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Gerenciamento da Qualidade em Projetos Prof. André Valle - [email protected] 1 Sumário 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA ........................................................................................... 3 1.1 EMENTA .................................................................................................................................. 3 1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL ....................................................................................................... 3 1.3 OBJETIVOS.............................................................................................................................. 3 1.4 METODOLOGIA ...................................................................................................................... 3 1.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.................................................................................................... 4 1.6 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA............................................................................................. 4 1.8 CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR ............................................................................ 5 2. DINÂMICAS ........................................................................................................................... 6 2.1 QUALIDADE PERCEBIDA X QUALIDADE EFETIVA (EUA)..................................................... 6 2.2 QUALIDADE PERCEBIDA X QUALIDADE EFETIVA (BRASIL) ................................................ 7 2.3 A REVOLUÇÃO DA QUALIDADE.............................................................................................. 8 3. TEXTOS DE APOIO ............................................................................................................ 10 3.1 GLOBE METALLURGICAL.................................................................................................... 10 3.2 FORD MOTOR COMPANY..................................................................................................... 11 3.3 EASTMAN KODAK COMPANY .............................................................................................. 15 3.4. INATTENTIONAL BLINDNESS .............................................................................................. 17 3.5 ÍNDICES ................................................................................................................................. 21 4. ROTEIRO PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE .................. 25 PASSO 1: IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES .................................................................................... 25 PASSO 2: PRIORIZAÇÃO DOS CLIENTES ....................................................................................... 26 PASSO 3: IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES............................................................................ 27 PASSO 4: PRIORIZAÇÃO DAS NECESSIDADES............................................................................... 27 PASSO 5: MATRIZ BALANCEADA DE NECESSIDADES E CLIENTES ................................................ 30 PASSO 6: DESENVOLVIMENTO DE ESPECIFICAÇÕES .................................................................... 31 PASSO 7: GARANTIR A QUALIDADE (CAPÍTULO 7 DO LIVRO TEXTO)........................................... 33 PASSO 8: CONTROLAR A QUALIDADE (CAPÍTULO 6 DO LIVRO TEXTO) ....................................... 34 PASSO 9: MELHORAR A QUALIDADE (CAPÍTULO 5 DO LIVRO TEXTO) ......................................... 34 PASSO 10: DESENVOLVER O PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE................................. 35 5. GABARITO PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE............... 36

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  • Gerenciamento da Qualidade em Projetos Prof. Andr Valle - [email protected]

    1

    Sumrio

    1. PROGRAMA DA DISCIPLINA ........................................................................................... 3

    1.1 EMENTA .................................................................................................................................. 3 1.2 CARGA HORRIA TOTAL ....................................................................................................... 3 1.3 OBJETIVOS.............................................................................................................................. 3 1.4 METODOLOGIA ...................................................................................................................... 3 1.5 CRITRIOS DE AVALIAO .................................................................................................... 4 1.6 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA ............................................................................................. 4 1.8 CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR ............................................................................ 5

    2. DINMICAS ........................................................................................................................... 6

    2.1 QUALIDADE PERCEBIDA X QUALIDADE EFETIVA (EUA) ..................................................... 6 2.2 QUALIDADE PERCEBIDA X QUALIDADE EFETIVA (BRASIL) ................................................ 7 2.3 A REVOLUO DA QUALIDADE .............................................................................................. 8

    3. TEXTOS DE APOIO ............................................................................................................ 10

    3.1 GLOBE METALLURGICAL .................................................................................................... 10 3.2 FORD MOTOR COMPANY ..................................................................................................... 11 3.3 EASTMAN KODAK COMPANY .............................................................................................. 15 3.4. INATTENTIONAL BLINDNESS .............................................................................................. 17 3.5 NDICES ................................................................................................................................. 21

    4. ROTEIRO PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE .................. 25

    PASSO 1: IDENTIFICAO DOS CLIENTES .................................................................................... 25 PASSO 2: PRIORIZAO DOS CLIENTES ....................................................................................... 26 PASSO 3: IDENTIFICAO DAS NECESSIDADES ............................................................................ 27 PASSO 4: PRIORIZAO DAS NECESSIDADES ............................................................................... 27 PASSO 5: MATRIZ BALANCEADA DE NECESSIDADES E CLIENTES ................................................ 30 PASSO 6: DESENVOLVIMENTO DE ESPECIFICAES .................................................................... 31 PASSO 7: GARANTIR A QUALIDADE (CAPTULO 7 DO LIVRO TEXTO) ........................................... 33 PASSO 8: CONTROLAR A QUALIDADE (CAPTULO 6 DO LIVRO TEXTO) ....................................... 34 PASSO 9: MELHORAR A QUALIDADE (CAPTULO 5 DO LIVRO TEXTO) ......................................... 34 PASSO 10: DESENVOLVER O PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE ................................. 35

    5. GABARITO PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE ............... 36

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    IDENTIFICAO DOS CLIENTES .................................................................................................... 36 PRIORIZAO DOS CLIENTES ....................................................................................................... 37 IDENTIFICAO DAS NECESSIDADES ........................................................................................... 37 PRIORIZAO DAS NECESSIDADES .............................................................................................. 38 DESENVOLVIMENTO DE ESPECIFICAES ................................................................................... 42 GARANTIA DA QUALIDADE ......................................................................................................... 44 CONTROLE DA QUALIDADE ......................................................................................................... 45 MELHORIA DA QUALIDADE ......................................................................................................... 46

    6. ALGUNS LIVROS QUE EU RECOMENDO .................................................................... 49

    7. SLIDES APRESENTADOS EM AULA ............................................................................. 53

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    1. Programa da disciplina

    1.1 Ementa

    O que qualidade em projetos.

    Planejamento da qualidade.

    Garantia da qualidade

    Controle da qualidade

    Melhoria da qualidade

    Ferramentas para identificao e priorizao de clientes e necessidades

    Desenvolvimento do plano de gerenciamento da qualidade

    1.2 Carga horria total

    12 horas/ aula.

    1.3 Objetivos

    Transmitir conceitos e prticas associadas gerncia da qualidade em projetos;

    transmitir os conceitos bsicos da qualidade; apresentar os aspectos de qualidade

    segundo a tica do PMI, de acordo com a abordagem descrita no PMBOK.

    1.4 Metodologia

    Aulas expositivas dos aspectos tericos/ conceituais, calcadas em exemplos de

    aplicabilidade prtica e estudos de caso.

