texto nº 5-6 - flick, uwe, (2005) métodos qualitativos na investigação científica

Upload: mala-cueco

Post on 04-Jun-2018

230 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    1/9

    AS QUESOES DA INVESTIGACAOAiustor os queefes..............,. ...,.....r............................49Especificcr o reo de interesse e delimitor o prob|emo.................49Os conceifos-chqve e o triongulco dos perspeciivrrs..................50Tiposdequesteseminvestigoo......... .....................51

    LJm passo nuce'ar, cletcrminante csscncia clo succsso na invcstigao quLaltativa,fr:rs c()m tenclncia a ser ignoraco na maior partc clas aprcscntarcs cle mtoclos',/r'o modo cle fcrrmulat as c1-restes cla investigao. O investigaclor confronta selr i :- -.-;',,)rn (st('problcmr n,, sri no incio,\u-e-1,;e conccpo tlo cstudo ou Proiccto.lrrrrrs tambm cm cliversas fascs do pr()cess(): no descnho do plano de pesquisa, ao\rlt'SCer o tcrcno, na escoha clos casos e na recolha cios claclos. Particularmente r-ral,ltciso cerc^ clos mtoclos cle recolha clos claclos, na caborao ckrs guies ceI( rtrevist c ainda na cscoha clo moclekr cle interpretao, quer dizct, nt, metcriall, scolhido e no mtodo utilizaclo, a rcflexo sobre a questo da investiglt, e a sua \lc'frrmuao constituem mcts clc rcferncia funclamentais para aval-iar a correco I,lris decises tomaclas. A formulao concreta clas qucstes da investigao |r iricntacla peo objectivo de clarificar () clue ()s c()ntctos cle campo revelam. Quanto Ircnor for a clareza na formuao das questes, maior o risco de o investigaclor {:rcabar por se ver confrontado com montanhas de daclos, pata cuja intetpretao se \scntir extemamente clesamparaclo (veja-se tambm Sudmersen, 1983). Aincia que to to citaclo 'princpio cla abertura' ponha em cus a formulao de hipteses Itr priori (Hoffmann-Riem, 1980), de modo algum isso implica de parte dos I

    47

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    2/9

    l:ll:,:ll::.l:]lli...,1.:,1.1,,,1,1,)r() (l;rs r(.,'rjr\,;r:i ttt.t t;rl)()r:r(,jr(, t,,1,,rrlr,:r,, rt:r:, ,trrt:,r,r:, rl;rilvcsrr.qlr1(). I', tilr1roIrlnrt tluc' t'lt,s rr.rrllrrrr tlrr:r itl,.irr < lrr.:r ,l,rs s.:.rnr,-efia-,. ,.,,,-- -J..:-. (r'li r(l;15 (ltl(:l( )( :l l):ll:lI I irrrl'('r r;llll( (ltl(' ('l('s l( llllt ttttjt l(l( tlt < lltt:t ,l,ts sr:r: (lrr(.:r( )(.:r l):'.:lnvcstigar, sctl rlcixlrr:,rr rlc clrt' lrlrt.t-r.s ;r r.r.sLrrrrrtlr )s r( )\r( )lor+nc^^-.]^-+^^ c:,- : s ( l)()l \(z(s:ill::"d""tes' s. igualme'tc ncccssarias iclcius r:rrr'rs ,,...,,.,.,, ,r,, ,,,,',;;.r,;',,, rr/rrrrl(/it (t()5lt^.L\i:,a resoiver."., investiga., pra gar.rrr r lLrslczi

