texto premiado: “aqui, aprendemos com as...

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II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas A Escola Aprendendo com as Diferenças Patrocínio: Apoio Realização: : CATEGORIA 3 - Estudantes de Escolas Públicas Texto Narrativo de Estudante dos Anos Finais do Ensino Fundamental Texto premiado: “Aqui, aprendemos com as diferenças” II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas A Escola Aprendendo com as Diferenças “[...A personagem da narrativa é a Geliely. A querida Geli gosta de estudar e esse é seu diferencial. Na nossa escola, uma vez por mês ou em datas especiais, fazemos as horas cívicas. Tempo em que estudantes mostram seus talentos, apresentam um pouco do que aprenderam na sala de aula e Geliely adora fazer apresentações. Sempre que tem hora cívica Geli está lá, no palco, mostrando que ser diferente é normal, mais que isso, apresentando seu potencial como estudante do nosso colégio. Essa é a garota que veio para aprender e hoje nos ensina. Ensina o quanto é preciso amar todos os dias cada pessoa de cada cor, fisionomia ou jeito ...]”. “[...Não basta incluir o estudante na sala de aula, é necessário que faça parte de todas as atividades da escola. E que toda a escola perceba sua presença e o valorize ...]”. “[...Nossa escola tem outros estudantes incluídos e que também recebem atendimento, carinho e atenção de todos: professores, colegas e a comunidade escolar em geral. Optamos pela história da aluna Geliely em especial, pois ela no seu jeito de ser tem nos ensinado muito quanto ao respeito, a persistência e a superação de dificuldades ...]”. Merilena Alves de Lima Bueno Escola de Educação Básica Luiz Davet Major Vieira - SC Patrocínio: Apoio Realização: :

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CATEGORIA 3 - Estudantes de Escolas Públicas

Texto Narrativo de Estudante dos Anos Finais do Ensino Fundamental

Texto premiado: “Aqui, aprendemos com as diferenças”

II PrêmioExperiênciasEducacionaisInclusivas

A Escola Aprendendo com as Diferenças

II PrêmioExperiênciasEducacionaisInclusivas

A escola aprendendo com as diferenças

“[...A personagem da narrativa é a Geliely. A querida Geli gosta de estudar e esse é seu diferencial. Na nossa escola, uma vez por mês ou em datas especiais, fazemos as horas cívicas. Tempo em que estudantes mostram seus talentos, apresentam um pouco do que aprenderam na sala de aula e Geliely adora fazer apresentações. Sempre que tem hora cívica Geli está lá, no palco, mostrando que ser diferente é normal, mais que isso, apresentando seu potencial como estudante do nosso colégio. Essa é a garota que veio para aprender e hoje nos ensina. Ensina o quanto é preciso amar todos os dias cada pessoa de cada cor, fisionomia ou jeito ...]”.

“[...Não basta incluir o estudante na sala de aula, é necessário que faça parte de todas as atividades da escola. E que toda a escola perceba sua presença e o valorize ...]”.

“[...Nossa escola tem outros estudantes incluídos e que também recebem atendimento, carinho e atenção de todos: professores, colegas e a comunidade escolar em geral. Optamos pela história da aluna Geliely em especial, pois ela no seu jeito de ser tem nos ensinado muito quanto ao respeito, a persistência e a superação de dificuldades ...]”.

Merilena Alves de Lima Bueno Escola de Educação Básica Luiz DavetMajor Vieira - SC

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Texto Narrativo de Estudante dos Anos Finais do Ensino Fundamental

Texto premiado: Inclusão: ensinando e aprendendo com as diferenças

“[...Estou cursando o 9º ano, último ano do 1º grau. Sou Surdo e tenho dezesseis anos. Na escola em 2008, houve um projeto DIGA NÃO AO BULLYING, fui chamado para participar deste projeto. Eu contei tudo o que aconteceu comigo e cheguei a falar que o Bullying é praticado em escolas de todo o mundo, na maioria das vezes, ele é visto como brincadeira própria do amadurecimento da criança. Porém é muito triste para quem sofre a violência ... ]”.

