TEXTO: ROGÉRIO BORGIGNON – Uso exclusivo da sorema, disponibilizado para o concurso de redação PARALELEPÍPEDOS EM POUCAS RUAS

Em 1959, a população de Matão era estimada em 22.000 habitantes, pois os moradores de Dobrada também eram somados, deixando de fazer parte das nossas estatísticas a partir de 28 de fevereiro de 1964, quando ocorreu a emancipação política do município vizinho, cuja instalação ocorreu um mês depois, no dia 28 de março.

No perímetro urbano, Matão tinha aproximadamente 10.000 habitantes naquele 1959. Portanto, grande parcela de nossa população residia no atual distrito de São Lourenço do Turvo, no bairro de Silvânia, em propriedades e colônias rurais. O município administrado por Walter Cicogna (prefeito de janeiro de 1956 a dezembro de 1959) tinha poucas ruas e avenidas cobertas por paralelepípedos e com luzes sustentadas por postes de madeira ou ferro. Havia um bom tanto de poeira na quente Matão, cujo clima tropical provocava ainda mais a necessidade de se refrescar. Poucas eram as atrações: a Sociedade Ítalo-Brasileira Matonense (Grêmio), Sport Club 7 de Setembro, dois cinemas (Polytheama e Yara), a atual praça central ‘Leônidas Calígula Bastia’ (outrora ‘Barão do Rio Branco’), bares, alguns campos de futebol, uma ou outra piscina particular, o Rio São Lourenço, córregos e açudes. Então, os matonenses buscavam opções de entretenimento e diversão. MUDANÇAS E PISCINA Jovens encontravam-se no ‘Ponto de Táxi Esplanada’, em outros pontos da praça central, no ‘Bar do Gomes’, na então ourivesaria ‘O Garôto’, na casa de Archangelo Franchetti e mais um ou outro lugar. Conversava-se muito sobre várias coisas, mas dois assuntos eram principais: a necessidade de uma piscina e de mudanças políticas. “Éramos jovens e não tínhamos sequer uma piscina democrática”, citou Ivan Costa, em depoimento a ‘Revista Sorema – Rumo aos 50 anos’, publicada em dezembro de 2009.

“Queríamos uma piscina para a juventude, para a família matonense. E todo dia quente reforçava esse desejo. E todos os dias – quentes, amenos ou frios – nos motivavam a outros assuntos sobre aquela Matão, que via surgir em 1959, a ‘Terceira Força’, um grupo de pessoas com direcionamentos políticos e vontade de mudanças, concentrados na sigla partidária do então Partido Libertador (PL)”, lembrou Ivan. TERCEIRA FORÇA

A ‘Terceira Força’ desponta em meados de 1959 para apoiar a candidatura de Jayme Rodrigues Lopes a prefeito, com Paulo Cezar Álvares de vice. Na eleição do dia 4 de outubro de 1959, Jayme fica em terceiro, com 803 votos. Antonio Natalino Artimonte é eleito prefeito de Matão com 1.413 votos ; José Tortorello obteve 1.011 votos e Armínio de Arruda Camargo, 76.

Votava-se em separado para vice prefeito: Armando Bambozzi (vice de Artimonte), conquistou 1.429 votos; Álvares, 774 e Domingos Masselani (vice de Tortorello), 736. Naquele pleito, Laert José Tarallo Mendes (Laertão), conseguiu 28 votos para vereador, mas não se elegeu. Os resultados motivaram os criadores da ‘Terceira Força’ em Matão.

A necessidade primordial da construção de uma piscina naturalmente impulsionou a ‘Terceira Força’, sendo a recíproca verdadeira. Na edição do dia 1º de janeiro de 1960, A Comarca trazia a coluna ‘Gaveta de Barbearia’, assinada pelo ‘Camarada Yralak’ (possivelmente Benedito Calari, que logo depois, na edição do dia 27 de janeiro, lamentava a vida curta da coluna).

Naquele 1º de janeiro, Yralak escreveu: “Nossa cidade, como todas as outras cidades interioranas, apresenta suas características próprias, as suas crenças, os seus costumes e suas belezas. Foi inspirado nessas coisas que resolvemos publicar nesta secção as maravilhas matonenses, que não são em número de sete, mas sim uma infinidade. Hoje nos concentramos em apresentar apenas uma: a ‘Grande Piscina’, que é o sonho irrealizável das crianças, moços e velhos de nossa urbe...”. PESQUISA RESULTA NA SOMANA

Laertão, Celso de Barros Perche e Armando Theodorico Gomes providenciaram pesquisa para saber qual o posicionamento da comunidade matonense a respeito da criação de um clube. “Os três fizeram a pesquisa no período vespertino, porque lecionavam de manhã. O resultado, notoriamente, empolgou-nos a fundarmos um clube”, comentou Ivan Costa.

“Os encontros se sucederam, num e noutro local. Houve uma reunião que levou cerca de 100 pessoas às escadarias da Igreja Matriz ‘Senhor Bom Jesus de Matão’. Depois, outra grande reunião, nas dependências da Congregação Mariana, no porão da Matriz. Foi essa reunião que – oficialmente – criou a originalmente denominada ‘Sociedade Matonense de Natação’ (Somana)”, contou Ivan.

Registrada por A Comarca, esta grande reunião aconteceu no dia 16 de setembro de 1960. “Dia 16 último, às 19h30, reuniram-se na sede da Congregação Mariana, gentilmente cedida pelo reverendo cônego Nelson Romão, pessoas interessadas na fundação de uma entidade, cuja finalidade precípua consistirá na construção de uma piscina em nossa cidade, objetivo esse há muito desejado por esportistas e por todos os matonenses.

A grande afluência dos interessados e o entusiasmo externado alicerçaram a impressão já dominante de que o movimento está fadado ao sucesso. Foram feitas sugestões diversas, havendo por parte dos presentes, inclusive das autoridades que ali se achavam, uma intenção unânime em colaborar, uma evidente boa vontade, produzindo-se assim, um clima de colaboração e otimismo geral.

Entendimentos prévios resultaram na nomeação de uma comissão, a qual foi atribuída o encargo de elaborar os estatutos da futura sociedade. Por aclamação, os nomes escolhidos foram Laert José Tarallo Mendes, Celso de Barros Perche, Armando Theodorico Gomes, Palamede Cavichiole, Armando Bambozzi, Romoaldo Bottura, Archangelo Franchetti, Waldir Martiniano de Oliveira, Bernardino Arroyo, Romoaldo Bottura, Ernesto Masselani e Ivan Costa, cabendo a Franchetti a presidência desta comissão”.

“As medidas eram acompanhadas por um juiz de Direito da cidade de Araraquara, Lauro de Almeida e eu escrevia as Atas”, destacou Ivan, que foi secretário do clube de 1960 a 1968. Daquela comissão estão em vida Ivan e Romoaldo. Dos nomes citados, retiram-se os de Waldir e Bernardino para a primeira Diretoria Executiva, que recebeu Adail Emiliano da Silva e Paulo Marcondes Ciarlo. Considera-se como data de fundação do futuro clube o dia sete de outubro de 1960. PRIMEIRA DIRETORIA

A Comarca, no dia 30 de outubro de 1960, publicou as funções destes diretores: Ernesto (presidente), Celso (1º vice presidente), Armando Bambozzi (2º vice presidente), Ivan (1º secretário), Laertão (2º secretário), Franchetti (1º tesoureiro), Adail (2º tesoureiro), Paulo (diretor Social), Palamede (diretor de Patrimônio) e Armando Gomes (diretor de Esportes). O Conselho Fiscal foi composto por Waldir Martiniano de Oliveira, Plínio Ballista e João Baptista Mazzuchelli e a suplência deste por Sergio Luiz Romagnolli Machado, Romoaldo Bottura e Bruno Bambozzi.

O Conselho Deliberativo tinha Lauro de Almeida (presidente), Jarbas Miguel Tortorelli (vice), Manoel Octaviano Junqueira Filho, Waldir Martiniano de Oliveira, Bruno Bambozzi, José Heriberto de Castilho, Romoaldo Bottura, Mário Augusto Machado, João Baptista Mazzuchelli, Leônidas Calígula Bastia, Sidney Berwerth, Sergio Luiz Romagnolli Machado, Plínio Ballista, Geraldino Simão de Oliveira, Jorge Assad Abirrached, Renê Biava, Bernardino Arroyo, Ernesto Bellini, Darcy Sola, Geraldo Monnazzi, Olavo Luciano Bottura.

“Presidente, Ernesto Masselani permaneceu na função de outubro a novembro de 1960. Acredito que ele saiu porque queria a construção do clube numa área além das atuais ‘Alameda da Saudade’ e Avenida ‘Laert Mendes’, aonde hoje é a Vila Pereira. Como naquele momento alicerçávamos a ‘Terceira Força’, havia uma preocupação dos então mandatários do poder político local A criação da Somana se confunde com os primeiros

passos da ‘Terceira Força’ em Matão; portanto, posicionamentos se conflitavam.”, declarou Ivan. PALAVRAS E ESBOÇOS PARA UM DESEJO

“Contudo, vendendo um desejo por palavras e esboços, conseguimos recursos para a compra do terreno que pertenceu a Aníbal Ribeiro, um português que honrou sua palavra e vendeu os 43.000 m² iniciais por CR$ 600.000,00”, recordou Ivan. O terreno adquirido ultrapassava a margem direita do Rio São Lourenço, mas aquela área do lado de lá do rio foi desapropriada pela Prefeitura logo depois.

No dia 31 de dezembro de 1960, o prefeito Antonio Natalino Artimonte informava a vitória de

Lívio Malzoni - com colaboração do seu filho Augusto, de Guilherme de Almeida, José Paschoal Rosário e amigos desenhistas da Construtora Centenário, da qual Lívio fazia parte – em um concurso iniciado sete meses antes para a escolha do emblema do município.

O balancete publicado em A Comarca do dia 17 de janeiro de 1961 mostrava que

dos CR$ 600.000,00 faltavam CR$ 400.000,00 para serem pagos ao português Aníbal Ribeiro, divididos em oito parcelas de CR$ 50.000,00. A primeira e a segunda prestações do terreno adquirido (total de CR$ 200.000,00) foram quitadas em dezembro de 1960 e janeiro de 1961.

Outro balancete foi publicado em 22 de janeiro de 1961, destacando prestações dos sócios proprietários recebidas em novembro e dezembro de 1960; gastos com impressos, livros contábeis e selos aplicados na Escritura de Compromisso.

Também consta no segundo balancete, a aquisição de azulejos Klabin ‘de primeira’, brancos e pretos com respectivos valores de CR$ 383,00 e CR$ 630,00 cada m², feita na Azolit Comércio, Importação e Exportação Ltda (São Paulo). O valor total de CR$ 98.427,00 teria seu vencimento no final de abril de 1961, 60 dias após a entrega. PRIMEIRAS MENSALIDADES

As arrecadações com as mensalidades dos associados começaram em outubro de 1960. Alguns sócios proprietários já tinham liquidado de vez o valor. Naquele janeiro de 1961, 48% dos 300 associados pagavam mensalidade a CR$ 500,00 e 52% a CR$ 1.000,00. Assinaram o balancete, Palamede Cavichiole (presidente) e Archangelo Franchetti (tesoureiro).

Sem cobrar nada pelas necessárias viagens a São Paulo, diretores da Sorema leram em A Comarca sobre a realização de um coquetel no dia 23 de setembro de 1961, na altura do número 1.135 da Rua João Pessoa, para inaugurar a sede do Clube de Xadrez de Matão (CXM). Naquele mesmo período, em outubro de 1961, as escavações do lago estavam em curso.

“Os primeiros trabalhos de construção do clube tornaram-se atração turística. Entusiastas, futuros associados, trabalhadores, abnegados e curiosos se juntavam lá, aos finais de tarde, antes mesmo do lago ser formado e de ser cheio com água do desviado Rio São Lourenço”, resumiu para a ‘Revista Sorema – Rumo aos 50 Anos’, Romoaldo Bottura. “Muitos peixes do lago eram fritos e comercializados pelo clube para reverter recursos para sua construção”, completou.

Enquanto ‘Dr. X’ enaltecia a ‘Beleza para a cidade, alegria para a mocidade’, a Lei número 6.497 (14 de novembro de 1961) oficializava que a Escola Normal e Ginásio Estadual de Matão (Enge) seria denominada ‘Professor Henrique Morato’; o deputado estadual Scalamandré Sobrinho pleiteava verba de CR$ 25 milhões para a construção do pontilhão da Avenida Toledo Malta; a Mocidade Espirita desenvolvia atividades e o Grupão (EE ‘José Inocêncio da Costa’) comemorava seus 50 anos.

Com o slogan ‘Perseverança, Arrojo e Desprendimento’, os artífices da Somana desenvolviam seus trabalhos para que Matão tivesse uma piscina a altura do seu progresso. Assim, “sob a égide de uma mocidade promissora, irrequieta, inteligente e culta, que sabe discernir aquilo que quer e almeja”, o clube começava surgir, impulsionado por força motriz particular, sem auxílio de recursos públicos. PALAMEDE CAVICHIOLE

Ivan Costa destaca amplamente a atuação de Palamede Cavichiole. “Antes mesmo das primeiras enxadadas, até as obras das piscinas, o Palamede transpirou muito. Foi ele, por exemplo, quem fez em sua oficina, a roda com compartimentos em madeira que jogava a água do Rio São Lourenço - desviado uns três ou quatro metros por associados em regime de mutirão, na base da pá e do enxadão - para encher o extinto lago. De fato, o Palamede se envolveu muito, contribuindo demais nos primeiros anos. Além de tudo, fazia ótimos pasteis”, salientou.

Na edição de A Comarca do dia 8 de abril de 1962, Palamede anunciava a decisão de uma Assembleia Geral Extraordinária, realizada sob as escadarias da Matriz: colocação de 100 novos títulos de sócios proprietários a venda, com valores de CR$ 30.000,00 a vis ta ou 20 prestações mensais, totalizando CR$ 36.000,00. De 1º de junho de 1962 a 31 de julho de 1962, estes valores foram reajustados para CR$ 36.000,00 a vista ou divididos em 20 parcelas mensais, totalizando CR$ 43.000,00.

RODA D’ÁGUA INSTALADA

A ‘Roda d’Água’ construída por Palamede foi instalada em novembro de 1962, momento em que Matão já vivia os primeiros benefícios da inauguração da Citrícola Fischer, ocorrida no dia 12 de maio de 1962. A ‘Casa da Laranja’ - propriedade de Carl Fischer, com Felix Urquiza sempre por perto - instalou-se na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho (Bairro Alto) para exportar citrus, principalmente laranjas, e produtos derivados.

Uma crônica de Nau publicada em A Comarca do dia 21 de dezembro de 1962 anunciava o início das obras das piscinas e a previsão de inaugurações da quadra poliesportiva para os primeiros meses de 1963, para as práticas de Bola ao Cesto (Basquete) e Voleibol. “A Roda d’Água não para, assim como os diretores”, enalteceu Nau.

Osmar Gomes de Faria foi tesoureiro do clube do final de 1963 ao final de 1968. Era proprietário do ‘Bar do Gomes’ (1955-1963), estabelecimento conduzido por seu irmão, Álvaro Gomes de Faria. “No ‘Bar do Gomes’ surgiu a lista dos primeiros associados, nomes transcritos num papel de embrulho, após análise de nomes potenciais, levantada pela posição das residências - rua a rua; avenida a avenida - daquela Matão”, informou Osmar, em depoimento a ‘Revista Sorema – Rumo aos 50 anos’. “Cabe enaltecimento a muitas pessoas, mas sobremane ira ao Palamede Cavichiole. Ele comandou – sempre em ação – a construção do lago, a do salão social antigo e das piscinas. O primeiro baile foi em agosto de 1963, num salão social com piso de cimento, cercado por bambu, sustentado por eucalipto e coberto por telhas”, recordou.

“Antes desse baile, arredores do salão eram frequentados, principalmente aos finais de semana, pois ali já eram comercializados caipirinhas e os deliciosos pasteis que o Palamede fazia, além de outros salgados e bebidas. Com mensalidades, eventos e rendas do bar, foram angariados recursos para a formação do clube”, descreveu. “A obra da piscina grande começou em 1963. O buraco cheio d’água convidava sapos para a proliferação. E lá foram Palemede e outros, com latas, retirarem os anfíbios para jogá-los no Rio São Lourenço. Logo, logo, começaram as obras da piscina média e, depois, da pequena. Antes das piscinas conclusas, surgiu o prédio (que hoje reúne vestiários, restaurante, sauna)”, atestou Osmar. HUMBERTO PAIOLA Na mesma ‘Revista Sorema – Rumo aos 50 Anos’, Romoaldo Bottura salientou: “O Palamede Cavichiole sintetizava o nosso espírito entusiasta com seu trabalho incansável e suado, mas não posso esquecer outra pessoa que vestiu definitivamente a camisa da Somana: Humberto Paiola. O Humberto morou na ‘Casa do Zelador’, lá perto das atuais canchas de bocha. Deveriam fazer um busto para ele, devido seu amor e dedicação ao clube”. A Comarca anunciava no dia 26 de maio de 1963, a realização de uma Festa Junina na Somana. Aconteceram nos dias 12, 22 e 28 de junho. Naquelas noites, como escreveu Habib Gabriel, Matão viveu alegrias e divertimentos, favorecendo o surgimento de uma obra magnífica. Habib destacou que toda a extensão do recinto foi iluminada e que se

encontrava quase pronto um grande espaço coberto de telhas, com piso de cimento. O evento foi um sucesso e a festa junina se tornou tradicional. ARMANDO BAMBOZZI PREFEITO Em outubro de 1963, Armando Bambozzi elegeu-se prefeito com 2.240 votos, vencendo José Tortorello (1.700). Com 2.079 votos, Odone Marchesan, candidato com Armando, foi eleito vice -prefeito, tendo Luís Américo (o candidato a vice de Tortorello), obtido 1.338 votos. A ‘Terceira Força’ fez um vereador: Ivan Costa. TORNEIOS DE PESCA

O primeiro torneio de pesca, realizado no dia 3 de novembro de 1963, contou com 57 caniços (varas). Um total de 5.825 peixes (117,5 quilos) foi retirado do lago em 90 minutos. Antonio Gorgatti foi o vencedor, com uma tilápia de 22 centímetros e 190 gramas. Em segundo e terceiro, respectivamente, João Panegossi e Serafim ‘Tino’ Baldan.

No dia 30 de novembro de 1963, houve outro torneio de pesca, com a participação de 72 crianças com até 10 anos de idade. Em uma hora, foram 4.610 peixes, totalizando 83,75 quilos. Os 99 peixes de Marília Cavichiole (filha de Palamede) pesaram mais do que os 120 peixes de Gilberto Alves. Na sequência, José Roberto Marchesan (113), Paulo Bellini (101) e Paulo Sergio Gabriel (100). A maior tilápia (25 centímetros) foi pescada Roberto Pecorari .

O terceiro torneio de pesca aconteceu no dia 22 de dezembro de 1963, para 40 mulheres. Por quantidade, a primeira colocada foi Izilda Márcia Salto (112 peixes); Esmeralda Chiozzini de Freitas (97) e Terezinha Rosa (89) foram segunda e terceira colocadas. Por peso, a vencedora foi Alice Caldas Garcia, seguida de Terezinha Rosa e Umbelina Bambozzi. Alice também venceu por tamanho (23 centímetros), vindo depois Helena Bottura Machado e Elza Olson Granata. Foram 2.204 peixes (38,08 quilos). SOREMA

A partir de abril de 1964, a Somana passou a ser denominada de Sociedade Recreativa Matonense (Sorema). Outra denominação sugerida foi ‘Matão Tênis Clube’, mas optou-se pela atual. Januário Groppa, em edição de A Comarca publicada no dia 20 de junho de 1964, enaltecia que as obras da Sorema eram feitas palmo a palmo, com dificuldade e sacrifício.

No dia 12 de junho de 1964, aconteceu uma confraternização. Os valores dos ingressos da feijoada: crianças de 5 a 10 anos, CR$ 750,00; adulto avulso, CR$ 1.500,00; mesa com quatro lugares, CR$ 5.000,00. As adesões permitiriam pescaria das 9 às 11 horas e concorrer ao sorteio de uma boneca ‘Miss Estrela’, oferecida pelo Bazar Santo Antonio Maria Claret. Também houve brincadeira dançante.

No dia 10 de outubro de 1964, a Sorema oferecia os últimos 20 títulos da seguinte forma: CR$ 200.000,00 a vista; CR$ 220.000,00 em três parcelas mensais; CR$ 230.000,00 em cinco; CR$ 240.000,00 em sete e CR$ 250.000,00 em dez vezes. O prazo para admissão de novos sócios seria limitado impreterivelmente pelo dia 30 de novembro de 1964. MATÃO COM 21.261 HABITANTES

Sem contar o já município de Dobrada, o Censo Demográfico de Matão informado na edição de A Comarca do dia 4 de novembro de 1964 trazia os seguintes números: 21.261 habitantes (10.933 homens; 10.328 mulheres; 8.637 crianças, sendo 5.079 em idade censitária; 2.910 crianças nas escolas; 2.169 crianças de 6 a 14 anos não frequentavam as escolas; 1.806 domicílios na cidade, que tinha 11.657 moradores, com média de 6,45 pessoas por residência, na sua maioria, constituída por uma sala, dois dormitórios, um banheiro e uma cozinha). A mesma edição de A Comarca anunciava a inauguração oficial da Citrosuco Paulista S/A em Matão, que ocorreria no dia 15 de novembro de 1964. Porém, destaca-se que a Citrosuco foi fundada no dia 25 de novembro de 1963.

No dia 6 de junho de 1965, com o título ‘Matão terá telefones automáticos’, A Comarca publicava matéria que trazia o resultado de reunião com o representante da Companhia Telefônica Brasileira (CTB) na Sociedade Ítalo-Brasileira Matonense (Grêmio). Cada aparelho seria comercializado a CR$ 500.000,00, em 18 parcelas mensais.

Até então, Matão tinha somente telefones a manivela. O contrato seria assinado pelo prefeito Armando Bambozzi somente no dia 10 de junho de 1966, com direito a mais quatro linhas interurbanas para Araraquara e São Paulo. Destaca-se que naquele 1965, uma ligação para São Paulo chegava a ter espera de praticamente três horas.

Também em junho de 1965, o Fórum estava em obras (estimadas em CR$ 180.000.000,00), assim como o pontilhão da Avenida Toledo Malta, um grupo escolar no Distrito de São Lourenço do Turvo. Eram anunciadas a construção de um armazém nas margens da Estrada de Ferro Araraquara (EFA) e da Via Narciso Baldan (acesso a Rodovia ‘Faria Lima’).

O ‘Cidadão Matonense’ Carl Fischer, desde o início da Fischer, já determinava a colocação nos rótulos ‘Laranja do Brasil, do Estado de São Paulo, embaladas em Matão’. Naquela Matão exportadora de julho de 1965, nossa Seleção de Bola ao Cesto conquistava grande vitória sobre o Tupã Clube, de Mirassol, por 62x58. José Emílio Picchi foi o cestinha matonense com 20 pontos. Nosso time representava Matão nos Jogos Regionais, sendo um dos principais do interior do Estado de São Paulo.

Dirigida por Paulo Marcondes Ciarlo, a Escola Normal e Ginásio Estadual (Enge) pro fessor ‘Henrique Morato’ via surgir em agosto de 1965 o Grêmio Literário Esportivo ‘Ruy Barbosa’ (Glerb). Outro grupo se formaria na Escola de Comércio ‘Affonso Lemos’, o Grêmio Literário Esportivo ‘Castro Alves’ (Gleca). Na quadra da Enge ‘Henrique Morato’, praticava-se basquetebol, voleibol e futebol de salão. Na Congregação Mariana, torneio de Tênis de Mesa, Futebol de Botão e outros. Tínhamos o Clube Atlético Matonense (CAM) e o São Lourenço Atlético Clube, além de outros amadores. INAUGURAÇÃO DAS PISCINAS

Em novembro de 1965, a Sorema inaugurava suas piscinas, tão logo lotadas pelos matonenses. A Comarca assim publicava na edição de 29 de janeiro de 1966. “Sorema: êxito incomum. E o calor continua intenso. Mas o matonense que até pouco padecia nos dias calorentos poderá, e já está todo feliz, banhar-se deliciosamente nas piscinas da Sorema. Com isso, Matão ganhou novo colorido e começa a fazer parte da paisagem citadina a movimentação constante dos habitantes rumo às dependências do clube, a fim de passarem horas diferentes e alegres naquele sadio recinto”.

Na Coluna ‘Buraco de Fechadura’ da edição de 22 de janeiro de 1966 de A Comarca, ‘Quém-Quém’ contou que Alzir Biava e Edson Baldan foram passear de barco no lago da Sorema e que a embarcação logo virou. Alzir não sabia nadar e seu salvamento foi uma tragicomédia.

Na edição do dia 15 de junho de 1966, Quém-Quém reclamou de medida adotada pela direção da Sorema, cuja denominação comum, por décadas, foi ‘Piscina’: “A diretoria da Piscina estabeleceu dias e horários para a natação feminina. Nesse período, não será permitida a entrada da classe masculina naquele recinto. Quém-Quém não gostou da medida, pois é grande admirador das variedades de maiô”.

Alzir Biava publicava em A Comarca no dia 29 de janeiro de 1966 o artigo ‘Matão 66’. Em um dos tópicos, escreveu: “E o bom velho matonense, já desgastado com seu enraizamento de ideias políticas, de saudade, de conceitos, chegou de repente no alto da Vila Guarani e olhou Matão cá embaixo, do IV Centenário ao Matadouro, formando o triângulo até as indústrias lá na saída do trevo. Estremeceu! Meu Deus! Bem me disseram que Matão mudou muito. Como cresceu! D’um simples arbusto, que arvoredo! Passei anos sem perceber isso... De fato, é uma real idade. O menino quando é menino quer o aconchego dos seus pais. Mas quando passa a ser homem, procura seu próprio destino e a companhia de seus bons amigos. E o nosso Matãozinho já está ficando homem... E é doloroso perder nosso amado menino. Enfim, é a li ção da história. E ela é irreversível...” Nota-se que Alzir não descreveu, devido ao ponto em que estava da Vila Guarani, o Bairro Alto.

Em outro tópico do artigo ‘Matão 66’, Alzir colocou: “Ali no riozinho, na entrada da Vila Santa Cruz, ergue-se o mais belo cartão de visita da cidade. É a Sociedade Recreativa Matonense, a qual já habituamos chamar de ‘Piscina’. Fruto do esforço de um punhado de jovens idealistas chamados de visionários quando iniciaram os primeiros passos em 1960. Hoje, um magnífico conjunto social e orgulho de nossa cidade, onde mais de 2.000 matonenses, entre associados e familiares, frequentam alegremente, refazendo-se da dura luta moderna e recreando sadiamente a juventude. Pena que os responsáveis pelo nossa administração municipal não compreendem o alcance da obra, pois as ruas, as valetas, a ponte ali vizinhas, tudo ainda ‘do tempo do onça’, entram em flagrante contraste

com aquilo que o verdadeiro bom senso de progressismo e idealismo conseguiu para Matão”.

DEMONSTRAÇÃO DE NATAÇÃO

No dia 19 de fevereiro de 1966, Quém-Quém relatou sobre demonstrações de natação na piscina pelo campeão pan-americano Tetsuo Okamoto, que após brilhantes feitos, competiu com Nelson Petrocínio, com vitória de Tetsuo. Na mesma edição, Antonio Marmo Cassoni destacou que “até orientador a sociedade arrumou. E que senhor orientador, minha gente: nada mais, nada menos do que Tetsuo Okamoto, que num esforço incomum presta sua extraordinária colaboração, ministrando noções de natação. E quem sabe sairá dali alguém que venha repetir os sensacionais feitos de Okamoto, um dia. Vontade à garotada - e a muitos adultos também! – não falta. E todos querem aprender a nadar”.

O pontilhão da Avenida Toledo Malta foi inaugurado em março de 1966, período em que discussões sobre o uso do cabelo comprido por homens – sobretudo jovens – ‘voltaram à baila’. Naquele ano, o prefeito Armando Bambozzi anunciava licitação para a colocação de blokrets em 40 quarteirões de Matão, a autorização para o início da obra da Cadeia Pública e Delegacia (Avenida 15 de Novembro) e CR$ 20 milhões para a canalização do Rio São Lourenço, da atual Avenida Padre Nelson Romão até a Avenida Siqueira Campos, onde uma ponte seria construída.

Em abril de 1966, Januário Groppa (Genaro) deixou escrito. “Obras daquele maravilhoso recanto social de Matão continuam em andamento. A Sorema é maior de perto do que de longe. Curvo-me, por isso, ante a equipe heroica dos seus diretores que num sacrifício ingente e quase anônimo, levam avante a consecução duma grandeza que naturalmente constará dos anais da nossa invejável e crescente comuna do Senhor Bom Jesus de Matão. Cacique dos primeiros vislumbres que fizeram nascer a Sorema, Palamede já é ‘Presidente de Honra’. É mestre cuca no preparo, fritura e entrega dos saborosos e cheirosos pasteis. Osmar Farias (diretor financeiro) e Celso de Barros Perche (presidente), estão muito ativos. Humberto Paiola ajuda muito, de forma espontânea. Celso, aliás, chorou o estouro de uma garrafa de cerveja Antarctica e duas taças. A Sorema é ambiente gostoso para afogar tristezas entre um aperitivo e outro. A operosidade produtiva e honrada em benefício da Sorema deixa a gente com inveja”. ‘JOIA DA TERRA DA SAUDADE’

Num Suplemento Especial de página inteira na edição de 27 de agosto de 1966, constava que a Sorema tinha 48.000 m² de área; 400 sócios proprietários; sadias horas de lazer, alegria e diversões; três exuberantes piscinas; conjunto de vestiários; quadra de basquetebol, voleibol e futebol de salão; parque infantil; lago com barcos; sede social; bares; sala de jogos; campo de futebol mirim; capital patrimonial de CR$ 300 milhões.