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    1.5 Critrios de avaliao

    Trabalho em Grupo (30% da nota final)

    Prova Individual (70% da nota final)

    1.6 Bibliografia recomendada

    PMI, Um guia do conhecimento de gerenciamento de projetos (Guia PMBOK), 2012.

    PMI, PMSURVEY.ORG 2013 Edition. ROSE, Kenneth. Project Quality Management. J. Ross Publishing, 2005

    KLOPPENBORG, Timothy. Managing Project Quality. Management Concepts, 2002.

    MARSHALL JUNIOR, Isnard. Gesto da Qualidade. Editora FGV, 2011.

    ABNT, NBR ISO 10.006 - Diretrizes para a qualidade em empreendimentos, 2006.

    VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prtico do Plano do Projeto - 4a edio, Brasport, 2009.

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    1.8 Curriculum resumido do professor

    ANDR BITTENCOURT DO VALLE Doutor em Engenharia pela Universidade

    Federal Fluminense, Mestre em Engenharia pela Pontifcia Universidade Catlica do

    Rio de Janeiro e Engenheiro pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Concluiu

    tambm os cursos Program on Negotiation, da Harvard Law School, Radical

    Innovation, do Massachussets Institute of Technology (MIT), Strategic Leadership

    Seminar, da Ohio University, e Converting Strategy into Action, da Stanford University.

    Coordenador Acadmico do Ps-MBA em Gerenciamento Avanado de Projetos, do

    MBA em Gerenciamento de Projetos, do MBA em Gesto Estratgica de Tecnologia da

    Informao e da nfase em Tecnologia da Informao do MBA em Gesto Empresarial.

    Anteriormente coordenou os cursos MBA em E-business, MBA em Gerncia de

    Telecomunicaes, MBA em Gerncia de Energia e MBA em Gerncia de Transportes

    e Logstica da Fundao Getulio Vargas. Orientou mais de 1500 monografias

    individuais na FGV.

    Foi agraciado em 2014, 2013, 2011, 2010, 2009, 2008 e 2007 com o Prmio FGV

    Management de melhor professor, em 2008 o Prmio de professor mais representativo

    do IDE-SP, em 2001 com o Prmio VISA de Comrcio Eletrnico e em 2000 com

    Prmio iBest, na categoria Telecomunicaes.

    Participou ativamente de trabalhos brasileiros e internacionais de normalizao em

    tecnologia de informao, tendo sido de 1997 a 2003 o Secretrio Tcnico do

    Subcomit da ISO (International Standardisation Organization) que trata das atividades

    de Office Equipment (ISO/IEC JTC1 SC28) e Secretrio Executivo do Comit

    Brasileiro de Informtica (CB-21) da ABNT (Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas). Atualmente participa da ABNT/CEE 93 (Gesto de Projetos) e delegado

    brasileiro junto ao comit ISO TC 236 (Project Management).

    Entre 2003 e 2005 foi o Coordenador Geral do Projeto de Implantao da Escola

    Superior de Redes da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa).

    Foi Editor-tcnico da revista Internet World e colaborador das revistas Computerworld,

    PC World, Developer's Magazine, Web Guide, Internet Business e Internet.br.

    autor dos livros Gesto Estratgica de Tecnologia da Informao, Sistemas de Informao em Sade, E-commerce, Gerenciamento de Projetos, Fundamentos de Gerenciamento de Projetos, "MP3 - A revoluo do som via Internet", "Guia de EDI e Comrcio Eletrnico", Manual Anti-hacker, "Netscape Navigator para Principiantes", "Java - Manual de Introduo", "Internet Explorer para Principiantes" e

    "Internet Quickref".

    membro do Comit Executivo de Comrcio Eletrnico do Governo Federal, associado

    ao PMI (Project Management Institute), IEEE (Institute of Electrical and Electronics

    Engineers), ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), Clube de Engenharia,

    CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), Rio Cricket Athletic

    Association e Fluminense Football Club.

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    2. Dinmicas

    2.1 Qualidade percebida x Qualidade efetiva (EUA)

    Marca

    Qualidade Percebida

    Qualidade Real

    Acura (Diviso de luxo da Honda)

    Chevrolet (GM)

    GMC (Diviso de utilitrios da GM)

    Honda

    Hyundai

    Infiniti (Diviso de luxo da Nissan)

    Jaguar

    Kia

    Lexus (Diviso de luxo da Toyota)

    Mercedes-Benz

    Porsche

    Toyota

    Fonte: JD Power

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    2.2 Qualidade percebida x Qualidade efetiva (Brasil)

    Marca

    Qualidade Percebida

    Qualidade Real

    Chevrolet

    Citron

    Fiat

    Ford

    Honda

    Hyundai

    Kia

    Nissan

    Peugeot

    Renault

    Toyota

    Volkswagen

    Fonte: JD Power

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    2.3 A revoluo da qualidade

    O vdeo A Revoluo da Qualidade mostra como a indstria americana, observando os japoneses, passou por processos de transformaes para atingir a melhoria de seus

    produtos. Cita exemplo de empresas como a Ford, a diviso de copiadoras da Eastman

    Kodak e a Globe Metallurgical que conseguiram superar o desastre financeiro da dcada

    de 80, e com a experincia, comearam a ver a importncia do ser humano como

    elemento participante na empresa. As empresas focaram na qualidade, eliminaram

    supervisores de fbrica e inspetores de controle de qualidade, passando

    responsabilidades para os trabalhadores.

    Seu grupo: KODAK FORD GLOBE

    Tarefas :

    Aps ver o vdeo, rena-se com o seu grupo e discuta os temas abordados, respondendo

    as seguintes perguntas:

    a) Quais foram as principais providncias tomadas pela empresa abordada pelo seu

    grupo para sobreviver nos difceis anos 80/90?

    1. ____________________________________________________________________

    2. ____________________________________________________________________

    3. ____________________________________________________________________

    4. ____________________________________________________________________

    5. ____________________________________________________________________

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    b) O vdeo, propositalmente, de 1989. As providncias teriam sido suficientes para

    que a empresa em questo chegasse nos tempos atuais com destaque no seu respectivo

    setor?

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    3. Textos de apoio

    3.1 Globe Metallurgical

    Globe Metallurgical Inc. (RMG) uma subsidiria integral da Globe Specialty Metals

    Inc. Nossas razes corporativas de 1871 e est hoje entre os maiores produtores e mais

    eficiente do mundo do metal metalrgico e qumico de silcio e ligas especiais. Possui

    quatro fbricas, localizadas nos estados de Ohio, Virgnia Ocidental, Alabama e Nova

    York e comercializa os nossos produtos para mais de 160 clientes, predominantemente

    na Amrica do Norte.

