDVVHUWLYDDQWHULRUSRLVTXDQGRSRVVtYHOVHUmRWHVWHPXQKDVpresentes ao ato.

    5 - Q87506 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judicirio - rea

    Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; )

    Joo perito judicial e recebeu ofcio para proceder percia no processo A.

    Porm, Joo pretende escusar-se do encargo. Neste caso, ele dever

    a) apresentar a escusa dentro de 15 dias, contados da intimao,

    independentemente de fundamentao.

    b) cumprir o ofcio, tratando-se de ordem judicial inescusvel.

    c) apresentar a escusa dentro de 15 dias, contados da intimao, alegando

    motivo legtimo.

    d) apresentar a escusa dentro de 5 dias, contados da intimao, alegando motivo

    legtimo.

    e) apresentar a escusa dentro de 10 dias, contados da intimao, alegando

    motivo legtimo.

    COMENTRIOS:

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    A alternativa &255(7$e$/(75$' A escusa do Perito est regulamentada no art. 146 do CPC, que assim prescreve:

    $UW2SHULWR WHPRGHYHUGHFXPSULURRItFLRQRSUD]RTXH,KHassina a lei, empregando toda a sua diligncia; pode, todavia, escusar-

    se do encargo alegando motivo legtimo. Pargrafo nico. A escusa

    ser apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da

    intimao ou do impedimento superveniente, sob pena de se

    reputar renunciado o direito a aleg-ODDUW

    9HMDPTXHD~QLFDDVVHUWLYDTXHWUD]RSUD]RFRUUHWRGLDVpD'UD]mRSHODTXDODVdemais so facilmente excludas, em especial, a OHWUD % TXH GL] VHU R HQFDUJRinescusvel. As demais assertivas no precisam ser analisadas sem separado,

    pois j foram excludas.

    6 - Q26951 ( Prova: FCC - 2010 - TRE-AM - Analista Judicirio - rea

    Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; )

    O perito que, por dolo ou culpa, prestar informaes inverdicas

    a) ficar inabilitado, por dois anos, a funcionar em outras percias.

    b) ficar inabilitado, por um ano, a funcionar em outras percias.

    c) ficar inabilitado, por cinco anos, a funcionar em outras percias.

    d) ficar inabilitado a funcionar em qualquer percia por prazo indeterminado.

    e) no ficar inabilitado a funcionar em outras percias.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ $ Novamente uma questo que respondida com base no art. 147 do CPC, muito lembrado pela FCC nas questes sobre o perito.

    Trata-se do dispositivo que menciona as penalidades a serem impostas ao perito que

    atua com dolo ou culpa, fornecendo informaes inverdicas em seu laudo. Vejamos:

    2 SHULWR TXH SRU GROR RX FXOSD SUHVWDU LQIRUPDo}HV LQYHUtGLFDVresponder pelos prejuzos que causar parte, ficar inabilitado, por 2

    (dois) anos, a funcionar em outras percias e incorrer na sano que a

    lei penal esWDEHOHFHU

    H apenas uma assertiva que fala corretamente no prazo de 2 anos de inabilitao. Isso

    torna a questo mais fcil de ser respondida. Alm disso, a FCC gosta de cobrar do

    concurseiro o conhecimento acerca da aplicao da penalidade nas hipteses de dolo ou

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    culpa. A penalidade a mesma. Alm da inabilitao, tem-se o pagamento dos

    prejuzos das partes e penalidade criminal. As demais assertivas no precisam ser

    analisadas sem separado, pois j foram excludas.

    7 - Q165662 ( Prova: FCC - 2008 - TRF - 5 REGIO - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia) Considere as

    seguintes situaes:

    I. O perito interveio no processo voluntrio como mandatrio da parte.

    II. O perito inimigo capital de uma das partes envolvidas na lide.

    III. Uma das partes envolvidas na lide devedora da esposa do perito.

    IV. Parente consangneo do perito na linha colateral at o terceiro grau est

    postulando em processo contencioso, como advogado da parte.

    V. O perito exerce cargo de administrao de pessoa jurdica, parte na causa.

    VI. O Perito interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    De acordo com o Cdigo de Processo Civil so hipteses de suspeio de

    parcialidade do perito, dentre outras:

    a) I, II, V e VI.

    b) III, IV, V e VI.

    c) II, III e VI.

    d) II, III, IV e V.

    e) I, IV e V.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ & So hipteses de suspeio do perito as mencionadas nos incisos II, III e VI, conforme anlise que ser feita a seguir. Antes de

    serem analisados as situaes, importante mencionar que o art. 138, III do CPC

    manda aplicar ao perito as hipteses de suspeio do art. 135 do CPC, direcionado, em

    um primeiro momento, ao Juiz. Com base no ltimo dispositivo mencionado, temos que:

    I. A interveno como mandatrio da parte (como Advogado da parte) causa

    de impedimento do perito, e no de suspeio, conforme art. 134, II do CPC.

