tiragem 9,000 exemplares mala da europa i féina contida...

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Sabbado 16 de Setembro de 187Ô "Tf-í. »"** *¦—lí""1 *<¦ Janeiro ¦. 7 ¦ ¦ " " 77477 1 -'-¦¦" "¦:''i'""':"'',7V<^^^«^^^ Armo 3.*—2SÍ. Q50 CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA CORTE B NICTHEROY DE HOJE ATÉ AO FM DO ANNO Numero avulso 40 réis Publica-»a todos dia» f*^irg^tS*mmJSK9mmmm9bmmmÍEKmm^^immKj, " it f5B^i^K3H^^E^>?3ã^BT. > *i, V . *'*7. ¦ ¦3í^*^t3ErAj«lirXi'^'ll ,f*m\m- UO 3 *"*^*************"**j*****j******fi"*j j"**" ¦"*' ^_—"-^^^!^^^T.^^™^^^»^fc^»^*JWO>^fcmag^i*^B>_^- ¦ "* æ—^——__———¦ " ""*s- 5=jí -t> •¦ vi ¦ ¦ "i **r% * <^ ciíl. 5SO0O CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA PROVÍNCIAS DE HOJE ATE AO "FIM rDO ANNO 5S000 m " -- a- £«>«"-—- ^ **". ÍOfo lIltôl^OB^O-^ O-O **3*"_*¦"¦•. '¦*^~"t-** "T •*. ¦' *, ol -. " "t, « .í"^^. **Hs ^*"x £M£ * •? 7 1 *f^ ' *9í*j-*" *• ..»* *\.>S-/ Numero avulso 40 réis tn« ortífltiAtw *i5- íub!i"»i«ja aX«j «:.**«. 'rMtttiuâp* I -&-* .•- * tj **? £ga i'."vlíl zx 0 GLOBO é propriedade de uma associação COMPLETA. NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Officinas e Redacção Rua dosIOurives n. 51 ¦c^jrresffKTC TIRAGEM 9,000 EXEMPLARES SUfflftM-RIO AS FINASÇAS DO IMPÉRIO./ O globo (editorial do Diário da Bahia) Mala da euiiopa. Mala do rio da prata. Mala do norte. Analyse de uma amostra de herva jnatte. Cursos públicos. Chronica diária. A igreja e o estado (artigo do Sr. Dr. Joaquim Saldanha Marinho.) Tribunaes. Folhetim «A Herança** por Jules Sandeau. .i..,..w-rT,.*] jm.iiii |||'|||iiit-***--*---'--*r*i***^ As finanças do Império As finanças do império estilo de novo occupandcfã attenção publica. Do lado da opposicão íi actual ordem de coisas, opposicão "aqui representada pelos nossos dignos colleg-as da Reforma, sustenta-se que a situação financeira é desastrosa, que o governo está luc- tando com sérios embaraços e que pro- vavelmente terá de recorrer a qualquer operação de crédito. ssã mesma folha adiantou até o boato de uma próxima tentativa no estrangeiro para levantar um novo empréstimo._. Por parte do governo oppoz-se oín- cialmente uma denegaeão formal a idéa do empréstimo no exterior ; e das columnas do Diário do Rio protesta um outro distineto collega contra os boatos da opposicão. boatos que de alguma sorte ferem o credito do goveruo cam a perturbação e a duvid círculos financeiros. igual distancia entre uma e outia vam," com grande detrimento para o paiz e grande embaraço para o próprio governo. e lan- duvida nos OPiníloTos contendores que discutem, cada quai uo terreno de suas idéas, ãSa,«in„W paixões, edosS.e: s-itimos interesses, seja fervir uo debate em nome da nossa humilde convicção, como órgão neutro na luta dos partidos,, alheio a outros interesses qu» não sejam os do paiz e influenciados pela umea paixão do pa- tríotismo e do bem publico.. Que o estado geral das nossas ftnau- ças i)ão é propicio, é facto que nm- jruem pôde contestar. & \ situação econômica do paiz é me- lindrosa é reclama dos homens publi- cos de todos nós emfim, o mais severo exame e a mais constante íiscalisação. Nesse ponto a opposicão diz aver- dade e tem toda a razão e nem o órgão confidencial do governo, por honra sua, devemos dizel-o, contesta isso. O ponto divergente esta na appli- cacãO da responsabilidade. " A opposicão lança a culpa ao go- verno., O ministério defende-se Mala da Europa Nesta questão de necessidade de ca- pitaes estamos laborando, ha muitos,. annos, no mesmo erro em que labora- °°°™™°^ mos relativamente á colonisação. _ : Carecemos sem duvida de" capitães como carecemos de imigrantes; mas queremos alcançar, uns e outros, não pelos meios naturaes, mas por meios artificiaes. N'uma e n'outra hypothese a vietima é uma só—o thesouro publico; porem, como o thesouro quer dizer pura e sim- plesmente o imposto, o tributo com que se sobrecarrega ao trabalho e "6 producção o paciente é o consumidor, o desgraçado é o contribuinte. Em vez de fecundarmos os nossos elementos de riqueza, desenvolvendo e facilitanto o nosso próprio _ trabalho, para que á vista da nossa felicidade in- terna, das g-arantias efficazes que nos possam offerecer boas leis e bons ma- gistrados, e á vista dos benefícios es- perançosos, que sejam a compensação do esforço, da actividade e da inicia- tiva individual, queremos atrahir os capitães 'europeus â força de empres- timos ; do mesmo modo que temos pre- tendido atrahir colonos subvencio- nando-os, condescendendo até com os sos, que dão lição aos partidos e re- ¦ presentam no Estado uma nova func- j ção : —a critica politica.j Entraram hontem da Europa os pa- « Ao passo que no mesmo dia em quetes inglezes Minho e Aconcagua, que o estadista chega ao governo está adiantando o segundo datas de Lisboa arriscado a perder seu poder moral, ao ' até 30 do mez passado. mão os seus bons officios para o dia em que os combatentes se resolverem a tratar da paz. » Em França tem sido muito apreciado um notável"discurso do Sr. de Marcère, ministro do interior, proferido em Dom- 1* secretario.—Pharmaceutico Alves ' tece tambem a^respeito das ^varias qua nal, simples testemunha, j A respeito da questão do Oriente pa- iront, na Normandia, no qual afflrmou o seu, e o exerce con-! rece que começou o principio do fim, a | (pie a republica dará à .branca o dese- e censurando os darmos credito a um telea-ramma de , lado repouso, dois que não ameaça a sempre mantém tinuamente vigiando partidos, ao mesmo tempo que nos es-! Belg-rado, que annuhcia haver o prin- tadistas traz sempre vivo o sentimento j cipe Milan reunido os cônsules estran- de dignidade para considerarem um trangeiros, a fim de exprimir-lhes o seu seus caprichos, repatriando-os á nossa custa, pezando, emfim, por todas as formas sobre a bolsa do contribuinte. Por este caminho podemos chegar a um resultado desastroso; e fora pre- .ciso fechar os olhos á evidencia, á si- tuae&o deplorável em que se encon- tram quasi todas as províncias do Im- perio sem dinheiro, sem credito, sem producção, para podermos embalar- hos na "vã esperança de uma reacção favorável produzidápelo acaso ou pela Divina Providencia.' dessa ar- B Verdadeiramente, na situação a que somos chegados, as recruninaçOes nada am-oveitam e pouco importa ao paiz, na hora. do perigo, saber a quem deve culpar peio abandono de seus inte- cesses.:„+n «4 O essencial é salvarmo-nos, isto e, salvar o paiz; robusteceP-o, apare]hal-o Sara as contingências futuras afim de evitarmos uma catastrophe, que Deus affaste r»a§ que se vier não ferirá so- meL te ao^oiu-vadores nem. somente aos liberaes, nias ft todo o paiz. Não; o caminho não é esse, O que nos cumpre é firmar de uma vez na consciência do povo como na consciência do governo, o domínio dos bons princípios econômicos. E esses princípios nos ensinam que não ha, para os indivíduos como pai»a os Estados, outros elementos de prós- perídúdo e riqueza que não sejam estes: TRABALHO, ECONOMIA, AD MINISTRAÇÃO. Tempo haverá depois papa as rec ri- vnímx-rH»:', -par;) um lutas apaixonadas, paS o juizo da historia e para a sen- tenca da posteridade., ¦ . Porque a nossa firme convicção e ovie em todos os males que nos affli- o-em eque vêm de longe, so pode- mos apellar para a posteridade ! O que não governo declarou officialmente pensa recorrer a empréstimo eSÍíós Icceitamos a palavra do governo P acreditamos nella. Não nos seria permittido o contrario. E pela nossa parte consagraríamos ao ministério, não um artigo, mas S^naô-ína inteira, em honra sua, si nin.i paJ-W* cmplo > mais ^plicito na assegurasse' ao paiz sendo mais sua declaraç^;^^ ^^ ;i de do ao Irí «los empTestimos no exterior, por- oue a porta aberta dessas operações, £2/ do que a porta do templo de Jano nos períodos mythologicos,ó uma ameaça de guerra permanente e «~ uma nostílidade temerosa â bolsa contribuinte, ao trabalho naeional e do estrangeiro aqui domiciliado, è.pro duecao, emfim, do paiz, que nunca mais poderá levantai? a cabeça em- quanto tiver sobre a nuca a manopla Jo credor estrangeiro. . . O desvio dos bons princípios ecpn*> micos, a natural incúria e a demasiada SSSica nos nossos recursos tendo frito crescer em proporção geométrica as despezas do Estado ; tendo o cresci- mento gradual das nossas rendas em um certo período alentado essa teme- tendência para gastai-mos sempre mais do que devêramos e mais do que Smportavam as uo.^as condições eco- nonucas, foram as causas que nos con- duziram ásdiíficuldades «pW^J; culdades que cada vez mais se aggi.a- o «aiSoãio)* (EDITORIAL DO «DIÁRIO DA BAHIA») Somos do numero dos que entendem que a opinião publica é nos paizes de regimen livre alguma cousa que paira acima das lutas dos partidos; é uma forca que não se enfeuda a nenhum delles,'tanto mais enérgica, vigorosa e influente, quanto mais desenvolvida ó a instrucção do povo. Pensando deste modo, e porque tam- bem entendemos que o jornal é uma necessidade nesses paizes, como ele- mento de vida da opinião, achamos que tal necessidade nào pôde ser satis- feita unicamente pela imprensa parti- daria. E' indispensável que os partidos te- nham órgãos de suas idéas, defensores de seus legítimos interesses, que effec- tivamente' as nüopaguem e as susten- teift? estabelecendo pela luta de todos os dias o eontpast-áinento de seus prin- cipios e tradições. Mas quem ha de julgal-os afinai % Sem duvida a opinião, que por sua vez tem necessidade de quem a inspire e guie, procurando inspirações e luz fora da g.í]imosphera partidária, sempre suspeita ile parcialidade, e, porque iw" confessaremos í raramerfte uesapres- sada de conveniências e paixões e-y- clusivistas, que impedem de ver as cousas peio prisma da verdade. Ós partidos,—um no governo e outro ua opposicáo,—sao partes quepleiteam sua causa com ardor e paixão, paixão nobre embora, como não deixa de ser a paixão politica. " As manifestações do jornalismo par- tidarío nimea trarão d cunho da na- parcialidade, sem embargo de toda a sinceridade e patriotismo do escri- ptor, e nem serão olhadas senão com-j expansões parciaes. E' pois nèeessaBíQ, para complemen- to das funeções representadas pela nn prensa nos paizes de opinião, a creação de órgãos neutraes na luta dos parti- dos, que exerúavii com isenção e ente rio a critica, não somente íjubre os actos do governo, como tambem dos partidos. Pois os partidos, que preenchem taõ importantes funçeíjas na vida politica dos povos, não hão de estar sujeitos á critica de seus actos'" Elles precisam dessa critica, e não pode escereel-a benéfica e efficazmente senão uma impi-eusa imparcial e inde- pendente. Descrevendo o estado da imprensa jornalística na Inglaterra, um escrip- tor contemporâneo di? que naquella grande naeão, onde o espirito libera} moderno tém feito tantas conquistas, devidas em grande parte á força im- pulsora da opinião, foram os jornaes em sua origem simples instrumentos ***"""¦*¦ iw^s^as^fss^!^—- -¦— FOLHETIM DO GLOBO * ponto de honra que os leva a deixar o poder no dia em que sentem qne lhes falta o apoio da opinião. « A imprensa é barometro que mar- ca os movimentos, as variações, as in- quietações e as lentas conversões do espirito publico. « Do mesmo modo que os pensamen- tos, sahindo de seu limbo e se fixando nas palavras, de alguma sorte se revê- Iam melhor por si mesmos, assim tam- bem a opinião, que é o pensamento múltiplo e nacional, se descobre sem cessar na palavra imprensa, no jor- nal. O que a conversarão pr.duz na familia, a imprensa produz na na- ção : choques e encontros, mas tam- bem explicações e satisfações, uma harmonia geral, uma commiinhão. Não se pode conceber o verdadeiro governo parlamentar, isto é, governo de p="i"- suasão, sem o concurso incessante d'uma imprensa séria e vigilante, que traga o espirito da nação sempre sus- penso das preoecupacões geraes. Não ha na Inglaterra um liomem, por mais grosseiro que o suppouham, que não possua algumas noções de politica, não tenha respeito pela palavra, pela lei e pela razão, e não tenha aprendido a amar a luta cortez e legal, o jogo fran- co'das energias e intelbgencias hu- manas. » Aposição do jornalismo ingdez,assim descriptò por Laugel, é um ideal q n$Q pôde deixar de encontrar os espi-' ritos que se preoecupam com a gran- deza e felicidade de seu paiz, e desejam vel-o encaminhado pela larga senda que a liberdade pôde franquear ás nações. Influenciados pela alta idéa quefa- zemos da missão da imprensa na sorte dos povos, sempre entendemos que havia uma lacuna em nosso jornalismo proveninte da falta de uma imprensa imparcial, que discuta as questões da £5,ütualidade, exercendo sem motivo de sqspeição à critica polièicq,. Temos, portanto, appiaudido e âoo- roçoado todas as tentativas que em nosso paiz se tem feito para a funda- (iZq õfí um grande jornal, desligado dos partidos,-e que a todqs fcsça cen- surar e criticar livremente seus eVrtís e faltas, inspirando-se unicamente no interesse social. Alegramo-nos com a creação do Correio do Brazil, e lamentamos que não se podesse sustentar aquella em- preza. Não fomos dos últimos a applandir a organisação da empreza' Globo, e seu appareéiento na arena jornalística. O modo porque o grande órgão de publicidade tem desempenhado sua espinhosissima tarefa se encarregou de justificar nosso contentamento e es- 'peraiiçás. Polg*amos de reconhecer, com outros collegas, quo nenhuma imprensa ainda correspondeu mais fielmente á espec- tativa publica do que o Globo. Mas, entretanto, a patriótica empreza. não teva aprecjza animação para viver desassomb'rada,'conio sq ve de'seu edi- im-iui, qüe nòs inspirou 'estas linhas. E' lamentável o que ahi se refere com desusada mas louvável franqueza: eis porque ás vezes descremos do fu- tij.ro destenaiz, e tomados de desanimo çheg-anio."* \i pensm^que pão somos. um. povo digno da liberdade, õü apropriado 4 sua conquista! E' na verdade desanimado*.* o destino que o Globo mereceu do publico ! E' que em nosso paiz a opinião, que. alimenta e sustenta o jornalismo, é uma força que está ainda por crear; elia não existe, e não exis tira emquauto não houver quem leia; e sem receio de errar pode-se affirmar que em nosso paiz não vão além de duzentos mil os indivíduos que podem ler jornaes, em uma pqpuiação de "dez milhões de ha- bita.ntes. ' Que podem leu, mas que effectiva- mente não lem pela indifferença que atonisa os espíritos, e leva os cidadãos a abdicar no governo toda iniciativa e vitalidade. As difficuldades com que ha lutado o Qlobo têm sido as de todas as empre- zas jornalísticas i felizes as que se têm podido manter sem eòmpromissos 1 listas reflexões nos foram inspiradas pelo editorial do Globo, que hoje trans- crevemos para nossas columnas, ma- «iifestando os votos que fazemos para que o importante órgão possa v&neer as difüculdades que o "Cercam e salpr-sè bem desta novaphase, de modo a cgiis- tituir para si uma vida segura e inde- pendente. Ô indefterentismo tóc as entranhas de nossa sociedade, mas é preciso rêa- girem contra elle as classes pensantes, para quem appella o GlQbq. E' patriotismo não deixar malograr- se uma empreza de grande utilidade, e que tão grandes e assignalados ser- desejo de negociar um armistício Sobre que bases tratar-se-ha a paz ou o armistício ? E' o que se ignora..... Entretanto uma folha franceza julga- lifica-o de quasi perfeito propriedade, nem a religião, que a re- publica está fundada e que a lealdade e a inteireza do marechal Mac-Mahon são um penhor de segurança e exemplo para todos. O Times, analisando o discurso, qua- se habilitada a dizer que a Turquia concederá a paz sob as seguintes con- dições : proposta da Skupchtiua, dis- cussão sobre a disposição do principe Milan, elevação do tributo annual, que paga a Servia, reducção do exercito a 6,000 homens, sendo até agora de 13,000 e arrazamento das fortificações de Belg-rado e Semendreà. Entretanto, um despacho de Vienna diz que, em resultado das negociações ¥ dos signatários do tratado de Paris, parece que as potências oceidentaes, inclusive a Rússia, vão propor as se- guintes bases para o tratado de paz : conservação do principe Milan no throno, indemnisação das despezas da guerra e oecupação pelos .turcos de uma fortaleza servia na fronteira. Outro despacho da mesma procedeu- cia affirma que as bases do principe Milan são conservar-se elle no throno da Servia, reconhecendo a suzerania da Porta, e pag-ar as despezas da guerra e que a diplomacia trabalha para que o governo ottomano acceda á termina- ção da guerra. Principia-se a temer que a paz da Europa seja perturbada, cousa, em que até agora não se cogitava, porque julgavam todos que a Rússia era in- teiramente adversa á idéa da guerra, E' a Gazeta de Augsburgo que o signai de fog:o, publicando Q seguinte ; « Um facto que não passou aqui desapercebido foi a allocução que o czar dirigio ha poucos dias aós officiaes O resultado das nomeações das me- sas dos conselhos geraes "tem sido sa- tisfactorio ao partido republicano. Até as.ultimas noticias, em 78 nomeações conhecidas, tinha a maioria em 44 pre- sidencias. Fallecera o conde de Tocqueville, se- nador inamovivel, que fazia parte do centro esquerdo. Encerraram-se as câmaras da Bavie- a e por essa oceasião deu o rei vivas provas de sua sympathia ao ministério ao qual felicitou por seu procedimento corajoso e legal, renovando-lhe os pro- testos de sua confiança. Em Portugal cessara completamente o pânico causado pela crise monetária e as noticias que a esse respeito che- garam acham-se transcriptas na secção commercial, Maia do Rio da Prata de partido; mas hoje os ha tão podero - vicos tem prestado ao paiz do regimento da guarda que tem o nome de Pavvlowksi, por oceasião da entrada do grão-duque Nicoláo Alexan- drovitch para aqüellè regimento. « Deserto que não é nada para ad- mirar que o czar lembre aos officiaes do regimento de que é chefe, o valor de qiie sempre deram provas ; mas no de- curso desta última semana tem-se to= doa aqui appiicado tanto em espalhar o boato de que o czar queria a paz por todas as fôrmas, que não podemos exi- roir-nos a notar uma contradição sin- guiar ao ouvir q próprio imperador da Rússia proclamar qiie talvez dentro em pouco tempo chegue a oceasião em que'deva contai: com a pr-oviada vaien-, tia do regimento Pawlowski; na con- vicção de que saberá cumprir o seu dever como o fez no passado. « Não é preciso ser pessimista, nem ver tudo negro paia, em presença da gravidade de similhante declaração perder toda a confiança na manuten- ção da paz. » Alguns jornaes dam grande alcance político ás visitas que os embaixado- res da Ail&rqanpa em Londres e em Roma, os Srs, conde de Munster, e de Keudell,conselheiro intimo de legação, teem feito ao principe de Bismark, em Varzin ; esses jornaes julgam saber que a questão.do Oriente foi tratada nas entrevistas de t^ea clipion-atas ; e dellas' tiram conseqüências para a politica allemã. A respeito das operações da guerra reina 'acostumada contusão, "a mesma contradicção, em que ninguém se en- tende. E, pois, transcrevamos os telegram- mns das ultimas datas e mais impor- tantes, qué encontramos. Belgrado, 25 de agosto, á tarde. Continua o combate em Alexinatz. O principe Milão convocou official- mente hontem á tarde o corpo consu- lar, ao qual exprimiu o desejo de ne- g-ociar um armistício para tratar da paz. ' Gohséquentementô a solução pa- cifica é certa e próxima. Vienna, 24.—Os generaes turcos ope- ram na Servia para estabelecerem conímünicações eíitre si. Começou o bombardeamento de Alexinatz. Os ser- vios mostram muita confiança e gran- firmeza. Belgrado, 26 de Agosto. Qs turcos obstinaram-se em se apo- derar de Alexinatz. Detein-nos o fogo superior da artilharia servia. Uma folha de Pariz, da ultima data, descreve a situação da guerra pela fui'- ma seguinte; « O momento decisivo será o ataque ás posições fortificadas dos servios. Se Alexinatz fôr tomada, vos servios pro- curarão convergir ao norte para o cam- po entrincheirado de Deligrad, Mais ao íiorté, èm Tchupria,' sobre o Morava, tambem fazem trabalhos de defeza. E' nestes dous pontos que em caso de der- rota os servios contam deter a invasão turca, on retardal-a para terem tempo de negociar a paz. « A'guerra está'muito activa, e a sir tiiocão militar acha-se ainda indecisa; pòr "isso ainda não chegou o momento das negociações directas entre a Servia e a Turquia" Tudo quanto as potências As datas que desta procedência nos trouxe o paquete ingdez Galileu alcan- çam a 10 do corrente, * Q novo ministro da fazenda, da repu- blica Argentina, o Sr. Victorino de la Plaza, apresentou o seu programma que consiste no curso forçado do papel- moeda em toda a republica e um em- prestimo de dez milhões, Effeotivaniente tratou log*o de pôl-o em pratica, mas tem encontrado da parte dos bancos difficuldade em exe- cutal-o. Officialmente nada sabia-se a res- peito das medidas tomadas peío gover- íio, afim resolver a questão do em- prestimo, mas corriam diversas ver- soes. Uma dellas é que o governo apre- sentara á câmara um projecto de emis- são por parte do Banco da Provinoia. Qutra é' que o g-overno não acceita as condições de declarar o curso forçado aos bilhetes daquelle banco, nem sus- penderá a faculdade que tem o Bíinco Nacional de emittir, senão em Buenos- Ayres. "Nada porém es.tava resolvido, e o projecto que diz governo estava sendo estudado pelas commissões de fazenda de ambas as câmaras. O governo remettera instrucções ao ministro argentino no Paraguay, Dr. Derqui, para proceder á celebração de tratado postal e de extradicçâò de' crj= minòsos^Gom áquèlle ílstado. O Dr, Carlos Saguier foi nomeado plenipotenciario do Paraguay para ce- febrar tratados sobre livre cambio en- tre ambos os "DaizeSj IFaüava-sb èm agitações revolucio- naiias no interior do paiz, e uma folha de Entre-Rios diz que nas costas do Urug-uay se acham promptos 2,000 homens para repeliu* qualquer te^ta^ tiva revolucionaria^ Deixou de publícár-se o Rio ãa Prata, follia de grande formato, e bem es- cripta. . A secca produaia incalculáveis ma- les em (Jordova. No Estado Oriental, o governo pro- mulgou um decreto dando org-anisação á administração dos correios, e outro, acabando oom os montepios por parte dos. empregados que foram nomeados. Mala do Norte Pelo paquete inglez Minho recebe- mos folhas de Pernambuco que alcan- cam a 9 do corrente, * O dia anniversario da nossa eman- cipação politica foi solemnisado como de costume. POR JUL-ÍSS SANDEAU PRIMEIRA PARTE =g«»Mg« Apenas chegado, o major installou- 6e com a maior sem-cerimonia do mundo, á mesa, como si estivesse em sua casa, e dando, com familiaridade inaudita, um peqeno tabéfe no ventre do tabellião: Ah ! maganão, esperava-nos ; e como é elle entendido nestes negócios , aqui temos fruetos, bom ; carnes frias! melhor; velhas botelhas, magnífico, mas que vinho é aquelle *? por mim, estou acostumado a beber vinho gene- gíssimo. E sem esperar pela resposta tomou um» garrafa que se achava á mao, e encheu de vinho de Madeira o copo, que .--svaziou de um trago. Sim, senhor, é bem. formda a sua cava, Sr. Gotlieb, disse com ares de protecção. Se fòr como ella o seu cartório, fará negócios da China. Depois cahindo em si, como que se tivesse comprehendido que seme- lhante linguagem não convinha á oc- casião, procurou dar ao seu barão ver- melho e lábios grossos e livido3 uma expressSO de profundo pezar. Então, com quê, pontinifou elle, vahiO.s assistir á abertura do testa- mento ? Apezar de toda a sua siSÇ^rida- de, era uma excellente alma o conde Sigismundo. Tenho certeza de que se terá elle esquecido do major Bildmann. —E não se engana, proseguio Go- blieb, fallou-me sempre no Sr. major em termos de mais perfeita cordialida- de. Estimava-o muito, e sabia o quanto o Sr. major valia; apreciava o espirito subtil e sensasato da Sra. Bildmann, e contava, sempre que havia oceasião, as travessuras desta formosa criança. E assim fallando, Gotlieb affagava o pequeno Isaac, que, com o braço esti- rado, apresentava seu corpo ao pai. Nesse caso, disse Dorothéa em voz esganiçada, fallou-lhe a nosso res- peito o con«|e Sjg-isinundo ? •QTã,o fazer será offerecer de ante-1 Pires Caldas Pelo paquete inglez Aconcagua temos folhas da Bahia que alcançam a 12 do corrente. A' thesouraria provincial fora reco- lhida a quantia de 1:5498320, enviada á presidência pela commissãò promo- tora do concerto dado no Passeio Publi- co em beneficio do asylo de mendici- dade. A Sra. do Dr. Silva Nunes, presi- dente da provincia, offereceuao mesmo estabelecimento uma bem trabalhada bolsa de velludo, ricamente bordada. Procedente de S. Paulo de Loauda, entrou no dia 11 no porto da capital a fragata a vapor fraiiGeza Venus, com- mandada pelo capitão de mar e guerra Alfred Conrad. No dia8procedeu a sociedade Medico Pharmaceuticade Beneficência Mutua, á eleição dos novos funecionarios qúe têm de servir no anno vindouro, dando o seguinte resultado i Presidente da assemblea geral.—Dr. Silva Lima. Vice-presidente.—Pharmaceutico E. de Abreu. 2o dito.—Dr. Monteiro de Carvalho. Conselho administrativo Dr. Almeida Couto. Dr. Chastinel. Dr. Constantino Machado. Dr. Damasio. Pharmaceutico Gonçalves Senna. Commissãò de contas Dr. Satyro Dias. Pharmaceutico Innocencio Cunha. Pharmaceutico Santos Corrêa. Falleceram na capital, o ex-nego- ciante Manoel José Espinola de Mello, na avançada idade de 84 annos, e dei- xando libertos todos os escravos que possuía, e o Sr. José Joaquim Morence. Diz o Diário da Bahia que na fre- guezia de Muritiba, termo de Ca- choeira, ha falta de segurança indi- vidual, e que andam por alli aVmadas muitas pessoas. Lê-se no Sant'Amarense, de 3 do corrente : «No dia 19 do passado amanheceu enforcado no mourão de uma porteira dos pastos do Engenho-Novo, na fre- guezia de Iguape, Zeferino, africano, escravo do tenente-coronel Joaquim Ignacio de Siqueira Balcão, proprie- tario do referido engenho. « Sendo sem perda de tempo cha- mado o subdelegado em exercício, Au- g-usto Ricardo das Neves, procedeu-se ao necessário corpo de delicto. » A alfândega rendeu até o dia 11 156:954^052 A mesa de rendas, no mesmo período,., 38:621^890 Analyse «le uma amostra «lc Iierva-matte remettitla ela pro- vincia do Paraná par ordem do governo imperial. Pelo Dr. A. W. liofman, professor de chimica na Universidade de Berlim, Depois que as indagações dos chimi- cos demonstraram que ás bases crys- talinas do café e do chá eram perfeita- mente idênticas, a attenção dirig*io-se para o exame de outros vegetaes de que se fazia grande uso como bebida ou como remédio. Com effeito achou-se em. differentes plantas a cafeína ou a theina, (Estes nomes, embora desig- nem a mesma substancia, ficaram ambos elles em uso.) Assim é que des- cobrio-sea cafeinano chamado guaraná, que é extrahido da paulinia sa,rbitis, e muito empregado America do Sul. A mesma' substancia existe tambem na herva matto, que em uma parte do Brazil substitue o chá da índia. Final- mente descobriram-a ha bem pouco tempo na noz de kola ou gurú de que em diversas paragensida ^.friea central, se faz usq çqnio alin^èiito é eom.0. reme- dio; "tod.avia a capina, segundo os nossos aetuaes conhecimentos scienti- ficos, não existe senão em um resumi- do numero de plantas. ET, portanto, sobremodo nofeyeL opino Lichig ha itr4l& Wftpo observara, ^.ie o "v^nem nàs"paragens do ^Vdndo as mais diver- sas tiVesse achado, por assim dizer, instinctivamente essas plantas conten- do cafeína , e as utilisasse como meio de alimentação, de gozo ou de cura. De todas "as substancias vegetaes que encerram a cafeína a herva matte é depois do café e do chá da índia, in- oontestavelmente a mais interessante; em primeiro lugar porque o uso da planta ilex paraguayensis, pertencente á familia das aequifoliaceas e cujas folhas e hastes depois de seccas constituem o matte, está excessivamente genera- lisado no sul do Brazil e nos paizes li- mitrophes ; em segundo lug-ar porque a cafeína não é o único elemento que torna o matte essencialmente similar ao chá da índia. em outras occasiões passaram pe- Ias minhas mãos pequenas amostras desse vegetal, mas eu jamais me ha- via delle occupado de modo especial, até que ultimamente foi posta á minha disposição uma assás grande quanti- dade mesmo, transportada em sur- rão. Nas experiências que fiz com essa herva matte, tornava--S6 importante de- terminar ainda uma vez a quantidade da cafeína nella contida. Existiam varias analyses que havim dado re- sultadosmui differentes. FoiSíheiihou- se quem mais se oecupou da materia ; em tempos recentes Stahlsçhmidt e Strauch publicar-am tampem suas ex- perieneiás,* Eis" os resultados das in- CURSOS PUBLICAS lidades dechá da índia. j Para determinar a quantidade de ca- i féina contida na amostra de herva matte que me foi entregue procedeu-se á analyse no meu laboratório e achou- se 0,3 % da mesma, quantidade esta JSüm-ia-uo.—lonsumos publicoj que quasi concorda com aquella obtida j ' ^produêtivos. a. por Stahlsçhmidt e Strauch, sem com- | tudo attingir a dose máxima estabele- cida por Stenhouse, mas que excede em proporção triple a quantidade mi- nima encontrada por esse mesmo chi- mico. Como essas determinações, se- gundo acima fica dito, dependem muito do methodo empregado, notarei que na minha analyse procedeu-se do seg*uinte modo : Submetteu-se a herva matte a varias decoeções, lançou-se sobre a decoeção uma porção de sub-acetato de chumbo. sob cuja influencia precipitaram-se o tannino e as substancias colorantes, e extrahio-se a cafeína do liquido livre do chumbo por meio do hydrog-eneo sulphurado depois de o ter evaporado mediante chloroformio. E' deste modo que se conseg-uio a bella preparação que envio com o presente relatório." Se de todas as determinações de ca- feiua nas analyses da herva * matte até agora conhecidas tomarmos o termo médio arithmetico chegaremos á con- clusão de que ella contém cerca de 1/2 0/o desse principio crystallino, resultado que se approxima da verdade. De um modo analog-o vê-se que o chá da índia contém, termo médio, cerca de 2 % de cafeína. Querendo tomar por typo do valor a quantidade de cafeína, a herva matte valeria a quarta parte em relação ao chá da índia. To- davia, por importante que seja a dose de cafeína quanto aos effeitos do chá da IncUa, deixou-se ha muito tempo de avalial-o pela maior òu menor quan- tidade de cafeína què elle contem. Sa- be-se que precisamente as qualidades de chá da índia mais finas e aromati- cas, mui apreciadas no commercio, contém menos cafeína do que as quali- dades de menor priço. O valor das diversas qualidades de chá da índia não é determinado só- mente pelas substancias denominadas tanninó ou ácido tnnnieo, mais tam- bem pelo principio aromatico que ellas DIWilíTM »¦'¦'¦*-""""""s*'' Deus sabe a affeição sincera, pro- funda e desinteressada que nós lhe consagrávamos. Quando liugua in- discreta pretendia ridicularisar suas viagens sem destino certo, sua vida silenciosa, a solidão em que vivia, meu marido e eu nunca deixava- mos de tomar a sua defesa e quando fallavamos ninguém mais dizia pa- lavra. Ah ! não quero crer que pu- desse ser ingrato ; decerto nos não olvidou ; ter-nos-ha deixado generosa- mente com que prover a educação do nosso queridinho Isaac. E demais, a que outro poderia ter legado os seus bellos domínios! Por ventura os Stolzenfels *? O Sr. Gottlieb ha muito que conhece Frederico e sabe que vida é a sua. Se lhe fosse ás mãos o domínio de Hildes- heim, esbanjal-o-hia dentro de pouco tempo. ²Emquanto o diabo esfrega um olho, ajuntou para fazer espirito o ma- jor Bildmann, frizando o seu crespo bigode. ²E'facto, conheço-o, replicou sa- gazmente Gottlieb, e o conde Sígis- nalidade, com os exteriores de um es- pirito abstracto, occultava o conde um bom senso profundo, e rara penetração; bastava um olhar para que julgasse vestigações desses tres chimicos: Stenhouse . Stahlsçhmidt Strauch. (IS43) (1851) Quantiãule decafeina. $l$..t,SÍbÁhM& Se um chimica da concienoiosa exae- tidão e h,abüi'dad© de Stíienhouse ob- teve resultados tão differentes, deve- se em parte attribuir isso aos diversos methodos empregados nas duas aua- lyses por elle publicadas. Entretanto o processo de duè servia na sua ul- tima experiência, parece o mais seguro Masá fdra de duvida que a herva matte, segundo o terreno em que ella cresce e a cultura da planta, e segundo a P,re- 'paração das foll*,a.3, produzira maior, ou menor dose da càfeinp, ó que, como a experiência jactem demonstrado, acon- coutam.infelizmente essas substancias não têm sido caracterisadas senão de um modo imperfeito nas experiências até ag-ora feitas. Precisamente o mesmo acontece a respeito dp, herva matte. O seu valor como artig*Q de alimentação c de gozo depende incontestavelmehte e em alto gráo das combinações que acompa- nham a cafeína, isto é, do tannino o. das substancias aromaticas. Quanto ao tiinninu, contido em grande quantidade nas folhas do ilex paraquQyemis. elle deixa-se facilmente precipitar da decoeção mediante o sub- acetato de chumbo. O ácido separado do sal parece, a todos qs, respeitos, ser idêntico aquelle aue se extrulie do chá da Indjai " Tambem dô, herva matte existem -Wt^ancias aromaticas. A amostra que se me entregou distingue-se mui particularmente pelo seu cheiro aro- matico, o qual faz lembrar, a ponto de confundir, o chá da índia. Varias experiências se fizeram para isolar o principio aromatico da herva matte afim de se poder estudar de maneira mais especial as suas proprie- dades. Infelizmente, porém, foram in- fruetuosas as tentativas para descobrir a natureza desse aroma, o que tambem tem acontecido com o chá da índia. Fazendo passar uma corrente de va- por de agua através da herva matte suspensa em agua fervendo, obtem-se um liquido que exhala cheiro forte, mas sobre esse liquido não fiuctua ne- nhuma gotta oleosa. Demais, esse cheiro não é o aroma fino e agradável da herva matte; mas sim de uma natu- reza muito diversa. Se ao contrario se submette a uma distillação secca o re- siduo que fica depois da separação do tannino em fôrma de sal de chumbo, e depois de separada a cafeína por meio do chloroformio, obtem-se uma quan- tidade considerável de um oíeo aroma- tico que em parte-pôde ser dissolvido em alcali e por conseqüência contem substancias do grupo phenol. Pode-se extrahir da herva matte quantidade considerável desse óleo, e, portanto, attenta a modicidade do preço da mes- ma herva matt*j, deve-se' esperar que ella será objecto de exames scientificos mais minuciosos. Comparando-se as propriedades do matte com as do chá da índia, não deve causar admiração que aquelle se tenha tornado no Brazil e nos Estados vizinhos uma bebida tão estimada entre as diversas classes da população. O que pareee extraordinário é qué o uso do matte não se tenha ainda introdu- zido em outros paizes. Não deveremos, porventura, at.twbuír isso á circum- stapeia de ser- a herva matte, abstrac- ção feita dos círculos scientiücos.ainda muito pouco conhecida na Europa? A circumstaneia de ter sido posta á minha disposição uma grande quanti- dade desse vegetal permitia que elle fosse submettido ao exame pratico de minha família, e posso termina resta exposição asseverando queo acolhi- mento foi o mais favorável possível. —A. W.Hoffmann. Curso de economia politica pro- fessado na Escola Militar Productivos e p.odigalidarld e o luxo arruinam a riqueza publica.—A. graude res- pons;ibilida'le da administ-açüo. —O ountr'- buinh em ura circulo vicioso.—Quaes os re- cursos do listado para acudir as despezas publicas?—Sete são os meioi a lançar mao.— A que ?e reduzfiin racionalmente esses meios? —O imposto. Kunda-se em um dever que lambam ó direito do Estado : em um direito que tambem é dever do indivíduo.— E' o do uides.— 0 fim d-i despeza Witima o imposto, cessado o fim cessa a raz5o de legitimidade.— Tres ordens de serviços publleos —Classifica 5o gorai dos impostos.—Sua' confusão pratica*— Lado bom e lado máo do imposto : verso e '.e- verso.—'"ondição pira o imposto. Prompía a-recadaçao. exacta fisc iüsação —Unidade e multiplicidade. Directo e indireto.—Basa para o nipoito.—Capital e re da.—Imposto fixo. proporcional e progressivo.— Distincção quanto',*¦ o próVressivõ. Chamamos consumos públicos ou mais propriamente despezas publicas, os gastos feitos no interesse collectivo da municipalidade, da provincia e da nação—daqui,entre nós,a classificação de orçamento da despeza municipal provincial e do Império. Quando tratamos das despezas ou consumos privados, consideramos qua- hficados em productivos, repr-odueti- vos e improduetivos. Esta classificação não podemos ad- mittir para as despezas publicas por- que estas, ou são produetivas, ou im- produetivas. Na tríplice ordem do município, pro- vincia e Império temos classificação de diversas espécies de despezas, qiie nao depende exclusivamente da economia, que depende de funeções governa- mentaes, segundo o disposto na con- stitniçao de cada nação. Se podemos a prhri dizer que as despezas publicas são necessárias, não podemos com a mesma precisão.porquc é muito difficil, medir o gráo da qua- lidade produetiva ou improduetiva. Aqui caberia applicar as mesmas re- flexOes que fizemos da avareza, da pre- digalidade, da economia e do luxo, a respeito do consumo particular, por- que nestas encontra os gastos públicos como os gastos particulares obstacu- los a vencer que operam sensível- mente sobre a riqueza ; devemos porém, notar que o luxo ainda é mais tatal nesta ordem de despesas, porque se alh o luxo apenas affecta a riqueza individual, empobrecendo ao indivi- duo,aqui o luxo aftecta a riqueza geral e a todos empobrece. Ra/ião de mais para nos pronunciar- mos contra o sophisma que proclama que toda e qualquer despesa por mais im- produetiva que seja, ativa o commercio o desenvolve o o faz progredir. Quando consideramos que as despe- sas publicas são produetivas ou!5impi*0~ duetivas e nunca reproduetivas, deve- mos ter todo o cuidado em evitar aquel- Ias que, embora produetivas, podem ser adiadas sem inconveniente, e con- demnar para sempre as improduetivas As despezas publicas são feitas, quer directa quer indirectamente, pelo im- posto ou contribuição, que é a quota de que cada indivíduo se priva para auxi- liar o Estado. Essa quota é tirada á sua producção e ao seu trabalho economi- sado, ou capital. Se a despeza publica tem rasao de ser, se é necessária, porque via dar se- gurança á producção, e, portanto, au- xma o seu desenvolvimento, augmenta a riqueza, o imposto ou contribuição pago, reflecte nessa producção, nesse desenvolvimento, nessa riqueza ; mas se a despeza publica nao tem razão de ser, se não é necessária, se ó um luxo. qiuvseduz a vaidade e vãgloria das nações, ella se toma inteiramente im- produetiva, e o imposto ou contribui- ção e uma espoliação feita sem razão de ser, porque nada aproveita á industria e a producção, que o justifica e o pede. ,3n^armamentos, os grandes exeicitos, as festas publicas, os^arrasa- mentos e embelezamentos das cida- des quando os cofres nao supporòam 7is despezas necessárias, o aulmento do funccionalismo com ordenados ex- amento' 55? nec?s^ade nem melho- mZnrLf ? ^V1Ç0' Sü0 ^pezas im- produçt-.vaa feitas a custa áo suor du oertoSí/0111* ° .trabíllh°* mas qPue 51 ?n r n"seria* Porque essa moe- ta que recebe é a mesma com oue Vfl" pagar o imposto, Colloca-se em um que *ue essa n ma com que vai circulo vicioso, ga cir- tarão a honra de lhe offerecerem a mão de suas filhas. O conde Sigismundo concedera-me toõ^a a sua Gonfiança, e posso ufanar-me de dizer que se não recebe hoje para pagar amanha pa hoje para receber amanha, e neste cir- culo-nada produz, nada econom sa e portanto é sempre pobre. uuimsa* e Se a economia é a grande virtude !ifa?nStnaS deíe^« Primada ! blícasdGTe Sei" nas despezas pul O indivíduo gasta o que ganhadivre, I5h P1'ASÍa lCOnta V™ fez, rico OU S^Sf^ sua ™^de: mas o Ebtado nao é assim, nada ganha,tuda recebe, não pôde gastar sim presta? contas aos que lhe dão os meios WM tar, deve ser econômico, para que o acto de espoliação.. tÍÍ£?,SÍ*? meibs <lue tera ° Estado paia aeudir >s despezas publicas? **a\ primeiro lugar temos as eontri- ao certo das pessoas que junto de si enganou. Daqui a minutos talvez herde viviam. Daqui a pouco, V. Ex. conhe- cera as ultimas vontades do conde Si- gismundo; haverão, desde o pre- vejo, minha senhora, muitas esperan? ças perdidas, muitas ambições trans- tornadas. Frederico, que tem até aqui vivido em completa libertinagem,ver- se-ha obrigado a tomar caminho. B tocando com a palma da mão a testa deprimida de Isaac : s=- Efs aqui, 4!ss$ sorrindo, uma criança cujo futuro está garantido; dia virá em que ha de ser um magni- fico partido j seivlhe-hão franqueadas todas as carreiras, pois que a fortuna abre todas as portas. Administração, exercito, magistratura, a tudo poderá concorrer, lhe embaraçará a escolha. E vendo que à estas palavras expan- dia-se de júbilo o semblante de Doro- théa, proseguio em tom de mais a fflais animado s Sim, poderá um dia esta eriãnça V. Ex. todos os seus direitos, e espero, minha senhora, que se digne não reti- rar-me a clientela do castello, Conte comnosco, Sr. Gottlieb, res- pondeu com voz rouquenha o major, que acabava de esgotar uma garrafa, Conte comnosco * ha de sei* o Sr, quem redigirá o contrato de casamento de meu filho e o testamento de minha mu- lher ; não é assim, Dorothéa? TJavia alguns instantes que Got- tlieh ouvia os passos impacientes de Ulrica e de Hedwig; ergueu-se, pois, eintroduzio no salão o major, a mulher e o filho. Q major e Dorothéa trocaram com as duas velhas senhoras um compri- mento que trahia mutua desconfian- ça. Para a ahertura do testamento ¦e esperava par Frederico, Quvio-se emfim, o galope de um Gavallo, e dahi a momentos Frederico entrou, coberto de pó, brandindo uni mundo conhecia-o tanto como eu pro- aspirar aos mais bellos e ricos partidos Era um hello rapaz, de rosto pallido, j um pouco alquebflaqo., de estatura es- belta e flexível, Quando se acharam todos reunidos em roda da mesa do salão, Gotlieb foi ao cartório buscar o testamento do conde Sigismundo, e pouco depois vol- tou trazendo um grosso masso de papeis selladò com as armas dos Hil- desheim. Hedwig e Dorothéa olharam inquie- tas para aquelle masso mysterioso, e Frederico abstracto parecia não ligar importância ao acto que se iaeffectuar. Depois Gotlieh tirou de um estojo de mar-roquim vermelho os seus óculos de ouro e, tomando um ar solemne, que- brou o sello*do testamento e emquanto Frederico, com o seu chieotinho, pro- curava desenhar na poeira que cobria as botas o perfil do tabelião, Dorothéa e TJlrica observavam-se como dous do- gues prestes a se agarrarem. Gotlieb corria, folha por folha, o testamento do conde Sigismundo, verificando a let- tra, pagina por pagina, para certificar- se de que tudo estava legal. Vamos a isso! exclamou arreba- chieotinho, e fez um comprimento geral tadamente o major; estamos aqui rei^ prio pois <jue, com toda a sua ori^ir da &l!emanha j; todas as mais disnu- enxugando a frqnte babada de snor, nidos tpo| j o que asiaéram?* Concedam-me u*^ instante; te- mol-o aqu\?- ò testamento, não nos pôde escapar. Mas, antes de começar a leitura, é meu dever examinar se está tudo em regra. Nós os homens deste officio não devemos proceder leviana- mente, mas tratar tudo com muito co- medimento e precaução. Reinou profundo silencio ; podia-se até ouvir o zumhido das moscas, cousa de que mão havia falta no salão de Go- tlieb. O tabellião tossio tres vezes, e em voz alta leu o que se segue: « Este é o meu testamento e expres- são fiel de minhas ultimas vontades. « Desejo e quero que sejam ellas pontualmente cumpridas. « tenho elogios a fazer á minha familia; fundo da alma sou extre- mamente grato ás constantes provas de amizade que sempre me deferiram, e espero que meus parentes vejam em minhas disposiçOs ultimas a demons- tração mais significativa de meu reco- nhecimento e das sympathias sinceras que semp.re. me inspiraram. « As duas primas de minha mãi, Hedwig e Ulrica de StolzenM^v i^-X me sempre testemunhado a mais des- interessada affeição. Com uma activi- dade e zelo nunca desmentido en- carregaram-se da administração meus bens. Frederico, por seu gênio prazenteiro, moço como é, deu vida e movimento a meu castello. A elle devo as únicas distracçOes que nestes ulti- mos annos gozei. Desde o dia em que vieram habitar ammha casa,os Stolzenfelz mostram-se para comigo affectuosos e dedicados; nunca suas palavras, ou suas acções trahiram o mais leve pensamento de cobiça ; eucheu-me de admiração, e de respeito essa abnegação constante, e é minha vontade que fiquem sabendo que apreciei dignamente a sua con- dueta.»Jj Neste ponto da leitura do testamen- to, Hedwig e Ulrica, erguendo sobran- ceiramente a cabeça, deixaram cahir sobre o major e Dorothéa, um olhar de triumpho e de desdém. Quanto a Fre- derieo, que acabava de desenhar no couro coberto de de. uma de suas botas, o retrato do caro Sr, GotüieV dispunhá-Sô a começar na outra a ca- rÀoatura de Isaac. (Continua)* ¦ "í*-*-i*-*/'-«w "*»¦* ^ *,~&e- .!!J'4Wfw^?' '.^T?' ¦¦-: ,i ¦ :*"-.-\-". " ^Jf-'--'J.,:":' " ' ~. "¦'¦"¦ "77^----; '¦: -7'- .7*',.;.--,JyJ~ )wru Wjt"i ijfflTMõiTíliii iTliiriiiii i'i aa^-iiÉèi^iBiiil ¦7. '¦' '' ¦ - 1 .'*¦

