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  • 7/25/2019 Textos Para Aulas

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    6 ANO14. Os setores da economia e as

    cadeias produtivas

    Tradicionalmente, asestatsticas internacionais dividem a

    economia em trs grandes setores.O setor primrio rene as atividadesagropecurias e extrativas, vinculadass dinmicas da natureza. O setorsecundrio engloba a produo debens materiais, resultantes datrans!ormao de mat"rias#primas.$ele %guram atividades &uedependem de m&uinas ee&uipamentos, como o con'unto daproduo !abril, a construo civil e agerao de energia. O setortercirio, por sua vez, abrange os

    servios em geral e inclui o com"rcio,as atividades %nanceiras, a sade, aeducao, as telecomunica(es e aadministrao pblica.

    $os relat)rios produzidos pelo*rograma das $a(es +nidas para oesenvolvimento -*$+, porexemplo, as estatsticas sobre aestrutura de empregos dos pasespes&uisados so organizadas deacordo com esses trs setores deatividade, de !orma a criar uma basegen"rica de comparao entre suasestruturas econ/micas. 0ntretanto,como sabemos, a diviso em trssetores no " capaz de responder scomplexidades das economiasnacionais contemporneas. *or isso,no caso brasileiro, por exemplo, o1nstituto 2rasileiro de 3eogra%a e0statstica -1230 adota a4lassi%cao $acional de 5tividades0con/micas -4$50, organizada em67 grandes categorias, &ue agrupamum enorme con'unto de

    subcategorias8# 5gricultura, pecuria, produo9orestal, pesca e agricultura:# 1ndstrias extrativas:# 1ndstrias de trans!ormao:# 0letricidade e gs:# ;gua, esgoto, atividades de gestode resduos e descontaminao:# 4onstruo:# 4om"rcio, reparao de veculosautomotores e motocicletas:# Transporte, armazenagem e correio:# 5lo'amento e alimentao:

    # 1n!ormao e comunicao:# 5tividades %nanceiras, de seguros eservios relacionados:

    # 5tividades imobilirias:# 5tividades pro%ssionais, cient%cas et"cnicas:# 5tividades administrativas e servioscomplementares:# 5dministrao pblica, de!esa e

    seguridade social:# 0ducao:# ?ela(es entre os di!erentes tipos deatividades econ/micas@, da pgina Ado caderno do aluno, " possvel cons#truir o conceito de cadeia produtiva,ou se'a, uma s"rie de atividadesecon/micas relacionadas pelas &uais

    a mat"ria#prima se torna um produtoindustrial e " consumida.

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    Os setores de atividades5 economia moderna comporta

    uma enorme &uantidade de atividadesecon/micas. 0ntretanto, elas podemser agrupadas em trs grandessetores.

    O setor primrio " composto daagricultura, da pecuria -criao deanimais e do extrativismo -mineral,vegetal ou animal.

    O setor secundrio " !ormadopelas atividades industriais, pelaindstria extrativa e pela construocivil -&ue constr)i casas e estradas,por exemplo. 5 atividade de extraomineral, &uando " realizada emgrande escala e envolve ma&uinriospesados, " classi%cada comoindstria, e tamb"m pertence ao setor

    secundrio.O setor tercirio compreende

    as atividades de com"rcio, dosbancos, da prestao de servios-como educao, do transporte e daadministrao pblica.

    0m alguns pases, uma parcelape&uena dos trabal=adores estempregada no setor primrio, pois a!ora de trabal=o =umano !oilargamente substituda pelasm&uinas. Tamb"m na indstria,tecnologias so%sticadas e aautomao reduziram a necessidadede trabal=adores. *or isso, nessespases, a maior parte da populaoativa est no setor tercirio.

    B uma diversidade de !ormasde trabal=o existentes em cada umdesses setores8# 5 agricultura, tanto no 2rasil comono mundo, " extremamentediversi%cada em termos do uso detecnologia. 5 criao de animaistamb"m se di!erencia pelo uso de

    tecnologias.

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    integrao entre a agricultura e aindstria, isto ", entre o campo e acidade.

    O 2rasil " um dos maioresprodutores mundiais de laran'a e desuco de laran'a, e a cadeia produtiva

    da laran'a gera cerca de GHH milempregos diretos e indiretos no pas.Trata#se, portanto, de um setorimportante para a gerao deemprego e de renda, tanto no campocomo na cidade.

    O cultivo da laran'a e aproduo industrial de suco de laran'aintegram a mesma cadeia produtiva,pois a laran'a " mat"ria#prima para as!bricas de suco de laran'a.$em todaa produo de laran'a no 2rasil "processada industrialmente, uma

    parte " vendida diretamente nomercado, como !ruta !resca. 5 laran'a&ue c=ega sem processamento aomercado tamb"m integra uma cadeiaprodutiva, pois o cultivo da laran'aest integrado s atividadesindustriais -produo de !ertilizantes ema&uinarias agrcolas, ao setor detransportes e ao com"rcio, por meiodo &ual a !ruta %nalmente c=ega aoconsumidor %nal.i!erentes elosintegram as atividades econ/micasenvolvidas na cadeia produtiva dalaran'a, mesmo &uando no ocorre oprocessamento industrial da mat"ria#prima.

    A geografa da laranja no Brasil (umpouco da histria da citricultura noBrasil)

    0m 7EH7, os portuguesestrouxeram da 0span=a as primeirasmudas de plantas ctricas para o2rasil. O ob'etivo era criarabastecimento de vitamina 4, para ser

    utilizada no combate ao escorbuto,doena &ue atacava as tripula(es noperodo dos escobrimentos.

    $o s"culo I1I, a laran'a ' eracultivada no ?io de Caneiro paraexportao.

    $o incio da d"cada de 7JAH,as principais empresas exportadorasse trans!eriram do ?io de Caneiro paraKimeira, no 0stado de Dundo8 maiores produtores desuco de laran'a, 6HH#6HHJ@, >Dundo8maiores exportadores de suco delaran'a, 6HH#6HHJ@ e >Dundo8maiores consumidores de suco delaran'a, 6HH#6HHJ@, nas pginas 77 e76 do caderno do aluno.