    II. Perfeito, pois a inimizade capital hiptese de suspeio, conforme art. 135, I

    do CPC.

    III. O fato de uma das partes ser devedora da esposa do perito faz com que o

    mesmo seja suspeito, conforme art. 135, II do CPC.

    IV. O parentesco caracteriza o impedimento, conforme art. 134, V do CPC.

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    V. O fato de ser administrador de pessoa jurdica parte na causa faz com que

    haja impedimento, conforme art. 134, VI do CPC.

    VI. O interesse no julgamento faz com que haja suspeio, conforme art. 135, V

    do CPC.

    8 - Q165668 ( Prova: FCC - 2008 - TRF - 5 REGIO - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; )

    O perito nomeado pelo Juiz poder escusar-se do encargo, sob pena de se

    reputar renunciado este direito

    a) no prazo de 48 horas, contados da intimao, independentemente de

    justificativa motivada.

    b) no prazo de cinco dias, contados da intimao, independentemente de

    justificativa motivada.

    c) alegando motivo legtimo, no prazo de dez dias, contados da intimao ou do

    impedimento superveniente.

    d) no prazo de dez dias, contados da intimao, independentemente de

    justificativa motivada.

    e) alegando motivo legtimo, no prazo de cinco dias, contados da intimao ou

    do impedimento superveniente.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( Um dos artigos mais cobrados pela FCC quando RDVVXQWRpSHULWRFRQVWDQRSDUiJUDIR~QLFRGRDUWGR&3&DVVLPUHGLJLGR

    $ HVFXVD VHUi DSUHVHQWDGD GHQWUR GH FLQFR GLDV FRQWDGRV GDintimao ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar

    renunciado o direito a aleg-ODDUW

    Vejam que s duas assertivas falam em prazo de 5 (cinco) dias, o que ajuda bastante.

    Alm disso, por lgica, por tratar-se de encargo pblico, a recusa deve ser

    fundamentada, por motivo legtimo, como menciona o caput do art. 146 do CPC.

    As demais assertivas no precisam ser analisadas sem separado, pois j foram

    excludas.

    9 - Q5158 ( Prova: FCC - 2007 - TRF - 2 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria - Execuo de Mandados / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da

    Justia; )

    O Cdigo de Processo Civil estabelece hipteses de suspeio e impedimento.

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    Dentre outras situaes, est impedido de atuar no processo o perito que

    a) tiver interesse no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    b) for inimigo capital de qualquer das partes.

    c) for credor de qualquer das partes.

    d) for parente afim, na linha colateral, em segundo grau, do advogado de

    qualquer das partes.

    e) for herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de alguma das partes.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ ' As hipteses de impedimento do Juiz esto descritas no arrt.134 do CPC, sendo que tambm so aplicadas ao perito, conforme art.

    138, III do CPC. As hipteses, que devem ser memorizadas:

    $UW e GHIHVR DR MXL] H[HUFHU DV VXDV IXQo}HV QR SURFHVVRcontencioso ou voluntrio: I - de que for parte; II - em que interveio

    como mandatrio da parte, oficiou como perito, funcionou como rgo

    do Ministrio Pblico, ou prestou depoimento como testemunha; III -

    que conheceu em primeiro grau de jurisdio, tendo-lhe proferido

    sentena ou deciso; IV - quando nele estiver postulando, como

    advogado da parte, o seu cnjuge ou qualquer parente seu,

    consangneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral at o

    segundo grau; V - quando cnjuge, parente, consangneo ou afim, de

    alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, at o terceiro grau;

    VI - quando for rgo de direo ou de administrao de pessoa

    jurdica, parte na causa. Pargrafo nico. No caso do no IV, o

    impedimento s se verifica quando o advogado j estava exercendo o

    patrocnio da causa; , porm, vedado ao advogado pleitear no

    SURFHVVRDILPGHFULDURLPSHGLPHQWRGRMXL]

    $VLWXDomRGHVFULWDQDOHWUD'pDPHVPDTXHFRQVWDQR inciso IV do art. 134 do CPC, sendo que as demais no so hipteses de impedimento, conforme anlise a seguir:

    /HWUD$HUUDGRSRLVpVXVSHLomRFRQIRUPHDUW9GR&3& /HWUD%HUUDGRMiTXHDLQLPL]DGRpKLSyWHVHGHVXVSHLomRQRVWHUPRVGRDrt. 135, I do CPC.

    /HWUD&HUUDGRSRLVR IDWRGHVHUFUHGRU ID]FRPTXHKDMDVXVSHLomRFRQIRUPHDUW135, II do CPC.