A Diretoria Executiva planejava a construção de uma sede social definitiva e outros locais para esportes. O Salão Social era cedido gratuitamente para entidades beneficentes. Muitas atividades sociais aconteciam (bailes, festas juninas, desfiles de moda, concursos de pesca). Era este o resumo da ‘Joia da Terra da Saudade’ em agosto de 1966.

Naquele momento, a direção tinha Celso de Barros Perche (presidente), Palamede Cavichiole (vice-presidente), Armando Bambozzi (2º vice), Ivan Costa e Laertão (secretário e segundo secretário), Osmar Gomes Faria e Adail Emiliano da Silva (tesoureiro e 2º tesoureiro), Helio Bernardi (diretor social) e Espírito Waldemar Salto (diretor de patrimônio). O Conselho Deliberativo era presidido por Antonio Geraldo Granata e o Conselho Fiscal por Rubens Prigenzi.

Em 1966, aos seus 68 anos, Matão tinha o Correios, o telégrafo da Estrada de Ferro Araraquara (EFA), o posto da Companhia Telefônica Brasileira (CTB). Os transportes eram feitos por trem pela EFA e havia linhas de ônibus das empresas Rápido D’Oeste e Cruz. Havia estas escolas: Instituto Estadual ‘Henrique Morato’; Colégio Comercial ‘Afonso Lemos’; Grupos Escolares ‘José Inocêncio da Costa’ (Grupão), ‘Leopoldino Meira de Andrade’ e ‘São Lourenço do Turvo’; Escola Municipal de Corte e Costura; 50 escolas isoladas e 3.500 alunos matriculados em diversos cursos.

Tínhamos a Casa Bancária Irmãos Malzoni, Caixa Econômica Federal, Banco do Comércio e Indústria e o Banco do Brasil. Eram sete médicos, seis dentistas, oito farmácias, o Hospital de Caridade com 120 leitos; a Maternidade ‘Luiza Malzoni’; o Banco de Sangue; Posto de Puericultura (fixo e volante); Posto de Assistência Médico-Sanitária; Creche ‘Santa Izabel’; Educandário ‘Santo Antonio’; Lar Infantil ‘Cairbar Schutel’; Lar ‘São Vicente de Paulo’; Albergue Noturno ‘São José’; Vila Vicentina; Centro de Estudos do Menor e Parque Infantil ‘São Paulo e a Criança’.

Havia a Biblioteca Municipal; os cinemas Polytheama e Yara; Sociedade Ítalo -Brasileira Matonense (Grêmio), Sociedade Recreativa Matonense (Sorema), Sport Club 7 de Setembro; Sociedade Matonense ‘Henrique Dias’, Clube de Xadrez de Matão (CXM); Sindicato dos Metalúrgicos, Mecânicos e de Material Elétrico; Sindicato dos Trabalhadores Rurais; a tentativa de unir Clube Atlético Matonense (CAM) e São Lourenço Atlético Clube num time que se chamaria Matão Atlético Clube; jornais A Comarca e O Clarim; Revista Internacional de Espiritismo (RIE).

E também, Lions Club de Matão; Núcleo Orquidófilo de Matão; 163 estabelecimentos (com 3.000 funcionários) de grande, médio e pequeno portes; 160 estabelecimentos comerciais e 483 propriedades agrícolas. Hotel Central; bares e restaurantes Português, Raymundo Sgobbi, Hideo Okada, Central (do Gargalo, Aldo Cadioli), bar do Grêmio, bar da Sorema, Restaurante Esplanada (Ernes to Juan Enge). Havia times de futebol amador e de futebol de salão, além das equipes de basquetebol e voleibol. Os dados são de Oreste Tagliavini, representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Matão. Naqueles 68 anos de Matão, a Sorema realizou um evento comemorativo, o ‘Baile Azul’. Também foi em 1966 que o município teve seu primeiro campeonato municipal amador.

Certa vez, Alzir Biava escreveu uma poesia sobre o clube, publicando ‘Meditando

na Sorema’ a na edição de 26 de novembro de 1966 em A Comarca: “Deitado na relva Oh! Azul deste céu Tão longe te vejo... E, ruídos de quadra, picadas de inseto, Palestras joviais alimentadas por caipirinhas infernais, Em vão me concentro, De fora para dentro, Em busca de ti, oh azul deste céu!

Qual Absalão, entre o céu e a terra, Julgo ser filho de Abraão Mas a realidade me aterra! Sou um pobre mortal, Cansado viajante, Pregado no chão da relva verdejante... Humilde excremento aspirando ao firmamento, Vendo o azul deste céu!”

E na semana seguinte (edição do dia 3 de dezembro de 1966), Alzir emendava outra

poesia, ‘Aos idealistas matonenses – aos aqui nascidos e aos que vieram, de todos os tempos’, em A Comarca:

“Quando o sol desta terra Não mais me acalentar com seu calor; Quando o orvalho destas noites Não mais me inspirarem de ideais infindos; Quando meu nome For apenas uma gravação na laje fria;

Lembrar-se-ão as gerações de valor futuro, um dia, Do quanto amei esta terra E aspirei em suas noites, Sem preocupar-me com a laje, Buscando o que me pareceu mais lindo!

Dor dá-me n’aquilo que a todos cingindo Procurava torna-las mais felizes E no amor buscando as raízes, Para o plantio das gerações futuras, Sem suspeições, ódios e matizes...”

A Comissão Municipal de Esportes confere ao São Lourenço Atlético Clube o direito de

representar Matão – pela primeira vez – no Campeonato Paulista da Terceira Divisão, em 1967. Denominado ‘João Pires de Camargo’, o prédio do Fórum da Comarca de Matão e Dobrada é

inaugurado no dia 4 de maio de 1968. Dois meses depois, no dia 13 de junho de 1968, o grupo musical ‘Os Milionários’ faz estreia oficial, num baile beneficente, no Grêmio.

‘Os Milionários’ eram Álvaro Arroyo (vibrafone), Osvaldo Paulino (contrabaixo), José Eustáquio da Silva (Mocóca, primeira guitarra base); Alceu Brandão Pontes (segunda guitarra base), João Leôncio Bocchi (guitarra solo), João Carlos Schimidt Paiolo (bateria) e Francisco Mariano de Souza (Caco, crooner). O coordenador era Osvaldo Antonio Caldeira e o instrutor, Luiz Roberto Nantes. João Roberto Massocato (Jhony, saxofone) também integrou ‘Os Milionários’, cujas atividades terminaram em meados de 1970. O grupo musical ainda se apresenta ocasionalmente em eventos beneficentes.

Desde meados de 1966, Matão já conhecia ‘Os Terríveis’, grupo musical formado por quatro músicos: Marcos Monnazzi (guitarra solo), Alceu Brandão Pontes Júnior (guitarra base), Francisco Malzoni Neto (Kiko, contrabaixo) e Antonio Claret Emiliano da Silva (bateria). No início, ‘Os Terríveis’ somente tocavam, sem vocalista. Os ensaios eram na Usina Chimbó. Em meados de 1967, José Artimonte integra o grupo por certo período.

Do final de 1967 até o início de 1970, o conjunto teve Marcos, Claret, Francisco Mastropietro Júnior (Julica, contrabaixo), Domingo Luiz Passerine (Mingo, teclado e pistão) e Mauro Antonio Maccagnan (Maurinho, crooner), formação que gravou o disco ‘Os Terríveis’, compacto duplo gravado pela RCS 47, lançado em setembro de 1969. A foto da capa foi feita no antigo Trampolim da Sorema. O disco contou com apoio de Geraldo Monazzi (pai de Marcos), que escreveu mensagem na capa.

Em meados de 1970, Paulo Sergio Gabriel (Máquina) entra no teclado no lugar de Mingo. Por curto período, o grupo contou com Luiz Pavan (bateria), João Bocchi (guitarra), João Roberto Massocato (Jhony, saxofone), Marcos (guitarra), Paulo Sérgio, Julica e Maurinho. Foi com esta formação que ‘Os Terríveis’ encerraram suas atividades no início de 1971.

‘Os Taióbas’ (grupo musical de 1966 a 1967), formou com Antonio José de Toledo Destro (Tozé, bateria), Alceu Pontes Júnior (guitarra base), Kiko Malzoni (contrabaixo) e Roberto Marques (guitarra e crooner). Havia também os esporádicos ‘Os Seresteiros’ (1968-1969): Paulo Sergio Gabriel, José Luiz Cicogna (Nenê), Luiz Francisco Fernandes (Pelanca), Jayme Aparecido Tortorello (Jayminho) e Carlos Alberto Lustre (Tanabi). Eles chegaram a tocar em três ou quatro casas por final de semana.

A ‘I Semana Universitária Matonense’ aconteceu de 22 a 26 de julho de 1968, encerrada por baile realizado na Sorema, sendo que todas as brincadeiras dançantes aconteceram no Grêmio. Já tricampeã regional, a equipe feminina de voleibol do Instituto de Ensino ‘Professor Henrique Morato’ sagra-se campeã da Categoria B do Campeonato Intercolegial de São Paulo no dia 7 de setembro de 1968. No dia 29 de setembro de 1968, o Banco do Brasil era inaugurado. LAERTÃO ELEITO

Um dos protagonistas da ‘Terceira Força’, Laert José Tarallo Mendes (Laertão), era eleito ‘o novo mandatário da cidade’ pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na eleição d o dia 15 de novembro de 1968. Seui vice foi Ivo Guandalini. Laertão teve 1970 votos, diante dos 1919 de Waldemar Capparelli (Aliança Renovadora Nacional, a Arena).

No início de 1969, Matão tinha o Centro, Bairro Alto, Vila Guarani, Vila Mariani, Vila Jacob, Vila Primavera, Santa Cruz, IV Centenário, Silvânia e São Lourenço do Turvo. Surgia o anúncio do bairro da Nova Matão, empreendimento da Empreendimentos Nova Matão (Enma), empresa dirigida por Dario Ferreira, João Batista Oliveira, Livaldo Antonio Morandi, Eudes e Wladir Benassi. O orçamento municipal de Matão para 1969 estava estimado em NCR$ 970.330,00 (retirada de três zeros devido a introdução dos ‘Cruzeiros Novos’. CELSINHO ASSUMPÇÃO PRESIDENTE

Para o biênio 1969-1970, a Sorema tinha nova Diretoria Executiva: Antonio Celso de Arruda Assumpção (presidente), Helio Antonio Bernardi e Wilmer Baldan (1º e 2º vices-presidentes), Jarbas Miguel Tortorelli e Habib Gabriel (1º e 2º secretários), Eliseu Bredariolli e Hamilton Parisi (1º e 2º tesoureiros), Nelson Petrocínio (diretor social), Jurandy Maccagnan (Dide, diretor de esportes) e Manoel Gomes Heleno Filho (diretor de patrimônio). O Conselho Deliberativo era formado por Waldemar Capparelli (presidente), Romolo Giocondo Albaricci (vice) e Lauro Antonio Gorgatti (secretário).

Consta na edição do dia 1º de fevereiro de 1969 que no dia 7 daquele mês, o Lions Club de Matão promoveu o ‘I Festival Artístico Matonense’, no Cine Yara, com renda revertida para a construção do refeitório e cozinha do ‘Lar São Vicente de Paulo’. Apresentaram-se Silvio Mancuso, Leila Kfouri Bernardi, o Coral da Matriz, Expedito Faggioni, ‘Os Terríveis’, Dalmino e Alceu Nantes, Jackson Pironcelli, Humberto Fernandes, Juvenal e seu Conjunto, ‘Os Milionários’, Darcy e Américo Marchesi, Conjunto do Lions, Conjunto Serenata, Pedro Tagliavini e Agnelo Pereira, Márcia Salto, Alceu Nantes e José Luiz Monnazzi, Máquina, Doença e Tanabi (Paulo Sergio Gabriel, Nenê Cicogna e Carlos Alberto Lustre), com participação especial de Durval de Souza. Outras ‘surpresas’ eram anunciadas.

Assumindo o controle da Casa Bancária Irmãos Malzoni (existente em Matão de 1927 a 1969), o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) foi inaugurado no dia 24 de maio de 1969.

Uma semana depois, no dia 31 de maio, a Sorema anunciava a venda de Títulos Nominais a NCR$ 400,00 a vista; NCR$ 450,00 (divididos em 15 parcelas mensais de NCR$ 30,00) e NCR$ 500,00 (divididos em 25 parcelas mensais de NCR$ 20,00). Os recursos destas vendas seriam usados no salão social, na cancha de bocha e no término do alambrado e da arquibancada da quadra de basquetebol, voleibol e futebol de salão.

No dia 15 de maio de 1969, A Comarca publicava números e informações oriundas do IBGE (Oreste Tagliavini), referentes a 1968: arrecadação municipal de NCR$ 1.197.055,51; arrecadação estadual ultrapassando NCR$ 2.500.000,00 e arrecadação federal de NCR$ 1.208.136,80. Da região entre Rio Claro e Catanduva, Matão era o quarto município mais pujante, exportando suco de laranja congelado, sendo o maior produtor brasileiro de implementos agrícolas e o único produtor de soldas elétricas do Brasil.

Outros principais produtos: carrinhos para construção civil, facas e facões. Eram 132 indústrias grandes, médias e pequenas, somando 3.000 funcionários; 170 estabelecimentos comerciais e 200 de prestações de serviços. Nas escolas, 4.000 alunos. Eram 452 propriedades rurais, sendo que em várias delas, 40.000 cabeças de bovinos, suínos, equinos e muares.

A cidade tinha mais ou menos 3.600 prédios (3.150 residências, 32 públicos e 418 outros). Os eleitores, 6.000. Veículos, 1.003 (610 de passageiros e 503 de cargas). Dois cinemas, dois hoteis e quatro restaurantes; dez associações sociais recreativas.

Laertão inaugurou o Mictório Público na praça ‘Leônidas Calígula Bastia’ (então ‘Barão do Rio Branco’) no dia 30 de outubro de 1969.

No dia 24 de dezembro (véspera de Natal de 1969), ‘Os Terríveis’ tocaram no ‘Baile Hippie’, já tradicional na Sorema. Em setembro de 1969, ‘Os Terríveis’ tinham gravado um disco no estúdio da RCS, com as músicas ‘I started a joke’ (dos irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb, os Bee Gees); ‘Distante dos olhos’ (Sergio Endrigo e Sergio Bardotti, versão de Nazareno de Brito), ‘You only live twice’ (Leslie Bricusse) e ‘Sentado a beira do caminho’ (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Azor Silveira Leite recebeu o disco numa noite da ‘Exposição de Orquídeas de Matão’ e ouv iu na vitrola de um amigo, pois não tinha uma em sua casa.

1970 - UM GRANDE CARNAVAL

Enquanto A Comarca noticiava no dia 31 de janeiro de 1970, que após espera de 14 anos, haveria transmissões efetivas, sem interrupções de dois canais de televisão, Tupi (4) e Record (7) em sinal UHF, no mês seguinte (fevereiro), a Sorema repetia o Carnaval 1970 com o mesmo sucesso de 1969. O Carnaval de 1970 se firmava como o melhor da cidade. A decoração com o motivo ‘Monte Carlo’, trazia bandeirolas e outras peças. Índias, hippies, piratas, coringas, ciganas, baianinhas e outras fantasias traziam confetes, serpentinas e

martelos. O Carnaval de 1970 da Sorema foi animado pelo Grupo Bombarda, em quatro noites e duas matinês.

Porém, passou o Carnaval 1970 e somente no final de setembro daquele ano, sinais em UHF partindo da Fazenda São José da Estiva para a torre de Matão, chegavam aos televisores. No entanto, muitas antenas ainda precisam ser trocadas para modelos de 12 polos, em UHF.

Nos dias 3, 10 e 17 de abril de 1970, no Cine Polytheama, Matão realizou seu ‘I Festival de Música Popular Brasileira’. A primeira e a segunda rodadas resultaram em 12 composições finalistas, das quais 11 compareceram. Expedito Faggioni e ‘Os Terríveis’ venceram com 58 pontos com ‘Te amo... e só’, letra e música de Expedito). Em segundo lugar, ‘Meu sonho’, 47 pontos, com letra de Benedito Calari e música e interpretação de João Bocchi.

O terceiro lugar, com 46 pontos, ficou com ‘Ainda a esperança’, letra e música de Benedito Calari, com interpretação de João Bocchi e ‘Os Terríveis’. No quarto lugar, empate em 45 pontos de ‘Mula ta, deixa tudo e vem pra mim’ (letra e música de Paulo Sergio Gabriel (Máquina), José Luiz Cicogna (Nenê) e Luiz Francisco Fernandes (Pelanca); e de ‘Saudade do Morro’, letra e música de Moacir Caruso, defendida pelo Spectro 4.

Na quinta colocação, ‘Estrada do sonho da vida’, letra e música de Maria Alba Beozzo e Diógenes Camargo, que interpretada pelos mesmos, somou 43 pontos. O júri foi composto por Roberto Barbieri, Maria de Lourdes Cintra Silva Marcondes Ciarlo, Íride Therezinha Cicogna Gimenez, Maria Stela Masselani, Cleophas Guimarães e Azor Silveira Leite. O evento foi organizado por Jayme Aparecido Tortorello (Jayminho).

Em julho de 1970, enquanto a Sorema fazia seu ‘Baile de Férias’ com a famosa banda Marajoara Som (Catanduva), começaram no dia 13 as filmagens do longa metragem ‘Idílio Proibido’, após entendimentos do Conselho Municipal de Turismo com a empresa Konstantin Tkaczenko e Cia Ltda. Com direção de Roberto Mauro e produção de Constantino Cachenko, o filme contava com Suely Fernandes, Roberto Batallin e Maria Stella Splendore, que juntamente com seu filho Frederico ficou hospedada na casa de Habib Gabriel. Matonenses participaram do ‘Idílio Proibido’ , cujas filmagens em Matão, na Fazenda Cambuhy (Marchesan) e na Usina Chimbó, encerraram-se em agosto de 1970.

No começo de agosto de 1970, a Sorema realiza um Campeonato de Futebol de Salão. O time do Grêmio foi campeão, contando também com o artilheiro da competição, Nenê Cicogna (16 gols). Com 14 gols, Póca Cavichiole (do São Lourenço Atlético Clube) foi o goleiro menos vazado. O São Lourenço foi vice-campeão; a Citrosuco, terceira colocada; Bambozzi, quarta; Sorema, quinta e o Paulista, sexto.

Até o final de 1969, Matão tinha 142 indústrias com 3.027 funcionários; 164 estabel ecimentos comerciais; 190 estabelecimentos de prestações de serviços (oficinas de consertos diversos, alfaiatarias, sapatarias, barbearias, etc). Eram 1.116 veículos (507 automóveis, 133 peruas, quatro ônibus, 46 jeeps, 38 outros para passageiros, 261 caminhões e 133 outros para cargas).

Eram 57 Escolas Primárias Isoladas, quatro Grupos Escolares e 3.214 alunos. No Instituto Estadual ‘Henrique Morato’, 1.046 alunos; no Colégio Comercial ‘Afonso Lemos’, 224. Havia duas escolas de datilografia, duas de corte e costura. Os dados são da Agência de Estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Matão, sob responsabilidade de Oreste Tagliavini.

VÔLEI FEMININO BICAMPEÃO

A edição do dia 12 de setembro de 1970 de A Comarca trouxe o seguinte título: ‘Vôlei Feminino conquista o bicampeonato do Estado’. A matéria destacou que o time (bicampeão do Interior na Categoria C), chegou a Matão, de trem, no dia 6 de setembro. Recebidas por escola de samba, as meninas seguiram em cortejo de carros até a praça central.

A equipe reuniu Elza Mastropietro, Lúcia Helena Bambozzi, Ana Maria Capparelli, Mara Capparelli, Teresa de Souza Gandini, Fátima Artimonte, Silvia Maccagnan, Rita Bozelli e Marilda Cadioli. Vera Aparecida Ribeiro também integrou o time, que teve como treinadores/instrutores, Íris Pirola Maccagnan e o professor Urias.

As etapas classificatórias foram em Ibitinga, Araraquara, Bebedouro, Ribeirão Preto e Rio Claro. Ao enfrentar os campeões do Estado de São Paulo na Capital, nossas meninas, v enceram São José

dos Campos (2x0); Agudos (2x0); Araçatuba (2x1) e também o campeão da Grande São Paulo, também por 2x0. A equipe foi homenageada durante a realização do Baile do 10º aniversário da Sorema. SOREMA, DEZ ANOS

A Sorema festejava seus dez anos de vida inaugurando duas canchas de bocha no dia 4 de outubro de 1970. Na partida inaugural, o prefeito Laertão e Nelson Petrocínio (diretor social do clube), enfrentaram Celsinho Assumpção (presidente da Sorema) e Espírito Waldemar Salto (chefe municipal de Obras e Viação).

Depois, houve um torneio entre as equipes da Sorema, Baldan, Marchesan e Bambozzi. Naquele momento, o vice de Assumpção era Hélio Bernardi e o tesoureiro, Eliseu Bredariolli. Habib Gabriel era secretário, Manoel Gomes Heleno Filho o diretor de patrimônio e Osmar de Castro Donato, diretor de esportes. O presidente do Conselho Deliberativo era Waldemar Capparelli. LINHAS TELEFÔNICAS A Companhia Telefônica Brasileira (CTB) anunciava a disponibilidade de 256 linhas telefônicas para Matão a partir do segundo semestre de 1971. A nova Central Telefônica seria inaugurada no dia 29 de abril de 1973, sendo que em maio de 1974, a Telecomunicações de São Paulo (Telesp S/A) informou a instalação de 300 telefones automáticos, que funcionariam a partir de novembro de 1974. O atual prédio da Prefeitura de Matão foi inaugurado oficialmente no dia 7 de setembro de 1972.

O orçamento municipal para 1974 (segundo ano do governo do prefeito Celso de Barros Perche, eleito em 1972 e empossado em fevereiro de 1973) era de CR$ 7.785.100,00. Em janeiro de 1974, alguns deputados estaduais queriam trocar o nome de Matão por Roseiral, mas não obtiveram sucesso. Naquele 1974, o valor de 10 Contos de Réis pagos pelas terras de José Inocêncio da Costa em 1892, equivaliam a CR$ 0,10, ou seja, ‘meio palito de sorvete’ , 82 anos depois de fundado o Arraial do Senhor Bom Jesus das Palmeiras (nome inicial de Matão). Em 1974, a recepção de imagens televisivas continuava ruim, inclusive do canal 5 (Globo), antes melhor. HOMENAGEM No dia 1º de maio de 1974, bochofilos da Sorema homenagearam com placa de prata o mais antigo jogador deste segmento em Matão: João Rossi, aos 86 anos de idade. Na ocasião, ocorreu partida entre equipes da Sorema e do Clube Náutico de Araraquara. João e seu filho, Ermelindo, disputaram partida contra o presidente da Sorema, Eliseu Bredariolli, e o prefeito Celso de Barros Perche. Em maio de 1974, era anunciada a inauguração da sétima agência bancária de Matão, a Caixa Econômica Federal (Avenida 15 de Novembro, 826). No dia 31 de outubro de 1974, o presidente da Sorema, Eliseu Bredariolli assinou com a GB Ltda, o contrato para a construção da primeira etapa do novo Salão Social. O valor do contrato estava estimado em CR$ 620.500,00, sendo o projeto elaborado pelo arquiteto Paulo Barbieri. Na ocasião, a assinatura do contrato foi acompanhada por Ernesto Masselani (representando a primeira diretoria do clube), Alceu Nantes (diretor Social), Angelo de Rizzo (tesoureiro), Nelson Petrocínio (1º secretário), Affonso Guilherme Maccagnan (presidente do Conselho Deliberativo), entre outros. Cezar Graziosi e Ari de Barros representaram a GB Ltda. O contrato previa 1.200 m² de área construída , eu seria toda circundada por varanda.

Para a segunda etapa, ficariam o salão de dança medindo 18x15 metros, com espaço para 190 mesas; palco de 5x7 metros; sala de leitura de 6,5 x 7,80 metros; bar e restaurante de 10x13 metros e sanitários. Para a terceira etapa, estava previsto p revestimento e o acabamento da construção. Para iniciar a obra do novo Salão Social, houve o acréscimo de uma Taxa de Construção (CR$ 25,00) às mensalidades e a venda de 100 títulos de sócios remidos (totalizando CR$ 200.000,00). Outra fonte de recursos: a venda do antigo prédio que sediou o Sport Clube 7 de Setembro (de propriedade da Sorema) por CR$ 250.000,00.

ELISEU BREDARIOLLI REELEITO No dia 16 de janeiro de 1975, Eliseu Bredariolli foi reeleito presidente da Sorema para o biênio 1975-1976. A diretoria tinha também, Hélio Bernardi (1º vice), Heder Luiz Bambozzi (2º vice), Nelson Petrocínio (1º secretário), Aderval da Silva (2º secretário), Angelo de Rizzo (1º tesoureiro), Geraldo Ricci (2º tesoureiro), Roberto Luiz Cadioli (diretor esportivo), Aureliano Biagioni (diretor social) e Ary Athos Bottura (diretor de Patrimônio).

No Conselho Deliberativo, Antonio Walter Trevizaneli (presidente), Sebastião Marques Caldeira (vice) e Luiz Marques Bueno (secretário). A Comissão Fiscal tinha Romeu de Castro Freitas, José Burjale e Emiliano Sevilhano. Os outros conselheiros: Agile Cadioli, Mário Paiola, Arcênio Panegocci, Armando Gamberini, Carlos Schmidt, Dante Comparini, Oscar Baldan, João Hamilton Cavichia, Walter Baldan, Affonso Guilherme Maccagnan, Haeliton Parise, José de Carvalho, Paulo Sergio Gabriel, Raul Erasmo Capparelli e Alceu de Araújo Nantes. 178º MELHOR MUNICÍPIO DO BRASIL Na edição bimensal de novembro/dezembro de 1974, a Revista ‘Dirigente Municipal’ (Grupo Visão), baseada em dados oficiais de 1973 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocava Matão como o 178º município mais desenvolvido do Brasil. Em 1973, Matão tinha alcançado 21.979 habitantes (14.039 na cidade); 3.150 ligações de água; 3.050 de esgoto; 3.273 elétricas; 1.700 de iluminação pública; 69 leitos no hospital; 1.860 veículos; 297 telefones ; 46 profissionais liberais; 4.806 alunos matriculados. Em fevereiro de 1975, o perímetro urbano de Matão tinha o Centro, Bairro Alto, Bom Retiro, IV Centenário, Santa Cruz, Vila Buscardi, Nova Matão, Primavera, Vila Pereira, além do bairro afastado de Silvânia, o distrito de São Lourenço de Turvo e outras localidades rurais. Havia quase 90% de infraestrutura de água e esgoto em Matão. No dia 1º de maio de 1975, a Sorema realizou prova de natação preparatória para 20 provas da Federação Aquática Paulista (FAP), que seriam disputadas por equipes de São José do Ribeirão Preto, São Carlos e Araraquara. Enquanto isso, Celso Perche tentava agilizar a burocracia para as futuras obras do Ginásio de Esportes ‘Décimo Chiozzini’ e rodoviária ‘Prefeito Martins de Castro’. Em maio de 1975, na Rua José Bonifácio, 1.152, foi inaugurada a Biblioteca Municipal de Matão, local que também abrigou a sede do Clube de Xadrez de Matão (CXM). No dia 1º de setembro de 1975, ali perto, foi inaugurado o novo prédio do Correios (José Bonifácio, 1.186), entre o Correios e a Biblioteca/CXM), para os fundos, o Colégio Comercial ‘Affonso Lemos’.

No dia 14 de junho de 1975, a Seleção de Basquete ‘B’ do Paraguai jogou na quadra poliesportiva da Sorema contra equipe do então Instituto de Ensino (IE) ‘Henrique Morato’. O placar foi de 69x37 para os paraguaios. Os árbitros foram Victor Caroloso (Paraguai) e o matonense Oscar Lúcio Baldan. O treinador do ‘Morato’ foi Luiz Pozzi, que contou com Mario Artimonte, Carlão Haasselar, Juninho, Danilo, Zé Gordo, Pinduca, Silvinho, Marcelo, Betinho, Cleonides, Bettio, Julio e Zezé. A ‘Bola ao Ar’ no início da partida coube a Alzir Biava. O evento foi organizado por Jayme Gimenez, Moacir Matturro e Oswaldo Caldeira. Depois do coquetel, foi realizada visita ao Grupo Bambozzi. 15 ANOS DE SOREMA No dia 4 de outubro de 1975, a Sorema comemorava 15 anos com baile (Grupo Musical ‘Os Modernistas’) e no dia seguinte (5/10), com um quadrangular de bocha entre as equipes Sorema (A e B), Porto Ferreira e Penápolis, com direito a almoço de confraternização. Em outubro de 1975, a Sorema contava com 409 sócios proprietários, 100 remidos, 250 nominais e 137 contribuintes. Havia frequência média de 2.400 pessoas por mês entre associados e dependentes. Na noite do dia 24 de outubro de 1975 aconteceu a inauguração

do restaurante do clube, no local da antiga sala de jogos. A condução do estabelecimento coube a Antonio Morelion Soria. PRIMEIRA VISITA DE PELÉ

Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, visitou Matão pela primeira vez nos dia 11 e 12 de outubro de 1975. Esteve na Fischer S/A Comércio, Indústria e Agricultura; na Citrosuco Paulista e na Marchesan.

No dia 13 de dezembro, a oitava unidade bancária em Matão: inaugurado o Unibanco. Laert José Tarallo Mendes (Laertão) afirmava em dezembro de 1975 que disputaria as eleições,

oficializando o ‘racha’ existente no MDB.

1976 Em janeiro de 1976, o prefeito Celso de Barros Perche assinou decreto que concedeu – a partir de março daquele ano, pelo prazo de 20 anos – o direito a Auto Ônibus Matão implantar as primeiras linhas de transporte coletivo urbano de Matão. Cinco ônibus circularam inicialmente por três linhas.