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Page 1: TIRAGEM 9,000 EXEMPLARES Mala da Europa i féina contida …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00250.pdf · O ponto divergente esta na appli- ... « A imprensa é barometro que

Sabbado 16 de Setembro de 187Ô

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

CORTE B NICTHEROY

DE HOJE ATÉ AO FM DO ANNO

Numero avulso 40 réis

Publica-»a todos o» dia»

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

PROVÍNCIAS

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Numero avulso 40 réis

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0 GLOBO é propriedade de uma associação COMPLETA. NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Officinas e Redacção — Rua dosIOurives n. 51

¦c^jrresffKTC

TIRAGEM 9,000 EXEMPLARES

SUfflftM-RIOAS FINASÇAS DO IMPÉRIO. /O globo (editorial do Diário da Bahia)Mala da euiiopa.Mala do rio da prata.Mala do norte.Analyse de uma amostra de herva

jnatte.Cursos públicos.Chronica diária.A igreja e o estado (artigo do Sr.

Dr. Joaquim Saldanha Marinho.)Tribunaes.Folhetim «A Herança** por Jules

Sandeau..i..,..w-rT,.*] jm.iiii |||'|||iiit-***--*---'--*r*i***^

As finanças do Império

As finanças do império estilo de novooccupandcfã attenção publica.

Do lado da opposicão íi actual ordemde coisas, opposicão

"aqui representada

pelos nossos dignos colleg-as da Reforma,sustenta-se que a situação financeira édesastrosa, que o governo está já luc-tando com sérios embaraços e que pro-vavelmente terá de recorrer a qualqueroperação de crédito.

ssã mesma folha adiantou até oboato de uma próxima tentativa noestrangeiro para levantar um novoempréstimo. _.

Por parte do governo oppoz-se oín-cialmente uma denegaeão formal aidéa do empréstimo no exterior ; e dascolumnas do Diário do Rio protesta umoutro distineto collega contra os boatosda opposicão. boatos que de algumasorte ferem o credito do goveruocam a perturbação e a duvidcírculos financeiros.

igual distancia entre uma e outia

vam," com grande detrimento para opaiz e grande embaraço para o própriogoverno.

e lan-duvida nos

OPiníloTos contendores que discutem,cada quai uo terreno de suas idéas,ãSa,«in„W paixões, edosS.e:s-itimos interesses, sejafervir uo debate em nome da nossahumilde convicção, como órgão neutrona luta dos partidos,, alheio a outrosinteresses qu» não sejam os do paiz einfluenciados pela umea paixão do pa-tríotismo e do bem publico..

Que o estado geral das nossas ftnau-ças i)ão é propicio, é facto que nm-jruem pôde contestar.&

\ situação econômica do paiz é me-lindrosa é reclama dos homens publi-cos de todos nós emfim, o mais severoexame e a mais constante íiscalisação.

Nesse ponto a opposicão diz aver-dade e tem toda a razão e nem o órgãoconfidencial do governo, por honrasua, devemos dizel-o, contesta isso.

O ponto divergente esta na appli-cacãO da responsabilidade."

A opposicão lança a culpa ao go-verno. ,

O ministério defende-se

Mala da Europa

Nesta questão de necessidade de ca-pitaes estamos laborando, ha muitos,.annos, no mesmo erro em que labora- °°°™™°^mos relativamente á colonisação. _ :

Carecemos sem duvida de" capitãescomo carecemos de imigrantes; masqueremos alcançar, uns e outros, nãopelos meios naturaes, mas por meiosartificiaes.

N'uma e n'outra hypothese a vietimaé uma só—o thesouro publico; porem,como o thesouro quer dizer pura e sim-plesmente — o imposto, o tributo comque se sobrecarrega ao trabalho e "6

producção — o paciente é o consumidor,o desgraçado é o contribuinte.

Em vez de fecundarmos os nossoselementos de riqueza, desenvolvendo efacilitanto o nosso próprio _ trabalho,para que á vista da nossa felicidade in-terna, das g-arantias efficazes que nospossam offerecer boas leis e bons ma-gistrados, e á vista dos benefícios es-perançosos, que sejam a compensaçãodo esforço, da actividade e da inicia-tiva individual, queremos atrahir oscapitães 'europeus â força de empres-timos ; do mesmo modo que temos pre-tendido atrahir colonos subvencio-nando-os, condescendendo até com os

sos, que dão lição aos partidos e re- ¦presentam no Estado uma nova func- jção : —a critica politica. j Entraram hontem da Europa os pa-

« Ao passo que no mesmo dia em quetes inglezes Minho e Aconcagua,que o estadista chega ao governo está adiantando o segundo datas de Lisboaarriscado a perder seu poder moral, ao ' até 30 do mez passado.

mão os seus bons officios para o dia emque os combatentes se resolverem atratar da paz. »

Em França tem sido muito apreciadoum notável"discurso do Sr. de Marcère,ministro do interior, proferido em Dom-

1* secretario.—Pharmaceutico Alves ' tece tambem a^respeito das ^varias qua

nal, simples testemunha, j A respeito da questão do Oriente pa- iront, na Normandia, no qual afflrmouo seu, e o exerce con-! rece que começou o principio do fim, a | (pie a republica dará à .branca o dese-

e censurando os darmos credito a um telea-ramma de , lado repouso, dois que não ameaça asempre mantémtinuamente vigiandopartidos, ao mesmo tempo que nos es-! Belg-rado, que annuhcia haver o prin-tadistas traz sempre vivo o sentimento j cipe Milan reunido os cônsules estran-de dignidade para considerarem um trangeiros, a fim de exprimir-lhes o seu

seus caprichos, repatriando-os á nossacusta, pezando, emfim, por todas asformas sobre a bolsa do contribuinte.

Por este caminho só podemos chegara um resultado desastroso; e fora pre-.ciso fechar os olhos á evidencia, á si-tuae&o deplorável em que se encon-tram quasi todas as províncias do Im-perio sem dinheiro, sem credito, semproducção, para podermos embalar-hos na

"vã esperança de uma reacção

favorável produzidápelo acaso ou pelaDivina Providencia.'

dessa ar-

B Verdadeiramente, na situação a quesomos chegados, as recruninaçOes nadaam-oveitam e pouco importa ao paiz,na hora. do perigo, saber a quem deveculpar peio abandono de seus inte-cesses. :„+n «4

O essencial é salvarmo-nos, isto e,salvar o paiz; robusteceP-o, apare]hal-oSara as contingências futuras afim deevitarmos uma catastrophe, que Deusaffaste r»a§ que se vier não ferirá so-

meL te ao^oiu-vadores nem. somenteaos liberaes, nias ft todo o paiz.

Não; o caminho não é esse,O que nos cumpre é firmar de uma

vez na consciência do povo como naconsciência do governo, o domínio dosbons princípios econômicos.

E esses princípios nos ensinam quenão ha, para os indivíduos como pai»aos Estados, outros elementos de prós-perídúdo e riqueza que não sejam estes:

TRABALHO,ECONOMIA,

AD MINISTRAÇÃO.

Tempo haverá depois papa as rec ri-vnímx-rH»:', -par;) um lutas apaixonadas,paS o juizo da historia e para a sen-

tenca da posteridade. , ¦ .Porque a nossa firme convicção e

ovie em todos os males que nos affli-o-em eque já vêm de longe, so pode-mos apellar para a posteridade !

Oque não

governo declarou officialmentepensa recorrer a empréstimo

eSÍíós Icceitamos a palavra do governo

P acreditamos nella.Não nos seria permittido o contrario.E pela nossa parte consagraríamos

ao ministério, não um artigo, masS^naô-ína inteira, em honra sua, sinin.i paJ-W* cmplo

> mais ^plicito na

assegurasse' ao paizsendo maissua declaraç^;^^ ^^ ;i

dedoao

Irí «los empTestimos no exterior, por-oue a porta aberta dessas operações,£2/ do que a porta do templo deJano nos períodos mythologicos,ó umaameaça de guerra permanente e «~

uma nostílidade temerosa â bolsacontribuinte, ao trabalho naeional edo estrangeiro aqui domiciliado, è.produecao, emfim, do paiz, que nuncamais poderá levantai? a cabeça em-

quanto tiver sobre a nuca a manoplaJo credor estrangeiro. . .

O desvio dos bons princípios ecpn*>micos, a natural incúria e a demasiadaSSSica nos nossos recursos tendofrito crescer em proporção geométricaas despezas do Estado ; tendo o cresci-mento gradual das nossas rendas emum certo período alentado essa teme-Sí tendência para gastai-mos sempremais do que devêramos e mais do queSmportavam as uo.^as condições eco-

nonucas, foram as causas que nos con-

duziram ásdiíficuldades «pW^J;culdades que cada vez mais se aggi.a-

o «aiSoãio)*

(EDITORIAL DO «DIÁRIO DA BAHIA»)

Somos do numero dos que entendemque a opinião publica é nos paizes deregimen livre alguma cousa que pairaacima das lutas dos partidos; é umaforca que não se enfeuda a nenhumdelles,'tanto mais enérgica, vigorosa einfluente, quanto mais desenvolvida óa instrucção do povo.

Pensando deste modo, e porque tam-bem entendemos que o jornal é umanecessidade nesses paizes, como ele-mento de vida da opinião, achamosque tal necessidade nào pôde ser satis-feita unicamente pela imprensa parti-daria.

E' indispensável que os partidos te-nham órgãos de suas idéas, defensoresde seus legítimos interesses, que effec-tivamente' as nüopaguem e as susten-teift? estabelecendo pela luta de todosos dias o eontpast-áinento de seus prin-cipios e tradições.

Mas quem ha de julgal-os afinai %Sem duvida a opinião, que por sua

vez tem necessidade de quem a inspiree guie, procurando inspirações e luzfora da g.í]imosphera partidária, sempresuspeita ile parcialidade, e, porque iw"confessaremos í raramerfte uesapres-sada de conveniências e paixões e-y-clusivistas, que impedem de ver ascousas peio prisma da verdade.