“[ ... A Sala de Recurso é muito importante para mim. Na sala de recurso eu estudo pela manhã, já que estudo na sala regular no turno da tarde. Faço pesquisas no computador, respondo meus exercícios e estudo para fazer as avaliações. Na Sala de Recurso eu também leio bastante. Lá tem muitos livros de literatura. Mas eu leio tudo, um dia li um livro da professora que achei muito interessante. Este livro tem como título: Atendimento Educacional Especializado, me chamou a atenção o livro que fala de Pessoas com Surdez. Eu até copiei o trecho, que diz assim: As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar, decorrentes da perda da audição e da forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas. Muitos alunos com surdez podem ser prejudicados pela falta de estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, sócio afetivo, linguístico e político-cultural e ter perdas consideráveis no desenvolvimento da aprendizagem ...]”.

“[... Hoje eu posso dizer que sou um jovem educado pela escola “Lima”. A minha escola é o meu orgulho. Aprendi muito, aprendo a cada dia, mais e mais. Fico feliz quando algum professor fala que a escola é que sente orgulho de mim. Pois se eu aprendi muito nesta escola, eles falam que os professores e funcionários é que aprenderam comigo. A minha história mostra a escola aprendendo com as diferenças e eu aprendendo, com o que a escola tem aprendido dia-a-dia. O projeto de estudo da escola para o ano de 2012, será: “Inclusão com equidade: desmistificando preconceitos”. Este tema parece ser escolhido para mim. E cada vez mais a escola vai aprendendo com as diferenças ... ]”.

Kyeves Siqueira SilvaEscola de Ensino Fundamental Escritor Alceu do Amoroso Lima Campina Grande - PB

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Texto Narrativo de Estudante dos Anos Finais do Ensino Fundamental

Texto premiado: “Sou cega e daí?”

“[... Não sou diferente de ninguém, nem tampouco coitadinha. Não é porque sou cega que não possuo ânsias, angustias e preocupações. Tenho alguns sonhos e desejos como todo mundo, sendo assim ao frequentar o AEE, percebi que tudo poderia mudar. Fazer com que todos meus colegas, professores e funcionários da escola possam aprender com as diferenças. Eu acredito em mim, sei tudo o que posso fazer se acreditarem que possuo capacidades e acima de tudo potencialidades...]”.

“[ ...Foi então que um projeto realizado na sala de AEE em parceria com o jornal na escola veio de encontro com meus anseios e desejos, se tratava de uma contação de histórias na escola com turmas iniciais do ensino fundamental. Aceitei o desafio e comecei a ler o livro: “Girafinha flor faz uma descoberta”.

Ao ler a história me identifiquei com a personagem principal e a Girafinha (eu) vai descobrindo que há um mundo de possibilidades se tivermos um olhar diferenciado para as coisas que nos rodeiam ...]”.

“[...Geralmente as crianças têm contato com as histórias que a mãe, o pai ou a vó contou, mas no meu caso fui descobrir este mundo imaginário quando entrei na escola, melhor ainda foi quando consegui ler meu primeiro livro sozinha.

Através da leitura de histórias vamos tecendo nossa personalidade, desejos e vontades, e também crescendo à medida que as diferenças na escola, na cidade, no país e no mundo vão nos transformando em pessoas melhores e mais compreensivas ...]”.

Suellen Oliveira dos SantosNúcleo Municipal Getúlio Vargas Curitibanos - SC

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Texto Narrativo de Estudante do Ensino Médio

Texto premiado: Minha Escola me aceita

“[...Em 2010 concluí o 9º ano e tinha muita vontade de continuar meus estudos, fazer o ensino médio na Escola Ana Facó, mas pensava que seria muito difícil. Minha Mãe e eu concordamos em fazer minha matrícula no 1º ano do ensino médio. Passei a frequentar as aulas todos os dias. Não tinha amigos, falava pouco com alguns colegas, tinha muitas dificuldades para compreender as aulas...]”.

“[...Um dia fui chamado pelo Coordenador Pedagógico que me levou até a sala de AEE, para conversar com a Professora da Sala de Recursos Multifuncionais. A partir desse dia, foi tudo diferente. Minha vida começou a mudar e todos na escola me tratavam bem, até o Diretor. A Professora fazia muitas perguntas, estava sempre conversando comigo. Também conversou muito com minha Mãe e passei a frequentar a Sala de Atendimento Especial no contra turno, duas vezes por semana.

Depois de algum tempo fui mudando e já conseguia formar até frases com palavras soltas, montar quebra-cabeças, completar textos e interpretar histórias...]”.