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    3/9

    (',lssll(xl)ll(':ll'()(()llx)t'lrttt(nl()lutt,il(). l,llultll(lt:tlit:t. 1r,tltrr.r (.1((.t1:tl.s(trlt rcllt0 cllrc 1s itcr[)rcll(')cs sr.rlrjcclivls c ()s l11()s ('slt-Ul(rl:t:, (l()ri (.()tl(.\l()scm quc as actividaclcs se clcscnroam, tr:ros passvcis cc clcscr-ilo olrjt'cliv1. 56 cr1casos muitrl raros te sentido e ser realsta incluir esta muticio clc facetas nrlmulnvestigao qualitativa. Pelo contrrio, crucia que o campo e a questo dainvestgao sejam definidos de modo a que se lhe possa r..porr., com os recurs()sdisponveis e derivar da um piano de pesquisa srido. Isto exige tambm q.-e essclucst() seja formulada de tal maneira que o mesmo tempo no suscite um rol cle()utras cluestes, o clue concuziria a uma orientao vaga do trabalhe emprico.OS CONCEITOS.CHAVE E A TRIANGUTAO DAS PERSPECTIVAS() investigaclor est colocaclo perante a deciso cle cluais spcctos incuir(perspcctiva essencia, n'ranipuvel, reevantc, etc.) e de cluais cxcluir (secunclra,men()s relcvante, etc.). (]ue forma cevc t()ma essa dcciso pra garntir a 'mnimapcrcl:r friccional' possvcl, ou seja, sscgurr clue a pcrca .1" ".,t"trii.i.laclc limitaclae se justifica, por Lrma omisso aceithvcl (at clue grau) c1c certos aspect()s?Por um lackr, os conccitos-chvc, que do accsso um espectr() t() amploquant() possr'c de ptrtcessos relevantes num cmpor pocem servir clme pontoclcparticle cla invcstigao. (laser c Strauss (1 9(r7, p.3g) chamam-lhes ,c6nceit6sanalticos e sensibilizaclores'. Llm conccito como confana, p()r excmpkr, rcvel11u,sc rtil part o estudo clo cluoticliano clo accinselhamcnto cm c()ntext() institucienal:;roce apLicar-se ao estuco clos vrios aspectos ca interaco entre 6 cgnselheire e crccntc, s clmcnsire s ca tarefa, i impresso que o clicnte accluiriu cla Insrituio, percepo cilrc tcm ca competncia clo consell'ieiro, e ainda Droblemtica ce tcrLm conversa, ulna consulta, etc.(Lrlick 1989).P()r ()ttr.) laco, a pcrcla friccional resultante cla opo entre ciistintas pcrspcctrvsce invcstigairo poclc ser minimizacla pca sistemtica triangul:ro clas pcrspectivas(llicl< 1992a). Rcferc-sc csta combinao ce perspectivas e mroc'los prpries paraentrr em linl"ra clc c()tlt c()m lantas facetas distintas de um problcme quentas scjepossvel' Um cxemplo clisto pocle ser a ccimbinao clas tentativas para cntencler 9ponto cle vista cle um pesso com os csforos para descrevcr o munclo cm que eavlve e actu. Segr-rndo Ficding e Fielding (1986, p.3a), os aspecros cstuturais de

    um probema tero dc ser articulados com a reconstuo do seu significackr paraas pcsso?s envovidas (para a triangulao, veja-se o (aptulo. 1g) . No exemploanteriot, isto scria collcretizado pea Jigao cntrc a rcc()nstruo .lu. t.criiassubjectivas do conseiheiro acerc ca confianr e l cle scrio clo prr,s556 de criaocie confanar numa c()nversa havida no munclo especial cio aconselhament().A utilizao dc conceitos chave para te accsso os pocessos relevantes e catrianguaco de perspectivas, para desvcndar rodos os aspectos que se pucler,aument o gra.u de proximiclacle em relao ao objecto, na expora .1,r, ..o. .clos campos. E um pr()cess() clue pocle, am clisso, contribuir pt: a abertgta clenovos domnios do saber.50

    I), tr,,,1,,l,,rt,rl,;tlr)lrltl:ti,:t()l)t((l:,:trl:t:,tlttt:,lr)(:,(l;rlt\'(r'll1',:l(,:lr)(r)lll()l)llss()rrrrr lr.tr t:t (()il(r'1rr,:to rlo ;rl:rnr, ,lr' lr,srlrrisrt: ,ltVtltt llol. iss0 st't trltlttittltcllts, ||r ,ttn( il1( (llt,Ulo lt srLr oti1,1111 (ll tltrC tl rltrr' lt'vrrrr .1r.rcllt 11r-rcstl c()lcfett?).Ilr.,r,r stitu(nl)()rt()stlt lcli'r'i'rrt'iulrrr:ruvuliurrLsoliclezcloplanctdcpesquisaer rrr'(lrr:(j ,ro tlos rni'torlos rlc rccoha c tlc intcrpretao dos dados; e isto r.rr.rlrrrt rrlt' vrilirlo lrer:r jr-rger ciualcluer tipo cle genenlizao: o nve de, , ', r :r lizrro aprol>riziclo c cxecluve cle pencle das questes coocadas paraLr r\ r ,l l 'i(-:().

    ilPOS DE QUESTES EM TNVES|GAOll:i cliferentes tipos de questes, que se podem locahzar num csquema que inclui, ( r,,rr(l() Lofland e Loflancl 198a, p.94) os c()mponentes apresentados no Quadro 5.1.llri tambm ligaes ao'parailigma cla codificao'sugerido por Strauss (1987,