Ós partidos,—um no governo e outroua opposicáo,—sao partes quepleiteamsua causa com ardor e paixão, paixãonobre embora, como não deixa de ser apaixão politica."

As manifestações do jornalismo par-tidarío nimea trarão d cunho da na-parcialidade, sem embargo de todaa sinceridade e patriotismo do escri-ptor, e nem serão olhadas senão com-jexpansões parciaes.

E' pois nèeessaBíQ, para complemen-to das funeções representadas pela nnprensa nos paizes de opinião, a creaçãode órgãos neutraes na luta dos parti-dos, que exerúavii com isenção e enterio a critica, não somente íjubre osactos do governo, como tambem dospartidos.

Pois os partidos, que preenchem taõimportantes funçeíjas na vida politicados povos, não hão de estar sujeitosá critica de seus actos'"

Elles precisam dessa critica, e nãopode escereel-a benéfica e efficazmentesenão uma impi-eusa imparcial e inde-pendente.

Descrevendo o estado da imprensajornalística na Inglaterra, um escrip-tor contemporâneo di? que naquellagrande naeão, onde o espirito libera}moderno tém feito tantas conquistas,devidas em grande parte á força im-pulsora da opinião, foram os jornaesem sua origem simples instrumentos

***"""¦*¦ iw^s^as^fss^!^—- -¦—

FOLHETIM DO GLOBO *

ponto de honra que os leva a deixar opoder no dia em que sentem qne lhesfalta o apoio da opinião.

« A imprensa é barometro que mar-ca os movimentos, as variações, as in-quietações e as lentas conversões doespirito publico.

« Do mesmo modo que os pensamen-tos, sahindo de seu limbo e se fixandonas palavras, de alguma sorte se revê-Iam melhor por si mesmos, assim tam-bem a opinião, que é o pensamentomúltiplo e nacional, se descobre semcessar na palavra imprensa, — no jor-nal. O que a conversarão pr.duz nafamilia, a imprensa produz na na-ção : choques e encontros, mas tam-bem explicações e satisfações, umaharmonia geral, uma commiinhão. Nãose pode conceber o verdadeiro governoparlamentar, isto é, governo de p="i"-suasão, sem o concurso incessanted'uma imprensa séria e vigilante, quetraga o espirito da nação sempre sus-penso das preoecupacões geraes. Nãoha na Inglaterra um liomem, por maisgrosseiro que o suppouham, que nãopossua algumas noções de politica, nãotenha respeito pela palavra, pela lei epela razão, e não tenha aprendido aamar a luta cortez e legal, o jogo fran-co'das energias e intelbgencias hu-manas. »

Aposição do jornalismo ingdez,assimdescriptò por Laugel, é um ideal qn$Q pôde deixar de encontrar os espi-'ritos que se preoecupam com a gran-deza e felicidade de seu paiz, e desejamvel-o encaminhado pela larga sendaque só a liberdade pôde franquear ásnações.

Influenciados pela alta idéa quefa-zemos da missão da imprensa na sortedos povos, sempre entendemos quehavia uma lacuna em nosso jornalismoproveninte da falta de uma imprensaimparcial, que discuta as questões da£5,ütualidade, exercendo sem motivo desqspeição à critica polièicq,.

Temos, portanto, appiaudido e âoo-roçoado todas as tentativas que emnosso paiz se tem feito para a funda-(iZq õfí um grande jornal, desligadodos partidos,-e que a todqs fcsça cen-surar e criticar livremente seus eVrtíse faltas, inspirando-se unicamente nointeresse social.

Alegramo-nos com a creação doCorreio do Brazil, e lamentamos quenão se podesse sustentar aquella em-preza.

Não fomos dos últimos a applandira organisação da empreza' dò Globo, eseu appareéiento na arena jornalística.

O modo porque o grande órgão depublicidade tem desempenhado suaespinhosissima tarefa se encarregou dejustificar nosso contentamento e es-'peraiiçás.

Polg*amos de reconhecer, com outroscollegas, quo nenhuma imprensa aindacorrespondeu mais fielmente á espec-tativa publica do que o Globo.

Mas, entretanto, a patriótica empreza.não teva aprecjza animação para viverdesassomb'rada,'conio sq ve de'seu edi-im-iui, qüe nòs inspirou 'estas linhas.

E' lamentável o que ahi se referecom desusada mas louvável franqueza:eis porque ás vezes descremos do fu-tij.ro destenaiz, e tomados de desanimoçheg-anio."* \i pensm^que pão somos. um.povo digno da liberdade, õü apropriado4 sua conquista!

E' na verdade desanimado*.* o destinoque o Globo mereceu do publico !

E' que em nosso paiz a opinião, que.alimenta e sustenta o jornalismo, éuma força que está ainda por crear;elia não existe, e não exis tira emquautonão houver quem leia; e sem receio deerrar pode-se affirmar que em nossopaiz não vão além de duzentos mil osindivíduos que podem ler jornaes, emuma pqpuiação de

"dez milhões de ha-

bita.ntes.' Que podem leu, mas que effectiva-

mente não lem pela indifferença queatonisa os espíritos, e leva os cidadãosa abdicar no governo toda iniciativa evitalidade.

As difficuldades com que ha lutadoo Qlobo têm sido as de todas as empre-zas jornalísticas i felizes as que se têmpodido manter sem eòmpromissos 1

listas reflexões nos foram inspiradaspelo editorial do Globo, que hoje trans-crevemos para nossas columnas, ma-«iifestando os votos que fazemos paraque o importante órgão possa v&neeras difüculdades que o "Cercam e salpr-sèbem desta novaphase, de modo a cgiis-tituir para si uma vida segura e inde-pendente.

Ô indefterentismo tóc as entranhasde nossa sociedade, mas é preciso rêa-girem contra elle as classes pensantes,para quem appella o GlQbq.

E' patriotismo não deixar malograr-se uma empreza de grande utilidade, eque já tão grandes e assignalados ser-

desejo de negociar um armistícioSobre que bases tratar-se-ha a paz

ou o armistício ? E' o que se ignora. ....Entretanto uma folha franceza julga- lifica-o de quasi perfeito

propriedade, nem a religião, que a re-publica está fundada e que a lealdadee a inteireza do marechal Mac-Mahonsão um penhor de segurança e exemplopara todos.

O Times, analisando o discurso, qua-

se habilitada a dizer que a Turquiaconcederá a paz sob as seguintes con-dições : proposta da Skupchtiua, dis-cussão sobre a disposição do principeMilan, elevação do tributo annual, quepaga a Servia, reducção do exercitoa 6,000 homens, sendo até agora de13,000 e arrazamento das fortificaçõesde Belg-rado e Semendreà.

Entretanto, um despacho de Viennadiz que, em resultado das negociações ¥dos signatários do tratado de Paris,parece que as potências oceidentaes,inclusive a Rússia, vão propor as se-guintes bases para o tratado de paz :conservação do principe Milan nothrono, indemnisação das despezas daguerra e oecupação pelos .turcos deuma fortaleza servia na fronteira.

Outro despacho da mesma procedeu-cia affirma que as bases do principeMilan são conservar-se elle no thronoda Servia, reconhecendo a suzeraniada Porta, e pag-ar as despezas da guerrae que a diplomacia trabalha para queo governo ottomano acceda á termina-ção da guerra.Principia-se a temer que a paz daEuropa seja perturbada, cousa, emque até agora não se cogitava, porquejulgavam todos que a Rússia era in-teiramente adversa á idéa da guerra,E' a Gazeta de Augsburgo que dá o signaide fog:o, publicando Q seguinte ;

« Um facto que não passou aquidesapercebido foi a allocução que oczar dirigio ha poucos dias aós officiaes

O resultado das nomeações das me-sas dos conselhos geraes

"tem sido sa-

tisfactorio ao partido republicano. Atéas.ultimas noticias, em 78 nomeaçõesconhecidas, tinha a maioria em 44 pre-sidencias.

Fallecera o conde de Tocqueville, se-nador inamovivel, que fazia parte docentro esquerdo.

Encerraram-se as câmaras da Bavie-a e por essa oceasião deu o rei vivas

provas de sua sympathia ao ministérioao qual felicitou por seu procedimentocorajoso e legal, renovando-lhe os pro-testos de sua confiança.

Em Portugal cessara completamenteo pânico causado pela crise monetáriae as noticias que a esse respeito che-garam acham-se transcriptas na secçãocommercial,

Maia do Rio da Prata

de partido; mas hoje os ha tão podero - vicos tem prestado ao paiz

do regimento da guarda que tem onome de Pavvlowksi, por oceasião daentrada do grão-duque Nicoláo Alexan-drovitch para aqüellè regimento.

« Deserto que não é nada para ad-mirar que o czar lembre aos officiaes doregimento de que é chefe, o valor deqiie sempre deram provas ; mas no de-curso desta última semana tem-se to=doa aqui appiicado tanto em espalharo boato de que o czar queria a paz portodas as fôrmas, que não podemos exi-roir-nos a notar uma contradição sin-guiar ao ouvir q próprio imperador daRússia proclamar qiie talvez dentroem pouco tempo chegue a oceasião emque'deva contai: com a pr-oviada vaien-,tia do regimento Pawlowski; na con-vicção de que saberá cumprir o seudever como já o fez no passado.

« Não é preciso ser pessimista, nemver tudo negro paia, em presença dagravidade de similhante declaraçãoperder toda a confiança na manuten-ção da paz. »

Alguns jornaes dam grande alcancepolítico ás visitas que os embaixado-res da Ail&rqanpa em Londres e emRoma, os Srs, conde de Munster, e deKeudell,conselheiro intimo de legação,teem feito ao principe de Bismark, emVarzin ; esses jornaes julgam saberque a questão.do Oriente foi tratadanas entrevistas de t^ea clipion-atas ; edellas' tiram conseqüências para apolitica allemã.

A respeito das operações da guerrareina

'acostumada contusão, "a mesmacontradicção, em que ninguém se en-tende.

E, pois, transcrevamos os telegram-mns das ultimas datas e mais impor-tantes, qué encontramos.

Belgrado, 25 de agosto, á tarde.Continua o combate em Alexinatz.

O principe Milão convocou official-mente hontem á tarde o corpo consu-lar, ao qual exprimiu o desejo de ne-g-ociar um armistício para tratar dapaz.

' Gohséquentementô a solução pa-cifica é certa e próxima.

Vienna, 24.—Os generaes turcos ope-ram na Servia para estabeleceremconímünicações eíitre si. Começou obombardeamento de Alexinatz. Os ser-vios mostram muita confiança e gran-dé firmeza.

Belgrado, 26 de Agosto.Qs turcos obstinaram-se em se apo-

derar de Alexinatz. Detein-nos o fogosuperior da artilharia servia.

Uma folha de Pariz, da ultima data,descreve a situação da guerra pela fui'-ma seguinte;

« O momento decisivo será o ataqueás posições fortificadas dos servios. SeAlexinatz fôr tomada, vos servios pro-curarão convergir ao norte para o cam-po entrincheirado de Deligrad, Mais aoíiorté, èm Tchupria,' sobre o Morava,tambem fazem trabalhos de defeza. E'nestes dous pontos que em caso de der-rota os servios contam deter a invasãoturca, on retardal-a para terem tempode negociar a paz.

« A'guerra está'muito activa, e a sirtiiocão militar acha-se ainda indecisa;pòr

"isso ainda não chegou o momento

das negociações directas entre a Serviae a Turquia" Tudo quanto as potências

As datas que desta procedência nostrouxe o paquete ingdez Galileu alcan-çam a 10 do corrente,* Q novo ministro da fazenda, da repu-blica Argentina, o Sr. Victorino de laPlaza, apresentou o seu programmaque consiste no curso forçado do papel-moeda em toda a republica e um em-prestimo de dez milhões,

Effeotivaniente tratou log*o de pôl-oem pratica, mas tem encontrado daparte dos bancos difficuldade em exe-cutal-o.

Officialmente nada sabia-se a res-peito das medidas tomadas peío gover-íio, afim dé resolver a questão do em-prestimo, mas corriam diversas ver-soes. Uma dellas é que o governo apre-sentara á câmara um projecto de emis-são por parte do Banco da Provinoia.Qutra é' que o g-overno não acceita ascondições de declarar o curso forçadoaos bilhetes daquelle banco, nem sus-penderá a faculdade que tem o BíincoNacional de emittir, senão em Buenos-Ayres."Nada

porém es.tava resolvido, e oprojecto que sé diz dò governo estavasendo estudado pelas commissões defazenda de ambas as câmaras.

O governo remettera instrucções aoministro argentino no Paraguay, Dr.Derqui, para proceder á celebração detratado postal e de extradicçâò de' crj=minòsos^Gom áquèlle ílstado.

O Dr, Carlos Saguier foi nomeadoplenipotenciario do Paraguay para ce-febrar tratados sobre livre cambio en-tre ambos os "DaizeSj

IFaüava-sb èm agitações revolucio-naiias no interior do paiz, e uma folhade Entre-Rios diz que nas costas doUrug-uay já se acham promptos 2,000homens para repeliu* qualquer te^ta^tiva revolucionaria^

Deixou de publícár-se o Rio ãa Prata,follia de grande formato, e bem es-cripta.

. A secca produaia incalculáveis ma-les em (Jordova.

No Estado Oriental, o governo pro-mulgou um decreto dando org-anisaçãoá administração dos correios, e outro,acabando oom os montepios por partedos. empregados que foram nomeados.

Mala do NortePelo paquete inglez Minho recebe-

mos folhas de Pernambuco que alcan-cam a 9 do corrente,*

O dia anniversario da nossa eman-cipação politica foi solemnisado comode costume.

POR JUL-ÍSS SANDEAU

PRIMEIRA PARTE

=g«»Mg«

Apenas chegado, o major installou-

6e com a maior sem-cerimonia do

mundo, á mesa, como si estivesse em

sua casa, e dando, com familiaridadeinaudita, um peqeno tabéfe no ventre

do tabellião:— Ah ! maganão, esperava-nos ; e

como é elle entendido nestes negócios ,aqui temos fruetos, bom ; carnes frias!

melhor; velhas botelhas, magnífico,

mas que vinho é aquelle *? Cá por mim,

estou acostumado a beber vinho gene-gíssimo.

E sem esperar pela resposta tomou

um» garrafa que se achava á mao, e

encheu de vinho de Madeira o copo,

que .--svaziou de um trago.— Sim, senhor, é bem. formda a

sua cava, Sr. Gotlieb, disse com aresde protecção. Se fòr como ella o seu

cartório, fará negócios da China.Depois cahindo em si, como que se

tivesse comprehendido que seme-lhante linguagem não convinha á oc-casião, procurou dar ao seu barão ver-

melho e lábios grossos e livido3 uma

expressSO de profundo pezar.— Então, com quê, pontinifou elle,

vahiO.s assistir á abertura do testa-

mento ?Apezar de toda a sua siSÇ^rida-

de, era uma excellente alma o condeSigismundo. Tenho certeza de que se

terá elle esquecido do major Bildmann.—E não se engana, proseguio Go-

blieb, fallou-me sempre no Sr. majorem termos de mais perfeita cordialida-de. Estimava-o muito, e sabia o quantoo Sr. major valia; apreciava o espiritosubtil e sensasato da Sra. Bildmann, econtava, sempre que havia oceasião,as travessuras desta formosa criança.

E assim fallando, Gotlieb affagava opequeno Isaac, que, com o braço esti-rado, apresentava seu corpo ao pai.

— Nesse caso, disse Dorothéa emvoz esganiçada, fallou-lhe a nosso res-

peito o con«|e Sjg-isinundo ?

•QTã,o fazer será offerecer de ante-1 Pires Caldas

Pelo paquete inglez Aconcagua temosfolhas da Bahia que alcançam a 12 docorrente.

A' thesouraria provincial fora reco-lhida a quantia de 1:5498320, enviadaá presidência pela commissãò promo-tora do concerto dado no Passeio Publi-co em beneficio do asylo de mendici-dade.

A Sra. do Dr. Silva Nunes, presi-dente da provincia, offereceuao mesmoestabelecimento uma bem trabalhadabolsa de velludo, ricamente bordada.

Procedente de S. Paulo de Loauda,entrou no dia 11 no porto da capital afragata a vapor fraiiGeza Venus, com-mandada pelo capitão de mar e guerraAlfred Conrad.

No dia8procedeu a sociedade MedicoPharmaceuticade Beneficência Mutua,á eleição dos novos funecionarios qúetêm de servir no anno vindouro, dandoo seguinte resultado i

Presidente da assemblea geral.—Dr.Silva Lima.

Vice-presidente.—Pharmaceutico E.

de Abreu.2o dito.—Dr. Monteiro de Carvalho.

Conselho administrativoDr. Almeida Couto.Dr. Chastinel.Dr. Constantino Machado.Dr. Damasio.Pharmaceutico Gonçalves Senna.

Commissãò de contasDr. Satyro Dias.Pharmaceutico Innocencio Cunha.Pharmaceutico Santos Corrêa.Falleceram na capital, o ex-nego-

ciante Manoel José Espinola de Mello,na avançada idade de 84 annos, e dei-xando libertos todos os escravos quepossuía, e o Sr. José Joaquim Morence.

Diz o Diário da Bahia que na fre-guezia de Muritiba, termo de Ca-choeira, ha falta de segurança indi-vidual, e que andam por alli aVmadasmuitas pessoas.— Lê-se no Sant'Amarense, de 3 docorrente :

«No dia 19 do passado amanheceuenforcado no mourão de uma porteirados pastos do Engenho-Novo, na fre-guezia de Iguape, Zeferino, africano,escravo do tenente-coronel JoaquimIgnacio de Siqueira Balcão, proprie-tario do referido engenho.

« Sendo sem perda de tempo cha-mado o subdelegado em exercício, Au-g-usto Ricardo das Neves, procedeu-seao necessário corpo de delicto. »

A alfândega rendeu atéo dia 11 156:954^052

A mesa de rendas, nomesmo período ,., 38:621^890

Analyse «le uma amostra «lcIierva-matte remettitla ela pro-vincia do Paraná par ordemdo governo imperial.

Pelo Dr. A. W. liofman, professor dechimica na Universidade de Berlim,

Depois que as indagações dos chimi-cos demonstraram que ás bases crys-talinas do café e do chá eram perfeita-mente idênticas, a attenção dirig*io-separa o exame de outros vegetaes deque se fazia grande uso como bebidaou como remédio. Com effeito achou-seem. differentes plantas a cafeína ou atheina, (Estes nomes, embora desig-nem a mesma substancia, ficaramambos elles em uso.) Assim é que des-cobrio-sea cafeinano chamado guaraná,que é extrahido da paulinia sa,rbitis, emuito empregado ná America do Sul.A mesma' substancia existe tambem naherva matto, que em uma parte doBrazil substitue o chá da índia. Final-mente descobriram-a ha bem poucotempo na noz de kola ou gurú de queem diversas paragensida ^.friea central,se faz usq çqnio alin^èiito é eom.0. reme-dio; "tod.avia

a capina, segundo osnossos aetuaes conhecimentos scienti-ficos, não existe senão em um resumi-do numero de plantas. ET, portanto,sobremodo nofeyeL opino Lichig haitr4l& Wftpo observara, ^.ie o "v^nemnàs"paragens do ^Vdndo as mais diver-sas tiVesse achado, por assim dizer,instinctivamente essas plantas conten-do cafeína , e as utilisasse como meiode alimentação, de gozo ou de cura.

De todas "as

substancias vegetaesque encerram a cafeína a herva matte édepois do café e do chá da índia, in-oontestavelmente a mais interessante;em primeiro lugar porque o uso daplanta ilex paraguayensis, pertencente áfamilia das aequifoliaceas e cujas folhase hastes depois de seccas constituemo matte, está excessivamente genera-lisado no sul do Brazil e nos paizes li-mitrophes ; em segundo lug-ar porquea cafeína não é o único elemento quetorna o matte essencialmente similarao chá da índia.

Já em outras occasiões passaram pe-Ias minhas mãos pequenas amostrasdesse vegetal, mas eu jamais me ha-via delle occupado de modo especial,até que ultimamente foi posta á minhadisposição uma assás grande quanti-dade dò mesmo, transportada em sur-rão.

Nas experiências que fiz com essaherva matte, tornava--S6 importante de-terminar ainda uma vez a quantidadeda cafeína nella contida. Existiam jávarias analyses que havim dado re-sultadosmui differentes. FoiSíheiihou-se quem mais se oecupou da materia ;em tempos recentes Stahlsçhmidt eStrauch publicar-am tampem suas ex-perieneiás,* Eis" os resultados das in-

CURSOS PUBLICASlidades dechá da índia.j Para determinar a quantidade de ca-i féina contida na amostra de hervamatte que me foi entregue procedeu-seá analyse no meu laboratório e achou-se 0,3 % da mesma, quantidade esta JSüm-ia-uo.—lonsumos publicojque quasi concorda com aquella obtida j

' ^produêtivos. — a.por Stahlsçhmidt e Strauch, sem com- |tudo attingir a dose máxima estabele-cida por Stenhouse, mas que excedeem proporção triple a quantidade mi-nima encontrada por esse mesmo chi-mico. Como essas determinações, se-gundo acima fica dito, dependemmuito do methodo empregado, notareique na minha analyse procedeu-se doseg*uinte modo :

Submetteu-se a herva matte a variasdecoeções, lançou-se sobre a decoeçãouma porção de sub-acetato de chumbo.sob cuja influencia precipitaram-se otannino e as substancias colorantes, eextrahio-se a cafeína do liquido livredo chumbo por meio do hydrog-eneosulphurado depois de o ter evaporadomediante chloroformio. E' deste modoque se conseg-uio a bella preparaçãoque envio com o presente relatório."

Se de todas as determinações de ca-feiua nas analyses da herva

* matte até

agora conhecidas tomarmos o termomédio arithmetico chegaremos á con-clusão de que ella contém cerca de 1/2 0/odesse principio crystallino, resultadoque se approxima da verdade.

De um modo analog-o vê-se que ochá da índia contém, termo médio,cerca de 2 % de cafeína. Querendo tomarpor typo do valor a quantidade decafeína, a herva matte valeria a quartaparte em relação ao chá da índia. To-davia, por importante que seja a dosede cafeína quanto aos effeitos do chá daIncUa, deixou-se ha muito tempo deavalial-o pela maior òu menor quan-tidade de cafeína què elle contem. Sa-be-se que precisamente as qualidadesde chá da índia mais finas e aromati-cas, mui apreciadas no commercio,contém menos cafeína do que as quali-dades de menor priço.

O valor das diversas qualidades dechá da índia não é determinado só-mente pelas substancias denominadastanninó ou ácido tnnnieo, mais tam-bem pelo principio aromatico que ellas

DIWilíTM »¦'¦'¦*-""""""s*''

Deus sabe a affeição sincera, pro-funda e desinteressada que nós lheconsagrávamos. Quando liugua in-discreta pretendia ridicularisar suasviagens sem destino certo, sua vidasilenciosa, a solidão em que vivia,meu marido e eu nunca deixava-mos de tomar a sua defesa e quandofallavamos ninguém mais dizia pa-lavra. Ah ! não quero crer que pu-desse ser ingrato ; decerto nos nãoolvidou ; ter-nos-ha deixado generosa-mente com que prover a educação donosso queridinho Isaac. E demais, a queoutro poderia ter legado os seus bellosdomínios!

Por ventura os Stolzenfels *?

O Sr. Gottlieb ha muito que conheceFrederico e sabe que vida é a sua. Selhe fosse ás mãos o domínio de Hildes-heim, esbanjal-o-hia dentro de poucotempo.

Emquanto o diabo esfrega umolho, ajuntou para fazer espirito o ma-jor Bildmann, frizando o seu crespobigode.

E'facto, conheço-o, replicou sa-gazmente Gottlieb, e o conde Sígis-

nalidade, com os exteriores de um es-

pirito abstracto, occultava o conde umbom senso profundo, e rara penetração;bastava um olhar para que julgasse

vestigações desses tres chimicos:Stenhouse . Stahlsçhmidt Strauch.(IS43) (1851)

Quantiãuledecafeina. $l$..t,SÍ bÁh M&

Se um chimica da concienoiosa exae-tidão e h,abüi'dad© de Stíienhouse ob-teve resultados tão differentes, deve-se em parte attribuir isso aos diversosmethodos empregados nas duas aua-lyses por elle publicadas. Entretantoo processo de duè sè servia na sua ul-tima experiência, parece o mais seguroMasá fdra de duvida que a herva matte,segundo o terreno em que ella crescee a cultura da planta, e segundo a P,re-'paração das foll*,a.3, produzira maior, oumenor dose da càfeinp, ó que, como aexperiência jactem demonstrado, acon-

coutam.infelizmente essas substanciasnão têm sido caracterisadas senão deum modo imperfeito nas experiênciasaté ag-ora feitas.

Precisamente o mesmo acontece arespeito dp, herva matte. O seu valorcomo artig*Q de alimentação c de gozodepende incontestavelmehte e em altográo das combinações que acompa-nham a cafeína, isto é, do tannino o. dassubstancias aromaticas.

Quanto ao tiinninu, contido emgrande quantidade nas folhas do ilexparaquQyemis. elle deixa-se facilmenteprecipitar da decoeção mediante o sub-acetato de chumbo. O ácido separadodo sal parece, a todos qs, respeitos, seridêntico aquelle aue se extrulie do cháda Indjai "

Tambem dô, herva matte existem-Wt^ancias aromaticas. A amostraque se me entregou distingue-se muiparticularmente pelo seu cheiro aro-matico, o qual faz lembrar, a ponto deconfundir, o chá da índia.

Varias experiências se fizeram paraisolar o principio aromatico da hervamatte afim de se poder estudar demaneira mais especial as suas proprie-dades. Infelizmente, porém, foram in-fruetuosas as tentativas para descobrira natureza desse aroma, o que tambemtem acontecido com o chá da índia.

Fazendo passar uma corrente de va-por de agua através da herva mattesuspensa em agua fervendo, obtem-seum liquido que exhala cheiro forte,mas sobre esse liquido não fiuctua ne-nhuma gotta oleosa. Demais, essecheiro não é o aroma fino e agradávelda herva matte; mas sim de uma natu-reza muito diversa. Se ao contrario sesubmette a uma distillação secca o re-siduo que fica depois da separação dotannino em fôrma de sal de chumbo, edepois de separada a cafeína por meiodo chloroformio, obtem-se uma quan-tidade considerável de um oíeo aroma-tico que em parte-pôde ser dissolvidoem alcali e por conseqüência contemsubstancias do grupo phenol. Pode-seextrahir da herva matte quantidadeconsiderável desse óleo, e, portanto,attenta a modicidade do preço da mes-ma herva matt*j, deve-se' esperar queella será objecto de exames scientificosmais minuciosos.

Comparando-se as propriedades domatte com as do chá da índia, nãodeve causar admiração que aquelle setenha tornado no Brazil e nos Estadosvizinhos uma bebida tão estimada entreas diversas classes da população. Oque pareee extraordinário é qué o usodo matte não se tenha ainda introdu-zido em outros paizes. Não deveremos,porventura, at.twbuír isso á circum-stapeia de ser- a herva matte, abstrac-ção feita dos círculos scientiücos.aindamuito pouco conhecida na Europa?

A circumstaneia de ter sido posta áminha disposição uma grande quanti-dade desse vegetal permitia que ellefosse submettido ao exame praticode minha família, e posso termina restaexposição asseverando queo acolhi-mento foi o mais favorável possível.—A. W.Hoffmann.

Curso de economia politica pro-fessado na Escola MilitarProductivos e

p.odigalidarld e o luxoarruinam a riqueza publica.—A. graude res-pons;ibilida'le da administ-açüo. —O ountr'-buinh em ura circulo vicioso.—Quaes os re-cursos do listado para acudir as despezaspublicas?—Sete são os meioi a lançar mao.—A que ?e reduzfiin racionalmente esses meios?—O imposto. — Kunda-se em um dever quelambam ó direito do Estado : em um direitoque tambem é dever do indivíduo.— E' o douides.— 0 fim d-i despeza Witima o imposto,cessado o fim cessa a raz5o de legitimidade.—Tres ordens de serviços publleos —Classifica 5ogorai dos impostos.—Sua' confusão pratica*—Lado bom e lado máo do imposto : verso e '.e-verso.—'"ondição pira o imposto. — Prompíaa-recadaçao. exacta fisc iüsação —Unidade emultiplicidade. — Directo e indireto.—Basapara o nipoito.—Capital e re da.—Impostofixo. proporcional e progressivo.— Distincçãoquanto',*¦ o próVressivõ.Chamamos consumos públicos oumais propriamente despezas publicas,os gastos feitos no interesse collectivo

da municipalidade, da provincia e danação—daqui,entre nós,a classificaçãode orçamento da despeza municipalprovincial e do Império.

Quando tratamos das despezas ouconsumos privados, consideramos qua-hficados em productivos, repr-odueti-vos e improduetivos.

Esta classificação não podemos ad-mittir para as despezas publicas por-que estas, ou são produetivas, ou im-produetivas.

Na tríplice ordem do município, pro-vincia e Império temos classificação dediversas espécies de despezas, qiie naodepende exclusivamente da economia,que depende de funeções governa-mentaes, segundo o disposto na con-stitniçao de cada nação.

Se podemos a prhri dizer que asdespezas publicas são necessárias, nãopodemos com a mesma precisão.porqucé muito difficil, medir o gráo da qua-lidade produetiva ou improduetiva.