Obras admiradas por críticos e intelectuais integraram a ‘I Mostra de Artes de Matão ’, protagonizada pelo Lions Clube local. Entre outros artistas, participaram Waldemir de Deus, Waldeci de Deus, Geraldo Castro, Joel de Godoy, Leopoldo Lima, Victorio D’Agostino, Darcy Dalle Vedove, Luiz Beraldo, Antonio Goulart Corina, Leão Pastori, Helena Bottura Machado, Maria Perche, Cecília Albaricci, Jorge Rabachini, Yolanda Toledo, Lia Zilda dos Santos, Olari D’Áurea, Fátima Luglio, Maria Gandini, Honorina Bambozzi, Sergio Paraventi, Clarice Mendonça, Orivaldo Celli, Ely Saes, Nimuendaju Oliveira, Francisco Tagliavini, Suzana Costa, Adeliana Ferrarezzi, José Yoshizaki, (com fotos). A atuação de Archimedes Lucca (incentivador da arte e da cultura em Matão) contribuiu muito ao evento, que considerado um sucesso, reuniu mais de 400 obras no Galpão de Festas da Paróquia Senhor Bom Jesus de Matão, entre os dias 6 e 8 de fevereiro.

A Faculdade de Ciência e Letras de Matão (Faclem) iniciou seu primeiro ano letivo com os cursos

de Estudos Sociais e Letras, tendo como protagonistas de sua criação o padre Amador Ramon, Geraldo Monazzi, Jayme Gimenez e Laert José Tarallo Mendes.

A equipe matonense de tênis de campo venceu equipes de Araraquara, São Carlos e Jaú em

torneio disputado entre os dias 3 de fevereiro e 5 de março, realizado no Clube Recreativo Boa Vista (Clube dos Ingleses). Por Matão jogaram Alceu Nantes, Theodoro Clemente Marischen, Eduardo Urquiza, Marcos Monazzi, Wladir Benassi, Darcy Sola, João Batista de Oliveira e Aldo Alfiero. Na final contra Jaú, vitória dos matonenses por 6x2; 1x6 e 7x5.

Em abril, a Revista ‘Dirigente Municipal’ (Grupo Visão), divulga dados referentes ao ano de

1974 que colocam Matão como o 96º município mais desenvolvido do Brasil. Em 1974, Matão tinha 24.551 habitantes, diante de 21.979 em 1973. Naquele 1974 eram 3.800 ligações de água (3.150 em 1973); 3.400 de esgoto (3.050); 4.359 elétricas (3.273); 126 leitos hospitalares (69); 187 profissionais liberais (46) e 708 telefones (297).

No dia 17 de abril (durante a Semana Santa), Theodoro Marischen hospedou em sua casa Sérgio

Roberto Salamonde. Tenista número um de Araras, ele representou o Clube Naval do Rio de Janeiro. Veio para disputar partidas amistosas em Matão.

O Som 7 já fazia sucesso há mais de sete anos. Criada em maio de 1969 com a fusão de ‘Os

Positivos’ de Dobrada e o ‘Super Som 4’ de Matão, o grupo contava com Toninho (piston), João Bocchi (guitarra), Ronaldo (teclado), Beto (contrabaixo), Jhony Massocato (saxofone), Tissã (bateria) e Tidinho (crooner). A banda já havia se apresentado em municípios dos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

O Itaú (nona agência bancária de Matão) foi inaugurado no dia 3 de maio de 1976. No dia 10 de maio, Alzir Biava deixou a Comissão Municipal de Esportes. Descontente por não

ter sido convidado para reuniões referentes a decisões esportivas, o mestre enxadrista saiu com o Ginásio de Esportes ‘Décimo Chiozzini’ em obras, com o muro do Estádio ‘Doutor Hudson Buck Ferreira’ concluído, com o anúncio de arquibancadas para este estádio e o xadrez local em grande fase.

Com bons resultados em campeonatos regionais e de divisões inferiores nos anos de 1974, 1975 e

1976, a Sociedade Esportiva Bambozzi (sucessora do Clube Atlético Matonense e do São Lourenço Atlético Clube) originou a Sociedade Esportiva Matonense (Sema). Fundada no dia 24 de maio de 1976 para representar Matão entre os 44 times da Segunda Divisão do Campeonato da Federação Paulista de Futebol (FPF), a Matonense tinha Horácio Cayres como presidente; Antonio Geraldo Pinotti (vice) e Celso Gimenez (segundo vice); José Roberto Spinelli (1º secretário); Sergio Diniz Alcauza (2º secretário), Cleber Balducci (1º tesoureiro); Oscar Moraes (2º tesoureiro). Os diretores de Esportes eram Leônidas Pereira (Quito) e Luiz Antonio Giliolli (Luizinho). O presidente do Conselho Deliberativo era Geraldo Ricci e Dorival Cotrin, o vice. O treinador era Duvílio Cavichioli. A estreia no dia 18 de julho, contra o Itapira Atlético Clube, teve empate em 2x2.

Em 1976, Matão tinha pouco mais de 8.000 eleitores. A estimativa para as eleições daquele ano

era de 11.387 eleitores, entre os quais, 689 no distrito de São Lourenço do Turvo e 1.607 em Dobrada (mesma Comarca).

O orçamento municipal para 1977 estava estimado em CR$ 26.227.200,00. Em novembro, mesmo sem estar concluído, o atual Salão Social ‘Antonio Fecchio’

da Sorema, já era utilizado. Na eleição de novembro, com 4.123 votos, Laert José Tarallo Mendes (Laertão), estava eleito

para governar Matão pela segunda vez. Também como candidatos a prefeitos pelo MDB, Celso Gimenez obteve 1.570 votos e Antonio Geraldo Pinotti, 87. O vice de Laertão seria João Fechio, que foi candidato a vice dos três candidatos a prefeito do PMDB. A Arena teve como candidatos a prefeito, Lauro Antonio Gorgatti (2.024, com Cyro Virgínio Modé Filho de vice); Helio Antonio Bernardi (1.216, com André Elias Grecco de vice) e Benedito Stoque (862, com Antonio Campos Donato como vice). Foram 139 votos em branco e 539 nulos.

Após seis meses de construção, com área de 583 m² e 300 associados, foi inaugurada a Sauna

Esporte de Matão, no dia 30 de dezembro. O diretor era José Roque Marcello. Além de saunas a vapor e seca, o ambiente tinha aulas de yoga, ballet, judô, academia e piscina interna.

Eliseu Bredariolli fazia seu último réveillon como presidente da Sorema, em evento

que reuniu 600 pessoas, em ambiente decorado pelo professor Luiz Beraldo.

1977 Com 250 votos registrados (quantidade inédita), a Sorema escolheu sua nova diretoria em eleição realizada no dia 12 de janeiro. A Chapa Real, encabeçada por Angelo de Rizzo como candidato a presidente, obteve 106 votos e a Chapa Azul, 144. Assim, o biênio 1977-1978 teria Antonio Celso Assumpção como presidente; Celso de Barros Perche como vice, João Martins (2º vice), José Luiz Cicogna (tesoureiro); Roberto Luiz Cadioli (2º tesoureiro); João Geraldo Costa (secretário); Marcos Monazzi (2º secretário), Jayme Tortorello (diretor social); Antonio Carlos Panegocci (Galocha, diretor esportivo) e Cyro Virgínio Modé Filho (diretor patrimonial). O Conselho Deliberativo seria presidido por Ernesto Masselani e teria Assef Alane como secretário. O Conselho Fiscal, por Orlando José Scutti (presidente); Raul Erasmo Capparelli e Dalmino Tevisan (efetivos) e Francisco Albaricci, Antonio Artimonte e Carlos Fernando Malzoni (suplentes). A posse desta jovem diretoria (média etária de 30 anos) seria no dia 13 de janeiro.

O ano de 1977 seria marcado por grandes atrações na Sorema: - ‘Baile de Aleluia’ com o Grupo Estúpido Cupido, Tony e Celly Campello, orquestra e artistas, entre eles, Françoise Fourton e Nei Latorraca (9 de abril); - ‘Uma noite em Buenos Aires’ (baile e show, dia 14 de maio); - ‘Baile da Perla’, com a cantora internacional Perla, com show da Máquina do Som e banda Jovem Capri; - ‘Festa Junina’ com Sergio Reis, Turma do Forró e orquestra típica (25 de junho); - Show com Vanusa com mais de 2.000 pessoas, culminando com a doação de CR$ 15.000,00 para a Apae (28 de agosto); - Show inacabado com a banda de rock’n’roll Casa das Máquinas (3 de setembro); - Super Som T.A., considerada a melhor orquestra de danças do Brasil, conhecida nos Estados Unidos (dia 30 de setembro); - Michael Sullivan e banda (15 de outubro). O diretor esportivo, Antonio Carlos Panegocci (Galocha) organizou a primeira edição do Campeonato Interno de Futebol de Salão da Sorema, com oito equipes: Disparada, Ajax, Camuflados, Equibe, Perspectiva, América, QG Fabuloso e CEM. O Ajax foi campeão; o Perspectiva, vice. Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca) foi o goleiro menos vazado e Galocha o artilheiro. A edição de 29 de janeiro de 1977 de A Comarca trouxe uma enorme manchete na capa: ‘Olha o que a chuva fez’. Eram quatro fotografias grandes na capa do jornal, que registrava em outras três páginas a chuva que mais estragos causou em Matão, até as chuvas de janeiro de 2016 – que até o momento foram as que mais prejuízos trouxeram a habitantes do município. No total, 12 fotos feitas por Paulo Sergio Gabriel resumiram bem o que foi aquela intempérie de 1977. Naquela edição, consta o seguinte trecho: “Os comentários ouvidos das bocas que observavam o passar das águas eram dos mais variados. Os mais idosos comentaram nunca terem assistido nada igual em Matão. As fortes chuvas que caíram na segunda-feira (24) na cidade e na nascente do Rio São Lourenço – no alto do espigão – fizeram com que as águas subissem aproximadamente três metros e inundassem a região ribeirinha, do Paço Municipal até a Citrosuco Paulista. A grande quantidade de água – que chegou a atingir 30 metros de largura em alguns pontos – adentrou nas residências situadas nas margens do rio, alargando-as e provocando prejuízos, além dos estragos causados na pavimentação urbana. No passar das águas, pode-se notar a presença de cobras e aranhas, também dentro das residências. Porém, somente danos materiais foram registrados , como a queda da ponte da Fazenda Aquidaban, do aterro da ponte da Avenida Padre Nelson Romão e danos na ponte da Avenida 28 de Agosto (guarda arrancada). Durante a enchente, encontrou-se grande solidariedade entre os vizinhos, que se uniram para combater a fúria das águas. O nível do rio começou a baixar por volta da meia noite daquele dia 24, sendo que a chuva começou naquela tarde, com tromba d’água entre as 16 horas e as 17h30”. Os danos - total estimado de CR$ 2.000.000,00 - foram registrados pela grande imprensa, como os jornais ‘Estado de S. Paulo’ e ‘Folha de São Paulo’ e a Rede Globo. Outra chuva torrencial, com uns 20 minutos de duração foi registrada por volta das 23 horas da quarta-feira seguinte (26), também inundando o rio. Um dos últimos atos do prefeito Celso de Barros Perche foi denominar no dia 26 de janeiro o ginásio de esportes em construção de ‘Décimo Chiozzini’ (Guaribinha, precursor do basquetebol em Matão). O prefeito Laert José Tarallo Mendes e seu vice, João Fechio, tomaram posse no dia 1º de fevereiro. Jayme Gimenez era o presidente da Câmara Municipal de Matão. Aos 19 anos de idade, no dia 30 de abril, Silvia Maria Sardi era eleita Miss Matão, na Sorema. A faixa foi recebida das mãos de Glória Rebouças, Miss Brasil 1965. O dia 8 de maio era realizado, no Grêmio, a primeira edição do ‘Concurso de Música Sertaneja de Matão’.

O Posto de Saúde ‘Salvador de Toledo Galrão’ foi inaugurado no dia 2 de julho, com 550 m² iniciais. Depois, foi servido almoço na Sorema. A primeira edição da Feira Agro Comercial e Industrial de Matão (Facima) acontece entre os dias 8 e 16 de agosto, no estádio ‘Doutor Hudson Buck Ferreira, com 46 boxes de 20 m² cada. A Prefeitura providenciou a cobertura de Eternit e o fundo de madeira; paredes e pisos ficaram por conta dos expositores. Um parque de diversões foi instalado. A promoção foi do Conselho Municipal de Turismo, presidido por Luis Tadeo Gimenes, que contou com uma Comissão Organizadora. Em 1965 ocorreu uma feira com o mesmo intuito, na esquina da Rua Cezário Motta com a Avenida Siqueira Campos (antiga Bambozzi). Matão passa a contar com os serviços telefônicos de Discagem Direta a Distância (DDD) e Distagem Direta Internacional (DDI) a partir do dia 27 de setembro. Em outubro, o professor de futebol de salão da Sorema, Mário José Artimonte, conta com 40 alunos, em duas aulas por semana.

1978

Desde agosto de 1976, a Sorema era presidida por Romoaldo Bottura, tendo Wladir Benassi como seu diretor financeiro.

Por volta das 12h30 do dia 29 de janeiro (domingo), Rosangela Aparecida Muza

(moradora das proximidades de São José do Rio Preto) morreu na Sorema. Ela tomava sol com duas amigas, que foram para o vestiário e a chamaram, mas Rosangela ficou, sendo retirada sem vida do fundo da piscina grande.

A edição número 5 da Revista ‘Dirigente Municipal’ (Grupo Visão), apresenta dados referentes

ao ano de 1976, colocando Matão como o 52º município mais desenvolvido do país. A Sorema realizou no dia 25 de março concurso para eleger as dez mulheres mais

elegantes de Matão. Foram escolhidas: Yolanda Berwerth, Leila Kfouri Bernardi, Maria Salete Ragassi Kfouri, Maria Elisa Baldan, Marta Marchesan Marischen, Maria Amélia Gandini Salto, Alzira Ignes Camargo de Morais, Maria de Lourdes Ortiz Gandini Baldan (Ude), Rosa Maria Dias e Lenita Auxiliadora Nantes.

No dia 10 de abril, Oswaldo Sargentelli, suas Mulatas e 15 ritmistas apresentaram o

‘Ôba-Ôba’ na Sorema. O show teve duração de 2h30. Com o cenário político em ebulição, o Museu de Artes ‘Archimedes Lucca’ foi inaugurado no dia

8 de abril, funcionando na atual Casa da Cultura ‘Armando Bambozzi’, prédio que outrora abrigou a Câmara Municipal e a Prefeitura de Matão.

Foi contratada pela Prefeitura de Matão a equipe de basquetebol de São Carlos campeã dos Jogos

Regionais de 1977. O time fez apresentação na quadra da atual ETEC ‘Sylvio de Mattos Carvalho’ no dia 13 de maio, jogando contra Jaboticabal, em preparação para os Regionais de 1978, que foram realizados em Fernandópolis. Nascia o Estoril Tênis Clube.

Com 20 boxes, dos quais seis para o restaurante, foi inaugurada no dia 26 de agosto a Estação

Rodoviária ‘Prefeito Martins de Castro’, na comemoração dos 80 anos de Matão. As obras começaram em agosto de 1976.

A estimativa para o orçamento municipal de 1979 era de CR$ 64.670.000,00. O orçamento de

1978 atingiria valor próximo de CR$ 38.373.000,00. Em anos anteriores, os orçamentos foram de CR$ 12.651.361,39 (1975); CR$ 19.090.583,65 (1976) e de CR$ 28.032.545,05 (1977).

Fundado no dia 28 de março de 1978, o Estoril Tênis Clube iniciou sua participação na Primeira Divisão no dia 21 de outubro, vencendo o Náutico-Araraquara por 58x46, no Ginásio de Esportes ‘Décimo Chiozzini’, que ainda aguardava conclusão.

O extinto ‘Calçadão’ da Rua Rui Barbosa, entre as Avenidas 15 de Novembro e 7 de Setembro,

foi inaugurado no dia 24 de dezembro.

Jamelão se apresentou na Sorema no dia 30 de dezembro.

1979 No dia 6 de janeiro, a Sorema elegeu Wladir Benassi como presidente para o biênio 1979-1980. Romoaldo Boturra era o primeiro vice e Carlos Roberto Magnabosco o segundo. A diretoria contava com José Carlos Martins (secretário); Fernando Antonio Rosa (2º secretário); Antonio Fecchio (tesoureiro); Wilson Bertachini (Moio, 2º tesoureiro); Gérsio José Rossi (diretor esportivo); André Elias Grecco (diretor social) e Ary Athos Bottura (diretor patrimonial). O presidente do Conselho Deliberativo era Hélio Bernardi e os demais membros, José Alberto Marchesan, Walter Baldan, Lauro Antonio Gorgatti, João Baptista Mazuchelli, Armando Teixeira, João Calegher, Waldemar Capparelli, Luiz Francisco Fernandes (Pelanca), Jayme Aparecido Tortorello, Luiz Marques Bueno, Arlindo Zarbin, José Luiz Monnazzi, Sidney Berwerth, Gérsio José Rossi, Mário Augusto Machado, Eudes Geraldo Benassi, Vicente Pauli, Fernando Antonio Rosa e Reginaldo Bottura. As iluminações a vapor de sódio da Avenida Padre Nelson Romão e da Marginal São Lourenço foram inauguradas no dia 3 de fevereiro. Iniciada em abril de 1978, a duplicação do trecho da Rodovia ‘Washington Luiz’ entre Limeira e Matão foi entregue pelo governador Paulo Egydio Martins no dia 22 de fevereiro.

O Senai implantou o primeiro curso em Matão: ‘Cipa – Segurança e Medicina do Trabalho’, obrigatório para empresas com mais de 50 funcionários. O curso foi realizado entre os dias 12 e 16 de março. Também em março, Bairro Alto e Vila Guarani tiveram 35 quarteirões asfaltados.

Em maio, o diretor social da Sorema, André Elias Grecco e o presidente Wladir

Benassi enviaram circular aos associados, salientando que se a presença de associados continuasse reduzida nos eventos promovidos pelo clube, as atividades sociais seriam suspensas e os recursos canalizados para outras frentes da Sorema. A circular foi enviada porque no ‘Baile de Outono’, somente 20 casais e poucos jovens compareceram.

Com o baile ‘Gafieira na Society’, os Demônios da Garoa fizeram show na Sorema

no dia 28 de junho. Constava uma frase no convite deste show: ‘Somos poucos para trabalhar em seu benefício, mas se você nos ajudar, muito mais poderemos fazer’. O Salão Social ficou repleto. A Sorema também já tinha anunciado o ‘Baile de Aniversário’ com o grupo ‘Coisa Nossa’ (13 de outubro) e o Reveillon, com o ‘Circuito Fechado’.

Confirmando o orçamento de CR$ 64 milhões em 1979, a Prefeitura estimava o orçamento para 1980 em CR$ 90 milhões.

O Restaurante e Lanchonete Jandaia foi inaugurado no dia 25 de dezembro.

1980

O Conjunto Poliesportivo - que receberia o nome de ‘Laert José Tarallo Mendes’ - seria concluído até julho, para que Matão recebesse a 11ª edição dos Jogos Regionais da Zona Norte. Estavam em obras a piscina olímpica (50x25x1,60 metros), vestiários, quadra de tênis, quadra poliesportiva, pista de atletismo, replante de grama no estádio que seria denominado ‘José Roberto Venção’ (Beira Rio) e a

conclusão do piso inferior (alojamentos), cabine de imprensa e urbanização do entorno do Ginásio de Esportes ‘Décimo Chiozzini’. Laertão também destacava, entre outras obras, a do Estádio ‘Juvenal dos Santos’ (Vila Pereira) e do Hotel Municipal (extinto Palace). Num momento que o combustível aumentava 58%, A Comarca anuncia que passaria a circular duas vezes por semana (quartas-feiras e sábados), a partir do dia 23 de janeiro. Vice campeão da Primeira Divisão organizada pela Federação Paulista de Basquetebol, o Estoril aguardava em janeiro uma vaga para a Divisão Especial, pois a equipe campeã (Campineiro , de Campinas), anunciava possível fusão com o Tênis Clube de Campinas. O presidente do Conselho Deliberativo da Sorema, Hélio Bernardi, anunciou Alceu de Araújo Nantes como diretor de Patrimônio do clube e também as outorgas de títulos de Sócios Honorários para Palamede Cavichiole e Celso de Barros Perche. No final de janeiro, Oswaldo Vanin assume a coordenação pedagógica da Faculdade de Ciências e Letras de Matão (Faclem), dando andamento ao processo de instalação e ao primeiro vestibular da instituição. Os cursos de Estudos Sociais e Ciências e Letras da Faclem receberam reconhecimento do Ministério da Educação e da Cultura (MEC) no dia 3 de agosto. Já haviam sido solicitadas as habilitações dos cursos de Licenciatura Plena de Estudos Sociais (com habilitação em Educação Moral e Cívica) e de Licenciatura Plena em Letras (com habilitação em Português e Inglês). No dia 21 de janeiro, uma tromba d’água faz uma vítima fatal em Matão , José Clemente Filho, com 41 anos. O prefeito Laert Mendes decreta ‘calamidade pública’. Entre os prejuízos de estimados CR$ 7.000.000,00, quedas de placas de canalização, estradas quase intransitáveis. A tromba d’água deixou o registro de 121 milímetros, sendo que em todo aquele mês de janeiro choveu 178 milímetros. Em agosto, a canalização do Rio São Lourenço ia da atual Rotatória ‘Raul Erasmo Capparelli’ até a Avenida Santo Antonio. De setembro de 1978 a setembro de 1979 , o ‘Plano Comunitário de Asfalto’ havia concluído praticamente 143 quarteirões em Matão (130.000 m²). Matão tinha um déficit de 80.000 litros de água por hora, segundo relatório entregue em maio ao prefeito Laert Mendes por Ary de Barros (diretor do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Matão, o extinto Daaema). Problema recorrente em Matão, o déficit habitacional teve brusca queda com a inauguração do Residencial Las Lomas (BNH) no dia 27 de setembro. Eram 158 residências (94 com dois quartos e 64 com três quartos). Ao completar 20 anos, a Sorema ganhou suas primeiras quadras de tênis e um minicampo ao lado das canchas de bocha. Já estava pronta uma moderna cozinha no Salão Social, que progressivamente era concluído. Começou a se tornar mais viável a construção da sauna. Propício a se confirmar em CR$ 90.000.000,00 em 1980, o orçamento municipal era estimado para CR$ 267.844.000,00 em 1981, por Noedir Bordignon (Departamento de Finanças). Noedir afirmava que para manter o nível de investimento, o município precisaria de aproximados CR$ 350.000.000,00. No dia 25 de outubro, em São Paulo, os matonenses Altamir Morasco (Branco) e Eufrazino Gomes (Feio) eram campeões estaduais de Truco, em competição que reuniu mais de 1.000 duplas. A Prefeitura anunciava apoio a ida deles a Porto Alegre (RS), para disputar o Campeonato Brasileiro. O Censo Demográfico de 1980 frustra expectativas de que Matão já teria 50.000 habitantes. Naquele ano, o Censo afirmava que o município tinha 38.555 habitantes e 14.100 eleitores.

No dia 29 de novembro, a Sorema realizou um Festival de Natação. Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (o doutor, craque do Corinthians e da Seleção Brasileira) prestigia a primeira edição da Feira da Bondade, cuja abertura ocorreu no dia 12 de dezembro.

1981

A eleição para direção no biênio 1981-1982 na Sorema teria duas chapas concorrentes: Branca e Azul. No entanto, nas últimas horas, a Chapa Azul desistiu, argumentando necessidade de união por Carta-Desistência assinada por Celso de Barros Perche, Jayme Tortorello, Luiz Francisco Fernandes (Pelanca), Mário Machado e Wilson Picchi (Cururu). Mesmo assim, três dos 187 eleitores votaram na Chapa Azul. A composição vitoriosa foi a da Chapa Branca (173 votos). Em branco, oito votos.

Integraram a Chapa Branca, Wladir Benassi, Romoaldo Bottura, José Carlos

Martins, Fernando Antonio Rosa, Antonio Fecchio, Wilson Bertachini (Moio), André Elias Grecco, Alceu de Araújo Nantes, Gérsio José Rossi, Antonio Bambozzi, Aristides Mazuchelli, Azor Silveira Leite, Eudes Geraldo Benassi, Eugênio Panegossi (Lêlo), Hélio Antonio Bernardi, José Carlos Cicogna (Barú), José Luiz Monnazzi, Odne Antonio Bambozzi, Sérgio Curti Gaspar, Sylvio Nicolucci (Cebolinha) e Waldemar Kfouri.

Os suplentes eram Angelo de Rizzo, Armando Teixeira, Carmo David (Baiano), Humberto Luiz Gamberini (Betum), Iris Antonio Martins, João Baptista Mazuchelli, Melfort Monteiro Morante, Older Luiz Nicolucci, Orlando Assaiante, Paulo Sérgio Gabriel, Pedro Libório, Reginaldo Oprando Bottura, Rui Fernando Pinotti, Tufic Assad Abi Rached e Wladimir Rodrigues Lopes.

O biênio 1981-1982 teria como diretores executivos, Antonio Fecchio (presidente),

Fernando Rosa (vice), Romoaldo Bottura (2º vice), José Carlos Martins (secretário); João Carlos Paiolo (2º secretário); Wilson Bertachini (Moio, tesoureiro), Sylvio Nicolucci (Cebolinha, 2º tesoureiro), Gérsio Rossi (diretor esportivo); André Elias Grecco (diretor social) e Alceu Nantes.

O presidente do Conselho Deliberativo foi Helio Bernardi; o vice, Antonio

Bambozzi; Azor Silveira Leite (secretário) e José Carlos Cicogna (2º secretário). Wladir Benassi não quis se candidatar a reeleição e também preferiu não integrar a Diretoria Executiva para o biênio 1981-1982.

A infraestrutura de Matão levava o município a 20ª colocação entre os mais desenvolvidos do país.

A informação na edição número 6 da Revista ‘Dirigente Municipal’ (Grupo Visão) apresentava dados referentes a 1979, ano em que Matão tinha 5.936 ligações elétricas; 5.200 ligações de água; 4.900 de esgoto; 2.571 telefones; 116 leitos hospitalares; 321 profissionais liberais e 4.966 veículos . Em 1974, eram 3.800 ligações de água; 3.400 de esgoto; 4.359 elétricas; 126 leitos hospitalares; 187 profissionais liberais e 708 telefones.

Em janeiro, Laert Mendes, no entender de 760 votantes do Orbradep – organizado pelo

jornalista Horácio Campos Martinez – era considerado o 17º melhor prefeito do Estado de São Paulo. Para dar um novo visual para a Sorema, uma das pessoas mais capacitadas para

serviços de infraestrutura, paisagismo e decoração – Espírito Waldemar Salto – era contratado como administrador de patrimônio do clube, no momento em que os associados viam a instalação do novo alambrado da quadra poliesportiva, a continuação das obras nas duas quadras de tênis, o início das obras do ‘Paredão’, complementos do muro ao redor do clube, do minicampo e o anúncio de construção de outras duas quadras de

tênis, estas de saibro. Em fevereiro, a Diretoria Executiva adquiriu área de 600 m² atrás dos vestiários e do bar/restaurante.

Matão tinha a necessidade de mais 1.000 casas populares para zerar o déficit habitacional. Laert

Mendes e João Fechio foram convidados para integrar a Arena, mas decidiram ficar no MDB. Os recursos estaduais destinados a Matão foram reduzidos.

João Fechio, em março, conseguiu mecanismos para melhorar a captação de imagens de TV e a

população contou com mais outros três canais. No início de março, moças contratadas pela Sorema iniciavam visitas nas casas dos

associados para levantar o número exato de pessoas aptas a frequentar o clube. Era a reorganização dos fichários. Dias após, soube-se que 20% dos associados da Sorema não pagavam mensalidade.

Em abril, a Nova Matão estava totalmente asfaltada. De setembro de 1975 a abril de 1981,

cerca de 400 quarteirões foram asfaltados em Matão. Também em abril, Roberto Puga (vice presidente da Citrosuco), anuncia o maior embarque de

suco do planeta. Do Porto de Santos, o navio frigorífico Snow Land levou 12.400 toneladas de suco (equivalentes a 49.000 tambores) aos mercados europeu e americano.

No dia 30 de abril era inaugurado o Ginásio de Esportes ‘Armando Theodorico Gomes’

(Ginasinho), nome em homenagem ao professor Theo, educador físico. Em maio, a Sorema faz empréstimo bancário para a construção da atual portaria. No dia 1º de

maio, Laert José Tarallo Mendes se afasta para tratamento de saúde, pela quarta vez. ‘O povo chora a morte de Laert Tarallo’ . Esta foi a manchete de A Comarca no dia 3 de maio.

Laertão faleceu aos 52 anos de idade, por volta das 23 horas do dia 2 de maio, no Instituto de Cardiologia de São Paulo, vítima de problemas cardíacos associados a embolia pulmonar. Foi sepultado por volta das 16h30 do dia 3 de maio. Nascido em Itápolis no dia 3 de setembro de 1928, chegou a Matão em 1950 para lecionar na atual EE ‘Henrique Morato’ a convite do ex-prefeito Newton Caivano. Em Matão, conheceu a esposa Ednéia e constituiu família. Advogado e educador, também foi vereador. Como prefeito, governou Matão de 1969 a 1972 e de 1979 a 30 de abril de 1981, implantando um novo padrão político-administrativo que criou seguidores e perdurou por décadas. A Comarca publicou Edição Extra de quatro páginas para registrar a perda de Laertão; e também a capa da edição do dia 6 de maio. João Fechio assumiu a Prefeitura.

As duas primeiras quadras de tênis da Sorema (piso Tênis Fast) eram liberadas para

uso no último final de semana de maio, sem solenidade inaugural. No começo de junho, a Diretoria Executiva decidiu proibir a entrada de veículos no clube, devido às obras que já tomavam espaços destinados aos estacionamentos. O clube ficava com um visual novo, com muitas áreas verdes.