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    /HWUD ( HUUDGR SRLV D VLWXDomR HVWi HQTXDGUDGD QR DUW ,,, GR &3& VHQGRportanto, situao de suspeio.

    10 - Q426 ( Prova: FCC - 2007 - TJ-PE - Analista Judicirio - rea Administrativa

    / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; )

    Dentre outras sanes, em regra, o perito que, por

    a) dolo ou culpa, prestar informaes inverdicas, responder pelos prejuzos que

    causar parte e ficar inabilitado, por 3 anos, a funcionar em outras percias.

    b) culpa, prestar informaes inverdicas, no responder pelos prejuzos que

    causar parte, mas ficar inabilitado, por 1 ano, a funcionar em outras percias.

    c) culpa, prestar informaes inverdicas, responder pelos prejuzos que causar

    parte, mas no ficar inabilitado a funcionar em outras percias.

    d) dolo ou culpa, prestar informaes inverdicas, responder pelos prejuzos que

    causar parte e ficar inabilitado, por 2 anos, a funcionar em outras percias.

    e) dolo, prestar informaes inverdicas, responder pelos prejuzos que causar

    parte, e ficar inabilitado, por 5 anos, a funcionar em outras percias.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ ' Novamente uma questo que a FCC gosta bastante, sobre as penalidades que podem ser impostas ao perito, conforme art. 147 do

    CPC. Vejam que a banca examinadora repete a questo ao longo dos anos. Vejamos o

    que diz o art. 147 do CPC:

    2 SHULWR TXH SRU GROo ou culpa, prestar informaes inverdicas, responder pelos prejuzos que causar parte, ficar inabilitado, por 2

    (dois) anos, a funcionar em outras percias e incorrer na sano que a

    OHLSHQDOHVWDEHOHFHU

    O que sempre importante para a questo? Lembrar que as penalidades so aplicadas

    para as hipteses de culpa ou dolo, indistintamente, e que o perito ficar inabilitado

    por 2 anos para funcionar em outras percias, alm de responder pelos prejuzos das

    partes e pelas sanes penais. As demais assertivas no precisam ser analisadas

    sem separado, pois j foram excludas.

    11 - Q1260 ( Prova: FCC - 2007 - TRF - 4 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; )

    Sobre os auxiliares da Justia analise:

    I. Incumbe ao Oficial de Justia, dentre outras atribuies, estar presente s

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    audincias e coadjuvar o juiz na manuteno da ordem.

    II. A prtica de ato nulo com dolo ou culpa caracteriza uma das hipteses atravs

    da qual o escrivo e o oficial de justia so civilmente responsveis.

    III. O perito nomeado poder escusar-se do encargo alegando motivo legtimo,

    recusa esta que dever ser apresentada dentro de 10 dias, contados da

    intimao ou do impedimento superveniente.

    IV. Incumbe ao escrivo, dentre outras atribuies, dar independentemente de

    despacho, certido de qualquer ato ou termo do processo, respeitando as

    restries previstas em lei.

    De acordo com o Cdigo de Processo Civil, est correto o que se afirma APENAS

    em

    a) I, II e III.

    b) I, II e IV.

    c) I e IV.

    d) II, III e IV.

    e) II e IV.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ % Esto corretas as assertivas I, II e IV, conforme anlise a seguir:

    I. Correto, pois em conformidade com o art. 143, IV do CPC, como uma das

    atribuies do Oficial de Justia.

    II. Correto, de acordo com o art. 144, II do CPC.

    III. Errado, pois o prazo de 5 dias, conforme art. 146, nico do CPC.

    IV. Correto, j de acordo com o art. 141, V do CPC, que trata das certides a

    serem expedidas pelo Escrivo.

    12 - Q53570 ( Prova: FCC - 2006 - TRE-AP - Analista Judicirio - rea Judiciria

    / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justia; )

    Com relao aos auxiliares da justia correto afirmar:

    a) O perito e o intrprete, em razo das peculiaridades de sua atuao, no

    podem ser considerados auxiliares da justia.

    b) O escrivo e o oficial de justia sero civilmente responsveis quando

    praticarem ato nulo com dolo, mas no com culpa.

    c) Incumbe ao oficial de justia redigir, em forma legal, os ofcios, mandados,

    cartas precatrias e mais atos que pertencem ao seu ofcio.

    d) Em cada juzo haver apenas um oficial de justia, cujas atribuies so

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    determinadas pelas normas de organizao judiciria.

    e) No impedimento do escrivo, o juiz convocar-lhe- o substituto, e, no o

    havendo, nomear pessoa idnea para o ato.