Aqui caberia applicar as mesmas re-flexOes que fizemos da avareza, da pre-digalidade, da economia e do luxo,a respeito do consumo particular, por-que nestas encontra os gastos públicoscomo os gastos particulares obstacu-los a vencer que operam sensível-mente sobre a riqueza ; devemosporém, notar que o luxo ainda é maistatal nesta ordem de despesas, porquese alh o luxo apenas affecta a riquezaindividual, empobrecendo ao indivi-duo,aqui o luxo aftecta a riqueza gerale a todos empobrece.

Ra/ião de mais para nos pronunciar-mos contra o sophisma que proclamaque toda e qualquer despesa por mais im-produetiva que seja, ativa o commercioo desenvolve o o faz progredir.

Quando consideramos que as despe-sas publicas são produetivas ou!5impi*0~duetivas e nunca reproduetivas, deve-mos ter todo o cuidado em evitar aquel-Ias que, embora produetivas, podemser adiadas sem inconveniente, e con-demnar para sempre as improduetivasAs despezas publicas são feitas, querdirecta quer indirectamente, pelo im-

posto ou contribuição, que é a quota deque cada indivíduo se priva para auxi-liar o Estado. Essa quota é tirada á suaproducção e ao seu trabalho economi-sado, ou capital.

Se a despeza publica tem rasao deser, se é necessária, porque via dar se-gurança á producção, e, portanto, au-xma o seu desenvolvimento, augmentaa riqueza, o imposto ou contribuiçãopago, reflecte nessa producção, nessedesenvolvimento, nessa riqueza ; masse a despeza publica nao tem razão deser, se não é necessária, se ó um luxo.qiuvseduz a vaidade e vãgloria dasnações, ella se toma inteiramente im-produetiva, e o imposto ou contribui-ção e uma espoliação feita sem razão deser, porque nada aproveita á industriae a producção, que o justifica e o pede.,3n^armamentos, os grandesexeicitos, as festas publicas, os^arrasa-mentos e embelezamentos das cida-des quando os cofres nao supporòam7is despezas necessárias, o aulmentodo funccionalismo com ordenados ex-• amento' 55?

nec?s^ade nem melho-mZnrLf ? ^V1Ç0' Sü0 ^pezas im-produçt-.vaa feitas a custa áo suor du

oertoSí/0111* ° .trabíllh°* mas qPue51 ?n r CÍ n"seria* Porque essa moe-ta que recebe é a mesma com oue Vfl"pagar o imposto,

Colloca-se em um

que*ue essa nma com que vai

circulo vicioso,ga

cir-

tarão a honra de lhe offerecerem amão de suas filhas. O conde Sigismundoconcedera-me toõ^a a sua Gonfiança, e

posso ufanar-me de dizer que se não

recebe hoje para pagar amanha pahoje para receber amanha, e neste cir-culo-nada produz, nada econom sa eportanto é sempre pobre. uuimsa* e

Se a economia é a grande virtude!ifa?nStnaS deíe^« Primada !blícas dGTe Sei" nas despezas pul

O indivíduo gasta o que ganhadivre,I5h P1'ASÍa lCOnta d° V™ fez, rico OUS^Sf^ sua ™^de: maso Ebtado nao é assim, nada ganha,tudarecebe, não pôde gastar sim presta?contas aos que lhe dão os meios WMtar, deve ser econômico, para que oacto de espoliação. .

tÍÍ£?,SÍ*? meibs <lue tera ° Estadopaia aeudir >s despezas publicas?**a\ primeiro lugar temos as eontri-

ao certo das pessoas que junto de si enganou. Daqui a minutos talvez herde

viviam. Daqui a pouco, V. Ex. conhe-cera as ultimas vontades do conde Si-

gismundo; haverão, desde já o pre-vejo, minha senhora, muitas esperan?ças perdidas, muitas ambições trans-tornadas. Frederico, que tem até aquivivido em completa libertinagem,ver-se-ha obrigado a tomar caminho.

B tocando com a palma da mão atesta deprimida de Isaac :

s=- Efs aqui, 4!ss$ sorrindo, umacriança cujo futuro está garantido;dia virá em que ha de ser um magni-fico partido j seivlhe-hão franqueadastodas as carreiras, pois que a fortunaabre todas as portas. Administração,exercito, magistratura, a tudo poderáconcorrer, só lhe embaraçará a escolha.

E vendo que à estas palavras expan-dia-se de júbilo o semblante de Doro-théa, proseguio em tom de mais a fflaisanimado s

— Sim, poderá um dia esta eriãnça

V. Ex. todos os seus direitos, e espero,minha senhora, que se digne não reti-rar-me a clientela do castello,

— Conte comnosco, Sr. Gottlieb, res-pondeu com voz rouquenha o major,

que acabava de esgotar uma garrafa,Conte comnosco * ha de sei* o Sr, quemredigirá o contrato de casamento demeu filho e o testamento de minha mu-lher ; não é assim, Dorothéa?

TJavia já alguns instantes que Got-tlieh ouvia os passos impacientes deUlrica e de Hedwig; ergueu-se, pois,eintroduzio no salão o major, a mulhere o filho.

Q major e Dorothéa trocaram comas duas velhas senhoras um compri-mento que trahia mutua desconfian-

ça. Para a ahertura do testamento só¦e esperava par Frederico,

Quvio-se emfim, o galope de umGavallo, e dahi a momentos Fredericoentrou, coberto de pó, brandindo uni

mundo conhecia-o tanto como eu pro- aspirar aos mais bellos e ricos partidos

Era um hello rapaz, de rosto pallido, jum pouco alquebflaqo., de estatura es-belta e flexível,

Quando se acharam todos reunidosem roda da mesa do salão, Gotlieb foiao cartório buscar o testamento doconde Sigismundo, e pouco depois vol-tou trazendo um grosso masso de

papeis selladò com as armas dos Hil-desheim.

Hedwig e Dorothéa olharam inquie-tas para aquelle masso mysterioso, esó Frederico abstracto parecia não ligarimportância ao acto que se iaeffectuar.

Depois Gotlieh tirou de um estojo demar-roquim vermelho os seus óculos deouro e, tomando um ar solemne, que-brou o sello*do testamento e emquantoFrederico, com o seu chieotinho, pro-curava desenhar na poeira que cobriaas botas o perfil do tabelião, Dorothéae TJlrica observavam-se como dous do-

gues prestes a se agarrarem. Gotliebcorria, folha por folha, o testamentodo conde Sigismundo, verificando a let-tra, pagina por pagina, para certificar-se de que tudo estava legal.

— Vamos a isso! exclamou arreba-

chieotinho, e fez um comprimento geral tadamente o major; estamos aqui rei^

prio pois <jue, com toda a sua ori^ir da &l!emanha j; todas as mais disnu- enxugando a frqnte babada de snor, nidos tpo| j o que asiaéram?*

— Concedam-me u*^ instante; te-mol-o aqu\?- ò testamento, já não nos

pôde escapar. Mas, antes de começar aleitura, é meu dever examinar se estátudo em regra. Nós os homens desteofficio não devemos proceder leviana-mente, mas tratar tudo com muito co-medimento e precaução.

Reinou profundo silencio ; podia-seaté ouvir o zumhido das moscas, cousade que mão havia falta no salão de Go-tlieb.

O tabellião tossio tres vezes, e emvoz alta leu o que se segue:

« Este é o meu testamento e expres-são fiel de minhas ultimas vontades.

« Desejo e quero que sejam ellaspontualmente cumpridas.

« Só tenho elogios a fazer á minhafamilia; dò fundo da alma sou extre-mamente grato ás constantes provasde amizade que sempre me deferiram,e espero que meus parentes vejam emminhas disposiçOs ultimas a demons-tração mais significativa de meu reco-nhecimento e das sympathias sincerasque semp.re. me inspiraram.

« As duas primas de minha mãi,Hedwig e Ulrica de StolzenM^v i^-X

me sempre testemunhado a mais des-interessada affeição. Com uma activi-dade e zelo nunca desmentido en-carregaram-se da administração démeus bens. Frederico, por seu gênioprazenteiro, moço como é, deu vida emovimento a meu castello. A elle devoas únicas distracçOes que nestes ulti-mos annos gozei.

Desde o dia em que vieram habitarammha casa,os Stolzenfelz mostram-separa comigo affectuosos e dedicados;nunca suas palavras, ou suas acçõestrahiram o mais leve pensamento decobiça ; eucheu-me de admiração, e derespeito essa abnegação constante, e éminha vontade que fiquem sabendoque apreciei dignamente a sua con-dueta.» Jj

Neste ponto da leitura do testamen-to, Hedwig e Ulrica, erguendo sobran-ceiramente a cabeça, deixaram cahirsobre o major e Dorothéa, um olhar detriumpho e de desdém. Quanto a Fre-derieo, que acabava de desenhar nocouro coberto de pó de. uma de suasbotas, o retrato do caro Sr, GotüieVdispunhá-Sô a começar na outra a ca-rÀoatura de Isaac.

(Continua)*

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Page 2: TIRAGEM 9,000 EXEMPLARES Mala da Europa i féina contida …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00250.pdf · O ponto divergente esta na appli- ... « A imprensa é barometro que

QO GUobo.™ Rio de Janeiro, Sabbado 16 de Setembro de 18-76

Hoje serão julgados os réos Carlos! José Alves, aceusado do crime de roubo.

ma. *-*a^^^ ÍSÍSl : fechado. : 7 te&£É|feS, elles se consti- das conferências^ italianas, dizendo^que

monopólios que o governo reserva ex-

piorar. ._„Bem reflectindo, devemos ver nestes

meios um imposto indirecto.Em terceiro lugar as alienações dos

obiectos de dominio publico.Em quarto lugar os emprestemos pro-

priamente ditos.

m^^m;^^^^^^^^^^^^^^^^ rysicas graves.Francisco Xavier de Carvalho, aceu-

sado de ameaças.

lamente ditos. Li 2 rlaroadeTessa qualidade só enEm quinto lugar os empréstimos for- vel, é^^tf

J sohve z renda <

fíVm sexto lugar os empréstimos disfar-

^Em sétimo lugar, no tempo de guerra,

as contribuições impostas pelo vence-ílnr aos vencidos.

Não façamos cabedal de todos esses

meios* algSS estão condemnados como

Sm'0, outros muito Uná^jBçojfgo«•flundo e o to-mro-outros, finalmente,sao mero expediente, como o quai toe

quinto, de onde resulta que fica o Es-

tado àdstricto verdadeiramente ou ao

Inposto ou ao empréstimo, £*« «_*> os

dous meios que ySo merecei nossa

maior attenção. , fi_

S^fa>M-seguro pago pela garantia do

"Tínpostoassim, para o Estado éum

dU*Por?iue pode o Estado exigir do cida-

WS Sa a protecçao^******»»-.

Estado um ^If^^S^fa ePorque recebe do Estado a^prox

^^rantm para ^esem

omV1t

Ssgrande e variado auxilio

n * '*?feS^rSaâ9™^#S.o eXS noí exames S Julga-

°Uu° l6 2SS* Svfser justo,

''lílufilS' Imperial a Regente

De?d 2?vP?^rOTOT>oVcional possi- em nome do Imperador, conformando-

o mais universal e P*f°P9*S"*SÍ <£ en-Ue nor sua immediata resolução de 12V6l'+é

^f itSStoSbw í^^ de Euífmq, com o parecer da sec-contra-se no imposto souie » ,*:.. - d ne_rocios do Império do conse-portanto esta e não ongggl é a melhor

go dos^eggemeup de

base para ^Vf^directo m anterior, houve por bem-. C01in0À^rvn1p

Positiva como a do ca- mandar declarar a WS. que,.posto naoSe e la é clara e^P0»^

^co™itaes em esteiam por lei impedidos devotar con-pitaista que tem os seus capvui J

Jnte em negocio de interesse

pferS^è^cSSéamais publico ds lèntós ligados pelo paren

freguezia de S. José mandou recolherao hospital de Misericórdia FlorianoJoaquim de Oliveira Braga, por seachar enfermo e sem meios de podertratar-se.

suaCÕ*eS. • * * , i , ,,,,-. ,ii-,-;*p,11 i i;i i ii

Sli^ISunn-ieKnopo.oo,,

Vie o pagar está limi.cebo em virtude de

contribuição. imposto é cor-üesde que o àivei^m^ A

io está limitado pelo sei viço que >__

..¦C-. oue o deveitado pelo que se re

^S^declioerqae-edàaquio-!tquitp»u™*'-*-»^^™S|

ymmêsÈ'^Seer£Sn^.«ã?ne?ess?aadede-finitiva. torna-se vexatório

prom-pta-e¦ efficaz: se porém nãopodaser conhecida tão perfeitamente então

só por avaliação. , _E para essa avaliação, qual a base. a

tomar ? Parece-nos que para boéi^appro-ximar o mais possível à igualdade quedeve pesar sobre todo o contribuinte o

imposto de profissão, qualificado sobre

SS, profissão e determinado por ei a

se -produzir algum inconveniente, ehte

nafpode deixar de ser contrabalançado*or maior somma de conveniência.bailaremos finalmente do impostofí ro nrovorcional e progressivo.

O imposto fixo consiste em uma som-

ma -ua paga por um contribuinte

fixada em tanto por cabeça ou cousa

Também se diz: imposto fixo em oppo

sicão a imposto arbitrário, para deter-minar o imposto fino previamente, pon-ío o contribuinte ao abrigo das-«ito-

liacoes do fisco; aqui, porem, a formula

desVna nova ordem de idéas.Em geral esse systema tem muitas

causas que concorrem para a desigual-

dade do imposto-e que, portanto, o

fazem pouco applicavel. __Í£íidoO imnosto proporcional, é o exigmo

emPSporcaoPda cousa tribxitada ou

antes geralmente em proporção da foi-

tuna dos contribuintes.Este imposto proporcional, sem du-

vida que1 não tem os inconvenienteslo imposto fixo-quanto n eguahPtde :

éceSõ, porém, que nfio satisfaz a todas

ns condições da jiistiçn.0 imposto progressivo-, cresce com

a impoStncití da base tributada mais

vapidamente do que em proporção-isto é em proporção progressiva.lSDaqui

a1 distinoção de jwge«g

rápida e illimtUadae de progressão lenta

e limitada a uma taxa moderada.Be o primeiro systema merece cen-

•jura o condemnação, o segundo não-venne condições de justiça. O

tesco a que V. S. se refere, convém to-davia, á vista da importância de taesactos, que a congregação, por occasiãode se reunir para os fins apontados no

art. 109 dos estatutos approvados pelodecreto n. 1,387 de 28 de Abril de 18o4,attenda, na designação dos lentes exa-minadores, a que senão repitam caso*,semelhantes ao de que se trata.

T*-_f_vn no VHiLiits r-vMi-,11**'"1*" — .- - ,

íSeC imposto do inhome-ta^ Ingla

terra é lançado em uma escala ligenamm-i+p *nroírressiva. -,m/£idSSque

ficam geralmente esbo-

radas ainda merecerão de nossa paiteestudo e ratificação ua próxima pre-

lecção .Setembro. 2 de J876.

¦j^i^z&ãitt^^j:^'Ii£r*'l'' .^^^.ljj-üi-ji». -irnrnm-rr-

/•-, 81 n 11 Çã 5 f- â|^ ri n 15 ra H.* ¦& -dia a

neíftq^TesWrrazãodoaugmenmfda creacao do novo imposto, cess

rconseluinte o augmento e o nove

fst0;m,n Heito o espontâneo, torna-0iBo,aeh&oto cn-e:e,a nm

sedireito, torna-se uma espoliação, con-

¦^fo^v^pSiSetvesonlens.S íundoIS prestados pelo município,

l.ue também se dizem municipaes. pro-vinciaes e geraes. 1*+H,...1(1*ifles com

SSKe pôde supportar o

tributo excluindo umas ás outras, afim

l'f oue cesse para sempre esse grandeq \1r+rabalho e da producção. pelo

Sm^e^iunoJde^tripfíces"TtS;

addicional, proclamando as.*,.•mouezas provinciaes e a descentra-Sodos serviços, não completou o

; Sho como devera : dahi os confi c-

tos quotidianos, as usurpaçOes, o ve-

vame do trabalho e da producção.^imposto tem um lado bom e um

lado máo :é a medalha com o seu verso

l! O íado°bom nasce de ser o pagamento

d °im

S indispcisavel-, prestado pela?-"ítnridadeemprol do contribuinte.3

O UkIo nvão Vem a mv diminuir a

venda do cidadão, concorrer para a

ilSTdo nreco, e portanto servir de o os-

ticnlo°? producção e ao consumo, e

até ter accão desorgamsadora.Como contrabalançar este deleito

como diminuir os seus mconvenieu es ?

Tornal-o moderado, porque se for no-

(lera°S deixará de influir na produc-cio. de lhe servir de obatacu. - .... **

Malas.-Pelos paquetes Gal to e

iconeagua hoje o correio expedi lá tí,

seo-uintes : pelo primeiro, para Lisboa,

loutíiampton e Antuérpia ^ando

malas segundo as convenções para Hes

Sinha Franca, Itália, Allemanha, ln-

Se?ra e Bélgica, recebendo corres-

e pelo segundo, para as republicas ao

Se Pacifico, recebendo corres-

PoncíenciaatéàsShoras da manha

¦Requerimentos. —Foram despa-cha dos ''"',..

— Pelo ministério do Império:João Pacheco de Mello.—2sTão ha

vas^a por ora.Eduardo Assis dos Santos Barata.—

Indeferido. . , '..','j.

Christovão Francisco de Andraae.—Não tem lugar á vista da informação.

João Gonçalves Carneiro Maia.—JSaotem lugar." .'',.'_'.

— Pelo ministério da justiça:João Pereira Vidal, tenente do 6o ba-

talhão da guarda nacional da corte,

pedindo ser aggregado_ a um dos coi*-

Jos da de Santa Catharina.—Requeiraao presidente da provincia do Rio deJaneiro a guia de que trata o decreton 1.130 de 12 de Março de WoS.'

Pel o ministério da agricultura*.Alexandre Paulo de Brito Amorim.

—Já- foi attendido por decreto n. G.lóóde 4 de Marco deste anno.

Severino Lourenço da Costa Leite.—Compareça na secretaria.

Leocadia Maria Ramos Coutinho.—Não tem lugar. ,

Manoel Pires da Silveira.— Indete-njosephina

Adelaide Soares.— Re-

queira ao director da estrada de íerroD. Pedro II. .

Pelo ministério da marinna:Frederico Lucidio de Souza.—lntor-

me o Sr. capitão do porto. _João Elov dos Santos e Victor 1 elles

de Medeiros. —Requeiram os suppli-cantes ao ministério da fazenda, poisque a importância de suas cadernetasforam arrecadadas no thesouro.

José da Fonseca e Silva e José Ma-

noel de Souza.—Deferidos.Isaias Manoel dos Reis Lobo.—JNao

ha necessidade, por era- dos serviçosdo supplicante.

Alberto de Almeida & O,, FranciscoSoares de Castro, J. A. F. Villas-Boas& C . Figueiredo & Braga, FranciscoVives Teixeira e Faria, Azevedo _&C.— Indeferidos, visto não apresenta-rem motivos plausiveis. ....

Figueiredo &C—Avista da informa-cno da intendencia, apresentem-se na

concurrencia que se ha de abrir parasuppriínento do próximo semestre.

¦Sinistro. —Em Punta de CastillosGrandes, no dia 29 de Agosto, encalhouo brigue-escuna brazileiro Santa Ritacom um carregamento de herva-mate,em viagem de Paranaguá para BuenosAyres, consignado a Antônio Fernan-dês Ramos.

O navio acha-se completamente per-dido, estando encalhado na arêa e comvários rombos.

Salvou-se alguma carga e appare-lhos, havendo sido grande porção delia,bem como a tripolação, roubados peloshabitantes da costa.

O vapor Toro, que no dia 6 chegou aMontevidéo, conduzio uma lancha car-res-ada de herva-matte, além de partedo apparelho do navio, e 7 marinhei-ros, tendo ficado no lugar do sinistroo capitão e o immediato. ,

| No dia seguinte ao sinistro, apre-sentou-se o commissario de Rocha, o

qual conteve a rapina que por alli ia.Dias depois chegou aquella locali-

dade o commandante do vapor Toro,e evitou que saqueassem completa-mente o navio.

Campos.—Temos folhas dessa ci

dade, cujas datas vSo até 13 do cor-

No dia 11 realisou-se um leilão de

prendas em favor da Santa Casa de Mi-sericordia. ,

Diz o Monitor Campista que em boi a

diminuto o numero delicitantes, houvecomtudo algumas arremataçOes im-

portantes.

Imperial, . ¦.couo.uy.Gymnasio : Romance de um moço poot eS. Luiz: Fé, Esperança e CaridadeS. Pedro :Phunix :Cassino *.

- Vaüoevilt.e : Fechado.* ALOAZA.R : Lã Petitc Maricá.

77** *> sí ,**% & í m s Hs T s^ts;^

tuir os seus umeos directores, e a go lestava^t-i*^ ^ nQSnr,ia(.ao|iiiui ira osuo u.üivj«" -.vernaram e dirigiram o sen destino.

<»„í>

O eonsellaeiro Dr. SalustianoFerreira Souto, achando-seemJNovaFriburgo, onde provavelmente demo-rar-se-ha, propõe-se a,naquella cidadee circumvizinhancas, tratar e curarradicalmente, por um systema de sua

empreg*o de msttu-„ iinvenção, sem o —,---„Parab-vba do Sul. — Falleceu mento" cirúrgico, toda e qualquer es-

nessa cidade no" dia 8 o Sr. João Pul- ie de tum0res externos do coipo

cherio Paes Leme, na avançada ida- lmmauo. benignos ou malignos, mciu-

de de 79 annos. sive os cancerosos. Chamados para ohotel «Leuenroth».

Goyaz.—Temos datas dessa provm-cia, que alcançam a 29 de Julho.

Falleceu no° dia 22 do mesmo mez o

tenente do 20° batalhão de infantariaRodrigues Antônio de Moraes.

© Sr. barão de Ag-^êaii* -sle An-drade. — Seguio de Montevidéo paraBuenos-Avres o nosso ministro naquel-Ias republicas, o Sr. barfio de Aguiarde Andrade.

A tolerância ~do

governo de Julholhes deu coragem. _

Perderam o receio, e desde logo to-ram estabelecidas as conferências contraa democracia e a liberdade de pensa-mento; e logo após adoptaram publi-camente o systema jesuitico na sua

propaganda. - nn ¦Ozanam constituio-se sem rebuço o

órgão do jesuitismo, e teve a franquezade dizer na grande conferência de l-io-renca que . ,

O seu fim principal não era ajudar aos

pobres, e que a caridade apenas lhe serviade pretexto'.

A obra dos jesuítas progredio espan-tosamente. Ja em 1840 a sociedade se

estendia a todos os Estados catholicos,e os -jesuítas, sob sua sombra, e ampa-radas por alguns affeiçoados que ti-nham parte nos conselhos do governo,se apossaram do ensino publico, lun-daram collegios, fizeram acquisiçOes

grandiosas, dispuzeram de uma ex-Gliarutòs «Ie Havana.—José Dias

da Costa participa a seus amigos e

freguezes, que acaba de «ceber um i ^01^inari'a afluência,

o-rande e variado sortimento ae ciui rr„fi^ íotn r-n-mcirlp. cnitos legítimos de Havana, constandode 30 marcas, que se recommendam

pela superior qualidade, os preços saorazoáveis.—117 Rua no Ouvidor 117.

iHastracão Brasileira.—-Prpcurando cada vez mais corresponder â que e

confiança e acceitação que tem tido, a aa s

Illuslracão Brazileira distnbuio agoramais um numero (o 6o), interessante atodos os respeitos. .

O texto contém os seguintes artigo.*,*.aOs Segredos da Noiteyov A. E. Zaluar.

Auxilio a lavoura (continuação). Lar-dozo de Menezes. O Sultão Murad \ .Mocas esclavonias em combate com osturcos. Viagem de exploração ao Ama-zonas e ao Madeira. Augusto Comte e o

positivismo (continuação) pelo Dr.Campos de Medeiros. As raças dos Ls-tados Unidos. Colonisação. A poesianão morre. De Trieste a Venesa, (pa-o-ina destacada de um livro ) BoletimBibliographico. Correio dos theatros. AAntílope dicliotomo.ou de forquilha.porMiffuel Antônio da Silva. Historia de

15 dias, por Manasses. Annaes histo-

ricos do Maranhão e Grão-Parà.»•Vs a-ravuras tem por titulo :« Sultão Murad V. Gato do mato.

Viaa-em de exploração ao Amasonas eMacieira. A Noite. A Manha. A en-trada para o convento. Homens ca-

belludos nas Bermudas. Moças escla-vonias em combato com os turcos. »

ISaueo Industrial do Porto.—-v agencia deste importante estabele-cimento, á rua da Alfândega n. IA

saca sobre todas as cidades e villas dePortugal. Ilhas e Hespanha *, seus sa-

quês têm sido sempre pontualmentepagos.

Pasadoria do Ü-esouro,,—Pa-hoje as férias da casa de cor-

Su-leâílâ©.— Poz termo a seus dias

em Buenos Ayres uma moça de nomeClementina Mendoza. .

Em uma carta que deixou declaiaue envenenou-se por estar desgostosa i g^™

p^soat^ianchaTda" visita sa-ida, e que a ella pOe.termoj.or |recçjo, P«WJ f]e ^^ occupadas

Tudo isto coincide como o que orase observa entre nós.

Montalembert, eomprehendendo o

aviltamento a que essa horda mier-nal arrastava a França, teve a coragemde proferir na câmara dos pares as se-o-uintes palavras:

<c Permitti-me dizer-vos, senhores,tem-se levantado entre nós uma gera.-cão de homens que vós nãoconieceb,e que se chamam neo-catnolicos, sa-

christães. ultramontanos, ou como me

L"Jã«

o*am-se

•oorler central da associação!P°Sf ultramontanos responderam â

ordem do governo d? supressão do

centro, creando uma dictadura!Deste modo tem essa sociedade se

desenvolvido extraordinariamente no

seio das nações, e, segundo ^afflrma

M. Cayla, de cujas obras obras extrahi-mos quanto acima dissemos dessa so-

ciedade, conta ella o numero de294,^UUmembros activos, e mais cerca de

500,000 honorários ou filiados.E o governo do Brazil, actualmente

(!) não repelle in limine a pretençãodessa associação estrangeira para tunc-cionar no império!

A tentativa não é nova.Em 1845, por exemplo, pedio-se ao

poder legislativo que a Congregraçaode Missão Brazileira, estabelecida naserra do Caraça, podesse a despeito doqne determina o art. 79 e 80 do códigocriminal, prestar obediência ao seusuperior em Pariz, isto é, a conferênciano Brazil pretendia faculdade parafunecionar na fôrma de seus estatutosou, como agora se quer, a sociedadede S. Vicente de Paulo (de Pariz) pedepermissão para funecionar no Brazil-

Essa pretenção foi repellida pela ca-mara dos deputados, que appro vou oluminoso parecer da respectiva com-missão composta dos respeitáveis bispoconde capellão-mór, conego José An-tonio Marinho, monsenhor Muniz la-vares, e Dr. Urbano Sabino Pessoa deMello, e cuja conclusão foi que « nadase podia fazer observar no %mperw, t/«

lhoi nome xeunaiu, 0*4- , aQ ^ _ lacet do

a eua IJU«7C11"U^V, I nltnria ^aluffuel de casas occupadas

&&^*$F£% ^ISe^Heiaes, coutes e Mhee

amante.

Offerta a Carlos Gomes.—Va*rios brazileiros residentes em Monte*vidéo cotisaram-se para offerecer ao ce-lebre maestro Carlos Gomes um nquis-simo álbum, em homenagem ao talentomusical do autor das applaudidas ope-

ras Gnarany e Salvador Rosa.

de

Imperial JCyeeu dc Artefs e Off-

ficios.—Continua hoje, às /horas da

¦Sãi-i^^*ír__:^_K-5-^__SS_. .I3S_£ri_i^_S£ SfcSS&sS^SS^Y.yr também hoje P^o^oa e aust^

r?fe3Sor, 0 Sr. Dr.

Itália,bendo .para registrar•ao meio-dia.

Allemanha ejornaes até 10

Inglaterra rece

até 11,horas, cartas

ordinárias até

-SB-hiÊs-ieri© da fazenda. — Por]

títatoíSu do corrente,foram nomea-*

d°Carimbador da caixa de amortização,

Tono José da Silva. . ,„„-._Pmticante da thesouraria de S Pedro

ioTRio Giande do Sul. Antônio Cypn-

Partida.—Seguio hontem para S.Paulo, no paquete nacional Paulista oSr. conselheiro Manoel Antônio Duarte

}de Azevedo.

ano Araújo Silva.

3a guerra.—Por por-MtíiSsterio d-.s :--v-- - -- --- - ,-taria de 14 do corrente foram concedi£ ao lenta cathedratico cU Escola

Militar /--Di*. Francisco Carlos da Luz,

dou" mezes de licença, como respectivoordenado, para tratar de sua saúdennde lhe convier.

