tj-rs · 2019-04-01 · aluno que quer ser o mais esperto, ele fala assim: ah eu não sei se vai...

Direito ConstitucionalProf. Daniel Sena

Transcrição | Aula 01

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AULA I

PARTE 01

Boa noite a todos, boa noite galera aqui de Porto Alegre, boa noite a galera que tá em casa acompanhando a aula, para aqueles que não me conhecem , que nunca tiveram aula comigo, eu sou o Prof. Daniel Sena, Prof. de Direito Constitucional e vai ser um prazer acompanha-los ai rumo a esse concurso de Oficial de Justiça do Tribunal da Justiça do RS. Concurso maravilhoso , um cargo maravilhoso ,e de todos os cargos que eu já almejei na minha um dos cargos que eu acho mais tesão do planeta ,chama-se oficial de justiça, Top, é que eu gosto bastante desses cargos que ganham muito e trabalham pouco, assim , eu gosto bastante , é uma coisa que me atrai, assim sabe , não sei porque. Oficial de Justiça dentro do poder judiciário ,é Top, não sei se vocês já conheceram alguém, se vocês conhecerem alguém que e Oficial de Justiça ,você vai ficar altamente motivado a estudar, porque a vida é top , é maravilhoso em qualquer órgão do Judiciário, é top, alguns vão trabalhar mais, e aí trabalhar dois dias na semana ,outros vão trabalhar menos , imagina o que é menos. É algo que realmente atrai a atenção daqueles que querem prestar um concurso que quer trabalhar no poder judiciário num cargo que é maravi-lhoso, acho que vocês fizeram uma ótima escolha. É um concurso muito esperado aqui para o Rio Grande do Sul, eu acredito que o grande diferencial de vocês está exatamente numa preparação antecipada, quanto antes você começar a se preparar mais chance você tem que chegar nessa prova, principalmente num período onde existe aí todo uma incerteza no mundo dos concursos né. Que concurso vai ter? então quando você tem uma notícia como essa de que vai ter um concurso como esse, pode se dedicar, porque está todo mundo se dedicando a esse concurso, praticamente os alunos que eu tenho do Rio Grande do Sul estão olhando esse con-curso, falam: ah eu quero oficial Justiça. Vai ser um diferencial, você se preparar com qualidade e é o que a gente quer entregar para vocês aqui. Vamos entregar para vocês o conteúdo mais atualizado possível , para que vocês realmente façam a melhor prova que vocês puderem fazer , vamos trabalhar em cima do edital passado, obviamente que se tiver qualquer mudança a gente vai providenciar toda atualização do curso, para que vocês não tenham nenhum prejuízo. Fiquem bem tranquilos em relação a isso eu falo isso porque, porque às vezes tem sempre o aluno que quer ser o mais esperto, ele fala assim: ah eu não sei se vai ser essa matéria então eu acho que eu não vou estudar ela agora. Isso é burrice não é esperteza por quê conteúdo que vem no último edital em Direito Constitucional é um conteúdo que a probabilidade de ele se repetir agora é muito grande e o que eu acredito que possa acontecer se vier algo novo é aumentar, não tirar porque o que já veio no outro é o básico do básico , daquele que pode cair para vocês tá ,então a gente começa trazendo exatamente essa perspectiva, Qual que é o ca-minho que nós vamos trilhar ao longo da nossa jornada, caminho do último edital que começa com os direitos individuais.

Direito Constitucional

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Direitos individuais, artigo 5º da constituição federal, eles pediram também direitos sociais e eu estou separando aqui geralmente, coloco diretos fundamentais, mas não cai tudo, então a gente vai preparar aquilo que cai, e ele já salto no último edital para administração pública matéria que vocês verão em Direito Administrativo e se me sobrar um tempo eu já pedi autorização para máxima autoridade Tati falei assim posso dar uma pincelada lá porque daí eu falo uma perspectiva constitucional e ela dá uma matéria mais completa, aí tem o poder judiciário que é de suma importância considerando que você vai trabalhar no poder judiciário e chamada as funções essenciais à justiça esse é o nosso caminho, esse é o caminho que está desenhado com base no último edital, existe ainda uma expectativa de banca então o conteúdo que a gente vai trabalhar é com conteúdo que a banca que vier tu vai atropelar. Nós vamos trazer uma perspectiva se for uma banca FAURGS por exemplo, que é uma provinha mais objetiva uma provinha mais texto da Constituição, mas vai que é uma banca CESPE, ela resolve fazer essa prova (...) Vamos trabalhar no nível massa com vocês, vamos ter abordagem mais simples, superficial, mas vamos elevando e vamos te dosando para cima para questões mais complexas caso a branca resolva trazer questões mais complexas em cima disso eu preparei o material de apoio para vocês onde vocês têm todo material da Constituição atualizada. Com alguns comentários, esse material que eu mais gosto de entregar para os alunos, por um motivo muito simples o concurseiro tem muita preguiça de ler texto de lei porquê? Porque é um saco, é uma preguiça justificável, mas 80% da sua prova e texto 80% tá escrito na Constituição Federal e se você pegar as últimas provas que você fez e ver aquilo que você errou tem uma grande chance de estar escrito no texto de ler, só não lembro. Eu já quero criar condicionamento para que você realmente se habitue a ler a Constituição Federal (...)o que o selecionei para vocês foram os artigos, todo conteúdo de artigo para você, é preciso ler, eu não vou falar de todos porque levaria 5 anos de uma faculdade de direito e a ideia a gente pincela aquilo que mais cai assim que a gente dá aula a gente seleciona você, assim para aquilo que mais cai nas provas mas você vai ler todos para que você tem o texto na sua cabeça da forma mais ampla possível eu sempre vou direcionar, falar assim: esse aqui tu tem que ler o varias vezes, ele inteiro(...) qualquer dúvida que vocês tiverem é só perguntar. Eu selecionei umas questões e também vou posicionando vocês, o nível de questão fecha uma questão simples se pode vir ou não ou nível de questão mais complexa. (...) eu vou dar mais ênfase nos direitos individuais que sempre o é que mais cai, que é o tema do artigo quinto basicamente, um terço das nossas aulas vamos nos dedicar essa parte as outras partes mais são tranquilas. Eu sei que o poder judiciário é algo que assusta qualquer ser humano que se preze fica assustado com poder judiciário. O medo dele é porque é muita coisa para você ler, memorizar, você só tem que lembrar do que tá escrito


TJ-RS (Superação) – Direito Constitucional – Prof. Daniel Sena


é um trabalho muito mais solitário, você engaja na leitura da repetição, você pode pegar as questões e ver raramente você vai ter uma questão muito complexa que tenha que pensar e o que precisar pensar nós vamos trazer aqui para você.

Eu sempre proponho três passos que vai ajudar muito você em Direito Constitucional para você gabaritar direito constitucional.

1º Dica: não abra mão, não abra mão dele porque esse primeiro passo é o que a maioria opta por não fazer e é onde surgem as falhas da aprovação.

1º é ler a Constituição. Tudo? não, só o que eu falar que é para você ler. Tá tudo aí atualizado com as ementas da Constituição. Ler o texto e não comentários, texto puro, então quando eu falar para ler o artigo 5º é para ler o texto e focar no presente e não viajar, para você lembrar os detalhes da escrita que no dia da prova te cega, (...) Quando você vai fazer exercício você descobre se está com leitura é fraco ou não então faça bastante exercício.

2º Dica: É ler o material e quando eu falo material não é os mil materiais, por favor, tenha um material bom. Qual o melhor material que existe? guardem isso: é o teu caderno, não tem nada que possa ser melhor, a não ser que você não anote nada. Constrói um bom caderno, faça um esquema, cara o seu material vai ser o melhor vale a pena você construir um material de constitucional.

3º Dica: Essa dica é para você sair da maioria que não passa e entrar no grupo de elite dos que passam em concurso é uma escolha né eu vejo muitas pessoas curtindo a vida de concurseiro, eu nunca vi muita graça, tem gente que curte. Aí eu sou concurseiro (...) o que vai te diferenciar é fazer exercícios. Nenhuma ferramenta é mais poderosa do que essa, você tem que se olhar no espelho e perguntar quantas eu faço por dia? se você estiver fazendo poucas questões isso vai te responder: está uma m****, se você estiver fazendo muitas questões vai te responder: está no caminho. Eu garanto para vocês que 99% não faz, gente é uma maravilha saber dessa informação, porque então se você fizer já cai para 1%, são os que passam, isso é estatística de qualquer concurso é só olhar que na maioria dos últimos concursos foi menos de meio por cento dos aprovados (...)