    5 id"ia central " comparar asituao do 2rasil, do D"xico, da+nio 0urop"ia e dos 0stados +nidos

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    no &ue diz respeito produo, aoconsumo interno e s exporta(es desuco de laran'a. $os dois primeiroscasos, a maior parte da produo "direcionada ao mercado externo. $asa!ra 6HH#6HHJ, o 2rasil produziu

    7.6GH.HH toneladas de suco delaran'a. 0ssa produo se dirige &uase&ue exclusivamente ao mercadoexterno. 0m 6HH#6HHJ, o 2rasilexportou 7.66H.HHH toneladas desuco, ou se'a, &uase tudo o &ueproduziu. 1sso ocorre por&ue o suco delaran'a industrializado " muito caroem nosso pas e, por isso, no "consumido pela maior parte das!amlias. $o caso dos 0stados +nidos,segundo maior produtor mundial, oconsumo de suco de laran'a " maior

    &ue a produo. 5 maior parte dapopulao gan=a o su%ciente paracomprar suco de laran'aindustrializado e, por isso, o consumo" muito elevado. Desmo sendo umgrande produtor, o pas precisaimportar suco de laran'a para garantiro abastecimento de sua populao.$o caso do D"xico, a maior parte dosuco produzido " exportada, tal comoocorre no 2rasil. O mesmo aconteceem relao ao poder a&uisitivo das!amlias e o =bito de consumo desseproduto.

    izemos &ue a cadeiaprodutiva do suco de laran'a no 2rasil" internacionalizada, pois a produo" !eita no 2rasil, mas o consumoocorre principalmente !ora do pas,nos 0stados +nidos, na +nio0urop"ia, no Capo, no 4anad e na4=ina.

    Investigando a cadeia produtiva dalaranja

    5 cadeia produtiva da laran'aenvolve um grande nmero deagentes &ue operam basicamente emtrs estgios8 antes das !azendas, nas!azendas e ap)s as !azendas.

    O diagrama >2rasil8 cadeiaprodutiva da laran'a, 6HHA@ na pgina7G e 7E do caderno do aluno, ilustraesses estgios8 5s !azendas deproduo de laran'a so consumidorasde produtos industrializados, como!ertilizantes, tratores e e&uipamentode irrigao, entre outros. 5o mesmo

    tempo, !ornecem para diversos tiposde indstria, como as de suco delaran'a pasteurizado e as de rao. 5

    cadeia produtiva da laran'a mobilizatodos os setores da economia8 o setorprimrio -agricultura, o setorsecundrio -indstria e o setortercirio -com"rcio e distribuio.

    16. A cadeia produtiva do setorautomobilstico

    Qual a teia de rela(es &ue asindstrias estabelecem entre si e adi!erena entre as indstrias de bensde produo e as de bens deconsumoF

    Todos os setores industriais uti#lizam recursos extrados da natureza,mesmo &ue esses recursos ' ten=amsido processados anteriormente poroutra indstria. O ao &ue abastece as

    indstrias automobilsticas, porexemplo, !oi !abricado em umasiderrgica, &ue utilizou min"rio de!erro como mat"ria#prima. O petr)leo,por sua vez, " mat"ria#prima para osmais diversos produtosindustrializados como pneus, tintas,tubula(es, brin&uedos, sapatos,tecidos sint"ticos, insumos agrcolas,rem"dios e em todos os produtosplsticos. 5s indstrias de alimentosprocessam produtos da agropecuria,isto ", plantas e animais.

    5s cadeias produtivas noapenas conectam os di!erentessetores da economia, como tamb"mintegram empresas &ue atuam dentrode um mesmo setor.

    5s indstrias de bens deproduo so a&uelas &ue !abricamprodutos destinados ao uso de outrasindstrias. $essa categoria esto, porexemplo, as indstrias siderrgicas-&ue produzem ao, as metalrgicas-&ue produzem peas metlicas, as

    petro&umicas e as &ue produzemm&uinas e e&uipamentos.5s indstrias de bens de

    consumo so a&uelas &ue compramprodutos das indstrias de bens deproduo e com eles !abricamprodutos destinados diretamente aouso dos consumidores %nais.5utom)veis, eletrodom"sticos, roupase rem"dios so !abricados nessasindstrias.

    A cadeia produtiva dos automveis

    O es&uema >5 cadeia produtivados autom)veis@, na pgina 7M docaderno do aluno, distingue as

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    principais etapas dessa cadeiaprodutiva.

    Produindo no limite0m 'un=o de 6HH, diversos

    'ornais noticiaram &ue a cadeia

    produtiva dos autom)veis no 2rasilestava sendo pressionada peloaumento da venda de carros. Keia, napgina 7J do caderno do aluno,alguns trec=os de uma reportagem do'ornal Rol=a de

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    explcitas. *or exemplo, o consumo dedeterminados produtos alimentares "associado ao aumento da !ora !sicae da vitalidade, ou ainda ao sucessono ambiente escolar.

    &onsumo% descarte e ri'uea *ara %nalizar, vamos ler otexto >4onsumo, descarte e ri&ueza@na pgina 66 do caderno do aluno.

    MV 5$O1. O !rasil dos mi"rantes

    5o tratarmos dos 9uxosmigrat)rios, percebemos &ue oassunto das aulas de 3eogra%a dizrespeito =ist)ria dos percursos de

    nossas !amlias e da de amigos peloterrit)rio nacional. 5 mobilidadeespacial da populao estrelacionada com os espaos deatrao e repulso, em !uno domaior ou menor grau de dinamismoecon/mico das di!erentes regi(es.Pamos discutir e analisar a dinmicasocial e econ/mica do territ)riobrasileiro.

    Os uos migratrios do ponto devista do migrante

    Os 9uxos migrat)rios sointensos e o 0stado de Tra'et)ria dotrabal=ador rural@, nas pginas E e Ldo caderno doaluno, !oram elaboradosa partir do relato de migrantesnordestinos, &ue resistem na condiode trabal=adores rurais em um pascom intensas trans!orma(es no es#pao agrrio. O mapa na pgina Erepresenta um exemplo de situao

    vivida por muitos brasileiros, trata#sede tra'et)rias marcadas porum movimento pendular entre doispontos de%nidos no espao8 de umlado, o espao de residncia da sua!amlia, &ue vive em algum stiomantido pela roa de subsistncia: deoutro, o espao da produo agrcolacomercial, para onde o trabal=ador sedirige na "poca da col=eita. O mapada pgina L representa um exemplode tra'et)rias marcadas pelapermanncia, &uando ostrabal=adores via'am sozin=os numprimeiro momento, para depois, numamel=or oportunidade, promover amigrao de seus !amiliares, %xando#se com a !amlia no local escol=idopara o destino.