No dia 6 de junho, como equipe convidada, o Estoril estreou na Divisão Especial do Basquete

Paulista contra o Paulistano, em São Paulo. Um dia após, 7 de junho, a equipe jogou contra a Pirelli, em Santo André.

A Sorema contrata Newton Hermani Júnior para ser professor de tênis. No dia 20

de junho, mais de 100 alunos já estavam inscritos. Em julho, o minicampo foi liberado, mas os associados somente poderiam jogar

aos finais de semana, para preservar a grama.

A Diretoria Executiva, em agosto, pede três fotografias para providenciar a nova carteirinha do clube. A Nova Portaria está quase pronta e o muro ao redor da Sorema, concluído. Também neste mês, enquanto Antonio Fechio anunciava a compra de equipamentos para a sauna, foi aprovada a reavaliação dos títulos, que possibilitou mais recursos para obras, entre elas, a conclusão do Salão Social que receberia posteriormente o nome de Antonio Fecchio. Uma ‘Taxa de Construção’ passou a ser acrescida ao valor da mensalidade.

Em setembro, novas cadeiras são adquiridas pelo clube, que já tem uma ‘roupa

nova’ decorrente do trabalho gerido por Waldemar Salto. O orçamento municipal para 1982 estava estimado em CR$ 600.000.000,00, 120% a mais do

que os CR$ 267 milhões de 1981. No dia 12 de setembro foi inaugurado o Las Lomas II (BNH), com outras 98 moradias. No

total, foram construídas 256 casas naquele bairro. Antonio Fecchio anuncia, em novembro, a construção de outros dois minicampos

na Sorema. O clube contava com um minicampo.

1982 Em janeiro, a Diretoria Executiva da Sorema realiza o calçamento ao redor do Salão Social e o arredondamento da pista de dança deste local. A Comarca, em março, estreia a coluna ‘Match Point’ (depois denominada ‘Tênis Time’) para informar seus leitores sobre as novidades deste esporte em Matão, como por exemplar, destacar que Marina de Rizzo - uma das primeiras mulheres tenistas da Sorema – batia bola no ‘Paredão’ do clube. Também em março, Fecchio informa a intenção de iluminar as duas quadras de Tênis Fast da Sorema. Neste momento, Matão contava com as duas quadras de tênis do clube, uma no Conjunto Poliesportivo ‘Laert Mendes’; uma na sede da Fazenda Santa Carolina (Citrosuco), uma na Fazenda Primavera (Marchesan), duas no Clube da Boa Vista (dos Ingleses) e uma no sítio do médico Takashi Ikehara. No dia 10 de agosto, a sauna da Sorema começa a receber seus frequentadores. Na Sauna a Vapor e na Sauna Seca, os horários eram os seguintes: homens (quartas e sextas-feiras, das 16 às 20 horas); mulheres (terças e quintas-feiras, das 16 às 20 horas). Depois de disputar a Divisão Especial do Paulista como convidado em 1981, o Estoril retornou para a Primeira Divisão em 1982. Foi campeão de sua chave vencendo o Clube Atlético Paulistano em Matão por 81x68, diante de 3.000 pessoas no ‘Décimo Chiozzini’ (portões abertos). O time da Capital venceu a primeira partida por nove pontos de vantagem e o Estoril teria que vencer por dez. Após ser primeiro de sua chave, o Estoril jogou quadrangular em São Paulo (Parque São Jorge), sendo vice, diante do campeão Corinthians, Portuguesa (ambos da Capital) e Mathilde Zacarias (Presidente Prudente). Na decisão contra o Paulistano, o Estoril tinha o treinador Broca, que utilizou Edu, Dárcio, Hugo, Goiano, Xexa, Escureba e Toninho. A estreia na Divisão Especial foi contra o Clube das Bandeiras (Oswaldo Cruz), com vitória por 67x66. Em setembro, a Diretoria Executiva do Sorema providenciou a retirada do trampolim da piscina grande e os quebras-ondas das piscinas grande e média. O piso ao redor destas piscinas foi substituído por pedras mineiras, sendo pintado o entorno (lado externo às grades das piscinas). Um moderno sistema de filtragem e novas cadeiras para o parque aquático que seria denominado ‘Palamede Cavichiole’ foram adquiridos.

Os outros dois minicampos da Sorema foram concluídos em 1982. O clube contava com três minicampos e logo depois, duas pequenas traves foram colocadas em um espaço restante atrás da quadra poliesportiva, em direção a Avenida Santa Cruz. Num evento para contribuir com a Apae, a Sorema trouxe ‘Arley e sua Orquestra ’ como atração musical de uma noite em outubro que contou com coquetel-desfile de manequins (homens e mulheres) de São Paulo e Piracicaba, apresentando a moda ao Verão 1982-1983. O orçamento municipal para 1983 estava estimado em CR$ 1.282.000.000,00, 112% a mais do que fecharia o orçamento de 1982. Em novembro, Jayme Gimenez (Carlos José Groggia de vice) venceu as eleições pelo PMDB, obtendo 7.315 votos. Também candidatos a prefeito pelo PMDB, João Hamilton Cavichia teve 1.033 votos e Geraldo Monazzi, 719. Pelo PDS, Raul Erasmo Capparelli somou 3.647 votos e José Benedito Júlio, 71. Os dois candidatos do PTB foram Celso de Barros Perche (2.961 votos) e Mário Augusto Machado (562). No pleito, 18.311 eleitores compareceram (94,59%) dos 19.357 aptos a voto. No distrito de São Lourenço do Turvo, dos 802 eleitores, 761 votaram (abstenção de somente 4,1%).

1983 Liderando a Chapa Branca, Antonio Fecchio foi reeleito presidente da Sorema para o biênio 1983-1984. A Chapa Azul, concorrente que trazia Assef Alane como candidato a presidente, obteve 44 votos diante dos 210 votos da Chapa Branca. Dois votos foram entregues em branco. Fecchio assumiria seu segundo mandato com as finanças equilibradas, após investimentos que deram novo visual e novos atrativos ao clube. Além de Fecchio, compuseram Chapa Branca, Alceu de Araújo Nantes, Alexandre Peracini Neto, André Elias Grecco, Antonio Bambozzi, Aristides Mazuchelli, Azor Silveira Leite, Espírito Waldemar Salto, Fernando Antonio Rosa, Gérsio José Rossi, Hélio Antonio Bernardi, José Carlos Cicogna (Barú), José Carlos Martins, José Luiz Monnazzi, Romoaldo Bottura, Rubens Gilberto Zambon, Sérgio Curti Gaspar, Sylvio Nicolucci (Cebolinha), Wilson Bertachini (Moio) e Wladir Benassi.

Os suplentes eram Angelo de Rizzo, Armando Teixeira, Aureliano Biagioni, Carmo David (Baiano), João Baptista Mazuchelli, José Gilmar Cavichiole (Póca), Melfort Monteiro Morante, Nelson Aparecido de Morais, Odne Antonio Bambozzi, Older Luiz Nicolucci, Pedro Libório, Roberto Mastropietro, Rui Fernando Pinotti, Tufic Assad Abi Rached e Wladimir Rodrigues Lopes.

O Salão Social que receberia posteriormente o nome de Antonio Fecchio foi

concluído em meados de 1983. Na estreia da sua terceira participação (considerando a primeira aquela como convidado em 1981), o Estoril venceu a Portuguesa em Matão por 78x70. No dia 21 de dezembro, Marcos Monazzi e Alceu de Araújo Nantes foram campeões de duplas no II Torneio Interno de Tênis da Sorema. Na Simples, Marcos Monazzi foi campeão; Cléo Guimarães, o vice; Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca), terceiro e Alexandre Peracini Neto, quarto.

1984 A gestão Jayme Gimenez, entre outras obras, conclui o Conjunto Poliesportivo ‘Laert José Tarallho Mendes’ com a construção do Ginásio de Esportes ‘Carlos Alberto Magalhães’; outra quadra poliesportiva; canchas de bocha e de malha, em local que também conta com lanchonete.

Em dezembro, é concluído o primeiro condomínio vertical de Matão, o conjunto Alfa, do Residencial Sylvia (no Jardim Vivelândia), construído pela COP Engenharia.

1985 Wilson Luiz Bertachini (Moio) foi eleito por aclamação presidente da Sorema para

o biênio 1985-1986. A Diretoria Executiva também contou com Espírito Waldemar Salto (vice), João Fechio (2º vice), Walter Ângelo Ciarantola (tesoureiro), Antonio Fecchio (2º tesoureiro), Older Nicolucci (secretário), João Carlos Paiolo (2º secretário), Rubens Gilberto Zambon (diretor de Esportes), Antonio Carlos Rondanin (diretor social) e Sylvio Nicolucci (diretor de Patrimônio). O Conselho Deliberativo teve Azor Silveira Leite como presidente.

Tancredo de Almeida Neves era eleito presidente do Brasil com 480 votos do Colégio Eleitoral,

que deu 180 votos para Paulo Salim Maluf. A Nova República iniciava seu curso. Tancredo falece no dia 21 de abril e o vice dele, José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa (José Sarney) assume o governo brasileiro.

Em setembro, José Luiz Cicogna (Nenê) é considerado o melhor jogador de futsal de Matão. Também em setembro, a Sorema inaugura as iluminações da quadra poliesportiva,

do ‘Paredão, das duas quadras de tênis e a ‘Pracinha’. Na sequência viria a iluminação das piscinas. O clube passou a abrir a noite, as quartas e sextas-feiras e a sauna tinha novas datas e horários: homens (sexta-feira, das 20 às 23 horas) e mulheres (quartas-feiras, das 20 às 23 horas). A abertura a noite foi um sucesso, o que fez a Diretoria Executiva investir CR$ 37.000.000,00 em melhorias, como por exemplo, a adquirir dez mesas, 13 bancos e 40 cadeiras com encosto.

1986 Lançado pelo Governo Federal no dia 28 de fevereiro, o Plano Cruzado traz uma série de

medidas econômicas que entre outras mudanças, faz nossa moeda perder três zeros e ser denominada ‘Cruzado’. A capa de A Comarca trazia a mudança de preço de CR$ 3.000,00 para CZ$ 3,00. O orçamento municipal para 1987 estava estimado em CZ$ 165.000.000,00. O Plano Cruzado II viria no dia 21 de novembro de 1986.

1987

A Sorema realizou eleição no dia 8 de janeiro, elegendo Rubens Gilberto Zambon seu presidente para o biênio 1987-1988. A Chapa Branca, além dele, tinha José Carlos Martins (vice), Sylvio Nicolucci (2º vice), José Valentin Bononi (secretário), Marcos Antonio Torcato (2º secretário), José Madalena de Carvalho (tesoureiro), Silvio Aparecido Tieni (2º tesoureiro), Sergio Alves de Oliveira (diretor social), José Roberto S ilvério (Filé, diretor de Esportes), Alexandre Peracini Neto (diretor de Tênis) e Antonio Graziosi (diretor de Patrimônio). Antonio Fecchio era o presidente do Conselho Deliberativo, o vice, Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca) e José Carlos Martins, o secretário. Votaram 474 associados (número recorde na história do clube), dos quais 405 na Chapa Branca e 60 na Chapa Azul, liderada por Antonio Carlos Rondanin. Foram nove votos brancos/nulos. No dia 19 de junho, a Sorema realizava o show ‘Um gordoidão no país da inflação’, com José Eugênio Soares (Jô Soares), que estava em cartaz desde setembro de 1983 no Teatro Casa Grande (Rio de Janeiro). Depois do show de Jô Soares (duas horas de duração), se apresentou o Grupo Musical ‘3 do Rio’. Outros eventos ‘da pesada’ foram realizados, como dois memoráveis ‘Bailes do Haway’.

Em outubro, a Sorema lança o ‘Fórmula Esporte’, para incentivar treinamentos esportivos em crianças com até 10 anos de idade. Marcos Monazzi Júnior e Alex Peracini são campeões de duplas no Clube Araraquarense. Marquinhos também foi campeão na Simples e Fernando Martins, campeão na categoria de 10 a 12 anos. Depois das vitórias, dirigentes do Araraquarense convidaram Marquinhos para disputar o Campeonato Paulista, que começaria no dia 10 de outubro. Marcos Monazzi (pai) e Alexandre Peracini Neto – com destaque para Monazzi – despontavam nas disputas dos torneios internos da Sorema.

1988

A Praça da Abolição foi inaugurada no dia 16 de janeiro, com show do cantor Jessé.

Na gestão de Gil Zambon, o Salão Social ‘Antonio Fecchio’ recebeu janelas bem maiores e vidros fumês, além de piso de ardósia circundando sua parte externa. Foram construídas duas quadras de tênis de saibro, no lugar do primeiro minicampo do clube, que era próximo da cancha de bocha. As duas quadras de cimento receberam arquibancadas. A Casa do Caseiro ‘Humberto Paiola’ foi adaptada para jogos de cartas.

Os muros foram reformados e calçadas ampliadas no entorno com a Avenida Padre

Nelson Romão e com a Marginal São Lourenço, deixando bem melhor o aspecto externo da Sorema. Ocorreu reforma das redes de energia e hidráulica A parte esportiva foi repleta de eventos. Na parte social, além do show com Jô Soares, aconteceram os de Ary Toledo (junho) e Chico Anysio (agosto). Dentro do salão social, foi realizado leilão de cavalos de raça, o ‘1º Quarter-Horse and Apaloosa Horse Spreading’.

No dia 30 de abril, Marcos Monazzi Júnior foi campeão da categoria 9 anos da

‘Copa Bamerindus Infantil de Tênis, disputada em Bauru (SP) e Fernando Martins, terceiro colocado na categoria 10 anos.

O atual Grupo Louis Dreyfus, no dia 29 de abril, adquiriu a Frutropic (fundada em 1977), que

continuou com o mesmo nome até a mudança posterior para Coinbra-Frutesp e depois, para Louis Dreyfus. Elia Júnior e Roberto Rivelino fizeram jogo de exibição na inauguração das duas

quadras de tênis de saibro na manhã do dia 16 de junho. Rivelino venceu por 9x5. Na sequência, foi servido almoço no extinto Clube Santa Carolina. A parte esportiva foi repleta de eventos.

Após um ano de licença na Especial (1987), o Estoril retorna a disputar a Segunda Divisão do

Campeonato Paulista, em agosto. Marcos Monazzi Júnior, com 10 anos de idade, foi campeão de sua categoria no

Campeonato Paulista organizado pela Federação Paulista de Tênis (FPT). Em 1988, Marquinhos foi campeão em três torneios (Botucatu, São Carlos e Ribeirão Preto) e vice em Presidente Prudente, sendo convidado a participar do I Campeonato Inter Estadual realizado em Alphaville pela FPT. Em dezembro, Marquinhos foi o terceiro melhor tenista paulista em sua categoria (10 anos).

João Fecchio era eleito prefeito de Matão, tendo Laércio José Tarallo Mendes (Zé Gordo, filho de

Laertão) como vice. Na eleição do dia 15 de novembro, João obteve 11.817 votos (48,85% dos válidos), diante dos 7.428 (30,68%) para Arlindo Veronesi; 4.173 para Jarbas Miguel Tortorello e 782 para Laércio Tarallo Mendes, irmão de Laertão. Foram 3.710 votos brancos e 1.076 nulos.

1989

Em janeiro, a capa de A Comarca trazia nova mudança no seu preço: de CZ$ 100,00 para NCZ$ 0,10 (corte de mais três zeros no dinheiro do país da inflação). Era a vigência do Plano Verão, que fez o país ter o Novo Cruzado como moeda vigente de 16 de janeiro de 1989 a 16 de março de 1990. Antes do Verão, os Planos foram Cruzado (I e II) e Bresser. Após 13 anos a frente do esporte municipal (sobretudo do Estoril), Luiz Tadeo Gimenez pede exoneração em janeiro do governo João Fechio, que anunciou a desativação da equipe adulta do Estoril. Paralelepípedos são retirados do Centro de Matão e da Avenida 15 de Novembro, que também recebe asfalto. Os paralelepípedos seriam destinados à construção do Parque Ecológico ‘Laert Mendes’ e da praça ‘Alfredo de Paiva Garcia’, concluídos no final da gestão de João Fechio. Por aclamação, a nova Diretoria da Sorema foi empossada em junho para dois anos de mandato. A composição: José Antonio Fechio (presidente), Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca, vice), Mário Pedro Pecorari (2º vice), Casemiro Vieira e Belfort Monteiro Morante (Fó), como tesoureiros; José Luiz Paiolo e Núncio Geraldo Alcauza Filho (secretários), Edevaldo Dias (Careca, diretor esportivo), André Elias Grecco (diretor de Patrimônio). O Conselho Deliberativo tinha Nelson Marques Martins como presidente. Fechio presidia o Grêmio há seis anos (três gestões).

No dia 15 de julho, Sócrates e Eurico (ex lateral direito do Palmeiras), inauguram as quadras do

Tennis Campos Matão. A dupla jogou contra Marcos Monazzi e doutor Roberto, que venceram por 9x5. Na outra partida, Silvana Campos (oito vezes campeã brasileira) derrotou Claudia Labate por 9x4. O treinador e sócio proprietário, Paulo Campos colocou três tenistas como número 1 do ranking nacional: Silvana Campos, Gisele Faria e Roberto Jábali.

No dia 15 de novembro, 33.932 eleitores votaram em Matão e no distrito de São Lourenço do

Turvo para escolher o presidente do Brasil, sendo 3.801 em Dobrada. Em Matão e no Turvo, no Primeiro Turno, Luiz Inácio Lula da Silva teve 11.046 votos; Fernando Collor de Mello, 7.988; Paulo Salim Maluf 4.498; Mário Covas Júnior, 4.160; Guilherme Afif Domingos, 907 e Ulysses Guimarães, 867. Foram 303 votos em branco e 1.091 nulos. No Segundo Turno, em Matão, Lula obteve 15.901 votos e Collor, 14.150, sendo 323 em branco e 1.353 nulos. O pleito nacional deu a Collor a condição de ser o 32º presidente do Brasil. O Plano Collor decidiu que a moeda do país voltasse a ser o Cruzeiro (CR$). Ele renunciou à presidência da República em 29 de dezembro de 1992, horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade, perdendo os direitos políticos por oito anos. Atualmente, é senador por Alagoas.

No dia 10 de novembro, Luma de Oliveira protagonizou desfile de moda na

Sorema, que mostrou as tendências para o Verão 1989-1990.

1990 Em meados deste ano, a Sorema realizou torneios de tênis de mesa, buraco, bocha, futsal e voleibol. As aulas de natação eram ministradas pelos professores Eduardo Machado e Wagner Ferreira (Alemão). As aulas de ginástica, por Lucinéia Cândido. O clube completaria 30 anos no dia 7 de outubro. Em setembro, Marcos Monazzi Júnior foi vice-campeão paulista (categoria 11-12 anos, FPT). Jayme Gimenez é eleito deputado estadual com 28.368 votos.

1991

Na geração de tenistas adolescentes da Sorema, destacaram-se Marcos Monazzi Júnior (Marquinhos), Fernando Martins, Alex Peracini, Bruno Cadioli Wetterich, Neto Baldan, Fábio Henrique Fecchio, Fernando José Nicolucci, Bianca Cavichioni; e depois, Marcos Henrique Caruzo (Caco) e Matheus Aguiar Camillo, entre outros. Entre os tenistas que mais conquistas trouxeram para a Sorema, destaque para Marcos Monazzi, Marquinhos Monazzi, Fernando Martins, Alex Peracini, Rafael Guilherme Martins, Pedro Henrique Sbroglini Tinti e Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca), este na categoria Masters, após 1994. Na natação da Sorema, os destaques entre jovens e crianças são Rogério José Bergamin, Píter Leandro Barbosa, Ricardo Masselani Rodrigues, Angela Cristina Carminatti Arroyo, Ana Carla Jardim Palladino. Tiffany Ide Hashiba despontaria como principal nome logo após. Posteriormente, outro nome da natação da Sorema que também obteve destaque foi João Carlos Gandolphi Spilla. No entanto, quem mais se destacou como nadador da Sorema (depois do Esporte Clube Pinheiro – de São Paulo) foi Yussef Elias (texto em destaque). A população de Matão - de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – no começo de 1991 era de 63.554 habitantes. Em 1950, eram 20.551; em 1960, 22.251; em 1970, 21.979 (importante: Dobrada se tornou município no dia 28 de fevereiro de 1964, sendo que a solenidade de instalação ocorreu no dia 28 de março de 1964. Como Dobrada era distrito de Matão, nossa população diminuiu). Em 1980, Matão contava com 38.149 habitantes. No dia 8 de junho, eleição na Sorema: dos 461 eleitores, 274 votaram na Chapa Branca, encabeçada por Onofre Wetterich e Wilson Bertachini (Moio). A Chapa Azul, liderada por José Vaz e Romoaldo Bottura, teve 182 votos. Foram três votos nulos e dois em branco. Onofre presidiria o clube e Moio foi seu vice. Antonio Martins (secretário), Aureliano Biagioni (tesoureiro) e Lucia Cavichione de Oliveira (diretora social), integraram a Diretoria Executiva. Além destes nomes, integraram aquela Chapa Branca, José Carlos Monteiro, Márcio Picchi, Paulo Marcondes Ciarlo, José Roberto Caruzo, Antonio Campos Donato, Raul Erasmo Capparelli, Fábio Rocha de Oliveira, Alexandre Peracini Neto, Gérsio José Rossi, José Humberto Bérgamo, Welci Cabral de Oliveira, José Aparecido Matturro, Carmo Bruno Wetterich, Nivaldo Cappi Frare, Affonso Guilherme Maccagnan, Divaldo Martins Vezzani, Roberto Luiz Cadioli, Noedir Bordignon, Walter da Silva, Nelson Roberto Antoniosi, Antonio Morelion Soria, José Carlos Spilla, Fátima Regina Gandolphi Cavichioli, Luiz Fernandes Soares, José Roberto Turati, Antonio Fernando Mendonça Rossi, Waldemar João Mauri, José Carlos Chiozzini, Marcos Antonio Torcato, Antonio Carlos Chiozzini, José Bruno Wetterich e José Valentin Bononi.

1992 O preço do exemplar de A Comarca em janeiro era CR$ 300,00. No final de dezembro de 1992, um exemplar tinha o preço de CR$ 5.000,00, majoração de 1.667%, devido a escalada inflacionária. No dia 17 de maio, a Sorema homenageou ex-presidentes e denominou o Salão Social de ‘Antonio Fecchio’; o conjunto aquático de ‘Palamede Cavichiole’ e o conjunto recreativo de ‘Celso de Barros Perche’. Naquele momento, o clube tinha 1.600 associados. O Bloco A do Hospital Carlos Fernando Malzoni foi inaugurado no dia 14 de junho. A construção e demais investimentos foram protagonizados pelo Grupo Empresarial de Matão (Gema). O atual prédio da Câmara Municipal de Matão foi inaugurado no dia 26 de junho. Até então, o Legislativo realizava suas sessões no local que foi destinado ao Gabinete do Prefeito.

Luiz Tadeo Gimenes (Wilson Luiz Bertachini, Moio, como vice), venceu as eleições com 16.429 votos. Arlindo Veronesi obteve 11.615 e Angelo Cosci, 695. Foram 3.608 votos em branco e 2.175 nulos. O Parque Ecológico ‘Laert José Tarallo Mendes’ e a praça ‘Alfredo de Paiva Garcia’ foram inaugurados no dia 23 de dezembro, último ato em exercício do prefeito João Fechio. O paisagismo da praça seria providenciado.

1993 Em janeiro, cada exemplar de A Comarca era vendido a CR$ 5.000,00. No final de julho, cada unidade teve o preço de CR$ 30.000,00, aumento de 600% em sete meses, devido a inflação. A partir do dia 7 de agosto, o preço foi de CR$ 30,00, devido a entrada da Unidade Real de Valor (URV), que em conjunto com outros mecanismos preparou o Plano Real, instituído no dia 1º de julho de 1994. A Sorema anuncia no final de janeiro as inaugurações da quadra de vôlei de areia e do salão de jogos (pebolim, tênis de mesa e bilhar/snooker). No dia 2 de abril, o clube inaugura a Sala de Ginástica, com 140 m². Rogério Bergamin, aos 15 anos de idade, foi campeão no Festival Bob’s de Natação, disputado no Ibirapuera (São Paulo) no dia 4 de abril. A competição reuniu nadadores de seis Estados. Angela Arroyo foi vice na categoria 12 anos. No Plebiscito realizado no dia 18 de abril, vitória do Presidencialismo sobre o Parlamentarismo em Matão por 14.064 votos, diante de 11.672. Na forma de Governo, vitória da República (20.182) sobre a Monarquia (4.585). Dos 37.652 eleitores, 4.371 se abstiveram. Onofre Weterrich e membros de sua composição não têm opositores na Sorema e se reelegem no dia 13 de maio. Uma área de 10 alqueires próxima ao acesso do trevo da Washington Luiz/Carl Fischer foi adquirida para a construção de um Clube de Campo. A partir do dia 12 de setembro, Matão passa ter o Serviço Móvel Celular. Os preços dos aparelhos variavam de CR$ 40.000,00 a CR$ 120.000,00. Para serem habilitados, pagava-se taxa de CR$ 16.000,00, além de taxa mensal de manutenção de CR$ 3.000,00. Falar um minuto custava CR$ 30,00, o valor de um exemplar de A Comarca. Em Matão, 200 aparelhos foram comercializados logo nos primeiros dias. A Amero’s foi inaugurada no dia 16 de outubro, com a banda Faixa Nobre (São Paulo). No dia 5 de dezembro, Paulo Rodrigues é campeão da ‘I Copa de Sinuca da Sorema’.

1994 No dia 8 de janeiro, um exemplar de A Comarca tinha o valor de CR$ 100,00 e no dia 24 de junho, de CR$ 1.000,00 (1.000% de aumento, de acordo com a inflação). No dia 1º de julho (início do Plano Real), o preço era de R$ 0,50 centavos. Passados um ano e meio (final de dezembro de 1995), o preço era de R$ 0,70. Em janeiro, a Sorema adquire 20 unidades para ventilação do Salão Social ‘Antonio Fecchio’, faz a cobertura da passarela entre a Portaria e o Salão Social e inicia a construção da quinta quadra de tênis (terceira de saibro), sendo duas de Tênis Fast. O lago era esvaziado para a construção de uma quadra poliesportiva, que também poderia ser utilizada

para a prática de tênis. A gestão de Onofre é marcada por intensa atividade esportiva e social. O sistema de aquecimento das piscinas do clube é inaugurado no dia 24 de abril. Construído há 16 anos, o Calçadão da Rua Rui Barbosa, entre as Avenidas 15 de Novembro e 7 de Setembro deixa de existir e veículos voltam a circular neste trecho em abril. Para comemorar o Dia das Mães, a Sorema realiza o ‘Baile das Rosas’ com Moacir Franco e a Orquestra Sul América. Jayme Gimenez é reeleito deputado estadual com 46.381 votos, dos quais 20.105 em Matão. Gimenez foi votado em 298 municípios.

1995 No início de fevereiro, Onofre Wetterich pediu afastamento por 30 dias da direção da Sorema. Acompanharam o pedido, o tesoureiro Marcio Picchi e o secretário Antonio Martins. O afastamento foi solicitado para que o Conselho Deliberativo pudesse apurar denúncias de irregularidades. No momento do afastamento, Onofre citava conquistas de sua gestão, como o plantio de 3.000 mudas de plantas; pintura externa e interna; melhorias no sistema de filtragem das piscinas; aquisição de mesas, cadeiras, toalhas, perua Kombi zero quilômetro; 12 ventiladores para a Amero’s; construção de dois quiosques, entre outras. Antonio Campos Donato assume ‘presidência em exercício’ na Sorema no dia 22 de fevereiro, exercendo a função até 25 de maio, período em que ocorre a conclusão do aterro do lago. A Diretoria Executiva ‘Tampão’ tem Nilton Arroyo como vice, Welci Cabral de Oliveira (tesoureiro), Noedir Bordignon (secretário) e João Gonçalves (diretor social), além dos apoiadores João Carlos Garbim, José Aparecido Matturro e José Roberto Caruzo.

Em Assembleia Geral Extraordinária, ocorre eleição no clube no dia 16 de maio, definindo José Vaz como presidente. A Chapa Azul (Renovação), liderada por ele, conseguiu 351 votos diante dos 151 para a Chapa Branca (Legalidade), encabeçada por Aureliano Biagioni. A Diretoria Executiva tem Alberto Scarpa Varanda como vice, Walter Angelo Ciarantola (2º vice), Carlos Ribeiro de Oliveira (secretário), Celso Martins Labataglia (2º secretário), João Garbim (diretor de Esportes), João Fernando Gonçalves (diretor social), Antonio Campos Donato (diretor de Patrimônio) e Romoaldo Bottura (diretor adjunto de Patrimônio).

O Conselho Fiscal tem efetivos, Affonso Guilherme Maccagnan, Luiz Canassa e José Francisco Bergamin. Os suplentes, José Paulo Fechio, Lauro Polônio e Nelson Roberto Antoniosi. O Conselho Deliberativo, Antonio Aparecido Campi, Adelardo Caliani, Ademar Appoloni, Affonso Maccagnan, Aldo Gorni Filho, Arione Marco Stellin, Celina Maria Rigueira Passerini, Dionísio Rigueiro, Fortunato Henrique Tetzner, Hélio Chimenti Júnior, Jairo Krambeck, João Carreon Fernandes, José Carlos Martins, José Francisco Bergamin, Lauro Polônio, Lorival Pereira, Lúcio Antonio Pereira, Luiz Canassa, Luiz Celso Guirado, Luiz Gonzaga Mendonça Rossi, Marcos Monazzi, Mario José Cioffi Antoniossi, Mário Paioli, Nelson Roberto Antoniosi, Noedir Bordignon, Osmar Mingossi, Oswaldo José Ribeiro (Telo), Percy Sola, Roberto Rossi, Ronaldo Montrezor, Sergio Floriano, Walter Dias e Walsir Paiola. Em maio, aos 15 anos de idade, Marcos Monazzi Júnior – que já disputava torneio entre adultos – ingressa no rol dos tenistas Primeira Classe da FPT.