Se você fizer isso em todas as matérias você passa é simples assim, é simples assim? não confunda simples com fácil, porque se fosse fácil todo mundo Faria (...)

Vamos começar então nossa brincadeira quem nunca viu direito condicional mesmo se você já viu não despreze as informações por que eu vou falar novamente e vai gerar o efeito que é o efeito que faz com que o conteúdo fixe na sua mente. É repetição e toda vez que for informação nova você: opa anota, o que já conhecer repete e você fixa, assim vai se construindo. Tem pouca coisa nova de direito constitucional, porque o Brasil está uma m****, tivemos intervenção Federal no Rio de Janeiro e durante aquele período nada mudou, aí tivemos eleições e Bolsonaro tá brincando ainda de Twitter e não tivemos nada de mudanças, algo mudasse o



texto da Constituição e na jurisprudência pouquíssima coisa por que o STF está envolvido com todo o rolo da política. Isso é ótimo para quem está estudando direito constitucional. Então você está numa zona de conforto assim talvez no meio do ano para frente tenhamos mudanças drásticas na Constituição, primeiro por conta da reforma da Previdência, É a maior mudança que a gente espera para 2019. Mudou você já tem que acompanhar essa mudança, eu não preciso nem dizer que ela vai cair na tua prova, porque para servidor público vai mudar um dos artigos da administração pública que é o artigo 40 que é o artigo que rege a aposentadoria do servidor público, ali que eles vão mexer. No STF nós podemos ter alguma novidade, porque STF está sempre mudando, sempre cria algumas coisas interessantes.

No mais, se você está estudando, no último ano, poucas coisas mudaram, então você vai estar meio que revisando, em cima do conteúdo que você já sabe. Vamos começar então pelo primeiro conteúdo que é Direitos Fundamentais.

DIREITOS FUNDAMENTAIS

Vamos começar com os direitos fundamentais, mas antes de começar a trabalhar esses direitos vamos começar com que eu gosto de chamar de teoria geral dos direitos fundamentais. O que é uma parte introdutória que te traz elementos que vão facilitar compreensão dos institutos dos direitos fundamentais, então a gente faz essa breve introdução que basicamente deve consistir quase que essa aula inteira hoje, só na parte da teoria, que geralmente é a parte que as bancas valorizam mais nas provas então tenho bastante cuidado nessa parte inicia. A gente começa a fazer uma pergunta básica.

O que são os direitos fundamentais? Os direitos fundamentais são um conjunto de direitos que foram conquistados pelo homem ao longo de sua evolução em sociedade em que no primeiro momento quando foram conquistados eles tinham como objetivo primordial limitar o poder do Estado para que o indivíduo não fosse tão abusado.

Tem um filme que retrata muito isso, o Coração Valente, retrata exatamente o primeiro momento que se assina a carta de direitos onde o rei fala: tá bom eu vou respeitar esses direitos de vocês aqui. E a partir de lá o mundo sempre está ampliando os direitos fundamentais eles passam uma evolução constante, por isso estamos vivendo no momento onde as pessoas estão buscando mais direitos nós temos a discussão dos direitos das mulheres que ainda é muito vivo toda discussão de gênero que nós temos no Brasil, mas é a discussão mais atual que nós temos hoje com vários julgamentos no STF ou seja isso aqui não é estático isso aqui evolui com passar do tempo. Por isso que uma das características primordiais dos direitos fundamentais é a historicidade O que significa que vai evoluindo ao passar do tempo. Existe uma outra característica que o Brasil está vivendo hoje que é o regresso. Aquilo que foi conquistado eu posso retroceder? eu posso perder? existe uma outra característica chamada proibição do retrocesso, que diz que aquilo que foi conquistado não posso retroagir, porque senão, não estou evoluindo em direitos fundamentais. Porque eu estou fazendo essa introdução aqui para vocês? porque o momento que o Brasil está vivendo hoje com este choque entre o avanço dos direitos e o retrocesso dos direitos em várias. Então isso passa se tornar de extremo valor para as provas tanto valor que foi o tema da prova da Polícia Federal. Dependendo da banca que faça sua prova, associem como mesma coisa os direitos fundamentais com direitos humanos. E porque é mesma coisa? por que direitos fundamentais são originados dos direitos humanos.




Os direitos humanos têm uma pequena diferença eles são produzidos no âmbito Mundial, são produzidos por todos homens e os direitos fundamentais são os direitos humanos internalizados para diferentes culturas. (...) Direitos fundamentais são uma espécie dos direitos humanos, já adequado a toda a realidade social do nosso país e o que a constituição considera como sendo um direito fundamental? ela trouxe uma lista com cinco espécies direitos fundamentais. São eles:

Os direitos individuais e coletivos que estão no artigo 5º da constituição federal. Os direitos sociais que está no artigo 6º até o artigo 11º. Os direitos de nacionalidade que vai do artigo 12 e o 13. Os direitos políticos 14 até os 16 e os partidos políticos artigo 17, você já pode colocar um asterisco aí, você tem o tema novo em prova é o artigo 17 porque ele foi a última mudança profunda que nós tivemos na Constituição Federal , entretanto nacionalidade, políticos e partidos políticos não caiu na última prova oficial de justiça é possível que caia, mas nós vamos trabalhar com passado não vamos conversar sobre esses três temas, justamente, porque eles não caíram último edital se vier o edital e trouxer a gente vai lá e complementa. Então se você for fazer uma prova no meio do caminho que caia direitos fundamentais o art. 17 é o que tem de mais novo nos concursos públicos por conta da emenda 97 que trouxe uma profunda mudança na estrutura do artigo, mudou várias regras, sugiro quando for ler o artigo 17 busque no Google e Clique na emenda 97 e leia o texto da emenda, por que várias mudanças do artigo 17 serão implantadas até 2030 e nesse prazo elas vão sendo modificada para ver uma adaptação dos partidos, então caso caia em alguma prova que você está estudando leia a emenda 97, porque já está sendo cobrado. De qualquer forma você precisa saber que os direitos fundamentais são formados por essas 5 espécies quando eu me refiro ao direito individual, ele é uma espécie do direito fundamental.

PARTE 02

Logo eu posso pagar um direito individual e chamá-lo de direito fundamental tudo bem, então por exemplo direito à vida é um direito individual, que está no artigo 5º, se ele é individual, individual é uma espécie do fundamental, então eu posso dizer que ele é um direito fundamental. Umas das perguntas mais importantes do Direito Constitucional e mais especificamente dos direitos fundamentais é essa lista aqui de direitos fundamentais que nós temos na Constituição:



Os direitos fundamentais se resumem só nesses direitos ou existem outros direitos além des-ses? Então essa pergunta ela vem no formato mais jurídico quando ela aparece em prova e o que geralmente eles gostam de perguntar, se esse hol. de direitos, ele é um hol taxativo ou exemplificativo. Essa pergunta é uma pergunta que sempre aparece em prova. Pode aparecer na literalidade dos termos ou ela pode aparecer dentro do contexto. É muito importante você lembrar que os direitos fundamentais são um hol exemplificativo, significa dizer porque nós temos na Constituição são meros exemplos, ou seja, eu não preciso ter um direito escrito na constituição para ele ser considerado, para ele ter o status de fundamental, ele vai ser funda-mental bastando para isso ele ter a natureza , ele ter essência, se eu tiver essência de Direito fundamental ainda que ele não esteja nessa lista ele será considerado um direito fundamental, e por consequência todas as regras que se aplicam aos direitos fundamentais serão aplicadas a esse direito, ainda que não esteja expresso na constituição.

Por exemplo aqui eu tenho artigo 5º até o 17º, quer ver uma pergunta bacana, uma pergunta legal que está em discussão de novo, é possível que tenha mudança nos próximos anos, maio-ridade penal.

Maioridade penal é um direito fundamental sim ou não? você nunca parou para pensar nisso, deu um vazio mental. Todo mundo que estuda direito penal vê a maioridade penal no direito penal, mas você nunca parou para pensar, é um direito fundamental?

