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Page 1: Thomas Achenbach

Thomas Achenbach

O CBCL/4-18 (Child Behavioral Checklist) ou inventário de

comportamento de crianças e adolescentes na versão brasileira é um

inventário de comportamentos elaborado por Achenbach (1991a) que

avalia a competência social e problemas de comportamento em crianças e

adolescentes de 4 a 18 anos de idade a partir de informações dos pais,

fornecendo o perfil social e o perfil comportamental. O questionário leva

aproximadamente de 30 a 60 minutos para ser respondido, dependendo do

nível de entendimento do informante. É um teste com 113 itens específicos

do comportamento infantil. Cada item é pontuado como se segue: falso ou

comportamento ausente, zero; parcialmente verdadeiro ou comportamento

às vezes presente, 1; bastante verdadeiro ou comportamento

freqüentemente presente, 2, levando em conta o comportamento nos

últimos 6 meses. O CBCL/4-18 tem também 35 questões sobre a

competência das crianças na escola, atividades e contextos sociais, que são

pontuados tendo como base a quantidade e qualidade da participação das

crianças de 6 anos ou mais (competência total). O perfil social conta com 3

escalas individuais: atividades, sociabilidade e escolaridade e o soma

dessas escalas fornece a competência social. O perfil comportamental é

constituído por 9 escalas individuais: 8 sempre presentes e 1 opcional. As

primeiras 8 escalas comportamentais correspondem às seguintes síndromes:

I. Retraimento, II. Queixas Somáticas, III. Ansiedade/Depressão, IV.

Problemas com o Contato Social, V. Problemas com o Pensamento, VI.

Problemas com a Atenção, VII. Comportamento Delinqüente e VIII.

Comportamento Agressivo, enquanto a escala opcional corresponde à nona

síndrome: Problemas Sexuais. As escalas I, II e III são chamadas de

Escalas de Introversão, quando consideradas juntas enquanto as escalas VII

e VIII são nomeadas Escalas de Extroversão, quando agrupadas. A soma

dos escores crus obtidos nas escalas comportamentais individuais

Page 2: Thomas Achenbach

corresponde ao Total de Problemas de Comportamento (escore cru). A

pontuação é feita de acordo com o manual de Achenbach 1991a. O

CBCL/4-18 é pontuado para obter um escore total do problema, pontuações

de agrupamentos introversão (retraimento, queixas somáticas, ansiedade e

depressão) e extroversão (comportamento delinqüente ou comportamento

agressivo) e pontuações de escalas de síndrome individual (retraimento,

queixas somáticas, ansiedade ou depressão, problemas sociais, problemas

de pensamento, problemas de atenção, comportamento delinquente e

comportamento agressivo).

O CBCL/4-18 (Child Behavioral Checklist) ou inventário de

comportamento de crianças e adolescentes na versão brasileira é um

inventário de comportamentos elaborado por Achenbach (1991a) que

avalia a competência social e problemas de comportamento em crianças e

adolescentes de 4 a 18 anos de idade a partir de informações dos pais,

fornecendo o perfil social e o perfil comportamental. O questionário leva

aproximadamente de 30 a 60 minutos para ser respondido, dependendo do

nível de entendimento do informante. É um teste com 113 itens específicos

do comportamento infantil. Cada item é pontuado como se segue: falso ou

comportamento ausente, zero; parcialmente verdadeiro ou comportamento

às vezes presente, 1; bastante verdadeiro ou comportamento

freqüentemente presente, 2, levando em conta o comportamento nos

últimos 6 meses. O CBCL/4-18 tem também 35 questões sobre a

competência das crianças na escola, atividades e contextos sociais, que são

pontuados tendo como base a quantidade e qualidade da participação das

crianças de 6 anos ou mais (competência total). O perfil social conta com 3

escalas individuais: atividades, sociabilidade e escolaridade e o soma

dessas escalas fornece a competência social. O perfil comportamental é

constituído por 9 escalas individuais: 8 sempre presentes e 1 opcional. As

Page 3: Thomas Achenbach

primeiras 8 escalas comportamentais correspondem às seguintes síndromes:

I. Retraimento, II. Queixas Somáticas, III. Ansiedade/Depressão, IV.

Problemas com o Contato Social, V. Problemas com o Pensamento, VI.

Problemas com a Atenção, VII. Comportamento Delinqüente e VIII.

Comportamento Agressivo, enquanto a escala opcional corresponde à nona

síndrome: Problemas Sexuais. As escalas I, II e III são chamadas de

Escalas de Introversão, quando consideradas juntas enquanto as escalas VII

e VIII são nomeadas Escalas de Extroversão, quando agrupadas. A soma

dos escores crus obtidos nas escalas comportamentais individuais

corresponde ao Total de Problemas de Comportamento (escore cru). A

pontuação é feita de acordo com o manual de Achenbach 1991a.