    1, 'i ) 1r'.rra a formulao cle questes em rclao intcrpretao cle um texto (Pra,r.rrs 1x)rmerores, c()rsulte se o (aptulo 15). Podern clistinguir se questiics cerrrit srigao orientadas para a descrio cle estaclris e questcs clirigidas dcscrir,r,lr lrr)ccssos (Buce 1995). No primeir() cso clescrcve se c()m() uma cleterminaclarrrr:r'.o (tipo e frccluncia) c()nteceu (causas, cstratgias) c como se mantmr,.,1'uturas); nri scgunclo c1s(), () objectivo clescrevcr os cesenvctivimcntos our,rrtllnas cle um claclo fenmeno (causas, pr()cessos, ccinscciuncias, estratgias). de scrio de estados c a clescrio cle proccss()s, enquanto cois tiposlrrrrLrmentais cle qucstes na investigao, poclem ser cassifcaclas como'unidaces,l, t:omplexiclacle crescente'(l,oflancl e Loflancl 1984), na coluna cla csqtLerca crit )rr:rclro 5.1. n um esqucrna que pocle scr usado qucr par situar as questcs clcrrncstigao mm espao clc possibiliclaclcs, quer pxrx tcstxr a tlucsto scleccionaca1ri lrrte o lcvantamento clc questiles acicionats.linalmente, poclcm classificar-sc as quesfcs cla investigao com base no scu,r,rtr clc aclccluao confrmao clas concepes existcntcs (ec1paradas zr hipritcscs),,,r clescoberta (or-r pco menos tcnttiv

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    4/9

    v)a)oqc)oc)'U)rgr)otolo

    *a-:v c)0uJoo

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    5/9

    -l

    ENTRAR NO TERRENOiOr requisftor ddo qtesso,.*.,Deinies de IAcesso qAesso oos ilErtronhezq e

    og REctutslros DA lNvEsTlGAO aUALlrAlVAE O PROBLEMA DO ACESSO,\ rlr,resto do acesso ao cmpo do estudo mais importante na investigao,lrr.rlrtrrliva que n quantitativa. O contacto que os investigadores nea procuram rrr,rr:, lrrtiximo ou mais intenso, e isso pode ser rapidamente demonstrado com os| ,r , ,lrlcmas enfrentados por alguns dos mtodos qualitativos coffentes. s, rtr( \listas abertas, por exemplo, exigem dos investigadores e dos entrevistados um,lr\'()lvimento mais estfeito que o necessrio p^^ ^ simples apltcao de um, p r(,:rlionfio. O registo das conversas do dia-a-dia exige dos intervenientes um grau,lr ;rlrcrrur ^cetca da sua vida quoticliana mais difcil de contfolar antecipadamente.t t olrscrvador participante instala-se normalmente no teffeno por longos perodos.| ,, I l)()nto de vista metodolgico, estes procedimentos aiustm melhor arrrrr.stigao ao seu objecto; do,ponto de vista prtico, colocam exigncias muitorr.rr()t'cs s pessoas envolvidas. E pot isso que a questo do acesso ao tereno) e sI'r,,:j()rs c pfocessos que nele so de patticular interesse, mefece especia ateno.t l t(l-mo getai'tetteno'ou'campo'signifca uma determinada instituio, uma

    55

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    6/9

    I

    r,ttl(lrllrt:t,unt:t l:rtrrllt:r, 111,t11)()(.:il)(.(tlltotlr''lll(,t,t.tlt.,.r1( (.1(.1:1, (Stltrrlzrl()fi i) tlt tltt isot-ts tllr Atlrrrirristrrt':o otr tlt ctrrlrtcs:rs ( l:,:ilrr l)r,l (lr:rt(.. l,lnr t,tl,,s(Sl(S('1lS()SScr'tlt-(nll()stcsl()s1)r()blclrs:((rt()(.(lU( (il\(.\ll.ql(l()f 1SS(, 'Ul.:l:r iol:tlrot'lt() (l()s p()tuncies p:rrtrcipantcs no estuco? (,onto ()l)tt r() s(; url('xl)rcss() tla clisponibiicade, ms a sua tfaduo em entrevistas concfctrs ()rlr()Lrtris frrrnas de recolha de clados?DEFTNTES DE pApts AO ENTRAR NUr/l CAMPO ABERTO