Vou fazer uma outra pergunta, a maioridade penal está prevista na Constituição? A maiorida-de penal é regra constitucional, ela está no artigo 228 da Constituição, lá que nasce. Regra do Idoso tá lá também, não a idade do estatuto do idoso, lá tem algumas regras do idoso que es-tão ali, mas no artigo o 228 é a regra constitucional que fala assim: os menores de 18 anos são inimputáveis, essa é a regra ok, mas ele está no 228, ele está fora dessa lista aqui. Eu já sei que ele está na Constituição, mas volta Pergunta: Ele é um direito fundamental sim ou não? eu pen-so na essência para que serve a maioridade penal? não pensa, antes de falar a gente não pensa como a massa, você não é mais da massa quando você decide fazer concurso. Pensar como a massa é falar aquelas coisas irracionais. A massa fala para proteger bandidos. Somos evolução, nós estamos agora estudando para concurso de oficial de justiça, você tem que ter um pen-samento mais apurado, maioridade penal serve para quê gente? Proteger, ela é uma regra de proteção. Se eu sou menor de 18 anos eu tenho uma barreira de proteção. O estado não pode me punir como se eu fosse um adulto, existe fundamento para isso lá de trás. O que é explicado na psicologia na sociologia, na antropologia e aí por diante eu não estou aqui para questionar se está certo ou se está errado. A questão é que você tem que entender a razão de ser. Se ela serve para proteger a criança contra o poder do Estado, ela é um direito fundamental sim ou não? Sim, ela é um direito fundamental , que não está na lista dos direitos fundamentais, olha que louco o negócio, por isso que eu digo que os direitos fundamentais são rol exemplifi-




cativo, tá Daniel e de onde você tirou essa parada que os direitos fundamentais são um hol exemplificativo, da própria constituição art. 5ª parágrafo 2º e 3º da constituição federal. O art. 5º parágrafo 2º e 3º, ele vai dizer exatamente isso: Olha ainda que o direito não esteja escrito na constituição, ainda que ele seja só um princípio Geral do direito ainda que ele esteja no Tra-tado internacional, se ele tiver essência de direito ele é considerado um direito fundamental entendeu a ideia? por isso que o rol exemplificativo e não taxativo, porque não precisa estar taxado na norma a norma só traz exemplos eu posso ter direitos fundamentais que nem estão na Constituição Federal pode estar no Tratado internacional.

E aí o que aconteceu em 2004? a constituição sofreu uma emenda, que é uma Emenda muito importante chamada emenda 45 e nessa emenda eles criaram e mudaram várias regras e cria-ram o parágrafo 3º, ele desdobrou segundo trazendo uma regra muito importante para o direi-to e mais ainda para os concursos eu estimo dizer que do artigo 5º parágrafo 3º é a regra mais cobrado em prova de concurso público.

O que parágrafo terceiro do artigo 5º vai falar? ele vai falar sobre a possibilidade de um tratado internacional, inserir no ordenamento jurídico brasileiro o novo direito fundamental.

Ele traz essa possibilidade defendendo uma regra, um método, existe uma forma para que um tratado internacional entre dentro do ordenamento jurídico um novo direito fundamental , e esta regra que está no parágrafo 3º ela tem que ser memorizada porque ela não cai, ela despenca em prova, despenca desde 2004 , não tenho 1 ano sequer que ela não cai em prova todo ano ela cai por mais que todo mundo estude. A maioria sempre erra por isso que ela continua caindo. Funciona da seguinte maneira: O Brasil viaja para outro país e o Brasil acorda com outro país e celebra um tratado internacional nesse tratado internacional celebrado entre os países, o presidente que é responsável por celebrar o tratado traz o Tratado para o Brasil e leva para o Congresso Nacional. O Congresso Nacional resolve se esse tratado vai ser incorporado ao direito brasileiro ou não, se sim, edita um decreto brasileiro dizendo que está aceito. Logo o presidente cria um decreto presidencial para regulamentar, assim o tratado fica valendo nas normas do Brasil. As normas que falam que o Tratado vale, elas podem ter algumas posições na hierarquia normativa do Brasil e é isso que a gente estuda aqui agora.

A primeira regra é primeira possibilidade é a própria regra do parágrafo terceiro que disse que um tratado que é um tratado internacional ele pode ter força de uma emenda constitucional.

Como ele pode ter força de uma emenda constitucional? É ai que entra os requisitos que estão definidos no parágrafo 3º, que você precisa guardar para sempre no seu coração. Para um tratado internacional ter força de emenda ele precisa preencher alguns requisitos.

Tratados Internacionais com forca e emenda constitucional:

1º requisito: Ele tem que ser um tratado internacional que fale sobre direitos humanos, então eu já sei que não é qualquer assunto de tratado internacional que vai ter força de emenda, ele tem que falar direitos humanos.



2º requisito: Tem que ser aprovado nas duas casas do congresso nacional, Câmara e Senado Federal. Na tua prova ele pode trocar congresso, por Câmara e Senado e está tudo bem, o que não pode ele falar é qualquer uma das casas ou somente uma, aí tá errado, é pegadinha tem que ser nas duas casas. Em cada uma das casas ele tem que passar por um processo de votação de dois turnos. Ele é provado em um turno, depois o pessoal volta e vota novamente, aprovado na câmera em dois turnos, vai para o Senado e aprova em dois turnos em cada casa. Em cada turno de votação ele tem que ter um mínimo de 3/5 dos membros. Gente, já é difícil de ter 3/5 dos membros trabalhando, quanto mais votando na mesma coisa, olha que louco, por isso que o Brasil tem menos de 100 emendas ao longo dos seus anos de vigência da Constituição Fede-ral, Por que aprovaram a emenda constitucional é muito mais difícil.

O processo é muito rigoroso, rígido, por isso que quando ocorre este processo você consegue colocar aquele dispositivo na mesma estatura de uma emenda para aqueles que não conhecem a estrutura da Constituição Federal em termos normativos vou trazendo aqui:

Uma informação tenta imaginar o seguinte existe uma hierarquia entre as normas do Brasil e essa hierarquia é representada por uma pirâmide e no topo dessa pirâmide nós temos a norma mais poderosa do direito brasileiro. Norma que rege tudo.

Qual que é a norma mais poderosa do direito brasileiro Constituição Federal? nada é mais po-deroso que a Constituição Federal, a Constituição Federal só pode ser alterada por uma emen-da constitucional, então emenda constitucional tem a mesma hierarquia da Constituição Fede-ral. É diferente de uma lei, lei está lá embaixo, ela está abaixo da Constituição Federal.

Quando eu falo que um tratado internacional vai ter força de emenda constitucional eu estou dizendo que o Tratado tem força da própria Constituição Federal. Olha como isso vai se tornan-do possibilidade de questões de prova, ele não vai repetir exatamente que está na Constitui-ção. Ele vai dizer é possível que tratado internacional tenha estatura constitucional? certo ou errado? Sim, certo, força constitucional, status de emenda constitucional, é tudo a mesma coi-sa. Todos os tratados internacionais têm força de emenda? não, só tratados que tiverem todos esses requisitos, faltou um, questão errada.

você tem que ter cuidado, foi uma questão da PRF, muita gente queria anular, mas não tinha como, porque se vocês pegarem uma prova do CESPE que fale de forma incompleta e não fa-lar nada de errado a questão está certa. O incompleto do CESPE que não tem nada de errado está certo, se tudo que ele falou está correto, está certinho, mas faltou requisito, marca certo, incompletos no CESPE Tá certo é uma sacanagenzinha que eles fazem de vez em quando e eles fizeram agora na prova da PRF para o cara ganhar R$ 12mil por mês e caiu qual pergunta? essa:




Olha como eles perguntaram, tratado internacional de direitos humanos quando aprovado no Congresso Nacional em dois turnos de votação tem força de emenda? o concurseiro que tá no batidão olhou e falou, opa está faltando os três quintos, mas o CESPE olhou e falou que não excluiu os três quintos, então estava incompleto.

