tipos de Óleos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACENTRO DE CINCIAS RURAIS DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CINCIA DOS ALIMENTOSDisciplina: Tecnologia de Produtos de Origem VegetalProfessora: Dra. MARTA WEBER DO CANTO UNIDADE 1: TIPOS DE LEOS BiodieselCampos eCarmlio(2009) mostramqueobiodieselum combustvelque contribuipara a oferta dealimentos. Os autores lembram que as oleaginosas so compostas por uma parte protica e outra de leo. No processo de produo do biodiesel depois da extrao do leo sobram torta ou farelo, fartamente utilizados na alimentao animal, para gerao de fontes de protena como carne e leite. Se considerarmos a soja (principal matria-prima utilizada na produodebiodiesel)cada metro3debiodieselgeracercade4 toneladas de farelo de soja, que convertidos pelo animal, produzem cerca de430 Kgdecarne bovina. Pelo volume crescente da produo de biodiesel no Brasil torna-se possvel calcular a disponibilidade interna de fontes proticas alimentares e o resultado no ^ de carne ou de leite, com valor agregado, muito > do que o gro de soja. Tabela: Produtividade mdia e o rendimento em leo por hectareCultura Produtividade mdia gros (kg/ha)Teor mdio de leo (%)Rendimento mdio em leo (kg/ha)Soja 2.800 20 560 (baixo no Brasil)Dend 15.000 26 4.000Girassol 1.800 45 774 (baixo)Algodo 1.900 19 361 (baixo)Amendoim 2.400 45 788 (baixo)Mamona 1.000 48 470Canola 1.500 38 570 (baixo)Pinho manso 5.000 38 1.900Fonte: Ministrio da Agricultura Pecuria e Abastecimento-MAPA (2007)O Brasil, os Estados Unidos e a Unio Europia [Alemanha o > produtoreconsumidor mundialdebiodiesel] deveroratificar suas posies no grupo dos maiores consumidores e produtores de biocombustveis(2010/2011).Nos prximos anos, asojadever continuar sendo a principal matria-prima utilizada na produo de biodiesel. Os sub-produtosdo processo industrial da fabricao do biodiesel so:glicerina(oprincipalecorrespondea10%da produo de biodiesel), cidos graxos, steres etlicos, sais minerais e outros.Processodeproduodebiodiesela partir deleovegetal (Ceplac, 2007)A crescente produo de biodieselremete discusso sobre a disponibilidade de leos vegetais para essa finalidade, trazendo modificaes no mercado internacional de oleaginosas, ao incorporar o segmentoenergtico almdotradicional setor dealimentos.No Brasil, aResoluoCNPE,n6/2009permitiuaadiode5% biodiesel no diesel a partir de 1/janeiro/2010. E pelo.Protocolo de Kyotoa meta para 2020 a adio de 10% debiodieselaoleo diesel.2.1. LEOS E GORDURAS NA ALIMENTAOAhistriadosleosvegetaisnoBrasilfoi marcadapor pocas distintas: fase pioneira dos anos 30 predominou o leo de algodo {leo neutro com propriedades adequadas para a industrializao, mas tinha a presena de gossipol como desvantagem} incio da dcada de 60 predominou o uso do leo de amendoim {aroma agradvel mas podia conter aflatoxina}apartirde1972surgiu acultura dasojainaugurando uma nova fasequeirmarcardefinitivamenteaevoluodoagronegciodas oleaginosas.Possuem importantes funes no organismo humano e integrantes na dieta atuam como: fonte de energia estruturadores de clulas e funes nas membranasfonte de cidos graxos essenciais para a sntese de prostaglandinas veculo das vitaminas lipossolveis (ADEK)controladores dos lipdios nosangue{tri-insaturados[lipdeos no sg]}gorduras contribuem para osabornocozimentoe processamento dos alimentoscidos Graxos Saturadoscomocausadores de doenas cardacas:Hipertenso(qpressosangnea);Arteriosclerose (endurecimentodasartriasassociadoapresenadedepsitosde gordura nas artrias) em razo do q do nvel de colesterol no sangue (hipercolesterolemia); e*obesidade (devido ao excesso de alimentao e sedentarismo). Colesterol+ naturalmente produzido no organismo (1 g/dia) (necessrio para a sntese de hormnios sexuais, bile, vitamina D, membranas celulares e bainha dos nervos)e sua produo influenciada porexerccios fsicos, predisposio gentica, sexo e alimentao+ nvel de colesterol no sangue: influenciado de forma direta pela quantidade de gordura e pelo tipo de gordura presentes na dietaLipoprotenadeDensidadeBaixa(LDL)(aceitvel abaixo130 mg/dl):aprincipal transportadoradecolesterol,transportao colesterol do plasma para os tecidos, seus nveis ^ no sangue aumentam o risco de infarto cardaco e acidente vascular cerebral. Por ser uma lipoprotena aterognica, o LDL ganhou a "fama" de mau-colesterol. LDL se acumula nos vasos sanguneos, causando perda de elasticidade e endurecimento das veias.=Mgmin-LowDensidadeLipoprotena(Mgmin-LDL):composto de molculas deacarque seligamaoLDL, mudando sua conformao. Tornando o LDL menor e + denso, o que contribui para sua > aderncia a parede das artrias. Os diabticos e os idosos acredita-se sejam os + vulnerveis.A nica maneira de se proteger adotar umadietaequilibradaevitandoexcessoscomacare gorduras. E buscando evitar a oxidao do LDL.LipoprotenadeAltaDensidade(HDL)(aceitvel acima 35 mg/dl): atua retirando o colesterol da circulao. Seus nveis ^ no sangueestoassociados auma-doriscodeinfartoagudodo miocrdio. Por essa razo considerada umalipoprotenade proteo contra aaterosclerose coronariana, sendo denominado, vulgarmente, comoobom-colesterol.Transportaocolesterol dostecidosparaofgado,protegendo, dessemodo,a parede das artrias. 2.2.LEOSVEGETAISCOMOFONTEDEPRODUTOSDELEO COMESTVEISProduo de leo/regio noBrasil(MAPA, 2005): Norte(azeite de dend);Nordeste(mamona, soja, algodo, pinho manso e amendoim);Centro-Oeste(soja, mamona, girassol, pinho manso e amendoim); Sudeste (soja, mamona, algodo, girassol e amendoim) e Sul (soja, canola, girassol e algodo).Capacidade deRefino(ABIOVE/2010)(tonelada/dia):SP(27), PR (16), GO (15), MG (14), RS (9), MG (6), MS (4) e Bahia (4)+Os Estados Unidosencontram-se na liderana daproduo do gro desoja, seguidos pelo Brasile pela Argentina.No Brasil, as exportaes de soja em gro, foram principalmente para a China e Holanda.Em2009, praticamente 50%da produo de soja foi exportadainnatura.Paraoleodesojabrasileiroosprincipais destinos compreendem o Ir, a ndia e a China. + Os leos vegetais + consumidos no mundo (2010/2011): palma (32%),soja(29%),canola(16%),girassol (8%),amendoim e algodo (3%) e outros (9%).