    Os uos migratriosObserve as in!orma(es da

    coleo de mapas >Digra(es internasno 2rasil, 7JJE#6HHH@, na pgina docaderno do aluno. 5s setas

    representam as migra(es entre asregi(es -inter#regional e os crculosmostram as migra(es internas emcada regio, como mudana de cidade-intra#regional. 5teno para adireo e a espessura das setas. 5direo identi%ca as regi(es de sada-repulso e de c=egada -atrao deimigrantes, en&uanto a espessura "proporcional ao taman=o dos 9uxos.0ntre 7JJE e 6HHH, o 9uxo demigrao inter#regional -entre regi(esmais intenso teve origem na ?egio

    $ordeste para as demais regi(es -emverde, para a ?egio $orte, emmarrom para a ?egio 4entro#Oeste e

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    a maior, em vermel=o, para a ?egio5s!"rias na casa da av) materna@,pgina 76 do caderno do aluno, e >5mudana para o interior@, na pgina7A. Pamos identi%car o percurso da!amlia de Coo pelo territ)rio nacional,as raz(es da mudana da 2a=ia paraDinas 3erais e, depois, de Dinas3erais para

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    *or"m, as capitais com maiscontedo de cincia e tecnologia soas localizadas no sul e sudeste -ondeaconteceu o desenvolvimento emmaior escala em todos os sentidos8istribuio geogr%ca das 510s,6HHH@.

    5s reas industriais

    estrat"gicas -510s !oram selecionadasdos municpios de cada regio do pas&ue apresentam unidades !abris com

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    inovao tecnol)gica -primeira esegunda coluna. *or exemplo, no

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    sem#terra, um b)ia#!ria e um pe&uenoprodutor e em &ual rea do pas elepoderia viver. +ma vez !eita acorrespondncia entre as !alas e osu'eito social, escreva &uem est!alando.

    *ossveis rela(es entre elespodem existir8 o b)ia#!ria se relacionacom o empresrio do campo por&uetrabal=a em sua lavoura, na col=eitada cana: o empresrio do campo podeacabar comprando as terras dope&ueno produtor para ampliar suarea cultivada: esse pe&uenoprodutor, sem suas terras, poder setrans!ormar em um b)ia#!ria, morandona cidade e trabal=andotemporariamente na col=eita agrcola.Prias outras possibilidades poderiam

    ser imaginadas.$essas rela(es, a resistncia

    de algum-uns dos su'eitos sociais aorelacionamento proposto pode existir.*or exemplo, se o pe&ueno produtorrural no tivesse interesse em vendersuas terras ou o lati!undirio impe#disse a ocupao de sua !azendapelos trabal=adores rurais sem#terra,o &ue aconteceriaF 5 diversidade deinteresses dos trabal=adores &ue vi#vem das atividades rurais " um dosmotivos para aorigem dos con9itos nocampo brasileiro.

    () *+,-1. spaos relacionais/ espaos

    de cone0o

    Quais os signi%cados e ose!eitos sociais da con%gurao

    espacial &ue " a cidadeF 5s cidadesso espaos relacionais porexcelncia, nas &uais se produziu e seproduz o !undamental dos elementosestruturadores do mundo moderno,incluindo o campo da cultura, em seusentido mais amplo. $o so apenasespaos &ue promovem rela(es noseu interior, mas &ue conectam seus=abitantes a redes sociais de outraescala geogr%ca, com outrascidades, com outras culturas, com omundo.

    $as cidades, os seres =umanosaglomeram#se e diminuem asdistncias entre si, mas, ao mesmotempo, conectam#se e associam#se aespaos distantes. 0las so, portanto,a anttese do isolamento geogr%co.Pamos estudar as caractersticasessenciais das cidades, em especial asdas grandes cidades.

    O &ue " uma cidadeF Z comumencontrarmos di%culdade paradiscursar a respeito.

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    ob'etos em direo a um centro, a umnico ponto doespao: aglomerao tem o mesmosentido: muita gente 'unta, lugar &uetem muitas coisas so !ormas comunsde se re!erir a aglomerao e a

    concentrao: lugar &ue temcon!uso ' " uma a%rmao &ue ava#lia o a'untamento no espao comoalgo di!cil de ordenar, logo, abaguna. 4oncentrao, aglomeraoe a'untamento so !ormas espaciais,maneiras de se construir espaos,&uediminuem a distncia entre aspessoas e os ob'etos, e so conceitosopostos expanso, disperso e aoespal=amento, &ue so ocorrnciasespaciais &ue aumentam as distnciasentre as pessoas e os ob'etos. +ma

    &uesto pode %car para re9exo dosestudantes8 $o ser essa !ormaespacial, a concentrao, a essnciada cidadeF 4omo a 3eogra%a " umadisciplina &ue volta sua ateno sl)gicas espaciais &ue percorremnossas sociedades, ela tem aresponsabilidade de trazer luz do diao &ue essas l)gicas escondem.

    A#rindo a caia+preta das cidadesObserve o mapa >0stado de

    4ampinas8 regiometropolitana@, na pgina 7H e 77 docaderno do aluno.

    $o mapa de

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    cidade teria uma populao compostaapenas por pessoas nascidas em seuterrit)rioF 4omo se poderia reunirnum espao concentrado, de distn#cias reduzidas, cerca de 7, mil=(esde pessoas, como no caso de

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    levaria vantagem em vrios itens doinventrio construdo, se comparada capital paulista.

    4om o ob'etivo de caracterizara condio das cidades &uanto suacapacidade de in9uenciar e se

    articular com outros espaos e outrassociedades, os estudiosos do!en/meno urbano tm procuradoclassi%c#las. $esse es!oro, vriostermos vm sendo empregados8metr)poles:megal)poles -megap)lis e gigap)lis:cidades mundiais ou globais: ar&ui#p"lago megalopolitano mundial: entreoutros.

    Todos esses termos re!erem#sea cidades ou reunio de cidades-espaos urbanos &ue tm a

    capacidade de se inserir em escalasmais elevadas e, no limite, na escalamundial. 5 de%nio maiscomum de metr)pole diz respeito sua capacidade de comandarterrit)rios, sociedades e neg)cios paraal"m de seu pr)prio territ)rio.