Se você já pega um perfil de banca tipo FAURGS, ela já é uma prova voltada para essência do texto, então como você vai ter alternativas, aquilo que você olhar e estiver incompleto você vai ver se não tem nenhuma mais completa e a que estiver mais correta você vai dar certo. Muita gente se ferrou nos últimos concursos da FAURGS e da LA SALLE por causa disso um detalhezinho que o cara não via cai e é só um detalhe eles não estão buscando a gente inteligente que entende o instituto, eles buscam quem lembra o que tá escrito. Outra forma de perguntar: O Tratado internacional de direitos humanos ele vai ter força de emenda se ele for aprovado nas duas casas do congresso, dois turnos de votação por maioria simples dos membros certo ou errado? tá errado, porque a maioria simples e 3/5 não é a mesma coisa, e se ele trocar os 3/5 por maioria absoluta dos membros certo errada? errado, porque 3/5 não é maioria absoluta 3/5 é mais do que a maioria absoluta, outra maneira de perguntar: Tratado internacional de direitos humanos aprovado em duas casas, dois turnos e maioria qualificada dos membros certo errado? aí tá certo, eu posso trocar 3/5 por maioria qualificada. Qualquer maioria cima da maioria absoluta você pode chamar e maioria qualificada, geralmente ela vem representada por um número fracionário como 2/3 em outros casos se ele perguntar assim: Tratado vai ter força de emenda se aprovado em duas casas, dois turnos, quórum especial certo errado? Certo, também porque é a mesma coisa.

É isso que a banca faz, ela vai vendo maneiras diferentes de perguntar a mesma coisa, por isso que a excelência se atingi quando você faz questões, por que fazer questões é descobrir como a banca vai perguntar. Essa é a principal, essa é a primeira forma que está na Constituição, a que mais cai em prova independentemente do nível do concurso acabou de cair na prova da PRF para nível superior, oficial de justiça tem a mesma possibilidade, agora a gente vai dar um passo de profundidade. Esse é o básico, esse é o principal, o que mais cai, isso não pode errar, porque se errar um caminhão de gente passa na sua frente.

A regra do parágrafo 3º foi inserida na Constituição em 2004 o grande problema é que a maioria dos tratados internacionais de direitos humanos que o Brasil foi assinada antes de 2004, o Brasil quase não tem tratado internacional de direitos humanos assinado depois de 2004, os principais estão antes, de 2004 para cá ele só tem dois que tem essa estrutura. Fizeram a pergunta para o STF e os tratados internacionais de direitos humanos que foram assinados



antes de 2004, eles também têm força de emenda? aí o STF falou o nome, porque antes de 2004 eles não eram recepcionados pelo congresso com quórum qualificado, então eles não podem ter estatura de emenda, aí perguntaram para o STF, mas são de direitos humanos? e eles concordaram, realmente ele não é qualquer tratado é um Tratado de direitos humanos, mas ele não pode ter força de emenda, então STF criou uma nova espécie, criou uma terminologia para esses tratados criados antes de 2004 dizendo que ele tem estatura de Norma supralegal(...) prefixo Supra significa acima, legal significa lei, então está acima da lei, mas como ele não foi aprovado com quórum de emenda ele não pode ter a hierarquia de Constituição Federal, então ele ficou abaixo da Constituição.

Isso não tá escrito na Constituição Federal então se você procurar por norma supralegal você não vai achar, você vai achar nos julgamentos do STF. Isso que nós chamamos de jurisprudência quando um tribunal pensa, no caso o STF é um tribunal que interpreta a Constituição Federal, o STF pode fazer isso porque ele é o guardião, intérprete da Constituição, por isso que ele faz isso, desta forma. Quando que um tratado internacional vai ter força de norma supralegal? todas as vezes que foi de direitos humanos, mas não é provado com quórum especial. (...) Para o nível de prova de vocês aguardem assim que a forma mais fácil: Se é Tratado internacional de direitos humanos, eu não quero saber nem quando ele foi assinado, ele é de direitos humanos e não tem quórum especial, ele é norma supralegal e ponto.

Se o Tratado não for de direitos humanos, como que ele entra no direito brasileiro? ele tem um formato simples, vai ser recepcionado com força de lei ordinária então a lei ordinária é a hierarquia normativa dos tratados internacionais que não são de direitos humanos e são recepcionados no Brasil, por exemplo um tratado comercial vira e mexe o Presidente assina um tratado com algum país, quando ele for recepcionado aqui no Brasil pelo congresso nacional terá status de lei ordinária, então lei ordinária fica para os demais tratados, o que é importante vocês guardarem: que um tratado internacional no presente momento ele só pode ter essas 3 estaturas normativas, não existe outra. Na hora da prova ele vai ter que dizer um desses três, o Tratado tem força de emenda ou de Norma supralegal ou de lei ordinária, se colocarem lei complementar você vai dizer que está errado, por que não existe nenhum lugar que diz que tratado vai ter força de lei complementar. Se vier na sua prova: há tratado internacional com estatura normativa com força infraconstitucional? Infra é abaixo, abaixo da Constituição, sim, são as normas supralegal e lei ordinária, tudo que está abaixo da Constituição eu posso chamar de infraconstitucional, mas cuidado ele pode sacanear um pouco mais, ele pode dizer que tratado internacional vai ter estatura infralegal, raciocina, infralegal não tem, é abaixo das leis.

Isso aqui super cai em prova. (...) E esse tema é a própria comprovação da Constituição Federal que o Rol de direitos da Constituição é um rol exemplificativo, podem estar além de artigos de texto até em tratado internacional.




PARTE 3

Falar desse termo cláusulas pétreas, alguns assuntos da Constituição Federal os temas são tão importantes, tem tanto valor para constituição que a Constituição blindou eles, colocou meio que uma proteção, para impedir que eles sejam retirados da Constituição todo assunto que é proibido de ser retirado da Constituição está numa lista no artigo 60 parágrafo 4º, o que nós chamamos de cláusulas pétreas, cláusula de pedra é como se estivesse gravado e não pode ser retirado da Constituição, dentro das cláusulas pétreas que não podem ser abolidos lá no artigo 60 parágrafo 4º Inciso IV aparece os direitos e garantias individuais, eles não podem ser abolidos da Constituição ou seja não é possível no Brasil aprovar uma emenda que tende abolir algo que é protegido pela cláusula pétrea. Essa é a garantia mais poderosa de nós temos contra o retrocesso, ainda bem que temos ela, ela é mais poderosa que temos. Então vamos lá, a constituição fala que não pode abolir, mas e se vier na tua prova assim: os direitos e garantias fundamentais podem ser modificados certo ou errado? Certo, pode modificar, se vier pode ampliar? pode. Se vier assim tem direitos fundamentais pode ser diminuído certo ou errado? Certo.

Presta atenção quando a constituição fala que não pode abolir, segundo STF isso não impede o direito de ser diminuído. O STF tem entendido, nos últimos dois anos, de forma sistemática, ou seja, o Supremo Tribunal Federal tem permitido a mitigação, a diminuição de certos direitos, desde que não desnature a sua essência.

Uma discussão é da redução da menoridade Penal, ela encontra espaço nesse entendimento do STF. Vou trazer alguns exemplos que já estão com solidados, o STF entendeu em relação à prisão, o cumprimento de pena sem antes do trânsito julgado, não fere o princípio da presun-



ção de Inocência, começar a punir a pessoa antes do trânsito em julgado. Gente onde não fere pelo amor de Deus. O princípio da presunção de Inocência diz assim: ninguém pode ser consi-derado culpado antes do trânsito em julgado. O que o STF fez com o direito de inocência? ele diminuiu, esse é um exemplo.

Segundo exemplo: um dos direitos que nós temos mais importante é o direito à Vida, existe algo que restringe o direito à Vida, várias coisas podem restringir e uma das formas de restrin-gir é através do aborto, Há possibilidade de fazer um aborto, é um limitador do direito à Vida, a lei traz hipóteses de aborto que são permitidos você tem o aborto da mulher que é vítima de estrupo, o aborto quando é para salvar a vida da mãe e depois o STF criou mais uma hipótese que é o aborto do feto anencefálico, todos com grande motivo, no final do ano retrasado o STF autorizou a pratica um aborto sem justificativa. a mulher olhou e disse assim: eu quero aborto, porque eu não quero ter esse filho e o STF falou Ok, vai lá e faz, o que ele fez com direito a vida? ele diminuiu dentro da compreensão do supremo pode diminuir um direito desde que não des-natura sua essência.

Você tem que ter cuidado com isso porque essa compreensão pouco explorada dentro dos materiais, só materiais mais robustos vão conter isso aqui. Isso está caindo em prova, está cain-do em prova sem dó, 2018 teve cinco questões em prova. A possibilidade de diminuição dos direitos fundamentais você tem que registrar e vir com essa ressalva, porque não é uma possi-bilidade de diminuir o direito fundamental do nada como alguns acham que é, eu vou diminuir um direito fundamental, mas eu não posso aniquila-lo, porque ele é cláusula pétrea, eu tenho adequar a uma nova realidade. Até uns três anos atrás não falávamos disso, por isso que é tão importante falar sobre isso agora eu posso dizer para você, todo lugar onde eu dou aula com aluno antigo é um erro que o cara cai fácil. Por isso que eu trago a nova visão do STF e eu trago os exemplos práticos que vocês estão acompanhando o problema é que você acompanha pela mídia e a mídia não vai entrar nesse tipo de profundidade nessa análise jurídica. As bancas sim, elas entram e é por isso que o cara erra. (...)

