texto vasos pressao

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1. Vasos de Pressão podem ser classificados em: - Não sujeitos a chama: - Armazenamento e acumulação - Torres de destilação - Reatores - Esferas de armazenamento - Trocadores de calor - Sujeitos a chama: - Caldeiras - Fornos 2. Vasos de pressão podem ser vistos como contendo duas partes: casco (costado, corpo – shell) e o tampo (fundo - head) 3. Vasos de pressão podem ser subdivididos em: - Forma: Cilindro, cônico, esférico e toroidal. O formato esférico é o ideal, mas é caro, difícil de construir e difícil de transportar. Pior caso do tampo é o planar (está sujeito às maiores tensões de tração em função da pressão interna para um mesmo material e espessura). - Posição: vertical, horizontal e inclinado. No final das contas o que define é a finalidade do vaso (depende da finalidade), mas escolhe-se o vertical quando se deseja usar a ação da gravidade no processamento do fluido, ele é mais caro, mas demanda menos espaço na planta. Já o horizontal é mais barato e mais utilizado para troca de calor e para acumulação. 4. Normas para Vasos de Pressão OBS: Diferença de Norma vs Código: - Norma é um conjunto de definições técnicas e linhas gerais (guias – guidelines) - Código é uma norma adotada por um ou mais órgãos governamentais com força de lei. USA: ASME VIII Div. 1, 2 e 3 + ASME II (o que significa o U ??? - unfired) UK: BS PD 5500:2012 (revisada mandatoriamente a cada 3 anos) Brasil: NR-13 (norma de segurança do Ministério do Trabalho) ABNT: CE-04 – Comissão para Estudo de Caldeiras e Vasos de Pressão PNB109 era projeto de norma e virou em Março de 2012 ABNT NBR 16035:1,2,3:2012 (Norma de construção – ASME VIII Div 1: UG) N-253:2004 da Petrobrás – voltada para materiais Materiais: ASME II API 941 (tipos de aços) Normas associadas: ASME B31 – dutos API-620 tanques baixas pressões API-650 tanques pressão atmosférica API 1104 – soldagem dutos API 5L – Materiais dutos

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Norma Vazos de pressão

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  • 1. Vasos de Presso podem ser classificados em: - No sujeitos a chama: - Armazenamento e acumulao - Torres de destilao - Reatores - Esferas de armazenamento - Trocadores de calor - Sujeitos a chama: - Caldeiras - Fornos 2. Vasos de presso podem ser vistos como contendo duas partes: casco (costado, corpo shell) e o tampo (fundo - head) 3. Vasos de presso podem ser subdivididos em: - Forma: Cilindro, cnico, esfrico e toroidal. O formato esfrico o ideal, mas caro, difcil de construir e difcil de transportar. Pior caso do tampo o planar (est sujeito s maiores tenses de trao em funo da presso interna para um mesmo material e espessura). - Posio: vertical, horizontal e inclinado. No final das contas o que define a finalidade do vaso (depende da finalidade), mas escolhe-se o vertical quando se deseja usar a ao da gravidade no processamento do fluido, ele mais caro, mas demanda menos espao na planta. J o horizontal mais barato e mais utilizado para troca de calor e para acumulao. 4. Normas para Vasos de Presso OBS: Diferena de Norma vs Cdigo: - Norma um conjunto de definies tcnicas e linhas gerais (guias guidelines) - Cdigo uma norma adotada por um ou mais rgos governamentais com fora de lei. USA: ASME VIII Div. 1, 2 e 3 + ASME II (o que significa o U ??? - unfired) UK: BS PD 5500:2012 (revisada mandatoriamente a cada 3 anos) Brasil: NR-13 (norma de segurana do Ministrio do Trabalho)

    ABNT: CE-04 Comisso para Estudo de Caldeiras e Vasos de Presso PNB109 era projeto de norma e virou em Maro de 2012 ABNT NBR 16035:1,2,3:2012

    (Norma de construo ASME VIII Div 1: UG) N-253:2004 da Petrobrs voltada para materiais

    Materiais: ASME II API 941 (tipos de aos) Normas associadas: ASME B31 dutos API-620 tanques baixas presses API-650 tanques presso atmosfrica API 1104 soldagem dutos API 5L Materiais dutos

  • 5. Projeto Cargas: Presso interna Presso externa Peso prprio Peso fluido Peso isolamento/revestimento Peso escadas, plataformas Carga de vento Neve/terremoto Reaes de apoio dos suportes dos vasos (declive terreno, p.ex.) Tenses de origem trmica do vaso em si e de tubulaes (dilatao dos tubos presos ao vaso) Cargas dinmicas: movimentao do fluido (vaso cnico, p.ex.) Vibraes e impactos Assim, podemos ter as seguintes tenses Tenses: - Primrias: presso e peso prprio - Secundrias: principalmente tenses de origem trmicas (dilatao e contrao), que podem ser aliviadas por deformaes plsticas locais (relaxamento espontneo das tenses: shakedown), logo o mximo igual ao limite de escoamento - Localizadas mximas (peak stress): concentrao de tenses Em funo das tenses secundrias e mximas deve-se colocar reforo nas aberturas, quando estas forem maiores que dimetro 3 e espessura maior que 10 mm. Para o dimensionamento deve-se levar em conta a presso mxima de trabalho admissvel (PMTA). Lembrando sempre de que a PMTA correspondente espessura corroda, ou seja, deve-se desconta sobre espessura de corroso: Lembrar da diferena de cladding/overlay vs lining: Parte UCL e ASME VIII Div. 1, Apndice 3.2. Durante o teste hidrosttico (gua ou outro fluido adequado) a presso deve ser igual a 1,3 x PMTA. Caso a PMTA no seja conhecida, adota-se: 1,2 x Presso projeto x (Tenso_admissvel_temperatura_ ambiente / Tenso_admissvel_temperatura_trabalho)

    Cultura intil: Nmero mnimo de filetes de rosca: 6 a 14 em funo do dimetro da conexo Software: CerebroPV (Pressure Vessel) e CerebroMix (PV + agitao fluido) Codeware, Compress