Por portaria da mesma data foram

cmcedílos sois mezes de hcença, com

dous terços do respectivo ordenado, ao

amanueíi se do hospital militar da coi te

José Thomaz da Silva Salgueiro, paiatratar de sua saúde fora da corte.

nvnteo-erà o consumo; nac

Sítâ a» e uão lezará o fisco.? Loíto o contribuinte não deve pagartudo o que pôde pagar, e somente o

equh-alínte]do serviço que recebe e

(me lhe é prestado.Occorre-nos também nma observa-

cae 'yeral

sobre esta matéria, que e a

Necessidade imperiosa de uma boa e

fiel arrecadação do imposto, que deve"P1*

exacta mas não vexatória, porqueas rendas publicas muito tem a ga-nhar dessa exactidão c fiscalisação. O

mposto moderado, bem arrecadado, e

melhor fiscalisado,produz mais do queo imposto exagerado, mas sobre o qualnão lia nenhum zelo e nenhuma fis-

Ca-£!oÇnOS cabe aqui lazer o estudo do

imposto em todas as suas partes, por-oue é sso antes da esphera da scienciaSá finanças do que da theoria geraloue nos oòcupa.apresentaremos,poréin,^mmas questões geraes de que deveis

ter noticia e conhecimento.¦£ primeira questão que se offerece e

sabe? seo imposto deve ser pela nm-

dade ou pala multiplicidade.Dentro desta grande questão ha ou-

+-as aue ella levanta.'Considerando o imposto múltiplo

üual o systema a preferir, impostos

tmtos, OU impostos indirectos, também

aí tos do consumo"? .4 Considerando o imposto umeo e dire-

,tó qual a base mais segura para o

fi„í o capital ou a renda tEm qSquer hypothese temos o im-

v,nsto£-o imposto proporuoaal ou o

Knposto progrJvo-CiU delles consti-imp0.S

sistema tributário mais justotue o .. --vnitativo.*?eanão mais eu ~a oiixos para a his-

Quando se lança o^ -ii tas, com-toria financeira das nações o,.- .•_

pvehende-se o movimento.para g*£íade do imposto,.porque esse *dm*

ratum da sciencia, mas causas^«gen retardam, se não o prolongam paiaimure* o que faz com que Passy nao

Sfa muito longe da verdade quandodl«

Nao é o único fim a que se deve

visar, pois que, ao que parece, a uni-

dad7 do imposto será sempre um ideal,

S.poder ser completamente obtida e

rôo1mpôsto simples ou único importa

diminuição da receita publica — logo,

para o equilümo do orçamento recluc-Cao das despezas publicas: as admi-Sraçoes o poderão fazer? Eis a gran-de difuculdade pratica. .

O que se deve entender por impostoílirecto e imposto indirecto*.

Para que estas expressões tossem

WÊÈÊmmiÊÊm~«s|u»couWimeuto, segue-se gue, paia ae-

-fi-6'-*ar--./.¦'A-.--

'

¦?*»«-¦'¦ .

-Ministério do Império.— Foramnaturalisados os subdftos portaffugesManoel da Silveira Jorge João Bei-

nardino da Silva Valladares, Antônio

df Macedo Guimarães, Thomaz Perei-

ra da Silva, Theotonio José da Silva e

Antônio hourenoo de Azevedo.

íLSalsa telegrapfeica do I%Torte.—Lê-se no Jornal do Recife, de 9 do cor-

rente: . , ,. . +a« Está aberto o serviço da linha te-

legraphica do norte, e que vai destacapital á da provincia da Paráhyba

passando por Goyanna e Pedras deFo n*o. • j.

A inauguração teve lugar na quinta-feira íante-hontem), assistindo a ellaos Srs. Drs. presidente da província e

chefe de policia, bem como algumas

pessoas mais que tinham sido convi-dadas pelo estacionario e encarregadoSr Felismino P. Paula Reis.'

Depois de trocados os telegrammasofficiaes, passaram-se muitos outros

particulares de felicitações e compri-mentos. „ ., „_„

O serviço foi sempre feito com

grande rapidez, funecionando a linha

perfeitamente bem.A banda de musica dos menores do

•arsenal de guerra tocou durante todoo acto dentro da estação, que estavaembandeirada, »

Exames de preparatórios.—0resultado dos exames a que se proce-deu hontem na inspectoria geral da

instrucção primaria e secundaria domunicípio da corte foi o seguinte:

Em francez. — Compareceram 8. —

approvados 5: Alfredo Targmy Moss,Vrhmr Furtado de Albuquerque Ca-

valcanti, Henrique Lascasas, José i*er-

; reira Garcia Redondo, Sabino Moreirade Carvalho. Reprovados 2. rxã^com-

• pareceu á prova oral 1.Hoje serão chamados a exame os

nlumúos seguintes :Em geometria. - Alfredo Augusto

Rodrigues, Antônio Francisco de ba

Freire, Eugênio Peixoto da bilva,Francisco Ignacio da Silva Pmto, JoãoEvangelista de Lima. João Júlio deAlmeida Monte.

Tes-ras publicas. — A 12 do cor-

sente, expedio o ministério da agri-cultura a seguinte circular as presi-

Acçào naeritoria.— Ató que seprepare e conclua-se o asylo de meu-digos, offereceu hontem a policiaaffazalho á familia Ferreira, que secompõe de Manoel Joaquim Ferreira,Joaquim Ferreira e Domingos Fer-reira Júnior.

E' de notar que estes senhores, emfalta de melhor tecto, vagavam e dor-miam nas ruas e pra cas publicas, Acroscomo o que a policia acaba de praticar5. ao dignos de todo o louvor; nao secommeutam.

Jurv da eôrte—Fuuccionou hon-tem em dous julgamentos o conselhode jurados, sob a presidência do br.

Dr. Araújo da Cunha. 'Tendo á hora do costume 4o jurados

respondido á chamada, foi aberta asessão.

Compareceu para julgamento o reoiá designa doe annun ciado, João Koctri-e-ues, aceusado de ameaças. .

Defensor o Sr. Dr. Francisco ManaCorrêa de Sá e Benevides.

Foi sorteado o conselho sem que as

partes usassem de seu direito de re-

cusacão.e tomaram assento como j u15-.es

os Srs. Guilherme Cândido Xavier de

Brito, Luiz Cândido Lacombe, Alexan-dre dk Silveira Vargas, José Luiz RodaMonteiro, Justino José de Araújo,Francisco Borges do Carmo, Alei-

biades Diniz Cordeiro, Antônio José

da Silva Pinto, A. Simonsen, José

Duarte Nunes, Carlos Delamare, Ma-

noel Fernandes Figueira.Juramentado o conselho fo 10 reo

interrogado e declarou ser natural de

Portu"*al,de 23 annos de idade.solteiro,alfaiate, morador antes de preso á rua

I da Constituição 11. 14, sabendo ler e

escrever. . ,Ouanto ao crime disse, que indo

pela rua da Conceição conduzindo umrewolver carregado, que tinha com-prado, por ter de ir no dia immediato jpara Minas, foi ahi preso,

P se conhece Firmina Rosa, mova-dorà á rua do General Câmara n. 182.

R que sim ; que com ella tivera re-lacões durante quatro mezes.

P. se teve com ella desintelligen-01R '

que sendo ella muito exigente enao'podendo elle satisfazer todas assuas exigências com os seus réditos adepedio, e ella prometteu que haviavin°*ar-se delle. e assim foi, pois, es-tando já elle, interrogado,preso na casade detenção, ella apparéceu lá e disse,« estou vingada, .

P. Se elle não ameaçou a Firmina "

R. Que não. . ......Concluído o interrogatório, toi lido o

processo da culpa, e delle consta ser oréo preso por ter sido encontrado ar-mado de um rewolver carregado, e astestemunhas disseram que 110 dia -.S

de Maio do corrente o réo prometteumatar a Firmina Rosa com um tiro domesmo revolv er.

O Sr. Dr. promotor pedio as penasdo art, 207 do Código Criminal.

Ouvida a defesa, e depois deliafeitos os quesitos e entregues ao con-selho pelo Sr. Dr. presidente do tribu-nal. foi o iury deliberar, e voltando de

AJfosado.—Frederico AugustoJezus, morador ém um sitio á rua de

S. Paulo, na freguezia do EngenhoNovo. communicou ao subdelegadorespectivo que um seu filho de nomeJosé. de 8 para 9 annos de idade, cahi-ra em um pôco, onde morrera.

O referido'menor brincava junto cto

pôco. e perdendo o equilíbrio cahio.nãò sendo possivel ser salvo apezar de

ter acudido sua mãi que estava emcasa com mais 2 filhas ainda maismocas e que procurou com o auxilio de

uma escada salval-o, conseguindo so-

mente tirar o cadáver do seu mieiiz

0° subdelegado do lugar tomou co-

nhecimento e esteve presente.

annunciadas; e por esta occasião se

previne que o pagamento de tolha*** e

contas annunciadas, d'ora em.diantese effectuarão nas terças, quinta-, e

sabbados.^M*j*j*jjg!**!_jg**f!!'!*!*g*5S

A. Igreja e o TEstarêo

O exercício da caridade é livre 110

0ZnacionaÍ e o estrangeiro podemsem constrangimento legal, respeitam-do as leis de suecessão, dispor de suas

fortunas, e applicar. os seus recurso,em favor da humanidade desvalida.

Neste ponto o Brazil não tem rival

no mundo. . ___^Contamos numerosas associações,

cujo encargo único é o de soecorrer ao

pobre e ao necessitado.Sem foliarmos no grande numero de

FramliM-a. — Ante-hontem, pelas4 1/2 horas da tarde, a rua de S. Pedroe a da Imperatriz entraram ein alarido:um homem que corria ein desalinho

por aquella primeira rua atora, ma

mulher á porta de uma casa da rua da

Imperatriz, que gritava com todas a^

forcas de seus pulmões femininos, era

para assombrar, para por em movi-mento os pacíficos moradores daquellasduas ruas. O que seria*? O. que tei ia

acontecido ? Roubo;? Assassinato, um

suicídio ? O facto é que um homemcorria em desalinho e algumas pes--n«i-* iam-lhe ao encalço. .S°Cont5am^os

o facto do seguintemodo: Franklin José Moreira ha

muito que pensava em um meio ta-

cil de prover-se de roupa, tanto

parafusou que resolveu apoderar-se da

füheía e a Victima escolhida^para sof-frei* esse acto de violência fora D. Quiteria Maria da Silva, moradora á rua

da Imperatriz n. 141.Ante-hontem, Franklin foi por em

pratica seus planos: entrou emnasade D. Quiteria, e já de la sahia ai

mado com uma boa trouxa, quandoD Ouiteriapersentindo o empalmador,nèrsee-uio-o. Franklin, deitou a correr,mas conseguiram agarral-o, ja na rua

d6Eis aH a explicação do alarido que

se ou vio ante-hontem nas ruas de b.

Pedro e da Imperatriz.

Amante do progregsa —Anto-

nio Mendes de Sousa, declarou guerrade morte ás antigualhas. Para elie arotula deve desapparecer da cidade, eiáé anachronismo. Para levar a efibito

seus projectos de remoçar o aspecto da

capitai, resolveu quebrar quantas ro-

fculas nella encontrasse. Duo e leito.Começou hontem perto da casa n. lis

do becco dos Affiicíos, cujo dono pozembargos ao enthusiasmo progressista-de Antônio Mendes, pedindo & políciaque o prendesse; Mendes foi com

effeito preso.

lojas maçonicas, que perennementeauxiliam a viuvas, orphãos e mdigeii-tes* numerosos hospitaes, casas etc

caridade, hospícios de infância desva-

lida etc. temos, e muitos com perfeitasea-uranca de existência pelos nquis-simos patrimônios quo possuem, cujas

rendas são exclusivamente apphcadasa actos de beneficência. =

Confrarias leigas, como as de b. luan-cisco da Penitencia, S. Francisco de

Paula, Carmo. Bom Jesus, Bomfim,Sacramento da Candelária e Lázaros,Santa Casa de Misericórdia, todas emsua maioria compostas de maçonsjsociedades de Beneficência Portugue-za, e Caixa de Soccorros, de Benelicencias Franceza, Italiana, Hespa-nholo, Belga, Allemã, Suissa, Compo-

sitores do «Jornal do Commercio», Ar-tistas, União e Fraternidade, Rio Gran-dense, e outras muitas magníficasinstituições philantropicas, sao nican-

saveis no desempenho leal e franco do.-,

compromissos que ante a sociedade es-

pontaneamente contrahiram.Não temos, portanto, necessidade ae

importação de ewridosas.Mas, nesses estabelecimentos, sal\ o

os em que estão admittidas meonve-nientemente irmãs de caridade, nao se

trata de perverter as consciências, des-1 vairar a rasão, extorquir adhesões aoembuste do obscurantismo,e dedicaçãosem limites ao papado intransigente.

Isso, porém, não convém aos ultra-montanos, que tudo invadem, que detudo querem assenhorear-se para hr-marem o seu poder. .

Pretendem que só pode ser exercidaa caridade nesta terra sendo para aquitransplantadas as parasitas venenosas,cuidadosamente cultivadas na Europa, ede que se servem para matar a leglti-ma sociedade civil em proveito daigreja romana, a anti-christã, a doSyllahuft, a da infalibilidade, a da de-gradacão moral e religiosa !

Não"são as associações verdadeiras esinceramente phiiantropicas, as regu-ladas por estatutos públicos e notórios,as que não são subordinadas a monitassecretas, as que não conspiram, que ser-vem a fins oeeultos, mascarados com acaridade.

Serve-lhes, sim, a tão celebre jasociedade de S. Vicente de Paulo, quese diz de caridade para encobrir a suamissão politica. Serve-lhes a corpo-ração de lazaristas. 0 tudo quanto sobo dominio jesuitico, os coadjuva noempenho dè suppantarem a soberania

a vossa attenção. ,„/*,-.E, essa sociedade de S. Vicente de

Paulo, esse mais forte elemento de

accão do ultramontanismo, esse instru-

méüto da politica de Roma, Vf*^dade para funecionar no Brasií,. annun-ciando-se como simples associação de

caridade! • 1Sobre o governo do Brazil pesajá

uma gravíssima responsabilidade ne-^te

assumpto. ,„.„,Sem reflexão, sem criteno, e desas-

tradamente tem consentido, e mesmofavorecido com ™™vemmteevepu-gnante desigualdade, em relacãoaosbrazileiros e estrangeiros que dirigemcollegios e vivem do ensino publico,os estabelecimentos que já são nataveis

de irmãs da caridade, dos quaes tem o

paiz experimentado perniciosos et-

elN0eSssés estabelecimentos se criam

apenas beatas, hypocritas e fanáticas.As meninas ahi educadas se tem a

felicidade de se libertarem das ganasdessas commissionadas do ultiamon-taiiismo, necessitão ser de novo prepa-radas para a sociedade . -An-an

Mas as irmãs da caridade ainda não

se "julgam

assás seguras para a sua me-

foíiha propaganda, e querem ter uma

existência jurídica, acompanhadas dos

padres que as seguem por toda a parte,e oue 110 ensino se limitam, como ellas,

a fazer temer estupidamente as penaseternas, o fogo do purgatório, c a caldeiraincandescente do inferno! 1

Os jesuítas, por intermédio da me-donha sociedade de S. Vicente de Pau-lo querem no Brazil ter direito a maisvantajosamente seimpôrem.

E o governo se presta aos planostenebrosos desses homens negros!

O que quer o governo ;'Educar o povo nos princípios ensi-

nados pelo ultramontanismo, para pre-paral-o á escravidão por meio doatrazo e do aviltamento

"-•

Será isto calculado a preparar o tei-

reno para o governo absoluto, e paraoue congracados —throno e altar,--tia-balhando dé accordo por seus inferes-ses recíprocos, se habilitem ao despo-tismo que é a conseqüência do rebai-xamenta intellectual do povo*?

Mas esse plano no B17VZ11, mesmocontando com a m.;vúsidão dos cordei-ros governados caprichosamente pelomaterna! governo de S. A. a Regentee de seu augusto pai, é imbecil.

Os ultramontanos estudam com amaior cautella a Índole, a força, a mo-ralidade, a firmeza politica dos gover-nos, e desde que comprehendem quepor fraqueza, por indifferença, porinhabilidade, ou falta de patriotismodos que governam, podem tentar al-

g-uma cousa em proveito de seus pia-nos, tratam com afinco de se mtrodn-sirem no seio das nações para, pertur-bando-as, estabelecerem o sen domínio.

Têm elementos da antemão prepa-rados para os seus assaltos : têm orga-nisado sob a mais severa disciplina nu

qeira, sem que sujeito ao exame e placet do

qoverno imperial, fosse por este permittido.Tal foi a opinião desses ülustres bra-

zileiros, sendo entre elles notável onome do venerando bispo D. Manoeldo Monte (conde de Irajá), e que tãobem soube oecupar a cadeira em quehoje se assenta o fabricante de extra-vagantes e estúpidos cathecismos.

\ despeito dessa decisão da câmarados deputados, o governo tem consen-tido na admissão de lazaristas, e deirmãs da caridade que prestam obediênciaao centro superior de Pariz, e ao qual re-mettem os dinheiros que obtêm da populaçãofanática, por elles illudida !

Para onde quer o governo conduzirpaiz *? . .A politica romana é do mais mtrene

absolutismo. Consentir que entre nosas escolas de padres lazaristas e de ir-mãs da caridade se firmem, e tomem,maior desenvolvimento; admittir quenos grandes hospitaes tenhão poderillimitado essas mulheres commissio-nadas de Roma, que atropellão omoribundo impondo-lhe que renegueda religião em que viveu; consen-tir, como tem acontecido, que do pul-pito se ensine a obedecer ao papa de

preferencia aos poderes do Estado, ê

preparar o povo na subserviência e nofanatismopara o arrastar ao despotismo

civil de accordo com o despotismo daigreja.

Como se enganam os que assim pro-cedem! _ . ,

E' mais fácil ao Sr. D. Pedro II serí presidente de republica do que reiabsoluto.

Desde que a mascara de constiuicio-nal representativo cahir, para deixarsem resguardo o poder arbitrário com

que somos governados, gregos e troya-nos formarão um só partido para repel-lir um governo antipathico,repugnantee impossivei na America.

Joaquim Saldanha Marinho*-

Rio, 15 de Novembro de 1876.|ff^mfc-H-***^-ff|l**W.^*|^

®> i te1 S*4

ILogo. a éâoí-ts -gHinlíaes.—Armado

de dous canivetes-punhaes Cicilio deOliveira luetava hontem cam Domin-o*os João de Fonseca. Um valentão quetem comsigo duas armas, por certolança mão de uma. Foi o que fez Ce-clliô que ferio a Domingos da Fonseca,no hombro esquerdo e 110 pescoço-

poder

O Sr. eoaiííe «.'En.-Seguio hon-tem pela estrada de ferro D. Pedro II,

para Palmeira, de onde seguirá hoje

para o Desengano, S. A. o Sr. conded'Eu.

'ffise Herald.—Com este nome devebrevemente apparecer em Buenos-Ayres um periódico eseripto em mglez.

pois . saí-puSüca, foi lido o «r»* j"-—-«- j^gSo l™t& ^unanime de não culpa, e em virtude sença ao

desta resposta foi o réo absolvido ten-

cultura .ciências de provincia.

Illm. e Exm. Sr.—Declaro a \ Ex.

para,,l!;, sua intelligencia e fins conve-mentes, que o art. 12 do regulamentode 8 de Maio de 1854 estabelece que osengenheiros chefes de commissão,. in-cumbidos de discriminar o domíniopublico do particular, devem perceber,além da gratificação mensal que lhesfôr arbitrada, 18 réis correspondente acada braça de terra por elles própriosmedida, 8 réis quando o serviço tiver

I sido executado por duas turmas d"

Economista argentino.— Falle-eeu em Buenos-Ayres o Dr. AlexandreCorriác, que deixou um nome conside-rado pelos seus estudos sobre as quês-toes econômicas.

Censo «ío Paraguay.-O governodessa republica trata de levantar ocenso geral da população do paiz.

A nova companhia lyrica—Che-0*011 hontem de Montevidéo o Sr. Tor-vesi.director da nova companhia lyrica,que deve chegar amanha, da mesma

sido executado por uua_ nuiu^ ^ pVOCe(iencia. e que vem trabalhar no

'-nensores, 4, 5 quando estas lorem |heàtro g; pedro de Alcântara.*+™ P a equipar diante, na mesma Q gr Torresi encontrou todo

So?clo decrescente. * -•¦--« ?'•«- ^™»^« ™P nnnnto aos agrimensores, compete-

lh? mí forma do art. 13 do citado re-

ííufimeutorSfém da respectiva gratm-

réis porbraça de terra que medii-emnhentas e dahi para mais, 4

blOÍiat'rosim, declaro a V. Ex que SÓ

pddem medir terras, engenheiros e

a<mnieusores do governo para tal fim

expressamente commissionados.

Minas de carvão <3e pedra.—Por decreto 11. 6,200, de 19 de Julho ul-timo, foi prorogado por mais 2 annoso prazo fixado ao visconde de Barba-cena para a organisação da companhiadestinada a lavrar minas de carvão de

pedra, nas margens do Passa-Dous,

provincia de Santa Catharina.

u ,*¦ xw,.,>„--. todos os lu-_?&res desse theatro tomados por assig-naturas para as oito recitas, resultadocom que contava, desde que a pqpula-cão desta capital se convencesse de quePile vinha com sua companhia cum-

mdr tão somente um. dever que havia

lontrahido com o nosso festeiro, mães-

tro Carlos Gomes j de exhibir e fazer

conitelida entre nós as producçõesdesse maestro, r~rtT,

O acolhimento que encontra lison-o-eou mais esse distincto artista, porver o reconhecimento de nm povo aoo-enio de sen compatriota. , - .¦¦¦-..- ^

Consta-nos que a estréa se fará em

dias da próxima semana, subindo a

scena 0 Salvator Rosa-ttorte salíita.—Falleceu hontem

ás 10 horas da manhã, repentinamentena rua de D. Feliciana n. 30, a flumi-nense Elidia Marp Soarçs. __.

do logo alvará de soltura.Se°*uio-se o julgamento de Manoel

Pinto da Siiva, aceusado de homicídioinvolontario por impericia.

Defensor o mesmo Sr. Dr. Benevides.Acceito o mesmo conselho, foi o reo

interrogado e declarou ser portuguez,cocheiro de um carroção de conduzirtrastes, analphabeto, solteiro, e quantoao crime negou, dizendo que elle con-düzindo sua carroça pela rua da U-uar-da Telha ao voltar o becco do Carvalhonão vio a menina, que rápida e mespe-radamente se metteu entre as rodas docarro, sem elle ter tempo de poder sus-ter os animaes, resultando dahi o de-sastre que elle lamentou, . 7 „>".*,

Concluído o interrogatório, foi lidoo processo e consta deste que em diasdo mez de Marco do corrente anno, âtarde, fora preso Manoel Pinto por ter

com o carroção, de que era cocheiro,pisado a menor Mariana, que através-sou inesperadamente daquelle becco

para a rua da Guarda A' elha.Contava mais, que a victima talle-

cera do esmagamento do craneo, con-forme o auto e mais diligencias a queprocedeu a policia.

O Sr. Dr. promotor fez a sua accusa:cao, pedindo as penas do art. 19 da leide 20 de Setembro de 1871 contra oshomicídios por impericia ou impru-dencia.

O jury por unanimedade de votos,reconheceu que o facto fora casual, e

que nao esteve nas mãos do réo evi-tal-o. , .

Foi portanto absolvido, e teve baixana culpa. .

Passou o Sr. juiz presidente a conhe-cer das escusas dos Srs. que faltaram,e dispensou por moléstia os seguintesSrs.: Custodio Bonifácio da Cruz, Ja-nuario Xavier da Cunha, FranciscoThomaz de Azevedo Leite, major João

Antônio Capote, José Fortunato de

Brito Abreu Souza Menezes, CarlosDomingos de Souza Caldas, FranciscoLourenço Castello-Branço, Jayme José

de Carvalhaes, José C Dias GuimarãesJosé da Costa Azevedo, Joaquim José

de Souza' Castro, Dr. José Climacode Oliveira Aguiar. Por ter já servido

em Julho deste anuo, Luiz José, Josó

pereirajla Silva,

Cantores^i_Ba_«-~~..- italianos.—Os homens,cantavam, mas o rondante que em ma-

teria de canto italiano nao e lá muitoentendido, capitulou de algazarra umchoro de vozes animadaspelos italianos Paulo MaureImbelani, Pascoal e \icente Caldei*roni, j.

Impossível; as algazarras que lazemos filhos da pátria de Malibran, da Ita-lia, são sempre canto; os homens canta-vam, am raiamos s mas o rondante dizaue estavam em algazarra e por issoforam todos áquelles senhores levadosâ presença da autoridade.

Cidadão prestimoso., mas...—Antônio José Martins é um cidadãoprestimoso. E' muito possível quequando a genta mande fechar a portade sua casa, ou a fechem mal ou esque-cam-se de fechal-a... .°

Pois, muito graciosamente AutonioJosé Martins se offerece a experimen-tar se ellas foram deixadas abertas,mas... mas a policia é muito descon-fiada e vio ante-hontem á noite JoséMartins a empurrar com alguma forçaa porta da casa de Antônio JoaoAuimTentura, morador á rua do Senado, e

a policia lá de si para si disse queAntônio Martins não empurrava a

porta, forcava, e como de empurraruma porta á forcal-a vai a differençaque ha entre um homem serio e umlarapio, José Martins foi levado á pre-sença da autoridade. José Martins èum cidadão pestimoso ; mas...

JCapoeâragem.— Por mais que seesforce a policia, o capoeira é typo quenunca se extinguira; é molde eternoé vazado no molde o mais perfeito docapoeira, Francisco Paulino da Silva:sahio com todos os predicados exigi-dos no gênero. .

Hontem este eminente cavalheiro aeMalta fez proezas e com outros aggre-dio a Antônio de Almeida Macedo, a

quem ferio com uma faca. Por esse fa-cto foi levado á presença do subdele-

gado do Io distrieto do Sacramento,

,1o povo. para o escravísar aoabsoluto dos padres de Roma.

Custa a crer que no século actual, e

quando a historia, (por exemplo a daFranca), nos determina a maior cir-eumspeo-cãOH e- máxima cautella paraoue não se consinta que entre nos sealinUta esse elemento deletério dacivilisação. da liberdade e uo pro-

| gresso, "ainda

anpareça, quem,, hypo-ci-Ha, sob a apparencia de exercício dacaridade, requeira a introducção 110Brazil dessa corrosiva associação; e,mais ainda, custa a erér que haja go-verno que nao reppilla tn limine tão au-daciosa pretenção, e, ao contrario, 0011-síderando-a innocente. a acolha e mandesobre ella consultar ainda o conselho

composto de Est&d0. como se este podesse, semJ aco orna 1 Mtai> á Yerdade conhecida, sem faltar

ao patriotismo, e compromettendo osinteresses do paiz, apadrinhar com osen voto essa monstruosa idéa! y

O que é puramente a sociedade deS. Ticente de Paulo. ?

Tenha o conselho de Estado bem pre-.sente o que lhe vamos dizei\ e cônsul-tando a historia se convencera de quesó a verdade nos dirige.

Alguns mezes depois da revoluçãode Julho, os jesuítas recomeçaram assuas intrigas, protegidos pelo partidolegitimista.

Fingindo-se summamente humildes,e usando de todos, os disfarces ímagi-naveis, para evitarem a attenção pu-blica, poderam claudestinamente esta-belecer-se em Pariz, E,Para.clene,4llummodo ostentarem a sua existência, secongregaram em uma pequena casaem uma das ruas mais invias dessacapital, .-,-,-,

A creação de uma sociedade de can-dade entrou logo em seus planos. Erao melhor modo de. illudir o povo echamal-o aos seus interesses,

Essa sociedade foi de facto mstallada,e é a famosa intitulada de S. Ticentede Paulo S

Ozanam foi o seu fuudador, mas os

jesuítas procederam com tanta astucia,que elle próprio negava que por ellesfosse influenciado ! E isto mesmo con-vinha para que podesse approveitar-sedo concurso de oito estudantes de di-reito, que com elle foram os mstalla-

°Durante o inverno de 1833, Ozanam

pôde reunir mais alguns companhei-ros, e com elles tomou o encargo devisitar os enfermos e os pobres dosmais obscuros quarteirões de Pariz.Isto lhes trouxe muitos adherentes, ea sociedade tomou proporções- consi-dera veis. . .

Estavam satisfeitas as vistas smis-trás dos jesuítas, que, entretanto, vi-viam sob nomes e trajes diversos, e

LU.i-ielU.-J suu u, JLÍLU..L.J .jv., , ~— j. _... .

cleos habilitados para a plena execuçãode seus mandados; cultivam viveiros demantas venenosas, de que se podem ser-vir com vantagem em occasião azadapara envenenar os povos. .

Para a propaganda de suasdmtn-nas infemaes têm constituído agentes,educados na mais hedionda subservi-encia, e sempre que os governos os ta-vorecem os atiram ás multidões paraarrastal-as as seus fins. .

Dos elementos creados o mais ethcaze perigoso, o que mais tem concorridopara aaisseminácáb de suas doutrinas,é a famosa sociedade de S. Ticente dePaulo, _ .,

A sua hypocrita organisação não u-iudio por muito tempo, e hoje ó cor-rente e conhecido que sob inviolávelsegredo serve á politica de Roma, eforma a crusada maldita contra a li-herdade dos povos.

