título_protocolos de acesso múltiplo

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1. TÍTULO: PROTOCOLOS DE ACESSO MÚLTIPLO 2. PROTOCOLO ALOHA 2.1. ALOHA PURO Um sistema ALOHA permite que os usuários transmitam sempre que tiverem dados a ser enviados, com isso, haverá colisões e os quadros que colidirem serão danificados. Porém, devido à propriedade de feedback da difusão, um transmissor sempre consegue descobrir se seu quadro foi ou não destruído, da mesma maneira que o fazem outros usuários, bastando para isso escutar a saída do canal. Em uma LAN, esse feedback é imediato. Em um satélite, há uma demora de 270 ms antes de o transmissor saber se houve êxito na transmissão. Se não for possível por alguma razão realizar a escuta durante a transmissão, serão necessárias confirmações. Se o quadro foi destruído, o transmissor apenas espera um período de tempo aleatório e o envia novamente. O tempo de espera deve ser aleatório, pois senão os mesmos quadros continuarão a colidir repetidas vezes. A figura a seguir mostra um esboço da geração de quadros em um sistema ALOHA. Os quadros foram criados com o mesmo comprimento porque o throughput dos sistemas ALOHA é maximizado quando o comprimento dos quadros é uniforme em vez de variável. Figura 1: Protocolo Aloha Puro com quadros transmitidos em tempos totalmente arbitrário. 6

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PROTOCOLO ALOHA . ALOHA PURO

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1. TTULO: PROTOCOLOS DE ACESSO MLTIPLO 2. PROTOCOLO ALOHA 2.1. ALOHA PURO Um sistema ALOHA permite que os usurios transmitam sempre que tiverem dados a ser enviados, com isso, haver colises e os quadros que colidirem sero danificados. Porm, devido propriedade de feedback da difuso, um transmissor sempre consegue descobrir se seu quadro foi ou no destrudo, da mesma maneira que o fazem outros usurios, bastando para isso escutar a sada do canal. Em uma LAN, esse feedback imediato. Em um satlite, h uma demora de 270 ms antes de o transmissor saber se houve xito na transmisso. Se no for possvel por alguma razo realizar a escuta durante a transmisso, sero necessrias confirmaes. Se o quadro foi destrudo, o transmissor apenas espera um perodo de tempo aleatrio e o envia novamente. O tempo de espera deve ser aleatrio, pois seno os mesmos quadros continuaro a colidir repetidas vezes. A figura a seguir mostra um esboo da gerao de quadros em um sistema ALOHA. Os quadros foram criados com o mesmo comprimento porque o throughput dos sistemas ALOHA maximizado quando o comprimento dos quadros uniforme em vez de varivel. Figura 1: Protocolo Aloha Puro com quadros transmitidos em tempos totalmente arbitrrio. 6

Se o primeiro bit de um novo quadro se sobrepuser ao ltimo bit de um quadro quase terminado, os dois quadros sero totalmente destrudos e tero de ser retransmitidos posteriormente. O total de verificao no consegue (e no deve) fazer distino entre uma perda total e uma perda parcial, ou seja, quadro com erro quadro com erro, no h distines. Para exemplificar o funcionamento do protocolo aloha, vamos considerar primeiro um conjunto infinito de usurios interativos em seus computadores (estaes). O usurio sempre se encontra em um dentre os seguintes estados: de digitao ou espera. Inicialmente, todos os usurios esto no estado de digitao. Quando uma linha conectada, o usurio para de digitar e espera uma resposta. Ento, a estao transmite um quadro contendo a linha e verifica o canal para saber se a transmisso foi bem-sucedida. Em caso afirmativo, o usurio v a resposta e volta a digitar. Caso contrrio, ele continua a esperar e o quadro retransmitido continuamente at ser enviado com xito. O "tempo de quadro" representa o perodo de tempo necessrio para transmitir o quadro padro de comprimento fixo (isto , o comprimento do quadro dividido pela taxa de bits). Nesse ponto, supomos que a populao infinita de usurios gere novos quadros de acordo com uma distribuio de Poisson, com a mdia de N quadros por tempo de quadro. Se N > 1, a comunidade de usurios estar gerando quadros em uma taxa superior capacidade do canal, e praticamente todos os quadros sofrero colises. Para um throughput razovel, esperaramos 0 < N < 1. Alm dos novos quadros, as estaes tambm geram retransmisses dos quadros que sofreram colises anteriormente. Vamos supor ainda que a probabilidade de k tentativas de transmisso por tempo de quadro, antigas e novas combinadas, tambm seja uma distribuio de Poisson, com mdia G por tempo de quadro. Evidentemente, GN. Em situaes de carga baixa (ou seja, N0), ocorrero poucas colises e, portanto, haver poucas retransmisses. Por conseguinte, GN. Em situaes de carga alta, ocorrero vrias colises e, portanto, G > N. Para qualquer carga, o throughput S simplesmente a carga oferecida, G, multiplicada pela probabilidade P0 de uma transmisso