+ Os leos + consumidos no Brasil (2007): industrial (soja, algodo, palma, palmiste, girassol, oliva e amendoim) ealimentar(soja, algodo, palma, girassol, olivaeamendoim). Emrelaoaosleos vegetaisconsumidos noBrasil,+de84%soutilizados parafins alimentcios e apenas 16% para fins industriais.+Desafios(complexodeoleaginosas brasileirotemalguns desafios no longo prazo)+Desenvolvimento depesquisas para^daprodutividade agrcola de oleaginosas+Incentivo agregao de valor no pas pela produo de carnes e ^ gradual da mistura de biodiesel +Eliminao das distores tributrias que reduzem a competitividade da indstria processadora nacional+Reduo das barreiras comerciais internacionais sobre os complexos de oleaginosas, biodiesel e carnes:+Escalada tarifria+Diferencial Tributrio de Exportao da Argentina+Barreiras tcnicas e ambientaisEm relao a composio de cidos graxos, podemos dividir as gorduras e leos alimentcios em:1 . Gorduras com alto teor de cidos graxos saturados: manteiga, gordura de cco, banha e sebo2 .leoscomalto teordecidos graxos mono-insaturados(=): azeite de oliva e leo de amendoim3 .leoscomaltoteordecidosgraxosdi-insaturados(==)(principalmente o cido linolico): leo de algodo, milho e soja4.leos comalto teorde cidos graxos tri-insaturados (= = =): leo de peixe, linhaa e canola Ajudam a -osnveis colesterolnosangue:monoinsaturados (MUFA)[azeitedeoliva, leodecanolaeamendoim]e poliinsaturados(PUFA)[leodemilho,girassol,algodo, gergelim, e soja]EPA na sade cardiovascular: efeito Hipotrigliceridmico a nvel de LDLe VLDL; efeitoHipocolesterolmico (qdo fluxo biliar e do transporte reverso de colesterol), efeitoantitrombtico, efeito antiinflamatrioe efeitohipotensor(relaxao da musculatura vascular)DHA no desenvolvimento e funo do sistema nervoso e visual: ^ da fluidez das membranas neuronais, - apoptosis (morte) neuronal, facilita a reciclagem de neurotransmissores, - a resistncia a insulina nos tecidos perifricos (muscular e adiposo) e fundamentalmente produz neurognese (criao de novas clulas nervosas = neurnio) (apartir 360 mg/dia).2.2.1. LEO DE SEMENTE DE ALGODO ^Nome cientfico:Gossypium herbaceum cultivado nas regies temperadasetropicais.Trata-se doleo + antigo produzido industrialmentenoBrasilereduzidooseuconsumocomo^da produo de soja^ O algodoeiro uma planta fibrosa e oleaginosa (1820% leo), mas tambm produtora de protena (3040%) de qualidade na alimentao humana e animal. ^Estados produtores:regio centro-oeste[Mato Grosso, Gois e Mato Grosso do Sul], sudeste [So Paulo e Minas Gerais] e nordeste [Bahia, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba e Pernambuco]^composio doleo:cerca de27% degordura saturada,com umaalta [cido palmtico](17-31%),que favorece a formao de cristais (beta prima), importante nas caractersticas plsticas das gorduras hidrogenadas.Em cidos graxos insaturados: cido olico [19%]. O cido linolico[3359%] no organismo humano transformado emcido araquidnico (cido graxo essencial) e cido linolnico [0,12,1%]. OleotambmricoemvitaminaE(Tocoferol)(antioxidante natural)que lheconfere umavida-de-prateleira >que a dosleos de milho e soja. leo de algodo:boa fonte de cidos graxos, como o palmtico, o olicoe o linolico, alm de ser fonte de Tocoferol(antioxidante natural).^leodealgodo brutoapresentaumodoregosto caractersticodevido aoGossipol[composto txico aos monogstricos porque causa edema pulmonar e hemorragia heptica], fosfolipdios, esteris, resinas, carboidratos e alguns pigmentos, os quais so eliminados quase que totalmente durante o processo de refino alcalino. O gossipol se combina com a lisina e - o valor nutricional da torta e da farinha.^caracterstica:umleosemi-secativo[densidaderelativaa 20C: 0,9180,926 e a 25C: 0,9150,923]; com ndice de iodo (Wijs) de99a119;ndicederefrao(1,4581,466);ndicede saponificao de 189 a 198.^ usos: saladas, margarinas e shortenings (gordura hidrogenada). A Torta de algodo (3040% de protena) usada principalmente para a rao animal devido ao seu alto valor protico 2.2.2. LEO DE AMENDOIM = Nome cientfico: Arachis hypogae L., as sementes do amendoim soricasemleo(45-50% deleo)eprotena(22a30%), assim como, vitaminas A, D e E (tocoferis).=Estadosprodutores:regio sudeste[SoPauloeMinasGerais], sul [Paran e Rio Grande do Sul] e nordeste [Bahia, Paraba, Cear e Sergipe]que respondem por10 % daproduo mundial.Cerca de 80% da produo mundial oriunda de pases em desenvolvimento e o restante dos trpicos semi-rido.=composio:cidos graxos saturados18% principalmente cido palmtico (6-16%), e 35-72% de cido olico, e 13 a 45% de cido linolicoO leo de amendoim (oil peanut) o que + se assemelha ao de oliva,sedestacandomundialmentecomoumprodutodeexcelente qualidade em termos nutricionais. =caracterstica:densidade relativa[20C: 0,9140,917ea25C: 0,910,914];ndicederefrao(1,4601,465);ndicede saponificao (187-196) e ndice de iodo (80-106).=usos:leo de cozinha e salada principalmente, sabonetes, cosmticos, cremes e pomadas lubrificantes2.2.3.LEO DE SOJA=safrasoja[RS]: outubro/novembro(inciocultivo) emaro/maio (colheita): dependendo principalmente da cultivar de soja.Contm de 1820% de leo.= Estados produtores: regio sul [Rio Grande do Sul, Paran e Santa Catarina],sudeste[SoPauloeMinasGerais],centro-oeste[Mato Grosso, MatoGrossodoSul eGois],nordeste[Bahia,Maranhoe Piau] e norte [Par e Roraima].