Qual discussão que o Brasil vai enfrentar nos próximos meses sem sombra de dúvida: Qual é a possibilidade de reduzir a menor idade penal, menor idade penal está na Constituição como direito fundamental, esse direito fundamental é cláusula pétrea e eu posso modificar, posso diminuir. Então existe uma piora, mas a justificativa do supremo é uma piora para declarar a nova realidade social. Se eles entenderem que é melhor reduzir vai ser sobre a seguinte ótica: Quando essa regra foi criada e 1988 uma criança com sete anos não tinha celular, hoje todas tem ou seja a criança de hoje não é a mesma daquela época, eu fui para os 7 anos para ser mais radical. Então existe hoje no mundo todo essa discussão sobre a possibilidade da redução, não foi julgado, mas tem proposta de emenda, há muito tempo, ela deve retornar agora e tem toda uma força política favorável para isso.

Tem umas propostas de emendas que vai começar a tramitar, a primeira vai ser da Previdência e a Previdência também entra nessa esteira, por que a Previdência vai tornar melhor ou pior? Pior, não tem nada de melhor para o trabalhador, para o trabalhador ela é pior porque ela au-menta idade aumenta tempo diminui ganho o que eu estou fazendo com direito individual do Trabalhador diminuindo. Então nós vamos começar a conviver muito com isso agora este tema é um tema complexo. Essa seguir uma pergunta nível hard, aquela pergunta que você sai da massa, tente imaginar que todo mundo vai manter 70% da prova, aí quem vai passar é 92% da prova 92% é uma questão dessa, é aquela questão que todo mundo sai da prova e fala caraca tu viu aquela questão, e você vai bater no peito e vai dizer eu vi essa. Eu utilizei palavras e vocês não perceberam que quer dizer a mesma coisa.




O artigo 60 da Constituição ele fala que é causa pétrea direitos e garantias individuais quando ele fala isso ele está se referindo a espécie de direitos individuais e coletivos. Não são todos os direitos fundamentais, mas o STF entendeu que são todos os direitos fundamentais, pois ele disse que não existe hierarquia entre os direitos fundamentais, se não existe hierarquia entre direitos fundamentais eu não posso considerar apenas uma espécie como cláusula pétrea, a partir de então é comum as questões de provas virem como direitos fundamentais se vier di-zendo direitos fundamentais, não é pegadinha, a questão já está trabalhando com a realidade no Brasil. Mas se ele fizer alguma consideração do tipo: segundo expressamente o que tá es-crito na Constituição Federal, o jogo muda, você tem que lembrar o que está escrito e o que está escrito é somente direitos e garantias individuais, mas as bancas não gostam de arrumar confusão, gostam que a questão fique difícil, mas sem arrumar confusão a única que gosta de mais confusão é o CESPE, o CESPE gosta muito em média por prova se anulam 10 ou 15 porque eles complicam demais, gera muita dubiedade e eles tem que anular (...) Este é um tema ba-cana porque é uma ideia mais nova, refinada, mais alinhada com a jurisprudência do Brasil eu falo isso, porque eu venho ensinando 10 anos a 8 anos eu ensino de maneira que os direitos fundamentais não podem diminuir e a dois anos mudou, é um fenômeno que o Brasil está pas-sando pela inércia do Legislativo, obrigou o judiciário a fazer algo que não é para ele fazer que é ‘’legislar’’.

Este legislar é o que chamamos de ativismo judicial, ocorreu agora o julgamento na semana retrasada se Homofobia é crime, qual era a discussão?¹, gente judiciário não pode legislar, o STF é juiz, ele tem que julgar, só que o STF teve fazer porque o congresso não trabalha, projeto está lá e ninguém faz, então o STF julga e nós chamamos de legislador negativo, que é o ativis-mo judicial. (...)

Titulares de direitos fundamentais.

Mais um tema de valor também para nós compreendemos, os direitos fundamentais na sua amplitude. Essa é uma pergunta também importante. Quem são os titulares dos direitos funda-mentais? Quem são as pessoas que podem usufruir dos direitos fundamentais? Essa resposta aparece expressamente no caput do artigo 5º que diz que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país. Então quem são os titulares dos direitos fundamentais segundo a Constituição? Primeiro fala nos brasileiros e depois ele fala sobre os estrangeiros, vem uma pergunta de prova: Qual-quer estrangeiro é titular de direito fundamental no Brasil? Não, a constituição falou estran-geiros residentes no país. Se vier qualquer estrangeiro marquei errado, mas há outro problema quando falamos em residentes você pensa na pessoa que mora aqui, pense numa situação em que o estrangeiro vem passar as férias aqui, ele não mora aqui. Alguém pode ir lá e matar ele? Não, então esse termo é residente foi infeliz, então o STF fez o ajuste, fez o ajuste como intér-prete da Constituição e redefiniu o que é residente, residente significa estar, somente aqui Re-sidente significa estar ou seja não precisa que a pessoa more no Brasil, basta que ele esteja no Brasil, se ele estiver no Brasil ele será titular de direitos fundamentais. Primeira coisa que você tem que entender sobre titularidade é isso. Ainda que temporariamente, ainda que ele tenha ficado uma hora, ele tem direito fundamental.

Presta atenção em uma pergunta agora: Estrangeiro tem direito fundamental no Brasil sim ou não? Sim. Se ele está aqui, ele tem todos os direitos? Não. Ele só tem aqueles direitos com-patíveis com sua própria natureza, por exemplo: se tiver algum direito que seja específico de



brasileiro, estrangeiro não vai ter, por exemplo a nacionalidade estrangeiro é estrangeiro, bra-sileiro é brasileiro. Outra pergunta, que sempre aparece em prova e faz um estrago: para ser titular de direito fundamental é necessário que a pessoa seja um ser humano? Claro que não, por que há pessoas jurídicas. você precisa lembrar que pessoas jurídicas também são titulares de direitos fundamentais e quando eu falo em pessoa jurídica eu estou pensando uma pessoa sujeita de direitos e obrigações, que não é um ser humano. Exemplo uma empresa, uma asso-ciação, ela tem direitos fundamentais.

Pergunta: Pessoa jurídica tem todos os direitos fundamentais? não. Tem que ter muito cuidado com esse “todos “aqui quando se referir a estrangeiro ou é pessoa jurídica por que a pessoa jurídica vai ter aqueles direitos compatíveis com a própria natureza. Eu por exemplo nunca vi uma pessoa jurídica andando por aí, então ela não tem liberdade de locomoção.(...) Olha como ampliou o que estava escrito na Constituição o que estava escrito na Constituição são titulares dos direitos fundamentais brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, agora é uma pessoa física ou jurídica, brasileiro, estrangeiro desde que o estrangeiro esteja em território nacional. Mais no caso da pessoa jurídica pergunto: uma pessoa jurídica de direito público tem direito fundamental? Vamos pegar o exemplo de uma pessoa jurídica de direito público o INSS (uma autarquia Federal) o INSS sofreu uma ação na justiça, todo dia ele sofre, ele vai ter direito ao contraditório e ampla defesa? Artigo 5, direito fundamental, então pessoas jurídicas de direito público também, seja de direito público ou privado. (...)

O direito daqui a 50 anos vai ser muito diferente daquilo que você conhece, a evolução da sociedade demorou muitos anos para acontecer, falo em milhões de anos foi milhões, mas nos últimos 500 anos nós evoluímos muito mais do que evoluiu ao longo de todos os milhões de anos atrás e agora muito mais rápido e o direito vai mudando. Tudo vai mudando e vai mudando toda perspectiva também, mas hoje é isso aí. Tanto que uma das discussões mais novas que temos no Brasil e que deve avançar mais rápido agora é um direito fundamental dos animais, a gente já pega prova, você pode ser o maior defensor de animais que existe, mas para prova de concurso os animais no Brasil não são titulares de direitos fundamentais. Eu acho que vai avançar com passos largos, começando pelo julgamento do STF e divisão patrimonial, onde o cachorro agora tem direito a visita então assim, a partir do momento que você começa a considerar que o animal no divórcio de um casal você tem direito a visitação está se desenhando uma personalidade jurídica que vai conferir para ele no futuro titularidade direitos fundamentais. Tá Daniel, mas pode matar o animal? Não, é crime, mas é crime porquê? não é porque um animal tem direito à Vida, hoje, a vida do animal é um direito que o ser humano tem do meio ambiente equilibrado. Discussão é muito boa e ela é importante por que as questões perguntam se animal é titular de direito fundamental e agora essas questões devem voltar com mais força visto o movimento que nós estamos vivendo.