O CBCL/4-18 é pontuado para obter um escore total do problema,

pontuações de agrupamentos introversão (retraimento, queixas somáticas,

ansiedade e depressão) e extroversão (comportamento delinqüente ou

comportamento agressivo) e pontuações de escalas de síndrome individual

(retraimento, queixas somáticas, ansiedade ou depressão, problemas

sociais, problemas de pensamento, problemas de atenção, comportamento

delinqüente e comportamento agressivo).

O CBCL/4-18 (Child Behavioral Checklist) ou inventário de

comportamento de crianças e adolescentes na versão brasileira é um

inventário de comportamentos elaborado por Achenbach (1991a) que

avalia a competência social e problemas de comportamento em crianças e

adolescentes de 4 a 18 anos de idade a partir de informações dos pais,

fornecendo o perfil social e o perfil comportamental. O questionário leva

aproximadamente de 30 a 60 minutos para ser respondido, dependendo do

nível de entendimento do informante. É um teste com 113 itens específicos

Page 4: Thomas Achenbach

do comportamento infantil. Cada item é pontuado como se segue: falso ou

comportamento ausente, zero; parcialmente verdadeiro ou comportamento

às vezes presente, 1; bastante verdadeiro ou comportamento

freqüentemente presente, 2, levando em conta o comportamento nos

últimos 6 meses. O CBCL/4-18 tem também 35 questões sobre a

competência das crianças na escola, atividades e contextos sociais, que são

pontuados tendo como base a quantidade e qualidade da participação das

crianças de 6 anos ou mais (competência total). O perfil social conta com 3

escalas individuais: atividades, sociabilidade e escolaridade e o soma

dessas escalas fornece a competência social. O perfil comportamental é

constituído por 9 escalas individuais: 8 sempre presentes e 1 opcional. As

primeiras 8 escalas comportamentais correspondem às seguintes síndromes:

I. Retraimento, II. Queixas Somáticas, III. Ansiedade/Depressão, IV.

Problemas com o Contato Social, V. Problemas com o Pensamento, VI.

Problemas com a Atenção, VII. Comportamento Delinqüente e VIII.

Comportamento Agressivo, enquanto a escala opcional corresponde à nona

síndrome: Problemas Sexuais. As escalas I, II e III são chamadas de

Escalas de Introversão, quando consideradas juntas enquanto as escalas VII

e VIII são nomeadas Escalas de Extroversão, quando agrupadas. A soma

dos escores crus obtidos nas escalas comportamentais individuais

corresponde ao Total de Problemas de Comportamento (escore cru). A

pontuação é feita de acordo com o manual de Achenbach 1991a.

O CBCL/4-18 é pontuado para obter um escore total do problema,

pontuações de agrupamentos introversão (retraimento, queixas somáticas,

ansiedade e depressão) e extroversão (comportamento delinqüente ou

comportamento agressivo) e pontuações de escalas de síndrome individual

(retraimento, queixas somáticas, ansiedade ou depressão, problemas

Page 5: Thomas Achenbach

sociais, problemas de pensamento, problemas de atenção, comportamento

delinqüente e comportamento agressivo).

CBCL - Lista de Verificação Comportamental para Crianças. Questionário

de avaliação comportamental de utilização internacional, validado no Brasil

por Bordin, Mari e Caeiro (1995). Foi elaborado por Achenbach (1991a) e

tem como objetivos avaliar a competência social e problemas de

comportamento de crianças e adolescentes (dos quatro aos dezoito anos de

idade). As informações são fornecidas pelo responsável da

criança/adolescente. O instrumento é constituído de itens que avaliam a

competência social e itens relativos aos problemas comportamentais.

No item competência social, as crianças que obtiverem escores abaixo ou

igual a 40 podem ser consideradas clínicas. Isto significa que elas

necessitam de acompanhamento psicológico e/ ou psicopedagógico. Em

relação aos problemas de comportamento, o perfil da criança pode ser não

clínico (escore de 0 – 60), limítrofe (escore de 61 – 65) ou clínico (escore

de 66 em diante). Neste estudo as crianças foram classificadas em não-

clínica (0 - 60) e clínica (61 em diante) juntando-se as limítrofes às

clínicas. 2. TRF - Lista de Verificação Comportamental para Professores.