= caractersticas: densidade relativa a 20C (0,9190,925) e a 25C (0,910,922);ndicederefrao(1,4661,1470);ndicede saponificao (189-195) e ndice de iodo (120-143).RAZES PARA O DOMNIO DA SOJA [Glycine Max L.] E DE SEUS DERIVADOS:=caractersticas agronmicas favorveis=retorno financeiro razovel para o agricultor e para a indstria=farinha protica de alta qualidade para rao de animais=produtos de leo comestvel de alta qualidade=fornecimento abundante e seguro de matria-prima (soja) a preos compatveis=protenaeleooferecem um mximo de benefcio para o consumidor a baixo custo do que outros obtidos de outras sementes oleaginosasCaractersticas Qumicas do leo de SojaFavorveis=contedo alto emcido linolico ebaixo em cidos graxos saturados= alto nvel de insaturao= leo permanece lquido sobre uma ampla faixa de TC= leo pode ser hidrogenado seletivamente apartir de uma mistura de leos semi-slidos ou lquidos=leo hidrogenado parcialmente (leo semi-slido) devido ao nvel relativamente baixo decido palmtico (7-14%), o qual em alta concentrao produz uma forma slida plstica= no refino do leo so prontamente removidos os fosfatdeos, traos metlicos e os cidos graxos livres (na forma de sabo), trazendo uma melhora na estabilidade= possui antioxidantes [Tocoferis: 113145 mg/100 g (leo bruto) e 7377 mg/100 g(leo refinado)]naturalmente presentes que no so completamente removidos durante o processamentoDesfavorveisfosfatdeos:presentes emrelativamente grandes quantidades (cerca de 2%), removido durante a etapa de degomagem do refino do leo. A goma recuperadase constitui na fonte comercial de lecitina (20%) (emulsificante).=composiodoleo:714%decidopalmtico,1930%de cido olico, 4462% de cido linolico e em torno de 7% de cido linolnico(C18:3)responsvel pelosabor ereversodeodor.A hidrogenao seletiva e parcial-a[cido linolnico]a valores inferiores a 3% proporcionando uma grande melhora em termos de estabilidade. =usos:leodesalada, cozimentooudefritura. Osprodutosde panificao semi-slidos e a gordura hidrogenada (shortening) apresentamumalto%deleodesoja (8093%)parcialmente slidoe umamenorproporo(7-20%)de umleo completamente slido (palma ou semente de algodo). 4leosdepalma(1520%)ou desementedealgodoso adicionados aprodutos de panificao semi-slidose agordura hidrogenada: devido aos altos teores de cido palmtico [palma 35-47%ealgodo17-31%],queoriginaaestrutura(beta prima), desejvel para aassegurao da estabilidade doscristais e oprprio desempenho dos shortenings devido a plasticidade.= leo de soja o principal leo usado na produo de margarinas e inclusive em alguns tipos deste produto o nico leo presenteObs:noleoquandodafritura(altas TC) tendo em suaestrutura uma composio + susceptvel a oxidao, ocorre a formao de substncias polimricas[acrolenaque tambm txica] responsveis pelo^daviscosidadee a tendncia deformar espuma no leo aquecido, com perda de sua qualidade TABELA 1:Composiodecidos graxosde algunsleose gorduras (% sobre o total de cidos graxos)leo ou GorduraTeor leo (%)cidos Graxos Saturadoscidos GraxosMonoinsaturadoscidos Graxos Di-insaturadoscidos Graxos PoliinsaturadosGordura de Cco80-857-10 2-8 0Manteiga56-7020-30 2-4 0Banha de Porco 30-4045-555-15 0Azeite de Oliva25-309-1884-864-7 1leo de Amendoim 45-5017-2150-6834 0leo de Algodo18-20 23-27 15-40 50-550leo de Soja18-2012-14 22-2550-55 7-9leo de Milho 10-13 23-3056-601leo de Peixe20-30 20-451-720-36leo de Canola40-456 62,8 29 10Fonte: MORETTO & FETT (1998)2.2.4. LEO DE PALMA, PALMISTE E AZEITE DE DEND=Nome cientfico:Elaeis guineensis[nativa da costa do Guin da fricaOcidental].Aplantatambmconhecidacomopalma-de-guin, demdem (Angola), palmeira dendem, coqueiro-de-dend. O fruto conhecido como dend e foi trazido pelos escravos para o Brasil.=leosdepalmaedesojaatendem 60%domercadodeleo vegetaldo mundo. E osleosdecolza e degirassolrepresentam 15% e 9%, respectivamente, do mercado mundial (USDA, 2007).= Estados produtores no Brasil: Par (70%), Bahia e Amap.Na produoenoconsumooBrasil situa-seno11eno13lugares, respectivamente.AMalsiaeIndonsiarespondempor87%da produo mundial (2010/2011). = cultivo da planta perene: extensivamente nos trpicos (comea a produzir frutos a partir de 3 anos de cultivo). A extrao do leo ganhou significado nos ltimos anos devido ao ^ de sua produo na MalsiaeIndonsia, emvirtudedaaltaprodutividade[10 toneladas/hectare],que ultrapassava a produtividade de todas as outras oleaginosas [20 vezes superior ao da soja].A faixa entre 100 latituteNe100latitudeSparticularmentepropciaaoplantioda palma.=custo deproduoapresentam preos competitivosdevido alta produtividadeda cultura e aexistnciadetecnologia desenvolvidapara os diferentes tipos de produto presentes no mercado. Orendimentodoleodedendde22%dopesodos cachose rendimento do leo de palmiste de3% dopeso dos cachos. = caracterstica: densidade relativa a 20C (0,891 0,899), ndice de refrao (1,454 1,456), ndice de saponificao (190 - 209) e ndice de iodo (44 - 60).= presena do leo polpa do fruto (46 a 66,5%): leo de palma e azeite de dend (22%)amndoa (4-5 %): leo de palmiste=composiodoleodepalma[gordura no lurica]: distinguindo-se dos outros leos peloalto teordecido palmtico(C16:0)35a47%,que propiciama formao da estrutura (beta prima). A [cido olico] varia de 36 a 47% eumbaixocontedoemcidospoliinsaturados[6,5-15%em cido linolico e menos do que 1% em linolnico] e alto nvel deantioxidantesnaturais, quetorna-o umleo altamente resistenteaoxidaoemenos susceptvelasofrer polimerizao oxidativa.O leo depalma(produzido por empresas de pequeno porte, comexceodaAGROPALMA)(semi-slido)contmumteor de gordura saturada de 49%, o que lhe confere a vantagem, sobre outros leos deno necessitardehidrogenao. E ser utilizado como um substituto para gorduras Tipo Trans. A gordura no sendo hidrogenada no apresenta posio trans,o que mantma posiocisoriginal doscidos graxos insaturadosna cadeia carboxlica.Oleodepalmamenos hipercolesterolmicoqueoutrosleos(comoleodeccoe palmiste), porque contm menos cidos graxos saturados na faixa C12 a C14. =obtenoPRENSAGEM MECNICA: azeite de dendREFINO FSICO (destilao): leo de palma [gordura no lurica]TORTA: leo de palmiste [gordura lurica] Obtidofundamentalmentesemusodeprodutosqumicos(soda custica, cido fosfrico, cido sulfrico etc)=O leo de palma tem uso alimentcio[dietas com leo de dend promovem o^doHDLnosangue];medicinal[como antioxidantee na preveno de doenas cardacas e cncer]; oleoqumico[sabes, sabo em p, sabonete, shampoo/condicionador, velas,tintas, detergentes,laminaode ao (siderurgia) e emulsificantes] e industrial [na obteno de estearina, olena, glicerina, acidolurico, acidoolico, cidosgraxoseesteres entre outros].