    Seus produtos so importantes insumos para a fabricao de uma ampla gama de

    produtos industriais e de consumo, com mercados em crescimento, incluindo compostos

    de silicone, alumnio, clulas solares fotovoltaicas, eletrnicos semicondutores, ferro

    fundido, peas automotivas, industriais e tubos de ao.

    Suas nossas instalaes de fabricao so projetadas e conseguem ser altamente

    flexvel, permitindo variar o mix de produtos de acordo com a demanda do mercado.

    A Globe possui duas subsidirias integrais, Virgnia Ocidental Alloys, Inc., que detm e

    exploram a planta West Virginia, e Alabama Inc., que opera uma operao de

    minerao de quartzito, fornecendo a maioria das nossas necessidades de nossa

    principal matria-prima material.

    As transformaes e modificaes corporativas tambm so consideradas mudanas

    radicais. Um bom exemplo de uma mudana corporativa radical ocorreu na Globe

    Metallurgical, Inc., uma tpica empresa do Cinturo do Ferro do incio dos anos de

    1980: com estrutura obsoleta, burocrtica, lenta e de pouca capacidade de resposta aos

    clientes. Os custos eram elevados e a qualidade era baixa.

    Quando Arden Sims assumiu o cargo de executivo chefe em 1984, a empresa tinha

    entrado num espiral mortal, convencida de que seria expulsa do mercado pela

    concorrncia estrangeira. Depois de um perodo de oito anos, Sims transformou a Globe

    na principal fonte de metais especiais para as indstrias qumicas e de fundio do

    mundo inteiro. A transformao envolveu mudanas fundamentais nos sistemas

    gerenciais, nas estruturas de trabalho, nos produtos, na tecnologia e nas atitudes dos 57

    trabalhadores. Como resultado, a Globe tornou-se a primeira pequena empresa a ganhar

    o Prmio de Qualidade Nacional Malcolm Baldrige.

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    3.2 Ford Motor Company

    Juran descreve em A Qualidade Desde o Projeto, referenciado a Veraldi, 1985, o caso de planejamento da qualidade realizado pela Ford para o modelo Taurus, o qual

    considerado exemplo de obedincia ao mapa de planejamento da qualidade. Caso este

    que reproduzimos a seguir:

    A meta principal: o melhor em sua classe

    No incio dos anos 80, a empresa comeou a planejar um novo modelo Ford um carro de tamanho mdio, com trao dianteira, para ser vendido no final da dcada. O

    futuro da empresa exigia que esse modelo fosse um sucesso. A Ford vinha perdendo

    participao de mercado para os concorrentes estrangeiros. Suas operaes nos

    Estados Unidos haviam incorrido em pesados prejuzos durante vrios anos. O modelo

    foi chamado de Taurus. (Um modelo semelhante, a ser planejado para a linha Mercury,

    recebeu o nome de Sable).

    Com respeito qualidade, os altos gerentes concluram que o Taurus deveria ser

    o melhor em sua classe: a qualidade deveria ser igual ou superior quela de qualquer modelo concorrente na classe, nacional ou importado. Esse decreto tornou-se a meta estratgia de qualidade.

    Estrutura da organizao

    A Ford usava, tradicionalmente, a estrutura funcional convencional para

    planejar novos modelos. O planejamento era feito de forma seqencial. Cada funo

    (pesquisa de mercado, projeto de produto, etc) executava sua funo e ento

    transferia o resultado funo seguinte. Para o Taurus, a Ford adotou uma nova abordagem, uma forma orientada para o projeto chamada de Equipe Taurus. A Figura

    1 e Figura 2 a seguir mostram as estruturas organizacionais para a equipe tradicional

    e para a equipe do projeto Taurus.

    Figura 1 Organizao das equipes Tradicional

    Todas as funes associadas ao lanamento do novo modelo foram incorporadas

    Equipe Taurus. A finalidade era realizar todas as funes de planejamento de forma

    simultnea ao invs de seqencial e, ao mesmo tempo, ampliar grandemente a

    participao de todos aqueles que seriam afetados pelo projeto.

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    CPDG*

    Direo Global,

    Projeto,

    Desenvolvimento,

    Controle e

    Aprovao final

    Reviso pela gerncia

    Vendas e Mkt

    Jurdico

    Compras

    Assistncia Tcnica

    Fabricao

    Engenharia de

    componentes

    Apoio da NAAO

    *CPDG: Car Product DevelopmentGroup

    Figura 2 Organizao das equipes Equipe Taurus

    Quem so os clientes?

    A Ford examinou cuidadosamente os clientes aqueles que seriam afetados pelo projeto. Esse exame estimulou-a a identificar e atender s necessidades dos clientes

    com uma preciso sem precedentes.

    Por exemplo, as companhias de seguros so afetadas por qualquer novo

    modelo. Elas pagam pelos reparos dos carros danificados em acidentes e

    procuram maneiras para reduzir os custos dos reparos. Esses custos

    dependem, em parte, de como os carros so projetados. A Equipe Taurus foi

    capaz de ajudar esses clientes afetados as companhias de seguros

    provendo o Tarus de caractersticas que facilitavam o alinhamento da

    carroceria durante o reparo de carros danificados.

    O Departamento de Transportes afetado de forma semelhante: Ele administra

    as leis que governam a segurana nas estradas. A Ford soube que a agncia

    estava pensando em tornar obrigatria a instalao de luzes de freio em

    montagens altas nos futuros novos modelos. A Ford fez planos para essa

    contingncia, apesar da obrigatoriedade ainda no existir. Com isso, ela

    minimizou o custo futuro de conformidade. (De fato, a montagem alta das

    luzes de freio foi tornada obrigatria pouco tempo depois).

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    Porque comprar o Taurus?

    Necessidades dos clientes: caractersticas do produto

    claro que o principal cliente o comprador dos carros. A Ford foi a fundo na

    pergunta: Por que comprar o Taurus? Que caractersticas especficas do produto so

    decisivas na deciso do cliente a respeito de que carro comprar? Existem literalmente

    dezenas de milhares de caractersticas de qualidade que entram no projeto, na

    fabricao, na venda e na assistncia tcnica dos automveis. Quais delas so as

    poucas, mas vitais aquelas que podem ser sentidas pelos clientes e so, portanto, influentes na deciso da compra? A Ford suplementou sua pesquisa de mercado

    obtendo as opinies de peritos, alm de contribuies de clientes e de muitas funes da

    empresa. Das numerosas sugestes resultantes, a Ford selecionou aquelas poucas, mas

    vitais caractersticas que impactavam diretamente os sentidos daqueles principais

    clientes. As poucas, mas vitais acabavam sendo mais de quatrocentas caractersticas!