Variante do CBCL, desenvolvido também por Achenbach (1991b), foi

elaborado para obter relatos dos professores sobre o funcionamento

adaptativo e dificuldades comportamentais de seus alunos, tendo sido. A

inclusão da percepção dos professores foi importante para uma avaliação

mais compreensiva das crianças. Nos itens relativos ao Funcionamento

Adaptativo, as crianças que obtiverem escores abaixo ou igual a 40 podem

ser consideradas clínicas. No que tange aos Problemas de Comportamento,

da mesma forma que o CBCL, o perfil da criança pode ser não clínico 65)

ou clínico (escore de 66 em diante). Entretanto, este estudo utilizou os

escores de 0 a 60 para classificar as crianças em não-clínica e de 61 em

diante para incluí-las na categoria clínica. A classificação clínica significa

Page 6: Thomas Achenbach

que as crianças necessitam de acompanhamento psicológico e/ ou

psicopedagógico. Já que a primeira parte do CBCL analisa a Competência

e Social e o TRF analisa o Funcionamento Adaptativo, que é composto por

escalas diferentes, os dados levantados pelos dois questionários só foram

comparados quanto aos itens referentes aos problemas comportamentais e

ao desempenho escolar das crianças. Faz-se necessário explicitar que o

programa multifocal implementado no contexto escolar utilizou outros

instrumentos além destes que serão analisados neste estudo (CBCL e TRF),

como o teste sociométrico e as categorias comportamentais. O leitor

interessado poderá encontrá-los na tese de doutorado da primeira autora

(Melo, 2003).

YSR

O Young Self Report – YSR- é um inventário de comportamentos, auto-

aplicável, para jovens dos 11 aos 18 anos, derivado do Child Behavior

Check List – CBCL, que, por seu rigor metodológico, vem sendo utilizado

em diversas culturas, destacando-se entre os inventários de comportamento

mais citados na literatura americana. O YSR foi estruturado para obter

respostas do adolescente a respeito de suas próprias competências e

problemas (Achenbach, 1991, a). Para responder ao YSR, o manual sugere

que o adolescente tenha uma idade mental equivalente a dez anos ou leitura

equivalente à 5ª série (Achenbach, 1991, a). As respostas do sujeito devem

referir-se somente aos últimos seis meses, contados a partir da data do

preenchimento. O YSR está estruturado para que o adolescente gaste em

torno de 15 minutos para 48 respondero instrumento. Os itens estão escritos

na primeira pessoa do presente do Indicativo. É composto por duas partes:

a primeira são sete questões a respeito de comportamentos sociais,

Page 7: Thomas Achenbach

formando a escala de competência, e a segunda, itens que avaliam

problemas de comportamento e comportamentos socialmente desejáveis,

formando as escalas de distúrbio total e síndromes. A palavra síndrome

refere-se aos problemas que tendem a ocorrer juntos (Achenbach, 1991, b).

A somatória dos escores obtidos na segunda parte permite ao avaliador

traçar um perfil comportamental do adolescente, derivado da análise de

nove agrupamentos de itens ou síndromes: I – Retraimento; II – Queixas

Somáticas; III – Ansiedade/Depressão; IV – Problemas com o

Relacionamento Social; V – Problemas com o Pensamento; - VI –

problemas com a Atenção; VII – Comportamento Delinqüente; VIII –

Comportamento Agressivo; IX - auto-destruição ou problemas de

identidade. Esta última síndrome é restrita aos adolescentes do sexo

masculino. O agrupamento das três primeiras síndromes forma a Escala de

Internalização e o agrupamento das síndromes VII e VIII forma a Escala de

Externalização, detectadas e nomeadas desta forma a partir de várias

análises multivariadas de problemas emocionais. Conforme orientação do

manual do YSR (Achenbach, 1991, b), os sujeitos podem ser considerados

não-clínicos, clínicos e limítrofes, sendo que, para fins de discriminação

entre grupos desviantes ou não, esta última categoria pode ser incluída na

clínica. Os sujeitos podem seravaliados nas escalas individuais como

também em relação ao distúrbio total. Nas escalas individuais, o escore

para a categoria não-clínica deve ser inferior a 67; para a categoria

limítrofe ser de 67 a 70, inclusive; e, para a categoria clínica, ser maior que

70. Em relação ao distúrbio total, este índice deve ser inferior a 60 para a

categoria não-clínica; para a categoria limítrofe, ser de 60 a 63, inclusive; e,

para a categoria clínica, ser maior que 63.

O resultado do YSR é ajustado ao sexo e à idade do adolescente. A versão

do YSR utilizada foi a portuguesa. Caso os adolescentes apresentassem

dúvidas de entendimento de algum item, era explicado de acordo com a

Page 8: Thomas Achenbach

versão brasileira do CBCL (questionário para pais, já com validação

semântica no Brasil).

Procuraram abordar a questão da especificidade versus consistência

situacional, determinando o nível típico de concordância entre múltiplas

fontes de avaliação de problemas de comportamento, que diferiam nas

oportunidades e contextos em que observavam a criança ou jovem, na

interacção que com ela estabeleciam e nos respectivos critérios de

avaliação O problema que se coloca é evidentemente o de como sintetizar

perspectivas múltiplas, divergentes, e até opostas, do comportamento

infantil. Este problema de integração da informação, conhecido como o

princípio da agregação, tem sido objecto de propostas de resolução díspares

que reflectem a inexistência de um acordo sobre o modo mais adequado de

combinar a informação