=OleodePalmiste(gorduralurica)substitutoda gorduradecco,muitodisputado, especialmentepelaindstria cosmtica (sabonetes finos e cosmticos). Dele tambm se obtm um substituto da manteiga de cacau (CBS)=NO-GLICERDIOSnoleo brutodeDendePalma[ 1%]: carotenides,Tocoferis, esteris,lcoois triterpnicos, fosfatdios, glicolipdios e hidrocarbonetos terpnicos e parafnicos. =carotenides:representam o + amplo grupo de pigmentos que ocorre na natureza com atividade pr vitamnica, assim como, propriedades antioxidantes (habilidade supressora do oxignio singletoaltamente reativo)eanti-cancergena. O teor no leo de palma varia de 500 a 2000 ppm (mg caroteno/Kg) emfuno do tipo de processamento, grau de maturao do fruto, do gentipo da planta e do clima.= leo de Palma bruto tem 15 x + -caroteno que a cenoura e300 x + queotomate. Osprincipaiscarotenidesnoleo de palma bruto:caroteno(55%),caroteno(35%) e seus ismeros, assimcomolicopeno,fitoenoezeocarotenos.Os carotenides, Tocotrienis e Fitosteris (apresentam propriedades hipocolesterolmicas)sooscomponentesnutracuticos+ importantes presentes noazeitededend.Os carotenides so facilmente removidos do leo bruto por transesterificao seguido da separao dos steres por destilao a baixa presso. TABELA2: ComposioeatividadedevitaminaEdosTocoferisno leo de PalmaTocoferol Total de Tocoferis (%)Atividade Vitamnica (u.i./g) - Tocoferol35 1,1 1,49 - Tocoferol36 0,12 0,15 - Tocoferol10 0,012 0,016Fonte: CLEGG (1973)=vitamina E:leo depalmatambm riconestecomponente, que confere uma estabilidade oxidativa ao produto, suficiente para reduzir a necessidade de adio de substncias antioxidantes.A vitaminaEdoleodepalmacaracterizadopelopredomniode Tocotrienis (70%) (3= na cadeia isoprenide) (anti-cancergeno nocncer mamrio)em relao aosTocoferis(30%),agindo no corpo humano como um antioxidante [protegendo contra a oxidao eoprocessodearteriosclerose].Osprocessosdeneutralizao, clarificaoedesodorizaonoproduzemperdassignificativasde Tocoferis.=Esteris:presentenaconcentrao de0,03%.O esterolem> quantidade-sitosterol(63%dototal deesteris),seguidopelo estigmasterol(21%)ecampesterol(21%).Estes esteris apresentam propriedades hipocolesterolmicas,reduzindo a absoro no organismo humano (inibindo a formao das miscelas de bile-colesterol) e competindo pelas enzimas na absoro do colesterol. Mesmo que uma mnima quantidade (5%) seja absorvida pelo organismo humano, eles vo inibira sntesede colesterolno fgado.Palmolein:afraolquidadoleodepalmaestvel oxidao [evitaosincovenientesprovocados pelaalta TC (fritura)e inclusive de suas misturas].OPalmoleinpode ser fracionadoumasegundavezoumisturado comoutros leos vegetais [soja, canola ou algodo], evitando a sua solidificao em pases de clima frio. +AzeitedeDend[leobrutopresentena semente]utilizado na indstria farmacutica para a produo de vitamina A, a partir do seus carotenides =EstabilidadeexcepcionaldoleodePalma:devidoa presena de antioxidantes naturais, teores baixos de cido linolnico [< 5%] e moderado de cido linolico [10%]Outros usos:Fibras das folhas e cacho de frutos vazios podem ser processadosparaconfecodemateriaisdemdiadensidadepara tampos de lareiras.Os troncos derrubados, resultantes de replantios, podemser transformados emmveis.Daextraodoleode palmiste resulta a Torta de Palmiste que contm 18% de protena e usada naalimentaodeanimaisouaduboorgnicopara plantas.LEO de PALMISTE=composio:como umagordura lurica caracterizado pelo alto teor de cidos graxos saturados (cerca de 90%), sendo 40 a 50%decidolurico(C12:0)ede16%decidomirstico (C14:0).EmTC ambientesoslidose sefundem completamenteTC corporal.Estveloxidaodevido aobaixo nveldeinsaturao e consequentementeestvela TC altas. = usos do leo e gordura de palmiste: fritura, margarinas, cremes vegetais e substitutos da manteiga de cacau. Aplicados em panificao, gorduraparaaspersoemsalgadinhos e extrusados; assim como, biscoitos, balas, biscoitos, sorvetes, coberturas, recheios parabombons e biscoitos, gorduras para caramelos mastigveis. Do leo de palmisteobtm-se aindacidos graxoseglicerina, emulsificanteseumidificantes, lubrificantes, fabricaodevelas, detergentes, substitutos do diesel, cosmticos e explosivos.= TC para o armazenamento e transporte: leo de Palma (32-40C) e leo de Palmiste (3035C). =OconsumodeleodePalmaeOlenaemdietas,^o colesterol de alta densidadeHDL(protetor contra doenas coronarianas) emodulao colesterol de baixa densidadeLDL (colesterol ruim).TABELA 3: Caractersticas fisico-qumicas dasGordurasdeCco [Cocos nucifera] e Palmistecidos Graxos (%) Gordura de Cco (%)Gordura de Palmiste (%)Cprico (10 C) 4,58,0 2,65,0Lurico (12 C) 43-51 41-55Mirstico (14 C) 16-21 14-18Palmtico (16 C) 7,5-10 6,5-10Esterico (18:0) 2-4 1,3-3,0lico (18:1) 5-10 12-19Linolico (18:2) 1,0-2,5 1,03,5ndice de saponificao (mg de lcali/g de amostra)248-265 230-254Indice de Iodo (g iodo/100 ml leo)611 1422Ponto de Fuso (C) 2426 27-31% Slidos a 20C 3542 -% Slidos a 30C 1 42-50% Slidos a 35C 0 1-0ndice de refrao (40C) 1,4481,450 1,4481,452Acidez (cido olico) 3% mximoDensidade (40C) 0,9080,921 0,8990,914Obs: (ncarbonos : nduplas ligaes) Fonte: GUSTONE et alii (1994)leo de cocoOcido lurico, de aoantibacteriana, compe aproximadamente 50% da gordura do coco. Este leo ainda fonte, tambm, de cido caprlico (8 C), que estudos sugerem ter papel antifngico e imunoestimulante. Tem ao antioxidante. O leo de coco fonte de Triglicerdeos de cadeia mdia (TCM). Aps absoro intestinal, os TCM so transportados para o fgado, onde so queimados,^aTermognese[coadjuvantenos processos de emagrecimento] aps a refeio. Estudos apontam que o leo de coco, como parte de uma dieta equilibrada, - o desejo de comer doces e alimentos gordurosos. Sugere-se o consumo de 3 a 4 colheres de sopa/dia. 2.2.5. LEO DE MILHO+Nome cientfico:Zea maysL.Suas caractersticasde densidade relativa a 20C (0,917-0,925) e a 25C (0,9140,922); ndice de refrao (1,4651,468); ndice de saponificao (187195mg de lcali/g de amostra) e ndice de iodo (103-128 g iodo/100 ml leo).