Tipo Anal ou Carter Compulsivo

Tipo Anal ou Carter CompulsivoA fase anal do desenvolvimento da criana vai de dez meses at dois anos de idade. Ou seja, ela se inicia no desmame ou no fim da fase oral. Com uma alimentao mais slida consistente, a criana passa a formar bolo fecal que ser contido em seu organismo at que ela evacue.

A sensao de contedo e forma, de continncia, de coordenao motora e de muscularidade so caractersticas dessa fase. Nessa fase a criana comea a andar e passa de meros movimentos a motilidade real.

O tipo oral no pode viver sem o outro, sem a me que o alimenta. J na fase anal, da continncia, a pessoa capaz de at certo ponto agentar perodos maiores sem precisar ser alimentado pela me ou pelo outro. Ele percebe que tem algo dentro de si e isso causa uma sensao de potncia, ou seja, um prazer de poder conter sua obra prima.A me dessa criana e uma me presente, mas tambm dominadora, j que a mesma controla as evacuaes, o treino do controle esfincteriano, deixando uma marca na criana, que precisa conter. Com isso, pode ser observado que o tipo anal um tipo contido e no expansivo.

O adulto do tipo anal reservado, inibido, depressivo, tem uma agressividade latente e pode apresentar traos compulsivos e obsessivos. Essas caractersticas revelam uma pessoa metdica, perfeccionista, racional, excessivamente organizado, com um senso de dever exagerado. Tipo Flico ou Carter Flico-narcisista

Aps a fase oral e anal do desenvolvimento da criana, ela passa por outra fase, chamada flica. A fase flica vai em geral dos dois anos aos cinco anos de idade, quando o indivduo descobre os prprios rgos sexuais. Ela percebe que h um mundo inteiro l fora, esperando para ser explorado. Essa sensao mais um salto evolutivo, inicia a possibilidade criativa e expansiva. Essa fase caracateriza-se pelo exibicionismo, quando as atuaes da criana no dependem tanto dos pais como antes, como se pudessem mostrar a sua potncia.Ao chegar a fase flica, j se experimentou o prazer e a potncia decorrentes do controle esfincteriano e se est apto a explorar o mundo.

em geral muito ativo, autoconfiante, objetivo, enrgico, ousado e marcante. Pode ser arrogante e agir com superioridade. cortante, destrutivo e agressivo. No tem medo de falar o que pensa, de magoar ou humilhar algum e, quando ofendido, parte par o ataque. O flico tem bastante energia e est sempre fazendo algo, como se no tivesse o direito de relaxar, ter prazer e sentir. O ato de fazer o tempo todo , muitas vezes, uma fuga do sentir. Pois o sentimento o torna mais humano, mais suave, principalmente na relao com o outro. Em geral, ele mais rgido e frio e busca emoes fortes que possam mobilizar alguma resposta que o permita abusar do poder. Essa uma atitude tipicamente narcisista.Tipo Fbico ou Temperamento Fbico

Reich acreditava que os eventos marcantes na vida de uma pessoa ocorriam na infncia. Sua base terica foi fundamentada na teoria do Desenvolvimento da Criana.

Este tipo forma-se na fase intra-uterina e nos primeiros dias de vida, quando o beb est desprotegido e qualquer falta de segurana sentida como uma ameaa a sua vida.

Um estresse intra-uterino poder gerar uma estrutura psictica ( baixa carga energtica devido a tentativa de aborto, rejeies, doenas srias durante a gravidez) que ficam gravados no organismo da pessoa, impossibilitando de desenvolver-se psiquicammente.

Outro momento que pode ser muito significativo para a formao de um ncleo fbico o parto. Um parto estressante que no possibilita a passagem tranqila do mundo protegido intra-uterino para o mundo externo, to cheio de estmulos, pode determinar uma fixao fbica.

Partos estressantes vo desde aqueles em que ocorre isco a vida do fero, como o uso de frceps e a cesariana.

Todas as situaes descritas resultam em um estado de alarme e alerta caractersticos do tipo fbico. Por essa razo fundamental entender o parto como um momento de passagem e de incio da vida e a primeira experincia de mudana e incio de ciclo

Na vida adulta so extremamente sensveis que percebem rapidamente se o ambiente em que se encontram acolhedor ou no, saem de cena se a situao ficar difcil ou pesada, so atentos e mveis por estarem sempre com uma sensao de ameaa de vida.

Tipo Histrico ou Carter Histrico

A fase histrica do desenvolvimento da criana e marcada por descobertas de diversas possibilidades de expresso, a ltima fase antes de se atingir a plena potncia genital. Essa fase, chamada de genital-incestuosa, ocorre aps a descoberta da potncia flica, alguns autores acreditam que a fase flica mais proeminente no homem do que na mulher. Na fase flica a criana entra em contato a primeira vez com as possibilidades criativas da vida. J na histrica, ocorre uma explorao ampliada de todas as possibilidades do ambiente. Nessa fase a criana estimulada pelos pais e responde tornando-se ligada, alegre, interessada e ativa. Isso ocorre porque a criana passou pelas sucessivas fases do desenvolvimento, foi querida, amamentada, recebeu limites, desenvolveu-se livre d muitas amarras e chega fase edpica.

O perodo edpico marca a fase histrica, chamada a primeira fase genitocular.

Na fase adulta revela uma pessoa sedutora, desfocada, hiperexcitada, dramtica, ansiosa e pouco centrada.

O tipo histrico mais encontrado nas mulheres, contudo, tambm, pode aparecer nos homens que apresentam delicadeza e cortesia.

Tipo Oral ou Temperamento Oral

A fase oral do desenvolvimento inicia-se aps o nascimento e vai at cerca dos dez meses, ou o perodo do desmame fisiolgico, quando a criana comea a mastigar. O beb totalmente dependente da me, que alimenta de leite e de amor.

Nesta fase o beb ainda no desenvolveu o suficientemente sua musculatura e seus sistemas de defesa so precrios.Existem duas diferenas aos tipos orais encontrados nos adultos: o tipo oral insatisfeito e o tipo oral reprimido.

O primeiro tipo, no foi satisfeito nas suas necessidades. No recebeu o que lhe era de direito e tender a sentir-se oco, necessitando que a vida ou os outros o completem.

O segundo tipo recebeu de sua me aquilo que um beb necessita, porm cedo demais ela saiu de cena, voltando a trabalhar ou ausentando-se da relao e do contato com o seu beb.

A situao oral em que a me no consegue deixar o filho crescer, sair da dependncia, ou, na qual, o pai est emocionalmente ausente, a criana sente a necessidade de ter a me sempre prxima de si. A pessoa que no teve uma fase oral equilibrada com sua me fica impedida de ir em frente, de explorar o mundo e buscar sua mobilidade e independncia. Ou seja, tanto a deficincia na fase oral quanto o excesso, levaro a uma dificuldade em entrar nas fases seguintes.O adulto reprimido tem muita raiva pela privao de afeto e ateno a que foi submetido, mas pouco consegue fazer a respeito, pois ainda no capaz de se suprir energicamente. Ele depende do outro, porm, no gosta dessa dependncia.