Centralisada em França, tem alli umdirector geral, e um conselho central.Dalli emanao as instrucções secretas eas ordens para as diversas partes domundo, onde tem ella podida estabe-lecer conferências, ou filiaes.

E nara que a disciplina fosse mais

perfeita, e a vigilância suprema, comoa suprema direcção, fosse de Boma, ocardeal Antoneilíeni 1851 communicouao núncio apostólico de Pariz que o

papa nomearia um cardeal protectordessa sociedade-, afim de impedir queos diversos núcleos de seus membrosestabelecidos fora da França, pres-tassem obediência a nenhuma autori-dade extranha a de seu centro. .

Por sua bem combinada organisaçãoessa sociedade, uma vez espalhada emcada paiz, exerce desde logo a maiorinfluencia no animo do povo.

Adestrada nos manejos de testamen-tos, e arranjos de casamentos ricos ede heranças, amestrada na intriga queinnoculafn na familia o germen . dadesordem e da desmoralisação, ageita-dora das consciências no confessiona-rio, aculadora nos púlpitos, e sempresob a mais fallaz apparencia religiosa,e sob a eapa da maior contricção, eamor de Deus e do próximo, essa asso-ciacão detestável tem conquistado umao*rande*e perigosa importância.

Tudo isso foi comprehendido pelogoverno francez que sentindo-se aba-lado por essa sinistra instituição tevenecessidade de providenciar enérgica-mente contra ella.

M. Persigny, ministro do interior, em1861, expedio a todos os prefeitos deFranca uma circular, na qual declarouillegal, eperigosoá ordeme segurançapublica, o centro da mesma socie-dade em Pariz bem como as conferências.secretas nos departamentos.

O clero vociferou contra essa decla-ração do governo, e o conselho centralfoi" logo proclamado o Christo perseguidopetos judeus, e quanto mais costumamdizer em taes occasiQes, como aquimesmo vimos praticado

"em relação aos

celeberrimos Athanasios do Para e deOlinda. ,

O centro pretendeu exilar-se da Fran-ca, porém, melhor aconselhado, per-ínaneceu continuando a funecionarcomo dantes, mas oceultamente

Juizo especial de orpliãos, e deausentes da Ia vara

PRESIDÊNCIA. OO SH. CONSELHEIRO PA.RA.-

NA.GUÁ, JUIZ DE DIREITO DESTA. VARA.

Audiência de 14 de Setembro de ±876

A's 11 horas, presentes os Srs. juiz,seus escrivães, curador geral Dr. Na-zareth, advogados, solicitadores e

partes, foi aberta a audiência e publi-cados os seguintes feitos :

PELO CARTÓRIO DO SR. FRANÇA LEITE

Inventários. — Fallecido AgostinhoGonçalves Bastos. Inventariante Te-nancio José Cardoso.—Tista ao Dr. cu-rador geral.

Fallecido Antônio José MonteiroAmarante. Inventariante D. Maria daGloria de Azevedo Amarante. — Des-

prezados os embargos, subsista a sen-tença de fl. 243, que julgou a sobre-partilha.

Fallecida D. Anna Joaquina da Con-ceicão Esteves. Inventariante RaphaelEsteves de Araújo.—Nomeado este in-ventariante com o prazo de 5 dias para.concluir o inventario.

Fallecida D. Maria José de Jesus. In-ventariante Manoel Pedro da Silva.—Com vista ao Dr. curador geral.

Fallecido Albino da Silva Paiva. In-ventariante João Raphael Leite Pa-clieco.— Deferida a petição de fl, ex-peça-se mandado de levantamento.

Fallecido João Paulino da Costa Ne-ves. Inventariante D. Constança daSilva Reis Neves.—Rescindido o lança-mento, fica reinteg*rada a inventa-i-iante com o prazo de 60 dias para con-cluir o inventario.

Fallecida D-. Amélia Adelaide áaCosta Azevedo. Inventariante IgnacioHenrique da Silva.—Subsista o des-paoho de fl. 32. requerendo opportu-*namente o Dr. curador geral o queconvier em ordem a dar andamento eapressar a terminação do inventario.

Fallecido José Evaristo de Sousa.Inventariante Casimiro de OliveiraGuimarães.—Tista ao curador.

Fallecida D. Mathildes". Maria daSilva. Inventariante Antônio JoaquimCoelho.—Confirmo a nomeação testa-mentaria de Antônio Joaquim Coelhopara tutor da menor Elisa, e prestandojuramento assigne o respectivo termo.

Responsabilidade de tutor. — Suppli-cante João Nunes Pinheiro.— Diga oDr. curador geral.PELO CARTÓRIO DO SR. ALVARES PENNA

Inventários.— Fallecido Albino Lúciode Figueiredo Lima. InventarianteD. Thereza Pereira Lima.—Proceda-seá partilha com igualdade da lei e cita-cão dos interessados.

Fallecido Joaquim dos Santos Sal-gueiro. Inventariante Luiz Franciscoda Silva.—Diga novamente a tutora epròsiga-se nos termos competentes.

Fallecido Manoel Maria Gomes deMattos. Inventariante Antônio de SouzaMarques. — A' vista dos autos e res-posta de fl. 78, declaro o ex-tutor LuizAlves da Silva Porto exonerado darespectiva responsabilidade, e dê-sebaixa nos respectivos termos.

Fallecido João da Silva Nepomu-ceno. Inventariante Rita Titalina An-tunes.— Julgada procedente a justifi-cação e passe-se carta de edictos por 30dias.

Execução de sentenea.—Exeqnente JoãoJúlio da Silva. Executado Dr. JoãoCarlos Garcia de Almeida.**— Deferida apetição de fls. 151, expeça-se o manda-do requerido, em vista'do julgado áfls. 150, não tendo lugar o que se pre-tende á fls. 153.

Inventario.—Fallecida D. Cecília Ln-iza de Souza Santos. Inventariante Dr.Auto Joaquim Fernandes de Oüvei-ra.—Com vista ao Dr. curador geral.

Fallecidos D. Deolinda Rosa de Car-valho Ribeiro e Francisco Antônio deCarvalho Ribeiro.—Julgado vpor seu-

Entretanto o governo descansava *^j^J&^*™ ^ ^

fanq^^^^^£ a?5Ldõ Ele\^m£Vni% ie partilha. -Exe-

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O Q-lobo.™- Mio do _-ai__iró. Sab-bádsD- 1»3 de Setembro de ':

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por cabeça de sua mulher. ExecutadosD.Maria*EmiliaBraga Ribeiro e outrosherdeiros de Luiz Mendes Ribeiro.—Dê-se vista ás partes.

Notificação para prestação de contas.-—Supplicante João Baptista Soares deMeirelles, por cabeça de sua mulher edo menor Bento José de Carvalho.Supplicado Antonio José de OliveiraCampos, ex-tutor do menor, hoje falle-cido, José Bento de Carvalho. — Con-fesse ou diga o ex-tutor em termoTytôvô

Justificações. — Supplicantes CorrêaBandeira & C, credores do espolio dofinado Antônio da Costa Bacelete.—Julgado por sentença o exame de fl. efica provada a divida reclamada, ap-pense-se ao inventario.

Requerimento para tutella. — Suppli-cante Domingos Martins de Castro.—Concedida a exoneração ao tutor Do-mingos Martins de Castro e dê-se baixana responsabilidade. ,

Justificante D. Augusta Mendes daCosta Fortes.—Com os autos de inven-tario por linha, diga o Dr. curadorgeral.

Foram accusadas pelo Dr. curadorgeral as seguintes, intiinações e dele-ridas competentemente :

Citação feita ao Dr. João Guedes deCarvalho, para comparecer a juízo cprestar juramento de inventarianteas bens do finado Antonio Pinto Fer-reira. sob pena da lei. .

Citação feita a Belmiro Antonio dosSantos' Delgado, para no termo decinco dias exhibir em juízo os docu-mentos comprobatorios da venda daparte da casa da rua da Uruguayanan. 74, sob pena da lei.

A citação feita a D. Virgínia Ma-rietta de" Lima Mattos, para em cmcodias concluir o inventario dos bens dofinado Turibio Eleuterio de Mattos,sob pena da lei.

Espirito-Santo «ia Barra Mansa

Sr. Dr. promotor publico, V. S. nãoconsentirá decerto que se commettaum estellionato nesta freguezia com avenda, prestes a realizar-se, de quatroescravos do Sr. C. J. A., ao Sr. P.B. da S.

Esses escravos não podem ser vendi-dos, porque o seu possuidor só tem

delles o uso-fructo.

O Código Criminal.

aea

Tribunal «lo Coinmercio

SESSÃO ORDINÁRIA EM 14 DE SETEMBRODE 1876

Presidente o Sr. conselheiro Manoel Elizia-rio de Castro Menezes, fiscal o Sr. con-selheiro João Evangelista de. NegreirosSayão Lobato, e secretario o Sr. eommenrdador Joaquim Antonio Ferreira I *-nhevro.Presentes os Srs. deputados Leal,

Bueno, Lemos. Ferreira e Drummond,abrio-se a sessão.

EXPEDIENTE

Idiletanti fluminenses pedem apaixo-nadamente ao sol dos soes da littera-tura. ao admirador admirado da torrede porcelana de Nankin, ao sapientis-simo Sr. J. H., emfim, que se dignetiral-os de um serio embaraço emque os collocou Vamant cVAmandada vitrina do Grande Magieo, e aberraria dos cri cri provocada pelosdedos dos palvalvos, que indecente-mente andam pela rua do Ouvidorsubstituindo os gamins de Paris, osgaiatos de Lisboa, e os moleques destaboa cidade do Rio de Janeiro.

Carregue e escorve, Exm. Sr., e deitefogo ao pesado canhão da sua mtelli-gencia artística musical, lunática etutti quanti. e arrume para a frente umfolhetim bomba dè calibre egual aosde que usa... saia-se a contar, a expli-car a este ingênuo povo, que lhe devea felicidade de saber hoje o que é umunisono. uma ária e uma cavatina, o queseja esse instrumento cri, cri: se a suaorigem se perde na noite dos tempos ;se fazia parte dos instrumentozmhosque adornavam a iimbria da túnica dogrande sacerdote hebraico, ou o sceptrodo deus Momo : se foi conhecido dosantigos gregos, ou si é apenas umaestapafúrdia producção de algum esra-deiro que põe a sua esperança na tolicealheia.

Os ditos.

A canipanl-a aSo Paraguay

EM ADITAMENTO AO QUE DISSERAM AS

..LUSTRADAS REDAÇÕES BAS FOLHAS

DIÁRIAS SOBRE A OBRA ACIMA.

Parecer da secretariado Estado da Marinha

GRequerimentos de Francisco do Valleuimaraes, Luiz do Valle Guimarães

e Carlos Alves de Mesquita, para ma-t,icolade commerciantes; de Domingosda Feira Soares, P^fk^àS.*!marca • e de Maneei Meirelles da SilvaN?tto & C. ê José Pinto da FonsecaPorto, pedindo novos lermos em livros.—Foram deferidos, sendo estes .2 ultl-mos com a cláusula—em ^rnos.No requerimento de João Bento pedindo ser nomeado agente de taluesnoRio Grande do Sul, mandou-se prestai^Requerimento

de Feliz Ignacio Friaspedindo para se inscrever no respectivoreSstro, que as 23 apólices de empres-ti-no nacional de 1868 que.faziamparte do dote de. sua mulher D. MariaJulieta da Silva Frias foram vendidascom autorisação do juiz de orphãos, eseu produeto empregado no prédion. 9 da rua D. Marianna, com a mesmaHausula.—Deferido.11

Requerimento de Francisco An orno

Horta pedindo sua .rehabilHação.-Mandou-se autuar e ir com vista ao

Sr. conselheiro fiscal.Levantou-se a sessão.

Dí ruR Al: sH.uto

O maior favor que se pôde fazer a

nma senhora que precise de,lutot é£inculcar-lhe a casa especial de FAZIANDAS PRETAS.

« A leitura do livro do Sr. Theoto-nio Meirelles será também de utili-dade aos Aprendizes Marinheiros e\rtifices que ahi beberão em lingua-gem clara e singela o conhecimentodos feitos gloriosos da nossa marinhade guerra durante as campanhas doüruguay e do Paraguay, contribuindopara desenvolver-lhes o espirito de pa-triotismo. e despertar-lhes o desejo deimitar no futuro os nobres exemplos deseus heróicos camaradas. A compra des-se livro, justificada com outros identi-cos, de assumpto aliás estranhos á ma-rinha. será um incentivo para que ou-tros officiaes, sinão o próprio author.aproveitando os seus conhecimentose talento procurem em trabalho demaior fôlego, perpetuar as glorias daMarinha Brazileira desde a época me-moravel da nossa Independência, asquaes hoje apenas constam de algunsdocumentos officiaes que jazem esque-cidos no pó dos archivos, e nunca fo-ram devidamente narrados uos exem-plares conhecidos da historia do paiz. »

PARECER DO AJUDANTE GENERAL DA

ARMADA

«... Concordo na acquisição do livrodo Sr. Theotonio Meirelles para as es-colas da marinha, por isso que. osacontecimentos se acham narradoscom fidelidade e em linguagem agra-da vel e de fácil comprehensão, e tam-bem como um incentivo ao estudo eproducçoes de merecimento e utili-dade como essa. »

cimento dos feitos è heroicidades—dosnossos bravos marinheiros, talvez tam-bem se colhesse outro resultado des-portar-se na mocidade o sentimento depatriotismo que, doloroso é dizel-o,tão abatido anda entre nós. Termman-do direi que admiro o esforço, pacientetrabalho e fidelidade empregados nacompilação de tantos factos que neces-sariamehte se achavam esparsos emvariados documentos. 0 desempenhode tal obra é indubitavelmente umserviço prestado â historia do nossopaiz é um acto de verdadeiro patriotis-mo praticado pelo Sr. Theotonio Mei-relles. »

PARECER DO EXM. CIRURGIÃO MÓRDA ARMADA

« Tenho a maior satisfação em vêrque um brazileiro ainda se levantoupara conservar immorredouros os fei-tos dessa grande luta, em que os nossosofficiaes e marinheiros invidaram es-forces e sacrifícios, sustentando a di-gnídade do nosso pavilhão. O trabalhodo Sr. Theotonio Meirelles merece serlido por todos, que se interessam pelobrilho de nossas armas. A veracidadedos factos ahi se acha fielmente photo-graphada, e o trabalho servirá de basesegura para uma completa historiadessas campanhas, onde tão alto subioa coragem e bravura de todos os brazi-leiros. Parabéns, e parabéns pelo appa-recimento de tal opusculo, maxinieactualmente, porque se vê que aindaha homens, que se interessam, mesmono sileneio do gabinete, pelo progressodeste abençoado torrão. »

Agradecemos do intimo de nossaalma as honrosas e animadoras pa-lavras que as dignas e .Ilustradasredaccões da imprensa diária da corte,e as diversas autoridades de marinhase dignaram dispensar ao nosso hu-milde trabalho, e asseguramos-lhes anossa eterna gratidão.

Desejando corresponder ao convite eanimação que nos fazem e sobretudoao honroso e"benevolo convite que ver-balmente nos fez S. A. o Sr. Conded'Eu, vamos tentar um novo traba-lho sobre os feitos da nossa antigamarinha de guerra, quer na occasiãoda Independencia,quer depois della até1831. Deus queira que ainda se pos-sam encontrar os documentos officiaesdesses tempos.

Não exporemos á venda o nosso ira-balho sobre a guerra do Paraguay,porque a edicção chegará apenas paraas escolas de aprendizes e artíficesá cargo do governo. Em breve, porem,tiraremos uma outra edição, e entãosatisfaremos os diversos pedidos quetemos recebido, quer da côrte quer dasprovincias.

Theotonio Meirelles.

EDITÂESE-l-ta-

DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 5 DIAS AOS

CREDORES DA MASSA FALLIDA DE JOA-

QUIM MARIANO CAMPOS DO AMARALSOBRINHO.O Dr. Antonio Paulino Soares de

Souza, juiz substituto do de direito daIa vara commercial nesta cidade do Riode Janeiro e seu termo, etc. Faço saber

I aos que o presente edital, com o prazode 5 dias virem, que pelos administra-dores da massa fallida de Joaquim Ma-riano Campos do Amaral Sobrinho, mefoi dirigida a petição do teor seguinte:Petição. Illm. Exm. Sr. juiz de direitoda Ia vara commercial. — Nevière &Rasse, administradores da massa fal-lidade J. Mariano Campos do AmaralSobrinho, havendo procedido á respec-tiva classificação de credores que a estaacompanha, vêm requerer a V. Ex. sedigne mandar juntal-a aos autos paraos devidos effeitos e legal prosegui-mento. P. a V. Ex. deferimento.—Ae-vière. Rasse.—Despacho.— Sim, feita apublicação do estylo. Rio, 25 de Agostode 1876.—Theodoro da Silva. Em virtudedeste despacho se passou o presenteedital pelo qual são citados os credoresda massa fallida de Joaquim MarianoCampos do Amaral Sobrinho, para, noprazo de 5 dias que lhes será assignadoem audiência, virem a juizo allegaro que tiverem contra a classificação egraduação de seus créditos, sob penade lançamento e por elle se proceder aorespectivo rateio. E para constar sepassou o presente e mais dous de igualteor que serão publicados e affixadosna fórma da lei. Dado e passado nestacidade do Rio de Janeiro, aos 13 diasdo mez de Setembro de 1876. E eu,Benedicto de Almeida Torres, escrivão,o subscrevi.—Antonio Paulino Soares deSouza.p^«ao^'^^___-'__n8r,^*h*nrm^-tW?-lT--rrT-lTtji-rriV---InryMfTj;

II £_ %í sL ra n íl v ** &* **

Estrada d© ferro B*. Pedro II

De ordem do Sr. director se faz pu-blico que no próximo domingo, 17 docorrente, por occasião das corridas noPrado Fluminense, haverá trens espe-ciaes de 15 em 15 minutos da côrtepara S. Francisco Xavier, desde ás 10horas da manhã até ao meio-dia; re-gressando na mesma ordem, meia horadepois de terminadas as corridas.

O preço das passagens, comprehen-dendo ida e volta, é de 500 rs. por pes-soa, e os bilhetes serão vendidos nodia 16 do corrente, no escriptorio daagencia da côrte, e no dia das corridaspelos bilheteiros da estação, nos luga-res do costume.

Roga-se aos Srs. passageiros hajamde attender aos empregados da estrada,quando estes declar-arem que os trensse acham completosr afim de evitar-se$ue, por excesso de lotação, possa ha-ver qualquer accidente.

Secretaria da directoria da Estradade ferro D. Pedro II.—Rio de Janeiro,14 de Setembro de 1876.—O secretario.N. P. de Campos Nunes.53B___B_g___-_a-----------~--^-^^^^^

Ordem 3a de S. Francisco dePaula

ala A. ssaesa adnsSnfistrativa daB Yes_ea*a-i,-eloa**-<KaÊ_2-aiteS.FraEi-* cisco «_e _?íâ_"3;4, tea_--0 eiie fia-

zer ceBe&nrar e__a a f_.ai. _g-_*efa,ei© «lâa _S sio corrente me., ás ®_-0_*_ãs ela mas-H-í., s-E-_a miOs.aeinsw_i_*aguo da alima da earlssâpiàsranã ex-vâgaria dó i-os-pâ-»., aí-snsaa. Isaroiaeza _i_* S. C-e_-_«s_íe,convida a«ss setas g»are__.es eaiaiS-«•.§ da ffaml-.a a assas*l5s*em s*esse aeío de caridade e religião.

í_eere.ar_a a.a or •_©-»-., _í> dè Se--eEM-Ka-o e_e IS"-S.. — €& Secretario*

Companlifia de seguros

RESGATE MILITAR

Os Srs. accionistas sam convidados areunirem-se em assembléa geral, nodia 18 do corrente, ao meio-dia, no es-criptorio da companhia, á rua Primeirode Marco n. 73, para o fim de prece-der-se á eleição de dous directores.

Rio, 13 de "setembro de 1876. —Luiz

Rodrigues da Costa, presidente interino.

Garantia do FuturoEsta associação de gseneíielos

mútuos, ÍIscaEâsaiIa por uns dele-g-ado do governo __t_pe_*_a_, rece-Bue en- sua Caixa .«le EconomiasAux-SIar, a prazos ílxos, «lessleum _____ réis até a maior quantiaque se qsaâzer depositar, pagan-do, aléan .2os juros de saia íalsel-Ia,,__.a_s5©0/. «fios finca-os líquidosqsae annualuaesate resultarean destaas Éa*aaasacções, __a _"ór_aia doaa*í. S0 de suas cláusulas. Escri-p_oa*5o á ma dos Oua-ives n. 31,sobrado.—__,. de _5_áíeneoua*t, di-a*eetoa* gea*ente.

0 Banco de BarcellosAGENTES NO RIO DE JANEIRO

ARAÚJO LOPES & OWEMoja de fazendas em grosso

Âo publico

Policia da Côrte

Pela secretaria de policia da côrte sefaz publico para conhecimento dequem convier, de que se acha em de-posito na mesma repartição um cha-péo de sói de seda encontrado emabandono na rua, afim de ser recla-mado.

Secretaria de policia da corte, 1*2 deSetembro de 1876.—No impedimentodo secretario, Ti. de Arruda Câmara.

Sedas pretas

O maior e o mais barato sortimento de

sedas pretas, da côrte, é o da casa es-

ciai de fazendas pretas

PARECER DO COMMANDANTE GERAL DOí-

MENORES ARTÍFICES

(("Julgo que muito acertado seriadestinar-se o livro do'Sr. TheotonioMeirelles para a pratica de leitura nasescolas da repartição da marinha. Alémde propagar-se pbi* este modo entre osnossos jovens concidadãos o conheci-

Companhia Cearense de __ave-gação fluvial do Espirito-Saaa.o.

EXCERPTO DE UMA CARTA PARTICULAR

Emfim é indescriptivel a ma-nifestacão do enthusiasmo com que acidade da Victoria saudou no dia 6 docorrente, a inauguração dos trabalhosdesta companhia, com o vapor Forta-leza,de solida e elegante construeçâo. Erazão havia de sobra para tanto, por-que a companhia cearense é uma pro-messa fiel de um futuro rico de prós-peridades para esta provincia. E porque todos assim comprehendiam, é quese vio o porto embandeirado, as ruasruidosas pelo festivo bulicio de seushabitantes, e innumeras girandolas defoguetes subindo ao ar, _ __

Ao saltar em terra o Sr. Dr. Jose Fe-liciano de Noronha Feital, director dacompanhia, a cujos únicos esforços sedeve a creação da mesma, sem onerarJ.P maneira

"alguma a provincia, a po-pulacáo prorompenao em vivas ao ci-dadãô prestante, acompanhou-o ao somdas harmonias de uma banda de mu-sica, até a casa do Sr. Dr. Azambuja,onde lhe estava preparado um esplen-dido almoço, no qual tomaram partetodos os seus amigos e pessoas gradasda sociedade espirito-santense.

Póde-se dizer que no dia 6 do correntea cidade da Victoria conservou-se emfesta, não só em signal de apreço ao altocommettimentodo Sr. Dr. Feital. comode um voto ao céo pela vida e bem es-tar do brazileiro distincto, que começaa prestar á pátria um legitimo e valiososerviço, concorrendo da maneira maisbrilhante para o futuro da provinciado Espirito-Santo.

Coaiapanlaia Mesgaíe Blilltar

Os Sr. accionistas são convocadospara urna assembléa geral extraordi-naria, no dia 18 do corrente ao meio-dia, no escriptorio da Companhia á ruaPrimeiro de Março n. 73; para o fimde eleger-se dous directores. Rio, 14 deSetembro de 1876.—-Luiz Rodrigues daCosta, presidente interino.

desemü-argadór Izidoo Bfoa-gesJSIoaaíeia*©.

0 Banco C-iMômai do Sia fieJaneiro

48 RUA PRIMEIRO DEM^GO 48Saca soljre o Uanco ele Forta

gal : em í-isSioa, Porto e saaasageiaeãas esaa diversas loealida-des de Poa-taagal.

Caixa EcoBemifl- da á_seciavãoPerseveraçâ Brazileira

Garantida pelo goverao im-periai por sua íiscalisa-cãoo

St RÜA ©35

Capital socialCapital realisado..i apitai depositado.

5.0.7:991 fí-i 00159:3798863•117:233S313

Mee©!-® ©sa. deposito «|aaalquer«gaaa-aíâa de ÇJSI BUB- HJÉES PA33J-CIMA e paga além dos Jnros dataSseMa, &<& % dos Iiieros Siqwi-dos _aa áornaa das saaas elan-snlas (ara. 5o): cc Faz co-i-a-a-GSde iíeneáàclos aasaaÍBaos ao aEeíaaaee«lc todas as _ba*tiaaaas. j>

ISESCOI-TA

JLetras tio 4l_esonro geral eBBa-o*4-__aeial e dos S.aaaeos.

CAUCI©^TA

A|ío_iees geraes e |irov_neiaes.Rio, &1 de Agosto de IS^ÍS.—

«I©AO TF. CE.APP, direetor ge-a-eníe.

eoíaae a vaa-ejo, á

57 RUA. DA QUITANDA. 57concedem cartas de credito, estabele-cem mezadas e sacam toda a quantiaá vista a 30, 60 e 90 dias, sobre ascidades, Lisboa e Porto e suas ag-en-cias em diversas localidades de

Poa*tngal, _.Baas e Hes_»anSaaOs sacpies sao pontualmente pag*os.

57 Bua da Quitanda 57CoaiscS.ao de compras da intes.-

dencia dã gaaea-raEste conselho recebe propostas, no

dia 19 do corrente mez, até ás 11 horasda manhã, para a compra dos artig-osabaixo mencionados, devendo o for-necimento ser de prompto.

A saber :1,499 Metros de panno azul regular.88,n,45 De panno carmesim.23 Metros de panno amarello.2,847 Metros de brim escuro trança-

do fino para fardamento dos alumnosda escola militar, conforme a amostraexposta.

1,371 Metros de fazenda para forro.552 Metros de alg*odão mescla.695 Metros de chita para colchas.3.9 Metros de tela amiantina, intei-

ramente igual á amostra exposta, coma largura pelo menos de 0m,50.

40 Metros de lig*a de linho, con-forme a amostra exposta.

541 Pastas de alg*odão.25,102 Botões grandes de metal ama-

rello, lisos,18,477 Botões pequenos de metal

amarello. lisos.465 Folhas de papelão hamburguez.As fazendas hão de ser de qualidade

e cor ig-uaes ou muito próximas á dostypos existentes na intendencia, sendoneste caso obrigatória a apresentaçãodas respectivas amostras:

As propostas devem ser em dupli-cata, com referencia a um só artigo1, eassig-nadas pelo próprio proponente,que deverá comparecer ou fazer-se re-preseutar competentemente na ocea-sião da sessão, tendo muito em vistaas disposições do regulamento em vi-gor a todos os respeitos.

Sala das sessões do conselho jdecompras, em 15 de Setembro de 1876.— O 2." ófficiâr, D. Braz de Souza daSilveira, servindo de secretario do con-selho.

A companlaia Arclaiteetoniea,desejando facilitar ás classesque dispõem de pequenos capi-í aes tornar-se proprietaa*ias, tcana-esoBvieOo vender-lhes na viilaIzabel, isto é, 4© Bninutos deBíomds do centro «la cidade, emlogar a*eeomnaenílavel por sau-davel poa* dâstSnctos médicos,como sejasaa os Srs. Toa*res Mo-mem, viscoaade de Santa Izajbel emaai.os oaata*os que tèm visitadoaquella localidade, oito aaaetrosde frente comi quarenta c tpiatro«le Saa-ado de anagniíicos terrenosIivB*es de qualquer outro onais,por 40©„ seaado «©©# pagos ávista e S©©# e*aa gurestações def ©# Bsoa» asae-..

A cÓmpánthià tamB.ean contra-eia casas da mesma diancnssao econstrueçâo dà qaae está fazeaadona rua .Teixeira -Júnior, qnesaóí-e sea* e*_í..ia.íaada pelos pre.te-adeíites, usaediante as segaain-tes eo5B?__eeòes: o cosaspa-adoa* pa-... ano asko de assignaa* o eon-

tracto »:©©©„ e íicaa*á pagandoS©^ por Mie., por cinco annos,isto é, o aluguel quae vale a casae nao íla.a 5-4>^3 «íâflaeo i.iaaaos áiearásenlsor dá easa o dos íea*a*eiios,q-;ae tèráò onze Biaeía-os de fa-enteeoaa_ «_jaaa*eaata «í quatro de fuaa-dos, tendo apenas dBspeaaaMdo©:©©©.->, e o aluguei qaae pagaria,ean qualquer outra casa igaaal,sessão asaeaaoa*.

A companlaia se obriga a dara casa prosaapta sao fiim afie doaasmezes da assignatura «lo con-tracto.

Para ta*atar sao csci*iptorio daraa da 5_ü-=EtaaBda aa. .IhI oaa aao «3a^alBa SzaiseB, aao Mangue, «las 11laoa-aseaaa diante, sãos dias aateâs.