    Alguns exemplos:

    Esforo necessrio para abrir o cap;

    Altura til do porta-malas;

    Distncia de frenagem;

    Sensao do volante de direo;

    Rudo do vento;

    Efeito do conceito de melhor em sua classe

    Em resposta ao decreto de O melhor em sua classe, a Equipe Taurus adquiriu amostras dos modelos concorrentes para descobrir qual era o melhor na classe para

    cada uma daquelas mais de quatrocentas caractersticas. A seguir veio a tarefa de

    igualar ou exceder os melhores (ou obter uma licena). Essa tarefa consistiu em mais

    de quatrocentos projetos, cada um deles exigindo:

    Uma meta de qualidade;

    Uma organizao com responsabilidade para alcanar a meta;

    Um oramento;

    Um cronograma;

    O investimento necessrio era enorme. Revelaes subseqentes da Ford indicam

    que a meta do melhor em sua classe foi atingida para a maior parte daquelas mais de

    quatrocentas caractersticas. Para muitas das restantes, houve concesses conscientes

    para evitar a subotimizao.

    Traduo e medio

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    No incio, aquelas mais de 400 caractersticas estavam expressas na linguagem

    dos clientes, que normalmente em termos qualitativos. Os engenheiros precisavam

    traduzir tudo para termos tecnolgicos e mensurveis: temperatura em graus, distncia

    em metros, tempo em minutos, rudo em decibis. Essa traduo sempre fizera parte do

    processo de planejamento da qualidade, mas tornou-se aguda devido s muitas

    qualidade sensoriais que constavam da lista.

    Desenvolvimento do processo

    Muito foi feito, dentro da Ford, para a obteno de idias da fbrica sobre o

    desenvolvimento do processo. Foram solicitadas sugestes a todos os funcionrios das

    reas de fabricao e montagem. Mais de 1400 necessidades foram identificadas e avaliadas para potencial incorporao ao projeto do Taurus. Quanto aos fornecedores

    externos, a Equipe Taurus deu alguns passos importantes no sentido da implementao

    do novo impulso da empresa para parcerias com os fornecedores. Os prottipos de peas foram encomendados s mesmas empresas que iriam fornecer as peas para a

    produo, resultando em peas de qualidade mais cedo e aumentando a oportunidade

    para auxiliar a percia dos fornecedores no refinamento dos processos de fabricao. A

    Ford cita o exemplo da Masland Carpet Company, que cortou as vrias partes do

    tapete do piso da perua de forma que os pelos ficassem todos na mesma direo, dando

    assim um efeito melhor de cor.

    Uma srie de fatores ajudou a garantir que os processos fossem capazes de

    alcanar as metas do projeto de engenharia. Inicialmente, como acontece com a

    fabricao de qualquer produto j estabelecido, muitos processos com uma longa

    histria e capacidade bem conhecida foram trazidos do passado. O planejamento

    conjunto proporcionou aviso prvio sobre problemas de capacidade em potencial,

    possibilitando aes para evit-los. A disponibilidade mais cedo de prottipos

    completos permitiu refinamentos de ltima hora em projetos e processos. Os sistemas

    existentes na Ford, de controle estatstico de processos e qualificao de fornecedores,

    tambm contriburam para garantir a capacidade dos processos.

    Transferncia a operaes

    O conceito da Equipe Taurus resultou em uma melhor transferncia, graas a

    todo aquele planejamento conjunto, coordenao das equipes e ao envolvimento dos

    engenheiros e gerentes em todo o ciclo.

    Os resultados finais

    O Taurus se tornou um estrondoso sucesso no mercado. A rentabilidade da Ford

    foi a maior entre todos os fabricantes norte americanos e o Taurus foi o produto com

    maior contribuio nesse resultado. A imagem da Ford como um fabricante norte

    americano lder em qualidade foi consequentemente aumentada. Adicionalmente, a

    Ford usou de um plano de inovao recheado de lies aprendidas que sero avaliadas

    durante o lanamento de novos modelos. Estas lies aprendidas incluem alguns

    conceitos de uma estratgia:

    Liderana da alta gerncia;

    Foco no cliente;

    O conceito de melhor em sua classe;

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    Equipes multifuncionais;

    Abordagem do projeto;

    Atividades paralelas em vez de seqenciais;

    Assim como a Ford provocou certa revoluo na metodologia de trabalho para a

    construo do Taurus nos anos 80, esta mesma Ford nos dias atuais precisou se

    reinventar para superar uma crise financeira, mesmo abdicando de ajuda governamental.

    Mais uma vez, para retomar um movimento de crescimento de mercado a Ford investiu

    na qualidade de seus produtos e fazendo com o cliente percebesse esse movimento. Ou

    seja, ao priorizar o cliente melhorando eficincia em seus produtos e demonstrando isso

    com consistncia atravs de produtos competitivos, com planos de garantia estendida

    trouxeram de volta a confiana do consumidor.

    3.3 Eastman Kodak Company

    A Eastman Kodak Company uma empresa multinacional dedicada ao design,

    produo e comercializao de equipamentos fotogrficos profissionais, amadores e

    para as reas de sade. Foi fundada por George Eastman (Waterville, Nova Iorque, 12

    de julho de 1854 Rochester, Nova Iorque, 14 de maro de 1932), o inventor do filme fotogrfico, em 1888.

    No primeiro dia do ano de 1881, George Eastman e Henry A. Strong formaram a

    Eastman Dry Plate Company. Eastman deixou o seu emprego em um banco para

    dedicar-se inteiramente ao novo projeto, fazendo pesquisas intensas com a inteno de

    simplificar a fotografia. Em 1888, ele lanou a cmera KODAK, tornando a base da

    fotografia acessvel a todos.

    A nova cmera podia ser transportada para qualquer lugar com facilidade. Era pr-

    carregada com filme suficiente para cem poses. Aps a exposio, retornavam a

    Rochester, onde o filme era revelado.

    Em 1884, a parceria de Eastman e Strong formou a nova companhia Eastman Dry Place

    and Film Company. Em 1889, formou-se a Eastman Company e, a partir de 1892

    passou a se chamar Eastman Kodak Company e passou a distribuir mundialmente seus

    produtos. Isso precisou, logicamente, de uma forte campanha publicitria.

    Eastman entendia que para atingir o sucesso de seu empreendimento, era necessrio

    suprir as necessidades e desejos de seus consumidores. E foi investindo e reinvestindo

    em desenvolvimento atravs de pesquisas e na construo e extenso dos negcios que

    ele comeou alavancar a sua histria.