    5r&uip"lagoDegalopolitano Dundial -ou 3lobal@,na pgina 7 do caderno do aluno,esto mencionados e localizados osprincipais centros urbanos, &ue, como

    grandes il=as em con'unto, !ormamuma esp"cie de ar&uip"lago85r&uip"lago Degalopolitano Dundial.

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    0ssa seria, como alguns autoresdizem, a estrutura espacial bsica daglobalizao. 0 5 ?evoluo1ndustrial e o consumo@ na pgina 66do caderno do aluno. O &ue atrans!erncia desses contingentespopulacionais para as cidades, &ue anova industrializao estimulou ou

    mesmo obrigou, imp/s a essaspessoasF +m novo estilo de vida. 0lasno puderam mais produzir os bens

    para sua sobrevivncia e passaram ater &ue compr#los. 5 vida urbana,nesse sentido, criou o consumo comomeio necessrio de sustentaomaterial dos novos =abitantes. 5 vidaurbana estava criando um mercado

    &ue, antes, no existia. Kogo, oconsumo, para comeo de conversa, "resultado de um modo de vida numespao no &ual os alimentos soproduzidos em outras reas. Oconsumo de nossos meios de vida no", portanto, algo natural. Z umaconstruo social !ortementevinculada s cidades.

    O &ue os =abitantes do meiourbano precisam comprar em razode viverem nesse tipo de espao, depraticarem um modo de vida espec#

    %coF Pivendo em reas rurais, e assimtendo outro modo de vida, asnecessidades de consumo seriam asmesmasF

    Os espaos geogr%cos sociaistm modos de vida e uma prticaespec%ca, no caso, o consumo.

    0ssa re9exo " um passoimportante para o enri&uecimento dool=ar sobre as realidades8a desnaturalizao de ocorrncias,&ue na verdade, so constru(essociais e =ist)ricas.

    Os novos modelos de consumo e asmetrpoles

    Qual a relao entre oelemento espacial e as necessidadesdo consumoF 5 ideia agora " veri%caralguns aspectos desta relao -cidade[ consumo numa situao contem#pornea e real8 na metr)pole global&ue "

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    merciantes no podem competir empreos e na diversidade de produtos eperdem para a !ora culturalassociada ao consumo das grandesredes de supermercado. 4om isso,esse tipo de com"rcio entra em

    decadncia, 'untamente com a vidaecon/mica das ruas.Os grandes supermercados so

    os principais centros deabastecimento nas grandes cidades.$o entanto, no existe um a cadaes&uina e, na maioria dos casos, aspessoas tm de realizardeslocamentos longos para c=egar at"eles. 5ssim, " di!cil !azer comprasusando transporte coletivo. Oautom)vel praticamente se imp(enessa !orma de abastecimento, o &ue

    o torna mais dispendioso, aumenta ogasto de tempo e sobrecarrega osistema virio da cidade.

    5s prticas em

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    dados sobre essas empresas. $as pr)#prias lo'as, =aver &uem !orneamaterial ou in!orme os camin=os parase obter as in!orma(es.

    A representao cartogr,fca

    Z insupervel o valor davisualizao cartogr%ca para &ue sepossa vislumbrar a dimenso globalde um bem de consumo urbano edetectar a irradiao dos =bitos deconsumo por interm"dio deredes, utilizando in!orma(esrelacionadas localizao geogr%cadas unidades da rede e tamb"m emrelao ao volume de unidades. Omapa permite uma visualizao do!en/meno sob vrios pontos de vista.5l"m da con%gurao da rede

    -articulao, pontos mais densos,reas mais antigas, reas mais novas,velocidade de expanso da rede,algumas outras observa(es podemser !eitas sobre a !ora de irradiaodo consumo &ue certas cidades -ecertas redes possuem.

    5 expanso de uma rede,segundo o seu tipo de produto, podeou no acontecer por uma &uestocultural. 0ssa " uma dimenso da!ora das redes &ue vale a pena des#tacar. *or exemplo8 como uma rede de!ast#!ood &ue vende =ambrguer,consegue se instalar em pases &uerestringem culturalmente o =bito doconsumo de carnesF Ou, ento8 comouma rede de roupas 'eans conseguepenetrar em reas cu'os vesturiosmasculino e !eminino so bastantedi!erentes desse tipo de vestimentaF$esses casos, no " possvel !alar emtrans!ormao cultural produzida pelairradiao do consumoF

    5 cidade, de acordo com seu

    consumo, pode ser inserida no grupodas cidades mundiais -rede decidades, &ue inter!erem na expansode modelo de consumo e nastrans!orma(es culturais.

    15. As redes tursticas o consumodos espaos urbanos

    0m um mundo em &ueaumenta a mobilidade =umana, em&ue as conex(es entre os lugares seintensi%cam -!ato &ue se nota espe#

    cialmente nas cidades, potencializa#se uma atividade =umana &ue estem crescimento8 o turismo.

    *ara a atividade turstica, oslugares do mundo so mais acessveisem razo das novas tecnologias detransporte, da &ueda no custo dasviagens, da ampliao do tempo livredas pessoas e da mel=oria da

    capacidade de recepo ao turista noslugares de destino. $um mundoassim, o ser =umano seria inevitavel#mente um turista.0m torno dessa atividade, !ormam#seredes geogr%cas e econ/micas.esse modo, cresce o pertencimentodos via'antes#turistas aos lugares domundo, e eles podem agora consumiros diversos lugares atrativos commais !re&uncia e regularidade.

    O !en/meno turstico " muitocon=ecido no mundo contemporneo,

    em especial em certas reas do 2rasil.

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    visitante comum de um lugar e ovisitante#turista. O conceito deturismo pode ser construdo baseadonesta condio.

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    montan=as, santurios ecol)gicos,rea rural:# O descanso, o divertimento, aprocura de outras experincias e arealizao de uma necessidadeexistencial so re!erncias s

    %nalidades buscadas pelos turistas.4omo se d a organizaoespacial do turismo e de suas redesF

    0m !uno da sua capacidadede recepo, populao local e!un(es urbanas diversi%cadas, osespaos tursticos so classi%cadosem stio turstico, in!raestruturaturstica, esta(es tursticas e cidadeturstica, como observamos no &uadro>istino de di!erentes espaostursticos@, na pgina A6 do cadernodo aluno. Os lugares tursticos

    !uncionam articuladamente. Pale apena de%ni#los rapidamente8#

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    preceitos de%nidos por Cac&ues 2ertin,em sua obra

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    populares e "tnicos, par&ues delazer etc.

