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Ilações para os enquadramentos orçamentais locais a partir de uma análise económica e institucional dos últimos 30 anos da experiência portuguesa
A partir da história das finanças locais em Portugal desde 1987:
Refletir sobre o que está bem e áreas a melhorar no respetivo enquadramento institucional
Identificar situações às quais não é habitualmente dada muita atenção mas com implicações significativas na sustentabilidade das finanças e na qualidade das políticas públicas
Objetivos informativos, pedagógicos e de reflexão para cidadãos em geral, jornalistas, academia, técnicos administração pública, políticos locais e nacionais
Objetivos e públicos-alvo
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Gráfico 1: Rácios de descentralização local da receita e da despesa públicas, 1995–2015
Fontes: INE e cálculos do CFP. | Notas: Receita e despesa da Administração Local (AdL), valores não-ajustados de operações
temporárias nem de operações não-recorrentes. Ótica da contabilidade nacional. Receita própria é a receita total (sem operações
com ativos e passivos financeiros) deduzida de transferências e juros recebidos das Administrações Públicas (AP). Despesa própria
é a despesa total (sem operações com ativos e passivos financeiros) deduzida de transferências e juros pagos às AP. Não há
disponibilidade estatística sobre outros fluxos orçamentais entre subsectores das AP. O denominador nos dois rácios é o agregado
consolidado homónimo do conjunto das AP.
6,8%7,3% 7,3%
7,0%7,7%
6,9%7,3%
8,7%8,4% 8,7%
7,7% 7,9%
9,0%
10,9%10,4%
11,9%
10,5%
11,9%
9,5%10,0%
8,7%9,2%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Perc
en
tag
em
Anos
Receita própria AdL (em % total das AP) Despesa própria AdL (em % total das AP)
Desenvolvimentos orçamentais e financeiros no LP. Descentralização.
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Desenvolvimentos orçamentais e financeiros no LP. Receita.
Gráfico 2: Receita efetiva a preços constantes, 1987 a 2015 (base 2015) Receita efetiva (M€) Por habitante (€/hab.)
Fontes: DGAL, BdP e cálculos do CFP. | Nota: a série do deflator do PIB foi calculada a partir da fonte BdP para converter as séries
nominais de receita em preços constantes do ano de 2015.
2 944
3 481
4 410
4 812
4 751
5 771
6 670
7 4017 271
7 793 7 7707 635
7 634
7 219 7 245
0,0
1 000,0
2 000,0
3 000,0
4 000,0
5 000,0
6 000,0
7 000,0
8 000,0
9 000,0
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
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Desenvolvimentos orçamentais e financeiros no LP. Despesa.
Figura 1: Distribuição territorial da despesa efetiva, 2015
Fontes: base cartográfica em DGT (2015) e dados quantitativos em SIIAL/DGAL; tratamento cartográfico pelo CFP.
Figura 2: Distribuição territorial da despesa efetiva per capita, 2015
Fontes: base cartográfica em DGT (2015) e dados quantitativos em SIIAL/DGAL; tratamento cartográfico pelo CFP.
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Desenvolvimentos orçamentais e financeiros no LP. Saldos orçamentais.
Gráfico 3: Saldos da Administração Local, excluindo saldos da gerência anterior e
reposições não abatidas aos pagamentos (M€, 2008–2015)
Fontes: Carvalho et al. (2016). Cálculos do CFP. 5
Desenvolvimentos orçamentais e financeiros no CP. Sobreorçamentação.
Gráfico 4: Indicadores financeiros: receita e despesa totais, 2004–2015
Fontes: Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses (vários anos, doravante AF) e cálculos do CFP.
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
140,0%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Receita cobrada / Receitaorçamentada
Despesa realizada / Despesaorçamentada
Despesa realizada / Receitacobrada
Despesa paga / Despesaorçamentada
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Desenvolvimentos orçamentais e financeiros no LP e CP. Dívida.
Gráfico 5: Dívida bruta total de todos os municípios e decomposição por tipo de credor,
2002 a 2015, preços constantes (base 2015, M€)
Fontes: BdP (PIB a preços correntes e constantes), DGAL (dados dos balanços municipais no SIIAL) e documentos
de prestação de contas de Lisboa (2007-2012), Vila do Bispo e Seia (2013), Sintra e Vila Real de Santo António
(2014), bem como cálculos do CFP. 7
Desenvolvimentos orçamentais e financeiros no CP. Regra da dívida total.
Figura 3: Distribuição territorial do indicador da regra da dívida, 2014
Fontes: base cartográfica em DGT (2015) e dados quantitativos em SIIAL/DGAL; tratamento cartográfico pelo CFP.
Figura 4: Distribuição territorial do indicador da regra da dívida, 2015
Fontes: base cartográfica em DGT (2015) e dados quantitativos em SIIAL/DGAL; tratamento cartográfico pelo CFP.
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Aspetos positivos
Leque de competências legais da AdLgenericamente de acordo com a teoria económica
Estrutura receita local respeita de um modo geral os princípios normativos
Sistema contabilístico local (acréscimo) | POCAL base para o SNC-AP
Regime baseado em regra e não em medidas discricionárias. Mas…
Fragilidades
≠ despesa realizada e receita cobrada
Práticas de sobreorçamentação
Correção automática (?) desequilíbrios financeiros
Regime de regras orçamentais:
instabilidade legislativa e risco moral
complexidade e morosidade na monitorização
História das finanças locais dos últimos 30 anos
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Competências e despesas
Descentralização e cooperação
Repensar uniformidade organização e prestação serviços
Receitas
Reduzir concentração de receitas próprias associadas ao imobiliário
Modelo de financiamento de competências futuras
Redistribuição através tarifários locais
Reversão medida abolição IMT
Derrama com taxas diferenciadas?
Desenho do IMI
um instrumento mas diversos objetivos
Sugestões, pistas e áreas para reflexão
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Regras orçamentais
Regras devem ser mais preventivas do que corretivas e incentivar condutas financeiramente sãs gestão financeira
Reduzir fragmentação e incoerência
Dada as fragilidades apontadas podemos falar mesmo de um regime de regras orçamentais aplicável às finanças locais?
Construção indicadores regras saldo e dívida
Sistemas de informação e monitorização
Consolidação de contas
Relação entre receita cobrada e compromissos assumidos
Fiabilidade registo liquidação receitas?
Evolução stock compromissos para exercícios futuros
Vigilância comportamentos sobreorçamentação
Sugestões, pistas e áreas para reflexão
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