Bümpreza Gar*1'

No escriptorio da empreza da limpe-za e irrigação desta capital na rua deGonçalves Dias n. 47, 1." andar, assimcomo na Estação da mesma Emprezana rua da Constituição n. 60, recebem-se avisos e reclamações attinentes aosreferidos serviços, afim de que todaa justa requisição e ainda qualquerexigência razoável, além das obrig-a-ções coSt-álüdas pela empreza, possãoser devidamente attendidas.

Eio do Janeiro, 12 de Setembro <le1876.—Aleixo Gary.

ESTEADA _D_E FEERO"t; r* CANTAG-A X_X_GAisrsBBílo-se boje iíl «?o coa*rente o trafego «lesta esttra«la até í. estação têraaainal, por ordem superior público o seguinte

HORÁRIO

j)I>ras da «loca da Alfândega

Precisa-se para construeçâo de umcães e escada em frente á praça D. Pe-dro II, o seguinte:

Pedras desbastadas no leito, sobre-leito e topos.

Lageões brutos e lag-eotas.Cantaria para capeamento geral e

dos canos.Pilastras de cantaria lavrada.Degráos de cantaria lavrada para a

escada.Cantaria lavrada.O fornecimento do material será feito

de conformidade cornos desenhosexis-tentes no escriptorio, ficando o forne-cedor sujeito a uma multa desde quenão o satisfizer a**iy,.*p difl-^tmoi^-dnapresentação dos pedidos, de/v endo pai aisso depositar na thesouraria da alfan-dega a quantia que lhe fôr marcadasegundo a importância do contrato.

As propostas poderão abranger todoo material ou separadamente a canta-ria lavrada, da pedra desbastada e bruta.

Todo o material será collocado pelofornecedor no lugar da construeçâo.

As propostas serão dirigidas até 21do corrente ao meio-dia, ao Illm. Sr.engenheiro director das obras da docada alfândega, no escriptorio da direc-cão, á praça D. Pedro II, onde sedarãoâos proponentes todos os esclarecimen-tos que forem precisos.

Rio de Janeiro, 9 de Setembro de 18/6*—O eseripturario, Duque Estrada Meyer.

• i_____-___a_ .,,.,.„,--v__,..-..i.-'u«^-^-v.^.

TMI.M ©Ií PASSAÍ3__I_S.©$

SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS TERÇAS, QUINTAS-FEIRAS E SABBADOS

ESTAÇÕES CHESADAS PARTIDAS ESTAÇÕES CUEGADAS PARTIDAS

^^ _J,_MJ_ _ ... ._ *- i im ' - ~~~ >'¦»¦¦ ¦¦ ' ¦"'¦' ' _ iriii ""~ * ' — * " ' " ¦*3il-__-__-_-s______r^i_«_3_jac__3

Macúco — H. — M. 7 II. — M. M. Villa Nova - H. - 8 H. 30 ÍJ. M.ÍY r.Wn*" 8 » 5 » M. 8 » 20 » Porto das Caixas 8 » 4o >» M. 8 » 50 » »RnTn-Tardim .. 9 » 40 » 9 » 45 )* SanfAnna 9 » ..o )> » 9 » 40 » »SS" :::::::::::¦ io »88 _ » 10 » 43» cachoeira 10» 5 » *> 10. _ 25» »í.bu-o-0 11 » 28 » » 11 » 48 » Friburg-o 1 » - » T. 1 » 20 *• T.Cachoeira. 2 » 18 » T. 2 » 38» T. Rio-Ch-ande 2 » 5 » » 2 » 10» »SanfAnna 3 » 3 » » 3 » 8 » Bom-Jardim 3 » 8 » »Porto das Caixas 3 » 53 „ » 3 » .8» Cordeiro f

» 28 ,. - 4 » 43» »Villa Nova 4 » 13 » » — » — Macuco .) » 4b » — » __ »

TERÇAS, QUINTAS-FEIRAS E SABBADOS

ESTAÇÕES

FriburgoCachoeiraSanfAnnaPorto das Caixas.Villa Nova

CHEGADAS

— H. — M.40 »20 »

10 40 »11 10 »

PARTIDAS

SEGUNDAS, QÜÂltTAS E SEXTAS-FKlKAS

ESTAÇÕES

M.»»

6 li. — M.» 55 »)) 40 »

10 » 50 »— » — »

M.»»»»

Villa NovaPorto das Caixas.SanfAnnaCachoeiraFriburgo

CHEGADAS PARTIDAS

— II. — M. 12 H. 25 M. T.12 45 » T. 12 » 55 » »

55 » 2 » 5 » »30 » 3 » — » )>

6 — » — » — » —

(_. Paiaa .

;a___---g_ B_—l mi MBMMBjWgaggggjjgg¦j-T.-.^.^j^tBsgBsaEssasssg*^***^^ f...-.^-.j^;»-..!3VMJ-^-',-',*l*,l-'-^'^_________[

iaaspectoa* do trafego.

aaae ___gi_____*_________*_____^yjjE-* •fyr-'.-^.--i-.^Tmy}fM

-•». f*a-3íí -4 gl' lã P i í

T-a

Rie, 15 do Setembro.

hora o-licial da Bolsa

VENDERAM-SE

tSrSwo^carTVBTMT.i3à0A*íolicesseraesae6°lo

»1 ». \

"23 »> "40 *20 »

» Brazila.,a.a.a.a.a.a.a.

/0 .«...lil n . . . .12 ».0 »40 »

»»»

»»

Brazil a..» a..» a.. ¦

APRESESTARAM-.E

Vendedores

9.730681/2 o/o

.0 <*/•íicosaoou1:00260001:CO"800U1:0 2.S00:1 0(**-S0'01:00-.I'0001:00050001:00:){>OCO

iOr-SOOl)14.Í-S1002.2R000S228C0 '22í„vj00

Compradores

12.000Sob...... «Sig8 000 *> (8 Out.) 9„630

JIKTAES

10 000 a

üm lote,onças.2:0308 Ouro nae.

LETRAS HYPOTUECAtVlAS

10*OOOSB.Bra2Íl 4ccup)si í/. °[<* ;

5:0008 B.Bra-il (o coup)79 olo

9„57i *31 8-300

8 »/'•

80 '/*

;:!i5:ÒbÒV^Pred.G71/-',l

APÓLICES GERAES DE 6 °/o

f)0 a .100 a

BO a 1:0608.

t-.OOisOOO]1:008-000

! 20

EMi-iu-r-rnio de 1808

(tix-div.) ACÇ-ES ME BASCOS

25 Ruial ...200 Lsdu.stria*

2O2S00O1168000 500

300 Pred al

1:00080001-.O00SOO01:002„000

1:0508000.

200S0' *1408003iOõSO.H)

100 Previdente. ||5^:tó) C nflança.: 17850076 Fidelidade. 2||0üU30 Garantia., l^ouu20 lute.Tidade -iOsOÜO

COMPANHIAS DE SEGUROS

50

100 a

20 Argos...50 Loterica.

6S0006B0Í0

178000Í308500S08u00

24 9|16, 24 5,8 e 24 11)16 d. particular. As>pera,

çúes a 24 0*16 d. foram in-ignificant.«s.Sobro França passaram-se sommas regulares a

3S0 rs. por franco, papel bancário e a 835 e 383

rs.porf.anco.papel particul.-r.sobre rariz; a 33i

e3Só rs. por franco sobre Havre e Mar.elha.Const.-nos que o governo effectuou trfinsacçOes

em cambio para a r_-la do Niger.Continuou a ser precária a rosição das apólices

geraes de C/o. A falta de coDflança, e a inquie-

taç.o em qne achão-se alguns possuidores motiva-

das pelos boatos infundados de que hotüem falia-

mos, deram lugar a quo as cotações declinassemhoje de 1:0018 a 1:0008,a dinheiro.preços porquerenderam-se cerca de 100 a poucas em diversos

lotes. A' ultima hora o mercado mostrou-se em

melhor posição.Negociaram-se cerca de 10 acçOes do Banco d»

Brazil a 2288. e diversas partidas da sdisrar.os a

98710 e OÍ^O a dinheiro.As vendas de café foram mais que regulares e

as de assucar pequenas paia o consumo local.

As noticias tclegraphicas da "Europa e Am.rio,

com data de t-ontem, são sinda favoráveis á po.aição do café. Em alguns mercados manif--slara-

se alguma procura e ligeira alta nos preços. Em

Marselha, por exemplo, o cafe Rio 1.» ordinária

que anteriormente cotava-se a 92 frs., subira 1 fr.

o ficava sustentada a 93. Do me,mo modo em

Nova York, apezar do mercado achar-se calmo,

os possuidores mostravam-se firmes, j-edindo17 1/2 a 17 3'4 c. pelo café regular o 18 a 181[4

c. pelo bom. Estes preços denotam alta de 1t4 c.

Os nossos fundos em Londres continuavam se»

alteração á mesma taxa de 89 ¦*¦., e os consoli-

dados inglezes de 961|2 a 96 5i3 •*>.

Cabe-nos sgora alguma cousa dizer sobre o es-

tado em que, á ultima data directa, achava-se o

mercado monetário das praças de Lisboa e Porto.

O Diário ão Governo do 28 publicou um de-

creto sobre a moratória concedida aos bancos,

concebido nos se,uintes termos :

Mo paquete inglez Galileo chegaram para:

Backheusere M.yer £ 1,-06: Lopes do Sà e

Girardot £ 1.500.

moratória., e quo não te pôde pôr em duvida queas lettras provenientes de paizes estrangeiros es-tejam comprehendidas no decreto do 18 do cor-rente.

O paqueto Minho levava pa a Lisboa 590:SOO

li' ras. sendo 450:000 para o governo, 50:000 parao London Brazilian Bank. 30:000 para Gonçalves

Franco,20:000parao Banco Ultramarino, 12:000

para o Banco Comm*rcial do Lisboa, 10:000 parao visconde da Gandannl.a, 8:000 para Henry

Bunknall S:000 para o Banco União de Portuga]

e Brazil, 5:000 para Bruckar Mermeling, 3:000

para T. A. Correia, f:000 para Antonio Joaquim

de Oliveira. 1*500 p'.aF. Msscarenhas. 1:000

para João Paulo Cordeiro e 5*:*0 para Wiese

Kro'er.

0 Soverno começara a 28 do passado a distri

buiçío prnporo:onal dos 4.500 contos, paios

bancos.. caixa do Banco União recebera as sommas

destinadas aos bancos do Porto, em virtude do

empréstimo feito por estes ao governo para pa-

I_esi-ias íiseaesAlfand.

142;310S432Rend u:

hoje..Desde o

dial.". l.G75:_86S527Idem ema 1875.. 1.303:2G2,?95S

Recc-I).

8:303-945

754 7338191

188:87O|;0S6

ileia prov.

7:2878õ')4

177:57.1f,'490

21:4958296

IMPORTAÇâOEEiil.asrcaçães eaa. descarga

no «lia l<->ATEACADAS A TRANCHES

ingleza « Satellite», Londres

gamento ás classes inativas.

O Monle-Pio Geral de Lisboa também foi con-

templfdo com adiantamentes feitos pelo --overno.alli! chPgara

220S0O. 358000

COMPANHIAS DE CARRIS DE FERRO

_0 Fluminense. ^^|^:_*<Íristoy.'

DIVERSAS COMFANÜ1AS

100 Docas P. II25 Com.o Lavoura

438568

No vapor francez Niger vieram para :

Câmara e Gomes (papel) 2:0008000.De Saatos recebemos telegrsrama noticiando a

venda de 3,000 saccas de café por Petzoldt e G.

O mercado achava-se firmo, mas as compras

tornavam-se difftccis de effectuar, em consequen-

cia da notável escassez de café.•«» _•_« _iâ___ss-- ^SÜllic*es contrahidas anteriormente á sua data e quese vencerem durante o praso da prorogaçao^

418000 « Art. 2° Pica tambi-m entendido e do laiaaoquê o decreto de 18 não isenta do juro estipuladoKrigaçüos. durante o p.r.odo da prprogação

actividáde, \dos seus respectivosprasos: devend . ojuio sei,

No paquete Aconcagua também

importante remessa da ouro. cujo algarismo não 6

declarado pelas folhas da ultima da*a.

Além destas importantes sommas o paquete

Olga fora portador para a praça do Porto, de

77 400 libras, sendo: 20,000 para o The New

London A Braziüau Bank ; ft.TWO para o Banco

Portuguez ; 10.300 para o Banco Commercio -

Industria , 10.000 para o Banco Industriai; 8,000

paraC H. Noble e Muiat; 5.000 para Carlos

Coverley ,eC; 2,500 para N. H. Milnard ; 2,000

à ordem; 1,600 para T. G. Sandem.nn e Sons;

1 500 para a Santa Casa do Misericórdia ; 1,000

para Henrique Kend-11 * e 500 para Kroíl c C.

Um telegramma do Porto datado de 29 de

agosto à nout , noticia que o Banco União come-

ça°,a naquelle dia a pagar suas notes e uma

prê-rata de 20 °i» aos seus deposi tantes.

O banco do Poi to de Lima, segundo afflrma o

mesmo telegramma não se utiasaria da moratona

concedida.A directoria da Associação Commercial do

Porto resolvera nonuar uma commissão para

Barca ingleza «Satellite». Londres (Ferreira)seneros para deposito.

Barca rranceza « Laurcntine », Liverpool (Portas)vários gêneros para deposito.

Galera portugueza « America », Porto (Saudei,vários gêneros.

B rca allemã « Wooffmong», arribada (Ilha dasEnxadas), deposita o carregamento com queentrou.

Barca norueguense « Primus », Glasgow (rer-reira), vai _.*s gêneros para dep--*sito.

Patacho allemão « Helius », ! iverpool (Moss).vario? gêneros paia deposito.

Brigue hollandez « Anna Maria », Trieste (va-por), faiinha para deposito.

Bneue allemão « Amor», Montevideo (vapor',farinha e f.ire lo para deposito.

Brigue inglez «Hebe», Gaspe (Maua), bacalliaodespachado. .

Galera portugueza «África», Porte (baude), cebol-las psra despacho,'.rigue norte-amerieano «Spotless-Baltimor», (va-por), farinha para deposito.

Barca norte-?mericano « G. H. Tucher », Buenos-Ayres (Lazareto), alf=fa para deposito.

NA DOCA DA AL.AIÍDEGAInglez fSwaliowo, Marselha., vários ge-

sal

telhas des-

I

Ldgarneros.

NO ANCORADOURO DA DESCARGA

Barca sueca « Mathias » Marselha, telhi edespachado e vinhos para despacho

Brigue fi ancez Colibti, Marselha;páchadas e vi-iho3 para despacho.

Brigue norueguense « Beta », Hamburgo gênerospara o trap che Damião

Barca ing. « Contest -, Nova-York ; madeira des-pachrda e kerosene despachado.

Brigue dinamarquez «Fylla», madeira despa-chada e ferro. , . .

Barca italiana « Cerruto Pietro » Marselha; le-lhas despachadas e vinhos para despacho e al-

Bri^ue^aiiano a Ausonie Sorelle i> Marselha ; te-lhas despachadas e vinhos para despacho.

Brigue allemão « Lutzburg r*. Hamburgo; gene-ros para despacho e para o trapiche Moss.

BarcaPitalianaH- Carolina Galatola *>. Marselha;telhas despachadas, vinhos para desp .cho oalfândega.Porto resolvera uum=- —- -- alfândega. ,, , „ ol

-.nf-r^nciar com as directorias dos bancos sobre yapor franoez «Mendoza», Bordéos e escalas, atcomoi*'"- „_,_;„ fonHooro fi Maxwell.

.„„ hí.it* aleuma activilaüe, I dos seus respecc.vospra-o-,; u»™ ' "•*":" "t'A Bolsa apresentou hoje alguma v

na falta de estipulação Cp. e.» ficando sômeije

«rincioalmente nas vendas de apólices ger.es de ex< eptuadas as obri. açOes por sua natureza nao

fl cuios preços continuaram a -strar-sefrou- .^la. .fi**o.3a Art .*> Os portadores de. quaesquer titulos

suieitos a protestos, tant*. nacionaes como «'ran-leiros podei ao fazer av.ar que se vencem ne-r_nte o tribunal ou official competente, mas forados mesmos tdulcs. e de terem ,ido ostes apre

x,s eem baixa. Ao terminar a hora oíTrcral of-

Leccado-se 4venda lotes regulares ao par. os

SpradTres animaram- e, o que deu lugar a qu

0B possuidores se retrahissem, o*i_._do 1:0.38 e

1-0018 -a dinheiro.'n movii-e-to dos soberanos foi um tanto anima- cuia Qe Qeülali)^- _u= _-.^_^--,--.

-n MlVr-tuaram-se transacções dignas de p'orta 0 reConhecimento de que se aproveitam dado, mas nao euectuaram se K_ratoria.

«ara os titulos que a data do presenteroe--i.nar-se. decreto jà tiverem tid , vencimento ,f

concedrdo •praso de dez dias. a contar ^aquella data, paraserem ç-u^ç^^^^S

o seu estado constitutivo e sobre o que cumpria

fa-.er para melhoral-o.

O banoo Indust.ial do Porto não interrompera

as suas operações. Tanto na sede com. nas cai-

xas filiaes foram satisfeitos todos os comprom.s-

sos. Os saques procedentes de estrangeiros for m

pontual e immediatamente pagos.O banco do Vinho tambím satisfizera os seus

compromissos e proseguia desassombradoem suas

transacções.Diz o Jornal ão Commercio de Lisboa^ de 29

do passado, que no banco de Portugal não hou-

vera troca de notas para ouro; pelo contrario

S«^^ _proentaram-Seportadoresdemetalpara recebe

a^I^cia.aÍS^|Pp|*1 ansen-imoeda-papelcia ou recusado, declaração dos devedores rm-

fandesa e Maxwell.Vapor inglez «Hipparchus.. LiverpoA e escalas,

alfândega. Gamboa e Maxwell. -AASAiVapor inglt-i. « Gass.udi», Liverpool e e.ca.as,

alfa^ideííae Maxwell. , „Vaòír inglez « Ticho Bralíé », Londres e escalas,

alfândega e Maxwell.Barca ingTeza «Northern Star», Londres, gene-

ms nara o trapiche Pedra do Sal.Barca francia «Serapbin», Marselha, telhas o

tijolos despachados.Vapor francez «Noger», Rio da Prata, alfan-

Vaífr inglez <- Minho », Southampton e escalas,

Vaío-fügfez « Galileo » Rio da Prata, alfândega.Vapor àuem-o «Salier». Rio da Pr*da alfande.|?.\Tpoi* inglez « Aconcagua., Lr-erp^ol e escala.,

alrândega,NO ANCORADOURO DA PRAIA DO PEIXE

ri<*ue nacional -Cláudio , Bucnos-Ayres.xarque,, 'Brigue hespanhol «Pfim», Montevideo, xarque

E.a opinião geral em Lisboa e Porto qui, pela »n. „.,,.. „ .„t...„1A. vnl.„llftBrigue .ortuguez «Recife»; Montevideo. xarqueBarca h-spanhola <*Joven Henrique» Conceição

Patc_oagheIpa?hoTe--Ni0asia », Montevideo,

Patacho"portuguez «Chustina-, Buenos-Ayres,

O mercado de ci:

mais estável do quo-tuaram-se transa. ç8tojiílres a 21 3iü

natureza enérgica das roedidas adoptadas, a cise

ach.va-se, por assim dizer, det.-ellada.Enlret .nto

toda a prudência e* a aconselhada e no empenho

r, lM rv,Ba.. | H6 n ÍSÍÍSsS|Í^dliã ministros de desviar 0 re.pp recimento de emb raçcs queFora «a asoi-^ i '*-.

Á. ._.,- de Agosto. J -ude,sem entorp.-cer a marcha regular do icer- ,Bi ua poriugue- o^a^.»--, --'?,--- - M - ..h«nu6n a mostrar-se

^g|||f g ^ggS^SSB^ ._^lke|P U o gove.n, como as asso- Pata£ porj^e. > &-es de Castro,. Monte-

T ;mi*. dous dias Effec- vando o ^M ^raotB a pr-S8, e acres- ... C0Tnmerclaes das duas praças, envidavam J^»- ^^ol «Nueva Villa de Tasso», Pay-

Patacho hespanhol-Pedr **,Buenos-Ayres,x:*r que.Brigue nacional «Maria», Üruguay. xarque.Patacho oriental -Emilias-, Montevideo, xarque.Polaci hespanhola « Maria Asunta », Paysandú,

xarque.Polaca hespanhola «Angela», Montevideo, xar-

que.Patacho hespanhol «Francisco» Montevideo xar-

que.DESCARREGANDO GÊNEROS A GRANEL E

DESPACHADOS

Galera rortugueza cJoven Amélia», Lisboa; sal¦Saúde),

ilü.ue inglez «Pelgrim», Ilha do Sal, sal (.aude:.Barca franceza «Louise Cullei», Lisboa; tal

(Saúde).Galera ingleza «Emily Augusta», Liverpool; car-

vão {Gamboa), rBarca n -rte-americana «P. Skolfield», .arditt ;

carvão (Gamboa).Galera ingleza «G. Wilmot», Cardiff; carvão(Gamboa). .

Galera portugueza «Fortuna», Porto ; sal (Prai-nha).

Lugar inglez «Teresina». Cadrz ; sal Saúde;.Barca ingleza «Midas», New-Port; trilhos de ferro(Gamboa). ;

Barca allemã «Anna Elise», Cardiff; (Gamboa).Lugar inglez «Chiteor», Ilha do Sal ; sal (Saúde).Barca sueca «Jacob» Swansea ; carvão {('amb a)Barca portugueza «í eal». Lisboa ; sal vSaucle).Bsrca allemã «Molly», Memel; madeira (Laza-reto). .

Barca sueca cBatavia-, Skutskar ; madeira (La-zareto). ¦ _

Lugar portuguez cB-nte», Po: lo ; sal f.audeTBrca ingleza «Tiger», Cardiíl'; caivao (Mc-cangue). .

G.lera norte-americana «Carne Clark», Carüitrcarvão (Moc^nguè). .

Lugar p.rtugue/. a Guilherme», L:*ooa.; sal(Sauae). . ,

Barc i ingleza « Madras », Greenwick ; carvão(Gamboa;-

Galera iuglíza «Niagàras Port Gamble ; antenase vesgonteas de pinho (Ilha do Bom-Jesus'!.

Galera ingle?a -Star ofEngland», New-Port; tri-lhos (Gamboa).

Galera norte-americana -. Bertlias, Liverpool;cai vão (GambòaT

Galera norte-americana -:C. F. Sargento, Cardiü;carvão (Gamboa). .

Barca italiana eEster Gênova., Ilha de Maio; sal(Saúde). _ _

Ga'era ingleza «Etta., Liverpool; carvão ,Gam-bôa.

Brigue sueco «Fritz* Lisboa ; sal (Saúde.)Barca ingleza «Hawthour», Ilha do Sa! ; sal

Lugar inglez dluntresss, Cardiff ; carvão,"(Gam-Ma.) ,

Patacho inglez cL. C. A /' Cardiff; carvão (:-am-

Galera norte-americana "Prússia"', Cardiff ; car-vão, (Gamboa.) „ w

Galera norte-americana "Suzam Gilmore xsew-Castle; carvão. (Gamboa.)

Srigue portuguez "Bôa Sorte", Ilha do bai , sai,

Galera americana ..Alexander" Cardiff : carvão,(Ilha das Enxadas.) .

Brigue sueco "Oscar", Westerwich ; madeira,

Patacho norte-americano, «Suliivan». Brunswick;madeira, (Chichorra). „.,„=,

Barca ingleza ü Lucayas », Liverpool ; car vao,(Ilha das Enxadas).

Patacho allemão «Christina», Cardiff; caivao,

Barca^ngí-2_ « Algoma », New-CasUe; carvão,

Barcanorfe-americana « G. Fairechitd ». Cardiff;carvão, (Gamboa). , _

Barca ingleza « Magdala », Sunderland; carvão,

LÜ-áÈd-Klez' «Vixen», Ilha do Sal; sal, (Saúde).Lúsar aUemlo «Louis4,-, Westerwick ; madeira,

BaSoriugueza «Audácia». Porto, sal, (S^ude).Baica ingleza «_:aryAnn» N. -.o.t., caivao,

Sho^namarq. «Mette » Lisboa sal (Saúde)Barca ingleza «Mary A. Marshall», carvão,

Barcnüemã, « Philothea _ N. Castie, carvão.

Barcamàlfemã. « Stephanie ., Glasgou, carvão,

(¦Gamboa).15

__i_.a*a.í_as ele g-es_e_*os

E F. P. II Cnbot. V< dentroCafé'. Dia 1-1.. Eil. 332.ÍJI-1 28Õ.512 70.703Desde 1 do mez s 5,030.453 1,367,803 6-.}'.',üT3Id. _mlS75... e 6,858.553 2 401,919 989,451Algodão. Dia 14 —Desde o 1 ° do mez *Id. em 1875... »Fuao. Dia 1-4... -Desdo 1 do mez »ld. em 1S75... »Toucinho. Dia 11»Desde 1 do mez *?I í„ em 1875... »Aguírd. Dia 14, pip.Desde 1 do mez »ld. em 1875.. - -

0,291164.593168.177

110,08379,'J:)Ó

35í

191

85,872 —

6,5í)3 —24.473 —

27,833 —1.200 —

02 —7cí7 —714 —

P.io da Prata—Vapor inglez Minho. Santos• Ir-mãos.ll volumes de fumo no valor de 3.00H„OUUA. Wagner, 145 saccas de café no va or de4.437g000. „ ,

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New-York— Escuna americ. Nancy Smitli,Schwind Mc. Kinnell ò. C, *2000 saccas rie caféno valor de 61:2005000.

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S-i eSc g.sáeii-S*>.,ái)

traBoa*es esj.»i*la*il*a>s* no «Saa .5Sootham.tox—No vapor inglez GalileojSamuel D mãos o C. (<-\u o) 97:0008010N. Megaw e Youle (dito) í£:7^_inniJ. J. Teixeira da Cosia (dito) 13:OO0ffOO3

Desde o l«do mez.Total... 158:SOO.000

.'5:St'8!'0.;:0

t;osta Machado e Dionyzio Martins de AnrdadeJoaquim da Silva Lima, Angulo de Souza Fi-gueiredo. 53 de 3» classe e mais 119 passageirossito.em tran

Southasipton e escala -22 ds. (3 d<. da Bahia ),paq. ing. Minho. comm. E. West passags.dai-se-ha amanhã a rol; ção.Rio da Prata—. ds. (i ds. de Mondevidéo ), vap.ing. Galileo, 1,-14'^ tons, comm-. W. Eilís,equip. 50 : c. vai* os gêneros a Norton Megawv íoule; passags. o*, ujgt-*--__-*:_ nenrv Aaan,Mary inu Pei ri è 1 filha • o fra*,cez '.dmundGuillon : ospo- tuguezes Antônio Martins, An-conio Fernandes e José Carvalho ; o orienta!:Garcia Grieves e mais 3 passageiros en* transifn

(3ds. e 18 hs. de Montevideo;, paq. a. vauali. Salier. comm. Jtilius He-se, passags. Jeãõde Olive ra "

Wright c0 C. (Antuérpia! Fiorita A Tavolara (idem)I.ackmann A <'. (Havre)Kd. Johnston Si C. (Londres).. ..A. LehFricy A C. (Havre)J. Fry". C. (Antuérpia)Wille Schmilinsky et C.. (idem).José Pereira ?oarcs (Londre )...M. Putey è-C. (Havre)L. Zignago (idem)Diversos (differentes portos)

TotalDesde o Io do mezEm igual período de 1875

3.2782.5*32.2842.2771.7001.0 111.014

08(5G28550

99lõ.SSO1-22.49?

60 i20

MOVIMENTO.íi í_ _

SAHIDAS NO DIA 15

TO

EB-aSíarcaçõe*- «iesjpaciaaalasno .Ia _£5

SoothaM-TON e e=calas—Vapor inglez Galileo,1,467 tons., consgs. N. Megaw A Youle : nãofechou omnnifesto.

Bremen e escalas — Paq. aliem. Salier, 1,921tons., consigs. Lackemann {_ C: nao fechou omanifesto. ¦;. T.':;

B.r-TiMORE—Lugar aliem. Mobil, 3.8 tons., con-sigs.; Hamann í_C: manifestou 6,'c00 saccasde café. ¦ . -.:

OrjfNsrowN á ordens—Barca ital. Giusejppe. ooi¦ lons., coesigs. Gross Kohler-fiC: segue com

a mesma caraa com que entrou arribada, doporto de Kurnullo (costa do Perií).

Galveston <á ordens—Escuna aliem. Taube, 22.1ton., consig. o capitão: manifestou 3,500 saccas

Vam-ai-aiso—Paq. ingl. Aconcagiia.2,689 tons.,consigs. E. P. \Y_lson e C.: nao fechou omanifesto. ^_

Havre—Vapor franc. Henn IV, 9o3 tons con;ig.\ Lnuba A '..: não fechou o maniiesto.

— .arca fraac. Deux Eulalia. 427 tons., consig.. Leuba & C: manifestou 9,689 couros salgados

52.200 chifres, 27 - accas de café, 12,000 unhas350 saccas de carvão animal.

Ilha Terceira — '. at. port. Terceiren.se. 23btons. consi.. o capitão: segue em lastro.

Pei-.au-.co e S. Thomaz — _rig. esc. alle. Trie-de, 220 tons., consigs. P. S. Nicolson & C.: se-aue em lastro.