+cultivo:tem se adaptado a diferentes climas, altitudes e perodos de cultivo+ presena de leo no gro: da ordem de 5%. No germe a quantia de leo de aproximadamente 50% (germe: 5% do gro).O leo no germe de milho pode ser recuperado pela moagem do milho mido, na produo de amido, e na moagemdo milho seco na produo de farelo. +Principais cidos graxos: cidos graxos saturados(17%), palmtico (9-14%),esterico (1-2%),olico (24-42%),linolico (34-62%), e linolnico (< 2%) + leo de milho um leo premium porque do seu alto contedo emcido graxo di-insaturadoebaixocontedo emcido linolnico (1%)+caracterstica:excelente estabilidade oxidativaem vrias aplicaes, incluindofritura; altonvel deantioxidantesnaturais (Tocoferis e cido Ferrlico) e boa fonte de vitamina E.+usos:maioneses, margarinas, molhos para salada e uma pequena quantidadepararesinas, plsticos, lubrificanteseleossimilares, e pela indstria farmacutica.Paraprevenir alteraes metablicas relacionadas com dermatites, perda de peso e arteriosclerose.2.2.6. LEO DE GIRASSOLNome cientfico: Helianthus annus L. rendimento em leo (4045%)caracterstica:0,9180,923a 20C e a 25C:0,9150,923 de densidade relativa; 1,4671,469de ndice de refrao; 188194 de ndice de saponificao e 110143g iodo/100 mlleode ndice de iodo.=Estados produtoresnoBrasil:regiocentro-oeste[Mato Grosso, GoiseDistritoFederal],sudeste[SoPaulo] esul[ Rio Grande do Sul e Paran]=leodeGirassolaparece em4olugarcomo fonte de leo comestvel no mercado internacional,e de>consumo nos pases da Unio Sovitica, Estados Unidos (oil sunflower), Argentina e China. A Argentina o > produtor mundial do gro.=cultivo (planta originria das Amricas): principalmente em regies quentes e temperadas e em uma for o ndice de iodo + alto o contedo de cido linolico. TABELA 4: Composio percentual de cidos graxos (%) dos principais leos vegetais comestveiscidos GraxosGirassolSoja Milho Oliva Arroz CanolaSaturados 11 12-15 10-13 9-14 23 6,5Monoinsaturados23,2 22-25 23-3084-8539,2 61,5Di-insaturados66,8 50-5556-604-737,5 32,0Total Insaturados 88,6 82,6 82,2 84,9 76,6 93,5Relao S / I 1/7,8 1/4,9 1/4,6 1/5,7 1/3,3 1/4,4Relao Olico/Linolico1/2,8 1/2,3 1/1,3 6,4/1 1,1/1 1,9/1cido Linolnico0,271 1 0,810,0Fonte: BUZZETTI (1999)O leo de Girassol quando extrado a frio deve ser utilizado na preparao de alimentos de portadores de problemas cardiovasculares (porque favorece o ^ do HDL e a - do LDL ecolesterolplasmtico) e deesclerose mltipla.As amndoas de girassol possuem elevado teor de protena com boa [aminocidos essenciais] que podem servir como ingrediente alimentar na forma de farinha, isolado e concentrado protico; e ainda na preveno da senilidade emvirtude doaltoteordefsforo (alimento do crebro), clcio e cido nicotnico.usos:margarinas, cremes vegetais, maioneses, produtos de panificao,sabes, tintas,e a farinhas desengorduradas tem cido clorognico (2,83,0%)2.2.7. LEO DE COLZA COMESTVEL ou CANOLANomedacrucfera:BrassicanabusL.ouBrassicarapaL. (Brassica campestris) (famlia do repolho e da couve de Bruxelas) se transformaram emcanola(double-lowou tipozero)[marca registradaqueserefereacanadianoil lowacid]em1974,na Universidade deManitoba(Canad).Quandoseobteveaplanta com menos de 2% de cido ercico (C22:1) e menos do que 30m(15mmol/gdefarelo) deglucosinatosedegorduras saturadas. Onomecanolafoi oficialmenteaceitopelaCanadian Grain Commission em 1987. Teor de leo (4046%) e de 34 a 38% de protena no farelocaracterstica:densidaderelativaa20C(0,9140,920)ea25C (0,9110,917); ndice de refrao (1,4651,467); ndice de saponificao(182-193)endicedeiodo(110-126giodo/100ml leo).Indicado para cozimento, para fazer molhos e sobremesas, pois apresenta alto ponto de fumaa. a terceira oleaginosa (cultura de inverno) + produzida em todo o mundo[Brasil:Paran,Rio Grande do Sul, So Paulo e Mato Grosso do Sul], superada apenas pela soja e palma.A produo se concentra na Unio Europia, na China, na ndia e no Canad, que respondem por 83% da produo mundial. composio:baixo ndice degordura saturada[apenas 6%: 2,5-6%emcidopalmticoemximode3%emcido esterico] em comparao ao leo de girassol, milho e soja. Assim, como uma elevada [insaturados] (50-70% de cido olico, 15-30% decido linolico e5-14% decido -linolnico) quepodem, preventivamente,reduziros riscos dedoenas circulatriasecoronrias.O teor decidos graxos monoinsaturados semelhante ao do azeite de oliva.Por ter uma relaoequilibrada emcidosmega 6/3 (ideal 5/1), traz benefcios para a gestao, o desenvolvimento visual e cognitivo, almdeprevenirademnciasenileadoenade Alzheimer. glucosinatos podem sofrer hidrlise enzimtica com a conseqente formao de compostos txicos (isotiocianato, tiocianato e oxazolidinationa) na torta e farinha leo Saturados (%)Canola (colza)6Girassol 11Milho 13Oliva 14Soja 15Amendoim 18Algodo 27Obs:condio geogrfica do sul do Brasil favorvel a produo de colza na estao de inverno. Agronomicamente uma cultura pouco susceptvel a danos por geada se plantada na poca certa, pois suporta frio relativamente intenso (at2C), assim como chuvas por ocasio do plantio, e florao so importantes para obteno de bons rendimentos.2.2.8. LEO DE FARELO DE ARROZNome:Oryza sativa L.Famlia das gramneas, contm aproximadamente 6 a 8% de seu peso em farelo, o qual contm 15 a 20% de lipdios e a parte do arroz + rica em gordura. caracterstica:como densidade relativa [0,9190,924 a 20C e a 25C: 0,9160,921]; ndice de refrao (1,4651,468); ndice de saponificao (181-189) e ndice de iodo (99-108).composio:considerado como umleosuperiordevido as caractersticas qumicas semelhantes aos dos leos de soja, milho e algodo. Com baixo contedo em cido linolnico ( do que a de vitamina E no farelo de arroz, o que sugere que o oryzanolpossa ser o+importanteantioxidantedofarelona reduo daoxidao docolesteroldo que avitamin E. Podendo previamenteser consideradocomoo+importanteantioxidanteno