    5poiado nas redes de cidades,o turismo intercontinental movimentamais de 7HH mil=(es de pessoasanualmente. 1sso, adicionado ao

    turismo dentro dos continentes -cercade LHH mil=(es, demonstra &uantono mundo contemporneo as rela(es=umanas esto se estreitando e&uanto os espaos esto setrans!ormando em espaos de todos.*or en&uanto, os nmeros damovimentao turstica representam7HN da populao mundial, mas todasas tendncias indicam &ue esseprocesso de consumo dos espaosmal se iniciou.

    16. 2m mundo mais 3uido oscaminos "eo"r'cos das redes

    ile"ais

    $um mundo maisinterconectado, &ue estrutura seusprincipais ncleos urbanos em redes epor onde circula um volume imensode turistas, de novos bens e =bitosde consumo, circulam tamb"mpessoas, bens e in!orma(es !ora docontrole das leis vigentes.

    5o contrabando demercadorias, circulao deimigrantes clandestinos, ao tr%co dedrogas e de armas, s redes deilegalidade tradicionais -emboraatualmente mais pro%ssionais e maisso%sticadas, 'untam#se8 as novas!ormas de organizao dosagrupamentos terroristas: os novosmeios de !uga de recursos %nanceirosem parasos %scais -&ue no cobramimpostos sobre determinadasopera(es %nanceiras: a lavagem e

    o es&uentamento de din=eiro su'o: eo com"rcio de produtos e de bensculturais com marcas !amosas !alsi%#cadas8 a pirataria.

    5 rigor, as redes de ilegalidadese !ortalecem por&ue " possvel !azercircular bens em escala global, =demanda para eles, e os controles &ueso !eitos pelos 0stados nacionais-pases no esto bem preparadospara reprimir as organiza(es ilegaismundiais, bem mais poderosas eengen=osas do &ue eram antes.

    5lgumas atividades ilegais, emnosso pas, esto muito presentes emnosso cotidiano, direta ou

    indiretamente, pelos meios decomunicao, porexemplo8contrabando, pirataria,!alsi%cao, laran'as, tr%co dedrogas ou de armas, muambas,sacoleiros, lavagem de din=eiro,

    din=eiro su'o, etc. Os piratas so personagens=ist)ricos, navegadores &ue viviam desa&uear navios &ue transportavammercadorias das regi(es colonizadaspelos europeus. 5 pirataria clssica,de rapto e sa&ue de navios, parece terretornado, a partir da

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    male!cios &ue esse com"rcio ilegalproduz sobre vrias atividades legais&ue vo so!rer com perda de mercado,o &ue vai ocasionar desemprego, porexemplo. 5l"m disso, muitos outrosriscos # de sade, de segurana etc. #

    esto implicados no com"rcio ilegal.O mapa >Os parasos %scais@,na pgina GG do caderno do aluno,mostra a localizao dos parasos%scais, mas no mostra a importnciadeles por meio de uma relao visualde ordenao ou de &uantidade e no= representao das movimenta(es%nanceiras de cada um deles, &uecertamente so di!erenciadas.

    $o paraso %scal, as opera(esso secretas.

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    so elementos#c=ave na existncia davida.

    5 vida no " um !en/menoisolado, ela " possvel apenas narelao com os elementos novivos -abi)ticos dos ambientes. 5

    !ormao dos solos resulta doprocesso de decomposio dasroc=as, &ue tem no clima uma energia!undamental8 c=uvas, in%ltrao deguas, contraste entre calor e !rio, porexemplo, so !oras naturais &uedesagregam as roc=as. O mesmoocorre com a gua8 a diversidade doclima " em boa medida responsvelpela distribuio desigual de guas nasuper!cie terrestre. +m segmento dasuper!cie terrestre &ue se caracterizapor relevo plano e baixo, com

    =idrogra%a rica e com muita umidadee calor, ser bastante con!ortvel paraa mani!estao da vida vegetal.

    0os dom.nios naturais para a #ios*era"as cone1es e as escalas geogr,fcas

    4omo os elementos naturais serelacionamF 4omo viabilizam a vidavegetal e como se combinam einter!erem na distribuio das!orma(es vegetais nas terrasemersas do planetaF Tratam#se de!en/menos complexos, consideradosprodutos de vrias rela(es ou vrios!atores, estabelecidas entre muitasrealidades, &ue interagem entre si. Zdi!erente de um !en/meno simples,produto de um nico !ator.

    *or exemplo, as rela(es deinterdependncia so necessrias manuteno da vida vegetal, logo "um !en/meno complexo. *arasintetizar, observe o es&uemadacomposio da bios!era8

    Kitos!era -estrutura geol)gica, relevo \ =idros!era -rios, lagos,guas subterrneas \ atmos!era -!en/menos climticos ] domnios

    omnios naturais \ solos \ vida -!orma(es vegetais e !auna ]

    B vida em todos os recantosdo planetaF

    Os domnios naturaiscorrespondem s mais diversascombina(es da atmos!era -clima, dalitos!era -relevo e da =idros!era

    -oceanos, rios e lagos. Pe'amosalgumas8# 0xistem combina(es &ue so ideaispara a vida8 4lima &uente e c=uvoso\ relevo de baixas altitudes \ grandedisponibilidade de gua doce ]condi(es excelentes para aproli!erao da vegetao:# 0xistem combina(es &ue di%cultama vida -parte 18 4lima muito !rio \relevo irregular e montan=oso ]situao de deserto !rio, sempresena generalizada de solos e com

    escassa vegetao:# 0xistem combina(es &ue di%cultama vida -parte 118 4lima muito &uente erido -muito seco \ relevo plano \=idrogra%a pobre ] situao dedeserto &uente, solos pobres earenosos, com escassa presena devegetao.

