Ética e as consequências do capitalismo · a temperança modera a sedução dos prazeres, garante...
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Ética e as Consequências do
Capitalismo
Atual conjuntura político-econômica
dos países, baseado nos princípios do
sistema capitalista:
◦ Teoria Marxista ( mais valia )
A acepção da mais-valia está associada à
exploração da mão de obra assalariada, em
que o capitalista recolhe o excedente da
produção do trabalhador como lucro.
◦ Este sistema capitalista acaba produzindo
naqueles que fazem parte de sua
sociedade, certo individualismo.
Individualismo provoca:
◦ Competição Saudável e não saudável
No ambiente corporativo é normal surgirem
algumas disputas, o que pode ser algo, se
usado para o crescimento como
profissional.
Porém é problemático quando é uma
competição negativa, onde um quer
derrubar o outro. ◦ Atitudes de “puxar o tapete” ou de tirar
vantagem do outro devem ser excluídas e nem
cogitadas em serem postas em prática.
Qual será o significado de ética,
então, para esses indivíduos!!
Podemos entender a partir daí, que o
capitalismo corrompe o homem em
suas condutas.
Age por impulso aquele que toma
condutas sem pensar em suas
variáveis.
◦ Típica conduta imposta pelo sistema
capitalista
"Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é consequência". (Albert Einstein)
VÍCIOS E VIRTUDES
Vício: Trata-se uma disposição ou tendência habitual para o mal.
É um hábito de proceder mal; ◦ ação indecorosa que se pratica por hábito.
◦ O vício tem um significado de tudo aquilo que é negativo
Virtude: Trata-se de um hábito de
praticar o bem, o que é justo; excelência
moral; retidão.¹
◦ ¹ virtude de seguir, sem desvios, a direção
indicada pelo senso de justiça, pela
equidade; virtude de estar em conformidade
com a razão, com o dever; integridade,
lisura, probidade.
◦ Boa qualidade moral.
O conjunto de todas as boas qualidades morais.
A virtude prioriza o sentido positivo das
condutas humanas.
Aristóteles dizia que “a virtude é um hábito”.
◦ Para ele as virtudes éticas são a prudência, a justiça, a fortaleza.
A temperança, a liberdade, a amizade etc.
É difícil determinar qual é a principal virtude humana, mas o importante é que se procure adquirir e praticar todas, pois elas se entrelaçam umas com as outras.
Sempre temos ao meio das condutas
extremas (vícios), o chamado meio
termo ou excelência moral (virtudes).
◦ na honestidade: começo por devolver os
0,10 centavos de troco que veio a mais,
etc.
exemplo nós temos a Liberalidade e a
Magnificência.
◦ Liberalidade é a disposição de praticar o bem,
sem esperar recompensa.
◦ Magnificência é a pessoa generosa, com
grandeza de espírito
Prodigalidade > LIBERALIDADE < AVAREZA
Extremos Extremos Generosidade
MEIO TERMO
CONDUTAS → EXTREMOS = DEFICIÊNCIA MORAL
CONDUTAS → MEIO TERMO = EXCELÊNCIA MORAL
A prodigalidade, ato ou efeito de gastar excessiva
ou ruinosamente; esbanjamento. Gastos habituais
tão excessivos que tornam o indivíduo que os faz
incapaz de administrar seus bens.
A avareza, que é o outro extremo, tem como
característica a pessoa que não sabe dividir seus
bens materiais ou até mesmo os imateriais, como
o conhecimento. Acumula tudo a vida toda.
Seguindo as idéias de Aristóteles (Ética à Nicômaco), “a magnanimidade pressupõe grandeza”, ou seja, grandeza de espírito.
◦ Magnanimidade: ânimo grande, alma ampla, onde cabem muitos.
◦ É a força que nos move a sair de nós mesmos, a fim de nos prepararmos para empreender obras valiosas, em benefício de todos.
No homem magnânimo,
não se alberga a mesquinhez;
não se interpõe a sovinice,
nem o cálculo egoísta,
nem a trapaça interesseira.
Pusilanimidade seria a característica da pessoa com espírito fraco. ◦ Aspira menos do que aquilo que pode.