Vamos tomar um cafezinho.




Parte 04

Vamos lá então show de bola, vamos explorar um tema agora o que é um tema bacana que pode vir de uma forma muito simples ou ele pode vir de uma forma muito complexa conside-rando o cargo que vocês estão buscando, são poucos lugares ainda que é nível médio, maior parte dos Oficiais de Justiça no Brasil são de nível superior tanto que na justiça federal inteira é de nível superior existe uma orientação do CNJ para que seja superior então se tiver nível médio é o presente da vida, porque é muito provável que seja o último concurso de oficial ní-vel médio ele vai buscar selecionar uma galera top. Então dependendo da banca que vier você pode ter ali uma questão mais refinada então nós vamos trabalhar ela quer agora.

Nós vamos fazer uma análise do parágrafo 1º do artigo 5, da CF.

A maior parte das provas eles perguntam isso, guardou decorou, ganhou. Qualquer pegadinha como tirar o “i” do imediato está errado, eu vou aprofundar isso aqui agora para você entender o que a constituição que dizer: esse dispositivo aqui ele retrata um tema do direito condicio-nal chamado de aplicabilidade das normas constitucionais. O que que significa isso, ele vai te mostrar a capacidade que a norma tem de produzir efeitos, aplicabilidade é a mesma coisa que falar eficácia, então prova básica repete que o que está escrito lá e você vai dizer este tá certo ou errado. (...) existe vários estudiosos do direito que escreveram sobre isso, mas nas provas de concurso só se usa um, você só precisa saber um cara, o nome dele é José Afonso da Silva, algumas provas concurso você vai ver segundo José Afonso, você não precisa nem saber quem é o cara você vai descobrir agora como ele pensa e pronto. E para explicar como ele estudou essa história da aplicabilidade eu vou contar uma história da biografia dele, que é uma biografia escondida.



José Afonso deitou na cama e foi dormir quando de repente apareceu um anjo e disse José Afonso pega uma caneta e anote tudo que eu vou dizer eu vou revelar para você o segredo da aplicabilidade e a primeira coisa que ele disse foi:

Aplicabilidade é a capacidade que a norma tem de produzir efeitos, o Anjo então disse: Existem duas espécies de aplicabilidade ou existe duas espécies da eficácia da Norma constitucional. Quais são as duas espécies de eficácia jurídica? eficácia social e eficácia jurídica, eficácia jurí-dica é de uma norma constitucional, a capacidade que uma Norma tem de produzir efeitos no mundo jurídico. Vamos pegar o exemplo simples a Constituição Federal é uma Norma muito poderosa? Sim. Quando eu altero um texto da Constituição Federal, qual o efeito que esse novo texto produz perante ao restante do ordenamento jurídico? muda tudo, se a reforma da Pre-vidência chegar lá agora e falar só se aposenta depois que o cara fizer 150 anos e pôr na Cons-tituição, o que vai acontecer com as leis que falavam ao contrário disso? acabou, todo mundo perde o efeito, isso é ficasse jurídica.

O Anjo Então disse para José Afonso: O que é eficácia social? é a capacidade que a norma tem de produzir efeitos práticos na sociedade. Então dessa classificação ele criou dois tipos de eficácia:

A norma constitucional pode ter uma norma de eficácia no ordenamento jurídico e ela pode ter uma eficácia social. Eficácia social na prática muda a vida das pessoas. Vamos pegar o exemplo agora prático, uma das últimas emendas constitucionais autorizou a prática desportiva que envolva animais então o artigo 225 foi lá e foi alterado antes do artigo 225 havia essa dúvida, pode ser praticado vaquejada modelo Brasil, aí o STF ficou discutindo e inseriu um artigo na Constituição e a partir de agora pode. Se existisse alguma lei no ordenamento jurídico que era proibido vaquejada esta lei passa a ser inconstitucional, porque a Constituição agora diz que pode, eficácia jurídica. Como é o efeito prático dessa norma? festa de rodeio. Guardem o que eu vou falar agora porque o que eu vou falar agora é responsável por vocês acertarem a maior das questões de prova sobre isso. Toda norma constitucional possui eficácia jurídica sem exce-ção, o que eu quero dizer com isso que pelo simples fato da Norma está na Constituição ela já produz efeito no organismo jurídico todo, entretanto nem toda norma constitucional possui eficácia social. Então aquela impressão que a gente tem que algumas coisas não funcionam é fato, tem norma que só está na Constituição e na prática não faz chegar você nenhum.

Neste momento José Afonso acorda assustado vai a cozinha beber um copo d’água e fala isso é mui-to sério, ele não dormiu, ele acabou sentando no sofá e acabou dormindo mais uma vez e quando o Anjo lhe visita e diz José a eficácia social pode ser às três espécies plena, contida, ilimitada.




A complexidade das relações começa a ter seus feitos quando elas entram na prática. O que é uma Norma constitucional social eficácia plena é uma Norma constitucional cujo efeitos na sociedade é plena eu li ela não Constituição e ela produz efeitos plenos, ela é autoaplicável é como as provas chamam. Ela tem aplicabilidade imediata ela é aplicada de forma direta, imediata e integral.

Exemplo: idoso, artigo 230 da Constituição. O transporte público Urbano para os maiores de 65 anos é gratuito norma de eficácia social plena significa que eu completei 65 anos hoje eu li na Constituição vou para a parada do ônibus com a Constituição e não pago passagem, norma de eficácia plena. Não precisa de ninguém explicar nada, pronto está funcionando.

Eficácia social contida: Ela até é autoaplicável, eu leio ela e ela falou dos efeitos imediatos no primeiro momento ela parece que é plena, ela tem aplicação direta imediata, Só que tem um porém, no texto da Norma constitucional ela permite que os efeitos daquele dispositivo sejam restringidos ou seja uma norma de eficácia contida pode ter seus efeitos restringidos, uma outra norma, eu falei que ela pode, não falei que será. Se tiver uma outra norma restringindo os efeitos, restringiu, se não tiver autoaplicável.

Vou trazer um exemplo agora que é o melhor exemplo que é responsável por 70% das questões artigo quinto inciso 13 ele fala sobre a liberdade de escolha da profissão.

O que ele quis dizer aqui, você lembra do titular dos direitos fundamentais, você é livre para escolher qualquer trabalho Ofício ou profissão e aí eu acordei com meus 18 anos até então estava no meu ensino médio eu acordo com meu pai dizendo que acabou a moleza, eu saio de casa procurando lugar para trabalhar e eu vejo uma placa numa loja de 1, 99 e eu vejo precisa-se de balconista eu posso ser balconista naquela loja lá? Sim, tem algum requisito para ser balconista? Não, eu sai para procurar outro emprego aí vejo no posto de gasolina precisa-se de frentista preciso de alguma qualificação especial para ser frentista não no final do dia acho ruim vou procurar outro livre escolha de trabalho e profissional de repente passa um cara todo de branco algum famoso médico vou virar maior orgulho para o meu pai e saio de lá vou lá comprar uma roupa toda branca com o estetoscópio mexendo no Hospital Universitário e digo só o doutor fulano de tal me fazer cirurgia posso fazer isso não posso porque para Profissão de médico tem uma lei que restringe a escolha para você ser médico você tem que seguir o que está na lei a primeira coisa é passar no vestibular que é difícil meu filho está entrando no segundo ano vestibular. passou no vestibular tem que fazer a faculdade de medicina tem que fazer residência isso é um requisito

Vou pegar um outro exemplo o STF decidiu e agora tem discussão novamente para ser advogado, se o cara for formado em de Direito pode ser advogado? não, o STF decidiu que é constitucional exigir do advogado que passe no exame da OAB requisito da lei, se eu não passar no exame da OAB eu não posso advogar, a lei restringe.

Jornalista para ser jornalista no Brasil precisa ser formado? o STF olhou e disse que não, disse: bem no meio da faculdade da galera. Esses cases são ótimos para cair em prova.(...)