No início de junho, os pisos das duas quadras de cimento são substituídos por saibro. Na inauguração, equipes masculina e feminina da Sorema vencem cinco das seis partidas disputadas contra equipes do Clube Araraquarense. Tiffany Ide Hashiba sagra-se campeã brasileira nos 100 Metros Borboleta (categoria Petiz II) no dia 6 de julho, em São Paulo. A equipe ‘Clube das Águas’ da Sorema chegou a contar com 50 atletas. A Praça ‘Sizenando Silveira Leite’ (Matinha do Bosque) é inaugurada no dia 20 de agosto, com apresentações da banda ‘Saudade de Matão’, ‘Dragões da Independência’ (Primeiro Regimento de Cavalaria, Brasília, DF) e da Orquestra Sinfônica de Campinas. Mesmo perdendo na penúltima rodada do Segundo Turno para o Tupã (1x0), a Matonense comemorava seu acesso para a Série A-3 do Campeonato Paulista da Federação Paulista de Futebol (FPF). O título da Série B-1 teve a seguinte campanha: 18 vitórias, sete empates e cinco derrotas. Foram 49 gols pró e 21 contra. Tiffany Ide Hashiba conquistou seu segundo título brasileiro no Rio de Janeiro, em competição que reuniu aproximadamente 1.200 nadadores de 87 clubes nos dias 21, 22 e 23 de outubro, no Rio de Janeiro. Na categoria Petiz I, venceu os 100 Metros Borboleta com 1 minuto, 8 segundos e 01 centésimo (1’08’’01). Nos 400 Metros Livres, ela foi oitava colocada com 5’31’’37.

1996 Em reunião no dia 4 de março, o Conselho Deliberativo (CD) decidiu por unanimidade dos votos (17 presentes), pela destituição do presidente José Alves Vaz. José Carlos Monteiro (presidente do CD), assumiu a presidência do clube, exercendo-a de abril de 1996 a maio de 1997. O Centro de Atividade do Trabalhador de Matão (CAT-Sesi ‘Professor Azor Silveira Leite’) foi inaugurado no dia 26 de abril. A ‘Pedra Fundamental’ foi lançada no dia 17 de abril de 1994. Adauto Aparecido Scardoelli (com Laércio Tarallo Mendes de vice) vence a mais disputada das eleições majoritárias em Matão ao derrotar por 123 votos de diferença Rui Fernando Pinotti (12.673 a 12.550). Laert José Bastia Mendes (Zé Gordo) obteve 10.141 votos naquela eleição realizada em outubro. Foram 933 votos em branco e 2.273 nulos.

1997 A nadadora Tiffany Ide Hashiba (Sorema) foi convocada pela Confederação de

Esportes Aquáticos para treinar com a Seleção Brasileira Infantil em Brasília (DF), no período de 21 a 25 de maio. Bicampeã Paulista e Bicampeã Brasileira, Tiffany - especialista no nado Borboleta - chegou a conquistar mais de 140 medalhas.

Luiz Celso Guirado assumiu a presidência da Sorema em junho de 1997,

exercendo-a até maio de 1999. No dia 20 de julho, com vitória de 4x2 sobre o Santo André no Estádio ‘Hudson Buck

Ferreira’, a Matonense conquistou o acesso a Série A-1 do Paulistão para 1998. O time treinado por Luiz Carlos Ferreira disputava sua quinta partida do quadrangular final: 4x1 no Ituano (Matão); derrota de 4x0 para o Santo André (fora); 1x0 diante do Novorizontino (Matão); 2x2 com o Novorizontino (fora). Na última partida (a sexta), o título da Série A-2 veio no empate de 1x1 com o Ituano, em Itu, resultado que deu a segunda vaga do acesso ao Ituano. No quadrangular, a Matonense jogou seis vezes e fez 11 pontos. Venceu três; empatou duas e teve uma derrota. Marcou 12 gols e sofreu 10. Em todo campeonato da A-2, somou 51 pontos. A Matonense disputou a Série A-1 por cinco anos

consecutivos (1998 a 2002). O time foi tricampeão consecutivo das Séries B-1; A-3 e A-2 (1995, 1996 e 1997).

Débora Blando, com banda e dois backing vocals dançarinos, fez show na Sorema

no dia 27 de outubro. Seu CD figurava entre os mais vendidos do Brasil.

1998 O ‘Verão Sorema’ começou em janeiro, com programação de férias para crianças e adolescentes de 3 a 14 anos de idade no período de 13 de janeiro a 19 de fevereiro. As atividades e atrações reuniam Roda de Samba aos sábados (a partir das 16h30) e domingos (a partir das 10 horas); campeonatos de bilhar, vôlei de areia, futebol de areia, futsal, truco, natação, tênis de mesa e tênis. No ‘Sunday Teens’, músicas variadas na Amero’s, aos domingos, das 19h30 às 23 horas. O Festival de Bandas previa 12 grupos divididos nos dias 11 e 25 de janeiro e 8 de fevereiro, a partir das 17 horas. O ‘Verão Sorema’ também reativou a ‘Sexta Dançante’. No dia 7 de novembro, ‘Os Terríveis’ e ‘Os Milionários’ se apresentaram na Sorema para 780 pessoas, em evento organizado por Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca), Apae, Loja Maçônica, Clube das Acácias e pelo clube, destinando recursos para a Apae. O presidente da Sorema, Luiz Celso Guirado, apresentou maquete feita pelo arquiteto Paulo Henrique Manini e anunciou o Plano Diretor da Sorema no dia 18 de dezembro. Visando mais conforto, entretenimento e lazer, o Plano Diretor traçava um programa de metas, estabelecido para os próximos dez anos, num orçamento total estimado de US$ 3,4 milhões para a execução das obras propostas, projetando remodelações em praticamente todos os segmentos do clube.

1999 A instalação e o funcionamento do curso de Administração com habilitação em Marketing no Instituto Matonense Municipal de Ensino Superior (Immes) - autarquia municipal com personalidade jurídica de direito público - foi possível pela Lei Municipal 2584, datada do dia 23 de abril de 1997. A criação foi aprovada pelo Parecer 429/98 do Conselho Estadual de Educação, publicado no Diário Oficial do dia 1º de agosto de 1998.

O curso noturno, inicialmente com 50 vagas, começou no dia 1º de março de 1999, data da aula inaugural proferida pelo publicitário Mauro Salles no auditório do Caic ‘Maria José Mendonça Gimenez’ para mais de 120 pessoas. Naquele grupo, estavam presentes alguns alunos que prestaram o 'Novo Processo Seletivo Unificado da Vunesp' que os permitiu ingressar num curso de extensão anual. A doutora Maria de Lourdes Ortiz Gandini Baldan (Ude) foi a primeira diretora pro tempore, sendo auxiliada pelas secretárias administrativas Edna Maria de Mattos Gardini e Maria José Cappi Comar. Os professores eram Pedro Luiz Frare Júnior (Matemática), Fernando Celso Campos (Teoria Geral da Administração) - ambos doutores - e os mestres Carla Gandini Giani Martelli (Filosofia e Sociologia, doutoranda pela Unesp), Ralf Barquete Santos (Economia) e João Roberto de Araújo (Psicologia). Com o aumento das disciplinas e a introdução do curso de Direito, novos professores se somaram a Fernando e Carla (ainda professores).

Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca) assumiu a presidência da Sorema, exercendo-a por dois mandatos, até maio de 2003. Também conduziu ‘Mandato Tampão’ de fevereiro a julho de 2005.

‘Os Terríveis’ e ‘Os Milionários’ voltaram no palco do Salão Social ‘Antonio Fecchio’ da Sorema no dia 11 de setembro, em promoção do Clube das Acácias, com recursos destinados para a Apae.

2000

No dia 1º de outubro, Jayme Gimenez (Rui Pinotti de vice) é eleito para seu segundo mandato como prefeito de Matão (2001 a 2004). A vitória veio com 24.392 votos diante dos 14.617 para Adauto Scardoelli. Foram 1.032 votos em branco, 1.969 nulos e abstenção de 5.398. Num total de 47.408 eleitores, 42.010 compareceram às urnas. O primeiro mandato de Jayme como prefeito de Matão foi de 1983 a 1988. Ele foi deputado estadual (o único de Matão) de 1991 a 1994 e de 1995 a 1998. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgava no dia 31 de outubro, população de 71.666 em Matão, sendo 35.873 homens e 35.793 mulheres.

2001

De janeiro de 1997 a janeiro de 2001, o preço de cada exemplar do Jornal A Comarca foi de R$ 1,00, sendo reajustado a partir da edição do dia 2 de fevereiro de 2001 para R$ 1,50. O índice de 50% de reajuste mostra que a inflação estava mais controlada.

2002

No dia 26 de novembro, no segundo mandato do presidente Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca) foi inaugurada a ‘Galeria fotográfica dos ex-presidentes da Sorema’. O ato solene foi sucedido por um coquetel no Salão Social ‘Antonio Fecchio’.

2003 As Portarias 4.061, 4.062, 4.063 e 4.064 do Ministério da Educação e Cultura (MEC), oriundas da Secretaria de Educação Superior por meio de documentos assinados no último dia 30 de dezembro pelo ex-ministro da Educação, Paulo Renato Souza, autorizaram a implantação de cinco cursos de nível superior na Faculdade Politécnica de Matão (FPM), todos no período noturno. Dessa forma, o Instituto de Ensino Superior Anhanguera (Iesan), marcou a data da realização do exame vestibular: 2 de fevereiro. Marcado para o dia 2 de fevereiro de 2003, o primeiro vestibular da Anhanguera disponibilizava 180 vagas para o curso de Administração (ênfases em Finanças, Recursos Humanos, Logística e Controladoria); 120 vagas para o de Sistemas de Informação e 120 para cada um dos cursos de Engenharias Elétrica, Mecânica e Mecatrônica. A criação desse novo campus do Centro Universitário Anhanguera, mantido pelo Iesan, foi oficializada por Antonio Carbonari, José Luis Poli, Ricardo Tannus (vice -presidente do Iesan), Carlos Gonçalves (diretor geral do Centro). O anúncio sobre a instalação da Anhanguera ocorreu na ta rde do dia 26 de junho de 2002. A unidade de Matão foi a sétima do Centro Universitário Anhangüera, criado em 1994. Existiam Faculdades em Leme, Valinhos, Pirassununga, Jundiaí, Jaguariúna e Campinas, com cursos superiores em várias áreas.

O Cine Teatro Matão foi inaugurado no dia 27 de agosto. Da solenidade, participaram membros das famílias Mastropietro e Gabriel, respectivamente proprietárias dos extintos cinemas Polytheama e Yara. O primeiro espetáculo coube a Plínio Metrópolo (órgão) e três violinistas da Orquestra Sinfônica da USP, no dia 28 de agosto. A sócia proprietária, Valéria Pereira da Silva Tadiotti (esposa do sócio proprietário Antonio Carlos Tadiotti), recebeu a medalha ‘Laert José Tarallo Mendes’, outorgada pela Câmara Municipal de Matão a expoentes da cultura matonense. O primeiro filme seria exibido no dia 12 de setembro, ‘A Liga Extraordinária’, protagonizado por Sean Connery.

2004 Quatro candidatos disputaram a Prefeitura de Matão: Jayme Gimenez, Adauto Scardoelli, Ernesto Masselani Neto e Benedito José Fernandes. Adauto Scardoelli (com Luiz Roberto Pedro Antonio, Luizinho, de vice) venceu a eleição majoritária, com 16.302 votos. Jayme obteve 15.046; Neto, 11.981 e Benê, 1.720. Adauto iniciaria seu segundo mandato como prefe ito de Matão (2005-2008).

No dia 7 de outubro, a Sorema inaugurava a Academia. Os aparelhos estariam a disposição a partir do dia 17 de outubro. As aulas para musculação e condicionamento físico seriam de terça a sexta-feira das 7 às 9 horas e das 16 às 22 horas; e aos sábados das 7 às 11 horas e das 14 às 18 horas, disponibilizadas a 15 pessoas em cada horário. O clube já oferecia aulas de ginástica e ballet.

2005

Em fevereiro, a Sorema entregava 500 quilos de alimentos e quase 300 litros de leite longa vida arrecadados no Carnaval para a Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer de Matão (APFCCM), Gaspa e Lar Espírita ‘Cairbar Schutel’. Em maio, a Fundação Sistema de Análise de Dados (Seade) informava Matão com população de 76.159, sendo 38.180 mulheres e 37.979 homens.

No dia 26 de julho, Luiz Paulo Antoniosi assumiu ‘Mandato Tampão’ na Sorema, conduzindo o trabalho interino até 31 de dezembro. No dia 15 de dezembro, a composição que trazia ele como candidato a presidente venceu a eleição com 200 votos, diante de 39 para a chapa liderada por Paulo Henrique Scutti (Paulo Bim). Dos 1.100 associados com direito a voto, 246 votaram, sendo três abstenções, dois votos em branco e dois nulos. A chapa vitoriosa obteve 81,3% dos votos totalizados.

Associado da Sorema desde quando nasceu, Paulo iniciaria o mandato 2005-2006 contando com a parceria do clube com a Unimed no Convênio Médico. Instituído em meados de 2004 durante a gestão do ex-presidente Algo Gorni Filho, a parceria com a Unimed possibilitava valor 60% abaixo do preço de mercado ao associado do clube quanto ao Convênio Médico. Muitas pessoas adquiriram o título da Sorema, pois o valor da mensalidade do clube somado ao da mensalidade do Convênio Médico, ainda era menor do que o preço praticado no mercado pela Unimed, referindo-se ao Plano de Saúde particular.

Em meados de 2004, o título da Sorema era vendido a preços irrisórios, chegando a constituir artigo de escambo em anúncios do Jornal A Comarca, que também trazia anúncios com a oferta de ‘Troca-se’ e ‘Doa-se’ referida a títulos do clube. No final de 2005, o título da Sorema era comercializado a R$ 800,00, sendo que em épocas áureas, chegou a valer o equivalente a R$ 3.000,00, segundo Paulo, que anunciava a extinção dos contratos permissionários a partir de janeiro de 2006 e também um trabalho para a valorização do título patrimonial.

Em 2005, os principais investimentos na Sorema foram os feitos na Sala de Máquinas e nas Piscinas (substituição do sistema de filtros; da tubulação de enchimento e drenagem) – total de R$ 47.143,52; e no complemento (R$ 3.500,00) que o clube fez a uma ‘Ação Entre Amigos’ para a construção do ‘Quiosqui do Tênis’. Entre julho e dezembro de 2005, a diretoria investiu cerca de R$ 75.000,00, montante equivalente a um mês integral de receita do clube naquele período.

O grupo voluntário ‘Matão + Verde’ foi oficialmente fundado no dia 10 de novembro de 2005.

A principal atividade é o plantio mensal de árvores em homenagem a recém nascidos registrados em Matão.

2006

A Diretoria Executiva liderada por Luiz Paulo Antoniosi alicerçava-se no critério administrativo de investir sem contrair dívidas e não gastar mais do que o clube recebia, aplicando também um ‘Choque de Gestão’, tendo como regra economizar os recursos para depois aplica-los. Em 2006, os principais investimentos realizados na Sorema foram a construção da primeira cancha de bocha sintética (sendo a segunda cancha concluída em 2008) – total das duas: R$ 74.720,66; sala de reunião e cursos (R$ 13.840,00); manutenção

dos campos de futebol (2006 e 2008) – R$ 7.552,50; sistema de monitoramento eletrônico e, em 2007, instalação da cerca elétrica (total R$ 32.971,00).

Os principais investimentos realizados na Sorema foram: construção da primeira cancha de bocha sintética (sendo a segunda cancha concluída em 2008) – total das duas: R$ 74.720,66; sala de reunião e cursos (R$ 13.840,00); manutenção dos campos de futebol (2006 e 2008) – R$ 7.552,50; sistema de monitoramento eletrônico e, em 2007, instalação da cerca elétrica (total R$ 32.971,00).

2007

Principais obras na Sorema: reforma do Salão Social ‘Antonio Fecchio’ (substituição da iluminação, melhor sinalização, alimentação elétrica, instalação de ar condicionado, instalação de mais duas redes de hidrantes, nivelamento da pista de dança, forro nos banheiros masculino e feminino, pintura completa, incluindo do telhado, instalação de 12 câmeras internas e nas adjacências, total de R$ 321.500,00); reforma da Sauna (R$ 10.776,00). No total em 2007, entre estas e outras obras e serviços, o clube investiu quase R$ 400.000,00.

2008

A atual Diretoria Executiva assumiu outro biênio de mandato (2008-2009) após

eleita por aclamação (chapa única). Assim, Luiz Paulo Antoniosi iniciaria seu segundo mandato como presidente eleito. Em 2008, a Diretoria Executiva economizou novamente, fazendo investimentos necessários de manutenção de patrimônio, além da compra dos equipamentos da academia e novas instalações da sala de ballet. As principais obras foram a reforma da Sala de Ballet (R$ 3.190,00) e as melhorias na academia que posteriormente seria denominada ‘Boa Forma’ (R$ 22.858,07). No Carnaval de 2008, a Sorema entregou mais de 2.000 litros de leite e mais de 500 quilos de alimentos para entidades assistenciais. O Novo Senai ‘Oscar Lúcio Baldan’ foi inaugurado no dia 26 de junho. O diretor Paulo Sergio Sassi, recebeu o presidente do Ciesp-Fiesp, Paulo Skaf, e várias autoridades. O cavaleiro Saulo Francelino Tristão (filho dos médicos Hernâni e Léa, irmão de Daniel e neto de dona Floriza) foi o primeiro matonense a disputar uma Olimpíada. A vitória na terceira e última seletiva disputada no Rio de Janeiro entre os dias 11 e 13 de abril – com a égua Tootsie - garantiu o conjunto na China. Nascido no dia 15 de agosto de 1988, Saulo comemorou seus 20 anos em Hong Kong (China). Antes, fez treinamentos em Fointainebleau (sul da França). Foi o mais jovem cavaleiro na China. Porém, o nervosismo de Tootsie prejudicou um bom rendimento do conjunto.

Cavaleiro desde os três anos de idade, Saulo começou em Urupês, sua cidade natal, estreando em competições com oito anos. Foi bicampeão Paulista e bicampeão Brasileiro Mirim (2000-2001); campeão Paulista e Brasileiro Júnior em 2003; campeão Brasileiro na ‘Young Riders’ em 2006. Venceu duas das três seletivas para a 15ª edição dos Jogos Panamericanos de 2007 (realizados no Rio de Janeiro), competição que foi sétimo colocado. Todos os títulos de Saulo foram conquistados no Concurso Completo de Equitação (CCE), prova que reúne adestramento, cross-country e salto.

Adauto Scardoelli (Luizinho Pedro Antonio como vice) derrotou Ernesto Masselani Neto na

eleição majoritária de outubro, por 30.733 votos diante de 16.394, sendo 8.082 abstenções; 2.466 votos nulos e 1.231 brancos. Foram 47.127 votos válidos para 58.906 eleitores. Em 2009, Adauto assumiria seu terceiro mandato como prefeito de Matão (1997-2000; 2005-2008 e 2009 a 2012). Foi o primeiro a governar o município três vezes. A Sala 2 do Cine Teatro Matão (137 lugares) foi inaugurada no dia 25 de dezembro com o filme ‘Bee Movie’.

2009

Com recursos captados em 2008 e parte de 2009, a Diretoria Executiva investe no bar das piscinas, vestiários e plantão das piscinas. Na finalização dessas obras, foram aplicados aproximadamente R$ 200.000,00. Também foram destinados R$ 31.200,00 para a instalação da iluminação de última geração - trifósforo por indução - na quadra número 1. Além de iluminar melhor, esta iluminação consome menos energia, isentando o clube de construir subestação de energia.

A mesma iluminação seria instalada em 2010 na quadra número 2 e, posteriormente, nas outras três quadras. Até o final de 2009, os investimentos chegaram a praticamente R$ 300.000,00. O tobo-água foi reformado (R$ 2.766,50). Também ocorreu a elevação do muro, instalação de cerca elétrica, reforma de minicampos e das quadras de tênis, trocas das redes esportivas, pintura no Conjunto Aquático ‘Palamede Cavichiole’ e do prédio daquele entorno.

A receita total do clube em 2009 foi de R$ 1.500.000,00. Em 2005, era de R$ 1.170.000,00. Embora maior quantidade de serviços administrativos era realizado pela Sorema, as despesas administrativas foram reduzidas de 24% em 2005 para 21% em 2009. Em meados de 2003, 14% da receita do clube estava comprometida com despesas esportivas. Com parcerias e patrocínios, esta despesa caiu para 5%, sem que as atividades desportivas fossem diminuídas.

Em meados de 2005, com manutenção patrimonial, o clube gastava 7,7% da receita, índice que caiu para 4,1%, redução protagonizada pelos investimentos feitos nesse setor, ou seja, os custos com manutenção caíram em decorrência da revitalização de várias áreas da Sorema. A folha de pagamento também teve gastos menores com a redução de funcionários, sendo que o clube passou a honrar esses compromissos com 50% a 55% da sua receita bruta. A inadimplência caiu (3% a 4%).

Contudo, o convênio médio com a Unimed não se mantinha financeiramente. O clube pagava para dispor do benefício do convênio médico ao associado e tinha prejuízo. A situação foi acertada, com resultado positivo em torno de 10% do convênio médico, comparando receita e despesa.

2010

A eleição realizada no dia 8 de dezembro de 2009 na Sorema elegeu por aclamação Luiz Paulo Antoniosi (presidente), Marcos Roberto Garcia (vice), Rodnei Rodrigues (diretor administrativo), José Aparecido Matturro (diretor financeiro) e Joemir Antonio Pinotti de Oliveira (diretor social) como integrantes da Diretoria Executiva do clube para o biênio 2010-2011. O ‘Baile da Posse’ foi realizado no dia 23 de janeiro. Paulo assumia seu terceiro mandato como presidente eleito.

No dia 24 de janeiro, foi inaugurado o novo bar-restaurante da Sorema. O existente

antes deu lugar a um novo ambiente, totalmente novo e moderno, com piso de porcelanato, mobiliário de madeira nobre, televisão LCD de 52 polegadas, chopeira, cozinha nova, ar-condicionado, etc. O investimento foi orçado em R$ 180.000,00. Também foi feita a reforma dos vestiários e a instalação do ‘Banheiro da Família’ (cerca de R$ 50.000,00).

O ‘Torneio de Xadrez Dinâmico 21 minutos – Alzir Biava’ foi realizado na Sorema no dia 25

de abril. A vitória foi de Dragan Stamenkovic, de origem sérvia. A competição reuniu 66 enxadristas de vários municípios. No dia anterior, 24, Herman Claudius deu aula teórica na sede do Clube de Xadrez de Matão (CXM), dividida na mesma casa localizada na Avenida Siqueira Campos com o Núcleo Orquidófilo de Matão (NOM).

No dia 30 de junho, o Grupo Bambozzi (fundado no dia 15 de junho de 1910) comemorava seu

centenário. Entre os bustos de Basílio e Ferdinando Bambozzi, os conselheiros Bruno (presidente), Heder,

Antonio e Warner ouviram o gerente de Marketing Marcos Pavarina ler uma placa alusiva a data. Diretores, colaboradores, autoridades e convidados prestigiaram a comemoração.

O conteúdo da placa era este: “Pelas mãos de seus fundadores e pelas pessoas que fizeram e fazem parte da nossa história, o Grupo Bambozzi descortinou nesses 100 anos novos horizontes, venceu desafios, participou da construção do país e ergueu a vanguarda para as próximas gerações, unindo ideais e muito trabalho. Não se faz 100 anos sem pessoas”.

Na manhã daquela comemoração, o padre Marcos Antonio Simões Pião celebrou missa diante da capela do Grupo Bambozzi, o ‘Primeiro Senai de Matão’. Diversas atividades foram desenvolvidas, culminando como lançamento do livro ‘Bambozzi, a História’ (116 páginas, 140 fotografias).

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (IFSP) iniciou as

aulas do curso de Tecnologia em Biocombustíveis no dia 12 de agosto. O Campus Avançado de Matão (que depois se tornaria Campus) iniciou suas atividades em dependências da Prefeitura de Matão anexas ao Immes (esquina da Rua José Bonifácio com a Avenida Tiradentes, Centro, ao lado do Correios). A conquista do IFSP-Matão decorreu de profícuo trabalho de um matonense, o professor-doutor Nelson Roberto Antoniosi Filho.

Em meados de 2010, a Sorema tinha cerca de 1.140 associados patrimoniais, ou

seja, cerca de 5.000 pessoas entre titulares e dependentes. O Título Patrimonial foi valorizado, chegando em meados de 2010 a R$ 1.800,00 à vista ou R$ 2.000,00 em dez parcelas. Um selo comemorativo aos 50 anos do clube foi lançado, pois a data seria completada no dia 7 de outubro, quando ao som da banda Jet Boys, um baile comemorativo foi realizado, ocasião em que um bolo teve suas velas apagadas por Silvia Maria Bastia Mendes (Biba, filha de Laert José Tarallo Mendes, um dos idealizadores da Sorema) e por Maria Aparecida Caetano (Cida), funcionária mais antiga do clube. Na oportunidade, o mestre de cerimônia Carlos Alberto Diegolo de Souza sublinhou: “Não se projeta futuro sem respeitar a história”.

O Censo Demográfico do IBGE informa uma população de 76.799 habitantes para Matão. Em

2000 a população era de 71.753. No dia 4 de dezembro, o Grande Mestre Internacional Henrique da Costa Mecking (Mequinho),

considerado o maior enxadrista brasileiro, disputou simultânea no Salão Social ‘Antonio Fecchio’ da Sorema. Das 20 partidas, Mequinho venceu 18, empatando com o matonense Fernando Vidotto e com o taquaritinguense José Gilberto Tannus. Mequinho teve seu auge no ano de 1977, quando foi considerado o terceiro melhor jogador do mundo, superado somente por Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi . Atualmente, é o terceiro no ranking brasileiro.

Em final disputada no dia 12 de dezembro, Rafael Guilherme Martins sagrou-se

campeão paulista da categoria 16 anos Masculino B (16 MB) da Federação Paulista de Tênis (FPT). Ele venceu o Torneio Masters da FPT, realizado em Alphaville (São Paulo), competição que inclui oito tenistas com maior pontuação por categoria no Estado e que contabiliza pontos pra definir os campeões estaduais.

Rafael venceu o Masters jogando contra tenistas de São Paulo, São José do Rio Preto, Mogi Mirim e Araçatuba. A vitória na final foi frente a Felipe Bittar Ragusa, de Araçatuba, com parciais de 6x3 e 6x1. Antes de vencer o Masters, Rafael já era o número 1 do ranking da categoria 16 MB.

Ainda com 15 anos em 2010 (nasceu no dia 24 de março de 1995), o tenista - jogando pela 16 MB (onde estão jogadores de 15 e 16 anos) - foi campeão de sete torneios, sendo vice em outros quatro. No total, dos 15 torneios disputados em 2010, Rafael foi campeão ou vice em 11.

Com a vitória no Masters da FPF, Rafael totalizou 2.199 pontos em 2010, concluindo o ano com 175 pontos a frente do segundo colocado. Talentoso, ele pratica tênis desde seus 10 anos; em Matão, desde 2005. Sempre participou de torneios regionais, filiando-se à FPT em 2009. Em 2010, seus professores foram Marinho Paioli e Luiz Fernando Martins.

2011

Inaugurado no dia 27 de agosto de 2003, o Cine Teatro Matão apresentou no dia 18 de fevereiro

seu sistema cinematográfico digital em terceira dimensão (3D), pioneiro na região, sendo que as salas mais próximas que contavam com o 3D estavam em Ribeirão Preto e de São José do Rio Preto. A projeção em terceira dimensão foi inaugurada com a exibição de oito traillers para convidados, em pré-estreia. Foram exibidos traillers de filmes lançados em 2011: Kung Fu Panda 2; Rio; Animais Unidos Jamais Serão Vencidos; Zé Colmeia; Justin Bieber; Santuário; Thor; e Transformers. No mesmo dia 18, houve exibição do filme Zé Colmeia e de Santuário.

No dia 25, o Cine Teatro Matão integrou o lançamento nacional do filme Justin Bieber. A gerente-proprietária do Cine Teatro Matão, Valéria Pereira da Silva Tadiotti, comentou que o Cine Teatro Matão adquiriu um produto belga de marca ‘Barco 2K’, um modelo dos mais modernos, ideal para as dimensões da Sala 1 (312 lugares); também adquiriu som Dolby Digital compatível com o sistema 3D e óculos da marca Dolby. Outro incremento fundamental foi a troca da tela, que é especial para projeção em 3D. O sistema da Sala 1 foi para a Sala 2 (137 lugares), que contaria depois com o sistema 3D.

‘Um século de escola; um século de história’. Entre fotografias e frases, o slogan definido para exprimir o momento vivido pela EE ‘José

Inocêncio da Costa’ (Grupão) foi visualizado em duas salas da Casa da Cultura ‘Armando Bambozzi’ na noite de 1º de março, data escolhida para a comemoração do centenário do Grupão, efetivamente implantado no dia 11 de março de 1911.

Antes de serem recebidos na Casa da Cultura, convidados participaram de uma missa solene na Matriz Senhor Bom Jesus, celebrada pelo padre Marcos Antonio Simões Pião, em companhia do monsenhor Amador Romão e do padre João Inocêncio da Costa (matonense pároco em Itápolis). Na missa, monsenhor Amador recebeu um mimo comemorativo aos seus 83 anos.