    Em 1900, centros de distribuio foram estabelecidos na Frana, Alemanha, Itlia e

    outros pases da Europa. Uma unidade no Japo estava sendo considerada ao mesmo

    tempo em que a unidade do Canad era construda.

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    16

    Desde 1900 j fazia cmeras fotogrficas modernas na poca. A Kodak produziu sua

    primeira cmera digital na dcada de 1990. O software da companhia chama-se

    EasyShare.

    Hoje, a Kodak possui operaes de manufatura na Amrica do Norte, Amrica do Sul,

    Europa e sia, e os produtos Kodak esto disponveis em praticamente todos os pases.

    Em 1997, a Kodak vendeu toda a sua operao de equipamentos de escritrio (incluindo

    copiadoras) para a empresa Danka Business Systems.

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    17

    3.4. Inattentional blindness

    Yoram Wind, professor de Wharton, diz que a mente nossa maior inimiga na hora de

    inovar

    Por Alessandra Pires

    Jogo de futebol. Estdio cheio. Milhares de torcedores. Onze jogadores de cada lado do

    campo. Camisetas brancas de um lado. Azuis de outro. Um juiz. Um gorila. Dois

    bandeirinhas. Um banco de reservas para cada time. Opa! Um gorila? Sim, um macaco

    gigante no campo, correndo no meio dos jogadores. Descrito assim, parece bvio que

    qualquer pessoa vai perceber um gorila saltando no meio do campo. O gorila no

    pertence cena. Ele fez parte de um estudo de neurocincia (na verdade o jogo era de

    basquete e no de futebol) citado por Yoram Wind, professor de marketing da escola de

    negcios Wharton, da Universidade da Pensilvnia, no livro The Power of Impossible

    Thinking (em portugus, A Fora dos Modelos Mentais, da Editora Bookman).

    Voluntrios participaram de uma experincia em que assistiam ao vdeo de uma partida

    de basquete e eram solicitados a contar o nmero de vezes que os jogadores de camiseta

    branca trocavam bola entre si. Do total de participantes, metade no percebeu o gorila.

    Focados na tarefa de contar os passes de bola, no prestaram ateno ao que acontecia

    de anormal ao redor.

    O fenmeno, conhecido como cegueira de desateno, uma das explicaes dadas por

    neurocientistas (e utilizadas no livro de Yoram) para alertar sobre a relevncia dos

    modelos mentais. Os modelos so todas as atividades neurais complexas que usamos

    para entender alguma coisa e, com base nesse entendimento, decidir que ao tomar. No

    caso do gorila invisvel, o crebro dos voluntrios possua um modelo "jogo de

    basquete" de entendimento sobre o que deve compor e como deve funcionar uma

    partida desse esporte. (E gorilas, como se sabe, no fazem parte desse modelo.) O

    crebro dos voluntrios falhou ao ver o macaco, pois estava predisposto a ignorar

    objetos que no estivessem usando uma camiseta branca e no pertencessem ao

    repertrio "jogo de basquete" que eles j tinham na cabea.

    Os seres humanos tendem a ignorar o gorila em muitas reas da vida. De uma

    oportunidade num novo mercado ao desastre iminente no casamento, tendemos a

    ignorar aquilo que diferente, anormal, que no se encaixa no modelo mental de

    determinado tpico. Muitas janelas de oportunidade abertas em nosso favor so

    perdidas porque no questionamos a forma como entendemos o mundo -- e isso

    acontece simplesmente porque nosso crebro no enxerga as alternativas.

    Em 2000, no programa Wharton Fellows (para ajudar executivos de alto nvel em

    processos de transformao), Yoram e Colin Crook, ex-executivo do Citicorp,

    comearam a estudar transformaes corporativas. Descobriram que sempre havia um

    obstculo nos casos pesquisados: o modelo mental dos envolvidos. "A dificuldade

    nunca estava em no ter a tecnologia adequada ou na falta de subsdios mudana.

    Estava na averso dos envolvidos a desafiar aquilo a que estavam acostumados", diz

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    18

    Yoram Wind. A partir da, Yoram e Colin passaram a se interessar por neurocincia e

    decidiram escrever o livro. Da Filadlfia, Yoram deu a seguinte entrevista a VOC S/A:

    Se o modelo mental a forma como entendemos o mundo, isso significa que ele a

    nica alternativa de mundo que conhecemos. Como possvel desafiar esse

    entendimento se simplesmente ignoramos a existncia de alternativas?

    H estratgias para examinar e criticar a validade de seu modelo e enxergar alternativas.

    Uma das idias discutidas no livro o conceito de trazer "radicais" para perto de voc

    ou de sua empresa, gente que coloque sua forma de ver o mundo em cheque. A IBM fez

    isso quando se viu frente ao modelo open source de distribuio de softwares [em que

    diversos colaboradores constroem o programa e sua distribuio gratuita]. A reao

    natural de empresas como a IBM seria rejeitar o open source pela ameaa a seu modelo

    de negcios. Entretanto, a IBM decidiu no se opor idia. Ao contrrio, trouxe

    Richard Stallman, o hacker fundador da Free Software Foundation, para falar com o

    departamento de pesquisa. O resultado foi que a IBM identificou um novo modelo

    mental, que incorpora a idia de open source, ainda que de forma menos radical. Outra

    forma de colocar seu modelo em cheque viajando. Howard Schultz, o fundador da

    Starbucks, estava num caf na Itlia quando comeou a pensar na idia de transformar o

    caf consumido nos Estados Unidos numa experincia de interao social. Outra forma

    de criticar seu modelo criando o maior nmero de cenrios possveis para qualquer

    situao. As verdadeiras inovaes surgem quando se quebram paradigmas. Muitos

    executivos esto to enjaulados no seu modelo mental que no conseguem ver

    oportunidades. por isso que as inovaes mais surpreendentes vm de empresas que

    no atuavam originalmente naquele segmento. Veja o exemplo da Apple na distribuio

    de msica.

    No parece um pouco exagerado afirmar, por exemplo, que uma muulmana

    nascida e criada nos rigores de sua religio possa um dia vir a se comportar como

    uma coelhinha da Playboy?

    Desafiar o modelo mental no significa necessariamente mud-lo. Significa examinar de

    forma crtica at que ponto ele continua vlido frente s mudanas. Pode ser at que ele

    continue tel. Mas, quando se mostra no mais relevante, como mud-lo? E, uma vez

    escolhido um novo modelo mental, devo substituir o anterior inteiramente ou

    complement-lo? A idia no tanto mudar, mas se dar conta de que outros modelos

    existem e so importantes.