    A lgica 'ue relaciona o clima e as*orma1es vegetais

    Observe a >Pariaovegetacional segundo altitudes-segundo andares@, na pgina L docaderno do aluno. 5s !orma(esvegetais esto relacionadas ao relevo,ou se'a, a altitude8# Kado es&uerdo do tringulo8 regiode clima temperado -esta(es bemmarcadas, com algumas varia(es:# Kado direito do tringulo8 regio declima tropical -calor e umidade, comalgumas varia(es internas:# Quer nos climas temperados, &uernos tropicais, a vegetao vai

    diminuindo de porte medida &ue asaltitudes aumentam e a umidadediminui, escasseandoproporcionalmente com o aumentodas altitudes:# $os climas temperados -mais!rios, a A HHH metros de altitude, avegetao praticamente desaparece,en&uanto nos climas tropicais aindaaparecem estepes. 5&ui %ca expostoum !ator &ue inter!ere nessadistribuio8 o clima, maisespeci%camente as temperaturas e,

    em parte, tamb"m a umidade.4on!orme as altitudes se elevam, atemperatura diminui -cerca de H,L` 4

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    a cada 7HH metros. 5ssim, se no nveldo mar a temperatura numa rea tro#pical est a AH` 4, a A HHHmetros essa temperatura ser de 76` 4 -A HHH dividido por 7HH ] AHmultiplicado por H,L ] 7` 4 AH` 4 #

    7` 4 ] 76` 4. 4omo no climatemperado a temperatura ' " menor,a A HHH metros &uase no aparecemais vegetao:# medida &ue as altitudes diminueme a umidade aumenta, a vegetaoad&uire porte, c=egando at" as!orma(es 9orestais.

    5s !orma(es vegetais vo%cando di!erentes com o aumento dasaltitudes8 essa di!erenciao estassociada mudana vertical dosambientes8 &uanto mais alto, mais !rio

    e menos umidade.O &ue ocorre se a mudana !or=orizontal, ou se'a, com oespal=amento na super!cie das terrasemersasF 5 l)gica " a mesma8 o &uevaria verticalmente -em altitude ou=orizontalmente -em extenso elatitude so os mesmos elementosclimticos. Pe'a o &uadro a seguir8

    5s massas vegetacionais -ou!orma(es vegetais so classi%cadasem estratos -elemento#c=ave paracompreender a classi%cao das!orma(es vegetaisdenominadosarb)reo, arbustivo e =erbceo.

    Pe'a as caractersticas no&uadro >Tipos de !ormao vegetal@

    na pgina M do caderno do aluno. 5onos re!erirmos a um estrato arb)reo,estamos !alando dos tipos de planta,porte -altura, estrutura -se !ormao!ec=ada ou aberta, distribuio. 5meno ao domnio de um estrato 'd in!orma(es sobre a !ormaovegetal &ue se &uer descrever. 5s&uatro !orma(es vegetais so asprincipais mani!esta(es da vida nosmeios bi)ticos e, por isso, soc=amadas de biomas.

    $a caatinga nordestina, os es#

    tratos &ue a comp(em so arbustivo,arb)reo e =erbceo, sem &ue nen=um

    se'a dominante. O tipo de vegetao "uma savana seca, igual no cerrado. 5caatinga e o cerrado so tipos desavana. O &uadro abaixo detal=a maisessa classi%cao8

    3lossrio85tmos!era8 con'unto de gasescombinados &ue envolvem asuper!cie terrestre a &ue c=amamos

    de ar.2ios!era8 con'unto da vida vegetal eanimal no interior dos domniosnaturais.4lima8 sucesso de tipos de tempogerada pela circulao de massas dear &uente e !rio, mais ou menoscarregadas de umidade, e pelasc=uvas. Tudo isso " sentido nasuper!cie terrestre e inter!ere no!uncionamento da litos!era, da=idros!era e da vida.4omplexidade8 caracterstica dos

    !en/menos cu'a existncia e !orma de!uncionamento dependem demltiplas rela(es.omnios naturais8 7. 5 interao daatmos!era com a litos!era e a =idros#!era !orma um domnio natural: 6.Dundo inorgnico: A. 5s combina(esno mundo inorgnico so variadas, o&ue gera diversidade de domniosnaturais.Bidros!era8 7. 4on'unto das guas nasuper!cie terrestre: 6. 4omposta deoceanos e mares, guas subterrneas,

    rios e lagos.1norgnico8 mat"ria sem vida-abi)tica presente na super!cieterrestre.Kitos!era8 7. 4on'unto dos elementoss)lidos &ue !ormam a crosta terrestre:6. 0struturas roc=osas &ue so um doscomponentes dos domnios naturais.Orgnico8 7. Dundo da vida: mundobi)tico: 6. Os seres vivos vegetais eanimais: A. 4ombinao dos domniosnaturais mais a vida.

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    altas: concomitantemente, nas baixaslatitudes tropicais, ocorreram perodospluviais e interpluviais. Keia o texto>4onse&uncias da glaciao Urm#isconsin para a vegetao@, napgina 7A do caderno do aluno.

    Bouve uma sucesso deperodos !rios e &uentes. 4om aglaciao de Urm#isconsin, o climaes!riou: no %nal desse perodo, o climada Terra mudou, %cou mais &uente8=ouve um a&uecimento global.5&uecimento resultante das !oras danatureza, assim como o es!riamentoanterior tamb"m tin=a sido. $o !oinem a primeira vez, nem a ltima. Oclima da Terra sempre variou ao longodo tempo da natureza.

    epois de Urm#isconsin,

    &uando o clima %cou mais &uente, abiodiversidade anterior no se recom#p/s. Quando o planeta voltou aes&uentar, muitas plantas no =aviamsobrevivido ao !rio intenso, nemse&uer suas sementes. 5l"m disso, oambiente ' =avia sido ocupado pelasplantas &ue conseguiram resistir smudanas climticas. Oavano do !rioou da seca pode causar perda dadiversidade biol)gica.

    ?elativos l)gica da dinmicada biodiversidade no interior das!orma(es vegetais, podemos concluir&ue8# Ratores climticos como o !rio e ocalor, as c=uvas e as secas inter!eremdecisivamente na biodiversidade:# 5s mudanas climticas &ue 'ocorreram na Terra -do mais !rio parao mais &uente, ou do mais &uentepara o mais !rio inter!eriram nabiodiversidade do presente edeixaram marcas. *or exemplo8 abiodiversidade perdida com a ltima

    glaciao no !oi recomposta:# 5 mudana climtica &ue estocorrendo agora -o a&uecimentoglobal vai inter!erir na distribuio davegetao e na ordem dabiodiversidade tamb"m. Z precisosaber como isso pode ocorrer.