O pretensioso aspira coisas além de suas capacidades.
Verdade, Mentira ou Omissão?
Muitas vezes percebemos a dúvida quanto a falar a verdade, a mentira ou omitir.
Alguns acreditam que nem sempre deve ser dito a verdade, outros acham que a mentira em certas ocasiões é bem vinda, e a omissão dá certa neutralidade na situação.
O que fazer? Verdade? Mentira? Omissão?
Positivo ou Negativo
Muitas vezes perguntam:
e se a pessoa está com uma
doença grave??
Devo falar a verdade?
E a omissão?
É bem vinda?
É claro que aquele que omitir estará
prejudicando a alguém ou a si próprio, e
neste caso acaba indo de encontro com a
ética.
VIRTUDES CARDEAIS
PRUDÊNCIA
A prudência manifesta-se no hábito que
predispõe a atuar bem: a clarificar o fim e a
procurar os meios mais convenientes para
alcançá-los.
◦ A prudência é a “regra certa da ação”, escreve são
Tomás de Aquino citando Aristóteles.
Obs.: a prudência não se confunde
com a timidez, medo duplicidade ou
dissimulação.
A virtude está em ordenar a conduta
seguindo o juízo da consciência,
portanto terá que agir muitas vezes
chocando com o que pensa os outros,
vai contar com o desgosto alheio para
cumprir com sua obrigação.
Três atos importantes da prudência:
Pedir conselho: ◦ reconhecer nossas limitações, não sabemos
sobre tudo.
Julgar Retamente: ◦ significa julgar com retidão, ser honesto,
imparcial nas decisões.
Decidir: ◦ é necessário escolher o melhor caminho a
ser traçado.
JUSTIÇA
FORTALEZA
Virtude que dá segurança nas
dificuldades, firmeza e constância na
procura do bem.
Consiste na vontade constante e firme
de dar ao outro o que lhe é devido.
Dois aspectos da fortaleza:
Empreender:
◦ Resolver-se a praticar algo laborioso e
difícil; tentar, delinear:
Empreender o domínio de si mesmo.
Suportar:
◦ saber padecer com serenidade é sinal de
firmeza de caráter
TEMPERANÇA
A temperança modera a sedução dos
prazeres, garante o domínio da
vontade e dá capacidade de equilíbrio
no uso dos bens materiais.
A CONSCIÊNCIA MORAL
Consciência = ato de julgar (ato do
entendimento, da razão) que julga a
bondade ou malícia das nossas ações.
É um raciocínio que pode acertar ou
errar e para isso, o entendimento precisa
conhecer o bem para poder julgar.
A consciência moral (juízo da razão)
presente no íntimo da pessoa, impõe ao
homem fazer o bem e evitar o mal.
◦ dentro do íntimo da pessoa há uma lei
que leva a fazer o bem, e quando não se
busca ou faz o bem, a consciência acusa
e faz ter um mal estar: famoso peso da
consciência.
Graças a este juízo da razão a pessoa
humana percebe a qualidade moral de
um ato já realizado ou a ser realizado
permitindo-lhe assumir a sua
responsabilidade:
◦ (o homem é de acordo com sua
consciência capaz de julgar os atos
próprios e alheios e perceber se agiu
mal ou não, assumindo assim a
responsabilidade)
A dignidade da pessoa humana
(respeitabilidade ou autoridade moral ou
nobreza) implica e exige a retidão da
consciência moral.
A consciência moral (juízo da razão)
compreende:
◦ A percepção dos princípios da moralidade;
◦ Sua aplicação a circunstâncias determinadas;
◦ O juízo feito sobre atos concretos a praticar
ou já praticados
(A razão percebe os princípios da
moralidade, consegue discernir o bem e o
mal, aplicar as circunstâncias concretas e
faz um juízo desses atos)
◦ A consciência moral pode emitir juízos
errôneos, por causas nem sempre isentas de
culpa pessoal
◦ (acostumar-se a agir mal, deformando a
consciência; ou por má formação da
consciência pelos pais na educação)
Formação da consciência moral
educação,
◦ leitura,
conselho de pessoas sábias
e retas,
exame de consciência e
meditação