    NlLlyir:-qg,i9" q _"_[ilo-"l g,p_-e9 {9 i1v_elqgadqrJgq -ejpetal-rrnp-or-tnia.( )s investigal,,is e as suas c )mpclncis comunicacionais S. s prncipal'instrumento' de recolha de dacos e da cognio. No podem, por isso adoptar umpape de neutralidde, ro tercno e n() contcto com as pessoas a cntrevistar ou aobscrvar. Ao contrrio, tm de assumir ou aceitar certos papis e posies - porvczes de forma vicariante ou cont vontacle. A que informao tet accsso e paraqua encontrar o caminho barraco, algo clue clependc essencialmentc da aciopcrde um papel ou uma posi' social adequados. Assumir ou aceitar um pape deveser cncarado com() um processo cle negociao, com vrias fases, entfe oinvestigador c os participantes. 'Participantes' so, neste caso, s pess()as sercntrevistadas ou obsetvadas. No caso de instituies, o termo refere-se tambmos que tm cle aurizar ou faciitar o acesso. A percepo crcscentc daimportncia do processo cle negociao e atribuio de papis aos investigadore s notefeno encontr exprcsso nas metfrrras usadas para o descrever.Tomanclo com() exemPo a obscrvaci partcipante na investigao crnogcade campo (veja se (.aptulo 12), Adlet e dlcr (1987) aprescnrram um sistema clepapis de mcmbro clo campo (Figura 6.1). Os autorcs mostam

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    7/9

    t,(l:tl (l(:,(()nll:il(:t lil:. l)(:,1,(,:t:,: (illt(\'tl,l;lt (1rr,1,,,', { rllt( (.r,1,;t:tttloIrl:ttlt.:tl)()t:t:illVt slll'111,;11r/). lrr'()ttll() llt(l(), s( t-:tl)oi:ttlo 1rr)t olrlt;r, l(:,r,1 )l:i (lrot t rt rrrlrlo, t olr.1,,:r:,tlt otrtt-: instittrit,':o) llt'ilit:r () rc(ss(). No lirr:rl, o lrctlitlo tlo irrvtslig:rtl,rr. 1rorlt.st.r( t(,ti\1t(l() I1ts t'()tilrts lrtltninistrativas Lr trt(l() c()l ()s l)()cc(lilctlos lrrrrrililu't.st1 irrstilLri(). lrstc pr()ccss(), clcsicrl2c1() dc'protocolo dc trabalho', rrnr'proclutot'orrjLtltto, clll il.gllns csos Lm caro problema clc ffabalho para os clois lrtlos'. lrr't xcttrlrlo, ,;r importantc tatefa de ncgociao cle normas de linguagem c()t-uts crrll'(rrrvcstigacorcs e prticos. A anlisc cest entrcla como processo c(xrstrlrtiv(), (rtitrca mais importante, a nlisc das falhas clo processo (veja-se l{roner e \\trll-ll9lar, permite que o investillacor rcvec processos nucleares dc ncgociao e cL'csf,beecimcnto de rotnas, cc uma frrrma cxempar (por exemplo com clientcs 'reais).\X,blff (2002) rcsume da seguinte mencira os probcmas de enrrada cnrir.rstituic-rcs como cmpo de invcstigao:1. A investigao semprc uma intcrvcno num sistema socia.2. A investigao um factor cle rr-pt.rr par () sistema cstrutLrad(), que ihcrcagc clcfcnsivarrrcnrc.

    3. llxiste uma opacicladc mrtur, cntrc () projccto cc inr.'cstgao e o sistemasocial inl'cstigaco.A troce clc um granclc volumc clc infrrmao cntracla n() tcrrcn() dcinvcstigao no rccluz a opaciclaclc; concluz, ao conffrio, a Lrm aumcnto dactimpcxicaclc no cstabcccimcnto cc :rcorckrs, poclcncl plrl rcjcitara pcsciuisa.llstcs nove pont()s j contm, cm si prtiprios, clivcrsas rzcs de um possvelfracasso co acorclo sobrc os objcctivos c a ncccssicace cla pcscluisa. Um projcctcrclc investigao uma intromisso na vicla ca instituio a cstudar: umaperturbao, rompe rotinas, scm cluaqucr rctorno, curto ou ringo pt^zo, p^r^ ^institui() ()u par os seus mcmbtos. A invcstigao inquicta a instituio com trsimpLicaccs: a necesshtia cxposico clas imitaes clas suas activiclaces; a morivaotima dzr 'invcstigao' permanccc confusii par a instituo; fnaln-rcntc no htazircs stiliclas pra rccl-s,r os pccicos rle inr.cstgao. (onsccluentcnlcnte, trn clcsc inventar afgument()s c sustcnti-los, sc sc (llriscl rjvitxr \luc r in\rcstigaco se