Eficácia Jurídica não tem classificação só quem tem classificação e ficar social.



Eficácia limitada

Ela só produzem efeitos se tiver uma Norma regulamentando olha como é diferente, pode ter uma norma regulamentando e se tiver vou ter que observar ela, a limitada depende de uma norma regulamentadora, se não tiver ela não produzirá efeitos práticos ela não é autoaplicável leio ela na Constituição e ela não produz efeitos nenhum na minha vida, ela tem uma aplicação indireta, mediata e mediata é a médio prazo, reduzido, porque ela tá na Constituição de enfeite não produz efeitos imediatos na minha vida, às vezes é uma intenção do constituinte ele colocou lá porque ele quer que seja assim no futuro, mas não que seja assim, porque ela Depende de uma regulamentação. Existe várias normas na Constituição e são classificadas como eficácia limitada.

Exemplo de ficar se limitado:

Artigo quinto inciso XLIII ele vai falar sobre os crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou Anistia

Vamos nos ater só a tortura isso nós chamamos de mandado de criminalização a constituição ela queria que a tortura fosse crime só que ela mandou O legislador a lei considerará a tortura como crime o constituinte falou a tortura é f*** tem que criminalizar isso mas o constituinte não criou o crime ele falou para ler criar se não tem lei não tem crime princípio da legalidade posso punir alguém hoje por homofobia? Não, não tem lei, é o debate que nós estamos viven-do agora no STF só posso punir se tem lei, a Constituição é de 88 e sabe quando foi criado a lei de tortura em 97, 9 anos depois. 88 a 97 Alguém poderia ser preso? Não, porque não tinha lei Por que a norma de eficácia limitada Depende de lei para produzir efeitos.

Outro exemplo: greve para servidores públicos o art. 37 diz expressamente o servidor público tem direito de fazer greve nos termos da lei. Eu passo no concurso estou louco para fazer greve e ele falou nos termos da Lei eu vou procurar a lei existe a lei não até hoje não tem leite em tese eu não poderia fazer greve, mas o STF interpretou que enquanto não houvesse lei poderíamos fazer a greve nos termos da iniciativa privada, que tem lei. Então Norma de eficácia limitada é isso Ela traz a previsão na Constituição ela disse que você tem essa proteção só que ela condi-ciona a proteção daquele direito a existência de uma lei enquanto o legislativo não fizer a lei ela não funciona.

A contida não depende da lei para produzir efeitos a própria norma constitucional já da Auto aplicabilidade só que ele permite que uma lei que restrinja os efeitos. Já tem Norma para you-tuber? não, mas já tem projeto de lei, no dia que tiver regulamentando para profissão de you-tuber eu vou ter que seguir lei. A limitada ela depende de lei se não tem lei não produz efeitos práticos. Imagine uma Norma de eficácia limitada que não tenha sido regulamentada ainda, essa norma produz efeitos sim ou não? Claro que sim, a primeira ensinei lá atrás é que toda Norma constitucional possui eficácia jurídica, mesmo uma Norma de eficácia limitada não re-gulamentada ela produz efeitos, efeitos que ela produz jurídico. A constituição fala servidor




público tem direito à greve pode vir uma lei dizendo olha o servidor público não pode fazer greve não porque a Constituição diz que pode. Depois vamos aprender que o mandado de in-junção vai corrigir essa falta de eficácia.

PARTE 05

Vamos para o parágrafo primeiro que diz: todas as normas direitos fundamentais tem aplica-ção imediata é como se a constituição quisesse dizer que os direitos fundamentais tem efeito pleno ou contida só que aqui nós temos um problema como ele disse isso se existe várias de aplicabilidade limitada que não tem aplicação imediata aí está o problema é como se resolve Sem prova. Questão básica ele vai colocar parágrafo primeiro e vai mexer nele lembra o que tá escrito acertou a questão. Se ele soltar na sua prova todas as normas de direitos e garan-tias fundamentais tem aplicação imediata certo e errado? errado, porque você vai lembrar que existe algumas eficácia limitada e elas não tem aplicação imediata só pela palavra todas ele mudou o nível da questão detesto para profundidade da doutrina, muda completamente o nível da questão e isso nas banca la salle, faurgs, fcc, cespe, qualquer um banca faz e faz tran-quilamente.

Vou te trazer agora uma outra justificativa Parte da doutrina entende o seguinte e quando a constituição escreveu isso no parágrafo primeiro os normas definidores de direitos e garantias fundamentais tem aplicação imediata queria que essa fosse a intenção. Ela queria que as nor-mas fossem autoaplicáveis, então Parte da doutrina entende que os direitos fundamentais ain-da que de eficácia a limitada, tem que ter a máxima aplicabilidade possível ainda que dependa de lei ela tem que ser o máximo aplicável, essa não tem interpretação muito bem aceito. Outra que já caiu em prova também entendi no parágrafo primeiro do artigo 5º, na verdade está se referindo, vai ficar sem jurídica não é social, ou seja, se ele está se referindo a eficácia jurídica todas as normas de eficácia jurídica e ela tem aplicação imediata. (...)

Eles têm dois níveis de cobrarem aplicabilidade na teoria doutrinária que é isso que vocês vi-ram ou pior nível de questão é ele colocar um dispositivo constitucional e pergunta e aí qual é a eficácia? Isso se aprende na prática. Nem o STF sabe (....)

Só para fechar o moleque o contexto da teoria geral dos direitos fundamentais, você tem o Pa-rágrafo 4 e ele fala sobre tribunal penal internacional, literalidade do que está na Constituição, geralmente ele insere um não no meio

ou Seja Brasil assina um tratado internacional vinculado a um tribunal penal internacional ele se submete a jurisdição deste tribunal o Brasil já faz parte hoje do tribunal penal internacional de Haia. Significa que ele pode entregar um brasileiro para ser julgado lá. o TPI não faz parte do Judiciário brasileiro ele é um órgão supranacional está fora da jurisdição brasileira todos os países que fazem parte do TPI, eles se submetem as regras e podem indicar membros, nós temos brasileiros que fazem partes TPI. Se um brasileiro por sujeito à jurisdição do tpi o Brasil é obrigado a entregar isso não é extradição o ato jurídico é entrega extradição é para país para tribunal chamamos de entrega. Falo isso porque vocês como Oficiais de Justiça podem se en-



contrar em situações que falem disso. quando a Dilma foi intimada uma das coisas ignorantes que se falou na época vamos recorrer ao TPI. Ele não é o tribunal de recurso do Brasil, tribunal supranacional ele só julga algum tipo de crime que envolve os direitos da humanidade então agressão estrangeiro, guerra, genocídio. (...) hoje eles querem indicar o Lula ao prêmio Nobel ele é um perseguido político se eles conseguem trazer a ideia do perseguido político e a jurisdi-ção brasileira não resolve Então isso quer dizer que existe uma grave violação direitos humanos no Brasil o que é a própria justiça brasileira não resolveu porque ela está corrompida E essas são as justificativas mas não é o conceito ideal.

Tudo aquilo que eu falei que eu trouxe aqui desta teoria geral São aplicáveis a todos os direitos fundamentais então vez o outra nós vamos transitar ali e podemos comunicar com isso que eu falei. é possível que você encontre uma questão de prova que ele fale sobre o direito de locomoção que nós vamos estudar, mas que ele fala quem tem direito de locomoção,te remeta destino à destinatário, titularidade, as questões de prova gostam de fazer esse tipo de combinação.

Vamos começar o nosso estudo pelo artigo 5 direitos e garantias individuais O que são a primeira espécie e nós encontramos dos direitos fundamentais e tudo que você vai estudar na Constituição Federal o artigo quinto mais importante se você tiver que optar por algo que tem que estudar o artigo quinto pode ser tranquilamente sua opção é praticamente impossível você encontrará uma prova 100 questões da quinta existe mas do universo é irrelevante. Só para você ter ideia eu gosto é de exemplo por quê é o mais radical que eu já vi um dos concursos mais difícil que eu já vi é para analista da Receita Federal último concurso da Receita Federal São 12 questões de constitucional a palavra pegada o nível dada prova altíssimo,na última prova o cronograma era gigante, das 12 questões 10 artigo 5º. O que se valoriza que é texto leitura obrigatória do artigo quinto e as interpretações porque aqui é onde a gente vai ter maior volume doutrinária e jurisprudencial. Se você pegar o caput do artigo 5º:

Esses cinco direitos que ele menciona aí no caput Eu costumo chama-los de direitos raízes tudo que tá no artigo quinto dobramento disso aí então o artigo quinto tem 78 incisos e 78 dispositivos de um jeito ou de outro eles são desdobramentos desses 5: vida, igualdade, liberdade, segurança e propriedade. Então nossa missão é aprofundar o estudo de todos esses dispositivos eu vou usar o 5º como estratégia pedagógica.