farelo] Noleodearrozbrutoexisteumaaltaconcentraode ceras (3%) ecidos graxos livres(principalmente cido linolico). O ^ rpido da acidez do leo de arroz devido a liplise enzimtica, que hidrolisa os Triglicerdioscom a liberao de cidos graxos livres, dificultando o processo de refino do leo para fins comestveis+Possuialta estabilidade oxidativa (leo preferido para frituras e cozimento)devidoaretardararancidezeoaparecimentode sabores indesejveis.OsTocotrienissignificativamente- osnveisdecolesterol totalnosoroe deLDL. Tendo inclusive uma grande atividade antioxidante in vitro e sendo um grande supressordaproliferao declulas B16 demelanoma do que otocoferol. Bem como, que o nmero e a posiodos metil substitutos nos Tocotrienis afetam suas propriedades hipocolesterolmicas, antioxidante e antitumor.usos:saladas,misturadocomo leo de oliva, namanufaturade produtoshidrogenados, emmaionesesemargarinas. Comoleode cozinhabastanteproduzidoeconsumidonoJapo, India, Corea, China e Indonsia. Como leo sulfonado na indstria txtil ou de couro, e tambmcomo agente anticorrosivo e inibidor de ferrugem. Na indstria cosmtica usado em xampu e condicionadores de cabelo e em saboaria. Obs:anecessidade de desenvolvimento da indstria de leo comestvel defarelodearrozatravsdamelhoriadastcnicasde refinoedasfacilidadesdeproduodearroznasreasdepases subdesenvolvidospode no s aliviar a escassez de leos e gorduras comestveiscomotambmmelhoraraqualidadedasadehumana. Pois o leo reduz a absoro e ^ a excreo de colesterol significativamente melhor que o leo de oliva, assim como - o LDL de forma semelhante ao leo de milho.2.2.9.LEO DE SEMENTE DE UVA*cultivadonasregiesSuleNordestedoBrasil.AAlemanha, Frana e Itlia foram os primeiros a beneficiarem o leo de semente de uva, seguidos da Argentina e Chile, na Amrica do Sul. Os principais produtores mundiais so Estados Unidos, Espanha e Itlia.* Teor de leo na semente: 1420%.* caracterstica: densidade relativa [0,9230,926 a 20C e a 25C de 0,9200,923]; ndice de refrao (1,4731,477); ndice de saponificao (188-194) e ndice de iodo (130-138). * processamento do leo: extrao por n-hexano e prensagem a frio*composio:cidopalmtico(5,511%),cidoesterico (3-6%), cido olico (12 a 28%), cido linolico (58 a 78%)(6). Contm clorofila, antioxidantes conhecidos como proantocianidinas e rico em vitamina E (80120 mg/100g) que funcionam como agente anti-envelhecimento.Assimcomo^oHDLe-oLDLeos Triglicerdios, - os riscos de doenas vasculares.*usos:indstriacosmtica[cremeshidratante, xampu, leode banho, sabonete, etc], indstriafarmacutica, tintas, e de alimentos. indicado no tratamento de obesidade, celulite e estrias, pois auxilia naelasticidadedostecidos,reduzoinchaoe o edema,restauraocolgenoemelhoraacirculao perifrica.2.2.10. OLO DE BABAU Nome cientfico: Attalea funifera caracterstica: densidade relativa 20C/25C [0,9140,920 g/cm3]; ndice de refrao a 40C (1,4481,451); ndice de saponificao (240-253 mg KOH/g) e ndice de iodo (13-18 g iodo/100 ml leo).cultivo: nativa(cresce espontaneamente nas matas) das regies doNorte(amaznica) eNordeste. So os estados do Maranho, Piau e Tocantins que concentram as maiores extenses de babaus. composio:amndoa possui um dos maiores teores de leo do mundo (60 a 65%). O leo de babau sofre decomposio a 180Ce carbonizao a 440C.Apresenta um ndice bastante alto de cidos graxos saturados[40-55%decidolurico, 11-27%decido mirstico,5-11%de cido palmticoe 1,87,4% de cido esterico] em relao a outros leos vegetais, como a soja, o que o torna menos digestivoque este.O teor de cido olico de 9-20%e de 1,46,6% em cido linolico. usos: produo de sabo (principal aplicao), cosmticos (xampus ecremes anti-envelhecimento), ealimentos (margarinaegorduras compostas).2.2.11. LEO DE LINHAA (flaxseed) +Nome cientfico: Linum usitatissimun (famlia das herbceas)+origem: sia(India). umaculturadeinvernocomsemeadura [junho e julho] e colheita [outubro a novembro]. Atualmente o cultivo predomina em pases de clima temperado [ndia, Estados Unidos, Canad, Rssia, Ucrnia e Argentina]. Os maiores produtores mundiais so Canad e os Estados Unidos. E no Brasil cultivado no RS (rea das Misses).+Teorleonasemente:3040%.Asvariedadesdelinhaa marrom e dourada so praticamente idnticas nas suas propriedades nutricionais e teraputicas, com discreta vantagem para a variedade marromquantoaoteordemega-3.At2005, existianoBrasil somente o plantio da variedade de cor marrom-avermelhada. Contudo, nofinal de2006ocorreuaprimeiracolheita, de100toneladas, da variedadedourada(cor marrom-clarodourado), queatentoera importada do Canad.+composio:cidosgraxossaturados(9%), cidoolico(19%), cido linolico (15%), ecido linolnico[nico com alta concentrao demega 3, cerca de50a58%]. Contm magnsio, potssio, zinco e boa fonte de vitamina B. A relao entre mega3 e6 na linhaa de1,3/5,muito prxima da ideal. Existe ainda as lignanas (fitoestrgenos), que so os principais responsveis por suas propriedades nutracuticas.+usos:fins alimentcios(massas, pes, bolos e cereais), farmacolgicos (antiinflamatrio, laxativo, antialrgico e melhoram a absorodeclcio); namedicina(protetor dasfunes cardacas, antiinflamatrias ecoadjuvantenaproduodeelastinae renovao celular, prevenindo o envelhecimento precoce); na indstria qumica(fabricao de tintas, esmalte, vernizes e resinas, sabes, borrachas sintticas, e para proteo de madeiras expostas ao tempo).2.2.12. LEO DE GERGELIM * Nome cientfico: Sesamum indicum L. uma planta herbceaanual ou perene,cultivada desde tempos antiqssimos[na Mesopotmia, Egito, China e Grcia] e oriunda do Oriente Mdio e ndia*ndia eChinaconcentram 50%da produo mundial, seguidos deMxico, Sudo, Uganda, Bangladesh, VenezuelaeEtipia. O> importador o Japo e o > exportador a China. *reascultivadasnoBrasil:regiocentro-oeste[Goise Mato Grosso do Norte],sudeste[So Paulo e Minas Gerais] e nordeste[Paraba, Cear, Rio Grande do Norte, Piau, Pernambuco e Bahia] * Teor de leo [sesame oil]: 50 a 55%. Neste encontra-se ainda a lecitina [emulsionante encontrado no tecido nervoso, sangue (manter os lipdios dissolvidos), smen, blis enas glndulas sexuais] que juntamente com a soja so os vegetais + ricos.