    Nossos modelos mentais so construdos a partir de fatores externos ou possuem

    carga gentica?

    uma combinao dos dois. H o impacto da educao, a influncia dos outros,

    experincias pessoais, recompensas e incentivos que recebemos do mundo exterior. Um

    beb experimenta tudo porque ele no vem com um modelo mental definido; precisa

    criar o seu. Todos os seres humanos precisam de um repertrio de idias para

    sobreviver. O perigo est no fato de que, uma vez estabelecido, o modelo restrinja nossa

    capacidade de enxergar alternativas. No livro citamos o exemplo de Roger Bannister, o

    atleta que provou em 1954 que os seres humanos podiam, sim, correr a distncia de uma

    milha abaixo de 4 minutos. At ento os melhores atletas simplesmente compravam a

    idia de que havia uma barreira fsica aos 4 minutos. Trs anos aps o feito de Roger,

    outros 16 corredores conseguiram melhorar a marca. O que tinha acontecido: ser que

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    19

    todos eles comearam a se dopar? No. Roger apenas quebrou um modelo mental

    artificial que restringia os corredores.

    Modelos mentais so, ento, iluses construdas pelo crebro?

    No chamaria de iluses, mas, sim, de estruturas internas. como uma maquete interna,

    em escala reduzida, da realidade. Todas as vezes que reagimos a alguma experincia,

    estamos reagindo nossa percepo dessa experincia, a esse modelo em menor escala,

    e no realidade propriamente dita.

    Ento, no conseguimos ver a realidade?

    Mais ou menos, porque somos bombardeados com muitos estmulos o tempo todo. O

    crebro precisa de um sistema para digerir toda essa informao. E ele lida com isso

    atravs dos modelos mentais. Eles facilitam a tarefa do crebro, que s precisa pegar

    alguns estmulos bsicos e preencher o resto com informao que j faz parte de seu

    repertrio. Ou seja, o crebro no v tudo. V apenas algumas informaes e preenche

    os vazios com o modelo relevante. Walter Freeman, um neurocientista estudioso desse

    tema, mostrou que a atividade neural resultante de qualquer estmulo desaparece no

    crtex cerebral. O estmulo evoca o modelo mental equivalente. Por isso, o que vemos

    nosso modelo, no a realidade.

    Como algum consegue reconhecer que seu modelo mental est perdendo a

    relevncia?

    Expondo-se s diferenas. J mencionei as viagens, mas posso adicionar a idia de

    trabalhar em times multidisciplinares ou precipitar crises. Quanto mais me exponho a

    diversidade, maior minha probabilidade de perceber se meus modelos mentais

    continuam valendo. Se, ao contrrio, me cerco de pessoas iguais, com certeza nunca vou

    sair da zona de conforto.

    Suas idias so neurolingstica?

    Acho que h mais do que o aspecto da lingstica. Um modelo mental afeta a maneira

    como experimentamos o mundo, ainda que no recorramos expresso verbal para

    fazer sentido dele. Ele se reflete na forma como sentimos as coisas, como reagimos a

    experincias tanto no nvel cognitivo quanto no nvel emocional.

    Por que to difcil desafiar nossos modelos?

    Porque nos definimos a partir deles. Abrir mo deles abrir mo de parte de nossa

    identidade. Alm disso, quando operamos num desses modelos, nos cercamos de fatores

    externos e relaes construdas a partir deles, como amigos, famlia, ambiente de

    trabalho. Essas estruturas, que nos so externas, s vezes atacam idias que no

    coincidem com o modelo e dificultam ainda mais a tarefa de criticar, questionar.

    O conceito de desconexes adaptativas que voc discute no livro est relacionado a

    isso?

    A idia que, para mudar e desafiar o prprio modelo mental, voc precisa influenciar

    quem est por perto a aceitar essa mudana. A questo que as pessoas no mudam na

    mesma velocidade que voc. Mas se voc no mudar o modelo mental delas, alm do

    seu prprio, seu esforo de mudar a si mesmo pode ser intil. O perigo o de os dois

    lados caminharem em direes opostas e se tornarem incapazes de comunicao, j que

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    20

    cada um passa a ver o mundo atravs de lentes distintas. Essas desconexes no existem

    apenas nas empresas, mas tambm nos casamentos e nas sociedades.

    Voc professor de marketing. Por que se interessou por neurocincia?

    Meu foco de pesquisa tem sido mais amplo do que o marketing. Alm disso, o prprio

    marketing est mudando em virtude da instabilidade do ambiente dos negcios. No

    existe mais um problema de marketing dentro das corporaes. Existe um problema sob

    a perspectiva do marketing, sob a perspectiva das operaes, dos recursos humanos... O

    que precisamos aprender integrar as disciplinas para desafiar o modelo mental

    existente em cada rea das empresas.

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    21

    3.5 ndices

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    25

    4. Roteiro para o Plano de

    gerenciamento da qualidade

    Passo 1: Identificao dos clientes

    Conforme visto em aula, a satisfao do cliente um dos pilares da qualidade. Logo,

    sem que saibamos quem o cliente, como poderemos satisfaz-lo? Nossa primeira

    tarefa ser identificar quem so os clientes do nosso projeto (internos, externos ou

    ocultos). Algumas tcnicas para a identificao do cliente incluem a anlise do contrato,

    a anlise do time do projeto e da organizao, a anlise do uso do produto e os meios de

    produo.

    Cliente: todo aquele que utiliza o projeto, o produto do projeto ou o resultado do

    projeto.

    Tarefa: aps a interao com seu grupo, identifique a seguir os clientes do seu projeto

    (5):

    Cliente 1: _______________________________________

    Cliente 2: _______________________________________

    Cliente 3: _______________________________________

    Cliente 4: _______________________________________

    Cliente 5: _______________________________________

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    26

    Passo 2: Priorizao dos clientes

    Nem todos os clientes so iguais. Se todos os clientes forem considerados iguais, a

    gerncia do projeto teria um srio problema na aplicao dos recursos limitados do

    projeto durante a sua implantao. Logo, temos que prioriz-los, permitindo um

    entendimento da importncia relativa dos clientes para o projeto. Lembre-se que o

    propsito no identificar clientes que devem ser ignorados ou eliminados, e sim

    permitir que os resultados sejam utilizados para anlise.

    Uma das tcnicas utilizadas para a priorizao dos clientes a matriz em forma de L.