    58

    , ,lr , | ,r,1rrt (l|(.:,(.:,tlll..t (r)nl ,t(il1( (l( lll;t(l{)llrlll(l:l(l( tl() llll(l;lllttlllo tlrr , ,,, .,' {l( :t( ot(l(' I trr:rlrrr|illr', ,l:rt illtlr, lll(ll1t(,:o soltl't () l.ll(l:l(ll(),,,"' ,;,,,,',.:,',',:;,"1,1',',,',",,,,,'.:;,ll],,",f,,.'';1,,,::il],1'l;i^.:l;ii:l* "'il]1,,,)r,, ,,1,,,l,) (t(| (.rt(t(llt(,nlo. (]rrtl isto tlizcr rltrt nc ()ci1r I cntrada numa:,, ,r,r, .r,, n:r() f llut() tnrr Prolrlcnra clc inlrrnao, mas antes de estabelecimcntoi ,,i1,r,l,rr,:rr.Nc,stl,i'irlprcscincvcl qucinstituoganhesuficienteconfana:: li { lrr,,:rtlr)1, c()n() pcss()4, c no seu pedickr, patz aceitat envoh'er se na:;, , r,,.r(,.1r lyrl gtacli1 tctclas as eventuais fesefvas. Continua a scr necessrio, ntl,r ,,,i,,. ,,rrlrlrrrlur cluc as discrepncias clc intcrcsses c perspcctivls cntrc,i. , l,,.rrl{ 'r( s r. instituio no podem, em pdncpio, scr eliminaclas. Podem apenas, ,,rrlrlrz:rtlls, pcla criao de uma confiana suficiente para foriar uma aiana i, rl,.rllrr) (luc t()rne possvel a inr,'estigao.{ rsso Aos tNDlvouos- _--,..'-.1,, 1,,,r',lt.rtrolrtidoaccssrr()lcrr('r(,r,uinstiruir,,nr,g,tel,oinvestlltlttr,'r,, ,,., ,, 1,,,,1,m-c1-htg;-t j;l1g".t mai. i,tt.r.'*o,ltc. p"t". Pcsclul-s, no seu,i,r,,11 ,r 'r,:1,, ," (p-1L, 1. n-,,r.*.-.pt,t -ii* i p

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    8/9

    ( ll( tl( s (l( trl,r irrstitrrit,'lto otr Iltlurtlrtcrlc l)fcscttcs cttr clatla siltr:r1'lro, o lrlolrlt.lrr:r1rr-irrtilrrrl c Ltc()rll'1i los.'llrtnc-sc c()mo exemplo o estudo biogr:'rlco rlo t'rrrs,,,.lvllitlto sr-rbjcctiva cic carreiras profissionais. Nesse estud() , por cxcrrrlrlo,trcccssrio entrevistar pessoas que vivem sozinhas, depois de se terem rcfitrmttlo.A questo onde e como encontrar tais pessoas. Uma estratgia servir se cosmedia (anncios em jornais e em progremas de rdio) e avisos nas instituics(centros educacionais, pontos de encontro) frequentados possivelnenre p() essspessoas. Um outro caminho abert() ao investigaclot fazer bola de neve de um cas()prra oulf(,. Com csta estralcgia. muitas vezes ()s amigos trzem os amigos;consequentemente os sujeitos pertencem ao ambiente alargado do prpricrinvestigador. IIiclenbrand aclverte c()nta os problems resultantes desta estratgia:"I')mborrt muitas tr:zes hctjr.t. a conuciio dc que o dcesso ao terreno .facilittdo peloesuttt rJr'ts pessoas conbecidas do inuestigador e do consequenle encontro de casos noseu crcukt de crtnbecirJos, o que aconlece precisctmente o oposto: quanlo maisdesconhecdo Jr

  • 8/13/2019 Texto n 5-6 - Flick, Uwe, (2005) Mtodos Qualitativos na Investigao Cientfica

    9/9

    Lslturu* adlcig.nairEstes textos tratm dos problenns concretos e de exemplos i:;li: si.'# lir:'fr: rf *r#"i iiffi *'im campo.ii.,, -r*,i I

    (1e87). Membership Rotes in Fierd Researcbtil:*;$i',tr";3*,"*er', in A. Schtz cottected papersVor rI\olff, S. (2002). lVays into the Field and Their Varjanrs,. in: U. Flick, Ev.#i$::i.l. steinke (eds.) Quatitatiue Researcb: A Hand,book.

    62