*composio:cidopalmtico (7-10%) e outros cidos graxos saturados (13%),cido olico(40-50%) (9),linolico (37-48%) (6), cidolinolnico(0,7%) ecomponentes secundrios como antioxidantes naturais[sesamol, sesamina, sesamolina e tocoferis (, , , )] proporcionando ao leo elevada estabilidade oxidativa. Rico em vitaminas A, B, C, E (proteo das clulas contra a aodosradicaislivres),alta[ferro, clcio,magnsio, cobree silcio, fsforo] e de protena (17 a 40%).* usos: medicina [hidratao e proteo de raios solares, aumento da energia vital, tratamento de fadiga, aumento da tonicidadeefirmezamuscular, regulagemdafunointestinal ena melhoradacirculao]. consideradoumexcelenteremdiopara problemas do crebro, como m memria e esquecimento, pois age aumentandoefortalecendoosglbulosvermelhosdosangueoque melhora a oxigenao do crebro. Contendo ainda aminocidosque melhoramatransmissodosimpulsos nervosos, que esto diretamente relacionados memria. Possui umalto teorde vitamina E, considerado umagente rejuvenecedore retardante do envelhecimento. A presena de clcio no leo altamente efetiva para acalmar os nervos, conter a ansiedade e sintomas mentais de stress.Na utilizaoalimentcia[saladas, margarinas, cremes, produtos de panificao, e inclusive na produo de batatas fritas (^ vida-de-prateleira)], indstria qumica e fitocosmtica.2.2.13. AZEITE DE OLIVA=oliveira[OleaeuropaeaLink] contm25-30%deleoe oriunda da sia Menor (Sria e Palestina) =principais produtoresmundiais: Espanha,Itlia,Grcia, Portugal, Turquia e Tunsia. Atualmente cultivada nas Amricas, frica do Sul, Japo e Austrlia. No Brasil est sendo cultivada em:CaapavadoSul(www.olivicultura-rs.com.br), em julhode2005foi fundadaaAssociaodos Olivicultores de Caapava do Sul (AOC) com a finalidade de produzir azeitona e azeite.CachoeiradoSul(Olivais do Sul www.olivasdosul.com.br) produzemmudas das variedades [Arbequina, Arbosana, Koroneike, Picual, Manzanilla, Frantoio] e azeite extra-virgem das variedades arbequina e arbosana.=Oleo(ndicedeiodo:7594giodo/100ml leo) obtido por prensagem da polpa do fruto (oliva) da oliveira por processo de extrao frio em prensas rotatrias. Tem como densidade relativa 0,913 g/cm3 e absorbncia a 270 nm.=composio(ricoemmega 9,gordura monoinsaturada): cidos graxos saturados [0-0,2%decido mirtico, 7,520% de cido palmtico, 0,55,0% de esterico (C18:0)], 0-0,8%dearaquidnico,0,4-3,5%depalmitolico e5685%de cido olico,220%decido linolico,0,61,7%decido linolnico. A relao de cidos poliinsaturados/saturados de 0,6/0,9. Oazeite deoliva tende a formarcristais . Contm vitaminasA (30mg/100g azeite) (antixeroftlmica), E, F e K (antihemorrgica).=leo extra virgem(oriundo da1prensagem):azeite obtido dofrutodaoliveira unicamenteporprocessos mecnicosou outrosmeios fsicos[que no tenha sido submetidos a outros tratamentos que no alavagem,decantao, centrifugao e filtrao (1% de cido olico em acidez)]= azeite de oliva virgem: oriundo de outras prensagens= azeite de oliva refinado [obtido pelo refino do azeite virgem de oliva] = azeite de oliva (mistura do azeite de oliva refinado com o azeite de oliva virgem)=LEOSdeOLIVAricosemcidos graxos monoinsaturados(especialmente ocido olico):capazes de prevenir eauxiliar notratamentodedoenas crnicas por-as concentraes sricas deTriglicerdios,colesterol totale LDL, almde possuiraoanticoagulante;favoreceas funes do pncreas, fgado e vescula biliar. Por^oHDL[retirandooexcessodecolesteroldas paredes arteriais e o leva para o fgado, para que seja degradado] e - o LDL (que transporta o colesterol desde o fgado e facilita o seu depsito nas paredes das artrias). +Prevenindo desta forma problemas de arteriosclerose e enfermidades coronarianas, reduz o cncer de mama e do endomtrio, retardaocncer deprstataejuntamentecomoexercciofsico favorece o contedo mineral adequado*leo de Oliva (fenis):temefeitos positivos nos parmetros fisiolgicos [lipoprotenasdoplasma,dano oxidativo, marcadores inflamatrios,funo celulare plaquetria, e atividade antimicrobiana]=Deteco de Fraude emleo de Oliva:atravs da anlise de Estimagsta 3,5 dieno (substncia produzida pela desidratao do sitosterol em conseqncia do tratamento trmico favorecido pelas terras clarificante). 2.2.14. LEO DE ABACATE= Nome cientfico: Persea americana miller, porte arbreo e perene, origemnocontinenteamericano, adapta-semuitobemao clima subtropical. Tem como parmetros: ndice de saponificao (177-198) e ndice de iodo (63-95).=OBrasil importa leo de abacate, embora seja o quarto produtor mundial do fruto, antecedido pelo Mxico, Estados Unidos e Repblica Dominicana.=composio (avocado oil)(5 a35%em leo): 18-36%emcido palmtico, 3 - 17% em cido palmitolico, 0,3 0,7% cido esterico, ricoem cidosgraxosmonoinsaturados(36-75%),10-22%em cido linolicoe 2%em cido linolnico esteris, protena (2,1g/100g), alcois, tocoferisecarotenos, minerais(ferro, sdio, clcio e fsforo), avocatinas (antioxidante), vitamina C, A e B e fibras tambm se fazem presentes.=usos:leo para saladas e utilizadona cosmetologia devido a composio de sua matria insaponicvel [responsvel pela propriedaderegenerativadaepiderme] e na preveno e tratamento de cardiopatias. Assim como, atuam na -do colesterol total e do LDL, e no ^ do HDL.2.2.15. LEO DE AMNDOAScomposio:cidopalmtico(7,5%),cidoolico(mega 9)(56%), cido linolico(mega 6) (34%),grande quantidade vitamina Ee clcio (considerada a fruta seca + rica).2.2.16. LEO DE NOZ-PEC+ nativa da Amrica do Norte+caractersticas: densidade20C(0,920-0,930g/cm3), ndicerefrao (1,467-1,470), ndice de iodo (147-156)+composio:contm cerca de 77,7%de cido palmtico (C16:0), 1519%em cidos olico (C18:1),58-62%de cido linolicoe 1115%cidolinolnico. Possuigrandequantidadede vitamina E, sendo considerado uma importante fonte desta vitamina. Possui vrios minerais, como cobre, magnsio e potssio, e umatima fontearginina(aminocido importante para a circulao