    Tarefa: preencha a matriz em L utilizando os seguintes critrios:

    - Se o cliente 1 muito mais importante que o cliente 2, devemos atribuir o valor 10

    - Se o cliente 1 mais importante que o cliente 2, devemos atribuir o valor 5

    - Se o cliente 1 igualmente importante que o cliente 2, devemos atribuir o valor 1

    - Se o cliente 1 menos importante que o cliente 2, devemos atribuir o valor 1/5

    - Se o cliente 1 muito menos importante que o cliente 2, devemos atribuir o valor

    1/10

    Priorizao dos clientes

    Cli

    ente

    1:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    2:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    3:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    4:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    5:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Total da linha

    Valor

    centesimal

    relativo = total da linha

    / total geral

    Cliente 1: ____________________________________

    Cliente 2: ____________________________________

    Cliente 3: ____________________________________

    Cliente 4: ____________________________________

    Cliente 5: ____________________________________

    Total Geral

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    27

    Passo 3: Identificao das necessidades

    Os clientes demandam diversas necessidades (o que o produto do projeto tem que

    atender). Para o atendimento destas, necessrio que elas estejam corretamente

    estabelecidas, e isso deve ir bem alm das necessidades genricas. Esta etapa pode

    envolver entrevistas e anlises com os clientes, j que muitas destas necessidades

    podem ser implcitas.

    Necessidade 1: _______________________________________

    Necessidade 2: _______________________________________

    Necessidade 3: _______________________________________

    Necessidade 4: _______________________________________

    Necessidade 5: _______________________________________

    Passo 4: Priorizao das necessidades

    Assim como os clientes, nem todas as necessidades so criadas igualmente. Um mtodo

    para a priorizao de necessidades utiliza a matriz em forma de L desenvolvida para a

    priorizao das necessidades, aplicando-a para as necessidades individuais de cada

    cliente e ao final combina todos os resultados em uma matriz de prioridades para o

    projeto. A seguir, preencha a matriz em forma de L individualmente para as

    necessidades, utilizando a tica de cada cliente:

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 1: _________________

    Necessid

    ade 1

    : _________________

    Necessid

    ade 2

    : _________________

    Necessid

    ade 3

    : _________________

    Necessid

    ade 4

    : _________________

    Necessid

    ade 5

    : _________________

    Total da linha

    Valor

    centesimal

    relativo = total

    da linha / total

    geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

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    28

    Total Geral

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 2: _________________ N

    ecessid

    ade 1

    : ___________________

    Necessid

    ade 2

    : ___________________

    Necessid

    ade 3

    : ___________________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : ___________________

    Total da linha

    Valor

    centesimal

    relativo = total

    da linha / total

    geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 3: _________________

    Necessid

    ade 1

    : ___________________

    Necessid

    ade 2

    : ___________________

    Necessid

    ade 3

    : ____

    _______________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : ___________________

    Total da linha

    Valor

    centesimal

    relativo = total

    da linha / total

    geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

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    29

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 4: _________________

    Necessid

    ade 1

    : ___________________

    Necessid

    ade 2

    : ___________________

    Necessid

    ade 3

    : ___________________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : ___________________

    Total da linha

    Valor

    centesimal

    relativo =

    total da

    linha / total

    geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 5: _________________

    Necessid

    ade 1

    : ___________________

    Necessid

    ade 2

    : ____________

    _______

    Necessid

    ade 3

    : ___________________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : ___________________

    Total da linha

    Valor

    centesimal

    relativo =

    total da

    linha / total

    geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

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    30

    Passo 5: Matriz balanceada de necessidades e clientes

    A ltima etapa a combinao dos resultados da priorizao dos clientes com os resultados das

    priorizaes das necessidades de forma a se obter uma priorizao balanceada de requerimentos e

    clientes. Isso realizado multiplicando-se o valor centesimal da priorizao do cliente pelo valor

    decimal da sua necessidade individual:

    Priorizao balanceada das necessidades

    C

    liente

    1: _______________

    Clie

    nte

    2: _______________

    Clie

    nte

    3: _______________

    Clie

    nte

    4: __

    _____________

    Clie

    nte

    5: _______________

    To

    tal da lin

    ha

    Posi

    o r

    ela

    tiva

    N 1: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 2: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 3: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 4: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 5: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

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    31

    Passo 6: Desenvolvimento de especificaes

    Em geral, normas tcnicas so uma forma descrita de se fazer alguma coisa. Para os

    projetos, as normas guiam a sua implementao.

    As especificaes so o detalhamento das necessidades. Normalmente, as necessidades

    so genricas, enquanto que as especificaes so exatas. Por exemplo, uma

    necessidade poderia ser descrita como atendimento eficiente por telefone, enquanto que uma especificao desta necessidade poderia ser descrita como responder 99% das ligaes telefnicas em menos de dois toques.

    Para o desenvolvimento das especificaes, devemos seguir este processo:

    1. Identificar a necessidade

    2. Desenvolver uma definio operacional

    3. Desenvolver um valor especfico contra o qual o desempenho ser medido

    Tarefa: desenvolva as definies operacionais das 5 necessidades levantadas no caso:

    Necessidade 1: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

    Necessidade 2: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

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    32

    Necessidade 3: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

    Necessidade 4: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

    Necessidade 5: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

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    33

    Passo 7: Garantir a qualidade (captulo 7 do livro texto)

    A garantia da qualidade descreve as atividades necessrias que o time do projeto deve

    executar para checar a performance do projeto contra o que foi planejado.

    Estas tarefas incluem:

    1. A seleo da norma ou especificao apropriada

    2. Utilizando as definies operacionais, defina uma atividade que coletar dados e

    compare os resultados com o plano. Desenvolva e aplique mtricas.

    3. Defina e providencie recursos

    4. Atribua responsabilidades

    5. Junte as atividades em um plano de garantia da qualidade

    Tarefa: desenvolva uma atividade de garantia da qualidade para as especificaes

    vistas no tpico anterior.

    Necessidade 1: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Necessidade 2: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Necessidade 3: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Necessidade 4: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

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    34

    Necessidade 5: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Passo 8: Controlar a qualidade (captulo 6 do livro texto)

    O controle da qualidade est relacionado com o monitoramento de resultados

    especficos do projeto, checando se os mesmos esto aderentes aos padres de qualidade

    estabelecidos, identificando formas de eliminar resultados insatisfatrios e sendo

    realizado durante todo o projeto.

    Entre as ferramentas normalmente utilizadas, podemos citar as folhas de verificao,

    Histogramas, Grfico de Pareto, Fluxogramas, Diagrama de causa e efeito, Diagrama de

    disperso, Brainstorming, Carta de controle, etc. Cada uma pode ser aplicada de acordo

    com a necessidade do projeto.