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$ e $ /(75$ ( Vejam que a questo da FCC repete simplesmente a redao do art. 142 do CPC, conforme transcrio a seguir:

    1RLPSHGLPHQWRGRHVFULYmRRMXL]FRQYRFDU-lhe- o substituto, e, no RKDYHQGRQRPHDUiSHVVRDLG{QHDSDUDRDWR

    As demais assertivas esto erradas, conforme anlise a seguir:

    /HWUD$HUUDGRSRLVRSHULWRHRLQWpUSUHWHFRQVWDPQRDUWGR&3&TXHWUD]RUROdos auxiliares da Justia.

    /HWUD%HUUDGRSRLVRDUW,,GR&3&IDODHPGRORHFXOSD /HWUD&HUUDGRSRLVUHGDomR com o escrivo, conforme art. 141, I do CPC. /HWUD'HUUDGRMiTXHRDUWGR&3&IDODHPXPRXPDLVRILFLDLVGH-XVWLoD

    FCC - Dos Atos Processuais: Do Tempo e dos Prazos Processuais, Dos Atos das

    Partes, Dos Atos do Juiz, Dos Atos dos Auxiliares da Justia, Do Lugar dos Atos

    Processuais. Dos Prazos dos Atos Processuais, Da Verificao dos Prazos, Das

    Penalidades pelo Descumprimento dos Prazos.

    1 - Q356872 ( Prova: FCC - 2014 - Cmara Municipal de So Paulo - SP -

    Procurador Legislativo / Direito Processual Civil / Dos Atos Processuais; ) No

    tocante ao tempo e lugar dos atos processuais, considere as afirmaes abaixo.

    I. Durante as frias e nos feriados no se praticaro aos processuais, com a nica

    exceo das medidas cautelares urgentes.

    II. Entre outros, processam-se durante as frias e no se suspendem pela

    supervenincia delas os atos de jurisdio voluntria, bem como os necessrios

    conservao de direitos, quando possam ser prejudicados pelo adiamento.

    III. Os atos processuais realizam-se necessariamente na sede do juzo, s se

    efetuando em outro lugar em razo de obstculo arguido pelo interessado e

    acolhido pelo juiz.

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    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I e II.

    b) II e III.

    c) III.

    d) I

    e) II

    COMENTRIOS:

    A alternativa &255(7$e$/(75$( Apenas o que se afirma em II est correto, conforme anlise abaixo realizada:

    I. Errado, j que a afirmao est em desconformidade com o art. 173 do CPC,

    assim redigido:

    $UW 'XUDQWH DV IpULDV H QRV IHULDGRV QmR VH SUDWLFDUmR Dtos processuais. Excetuam-se: I - a produo antecipada de provas (art.

    846); II - a citao, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem

    assim o arresto, o seqestro, a penhora, a arrecadao, a busca e

    apreenso, o depsito, a priso, a separao de corpos, a abertura de

    testamento, os embargos de terceiro, a nunciao de obra nova e

    outros atos anlogos. Pargrafo nico. O prazo para a resposta do ru

    s comear a correr no primeiro dia til seguinte ao feriado ou s

    IpULDV

    II. Correto, pois tais aes esto descritas no art. 174, I do CPC, que arrola as

    Do}HVTXHQmRSDUDPGXUDQWHDVIpULDV9HMDPRV

    $UW 3URFHVVDP-se durante as frias e no se suspendem pela supervenincia delas: I - os atos de jurisdio voluntria bem como os

    necessrios conservao de direitos, quando possam ser prejudicados

    pelo adiamento; II - as causas de alimentos provisionais, de dao ou

    remoo de tutores e curadores, bem como as mencionadas no art.

    275; III - WRGDVDVFDXVDVTXHDOHLIHGHUDOGHWHUPLQDU

    III. Errado, j que o art. 176 do CPC traz outras situaes em que os atos

    processuais no sero realizados na sede do juzo, conforme transcrio

    abaixo:

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    $UW 2V DWRV SURFHVVXDLV UHDOL]DP-se de ordinrio na sede do juzo. Podem, todavia, efetuar-se em outro lugar, em razo de

    deferncia, de interesse da justia, ou de obstculo argido pelo

    LQWHUHVVDGRHDFROKLGRSHORMXL]

    2 - Q348138 ( Prova: FCC - 2013 - MPE-SE - Analista - Direito / Direito

    Processual Civil / Dos Atos Processuais; ) Quanto forma dos atos processuais,

    correto afirmar:

    a) Os atos processuais realizam-se em dias teis, das seis s vinte horas, em

    nenhuma hiptese podendo ultrapassar esses horrios, que so peremptrios.

    b) Os atos das partes, consistentes em declaraes unilaterais ou bilaterais de

    vontade, produzem imediatamente a constituio, a modificao ou a extino de

    direitos processuais.

    c) Os atos do juiz que lhe competem, exclusivamente so as sentenas, todos os

    demais podendo ser praticados pelo escrivo e revistos posteriormente pelo juiz