Santos — Barca ital. Bianca, 200 tons., consigs.Fiorita & Tavolara : c. sal.

Par-NAG-Á p. r Santos—Brig. nao. Alfredo, 295tons., consigs. A. J. Duarte e C. : c. vanos

Itajahy — Brig. nae. Siqueira. 193tons., cosigs.V Nunes d. arvalho : c. vanos gêneros.

—Bri". nae. Piá, 15S t.ns., consigs. A. 3,. aeLima JuDior e C. : c. vários gêneros.

Joaquim Cardoso Marques ; os al-lemães Herniaun Fil.o, sua mulher . uma filha -Gustav Moli ; os ar enütios James Alian e suamulher, Octavio F. Rosai« mais 12em transito

(4 ds.. rie Montevideo) paq. franc. AWr'comm .Luiz Jacques; passags. o turco Rosen-Md Wol^ os austríacos Fanny Rosemher°*

JíespacS-os «lé exportaçãomo «lia IS

"1 BrT^-portuguez «Damião», Paysand*», -arque-'

FORAM VISITAnAS NO DIA

Brigue hespanhol «Nuovo Vigí'ante>- Barcellona._úI_V norueguense .<Giallarho:n*, Westenvick.Lugar inglez « Mary Block » RosanaBarca çpanoeza « Mathi de -, Havre.

Mediterrâneo—No vap. ital. -Eííer.F. Cresta,372 saccas de cafeno valor de lnábaS-OJ, . .Gravin»,63 saccas de café no valor de 1*927„80QFiorita fc Tavolara, 512saccas de café no valorde 15:667fi200. ¦ _

Bordéos m No vap- franc. Niger. G. L. .5'asset« C 466 saccas de. c.fo no valor de 14:2o9S608J N. V:cenzi e Filho, 201 saccas de café no valor de 6:1508600, E. Johnston., e C 1.000 saccasdecafôftQ valordc30:6Ü0í?QJ0.

Baltimore—Pat. dinam. Unhe, 160 tons., m.'l. F. Hansen, equip. 6 : e. café.

MoNDEvihEo — Vap. oriental GeneralPallejas.500 lons., comm. Xavier Gomensor.*,equip. ...Em lastro de carvão.

SA.M0-*—P. q. nao. Paulista, 403 tons. comm.o capitão-umenle Pereira da Cunha, equip.37- c vários (eneros, passas, conselheiroManoel Antônio Duarte de Azevedo, DomingosJauuafibe Filh *, sua mulher o 2 criadas. Igna-ca Maria e iíanoel da Silva, Augusto K.eio,Gustavo Bernardo da il-a, e sua mulher, .-la-noel Antonio de Menezes, Domin.os Defini.Rcardo Queiroz, Emiliano B-pt:sta soares,Silvio Baptista Soares, Francisco «aymund .Dr Franrisco Gonçalves di Silva, João de Ara.-io Lobo Primo da Costa, Silvestre. Paes Leme,JoãoN. Baptisw, Bernardo M. d-; Siqueira. 1 ou-nhada 1 filha ei ciada, Antonia íierculana,D. Isabel da R. Leão, Gera do da. Silva 'dr-néá;José Maria Vilharongo. João José Corroa,Robeito José Teixeira. D. Maria Caralin-*da Silva, sua criada Zeferina dos Pra-zeres, Antomo José dos Santos, Josó Luiz daSilva! Pretextato Dias Carneiro, Hsnrique Fer-reira' da Silv.*, e seu criado Joaquim Leite,Zeferino Gonçalves Campos, Padre Paulo dôMaijo, Vicente Rodrigo, ür. Joaquim Florianode Araújo Cintra, Bento da Silveira Francisco,João Nicolàu Kuntz, Adolpho Manoel Alves,João Corrêa Leite, Messias i-ranoisco de AraújoVianna, José Lopes de Faria, Albano Corrêado Co_to, Dr. Luiz Augusto de Oliveira, D.Deolinda Ma ia de Oliveira, padre Nuno deFaria Paiva, Virissimo J. dos Reis, Franciscode Rezende Ribeiro, dezembargadòr BernardoGavião. B.mto Vianna - 1 esciavo, FriedrichSpangipber-?, Dr. Manoel de Campos MelloGuilherme Dias Brasa, Guilherme de Castro,es-u ciado, Antônio José Lemos, João JoaéRibeiro Guimarães, e 9 escravos, Luiz Antoniodos Santos Cassão, José Gonçalves dos Anjos.Antonio Ferrei* a da Silva Sobrn.ho.sua mu ner,1 cunhada, e seus criados Fausto, Maria, e Au-tonia, Jcão Ant-nio Capote; o portuguez Ma-theus José da Roza ; o italiano *_araglian ar-tolomeu. e sua mu her ; o americano Luiz Ma-aus-ena. e mais 1 escrava a entregar, e 2 emi-

grantes.Cakpos—Pat. Flor da Douro, lo9 tons.,m.

João^de Sousa. Valle, equip. 8 : em lastrod'agoa.

— Pat. Nova Flora, 147 tons., m. MarcelinoNunes, equip. 9 : c. vários gêneros.

Cabo-Frio — i-at. Trovaãov, 77 tons., m. JoséSirnües, equip. 5 : c. vários gêneros.

ENTRADAS NO DIA 15

Liverpool e escalas—23 ds. (2 1/2 ds. da "ahia)'y. paq. iugl. Acênçagua, comm. J. "Wiaver.

passag'. Dr. Carlos f*aes de Barros, MiguelFprnandes, Josó Lopes Ângelo, Franciseo Anto-nio Pes?oa de Barros, Antonio José de MelloConceição e 1 Rlho, Manoel Geturio Garm tte,Remmio Jatobá e 2 fi hos, Severiano Godofreclode Mattos; o amerioano Tnomaz-B. White esua mulher: o ing'ez Wm. Grimsditch, Wm.Hutchinson, John.Hirkeüriead e sua mulher; oshespanhóes Lvonor Fernandes dei Rio, Antônio

Hermann Vinrib e sua mulher", Elise Grun^rock: os argentinos Li.àrrds Carmelo. ElmiraMarques Mainesde; o fi-ancez Ernest Hiia Pré-vôj, Luiz Leger, Mi.rie Joseph Rossstti e 1 ir-mao; o italiano Ghàrlòt Zanbelli; o allemãoAlfredo .lonas, 1/ do terceira classe e mais 97em transito.ÒAU'^— r2 d?:' Y1*- allem* Gazellc, 316 tons..m._. Klopplemburg, equip. 7 : c. sal a ordemSantos — 1 d., vap. franc. Hênri IV. 953 tons/ncrAr* omiin ,(A . ~ —c_: _ i *__:•coram. 'loutlenger, equip. 49 ; c. café e algodãoa Augusto Leuba e C. ; passags Aureliano" Fana; o alemão Arnald H-opmann ; os hespa-nhoes Clemente Peres;Primares; Eugênio Fer-nard-z \lonso ; a france.'. Aimé i hevó • osI)'.rlUDUBZRS 'illiitv

;, - .. v -,v rae da Rocha Abreu, JoãoBaptista de Carvalho ; c, norue.. ueu^e Theodoi*Dahlberg ; o suisso Augusto Dubois,em tran-ito. o mais 3

Laguna—8 _•nisc

m. Esta-7 :

.. ., pat. Apollo, 158 tons., _i. >lao José Rodrigues Cavalcante, equip ,c milho e feijão a José da Rocha e Souza'passag--. Jose Teixeira da Silva e 1 escrava*D. Anna Francisca de Oliveira Teixeira e íescravo a entregar.

.. Matiie_s—7 d;., hiate Marques de Caeeias60 tons., va. José J.áquim da Silva, equip 7 "

c. farinha a Faria Cun.a e C ; passags. JoãoFirmo de .Oliveira,Udatuba- r-seale..— 8hs., vap. Emiliana,12Qtons., comn\..Toão Fraocis*o da S. Santos,equip.

16: c. café e algodão a Miranda Monteiro e C *passajrs. Dr. Frederico Castrioio,Antonio Bentods Castro Guimarã.-s, Bernardo FraDcieco deOliveira e Eduardo Carlos de Azambuja.

Angra— 2 ds., sum. Joven Francisca, 63 tons.,m. Joaquim Josó de Almeida, equip. 4 : c.;aguardente e lenha a Lima Pereira e Castro.

Relação dos passageiros que seguiram ante.-hontem para Imbetiba no vapor a Bezer a daMenezes.»

João Narcizo Fernandes, Cláudio Coutinho daSilva Lima, sua mulher e 4 filhos, Dr. Pedro Tho-mas Rabello, Josó Luiz da França Pinto, Fran-cisco Gomes Pinto, Josó Justino de Barros, TitoRibeiro Vaz José Machado d'01iveira Vianna,Luiz Alves Nogueira. Dr. Adolpho Bezerra deMenezes, Francisco Thomaz í eite Ribeiro. LuizAutonio Domin ues Antonio Lu;z da Motta,Manoel Pereira da Silva e 2 escravos, LaurindoLeite da Silva, João Ferreira Rola, Antouio Viccn-te, Francisco Eugênio Teixeira, Salvia José daSilva. Ferdinando Coret, D. Armandina Coret.Dr. José Francisco Caldas, Jorge de Carvalho,Dr. Maríiniano de Araújo Padilha, Salvador deOliveira, Luiz Ribeiro da ?ilva, Antonio Jo.é deSouza; o allemão Dr. Johann Ceorge ThebdorFischer; o francaz André Pata au; o hespanholFrancisco Affonso Pires; o portuguez AntonioJoaqiim Rodrigues.

vapores a-sahirBremen e escalas . Saliei; (10 hs.)Sonthaaipton è escala-,-6r_Zi?_o, (9hsiU"*Bordeaux e çscal-.s, Niger, (Z hs.)...'..

'/"Pacifico. Aconcagua. (10 hs-.)... "

""-'Portos do Sul, CarnÔes (12hs. )///.'/.//,'/nespauuu.. j_vu_ui -oiuu-ut. uei «irj, auiusiu Liverpool e escal s Potosi (10 hsTJosé Mendes-Pereira Dolo**%? Garcia y Gil, I Portos do norte. Ceará.'-.y. ¦- '" '"

r.ütAli na Duarte v Rodrinuez : os nnrtn<Min.ps I Map;.hiS r™h*KT,n nus

vapores esperadosRio da Prata por Santos, Ester'.Santos. Santa MariaHamburgo e escalas. Rio..'Pacifico, Potosi.Portos do Sul, Rio ãe Janeiro.....

jose aienaes rureua uoiu* os- _<i* cia y lill, 1 fortos ao norte. C.«m. - ' ¦-.C.ta!lna Duartey Rodriguez; os portuguezes! Macahé. Imbetiba. (4hs.)...I . Josâ Balhéiro da Silva, Joaquim Jerony mo da, j Santos, S. José, (10 hs.).....

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4:«K-ta^^lobo,—- _Elio de eJaapb?o5 Sailado 10 d.e Setembro de 181B

Praça

No dia 20 do corrente, á 1/2 horadepois do meio-dia, será arrematadaem praça do Sr. Dr. juiz substituto daIa vara" eivei, á rua da Constituiçãon. 48, a casa e chácara sita á rua doProgresso, em Cascadura, avaliada em4:000$, por execução que promoveThomé Ig*nacio Botelho a FranciscoLourenço Ferreira dos Santos, pelocartório do escrivão Leite.

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AS MODAS PARISIENSESSIme. Antoinette "Verlé

participa aos seus freguezes queacaba «le regressar «la Europa, trazendo tudo o que lia de maisrico em artigos de modas e fantasia; trouxe tambem os cha-péos Paillasson e ditos guardas-sol encarnados.

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úteis até às 8 horas dahoras da tarde.— Josk

Sociedade PortuguezaBeneficência

Náo pot&elído, em consequen-cia das obras í"*. qne se está pro-ccdoniSa nio hospital «lesta so-

ssaa exiciedade, ter lugar asição no próximo sabbado, S6do corrente, 18° annivcrsario «üa.sua inauguração, nesni no do-mingo immetSiato a festa emlouvor do santo padroeiro «Bomesmo hospital; para eonaSne-cimento dos f^rs. s«í*bííjs e mais

a Sal t-osi-que, por

deliberação da directoria, fo-ram transferidas sa referidafesta e visitação pára domingo,S de Outubro próximo futuro.

Secretaria ela Sociedade Por-tugueza de "BcneGceneia no Hãode «Janeiro, 13 de Setembro de%&?&.—JOÃO

"PINTO FERREIRA_.EITE.

pessoas que desejem¦correr, se faz publico

Estrada de ferro ». Pedro II

FOR-CxECIHENTO DE DORMENTES PARA A

CONSTRUCÇÃO DO RAMAL DE SA.POPEMÜA

AO NOVO MATADOURO NA IMPERIAL EA-

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Recebem-se propostas até o dia 30 docorrente mez para o fornecimento de47 000 dormentes de madeira de leitendo cada um as seg-uintes dimensõesJJ-.65 de comprimento : 0ra.20 de lar-g-ura, 0m.l-i de grossura.

As madeiras serão das seg-uintesdualidades: l.a classejacarandátan,4-ramma parda, ipé, tapinhoa, sucu-pira, óleo vermelho, sobrazil, g-ibataovermelho : 2." classe, guaracahy, arcode pipa, óleo jatahy, C^eila preta,cang-erana, angelina pedra, cabiuna,angelim amarg-ozo : 3.a classe, f=apu-caia, maçaranduba, peroba, catucu-nhe, mirindiba.

As propostas devem ser para a tota-lidade, ou para lotes de õ, 10 ou 20 mils devem indicar as datas do começo efim do fornecimento : Estações ou pon-tos em que serão depositadas e resi-dencia dos proponentes.

! v As demais condições g*eraes para ofornecimento podem ser vistas no es-criptorio do engenheiro em chefe naestação central no campo da Acclama-cao, onde devem ser entregues as pro-•postas fechadas. .

Escriptorio do engenheiro em cheteda estrada de ferro D. Pedro II. — Riode Janeiro, 12 de Setembro de 18/6. —O secretario, Luiz Cavalcante de CampesMello.

Associação Brazileira 39Iu-* tualidade

NSo se tendo reunido numero sufn-ciente de associados para constituir-sea assembléa geral convocada para hoje,fica marcada a nova reunião para o dia9 do corrente, as 11 horas da manha,devendo verificar-se com os associadosque se acharem presentes, seja qualfor o capital que representem, nos ter-mos do que dispõe o § 2* do art. 25 dosrespectivos estatutos.

Rio de Janeiro, 2 de Setembro de1876.—O director geral interino, Do-tniciano Ferreira Monteiro de Barros.

Instituto «la Ordem «los A«lvoga-dos Brazileiros

Pelo presente, convido os membroseíFectivos do Instituto da Ordem dosAdvogados a se reunirem SPa. assem-bléa geral, para tratar-se da—reforiHS-dos estatutos,—na seguuda-feira pro-xima, 18 do corrente, ás 6 1/2 horas datarde, na secretaria da justiça.—O se-cretario, Pr. Silva Costa.

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O PAff^ãJJETTE

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sala ira para

MOMEYIDEO E BUENOS-AYRESHOJE 16 do corrente, ás 6 heras da

tarde»

11**11". . IaIU 1 \i77 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77

Autorisado pelo decreto n. 5742 de 16de setembro de 1874.

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200:040^000

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Loteria íiíSíS.aO resto dos bilhetes da 19.a loteria

para as obras do Hospício de Pedro IIcontinua-se a vender no escriptorio dothesoureiro, á rua da Quitanda n. 144.A roda anda terça-feira, 19 do corrente,na Santa Casa da Misericórdia.

Rio de Janeiro, 15 de Setembro de1876.—O thesoureiro, Saturnino Ferreirada Veiga.

A con.» sssiaÊa lornece visala©¦>«s Srs. passa-ê&e mesa, grátis,

geiros.Recebe carga no Trapiche da Ordem

até ao meio-dia de hoje.Para fretes, passagens e mais infor-

mações, trata-se na agencia

Para frete, passagens e mais ".nfor*mações, trata-se com os

consignatariosfi"l j. ALBERT i C.

l4fi SO SI íi KcM!*M-a-uí-r.rtw.~—

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rua do Theophilo Ottoni n. 20 placacanto da da Quitanda.

LUGA-SE um bom cozinheiro dotrivial e um copeiro, ambos escra-

vos de casa de familia ; trata-se á ruado Mattoso n. 58.

| LUGA-SE o prédio da rua da As-n sumpçuo n. 10 (placa); trata-se na

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S. olosé, a 20 do corrente, ás 10 horasda manhã.

Recebe carga todos os dias pelo tra-piche da companhia.

Para mais informações, no escripto-rio do mesmo trapiche; entrada pelo

BECCO DO CLETO.

i- C nA \ ¦ ii m ¦* . i :.:mm Du íKôAbíRífò laaHií_aUUMÜUillfi ua V

AGENCIA

*1 ^ ff9

±° -_^.r^T33_^.^l.52

o ipíM^^Jjete:

cominandante JAGQUES , da linha directa, salie paraLISBOA El BOEDEAÜX

tocafrtâo @<Sxxxoxs.t;o om DakarHOJE, 16 do corrente, ás 3 horas da tarde.

com mandante DE SOMER, da linha directa, esperado de

até o dia 24 do corrente, sahirá para MONTE VÍDEO E BITENOS-AIFRESdepois da indispensável demora.

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, e paracarga, com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua do Visconde deItaborahy n. 2, }° andar.

-BÊi llT^^P*^1? a^e-rute, j

pi-uw -de Botafogo u. 122 (placa).

}7*^,100 DO MAR.— Se as pessoas qü^

lipretendem viajar advinhassem outivessem a menor idéa quanto sam a-gudos e penosos os soffrimentos destehojrivel flagello, não embarcariamserl munir-sedo especifico e effica*?,quetem livrado milhares de viajantes ciosseus cruéis martyrios e conseqüências.Vende-se á rua do Ouvidor n. 78.

HOTEL7 Rua FrescaAlmoço com vinho.Jantar com dito....

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OS XAkOPES

de soda. dí.= qzú z àz ierroEnipieg:«'lt»s coni liiuo e\ilo p;i!-:i c.ir.ir a

phtivsicu c .1- ..o e.w::. taiser-juio. ¦.¦.., VCildoni-íu uuicamcnU- ¦.•:., U.-.i-m, i/i.adi-wioi

C;i(!;i froíc vi»-:I:i-'e'ro, Ir.-tz inscnpln novidro o nonc <\n IV CH^J-íCHIlíL, n» i.ivoüuri-jaclm-se a fi-rmu do iikíiiiü duuior remeti •<

quatro ier.:$.¦marca di;

C rn"! t*ii i ti. O .-iilli!.'"Fabiícá (!a í»>.ar.-'ãc á SWANf*,

12 uri i».:r:s.

PERDEU-SEapólice da divida pu-

blica do valor de 1:000$, de juro de6 % en. 106,489; quem a achou dirija-seárua do Visconde de Uruguay n. 95,em Nictheroy.

UARTOS com comid£rua Fresca n. 7, hotel.

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ErSUBJEISI-SE eóríes ale gor-g-orão preto eneorpasSo,

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cordia n. 4.

3TT calças de brim branco de cordão;

U na rua da Misericórdia n. 4.

t)v /u/jl"jj/,HX/l/lih.ii|u gi iit'ÍÇa.! Cii+.nhecido.'- (•' /vçtn»i:;i<pcio'[y tí>ití*-"itiHIL;»1í, ettiior- i'u -f:-

de suas propriedades "íc|»rccu : . ir. |hií

Veiuli"-!i-^íi mis priiici;i.teí Vim m.iciaí.

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¦rí.'i vas.nn am Kiaur.i.

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"ffe 12$, paletots de casimira decôr e preta; na rua da Miseri-

cordia n. 4.

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sericordia n. 4.

4 L Côr ;4.

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Q TT e 48, paletots de brim branco deO U linho , 3$500, ditos de alpacabranca; na rua da Misericórdia n. 4.

ceroulaso superior;

Misericórdia n, 4,800 RS. de algodão

na rua da

J* TT 4í?500 e 5$, paletots de alpaca4t U lisa : na rua da Misericórdia n. 4.

ATTÍTW;'l ÇA0

GRANDE QUEIMAPara liquidação de uma importante

factura de chapéos de diversas quali-dades para homens, senhoras e cri-ancas, que sé vendem poi** metade doseu valor;

JèL. ^_^_S_S__=_. 5Chapéos francezes da ultima moda,

para senhora, a 8$ e 10#, valem 20$ :ditos de dito para meninas, a 4$ e 5$;ditos de chile para homem, a 4$; ditosde palha ingleza a 2#500; ditos de la àingleza, copa molle e aba dura a 4$ e4§r5G0; completo sortimento de chapéosde castor e seda, para homem, o queha de melhor, encontra-se nes'ta casapor menos do que em outra qualquerparte, e tambem se fazem por medida.

$6 RÜA DE S. JOSÉ 66

Sabe hoje á luz e vender-se-ha naslojas do costume, e em casa de E. & H.Laemmert, rua do Ouvidor n. 66 on. 25 da sempre bem acceita

GÂZETINBi DOS SABBABOSás voltas com Monsenhor Roncettí, quevem fazer aqui o diabo a quatro. Trazminiaturas poéticas, mala de anedoc-tas, carambolas, o que é o fumo, con-tos poéticos, o dote endiabrado, os in-glezes e suas excentricidades, gombro-mania, epigramma, poesia humoristi-ca e leitura enigmática para quem naotiver que fazer neste mundo, emquan-to nao chega a maldicta magra. Temvinhetas!...

Custa 100 réis, mas vale mais do queisso, pai'a o qüe comprem que se des-eng*anarao.

Com o numero seguinte já vai com-pleto o 1. ° semestre de sua vida esteperiódico, contendo uma verdadeiraenòyclopedia c]e riso e galhofa, emprosa e verso. Portanto assignem todosos que com pequeno dispendio sabemapreciar uma leitura decente, variadae alegre.

SfSJjr!.OT!X*riXlXISTrTB?lT5"! B ET!TíU t-Ti!TTiZwW^mfmTW1&BW^m^^wW^ÊíW^

—iPreconizada para o toucadur, c mo conseivanaocoiistaiileiueiite as cores da mocidade, e preservando

da ptale e tio choiera njorbus.

ARTIGOS RECÕMMENMDOS ISOTAS CONCEH-TSADAS para o lenço. |

S SABÃO DE LACTEINA para toncador. -l OLEOCOME para a belleza dos cabellos, ~- ELIXIR gE-E-f'f IPRÍ GQ liara S4i'"ear a hxcjl VINAd-ElE DE "VIOLETAS

para toucádor.;-"S*!^ =«= —

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VendeniTSO no hio-üe-j(meh-o~¥. RODDE,_o Graniíe Magicg, 107, rua do Ouvidor.

DAI pi mwiivur 11 (Blll 1173 RUÂ DÀ ASSEMBLÉA 73

Este bem montado estabelecimentode roupas feitas participa ao respeita-vel publico qúe tem sempre um grandee variado sortimento de roupas feitasde todas as qnalidades e feitios, assimcomo roupas para escravos, tudo aoalcance ae todas as a'giÇe.»r,as.

Fraques de panno fiiio com gola develludo, 14$, 20$, 25$ e 30,$000.

Ditos de diagonal de todas as cores,12$,16$, 20$ e 2õ$00Q,

liitos de alpaca füia e lona, 10$ e14$00Ó. '

Paletós saceo de panno fino, 6$, 8$,12$, 14$ e 18*9000. "

' '

Ditos de diagonal de cores e casi-miras, 4$, 8$, 10$, 16$ e 18$000.

Ditos de alpaca fina e lona, 4$ e5$0Õ0. " • !

Ditos de brim pardo, 2$ e 3$000.Ditos de cassineta, 2$500:CâyQur-a, de panr40 piloto, 10**1, 12$,

14$,"lG$'e 20$000.Sobretudos de panno piloto, e casi-

mii'a de cor, de 18$ a 2õ$000.Calças de casimira preta fina, de 5,$

al2<fü0Q. ¦¦.--.¦¦¦-¦- ¦

Ditas de cores, 5$, 7$, 10$ e 12$000.JaquetOes de panno piloto, de trás-

passo, eje S$ a 13jj|QQQ(Colletes de casimira preta e de cores,

de 2$õ00 a 7$000.Ditos de brim branco e de cores, de

2$ a 5$000.Calças de brim de Angola superior,

de2Ja4JjQqQ, T "

Ditas de brim pardo, 2$ e 2$500.Roupas de diversas qualidades para

escravos, de 1$ a 3$000.Ceroulas de algodão superioi\ de

700 rs. a "HJQgq, *' '" ''Ditas'de

dito trançado, 1$000,PeGas de algodão marca T (10 metros),

largo, 2$500Chitas largas muito finas, de 300 a

400 rs. o metro ; e um sem numero deartigos que não podemos mencionar.

NO B4RATEIRÒ SEM COMPETIDOR73 Raa da Assembléa 73

O padre João Pires de Amorim, Ge-ral do Pires de Amorim, Eugênio Piresde Amorim e D. Carlota Nobre de Amo-rim, profundamente magoados pelo in-fausto passamento de seu prezado paie sogro José Pires de Amorim, convirdam a seus parentes e amigos paraacompanharem os restos mortaes domesmo finado, hoje 16 do corrente, ás4 horas da tarde, sahindo o feretro darua da Conciliação n. 17 (Rio Compri-do) para o cemitério de §, Eranci's.c'oXavier; por cujo açto de caridade des-de jâ se confessam eternamente penho-rados. Não ha convites por ÇÇ-JtSs";

ITABIRÃ DE MATTO DENTROO abaixo assignado, sócio liquidante

da extineta f|nna de Noronha & Gon-çalvés, tendo pago a tqdosos credoresconstantes dp balanço que lhe foi apre-sentado pelo sócio gerente, e mais airgunias dividas què, embora não'rela-cionàdas,' se' apresentaram com docu-mentos pelo abaixo assignado reconhe-cidos legaes; .

Convencido de que a mesma firmanada mais deve a pessoa alguma, comtudo convida a quem se julgar credorpara apresentar seus titulos dentro detres mezes, para serem pagos, vistoque passado esse prazo protesta naoattender a qualquer reclamação ;U<kpara que nào aHeguem'."ignorância,manda publicar este,

Itabira, 3Í de Agqsto de 1§76.—.$'..*'-lippeAr\totiioVòri0ves, "'

a n rw vLâ sL_y vLjSir r rir\JSL ML ll&-k

A' MRS. LES INGllEdRS, EHTRKPRfflEObSET PROPR-ÜÉTAIRES

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». ^54

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Este comfli-u&TltWeS econômicode ora em diante será entreguedenéi-o dos limites do largo da"Laj-ta e rua «le Estacio de Hix, árazão de »4S por l,OQO "kilo-granimos ; sendo qo© « carretotora destes limites, será au«--mentado na su*o*porçào «la tã-bella açímalmente em vigor. Ocvãie nioi<lo ftara caieiras «» ©1»,.rSas continua a vcndtsr-íso a «flpor 1,000 kllogranimos.

W. B.—AS en«oiu«r.endas pode-rua &*>_ quitanda n. 14V ou na fa-Birãca «la companhia nas casus«lo Sr. Ventura Garcia, a rua deS. Pedro n. 86 e Francisco II. deQueiroz, na «Ia Prainha n. 83,únicos agentes para a vendadeste combustivefi. í»

ESPECTACULOS

OT S. IMEMPREZA DRAMÁTICA DO ACTOR

j. A. DO VA LLE

JbLJL *.

Sabbado 16 de SetembroRecita n. 134

O grande suecesso da actualidade,a 12a representação do tao applaudido.drama em 5 actos e 6 quadros

fi immi cákídâdeAmanhã, domingo

DOUS ESPECTACULOS

HFATRO &YMNASI0cMPREZA SIMÕES & C.

COMPANHIA DRAMÁTICA

DIRIGIDA PELO ARTISTA

LUI3 DE BIVAR mudou-seda rua do Principe n. 144,para aPraia Formosa n. 201.

<B/ «te

DIVERSAS OUTRAS BEBI-ASAcha-se aberto um armazém de vi-

nhos recebidos directamente do Porto,que sao vendidos sem a menor oonfee-çao, por módicos preços: entre elles haum para 2$ a meaidâ, que muito deveagradar. Armazém na travessa da Es-cola Central n. IA, junto áentradapara os bilhares.

111 1 Ellinorô ~*o

cila © da xxoit©

RUA DOS OURIVB8

HOJESabbado 16 de Setembro

Recita n. 3S8« representação do magnifico dra-

ma em 5 actos e 7 quadros de OctaveFeuillet, autor da DALILA

0 1SÜ OBREEntram em scena os artistas D. Lu-cinda Simões, Pdbtado Coelho, Simõese toda a companhia.

A's 8 liarftswOs bilhetes acham-se á, venda no bi-lheteiro do theatro.As encommendas só se respeitam até

às 2 horas.

n.jm?teg*s5e*r.'~

EM ENSAIOS

OS INTIfÜíOScomedia àm victorien bardou.

Bi9Bi:KBBIJBQB"t"BD"BS9C')iBSBK3SttSSM')''"""""""''

Typ. do GLOBO rua dos Ourives u. 51,

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