    A #iodiversidade e as ameaas dopresente

    Quais as conse&uncias daperda de biodiversidadeF

    5 continuidade das diversas

    !ormas de vida no planeta dependemuito da biodiversidade. 5 extinode determinadas !ormas de vida pode,

    inclusive, levar outras esp"cies -delasdependentes ao desaparecimento.5tualmente, os especialistas sabem&ue basta uma pe&uena perda nabiodiversidade de uma 9oresta paraexistir risco de grave dese&uilbrio

    para essa !ormao vegetal.0 &uais so os e!eitos para associedades =umanasF 5biodiversidade constitui um pa#trim/nio valioso, tanto mais valioso&uanto se avana no con=ecimentocient%co e tecnol)gico. *or exemplo8na diversidade biol)gica podem#seencontrar solu(es para muitos dosproblemas relacionados alimentaoda =umanidade, cura de doenas e mel=oria da &ualidade de vida. *orisso, de ri&ueza descon=ecida e ainda

    desprezada por muitos, abiodiversidade pode tornar#se ob'etode uma disputa cada vez maisacirrada. $o 2rasil e em todo omundo, observa#se nos ltimos anosuma tomada de conscincia -emboralenta sobre como " importante cuidarda manuteno da biodiversidade.

    Observe o mapa>es9orestamento edeserti%cao, 6HHL@, nas pginas 7Le 7M do caderno do aluno.

    Pale a pena apresentar trscomentrios sobre a linguagem e ocontedo deste mapa8# Trata#se de um mapa &ualitativo eordenado. 0m primeiro lugar, "&ualitativo por&ue distingue dois!en/menos8 des9orestamento edeserti%cao. 0m segundo lugar,por&ue ordena os dois !en/menos8 dadeserti%caco mais intensa -laran'a moderada -amarelo: dodes9orestamento mais intenso -verde#escuro para o moderado -verde#

    claro. 0 isso " muito bem realizado eexpressivo no mapa:# O uso das cores como recurso delinguagem no " de aplicao !cil.+ma in!ormao num mapa no podesuscitar dvidas nem mais de umainterpretao. 0sse " o problema dascores. Temos o costume de atribuirsentidos e signi%cados s cores. *orexemplo8 &uais so os signi%cados dovermel=oF Z comum associar essa corao perigo, ateno, proibio, saltas temperaturas, ao !ogo, aos

    ob'etos &uentes etc. 0 o azul, o &uerepresentariaF Rrio, gelado, gua,baixas temperaturas etc. *or isso, as

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    cores num mapa podem envolverinterpreta(es culturais di!erentes dain!ormao t"cnica.# O mapa cartogra!a des9orestamentoe deserti%caco. $o = dvida de&ue o des9orestamento existe e &ue

    ele " provocado pelo ser =umano. Omesmo no pode ser dito dadeserti%caco. Trata#se de um!en/meno mais di!cil de acompan=are &ue ocorre acima de tudo pormotivos naturais: a in9uncia da ao=umana -&ue existe no pode seravaliada to !acilmente. 5deserti%caco se expressa pelareduo progressiva da biomassa e dagua em circulao no ambientenatural. *or exemplo8 " duvidosode%nir o &ue acontece no $ordeste do

    2rasil como deserti%caco. e todomodo, " assim &ue !unciona o co#n=ecimento8 as interpreta(es soconstrudas para nos !azer pensar,re9etir, criticar.# B des9orestamento tanto em reastropicais como em reas temperadas.$esse caso, = dois tipos di!erentesde 9oresta. 5s 9orestas temperadas-com menor biodiversidadeencontram#se !undamentalmente noBemis!"rio $orte, seu grau deremoo " elevado e ocorre = muitotempo. *or sua vez, as 9orestastropicais, &ue esto sendo maispre'udicadas pelo des9orestamento,situam#se, sobretudo, no Bemis!"rio

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    0scalageogr%ca de eventos naturais@, napgina 67 do caderno do aluno.4omose pode notar, os eventos menciona#dos no tm impactos diretos &ueultrapassam a escala regional. $o2rasil, exceo de terremotos!racos, no = ocorrncia de taiseventos: para n)s, eles podem servistos como algo externo, &ue aconte#

    ce em outros lugares. $o tememos,portanto, &ue um dia =a'a umaerupo vulcnica ou um !uraco degrande escala &ue nos atin'a.

    Os seres =umanos -um grupo,uma sociedade, uma corporaotransnacional, os agregados socapazes de realizar a(es &ue atin'amtodas as partes do planetaF Ou a aode uma sociedade pode ir al"m daescala regionalF

    O impacto das a1es de escalas local

    e regional na escala glo#al$esta etapa, so propostasalgumas compara(es. O &ue

    c=amamos de globo, de planeta, "uma criao natural. Das, em termosde !uncionamento e produo de es#pao geogr%co, no parece claro &ueas rela(es =umanas alcanam umaescala geogr%ca mais ampla do &ue

    os !en/menos naturaisF 0las alcanamuma escala globalFPamos explorar dois exemplos paramostrar como mudou a escalageogr%ca das a(es =umanas, napgina 66 e 6A do caderno do aluno.O &uadro >4omparando a escalageogr%ca das a(es =umanas@organiza as id"ias sobre as a(es=umanas, destacando a escala e astrans!orma(es no espao. 5s a(esda sociedade e das institui(es eempresas &ue ela cria ultrapassam os

    limites de seu territ)rio e c=egam at"o 2rasil. 0mbora a erupo de umvulco no 0&uador no nos a!ete a&uino 2rasil, no podemos dizer o mesmo&uanto poltica comercial de umagrande empresa norte#americana deroupa esportiva ou alimentao !ast#!ood. 5s !oras mobilizadas nos 0+5muitas vezes conseguem atingir aescala global.

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    expressa os pases &ue maisconsomem energia por =abitante, eisso " comunicado por tonalidades decor laran'a, do tom mais escuro para omais claro.

    5s &uantidades so expressas

    por crculos proporcionais &uerepresentam o consumo absoluto deenergia. Z importante trabal=ar a&uesto da energia com essas duasrepresenta(es -consumo absoluto epor =abitante, por&ue revela, porexemplo, &ue alguns pases da 0uro#pa, bem menores &ue o 2rasil,consomem mais energia por=abitante, mas em termos absolutosgastam menos -caso dos pasesn)rdicos.