Uma exposição histórica com mobiliários antigos, documentos, fotografias, tro féus, certificados de titulação pelos bons desempenhos obtidos pela escola, entre outros destaques, foi inaugurada no encerramento das cerimônias, conduzidas pelo corpo gestor da escola, constituído por Regina Aparecida Ferraz Vendramini (diretora), Josuêma Pinotti de Toledo (vice-diretora) e Maria Paula Bottura Machado Cavichioli (coordenadora pedagógica).

Autoridades públicas municipais e estaduais (como a dirigente Regional de Ensino de Araraquara, Maria José Zaccaro) e convidados especiais, acompanharam uma sucessão de homenagens a pessoas que fizeram e fazem parte da história do Grupão, como por exemplo, a honraria dedicada ao criador do ‘Brasão do Centenário’, Welder Paulo da Silva (aluno da escola que terminou em 2010 o terceiro ano do Ensino Médio). O brasão foi estampado na camiseta que funcionários, alunos e professores atuais do Grupão trajaram.

Três ex-alunos do Grupão declamaram poesias: Norberto Bordignon (o mais longevo dos homenageados, com 94 anos), Oscar Baldan, e o professor doutor em Educação da UFSCar, João Virgílio Tagliavini, autor de um livro com referências a EE ‘José Inocêncio da Costa’. Um filme com nove minutos condensou a história do ‘Grupão’.

A Diretoria Executiva da Sorema inaugurou no dia 21 de maio, a revitalização do

Conjunto Poliesportivo ‘Celso de Barros Perches’. A reforma consistiu na construção de uma rampa de acessibilidade ao Parque Aquático ‘Palamede Cavichiole’; nas reformas dos vestiários masculino e feminino; e nas construções do ‘Plantão das Piscinas’ e do ‘Banheiro da Família’. Somava-se a essas conquistas, o restaurante, já desfrutado por associados e pela comunidade matonense.

Os convidados observaram a nova pintura no piso e no prédio que abriga as dependências mencionadas, bem como a sauna, academia de ballet, sala do Conselho Deliberativo. Naquele maio, estava em curso a reforma do minicampo de futebol society, implantado na antiga quadra cimentada; e a construção de outro minicampo de futebol society no local onde havia o minicampo 3, sendo que este teria gramado monofilamento, no padrão Fifa.

O segundo minicampo de futebol society foi inaugurado no dia 26 de junho, com a realização de quadrangular amistoso entre crianças de 5 a 10 anos e outras partidas. Com grama monofilamento no padrão Fifa, está instalado no local do antigo ‘minicampo 3’, contando com banco de espera (reservas) e arquibancada. O quadrangular teve quatro times: Boca Juniors, Barcelona, Chelsea e Real Madrid. O primeiro gol foi marcado por Mateus Slompo Gabriel (Real Madrid). Na final, o Real Madrid venceu o Chelsea por 2x1, sagrando-se campeã.

Após os jogos da garotada, ocorreram partidas entre dois times de 11 a 14 anos e entre seis equipes na categoria livre. Na ocasião, o presidente Luiz Paulo Antoniosi destacou Natália Maria Garcia (coordenadora de Esportes), desde janeiro de 2010 em atividade na Sorema; e Rafael Henrique Ribeiro (instrutor de Futebol e da Academia de Musculação), atuando desde fevereiro de 2009 no clube. O primeiro minicampo de futebol society, já implantado na antiga quadra cimentada passava por reforma e também recebia grama monofilamento.

Luiz Paulo Antoniosi encerrava seu ciclo como presidente da Diretoria Executiva

da Sorema, função exercida de forma interina (‘Mandato Tampão’) de 26 de julho a 31 de dezembro de 2005; e como presidente eleito de janeiro de 2006 a dezembro de 2011. Assim, com praticamente seis anos e meio de trabalho profícuo, recuperador e repleto de investimentos para os associados e também para a comunidade, Paulo tonava-se o associado que mais tempo exerceu a função de presidente no clube.

2012

Ao som da banda Flor de Abóbora, um jantar realizado no dia 28 de janeiro

marcou a posse da Diretoria Executiva da Sorema para o exercício do biênio 2012-2013. O presidente do Conselho Deliberativo, Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca), oficializou o início dos trabalhos de José Aparecido Matturro (presidente), Marcos Roberto Garcia (vice), Luiz Paulo Antoniosi (diretor financeiro), Rodnei Rodrigues (diretor secretário), Sérgio Aparecido Ferreira (diretor de Patrimônio), Gérson Lara Ribeiro (diretor Social) e Claudemar Andrioli (diretor Esportivo).

Esta composição (Chapa ‘União pela Sorema’) venceu a eleição realizada no dia 12 de dezembro de 2011 por 189 votos, diante dos 105 da concorrente ‘Sorema de todos os tempos’, liderada por Joemir Antonio Pinotti de Oliveira. Houve um voto em branco e um voto nulo. Portanto, foram 84 votos a mais para a ‘União pela Sorema’, sendo que 1.040 associados tinham direito a voto.

Diretor financeiro em gestões presididas por Luiz Paulo Antoniosi, Matturro foi conselheiro deliberativo (2008-2009). Associado da Sorema desde 1970, assumiu um clube sem dívidas, com capacidade de investimento médio anual de R$ 400.000,00 ao ano, 1.160 associados patrimoniais ativos (mais de 5.000 pessoas considerados os dependentes) e o valor do título valorizado.

Matturro anunciava continuidade do trabalho, mas sem continuísmo, mais investimentos, sem contrair dívidas. O presidente também anunciava uma administração descentralizada e atuação mais constante dos diretores, com canais abertos aos associados através das comissões.

Naquela gestão, o Conselho Deliberativo tinha como Efetivos: Luiz Antonio César de Oliveira, Luiz Eduardo Cardoso, Osvaldo Antonio Finotti Filho, Antonio Luiz Zucolo, Jan Carlos Ferreira, José Geraldo Tolino e Pedro Luiz Correia; e os Suplentes: Laércio Pedro Antonio, Nelson Porto Júnior, Maria Inês Oliveira de Lazari; Cássio Chinen e Dirce Lopes (mandato até 31/12/2017).

Com mandato até 31 de dezembro de 2013, os Efetivos, Antonio Pinto do Nascimento Neto e Sérgio Ricardo Donato e Suplentes, José Roberto Caruso, Chafik Aberrachid Filho, Roni Émerson Basílio, Manoel Barbosa Silva e Elcias Luis da Silva. Com mandato até 31 de dezembro de 2015, os Suplentes: Sebastião Aparecido Trigo, Gérsio José Rossi, Humberto Marcel Bottura, Orlando Cicogna Júnior e Fabrício Giovani Sordan. O Conselho Fiscal (mandato até 31 de dezembro de 2013) tinha os Efetivos Paulo

Argemiro Ciofi, Marcelo Monteiro Morante e Luiz Antonio Colombera; e os Suplentes Mário Fernando Machado, Valcir Cirino de Carvalho e Alessandro Slompo.

Com eventos nos dias 29 e 31 de março, a Sorema reinaugurou a Amero’s,

danceteria do clube inaugurada no dia 3 de dezembro de 1993, na diretoria que tinha presidência de Onofre Weterrich e José Matturro como diretor de Patrimônio. A revitalização da Amero’s Dance começou em setembro de 2011, durante a gestão do ex-presidente Luiz Paulo Antoniosi, diretor Financeiro na ocasião da reinauguração.

O clube contava com uma Ameros totalmente climatizada, com fôrro em gesso, iluminação decorativa, sem os antigos módulos dos camarotes. A cozinha, bar e sanitários foram remodelados. Na parte externa, houve a reforma da praça e novo paisagismo, também no calçamento externo. Também foi feita a pintura geral.

A capacidade do salão da Amero’s é de 200 pessoas sentadas ao redor de mesas, preservando a pista de dança. Para palestras, cursos e eventos semelhantes - sem mesas -, o espaço acomoda 400 pessoas sentadas. A Amero’s foi concebida para receber festas de variadas naturezas, como casamentos, noivados, batizados. Promotores de eventos musicais poderiam alugar seu espaço.

Na pré-reinauguração (dia 29), houve apresentação da nova Amero’s focando sua finalidade comercial e social aos diversos segmentos comunitários que o local passou a oferecer. A inauguração oficial (dia 31), contou com a Banda Mania, de Ribeirão Preto. Contudo, a Amero’s já tinha sido utilizada no Carnaval, o ‘Carna London’, na noite do dia 17 de fevereiro, com animação do Musical Tropical Show (João Bocchi, seu filho Juliano e convidados).

Em outubro, José Francisco Dumont (Chico) foi eleito prefeito de Matão para o mandato 2013-

2016, obtendo 19.209 votos diante dos 18.739 destinados a José Edinardo Esquetini (diferença de 470 votos) e dos 9.429 para Ernesto Masselani Neto. Do total de 61.084 eleitores, a eleição teve abstenção de 9.387; 1.722 votos em branco e 2.598 nulos. No total, 13.707 matonenses deixa ram de votar (22,44%).

A partir do dia 19 de outubro, o Bar Match Point iniciaria a segunda temporada de

verão de suas noites musicais, sempre às sextas-feiras, para convívio em ambiente familiar. Inaugurado em outubro de 2011 na gestão do ex-presidente Luiz Paulo Antoniosi, o Match Point recebeu seu nome mediante concurso, vencido por Matheus Slompo Gabriel. Instalado num espaço antes ocupado por dois ‘paredões’ para tenistas e um bar comum, o Match Point se tornou um local agregador das ‘Turmas’ da Sauna; da Bocha; do Futebol; do Tênis, o pessoal da natação, enfim, convergente dos associados.

Oferecendo a preços acessíveis o que um bar-lanchonete tem (cervejas, refrigerantes, salgados, lanches, sorvetes, doces, bebidas, deliciosas porções), o Match Point também dispõe canais de TV por assinatura – incluindo jogos de futebol pelo Premiere – e conexão com internet Hi-Fi. Ao lado do bar há o ‘Quiosque do Tênis’, totalmente equipado para uso dos associados em festas, aniversários, confraternizações. Pessoas que não são associadas da Sorema podem frequentar o Match Point, um espaço totalmente aberto, arejado, desde que acompanhadas por associados.

No dia 10 de novembro a Sorema realizou a 9ª edição do Sorema Kids. O evento

consiste em diversas atividades para crianças de 3 a 13 anos, com preços módicos aos associados, pacote que inclui salgados diversos, suco e sorvete. As crianças são divididas em faixas etárias de 3 a 6 anos; de 7 a 9 anos; e de 10 a 13 anos.

A Sorema, na noite de 16 de novembro, prestou homenagem a Anna Zulmira Ortiz

Gandini Panegossi, no evento inaugural das novas instalações do sanitário feminino do Salão Social ‘Antonio Fecchio’, quando a diretoria da Sorema atribuiu o nome dela a um hall na entrada do referido ambiente. Zulmira faleceu no dia 21 de setembro de 2012. Climatizado, o novo sanitário feminino conta com 23 locais individualizados e espaços mútuos, medindo 144 m².

Em parceria com a Associação Comercial e Empresarial (ACE-Matão) e Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Turismo, a Sorema realizou seu ‘I Passeio Ciclístico’ no dia 2 de dezembro. Inserida no projeto ‘Pedala Matão!’, a atividade antecedeu a inauguração do bicicletário e lixeiras para coletas seletivas do clube.

O passeio ciclístico protagonizado pelo clube teve como ponto de partida a praça ‘Sylvio de Mattos Carvalho’ (na confluência da Sorema com a Avenida Padre Nelson Antonio Romão). Percorreu parte da Padre Nelson, virou a direita na Marginal São Lourenço até a Avenida Trolesi, retornando pela São Lourenço, contornando a ponte da Avenida 15 de Novembro, subindo a Padre Nelson até contornar a rotatória da Rua Bortolo Biava, voltando para o clube.

Participaram uns 230 ciclistas, propiciando a doação de litros de leite para finalidades assistenciais. Foram sorteados bicicleta e outros brindes. O bicicletário da Sorema conta com 40 vagas, sendo 20 suportes fixados no muro e outros 20 no solo, São cinco locais destinados para a coleta seletiva de resíduos, quatro no interior do clube e um externo.

2013

A Sorema reinaugurou a Academia ‘Boa Forma’ no dia 27 de março. Já adquiridos,

novos equipamentos seriam instalados em maio, para uso dos alunos orientados pelos professores Natália Maria Garcia (coordenadora de Esportes do clube) e Rafael Henrique Ribeiro. O nome foi escolhido entre 100 sugeridos em concurso. A vencedora foi Clarice Alves Fazani, que recebeu R$ 300,00 em prêmio (R$ 200,00 em Kit Academia, da Confecções Elite e R$ 100,00 de consumação no Bar ‘Match Point’.

Na reforma, foram instaladas amplas janelas com paisagismo do lado externo, ventiladores, sistema de som, espelhos, escritório e painel fotográfico. Inaugurada em junho de 2004 na gestão do ex-presidente Aldo Gorni, a academia recebeu melhorias, incluindo revitalização (de dezembro de 2012 a janeiro de 2013). Os horários de funcionamento da ‘Boa Forma’, na reinauguração eram: terças e quintas-feira, das 7 às 10 horas e das 16 às 20h30; e as quartas e sextas-feiras, das 7 às 9h30 e das 16 às 20h30.

A Sorema começou um projeto inédito nos 52 anos do clube: a formação de um

coral. A aula inaugural do maestro Luiz Piquera Garcia aconteceu no dia 4 de abril, na Amero’s. projeto amplo que integra através da arte associados de diferentes faixas etárias, a partir dos 14 anos de idade, da arte, o ‘Sorema Canto Livre’ fez uma breve apresentação no Match Point no dia 11 de outubro, ‘para quebrar o gelo’. A estreia oficial foi no Baile de Aniversário de 53 anos do clube, no dia 26 de outubro. Sucederam-se apresentações na Sorema e por Matão, até desenvolver seu primeiro espetáculo, ‘Menestrel’, apresentado nos dias 26 e 27 de novembro de 2015, na Amero’s. Com direção e regência do maestro Luiz Piquera e iluminação de Alexandra Mariani, ‘Menestrel’ foi muito aplaudido pelas plateias das duas apresentações, mostrando com solidez o propósito do clube em enriquecer com projetos artísticos sua gama de atividades. ‘Menestrel’ contou com os seguintes integrantes: Adriano Seixas, Ana Câmara, Arlene David, Arlindo Zarbin, Carol Rossi, Ceny Bernardi, Claudia Leite, Cleodival Guimarães (Quevá), Cleusa Beatriz, Débora Cardoso, Dinah Hanazaki, Fátima Garbim, Giampaulo Falcaro, Guilherme Bovo, Iêda Magalhães, Ines Tinti, Jorge Luiz, Juliana David, Luciana Fécchio, Lourdes Bocchi, Lourdinha Vanin, Maiza Rigueiro, Marcia Henriques, Maria Nazará, Marina Maccagnan, Marinez Dias, Mateus Salgaço, Maysa Leão, Milena Monnazzi, Ofélia Kfouri, Paula Jardim, Rudnei Moreira, Thereza de Jesus, Tina Gabriel, Vânia Bononi, Vera Guimarães e Yolanda Maturo.

O prédio do Almoxarifado Central da Sorema foi inaugurado no dia 29 de abril,

com homenagem ao funcionário Salvador Emílio, que descerrou a placa com a ajuda do presidente executivo, José Matturro, e do presidente do Conselho Deliberativo, Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca). Responsável pela manutenção geral do clube, Salvador trabalhava há 18 anos na Sorema.

Matturro também salientou a importância de outros três funcionários da Sorema: José Osmar Gomes de Faria (gerente de Compras, há 17 anos, na ocasião), Natália Maria Garcia (coordenadora de Esportes, funcionária do clube desde 2010) e Adílson Del Barco (gerente do bar ‘Match Point’ e do restaurante).

Com 280 m², o ‘Almoxarifado Central, Oficina e Manutenção’ permitia ao clube centralizar espaços espalhados pelo clube, juntando materiais que estavam armazenados atrás do Salão Social ‘Antonio Fecchio’, na Amero’s, na antiga Casa do Caseiro, num container atrás da Quadra de Tênis número 4 e atrás do Campo de Futebol número 2. Seis espaços foram concentrados num só.

No dia 2 de maio, foi finalizada a reforma do refeitório dos funcionários, localizado

na antiga portaria (entrada) do clube, esquina da Rua José Artimonte com a Avenida Padre Nelson Antonio Romão.

O Hospital ‘Carlos Fernando Malzoni’ completou 100 anos de existência no dia 11 de maio,

ocasião em que jantar foi realizado no Villa Dorana. Diretores, funcionários, autoridades e convidados se confraternizaram. A Diretoria do hospital foi representada por João Carlos Marchesan, José Reynaldo Trevizaneli, Roberto Luiz Cadioli, José Carlos Chiozzini, Nelson Franceschini Júnior (Nelsinho), Reginaldo Vedoato e Paulo Augusto Bernardi. A administradora do hospital é Denise Paolinetti da Câmara Minelli. Como Hospital de Caridade, o ‘Carlos Fernando Malzoni’ surgiu no dia 11 de maio d e 1913, embora o prédio fosse inaugurado em 1937.

A Sorema inaugurou no dia 19 de maio o ‘Quiosque Society’, espaço digno para

momentos de entretenimento entre os associados que praticam futebol e também para seus familiares. Na ocasião, o presidente José Matturro ressaltou o valor patrimonial do clube. “A Sorema se encontra em área de 38.000 m². Se dividíssemos em lotes de 300 m² cada, teríamos 121 terrenos no centro de Matão. Se cada um deles fosse comercializado a R$ 200.000,00, teríamos, por baixo, R$ 28.000.000,00 milhões para a partilha entre associados. Se somarmos as construções, a infraestrutura, o clube atinge um valor estimado de R$ 40.000.000,00”, estimou ele.

Naquele momento, o título patrimonial do clube poderia ser adquirido por R$ 2.500,00. “É um valor muito pequeno, pois quem adquiri-lo torna-se também dono da Sorema, ou seja, do seu valor financeiro, cujos parâmetros usamos para mostrar o quão valioso é o nosso clube, que pertence ao seu associado, que deve a cada dia, ter a Sorema como sua casa, zelando dele”, sintetizou Matturro.

Um torneio de futebol foi realizado antes da inauguração. Sete times entraram na disputa. A partida decisiva terminou empatada por 2x2 no tempo normal. Nos pênaltis, a vitória por 2x0 foi do formado por Paulo Cappi, Ângelo Aparecido Marcolino da Silva (Jiló), Hugo Henrique de Deus, Paulo Roberto Caruzo (Pé), Eduardo Fernandes e Samuel Luiz Zucolo. Jiló recebeu o trofeu.

Edmar Gonçalves (Cabelo) foi homenageado. Aos 73 anos de idade, Cabelo recebeu trofeu das mãos de Walter Luiz Ferro (Preto). Após as entregas dos trofeus, a animação musical ficou por conta dos irmãos Mariane e Mateus.

Um jantar realizado na Amero’s no dia 13 de julho comemorou os cinco anos da

‘Turma do Carneiro’. Na ocasião, o presidente José Matturro entregou placas a três associados que fundaram o grupo: José Geraldo Tolino (Zeca), Sérgio Ferreira (Serginho) e Sergio Ricardo Donato (Donatinho). Integrando participantes da ‘Turma do Carneiro’ e convidados, o evento contou com o som sertanejo da dupla Jean Viola e Carlinhos.

No dia 19 de agosto, foi inaugurado o novo sanitário masculino, em continuidade

as reformas e ampliações executadas no Salão Social ‘Antonio Fecchio’. Climatizado, o novo sanitário mede 80 m². Tem 20 mictórios e seis espaços individualizados com vasos sanitários, sendo que um deles é específico para deficientes físicos. Confortável, bem distribuído, bonito e funcional, cumpre as normas sanitárias e de segurança.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgava no dia 29 de agosto a população de Matão: 80.528 habitantes. Em 2010 eram 76.786.

Uma solenidade marcou a comemoração dos 53 anos da Sorema na noite de 7 de

outubro. Diretores executivos, conselheiros deliberativos e conselheiros fiscais participaram de reunião festiva no restaurante do clube, celebrando o aniversário com jantar. O evento simples recebeu ex-presidentes da Sorema, entre eles, Wilson Luiz Bertachini (Moio, atual vice-prefeito de Matão), Antonio Campos Donato, José Alves Vaz, Luis Celso Guirado, Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca, presidente do Conselho Deliberativo na ocasião) e Luiz Paulo Antoniosi (Paulão, então diretor financeiro). O mestre de cerimônia foi Sergio Floriano.

No dia 20 de outubro, a Sorema realizou o ‘Dia dos Esportes’, com torneios

internos de natação, futebol, tênis e bocha, simultaneamente, envolvendo associados e dependentes nas categorias infantil, juvenil e adulto. Também ocorreram exercícios e caminhadas. O ‘Dia dos Esportes’ foi organizado e acompanhado pelos professores/instrutores de esportes da Sorema (Mariana Cimatti Germano, Ana Carla Jardim Palladino, Rafael Ribeiro, José Polito e Oscar Carvalho), supervisionados pela coordenadora de Esportes, Natália Maria Garcia.

Também no dia 20 de outubro, a Diretoria Executiva inaugurou a cobertura da

quadra de tênis número 3 (são cinco quadras no total). Assim como a quadra número 4, a de número 3 recebe o nome do ex-presidente Rubens Gilberto Zambon. A cobertura da quadra de número 3 recebeu a denominação de Marcos Monazzi, homenagem feita a um dos precursores do tênis em Matão. Começando jogar tênis aos 25 anos no Clube dos Ingleses (Boa Vista), com Alceu Nantes, Marcos foi para as quadras de forma competitiva por dez anos. Contribuiu muito com a implantação do tênis no clube e com o desenvolvimento do esporte em Matão e região. Entre outros tenistas e amigos, teve a companhia de Alceu, Wladir Benassi, João Baptista de Oliveira, Dudu Urquiza, Theodoro Marischen, entre outros. Este grupo e outras pessoas transpiraram bastante para implantar o tênis na Sorema. Seu filho, Marquinhos, venceu muitos torneios federados, conquistando títulos paulistas e a categoria até 14 anos do Campeonato Brasileiro de Tênis, organizado pela Confederação Brasileiro de Tênis (CBT) em 1993.

No dia 26 de outubro, o clube celebrou 53 anos de fundação como o ‘Baile de

Aniversário’, com apresentações do grupo ‘Os Milionários’, DJ Léo Somogyi (acompanhado pelo violinista Henrique dos Anjos) e homenagem para Mário Machado e Maria Luiza Faggioni Machado (Ziza), o primeiro casal a usufruir do Salão Social da Sorema para comemorar o matrimônio.

Ao longo de 2013, a equipe de natação da Sorema disputou sete competições e um

Campeonato Paulista de Vinculados. Praticamente encerrado o calendário de competições, a professora de natação do clube, Ana Carla Jardim Palladino, agradeceu o incentivo dos pais e da Sorema, através do presidente José Matturro; e da Prefeitura de Matão, que por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo colaborou com alimentações e inscrições das competições.

Os parceiros apoiam as ações da equipe de treinamento da natação da Sorema, integrada por André Bento da Silva, Felipe França, Giovanni Ferro, Giovanni Palladino, Guilherme Furini, João Pedro Fortunato, João Vitor Calegher, José Pedro Cione Carmo, as trigêmeas Maria Luiza, Maria de Fátima e Maria Fernanda Lanza, Marcos Vinícius Torres e Ravel Okada.

Carla também agradeceu alunos que buscam melhor qualidade de vida e de saúde através da natação. Desde fevereiro de 2003 professora da Sorema, Carla contava em meados de 2013 com cerca de 50 adultos e 40 crianças em suas aulas.

Há 18 anos, o clube não realizava o Reveillon. Mesas foram colocadas a venda no dia 12 de novembro e já no dia 20 de novembro todas já estavam reservadas. Havia lista de espera para o Reveillon, cuja festa foi organizada por Silmara Lacerda (assessoria e cerimonial em eventos), que contratada pelo clube para finalidades específicas, também já organizava outros eventos.

Até o final de 2011, 4,8% dos associados frequentavam o clube diariamente. Em

2012, o índice foi elevado para 6,2%. Em dezembro de 2013, com praticamente a mesma quantidade de associados, a Sorema atingiu 7,2%, ou seja, 360 pessoas por dia, em média. As maiores médias, segundo o Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi Clube) são de 8%, ou seja, 400 pessoas por dia.

2014

Eleito por aclamação no dia 13 de dezembro de 2013, José Matturro iniciava seu segundo mandato na presidência da Diretoria Executiva da Sorema, contando com Marcos Roberto Garcia (vice), Luiz Paulo Antonio (diretor financeiro), Rodnei Rodrigues (diretor de patrimônio), Gerson Lara Ribeiro (diretor social) e Claudemar Andrioli (diretor de esportes). Entre as obras citadas anteriormente, Matturro também executou em seu primeiro mandato, reformas nos minicampos de futebol, no piso das quadras de tênis, melhor iluminação para quadras de tênis, pintura e melhorias no entorno do Conjunto Aquático ‘Palamede Cavichiole’. Seu segundo mandato começava sem dívidas, com o Fundo de Reservas Coberto e dinheiro em caixa.

No dia 3 de maio, a Sorema realizou a 12ª edição do Sorema Kids, evento que

envolve alegria e congraçamento entre crianças, aspectos também partilhados com seus familiares. As turmas entre faixas etárias de 3 a 6 anos de idade; de 7 a 9 anos; e de 10 a 13 anos. Aconteceram brincadeiras, entretenimentos e partidas desportivas, a um preço módico para os associados.

Um evento marcante marcou a reinauguração do Salão Social ‘Antonio Fecchio’. O

ambiente plenamente decorado com muito bom gosto e requinte, modificou plenamente o aspecto do ampliado salão, que se tornou semelhante a saguões de luxuosos hoteis. A especialista Silmara Lacerda (assessoria e cerimonial em eventos, contrata pela Sorema para funções específicas) foi a responsável pela arquitetura e o desenvolvimento de uma grande noite, num grande salão.

O evento foi realizado no dia 15 de maio, marcado por memorável gastronomia, american bar instalado no palco e pelos shows do pianista Paulo Maia, do Coral Sorema Canto Livre e da banda The Maiores, que tocou no centro do salão. Daércio Neto foi o mestre de cerimônia. Com a ampliação, o salão teve sua capacidade aumentada de 600 para 1.000 pessoas comodamente sentadas, sendo de 2.000 para 3.000 pessoas para eventos sem a disposição de mesas.

Toda a passarela em formato de ‘U’ ao redor do salão deixou de existir; portanto, os limites do Salão Social praticamente acompanham os limites de sua cobertura. Seguindo normas do Corpo de Bombeiros e de legislações, o salão foi dotado de seis saídas de emergência. Foi construída uma Sala de Recepções com 40 m², totalmente adaptada para qualquer tipo de evento.

A cozinha reinaugurada assumiu a característica de industrial, seguindo padrões e normas da legislação sanitária, do Corpo de Bombeiros e de outras que zelam pela segurança. O encanamento de gás foi instalado na parte externa. A cozinha oferece fogões industriais, chapeiras, fritadeiras, fornos, câmara fria, churrasqueiras, exaustores em inox, utensílios, etc. O bar do salão foi reformado.

Além de maior, o Salão Social da Sorema tornou-se muito mais agradável, prático e seguro para todos os nossos associados e visitantes. As reformas, adaptações e ampliações configuram uma sequência de obras no Salão Social.

O clube abriu as portas do Salão Social ‘Antonio Fecchio’ para associados e convidados assistirem juntos aos jogos do Brasil na Copa do Mundo de Futebol 2014. O ampliado Salão Social recebeu grandes públicos. As pessoas participaram do ‘Bolão’ com seus palpites e contaram com serviço de bar (cervejas, refrigerantes, frios, salgados, doce, carnes em espetinhos e brigadeiro). Chopp, caipirinha, pipoca e sorvete foram servidos gratuitamente pelo clube, que contou com parcerias.

No dia 5 de julho, a Sorema realizou sua tradicional ‘Festa Julina’, o ‘Arraiá da Sorema’. Houve dança com as alunas da Escolinha de Ballet do clube e animação musical da Tropical Banda Show. Os integrantes do Coral ‘Sorema Canto Livre’ dançaram quadrilha. Também foram disponibilizadas barracas típicas em prol de entidades matonenses e brinquedos infláveis para a criançada.

A Sorema, no dia 9 de agosto, inaugurou o quiosque ‘Aconchego’. O nome sugerido por Ângelo Aparecido Marcolino da Silva (Jiló), venceu o concurso, recebendo como premiação o valor de R$ 300,00. Além de Jiló, foram premiados pela Comissão do Tênis e pela Diretoria Executiva, outros três associados. José Carlos Berniche e Sandra Regina Orlando sugeriram o mesmo nome, ‘Oásis’, ficando com R$ 100,00 cada um. Carlos Eduardo Lopes também ficou com R$ 100,00 por ter sugerido o nome de ‘Confraria’ ao quiosque.

O quiosque ‘Aconchego’ atende a todos os associados, mais especificamente os tenistas do clube, proporcionando melhor convívio. Houve necessidade em instalá -lo devido ao aumento da quantidade e fluxo de associados e a uma maior frequência dos tenistas na Sorema. Seus 96 m² estão numa área entre as canchas de bocha e a quadra coberta. Possui churrasqueira, fogão industrial, forno, TV por assinatura, mesas, cadeiras, ducha, sanitários masculino e feminino com chuveiros elétricos. Nele, há um painel fotográfico com tenistas e pessoas inerentes a este esporte.

A Pista de Caminhada ‘Fortunato Henrique Tetzner’ e a ‘Estação Saúde’ (para alongamentos) foram inauguradas no dia 21 de setembro. O trajeto da pista tem 610 metros de extensão, ‘serpenteando’ o clube, exceto na área das piscinas e da Amero’s, todo iluminado, e conta com uma Estação de Alongamento, denominada de Estação Saúde.