“[...Das histórias que eu mais lembro é do texto “Segredo” que tinha um menino chamado Faísca, que trabalhava de engraxate na praça. E a fábula “A Raposa e a Cegonha”. Achei muito interessante porque a Raposa pagou o que ela fez com a Cegonha.

Eu acho que depois que passei a frequentar a sala de AEE eu melhorei muito nos meus estudos. Hoje, estou na média em todas as disciplinas, inclusive segundo o Professor de Física, sou o melhor aluno da classe na matéria dele. Ah! Esqueci de dizer que sei consertar lâmpada fluorescente, quando não está totalmente queimada...]”.

Francisco Yuri Carvalho BarbozaEscola de Ensino Médio Ana FacóBeberibe - CE

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Texto Narrativo de Estudante do Ensino Médio

Texto premiado: Apenas um detalhe

“[...Havia uma excursão para Miracatu, cidade vizinha “... e por incrível que pareça, é hoje”, pensei. Gostava, e ainda gosto de dias fora da rotina, mesmo sendo meio assustadores. A hora havia chegado. Todos foram pegar a dita carruagem, que por sinal era até que confortável, o que era uma surpresa, pois a companhia tinha fama de possuir os piores “cata-osso” da cidade. Acabei sentando junto com meu amigo e parceiro criativo, Andrews...]”.

“[...A minha superdotação e meu jeito desajeitado eram coisas comuns naquela turma, assim como as manias, os talentos, a personalidade e as excentricidades de cada um. É algo tão legal ver o gordinho nerd dando risadas junto com o cara descolado, o esportista e o desenhista.

É interessante lembrar que a diferença é algo relativo. Isso foi algo que aprendi muito bem com pessoas que têm necessidades especiais. Tive a honra de conhecer algumas delas durante minha vida. Ao contrário do que se pensa, não são poucos aqueles que aceitam suas dificuldades e cheguei até espantar quando um deles brincou com a própria deficiência...]”.

“[... Recentemente conheci um casal que era assim, e foi surpreendente o modo como falaram de suas deficiências. Os nomes deles eram André e Michelle, o primeiro era cego e a outra tinha deficiência física e usava cadeira de rodas.

- A vantagem é que ele não pode olhar para outra mulher – Disse ela.

- E a minha é que ela não pode me chutar para o escanteio. – Respondeu ele...]”.

Luiz Gustavo Sincaruk VieiraEscola Estadual João Adorno VassãoJuquiá - SP

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A Escola Aprendendo com as Diferenças

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CATEGORIA 3 - Estudantes de Escolas Públicas

Texto Narrativo de Estudante do Ensino Médio

Texto premiado: Inclusão: A escola aprendendo com as diferenças

“[...Neste texto, narro minha participação no Projeto Eleodoro Dance desenvolvido no Colégio. Sou uma aluna com deficiência visual e que desde a infância estudei em escolas comuns da rede pública de ensino. Certo dia, quando estava na oitava série, minha professora de história chamada Sônia me convidou para participar do Eleodoro Dance...]”.

“[...Participar do Eleodoro Dance contribuiu para minha formação cultural, pois estudei o significado da música e sobre o compositor da mesma. Aprendi a me expressar corporalmente e a conhecer capacidades que desconhecia. Ensinei aos estudantes do Eleodoro, professores, funcionários e aos familiares que estiveram no evento, que a deficiência visual não é motivo para que a pessoa se isole e deixe de vivenciar experiências sociais.

Minha escola aprendeu com a diferença. Aprendeu que limites estão na cabeça das pessoas. Preconceitos são superados a partir do momento em que a pessoa com deficiência vencer seus medos e inseguranças, explicitando suas potencialidades e ensinando a sociedade...]”.

“[...Gostei muito de participar do Eleodoro Dance e espero que esse trabalho realizado em meu colégio possa ser conhecido por outras pessoas e professores.

Após a participação nesse projeto, tenho me envolvido em outras atividades realizadas no Colégio Eleodoro, e em cada uma delas, tenho tirado muito proveito. Pela inclusão, ensino com a diferença, diferença de ser uma pessoa cega, mas igual a todo ser humano, com sonhos, sentimentos, inteligência, capacidades e dificuldades...]”.

Anicler Santana BalbinoColégio Eleodoro Ebano PereiraCascavel - PR