Primeira espécie dos direitos individuais:

Direito à Vida é um direito de estar vivo, e complementando o nível de questão que gosta de ver bastante em prova, não apenas o direito de estar vivo, mas o direito estar vivo e ter uma vida de qualidade com dignidade o direito à vida se desdobra não só nessa garantia que o estado da de manter a pessoa viva de respeitar a vida. Mas uma vida com qualidade e esse direito à Vida vai se destrincharam ao longo do artigo 5º e vai se relacionar com tudo aquilo que estiver vinculada entre a integridade física moral indivíduo então se tiver um dispositivo que fale não pode torturar esse dispositivo está Protegendo o direito à Vida você tem outro dispositivo que diz que não pode matar ele está Protegendo o direito à Vida Assim como tem que proteger a individualidade é direito à vida então o direito à Vida Ele passa a ser um dos direitos mais importante. Ele passa ser um pré-requisito para os demais direitos considerando se você não tiver vida você não tem liberdade você não tem nada.

Surge uma questão de prova maravilhosa e que já caiu muito: o direito à Vida é absoluto sim ou não? Uma das principais características dos direitos fundamentais os direitos fundamentais não são absolutos, caiu em prova direito tal é absoluto, marque errado. Vocês serão tentados acharam que existe, a banca vai fazer com que você entenda essa ideia, Mas confia em mim apareceu direito é absoluto está errado.

Tá Daniel Mas como você prova que o direito à vida é um direito absoluto. Vou trazer algumas condições que comprovam que o direito à vida não é absoluto.

Primeira questão: existe pena de morte no Brasil? Sim, está previsto no artigo quinto inciso 47 ele traz as penas proibidas entre as quais a pena de morte a pena de morte é uma pena proibida, mas ele traz uma exceção ele fala salvo em caso de guerra declarada. Isso é muito útil para prova, toda exceção é uma possibilidade. Se ele falou de forma alguma a pena de morte e falou salva ele está dizendo para você que existe pena de morte em caso de guerra declarada. Às vezes ele foi Mourão questões de prova e negativado as questões de negativado são as piores porque você tem que tirar a palavra que está negativando para compreender o sentido do dispositivo que geralmente eles fazem isso a partir do exeção e a pessoa erra questão besta por se confundir. Ao contrário a maioria das pessoas pensam a pena de morte existe de verdade regulamentada no código penal militar ela é executada no Brasil por meio de fuzilamento, somente em casos de crimes militares gravíssimos traição por exemplo.

Como o Brasil não vive em guerra é atípica coisa que não tem praticidade só para concurso e essa aqui é bem explorado em concurso.

Segunda questão que prova que o direito a vida não é um direito absoluto: está relacionado ao aborto praticar aborto no Brasil? Pode O Código Penal prevê o aborto necessário para salvar a vida da mãe e o aborto sentimental quando a mãe é vida de vítimas de e****** é lei não configura um crime. O STF criou uma terceira hipótese: o aborto do feto anencefálico não está na lei e a jurisprudência. Tem uma questão mais recente que não está pacificada que é o aborto sem justificativa Eu mencionei para vocês que nós tivemos uma decisão do STF mas foi uma decisão de turma não foi do plena o plano ainda não julgou. Assim que estivermos como ser um direcionamento maravilhoso para prova.

Outras excludentes de ilicitude é legítima defesa aqui também limitam direito à Vida. O cara saca uma arma e ameaça me matar, na hora que ele faz isso com arma, nasce para mim o direito de matar ele antes em legítima defesa obviamente e dentro dos temas e parâmetros da legislação. (...)



Estado Necessidade: como por exemplo a tragédia que teve em Brumadinho, estou aqui morrendo com outra pessoa e umas pessoa está segurando na minha mão para se salvar eu posso deixar ele morreu para salvar minha vida e isso não configura o crime mas limita o direito à Vida.

Uma questão muito legal aqui que é Sobre tortura é possível praticar tortura no Brasil de alguma forma sim ou não não é possível não tem nenhuma hipótese de tortura que possa ser praticada no Brasil durante muito tempo eu me filiei ao entendimento de que o direito de não ser torturado é absoluto até um dia que eu recebi uma luz e achei mais coerente com as provas concursos que você conhece que na verdade o direito de não ser procurado está relacionado ao direito à Vida. E o direito à vida não é absoluto tenho direito aos outros porque o fato de não poder ser torturado é uma proteção do direito à Vida, como o fato de não poder matar as pessoas, não podemos praticar aborto em qualquer hipótese, só que nas outras hipóteses eu tenho exceção. As questões de provas são bem categóricas não existe direito absoluto. A mesma relação existe em relação ao racismo. Tem alguma hipótese de racismo permitida no Brasil, nenhuma, O racismo protege Qual o direito? à Vida, no que tange a preservação da integridade física e moral.tortura, Racismo não tem nenhuma hipótese que se permita no Brasil, mas cuidado com essa questão da tortura, antes só uma banca cobrava agora várias bancas cobram, é proibido a prática de tortura no Brasil salvo em caso de guerra declarada certo errado? errado,mas no Pânico da prova o aluno pensa eu posso matar eu posso torturar. Não pense nisso pelo amor de Deus não existe nenhuma hipótese nem em caso de guerra(...)

Cuidado com questões envolvendo presos o Brasil está vivendo agora ponto de maior proliferação do ódio contra bandido, esse movimento está muito forte você tem que guardar suas convicções pessoais no bolso na hora da prova e focar na prova. O Brasil é um país que tem uma rede de proteção ao preso muito grande, porque eu estou dizendo isso? O STF tem vários julgados relevantes sobre preso, estão relacionados ao direito à Vida, a dignidade da pessoa humana, porque o direito à vida é um desdobramento direto a dignidade da pessoa humana.

O STF considerando que o sistema penitenciário brasileiro tem ofendido tanto os direitos hu-manos ele é tão degradante que ele considerou o sistema penitenciário brasileiro como estado de coisa inconstitucional essa nomenclatura estado de coisa inconstitucional ela é uma nomen-clatura utilizada para situações de extrema A Ofensa aos direitos humanos e a única configura-ção que o STF entende que o Brasil ofende é no sistema penitenciário com base nisso vieram uma porrada de decisões todas sem exceção já cobradas em provas.




Primeiro preso, preso em cela lotada ofende a dignidade, portanto já era para o preso direito a indenização(...)

Preso progrediu de regime e não tem estabelecimento adequado ele não pode ficar em esta-belecimento mais gravoso qual foi a solução que o STF deu? prisão domiciliar. Depois do STF flexibilizou um pouco se no regime fechado tiver uma aula somente de preso do semiaberto preso pode ficar lá. Muito cuidado com questões que envolvem preso porque questões muito polêmicas.

Última coisa uso de algemas: o Brasil, um pouco mais recentemente regulamentou um pouco uso de algemas tem uma súmula vinculante falando uso de algemas e um decreto que reprodu-ziu uso. Ou seja uso de algemas é só em caso de extrema necessidade só quando o preso apre-sentar risco para a sociedade, risco para ele, mesmo risco de fuga, na prática não tem nada haver com isso, na pratica algema e vai embora. Quem fez isso não tem experiência na prática, foi mais uma motivo político. Decreto uso de algemas tem que ser justificado por escrito. En-tão você imagina você correndo atrás do bandido e você cai em cima dele e lembra, ah não consegui autorização por escrito, para e vai lá e pegar a autorização por escrito, não tem como né. Mas a sumula exige, por que extravaso esses limites da súmula vinculante ou do Decreto Pode configurar abuso de autoridade e tortura quem for trabalhar na área de segurança e ofi-cial de justiça vai viver isso um pouco na prática alguns de vocês vão trabalhar na área criminal e vamos ver isso na prática. Tudo isso para proteger o direito à Vida. Amanhã retornaremos ao direito à igualdade.


tj-rs · 2019-04-01 · aluno que quer ser o mais esperto, ele fala assim: ah eu não sei se vai...

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