A segunda edição do ‘Dia do Esporte’ foi realizada no dia 26 de outubro. Para os

tenistas, o evento começou no dia 25 e se encerrou no domingo. Os demais torneios e atividades (natação, futebol, tênis, caminhada, hidroginástica, aula e brincadeiras de zumba) aconteceram simultaneamente no clube, envolvendo associados e dependentes nas categorias infantil, juvenil e adulto, no domingo.

As atividades foram monitoradas pela coordenadora de Esportes da Sorema, Natália Maria Garcia e pelos professores Ana Carla Jardim Palladino, Rafael Ribeiro, Oscar Carvalho, Mariana Cimatti Germano e Taiane Uliana. Uma confraternização (almoço) sediada no Salão Social ‘Antonio Fecchio’ foi o ponto alto do evento, com a apresentação da banda Conexão S/A. Aproximadamente 500 crianças, jovens e adultos associados praticaram as atividades, integrantes – entre outras – das comemorações dos 54 anos de vida do clube.

No dia 21 de dezembro, foi reinaugurada a sauna do clube. Com praticamente o

dobro da área da anterior, a nova sauna mede aproximadamente 150 m², espaço que reúne sauna a vapor, sauna seca, sala de descanso e área de banho. A sauna a vapor tem capacidade para 30 pessoas. A sauna seca foi totalmente revestida com madeira apropriada para aquecimento, sem exalar odor. A sala de descanso conta com conjunto de 32 armários, TV a cabo, ar condicionado e freezer com bebidas. A área de banho foi remodelada, dispondo três duchas frias e uma aquecida.

O local da antiga sauna foi acoplado à academia ‘Boa Forma’ em março de 2015, transformando-se numa expansão desta. “Com a nova sauna, todos os setores da Sorema tiveram melhorias. Integramos um trabalho em comum que concentra no mesmo foco do

benefício aos associados, Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo, Comissões, enfim, um trabalho mútuo que vem numa sequência e seguirá adiante, sempre com o preceito do respeito democrático e a determinação de construirmos uma Sorema melhor a cada dia”, comentou o presidente Matturro.

2015

Entre os dias 16 de janeiro e 13 de fevereiro, a Sorema ofereceu o Verão Sorema, em quatro sextas-feiras, antecedendo o Carnaval. O evento aconteceu no ambiente do Conjunto das Piscinas ‘Palamede Cavichiole’. O Verão Sorema conta com uma atração musical por noite, itens comestíveis por quilo e bebidas. Já realizado em anos anteriores, o Verão Sorema também teve edição em 2016.

Em agosto, a Sorema iniciou um projeto de resgate histórico, solicitando a

participação dos associados e de pessoas que tenham alguma ligação com o clube para o envio de fotografias, documentos, diplomas, troféus, ou outros itens físicos intrínsecos a história da Sorema. Um local adequado (área contínua ao prédio administrativo/recepção do clube) será inaugurado para o ‘Memória Sorema’.

Até então, a Sorema contava com duas revistas impressas que resumem a história do clube: ‘Sorema – Edição Histórica’, publicada em janeiro de 1999, de autoria do jornalista Gilberto Silva; e ‘Sorema – Rumo aos 50 Anos’, trabalho realizado pelo jornalista Rogério Bordignon, publicada em dezembro de 2009, no caminhar do clube aos seus 50 anos de vida (2010).

O ‘Memória Sorema’, além do contato visual com itens históricos, surge também para oferecer o resumo da história do clube por meio de consulta digital e para motivar participações dos associados no resgate histórico do clube.

Em dois momentos, a Sorema inaugurou a Piscina Coberta Aquecida. A solenidade

oficial aconteceu na noite de 18 de setembro, com a homenagem prestada ao saudoso Roberto Rossi, denominando a piscina. Na manhã da terça-feira (22), um café da manhã foi oferecido após a primeira aula de hidroginástica na piscina.

A obra da piscina coberta e aquecida ‘Roberto Rossi’ começou em abril de 2015. Foi utilizado o padrão mais moderno referente a construção de uma piscina. O aquecimento solar é providenciado por tubos de vidro, com apoio a gás. O tratamento de água é feito por ozônio e não por cloro, para evitar irritação nos olhos.

A piscina fica atrás do prédio dos vestiários masculino e feminino, do restaurante e da sauna. São 150.000 litros de água em 16 metros de comprimento por 8 metros de largura, com duas profundidades: 1,30 metro e 90 centímetros, sendo quatro raias, duas na parte mais profunda e duas na mais rasa. As dimensões permitirão aulas para adultos e crianças.

Há interligação direta dos vestiários com a piscina, evitando exposição ao vento e a baixas temperaturas. Também foi providenciada uma rampa de acesso antiderrapante para a entrada na água. Os vidros temperados instalados nas paredes que circundam dois lados da piscina foram reaproveitados do Salão Social ‘Antonio Fecchio’.

O empreendimento custou R$ 186.335, 67l. O uso recreativo somente seria permitido quando as Piscinas Grande e Média ficarem fechadas. A finalidade maior é proteger crianças, adultos e professores, possibilitando aulas em dias frios e chuvosos. As aulas são das professoras Ana Carla Jardim Palladino (Natação), Natália Maria Garcia (Hidroginástica) e Taiane Camila Uliana (Zumba Aquática).

O Clube de Xadrez de Matão (CXM), em parceria com a Sorema, realizou o

Torneio MB 70, em homenagem aos 70 anos de vida de Mario Silas Biava, comemorados no dia 29 de outubro. Vencido pelo matonense Fernando César Frare, o torneio reuniu enxadristas de Matão e Araraquara, sendo os do município vizinho convidados por Lindolfo Luiz da Silva, que ficou com o terceiro lugar. O segundo lugar foi de Renê Fernandes, também de Araraquara.

Frare (5,5 pontos), Renê (5) e Lindolfo (5), conquistaram trofeus confeccionados por alunos do Centro de Treinamento ‘Oscar Lucio Baldan’ (Senai-Matão). Outros 15 enxadristas receberam medalhas nas categorias Absoluto, Feminino, Sub-16, Sub-12 e Sub-8. Disputado no Sistema Suíço (seis rodadas com 15 minutos cada, com 6 segundos de acréscimo por lance), o torneio reuniu 35 jogadores, sendo realizado na Amero’s Dance (Sorema).

No dia 14 de novembro, a Sorema realizou o ‘Baile de Aniversário’, comemorando

os 55 anos de vida do clube, com animação da Banda Marcus Frann (São Paulo). Outra atividade comemorativa foi a terceira edição do ‘Dia do Esporte’, ocorrida no dia 25 de outubro, ocasião em que mais de 400 medalhas foram distribuídas para todos os participantes, bem como alguns trofeus para quem mais se destacou. O ‘Dia do Esporte’ contou com aproximadamente 600 pessoas, das quais cerca de 350 participaram – por adesão – do ‘Churrasco de Confraternização’.

Na ocasião do ‘Baile de Aniversário’ foi entregue o certificado ‘Sócio Amigo da Sorema’ para 20 associados, mas a maioria não pode ir devido a compromissos anteriormente definidos. No jantar, as homenagens foram recebidas por Eurivaldo Dias, Fernanda Marquez Pedro Fortunato, Luiz Eduardo Cardoso, Luiz Paulo Falconi, Mário Arthur Ribeiro Chiozzini, Thiago Teixeira Varanda, Valdir José de Souza e Waldecir Gonçalves.

Posteriormente, receberam o ‘Sócio Amigo da Sorema’, Antônio Carlos Radaeli (Carlinhos), Antônio Luiz Zucolo, Cássio Enrique Churuo Chinen, Eliana Yoshie Simabukulo Chinen, Fabiano Ambrogi Scaldini, José Geraldo Tolino, Marcos Therezeno Martins, Milton Luiz Zitelli, Pedro Luiz Correia, Reinaldo Luiz Panegocci, Sérgio Aparecido Ferreira e Sérgio Ricardo Donato.

O certificado ‘Sócio Amigo da Sorema’ foi criado para prestar homenagens aos associados em geral – sejam integrantes da Diretoria Executiva, dos Conselhos Deliberativo ou Fiscal, das Comissões, enfim, qualquer associado – que mais se destacam em ajudar o desenvolvimento da Sorema, cooperando com a administração e a manutenção do clube, referente ao biênio 2014-2015. A partir de 2016, a honraria será anual.

2016

Entre o final de 2015 e janeiro de 2016, o clube realizou reforma geral no prédio da entrada, inaugurado no primeiro dos quatro anos (1981) da gestão reeleita (1981-1984) de Antonio Fecchio. Este prédio tinha a entrada, a Secretaria Geral, a sala administrativa, sala ocupada pela pessoa recepcionista e a sala para reuniões, locais que permanecem. Foi ampliado o espaço para o arquivo na sala de administração e construído uma sala para as reuniões da Diretoria Executiva, cujo espaço anterior será usado para dar apoio, suporte, enfim, para servir de base para as pessoas que organizam eventos no Salão Social. Também surgiu o lugar que abrigará o conteúdo do projeto ‘Memória Sorema’ em 2016. Do referido prédio, foi melhorado o piso, o telhado, providenciada pintura geral, instalação de iluminação em led e telhas termoacústicas.

José Aparecido Matturro iniciava seu terceiro mandato como presidente da Diretoria Executiva da Sorema. Além dele, a Diretoria Executiva para o biênio 2016-2017 é composta por Luiz Paulo Antoniosi (vice), Pedro Luiz Correia (tesoureiro), Marcos Roberto Garcia (2º tesoureiro), Cássio Enrique Churuo Chinen (secretário), Cláudia Cristina Chiozzini Bellini (diretora social, destacando que há 21 anos o clube não contava com mulher em sua Diretoria Executiva), Gérson Lara Ribeiro (diretor esportivo) e Antonio Luiz Zucolo (diretor de patrimônio). A posse - conduzida por Luiz Eduardo Cardoso (secretário do Conselho Deliberativo - CD) e Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca, presidente do CD) aconteceu no dia 8 de janeiro para eles e membros do CD, com mandatos até 2017, 2019 e 2021.

De acordo com itens pertinentes as mudanças do Estatuto Social aprovadas em Assembleia Geral ocorrida no dia 22 de agosto de 2015, a eleição aconteceu no dia 15 de

outubro de 2015, definindo por aclamação José Matturro e Paulo Antoniosi. Membros da chapa ‘União pela Sorema’, ambos oficializaram os integrantes da Diretoria Executiva 2016-2017. Definida em reunião ocorrida no dia 25 de janeiro, a Mesa Diretora do CD integra Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca, reconduzido ao cargo de presidente), Luiz Eduardo Cardoso (vice); Alberto Scarpa Varanda (Dedé, secretário) e Paulo Roberto Caruzo (2º secretário). O Conselho Fiscal (CF) tem três membros efetivos: Edson Luiz Rodrigues (presidente), Delbley Leite (secretário) e Edson Afonso Júnior; e três suplentes: Paulo Argemiro Ciofi, Enéias Chiozzini Filho (Mano) e Alessandro Slompo.

Os conselheiros deliberativos originários (mandato até dezembro de 2017) são Sérgio Aparecido Ferreira, Silvia Maria Sardi, Luiz Eduardo Cardoso, José Geraldo Tolino, Lauro José Cadioli, José Carlos Berniche e Maria Inês Oliveira de Lazari. Os suplentes deste grupo são Hudson Aparecido Martins, Sergio Floriano e Walter Luiz Ferro (Preto). Dois suplentes passaram para a Diretoria Executiva.

Os conselheiros deliberativos intermediários (mandato até dezembro de 2019) são Osvaldo José Ribeiro (Telo), Antonio Luis Bottura, João Carlos Romano, João Sigri Filho, Elcias Luiz da Silva, Chafik Aberrachid Filho e Sérgio Ricardo Donato; os suplentes, Paulo Roberto Caruzo, Gersio José Rossi, Fábio França Feitosa, Jean Paolo Gomes Pires e Antonio Calabrese.

Os conselheiros deliberativos recentemente conduzidos à função (mandato até dezembro de 2021) são Paulo Sergio Sassi, Pedro Henrique Sbrolini Tinti, Jair Ponceano Nunes, Eurivaldo Dias, Luiz Paulo Falconi, Alberto Scarpa Varanda e Pinduca, sendo suplentes, Pedro Benassi, Sérgio Fernandes, Nestor Moreira, Hélio Pardo e Douglas Onofre Ferreira de Castro.

A Mesa Diretora coordena trabalho junto aos demais membros titulares (21) e suplentes (13) do CD, em respeito às normas regimentais e estatutárias, visando auxiliar a Diretoria Executiva nas decisões pertinentes a condução do clube. O CF é responsável por um acompanhamento mais técnico, mais pertinente às finanças da Sorema.

Estava em curso o terceiro mandato de José Matturro como presidente do clube

(2012-2013; 2014-2015 e o atual, 2016-2017). O trabalho iniciado com o atual vice-presidente, Luiz Paulo Antoniosi continuava, sem continuísmo. Paulo assumiu a presidência da Sorema entre 26 de julho e 31 de dezembro de 2005, quando cumpriu ‘mandato tampão’, sendo presidente por três mandatos (2006-2007, 2008-2009 e 2010-2011), tendo Matturro como diretor financeiro na jornada que ele presidiu. Após ser diretor financeiro na Diretoria Executiva dos dois primeiros mandatos de Matturo, Paulo tornou vice-presidente. A fase vivida pela Sorema há mais de dez anos é reconhecida por associados, convidados e visitantes.

Matturro iniciava seu terceiro mandato destacando o Reveillon, um grande e ordeiro evento que integrou mais de 700 pessoas no Salão Social ‘Antonio Fecchio’ para receber 2016, em ambiente de verdadeira confraternização e alegria contagiou, ao som da banda Flor de Abóbora. Ele também anunciava o Sorema Express, onde o clube apresenta nova proposta para realização de festas (solução completa de cardápio, decoração e infraestrutura para casamentos, aniversários, confraternizações e outros formatos de eventos, disponibilizando rol de especialistas nos segmentos de buffet, sonorização e organização, além de outros parceiros para o evento desejado), destinada a eventos corporativos, reuniões, festas, com a Sorema e o Buffet Karam; O clube também oferecia estrutura de cadeiras, mesas, toalhas e cortinamento, assim como zeladores para limpeza e conservação de banheiros, seguranças internos e vigilantes externos. O presidente reeleito também destacou que iniciava seu terceiro mandato com o clube contanto com dinheiro em caixa, com o fundo de reservas totalmente coberto e sem dívidas com empresas, prestadores de serviços, funcionários, etc, salientando que isso é obrigação de qualquer administração. Para ele, o que mais marcou seus dois primeiros mandatos foi a implantação das comissões, fato permissivo ao fortalecimento das decisões dos associados no cotidiano, nas atividades do clube e na administração direta da Sorema.

Foram criadas oito comissões: Tênis, Futebol, Natação, Academia, Ballet, Dança de Salão, Sauna e Bocha.

“Os integrantes sabem muito bem detalhes e necessidades de cada um dos setores do clube. Os membros das comissões ouvem outros associados, dialogam e apresentam intenções para a Diretoria Executiva, que atende solicitações, diante do que é possível, em consonância com o Conselho Deliberativo. Acredito que a gestão democrática, com maior participação das pessoas, é a melhor forma de se conduzir o clube. Enfatizo que a democracia rege a Sorema, cabendo a Diretoria Executiva respeitar decisões. A criação das comissões foi minha maior contribuição como presidente da Sorema; desejo que seja sempre este o caminho para a evolução do clube”, ressaltou Matturro.

A segunda edição do Projeto Verão Sorema começou no dia 15 de fevereiro. Assim

como em 2014, o Verão Sorema aconteceu com cadeiras e mesas colocadas ao entorno das piscinas Grande e Média, com a atração musical apresentando-se na entrada da Piscina Grande. O evento contou com itens gastronômicos como salgadinhos e frios comercializados com valor por quilo, além de bebidas. Os associados puderam levar convidados. O Verão Sorema aconteceu durante quatro sextas-feiras. Na noite do dia 15, teve samba; no dia 22, sertanejo com Ronaldo Cesar; dia 29, rock’n’roll clássico e um pouco de pop com a banda Moby Dick e outro samba no encerramento, dia 5 de março, véspera do Carnaval, que teve na noite do sábado (6), a Banda Conexão S/A no Salão Social ‘Antonio Fecchio’. Foram duas matinês, das 15 às 18 horas, com João Bocchi no Salão Social, nos dias 7 e 9 de março. Depois das matinês, das 18 às 21 horas, Roda de Samba no Match Point, com a Conexão S/A.

MATCH POINT Inaugurado em outubro de 2011 (gestão de Luiz Paulo Antoniosi), o Bar Match

Point continuava oferecendo seu Happy Hour Musical, toda sexta-feira, a partir das 19h30. A quinta temporada do Happy Hour do Match Point transcorreu em 2016, com a apresentação de atrações musicais até o final do Verão. O nome Match Point foi sugerido por Matheus Slompo Gabriel e escolhido mediante concurso realizado pela Sorema. O bar atende associados de segunda-feira à noite ao domingo.

No dia 17 de fevereiro, a Sorema iniciou o Torneio Interno de Simples, o primeiro

do ano. Natália Maria Garcia (coordenadora de Esportes) dividiu os participantes em quatro categorias (Especial, A, B e C). Com término previsto para até o final do próximo mês de março, a competição marcará pontos para o ranking do clube. Também no setor de tênis, o professor Oscar Pereira de Carvalho Neto impulsionava a ‘Escolinha de Tênis da Sorema’ realizando três torneios internos e um interclubes em 2016. Em 2015 foram dois torneios internos. Atuando no clube desde janeiro de 2013, Oscar prioriza sua atuação na formação de uma nova geração de tenistas na Sorema. Ao longo de 2016, a ‘Escolinha de Tênis da Sorema’ contou com média de 80 crianças e adolescentes dos seis aos 12 anos. No começo de 2016, sobressaiam-se Gabriel Castro, Christian Silva, Breno Machado, os irmãos Rafael e João Assumpção, Felipe França, João Guilherme Marques, Lorenzo Scaldini, Maria Luiza Kalil, Luiza Monazzi, as irmãs Isabella e Heloisa Barion, Diogo Teixeira, Matheus Bagarollo, Vinícius Priuli. Marcelinho Galli também jogava de vez em quando.

Os bares (Match Point e o da Amero’s) e o restaurante (Conjunto Aquático

‘Palamede Cavichiole’) da Sorema foram terceirizados (alugados) para José Nílson Fernandes de Brito (o Zezinho do Bar). O processo de licitação foi aberto em meados de dezembro de 2015 e encerrado no último dia 25 de janeiro. Zezinho assumiu-os no dia 1º de março. Ele começou a trabalhar contratado por proprietários dos bares existentes no clube em maio de 1995. Os bares tiveram sucessivos proprietários, sendo que a Sorema reassumiu o comando deles por duas ocasiões, contratando Zezinho em ambas. A partir da segunda contratação, permaneceu funcionário do clube, desde 26 de novembro de 2007.

Em março, a partir do dia 8, a Sorema realizou a primeira edição da ‘Semana da Mulher’. O evento foi aberto com duas palestras - Orson Peter Carrara e Paula Torcato - e apresentação do Sorema Canto Coral. Os cinco dias de atividades foram concluídos no dia 12, com a aferição de pesos e medidas para o projeto ‘Sorema-Saúde & Boa Forma’ no Restaurante/Bar do Conjunto Aquático ‘Palamede Cavichiole’.

Alunos da equipe de natação da Sorema disputaram o primeiro torneio do ano

realizado pela 5ª Região da Federação Aquática Paulista (FAP) em São José do Rio Preto no dia 12 de março. A competição contou com 315 atletas de 12 municípios. No total, a equipe da Sorema conquistou 63 medalhas. Todos os alunos da professora Ana Carla Jardim Palladino melhoraram os seus tempos. Disputaram a competição, Cauê Jardim Palladino, Maria Fernanda Fortunato, Maria Clara Mendes e Souza, Leticia Gonçales, Pedro Spolon, João Vitor Torcato, as trigêmeas Maria Luiza, Maria Fernanda e Maria de Fátima Lanza, Clara Brunetti Fraga, Diogo Molinari, Felipe França, Marcus Torres, José Pedro Carmo, Maria Beatriz Ribeiro, Gabriel Deberaldine, Pedro Torcato, Giovanne Palladino, Gabriela Benzone, Beatriz Vicenzotti, Francisco Leite, Felipe Leite, João Pedro Fortunato e Yussef Elias, que teve participação especial junto à equipe.

No dia 2 de abril, o clube realizou a primeira edição do ‘Rock in Sorema’, no Salão

Social ‘Antonio Fecchio’, contando com as bandas Brimstone e Ócio (ambas de Matão) e Raul Seixas Cover (de Botucatu), além da discotecagem Anos 80 com Fábio Tieni. A Sorema ofereceu acesso especial para motociclistas integrantes de motoclubes, permitindo estacionamento dentro do clube.

No início deste mês de abril, aconteceu a inauguração da reforma da de Casa de

Esportes e Recreação ‘Paulo Marcondes Ciarlo’, homenageando o saudoso educador e formador de cidadãos que muito contribuiu com toda Matão. A reinauguração da antes denominada ‘Casa de Jogos’ contou com a presença de Pedro Paulo Marcondes Ciarlo, filho do homenageado. Foi feita reforma total: piso, banheiros, cobertura, instalação de ar condicionado, pintura.

No dia 3 de abril aconteceu a 44ª edição da ‘Travessia do Clube Náutico de

Araraquara’, que contou com a participação de 28 alunos de natação da Sorema. A travessia teve 700 inscritos e percurso de 1.100 metros. Toda a equipe nadou abaixo de 30 minutos. Os destaques foram a professora Ana Carla Jardim Palladino, Pedro Cintra Spolon, Geovanne Palladino, Maria Fernanda Lanza, Maria Luisa Lanza, Maria de Fátima Lanza, Beatriz Vicenzotti, Clara Fraga, Aline Sarri, Maria Beatriz Ribeiro, Ana Claudia Pereira, Eloisa Quaresma Gonçalez, Camila Montrezor, Maria de Lourdes Mendes, Maria Eduarda Scopin, Leticia Gonçalez, Maria Inês Simões Dias, Giovanne Ferro, Marcus Reis Torres, Fábio Augusto Lanza, José Pedro Carmo, Guilherme Furine, Francisco Leite, João Pedro Fortunato, Orlando Cavernalli, Leonardo Bochi e Gabriel Deberaldine.

Nos dias 7 e 8 de abril, na Amero’s, ocorreram duas apresentações do espetáculo

‘Menestrel’, desenvolvido pelo Sorema Canto Livre, com direção e regência de Luiz Piquera e iluminação de Alexandra Mariani. No dia 6, houve apresentação especial e exclusiva para professores e alunos participantes do Projeto ‘Fronteiras’ e alunos das oficinas de musicalização e canto coral mantidas pelo Departamento Municipal de Cultura na Casa da Cultura ‘Armando Bambozzi’ e no CEU. O espetáculo contou com 13 músicas/cantos, mais uma declamação, feita por João Garbim. Além de João, os ‘menestréis’ foram Adriano Seixas, Ana Câmara, Arlene David, Arlindo Zarbin, Carol Rossi, Ceny Bernardi, Claudia Leite, Cleodival Guimarães (Quevá), Cleusa Beatriz, Débora Cardoso, Dinah Hanazaki, Fátima Garbim, Giampaulo Falcaro, Guilherme Bovo, Iêda Magalhães, Ines Tinti, Jorge Luiz, Juliana David, Luciana Fécchio, Lourdes Bocchi, Lourdinha Vanin, Maiza Rigueiro, Marcia Henriques, Maria Nazará, Marina Maccagnan, Marinez Dias, Mateus Salgaço, Maysa Leão, Milena Monnazzi, Ofélia Kfouri, Paula Jardim, Rudnei Moreira, Thereza de Jesus, Tina Gabriel, Vânia Bononi, Vera Guimarães e Yolanda Maturo. O Sorema Canto Livre

teve sua aula inaugural no dia 4 de abril de 2013. Desde o surgimento, o grupo fez apresentações no clube e outros lugares de Matão.

Desde o dia 10 de abril, a Sorema passou a oferecer aos seus associados um

aplicativo em três plataformas: Google Play, App Store e Windows Phone Store, no intuito do clube se comunicar diretamente através dos smartphones com seus associados. Outros canais de comunicação do clube eram o site, a TV Sorema e as comunicações via imprensa matonense.

No dia 14 de maio, 65 crianças de 3 a 11 anos de idade participaram do ‘Festival

Solidariedade de Natação’, evento com duração de quase duas horas destinado a mostrar a evolução dos alunos da professora Ana Carla Jardim Palladino aos pais deles. A taxa de inscrição foi de um litro de leite, sendo que o festival aconteceu na Piscina Coberta.

No dia 21 de maio, a Sorema sediou a segunda etapa do Torneio Regional da 5ª

Delegacia da Federação Aquática Paulista (FAP), competição para atletas vinculados e federados. Foram 378 nadadores inscritos, em 12 categorias. Assim como foi no excelente evento realizado em 2015, o clube contemplou mais uma vez as exigências da FAP, que elogiou a estrutura. Dias antes (15 de maio), o Clube Náutico de Araraquara realizou a quarta edição do ‘Maratonas Aquáticas’, competição em que alunos da Sorema orientados pela professora Ana Carla Jardim Palladino obtiveram grandes resultados, entre eles, Beatriz Vicenzotti, Geovanne Jardim Palladino, Maria de Fátima Lanza, Maria Luiza Lanza, Maria Fernanda Lanza, Guilherme Furini e Marcus Reis Torres. Fábio Augusto Lanza e Pedro Cintra Spolon ganharam medalhas de participação.

Na noite do dia 23 de maio, diretores e conselheiros inauguraram o Grupo

Gerador. O descerramento da placa inaugural foi protagonizado pelo presidente José Matturro, acompanhado de Reinaldo Luiz Panegocci (Pinduca, presidente do Conselho Deliberativo) e de Edson Luiz Rodrigues (presidente do Conselho Fiscal). Depois da inauguração, um jantar foi oferecido. Há tempos a aquisição do grupo gerador de energia elétrica era necessária. O clube nunca teve um gerador de energia elétrica próprio. Há uns oito anos, o ex-presidente Luiz Paulo Antoniosi (atual vice-presidente), providenciou a substituição do antigo Transformador de Energia Elétrica de 150 KVA’s para o atual, de 225 KVA’s, mas, mesmo assim, havia a necessidade de um gerador próprio. O modelo é Stemac de 330 KVA’s, com motor Scania DC9072A-0212 e gerador WEG. Sua capacidade atende com sobra toda Sorema, com estimativa de ser utilizado nas próximas três décadas, senão mais. O investimento total foi de R$ 191.000,00 (aquisição, infraestrutura e instalações).

No último dia 2 de julho, O clube realizou mais uma edição da sua tradicional Festa

Julina no dia 2 de julho, com animação da Banda Falso Brilhante no Salão Social ‘Antonio Fecchio’, onde o Ballet Sorema fez apresentação de danças típicas. O evento contou com 12 barracas com comidas típicas - ou costumeiras a este tipo de evento – destinadas a entidades assistenciais e às Comissões da Sorema, que ajudam a administrar o clube. A Festa Julina foi um sucesso, pois aproximadamente 2.000 pessoas entre associados e visitantes prestigiaram um evento de excelente nível, contribuindo com entidades assistenciais de Matão.

Há anos, o clube já comemorava o ‘Dia das Mães’. Crescentes, as lembranças às

mães tomaram proporção bem maior com a criação da ‘Semana das Mães’, que gerou diversas atividades no mês de maio. Em agosto, a Sorema decidiu realizar a ‘Semana dos Pais’. A primeira edição contou com torneio de minicampo somente para associados que são pais e acima dos 38 anos de idade, com a participação de cinco equipes; ‘Sexta -Feira do Papai’ no Salão Social ‘Antonio Fecchio’ e a Banda ‘Batucada Boa’ animando evento que teve 13 tipos de comida de boteco. Como cortesia, o clube ofereceu 100 litros de chopp

claro e a Casa da Cerveja, 30 litros de chopp escuro. Houve exposição de veículos da concessionária Fiat Confialle.

No dia 13 de agosto, na Amero’s, Emílio Carlos e Banda embalaram a

comemoração dos 10 anos da ‘Turma do Carneiro’, cujos protagonistas - José Geraldo Tolino (Zeca), Sérgio Ferreira (Serginho) e Sergio Ricardo Donato (Donatinho) – realizaram honrarias com entrega de placas de acrílico. Os homenageados foram Osvaldo Campi (responsável pelos temperos dos carneiros) e Adão Giacomini (o churrasqueiro). Três pessoas receberam brindes (tábuas para cortes) do Centro de Treinamento ‘Oscar Lúcio Baldan’ (Senai-Matão), dirigido por diretor Paulo Sérgio Sassi: Roberto José Luiz Filho (Babalu), Nestor Moreia e Paulo Rodrigues. Também houve a distribuição de 50 medalhas aos integrantes da ‘Turma do Carneiro’ e a entrega de três placas de acrílico para Donatinho, Serginho e Zeca, protagonistas de um evento agregador que propicia momentos muito saborosos e divertidos, alicerçados na amizade.

A segunda edição do Rock in Sorema aconteceu no dia 10 de setembro, no Salão

Social ‘Antonio Fecchio’. Desta vez, o público rock’n’roll teve as bandas Rockinstones (Rolling Stones Cover, de São Paulo, Capital) e a matonense Moby Dick. Assim como na primeira edição, Fábio Tieni fez discotecagem, priorizando clássicos do rock e da música pop-rock da década de 1980. Novamente, motociclistas tiveram acesso a estacionamento gratuito interno, entrando pela Portaria 2 (Marginal São Lourenço).

CONCHA ACÚSTICA Na noite anterior (9 de setembro), ocorreu a inauguração da Concha Acústica com

apresentação do Coral 'Sorema Canto Livre' (regência do maestro Luiz Piquera) e de ‘Os Moogies’ (Zé Paulo Panegossi e Anderson ‘Pompom’ Rinaldi), com clássicos do rock internacional, predominando músicas das décadas de 1960 e 1970.