sanginea e sistema imunolgico).2.2.17. LEO DE CASTANHA DO PARNome cientfico: Bertholletia excelsaorigem: regio amaznicacomposio:cido palmtico(14,5%),cido olico(mega 9) (30%), cidolinolico(mega6) (45%), vitaminaBeE, clcio,magnsio,grande quantidadede -selnio[nutriente fundamental para o funcionamento docrebro e antioxidante], e protena excelsina (protena considerada completa)usos: alimentao e sabonetes finos2.2.18. LEO DE SEMENTE DE ABBORA= Nome cientfico: Curcbita moschata= origem: sul da sia=composio:cido linolico[60%] evitaminaE[+10%]. O mega 6 faz parte dabainhademielina (faz parte da composio do axnionaclula nervosa=neurnio) edaformaodediversos hormnios sexuais.Semente oleaginosascidosSaturados (%)cidos monoinsaturados (%)cido linolico (%)cido linolnico (%)leo de macadmia 16 71 10 1leo de semente de Abbora9 34 42 15leo de germe de trigo18 28 54 -leo de amndoa 5 78 17 -leo de castanha do pra24 48 24 -leo de noz pec 7 63 20 -leo de pistache 9 65 19 -leo de avel 5 54 16 -leo de castanha de caju18 70 6 -2.2.19. LEO DE MACADMIA+Nome cientfico: Macadamia integriflia+origem: Austrlia e ilhas do Hava+nico leo de origem vegetal que contm uma grande quantidade de cido palmitolico (mega 7) (C16:1) (15-23%).Ocido palmitolico encontradonasecreosebcea natural dapele, principalmentenos bebs, crianas eadolescentes. Amedidaque ocorre o envelhecimento, a quantidade desse cido -. +composio[78%deleo]:mirstico(C14:0),cidospalmtico (C16:0) (511%), esterico (C18:0), (24,5%),cido olico(mega 9) (55-65%) e cido linolico (C18:2) (18%). Considerada a fruta + ricaemgordurainsaturada. Almdissopossui vitaminaseminerais como, clcio, fsforo, ferro, tiamina, niacina e vitamina E.2.2.20. LEO DE PRMULANome cientfico:Equinacea purpurea L. Moench. Os principaisprodutoresso: Europa, Austrlia, NovaZelndia, Israel e Estados Unidos. Teor de leo na semente: 1024%composio:ricaemcido linolnico(LA)e linolnico (912%) (GLA) (mega 6). OGLAtem como funo a estrutura e controle da permeabilidade das membranas celulares do trato gastrointestinal e da barreira hematoenceflica. Atua na formao de prostaglandinas (anti-inflamatrio, afina o sangue e dilata os vasos sangineos), na regulaodasnteseetransportedocolesterol, assimcomo tem atividade anti-cancergena. usos: fundamental na cosmetologia [peles secas, eczema, psorase e no combate de rugas]. Regulao da presso sanginea, obesidade, esclerose mltipla, artrite, reumatismo, alcoolismo, desordens mentais, e hiperatividade infantil.2.2.21. LEO DE ROSA MOSQUETAcomposio:cidos graxos saturados [3-5% cido palmtico, 0,15% cido palmitolico e 12% cido esterico], cidos graxos insaturados [1416% cido olico, 4349% cido linolico e 3238% cido linolnico]Contm cido Transretinico ou vitamina A ativa ou tretinona (0,010,1%) este componente^acapacidadederegenerao (crescimento de clulas novas) da pele por ^ no fluxo sangineo e microvascularizao dos tecidos uso medicinal:rugasnapeleporenvelhecimento, fotoenvelhecimento, tratamento de cicatrizes cirrgicas como quelideseporqueimaduras, tratamentodeescarasproduzidas pela psorase, tratamento decicatrizes produzidaspelaacne, chagas, tratamento da pele seca e de eczemas.2.2.22. LEO DE MAMONA (rcimo) = Nome cientfico: Ricinus communis L. (linseed oil)=Estados produtores: regionordeste[Bahia(>produtor nacional), Pernambuco, Rio Grande do Norte, Cear, Paraba e Piau] e sudeste [So Paulo e Minas Gerais]=plantadecultivolongo(>250dias) emaltitudesacimade300 metros. A amndoarepresenta 75%em peso da baga e contm de 43 a49% deleo.Decada100kgdemamonaembagasse obtm45 kg de leo. umleo bastante estvel emvariadas condies de presso e temperatura.=composio:4%cidolinolicoeolico, ecidoricinolico (90%)seu>componente.O grupohidroxilaconfereaoleode mamona a propriedade em lcool.=praticamente toda a produo de mamona industrializada, obtendo-se como produto principal o leo e como subproduto a Torta demamonaque tem grande capacidade derestaurao deterrasesgotadas, utilizadacomoaduboetambmtem efeito nematicida.=uso:Naalimentao[aditivo redutor de viscosidade, cidos graxos conjugados, triglicridiodecadeiamdia, ster deleode mamona],naagricultura[tortausadacomofertilizanteenarao animal quando sofre desintoxicao, as folhas servem de alimento para o bicho da seda, e misturada a folhagem aumentam a secreo lctea das vacas, e a haste de celulose para a fabricao de papel e como matriaprimaparaafabricaodetecidosgrosseiros]. Naindstria qumica[tintas, adesivos, lubrificantes,corantes, anilinas, desinfetantes, germicidas, leo lubrificante de baixa temperatura, colas eaderentes, servedebaseparafungicidas, inseticidas, tintas de impresso, vernizes, nylonematriaplstica],txtil(surfactantes, agenteumidificantedepigmento, auxiliarparamatriaprima)ede papel (antiespumante, aditivo impermeabilizante e ceras). Pelassuascaractersticasexclusivasdequeimarsemdeixar resduose desuportar altas temperaturassemperdera viscosidade (no que supera os leos derivados de petrleo) o leo idealparamotoresdealta rotao(foguetes espaciaise sistemas de freios dos automveis).leos vegetais que protegem corao e controlam o colesterolleo de Gergelim: fonte de megas 3, 6, 9 e vitamina E, antioxidante que protege as clulas da ao dos radicais livres. Usado em saladas, pratos frios e massas.leodeGirassol:fonteimportantedemega6edevitaminaE. Utilizadoafrio, diretamentesobreosalimentoseemmolhospara saladas ou ainda em cozimento rpido em baixas temperaturas.leo de Linhaa: fonte de megas 3 e 6 na proporo ideal. Estudos mostram sua ao na reduo de triacilglicerol e colesterol e tambm na inibio de fatores inflamatrios. Pode ser misturado na proporo de2deazeitepara1deleodelinhaaeusadoparatemperar saladas.leo de Macadmia:fonte de megas 7 e 9. Estudos mostram que seu consumo auxilia na reduo das taxas de colesteroltotale LDL. Usado em diversas preparaes, saladas e refogados. Recomenda-se o consumo de 1 a 2 colheres de sopa/dia.leo de Soja:fonte de megas 6 e 3. Devemos preferir os prensados a frio. Usado largamente na culinria.