    0sse mapa mostra a

    distribuio geogr%ca do consumo deenergia no mundo.

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    # os es!oros para rever e conter aao =umana predat)ria, como ostratados internacionais em &ue ossignatrios -membros &ue assinaramse comprometem a reduzir asemiss(es de 4O6e conter a destruio

    da biodiversidade e:# a conscientizao sobre as a(es=umanas, em especial as &ueenvolvem desperdcios de recursosnaturais e agravos contnuos ao meioambiente.

    Pocs ' leram ou viram namdia algo sobre o desmatamento na5maz/nia ou na Data 5tlnticaF5creditam &ue as in!orma(es sobre o&ue ocorre na 5maz/nia e na Data5tlntica so tamb"m divulgadas emoutros pasesF *or &ue essas notcias

    ultrapassam as !ronteirasnacionaisF Quando os pasesestrangeiros, os organismosinternacionais e a imprensa mundialse posicionam a respeito das &uest(es&ue envolvem a 5maz/nia e a Data5tlntica, eles abordam o temaconsiderando &ue se trata de assuntointerno do 2rasilF

    5s &uest(es ambientais noso tratadas nem respeitadas comoassuntos exclusivamente internos.*odemos con%rmar essa recepo,citando, por exemplo, os protestosinternacionais sobre o desmatamentona 5maz/nia, &ue o governo brasileirono estaria conseguindo controlar.1sso ocorre por&ue, embora se tratede realidades brasileiras, asreclama(es dos demais pases tmorigem em outra escala8 a escalaglobal.

    Pocs ac=am certo essaatitude dos outros pasesF *ercebemalguma l)gica nissoF $otam motivos

    &ue 'usti%&uem essa atitudeF 4omo ogoverno brasileiro reage a essesprotestosF 4ostuma responder &ue oproblema " nosso e &ue ningu"m de!ora deve se envolverF Ou procura seexplicar perante a opinio pblicainternacionalF 5 reaogovernamental de se explicar perantea opinio pblica internacional " umaevidncia de &ue o assunto no podemais %car restrito escala nacionalF

    0ssa mesma situao ocorretamb"m com outros pases.

    5 &uesto ambiental vem setrans!ormando em problema de escalamundial, pois os impactos provocados

    pelas sociedades =umanas sobre abios!era -litos!era \ =idros!era \atmos!era \ !ormas de vida estoatingindo essa escala e a!etando atodos. *or exemplo8 se = a&ue#cimento global provocado pelo ser

    =umano e alguns pases emitem mais4O6&ue outros, as conse&Uncias dasgrandes emiss(es de gases poluentesatingem todos os pases, inclusivea&ueles &ue emitem menos 4O6Z poressa razo &ue se protestamundialmente contra os 0stados+nidos, &ue " um dos maioresemissores de 4O6.

    *ara tentar solucionar osgrandes problemas ambientais, tmocorrido iniciativas con'untas &ue, emgeral, envolvem muitos pases. $os

    ltimos AH anos, essas iniciativas,promovidas, por exemplo, pelaOrganizao das $a(es +nidas-O$+, resultaram em um con'unto detratados internacionais, ou se'a,compromissos &ue os pasesestabelecem para p/r em prtica umanova relao com o meio ambiente.essa !orma, as &uest(es ambientaisviraram problemas de todos. *or isso,o desmatamento da 5maz/nia, &ueno consegue ser controlado pelogoverno brasileiro, !ere no s) o meioambiente, mas tamb"m os tratadosassinados e assumidos pelo 2rasil,inclusive como lei &ue deveria sercumprida internamente.

    A de*esa da diversidade da vida" a&onveno so#re Biodiversidade

    O desmatamento in'usti%cvelda 5maz/nia, da Data 5tlntica ou de&ual&uer bioma no 2rasil rompe com oparmetro do desenvolvimentosustentvel. 5l"m disso, contraria o

    tratado internacional assinado pelo2rasil em 7JJ6 # e &ue,posteriormente, !oi trans!ormado emlei brasileira8 a 4onveno dadiversidade biol)gica.

    O !ragmento de texto>4onveno sobre biodiversidade@,nas pginas AH e A7 do caderno doaluno, introduz a &uesto dos tratadosinternacionais &ue visam proteger erecuperar situa(es graves dedese&uilbrio na bios!era. 5 dimensoinstitucional " expressa, no texto, por

    institui(es, pases e eventosorganizados para en!rentar!ormalmente os problemas

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    ambientais, como a 4on!erncia das$a(es +nidas para o Deio 5mbientee o esenvolvimento -4$+D5,tamb"m con=ecida como ?io#J6 ou0co#J6, a 4on!erncia da 4pula daTerra, a pr)pria 4onveno sobre

    iversidade 2iol)gica e o 4ongresso$acional 2rasileiro. $a dimensoin!ormativa e cient%ca, a4onvenosobre iversidade 2iol)gica apre#senta, no 5rtigo 6, o signi%cado determos t"cnico#cient%cos relativos temtica, alguns deles ' citados no5rtigo 7.

    5s principais con!ernciaspromovidas pela O$+ sobre o clima eo meio ambiente !oram a 4on!ernciade 0stocolmo -7JM6, a ?io#J6 e a4on!erncia de Co=anesburgo -6HH6.

    Roi na 4on!erncia de 0stocolmo, na

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    ecol)gicos de &ue !azem parte:compreendendo ainda a diversidadedentro de esp"cies, entre esp"cies ede ecossistemas.0cossistema8 signi%ca um complexodinmico de comunidades vegetais,

    animais e de micro#organismos e oseu meio inorgnico &ue interagemcomo uma unidade !uncional:Daterial gen"tico8 signi%ca todomaterial de origem vegetal, animal,microbiana ou outra &ue conten=aunidades !uncionais de=ereditariedade:?ecursos biol)gicos8 compreenderecursos gen"ticos, organismos ou

    partes destes, popula(es, ou&ual&uer outro componente bi)tico deecossistemas, de real ou potencialutilidade ou valor para a =umanidade:?ecursos gen"ticos8 signi%ca materialgen"tico de valor real ou potencial:

    +tilizao sustentvel8 signi%ca autilizao de componentes dadiversidade biol)gica de modo e emritmo tais &ue no levem, no longoprazo, diminuio da diversidadebiol)gica, mantendo assim seupotencial para atender asnecessidades e aspira(es dasgera(es presentes e !uturas.