O favoritismo de Edinardo Esquetini relacionado à vitória no Pleito Majoritário

2016 confirmou-se na medida em que números registrados nas urnas eletrônicas eram conhecidos pela população no Dia do Pleito, 2 de outubro. Nas 184 Seções Eleitorais de Matão (incluindo a do Distrito de São Lourenço do Turvo), Esquetini conquistou 37.596 votos (88,85%) dos votos válidos diante de 4.720 (11,15%) para Aparecido do Carmo de Souza (Cidinho) dos 42.316 eleitores que votaram nestes dois candidatos. Ao Pleito 2016, compareceram 50.864 eleitores às urnas (80,72%) do total de 63.012 eleitores aptos a voto em Matão e no Turvo. Abstiveram-se das urnas 12.148 (19,28%). Dos que foram às urnas, 2.920 (5,74%) votaram em branco e 10.348 (20,34%) anularam.

No dia 7 de outubro, a Sorema completou 56 anos de fundação. O baile

comemorativo aconteceu no dia 29 de outubro, no Salão Social ‘Antonio Fecchio’, com animação da banda Marcus Frann (São Paulo). Em cada mesa, uma cortesia: ‘Bolo de Churros’. Itens gastronômicos quentes e frios foram oferecidos, mas a parte, por quilo.

A 15ª edição do ‘Sorema Kids’ foi realizada no dia 8 de outubro. Novamente, foi

um dia de alegria, muitas atividades monitoradas e o clube repleto de crianças, adolescentes e pais. As atividades: de 3 a 6 anos, Caça ao Tesouro, Matemática com Copos, Culinária (confecção de pirulitos de chocolate), Piscina; de 7 e 9 anos, Piscina, Gincana (Equipes Alerta, Arranca Rabo e Bambolê de Guerra, Fazendo Arte (confecção de brinquedos), Experiência ‘Cores que Andam’; de 10 a 14 anos, Gincana (‘Corrente Humana’ e ‘Queimada’), Futebol Maluco, Rouba Bandeira (Bexiga d’Água) e Piscina.

A terceira edição do ‘Dia dos Esportes’ ocorreu no dia 23 de outubro.

Gratuitamente, crianças, jovens, adultos e idosos se interagiram em várias modalidades esportivas e entretenimentos em diferentes ambientes do clube, acompanhados por professores esportivos. Foi uma manhã repleta de atividades direcionadas à integração, diversão e à prática desportiva para uma melhor saúde, num contexto de amizade e aproximação entre associados e suas famílias. Mais uma vez, o ‘Dia dos Esportes’ foi um

sucesso, descontraído e alegre. Após os eventos, aconteceu almoço de confraternização no Salão Social ‘Antonio Fecchio’ com animação da elogiada banda ‘Batucada Boa’, de Araraquara, que tocou clássicos do samba.

A primeira edição da ‘Quinta Rosa’ ocorreu no dia 27 de outubro. No Salão Social

‘Antonio Fecchio’, entidades matonenses e empresas se uniram com o propósito de prestar contribuições à conscientização quanto a necessidade da prevenção do câncer de mama e de outras doenças cancerígenas, bem como de outras origens. Houve degustação gastronômica (lanches, bolos, água, suco e café), o ‘Espaço Bem-Estar Mulher’, aferição de pressão, distribuição de folders, explanações sobre tatuagens que cobrem espaços corporais com intervenção cirúrgica (Diego e equipe), ambientação musical com o DJ Julio Doy, sorteio de brindes, serviço de maquiagem (Rodolfo Souza) e produtos Mary Kay. Também houve interação bem movimentada e animada, feita pelo educador físico Leonardo Sanioto (Unimed). Porém, a principal atração foi a palestra conscientizadora com a médica ginecologista Gisele Della Libero, que realçou a necessidade da rotina anual dos exames preventivos, bem como condutas para uma vida saudável.

No dia 24 de novembro aconteceu o ‘Festival de Ballet 2016’, realizado pelo Grupo

de Ballet da Sorema com participação especial da Escola de Circo Hu Le Hu, de Araraquara. O evento contou com a participação de 100 bailarinas entre três e 18 anos do Grupo de Ballet da Sorema, orientadas pela professora Mariana Eliza Cimatti Germano. O Salão Social ‘Antonio Fecchio’ se transformou numa grande floresta, com decoração ambiente diferente das já presenciadas. O tema, ‘Amazônia, Majestade do Mundo’. Mariana ensina Ballet há 16 anos, sendo que está na Sorema desde setembro de 2004.

Os autógrafos de Ademir da Guia e a sessão de fotos junto ao Divino marcaram a

noite da primeira edição do ‘Novembro Azul’, promovido no dia 29 de novembro pela Sorema em parceria com entidades matonenses e empresas, no Salão Social ‘Antonio Fecchio’. Assim como o ‘Quinta Rosa’, este evento teve o propósito de conscientizar quanto a necessidade da prevenção, neste caso, focando o câncer de próstata. O médico Renato Vasconcellos Angelotti palestrou, focando o câncer de próstata e os aspectos que envolve, sobretudo a necessidade de exames para a prevenção. O educador físico Leonardo Sanioto (Unimed) fez movimentada e animada interação. Homenageado pelo São Lourenço Atlético Clube, primeiro treinador do Projeto ‘Bom de Bola, Bom na Escola’, Ademir da Guia foi novamente muito bem recebido em Matão. Antes de distribuir autógrafos e posar para as fotografias registradas por José Yoshizaki, Ademir autografou camisetas, bolas, chuteiras e outros objetos de garotos num dos campos de futebol society do clube, onde também recebeu adultos e a imprensa.

No dia 5 de dezembro, foi inaugurado o Salão de Jogos ‘Oásis’, instalado no prédio

da antiga bocha. Para a definição do nome, associados fizeram 193 sugestões, das quais a Diretoria Executiva selecionou três, sendo ‘Tô a Tôa’ e ‘Coliseo’ as outas duas. A denominação ‘Oásis’ foi escolhida por votação. O prédio que tinha as duas canchas de bocha foi inaugurado no dia 4 de outubro de 1970, quando a Sorema completava seus primeiros dez anos de vida. Na partida inaugural, o prefeito Laert José Tarallo Mendes (Laertão) e Nelson Petrocínio (diretor social do clube), enfrentaram Celsinho Assumpção (presidente da Sorema) e Espírito Waldemar Salto (chefe municipal de Obras e Viação). Depois, houve um torneio entre as equipes da Sorema, Baldan, Marchesan e Bambozzi. No dia 20 de abril de 2016, a equipe própria de colaboradores do clube iniciou a reforma do prédio da bocha. O piso foi aterrado e nivelado em 1,30 metro de altura. Como as vigas de concreto das paredes estavam em excelente estado, somente foram erguidas as paredes para um pé direito de cinco metros de altura. Foram construídos um bar, sanitários masculino e feminino e um fraldário. Há um palco para eventos em períodos de temperaturas mais baixas. Neste palco, dois videogames (modelos interativos, Kinect) estão disponibilizados. Próximo ao bar há um telão para quem quiser assistir jogos de futebol, tênis, corridas, etc... A princípio, o local contará com nove jogos de mesas e cadeiras de alumínio. O ‘Oásis’ tem

janelões que permitem boa iluminação natural e circulação do ar. Também há duas quadras de squash e um ‘paredão’ para os tenistas, duas mesas para as práticas de bilhar, uma de snooker, duas para tênis de mesa, duas de pebolim, seis mesas tabuleiros para xadrez e dama. Esta disposição, sem as quadras de bocha, foi decidida democraticamente por votação entre os associados. Houve a premiação (R$ 300,00; R$ 200,00 e R$ 100,00 em consumação no ‘Bar do Zezinho’, o Macth Point) para os três associados selecionados entre os participantes do concurso que definiu a denominação do salão de jogos. ‘Oásis’ (vencedor) foi sugerido por José Carlos Bernichi; em segundo, ‘Tô a Tôa’, por Laércio Monteiro dos Santos; e em terceiro, ‘Coliseo’, por Sandra Regina Orlando Ribeiro. Para manter a memória da antiga bocha, a Diretoria Executiva providenciou um armário envidraçado em cujo interior há o relato coletado junto ao Jornal A Comarca sobre a inauguração do prédio da bocha, em outubro de 1970 (anteriormente descrito), a fotografia da última equipe de bochófilos da Sorema, quatro bochas de madeira e destaque os nomes de dois saudosos associados que denominavam as duas canchas de bocha: Nelson Franceschini e Walter da Silva. BOX – Yussef Elias

Yussef Elias começou nadar com a professora Ana Carla Jardim Palladino na escola de Educação Infantil ‘Gotinha de Orvalho’ e depois na Academia ‘Sergio Natação’. As braçadas dele em piscinas pequenas tiveram o olhar atento de Carla, que o levou para treinar na Sorema. Nascido no dia 4 de janeiro de 1995, teve sua primeira participação em competição em abril de 2002, no Clube 22 de Agosto (Araraquara). O potencial levou-o ao primeiro lugar nos 25 metros livre, aos 7 anos de idade. Em 2003, estreia no Trofeu ‘Gustavo Borges’ (vice-campeão). Em 2004, lidera o ranking regional. Em novembro de 2006, venceu três provas do Troféu Pró-Nadar (primeiro nos 200 medley, nos 100 metros costas e nos 100 metros livre, todas na Petiz 1). Naquele momento, era o segundo e o terceiro colocados nessas modalidades no ranking dos não-federados. Com 11 anos e 1,80 metros, Yussef venceu todas as provas que disputou em 2006.

Repete o segundo lugar no ‘Gustavo Borges’ em 2006, ano em que é campeão nos 100 costas; vice nos 400 livre e terceiro nos 100 livre do ‘Kim Mollo’. Também em 2006, Yussef vence os 100 costas, os 100 livre e é vice nos 400 livre no Campeonato Paulista para não-federados. Estas competições destacaram Yussef, que nadou para a Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) em 2007, vencendo os 100 e os 400 livre do ‘Kim Mollo’.

Em 2007, pela Unaerp, Yussef foi primeiro lugar nos 400 livre e vice nos 100 livre pelo Campeonato Paulista de Inverno, já como nadador federado. Pelo Paulista de Verão (federados), foi vice nos 100 costas e terceiro nos 400 e nos 100 livre. Em 2007, a equipe da Unaerp terminou em quinto lugar na classificação geral e seus integrantes atribuíram o trofeu desta conquista para Yussef. O desempenho despertou a atenção do Esporte Clube Pinheiros (São Paulo), onde ele começou mostrar seu valor em 2008: pelo ‘Kim Mollo’, foi terceiro nos 400 livre e nos 100 costas e campeão nos 50 livre. Pelo Paulista de Inverno, foi campeão nos 1.500 e nos 50, ambos livre; vice nos 400; vice no revezamento 4x50 medley e campeão nos 4x50 livre, estabelecendo novo recorde paulista. Pelo Brasileiro, além da vitória e do recorde brasileiro nos 4x100 livre, Yussef ajuda a vitoriosa equipe do Pinheiros nos 4x50 livre e vence os 50 livre. São três medalhas de ouro em piscina olímpica. O nadador era treinado no Pinheiros por André Ferreira (Amendoim) e quando estava em Matão, Carla aplicava nele as orientações do clube paulistano. Outro treinador de Yussef em São Paulo foi Marcelo Tomazini. No total, foram sete anos (2008 a 2014) no Pinheiros e praticamente dez meses (janeiro a outubro de 2015) pela Universidade Santa Cecília (Unisanta). A seguir, as conquistas de Yussef (segundo semestre de 2008 ao segundo semestre de 2015): 2008

31 de julho a 3 de agosto, ‘12º Troféu HSBC – 11ª Copa Mercosul’, Clube Curitibanos, Curitiba (PR): bronze (200 Medley); ouro (100 e 400 livre); troféu de ‘Índice Técnico’ pelo tempo aproximado do recorde mundial na categoria ‘Infantil I’ (13 anos).

No mesmo local, de 13 a 16 de novembro, pelo Campeonato Brasileiro de Verão (‘31º Troféu Maurício Bekenn’), conquistou quatro medalhas: ouro nos 100 livre; duas de prata (revezamentos 4x50 metros livre enos 4x100 metros livre; e bronze nos 50 metros livre.

2009 Dois campeonatos, onze medalhas, três recordes paulistas, três recordes brasileiros

e uma classificação para o ‘Open de Natação’: essas foram as façanhas conquistadas pelo nadador Yussef Elias no período de 12 a 15 de novembro, no Campeonato Brasileiro de Verão (Vitória (ES). Aos 14 anos, conquistou cinco medalhas na categoria Infantil II.

Yussef obteve prata nos 200 costas; bronze nos 100 livre e ouro nos três revezamentos: 4x50 livre; 4x100 livre e medley. Ocorreram quebras de recordes brasileiros nesses três revezamentos. No último final de semana de novembro, Yussef disputou o Campeonato Paulista de Verão em São Caetano do Sul (SP). Conquistou mais seis medalhas.

Foram de ouro nos 200 metros costas; bronze nos 50 e 100 metros livre; e três medalhas de ouro – com três recordes paulistas - nos revezamentos 4x50 livre; 4x100 livre e medley. Com os novos tempos, Yussef classificou-se para o Open de Natação, que aconteceu no período de 17 a 20 de dezembro. Ele foi convidado pelo técnico do Pinheiros para treinamento especial durante duas semanas que antecedem a competição junto à equipe principal, ao lado de grandes nomes como César Cielo e França.

2010 Venceu a prova dos 200 costas do Campeonato Brasileiro de Inverno, realizado em

Campo Grande (MS) nos dias 6, 7 e 8 de junho, no Parque Aquático Rádio Clube. Yussef competiu na categoria ‘Juvenil I’, terminando em segundo em outras três provas: 200, 400 e 1.500 metros livre.

Bateu um recorde que durou 12 anos em sua categoria, a ‘Juvenil I’, marcando 16 minutos, 8 segundos e 86 centésimos (16’08’’86) na prova dos 1.500 livre do Campeonato Paulista Juvenil de Inverno, realizado pela Federação Aquática Paulista (FAP) no Itaguará Country Clube (Guaratinguetá), nos dias 19 e 20 e junho. Além da façanha, Yussef venceu outras três provas: 100, 200 e 400.

No Campeonato Brasileiro de Verão, disputado em Brasília (DF) no período de 24 a 28 de novembro, obteve três expressivas vitórias: nos 1.500, 400 e 200 livre. A quarta medalha de ouro nesta competição veio no revezamento 4x100 livre. As vitórias na piscina de 50 metros do poliesportivo ‘Cláudio Coutinho’, garantiram o ingresso dele no ‘Multinathion’ pela Seleção Brasileira Juvenil.

2011 Yussef Elias baixou quatro das suas melhores marcas pessoais no ‘Multination

Youth Meet 2011’, realizado em Limassol (Chipre), nos dias 16 e 17 de abril. O atleta do Esporte Clube Pinheiros defendeu a Seleção Brasileira Juvenil, num encontro anual de jovens nadadores de nações, nas categorias 15 e 16 anos (masculino) e 13 e 14 anos (feminino).

Na primeira vez que saiu do país, Yussef ajudou o selecionado brasileiro a terminar a competição como vice-campeão, perdendo no geral para a equipe da Polônia. O último vice-campeonato que o Brasil obteve nesse meeting internacional foi em 2007. O nadador matonense conquistou uma medalha de prata e duas de bronze no Chipre. Três medalhas internacionais vieram na primeira vez que Yussef integrou um selecionado brasileiro.

Obteve notória participação em evento da Federação Aquática Paulista (FAP), disputando o Campeonato Paulista Juvenil de Inverno, no Itaguará Country Club (Guaratinguetá) nos dias 18 e 19 de junho. Foi vitorioso nos 1.500 livre, ficando a 3 segundos do recorde paulista dessa prova. Também venceu nos 400 metros livres, ficando a 28 centésimos do recorde. Nadou três vezes os 100 metros abaixo de 1 minuto; e outros 100 metros em 1 minuto.

Conquistou excelentes resultados nas edições 2011 de Verão dos Campeonatos Brasileiro e Paulista. O Brasileiro foi sediado em Vitória (ES), entre os dias 16 e 20 de novembro; o Paulista aconteceu em São Caetano do Sul, nos dias 26 e 27 de novembro. Nas duas competições, Yussef obteve nove medalhas de ouro e três de prata, em provas individuais e nos revezamentos. A partir de 2012, iniciaria seu ciclo como ‘Júnior I’.

Em Vitória, numa piscina de 50 metros do Clube Náutico e de Regatas ‘Álvares Cabral’, Yussef venceu os 100 livre e os 100 costas. Nos 200 Medley, chegou em segundo lugar. Além dessas provas individuais, venceu em dois revezamentos: o 4x100 livre e o 4x100 metros Medley. Yussef não nadava os 100 costas há três anos; e não competia os 200 medley há quatro anos. Leva-lo a estas provas foi opção do treinador, Marcelo Tomazini. Em São Caetano do Sul, numa piscina de 50 metros coberta, Yussef foi ouro nos 100 livre e nos 200 medley, obtendo prata nos 200 livre e nos 400 livre. No revezamento, venceu nos 4x50 livre; 4x100 livre e nos 4x100 Medley.

Na edição 2011 do Paulista de Verão, Yussef conquistou trofeu de ‘nadador mais eficiente’ como Juvenil 2. No Brasileiro de Verão 2011, obteve índice para disputar o ‘Open de Natação do Rio de Janeiro 2011’ (14 a 18 de dezembro). Somente ele e mais um nadador do Juvenil 2 foram contemplados com a participação nesse ‘Open’, integrando a equipe adulta do Pinheiros.

2012 Em janeiro, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou a

relação dos nadadores que integrarão as Seleções Brasileiras de Natação no Multinations Junior Swimming Meet, competição que foi realizada em Coimbra (Portugal) entre 30 de março e 1º de abril de 2012. Na lista, estava Yussef, do Esporte Clube Pinheiros, um dos 11 convocados para duas provas de revezamento masculino (1994/1995). Foi a segunda convocação de Yussef para integrar a Seleção Brasileira de Natação no Multinations.

De 31 de maio a 3 de junho, disputou o ‘Campeonato Brasileiro Júnior de Inverno’, realizado no Complexo Esportivo ‘Cláudio Coutinho’, em Brasília (DF). Competiu em piscina de 50 metros, obtendo destaque em quatro provas. Foi campeão nos 400 livre e conquistou duas medalhas de prata: uma nos 1.500 livre e outra nos 100 livres. A quarta medalha foi de bronze nos 200 livres. Foi o segundo melhor atleta Júnior I em eficiência.

2013 De setembro de 2012 a fevereiro de 2013, Yussef recuperou-se de lesão. Em seu retorno às competições, teve desempenho acima do esperado. No Troféu Maria Lenk, disputado no Rio de Janeiro de 22 a 27 de abril em piscina de 50 metros, conquistou bronze no revezamento 4x200 livre. No Campeonato Brasileiro de Natação Júnior e Sênior, realizado entre os dias 15 e 18 de maio em Curitiba (PR), Yussef ficou a meio segundo do índice para o Mundial Júnior em Dubai. Na semana seguinte, pelo Campeonato Paulista, nadou os 400 livre e bateu o recorde paulista com o tempo de 3'54''40. Foi vencedor também nos 200 livre.

2014 Nos dias 19 e 20 de maio, participou do ‘Campeonato Paulista de Natação Júnior

II’, na unidade Vila Leopoldina do Sesi-SP. Voltando treinar há um mês após oito meses se recuperando de artroscopia, Yussef teve grande desempenho, conquistando duas medalhas de prata: nos 200 e nos 1.500 livre.

2015 No dia 30 de agosto, a Sorema realizou a 6ª etapa do Torneio de Natação da 5ª

Região do Estado de São Paulo, organizado pela Federação Aquática Paulista (FAP). Competiram 383 nadadores de 24 equipes de 20 municípios, da categoria Pré-Mirim (seis anos de idade) a Sênior (acima de 18 anos).

A última vez que a Sorema sediou este evento foi em agosto de 2004, sendo que em Matão, a última edição do Torneio Regional de Natação foi realizada em agosto de 2007 na Amel. A competição permitiu a conquista de índices para os Campeonatos Paulista e Brasileiro para nadadores que ainda não os obtiveram.

Yussef Elias também competiu pela Unisanta. O pai Kemmell, a mãe Eliana, o irmão Dib, a professora Carla e amigos estavam lá. Samie, o outro irmão, não pode prestigiá-lo, por estar trabalhando em São Paulo. Yussef venceu nos 100 borboleta; nos 200

medley e nos 50 livre. Em outubro, Yussef anunciou que deixaria de competir oficialmente, para dedicar-se aos estudos.

BOX – Datas do Poder Judiciário e aspectos inerentes

Denominado ‘João Pires de Camargo’, o prédio do Fórum da Comarca de Matão e Dobrada foi inaugurado no dia 4 de maio de 1968, na esquina da Avenida 7 de Setembro com a Rua Sinharinha Frota. Matão e Dobrada contaram com Vara Única de 9 de julho de 1955 (data da instalação da Comarca) até 17 de agosto de 1990 ( instalação da 2ª Vara), surgindo a 1ª Vara Cível e a 2ª Vara Cível.

O Juizado Especial Cível e Criminal surgiu no dia 1º de setembro de 1992. A Junta de Conciliação e Julgamento foi inaugurada no dia 14 de junho de 1993. No dia 12 de abril de 1996, inaugurou sua sede própria na Rua Jundiaí, número 1.270, Jardim Buscardi. Desde o 9 de dezembro de 1999, a denominação da Junta passou a ser Vara do Trabalho de Matão, sendo o prédio da sede denominado ‘Eliana Felipe de Toledo’ a partir do dia 30 de outubro de 2008. A instalação da 3ª Vara Cível data do dia 10 de setembro de 1998.

A Vara Criminal foi inaugurada no dia 23 de novembro de 2009. A nova sede do Ministério Público passou atender no dia 28 de julho de 2012, na parte superior do prédio localizado na esquina da Avenida 15 de Novembro com a Rua Sinharinha Frota. O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) iniciou atividades no dia 14 de junho de 2013, na sede da Associação Comercial e Empresarial (ACE-Matão); a Seção Administrativa de Distribuição de Mandados das Varas (Central de Mandados) no dia 30 de setembro de 2013 e o Setor das Execuções Fiscais no dia 5 de maio de 2014.

O prédio do Novo Fórum foi entregue pelo governador Geraldo Alckmin ao Tribunal de Justiça no dia 5 de fevereiro de 2016. O prédio principal do Novo Fórum tem medidas de 84,65 por 18,75 metros. O do Salão do Júri tem 31,80 por 22,25 metros e a Cabine de Energia Primária, 10,20 por 5,25 metros. A terraplenagem foi iniciada no dia 24 de maio de 2013, embora as atividades antecessoras começassem no dia 10 de maio daquele ano. A fundação começou no dia 3 de junho e a colocação dos pilares da estrutura iniciou-se no dia 18 de setembro de 2013.

O Novo Fórum está instalado em área de 12.699,12 m², no Bairro Monte Carlo, doada pela Prefeitura de Matão. Os recursos de praticamente R$ 15,2 milhões são do Governo de São Paulo, através da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania. A área construída tem 5.313,34 m², com fachada em ‘pele de vidro’. Há elevador e atendimento às normas de acessibilidade. A construção estabelece estruturas para cinco Varas, mas por ser modular, outras Varas poderão ser instaladas. BOX – Estimativas anuais de Orçamentos Municipais Estimativa da Prefeitura de Matão para os anos de: 1959 – Cr$ 12.710.000,00 1960 – Cr$ 11.646.700,00 1961 – Cr$ 16.790.000,00 1962 – ? 1963 – Cr$ 69.038.014,00 1964 – Cr$ 92.817.000,00 1965 – Cr$ 185.250.000,00 1966 – Cr$ 325.000.000,00 1967 – Cr$ 500.000.000,00 1968 – NCr$ 775.000,00 1969 – NCr$ 970.330,00 1970 – NCr$ 1.629.220,00 1971 – Cr$ 2.712.265,00 1972 – Cr$ 3.465.715,00 1973 – Cr$ 4.350.000,00 1974 – Cr$ 7.785.100,00

1975 – Cr$ 12.931.000,00 1976 – Cr$ 22.763.300,00 1977 – Cr$ 26.227.000,00 1978 – Cr$ 38.373.000,00 1979 – Cr$ 64.670.000,00 1980 – Cr$ 90.000.000,00 1981 – Cr$ 267.844.000,00 1982 – Cr$ 602.000.000,00 1983 – Cr$ 1.282.000.000,00 1984 – Cr$ 3.140.000.000,00 1985 – Cr$ 16.103.000.000,00 1986 – Cr$ 123.428.000.000,00 1987 – Cz$ 165.500.000.000,00 1988 – Cz$ 708.000.000,00 1989 – Cz$ 15.000.000.000,00 1990 – NCz$ 560.000.000,00 1991 – Cr$ 4.300.000.000,00 1992 – Cr$ 15.650.000.000,00 1993 – CR$ 400.000.000.000,00 1994 – CR$ 25.000.000.000,00 1995 – R$ 30.000.000,00 1996 – R$ 35.000.000,00 1997 – R$ 40.000.000,00 1998 – R$ 39.330.000,00 1999 – R$ 38.980.000,00 2000 – R$ 43.470.000,00 2001 – R$ 42.140.000,00 A partir de 2002, há o desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Então, os valores entre parênteses correspondem à quantia já descontada. 2002 – R$ 46.946.000,00 (R$ 42.724.700,00) 2003 – R$ 49.931.510,00 (R$ 45.485.510,00) 2004 – R$ 59.724.000,00 (R$ 54.600.000,00) 2005 – R$ 75.512.500,00 (R$ 68.800.000,00) 2006 – R$ 89.353.573,75 (R$ 81.388.573,75) 2007 – R$ 94.776.250,00 (R$ 87.493.600,00) 2008 – R$ 113.251.000,00 (R$ 102.886.280,00) 2009 – R$ 132.752.900,00 (R$ 118.588.900,00) 2010 – R$ 136.201.000,00 (R$ 121.777.000,00) 2011 – R$ 153.266.844,00 (R$ 136.447.000,00) 2012 – R$ 183.920.200,00 (R$ 165.662.200,00) 2013 – R$ 195.400.200,00 (R$ 176.622.200,00) 2014 – R$ 203.791.721,00 (R$ 183.645.721,00) 2015 – R$ 228.199.924,00 (R$ 208.737.324,00) 2016 – R$ 236.630.000,00 (R$ 211.060.000,00) Denominações e vigências - Cruzeiro com centavos (Cr$) – 1º de novembro de 1942; - Cruzeiro sem centavos (Cr$) – 2 de dezembro de 1964 a 12 de fevereiro de 1967; - Cruzeiro Novo (NCr$) – 13 de fevereiro de 1967 a 14 de maio de 1970; - Cruzeiro com centavos (Cr$) – 15 de maio de 1970 a 15 de agosto de 1984; - Cruzeiro sem centavos (Cr$) – 16 de agosto de 1984 a 27 de fevereiro de 1986; - Cruzado (Cz$) – 28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989; - Cruzado Novo (NCz$) – 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990; - Cruzeiro (Cr$) – 16 de março de 1990 a 31 de julho de 1993; - Cruzeiro Real (CR$) – 1º de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994;

- Real – desde 1º de julho de 1994. Fonte: Dados Brutos: Boletim ADT (junho de 1995) Dados Elaborados: Serviço de Economia do Tribunal Regional do Trabalho (TRT - 9ª Região) Estimativa de Orçamentos Municipais de Matão Valores de 1959 a 2016 (exceto a estimativa orçamentária para 1962), corrigidos até janeiro de 2016 pelo Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas (IGP-FGV, Rio de Janeiro), que o realiza desde 1944. 1959 R$ 3.634.567,95 1960 R$ 2.388.481,29 1961 R$ 2.639.239,92 1963 R$ 4.843.117,42 1964 R$ 3.619.565,02 1965 R$ 3.760.149,67 1966 R$ 4.914.342,79 1967 R$ 5.434.828,71 1968 R$ 6.738.323,03 1969 R$ 6.722.257,65 1970 R$ 9.459.892,51 1971 R$ 13.204.363,57 1972 R$ 14.121.693,27 1973 R$ 15.315.152,18 1974 R$ 23.723.842,09 1975 R$ 29.285.315,60 1976 R$ 39.862.250,50 1977 R$ 31.398.573,41 1978 R$ 33.100.170,31 1979 R$ 39.613.793,46 1980 R$ 31.103.708,08 1981 R$ 44.030.863,26 1982 R$ 50.698.608,65 1983 R$ 54.057.072,12 1984 R$ 42.570.211,17 1985 R$ 67.420.829,97 1986 R$ 154.202.140,29 1987 R$ 125.278.993,17 1988 R$ 103.881.897,51 1989 R$ 193.480.245,91 1990 R$ 383.634.052,27 1991 R$ 186.829.758,63 1992 R$ 117.191.082,14 1993 R$ 238.131.087,08 1994 R$ 529.954.919,09 1995 R$ 173.210.364,00 1996 R$ 176.067.045,00 1997 R$ 184.053.804,00 1998 R$ 168.369.857,89 1999 R$ 164.059.776,31 2000 R$ 152.479.414,41 2001 R$ 134.620.444,00

A partir de 2002, há o desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Então, os valores entre parênteses correspondem à quantia já descontada. 2002 R$ 135.842.997,24 2003 R$ 114.294.564,55 2004 R$ 126.979.369,60 2005 R$ 143.178.288,10 2006 R$ 167.361.191,54 2007 R$ 171.023.752,60 2008 R$ 189.401.731,18 2009 R$ 203.484.853,17 2010 R$ 211.812.617,41 2011 R$ 214.142.058,80 2012 R$ 244.704.538,66 2013 R$ 240.471.405,53 2014 R$ 237.661.191,76 2015 R$ 256.432.795,78 2016 R$ 236.630.000,00