    Passo 9: Melhorar a qualidade (captulo 5 do livro texto)

    Conforme visto em aula, no basta resolver pontualmente a questo da qualidade. Ela

    deve ser continuamente melhorada, SEMPRE. Para a melhoria da qualidade, h muito

    se aplica o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), proposto por Shewhart em 1939.

    Clientes

    Necessidades

    Especificaes

    Atividades de

    Garantia da

    Qualidade

    Plano de Garantia da

    Qualidade

    Controle da

    Qualidade

    A P C D

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    35

    Passo 10: Desenvolver o plano de gerenciamento da qualidade

    Utilize o template da seo 5 desta apostila para desenvolver o seu plano de

    gerenciamento da qualidade.

    Esta metodologia proporciona uma infraestrutura para o desenvolvimento do

    gerenciamento da qualidade para projetos.

    Os passos descritos descrevem atividades que os gerentes de projeto deve fazer para

    gerenciar a qualidade nos seus projetos, e podem ser utilizados em qualquer tipo de

    projeto. Esperamos que seja til para voc!

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    36

    5. Gabarito para o Plano de

    Gerenciamento da Qualidade

    [Digite nome do projeto]

    PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

    QUALITY MANAGEMENT PLAN

    Preparado por [Nome do responsvel - Cargo] Verso [Verso]

    Aprovado por [Digite nome - Cargo] [Data]

    Descrio dos processos de gerenciamento da

    qualidade

    Identificao dos clientes

    Cliente 1: _______________________________________

    Cliente 2: _______________________________________

    Cliente 3: _______________________________________

    Cliente 4: _______________________________________

    Cliente 5: _______________________________________

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    37

    Priorizao dos clientes

    Priorizao dos clientes

    Cli

    ente

    1:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    2:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    3:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    4:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Cli

    ente

    5:_

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ___

    ____

    ___

    Total da linha

    Valor decimal

    relativo =

    total da linha /

    total geral

    Cliente 1: ____________________________________

    Cliente 2: ____________________________________

    Cliente 3: ____________________________________

    Cliente 4: ____________________________________

    Cliente 5: ____________________________________

    Total Geral

    Identificao das necessidades

    Necessidade 1: _______________________________________

    Necessidade 2: _______________________________________

    Necessidade 3: _______________________________________

    Necessidade 4: _______________________________________

    Necessidade 5: _______________________________________

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    38

    Priorizao das necessidades

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 1: _________________ N

    ecessid

    ade 1

    : _________________

    Necessid

    ade 2

    : _________________

    Necessid

    ade 3

    : _________________

    Necessid

    ade 4

    : _________________

    Necessid

    ade 5

    : _________________

    Total da linha

    Valor decimal

    relativo = total da linha / total geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 2: _________________ N

    ecessid

    ade 1

    : ___________________

    Necessid

    ade

    2: ___________________

    Necessid

    ade 3

    : ___________________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : ___________________

    Total da linha

    Valor decimal

    relativo = total da linha / total geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

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    39

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 3: _________________

    Necessid

    ade 1

    : ___________________

    Necessid

    ade 2

    : ___________________

    Necessid

    ade 3

    : ___________________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : _________

    __________

    Total da linha

    Valor decimal

    relativo = total da linha / total geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 4: _________________

    Necessid

    ade 1

    : ____________

    _______

    Necessid

    ade 2

    : ___________________

    Necessid

    ade 3

    : ___________________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : ___________________

    Total da linha

    Valor decimal

    relativo = total da linha / total geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

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    40

    Priorizao das necessidades:

    Cliente 5: _________________

    Necessid

    ade 1

    : ___________________

    Necessid

    ade 2

    : ___________________

    Necessid

    ade 3

    : ___________________

    Necessid

    ade 4

    : ___________________

    Necessid

    ade 5

    : ___________________

    Total da linha

    Valor decimal

    relativo = total da linha / total geral

    Necessidade 1: ________________________________

    Necessidade 2: ________________________________

    Necessidade 3: ________________________________

    Necessidade 4: ________________________________

    Necessidade 5: ________________________________

    Total Geral

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    41

    Priorizao balanceada das necessidades

    C

    liente

    1: _______________

    Clie

    nte

    2: ______________

    _

    Clie

    nte

    3: _______________

    Clie

    nte

    4: _______________

    Clie

    nte

    5: _______________

    To

    tal da lin

    ha

    Posi

    o r

    ela

    tiva

    N 1: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 2: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 3: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 4: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    N 5: ____________________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

    ________ X ________ = ________

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    42

    Desenvolvimento de especificaes

    Necessidade 1: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

    Necessidade 2: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

    Necessidade 3: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

    Necessidade 4: ___________________________________________________

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    43

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

    Necessidade 5: ___________________________________________________

    Definio operacional: ______________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Valor a ser medido: ________________________________________________

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    44

    Garantia da qualidade

    Necessidade 1: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Necessidade 2: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Necessidade 3: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Necessidade 4: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Necessidade 5: ___________________________________________________

    Atividade de garantia da qualidade: ___________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    Todas estas atividades devem ser agrupadas em um quadro sinttico

    Necessidade Especificao Atividade de

    garantia Cronograma Responsvel

    Do cliente Especfica e mensurvel

    O que ser feito Quando ser feito Quem executar

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    45

    Controle da qualidade

    A partir da leitura do captulo 6 do livro, defina as ferramentas aplicveis para as

    necessidades do projeto.

    Ferramenta 1:___________________________________________________________

    Descrio de sua utilizao: _______________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    Ferramenta 2:___________________________________________________________

    Descrio de sua utilizao: _______________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    Ferramenta 3:___________________________________________________________

    Descrio de sua utilizao: _______________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    Ferramenta 4:___________________________________________________________

    Descrio de sua utilizao: _______________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    Ferramenta 5:___________________________________________________________

    Descrio de sua utilizao: _______________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

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    46

    Melhoria da qualidade

    A partir da leitura do captulo 5 do livro-texto, defina a utilizao do ciclo PDCA para a

    melhoria da qualidade do projeto:

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

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    47

    Priorizao das mudanas nos quesitos de

    qualidade e respostas [Apresente e explique como as mudanas nos requisitos de qualidade sero priorizadas - prioridade zero, 1, 2, etc.]

    Sistema de controle de mudanas da qualidade

    (Quality change control system) [Explique o processo de gerenciamento das mudanas dos requisitos da qualidade - fluxograma o ideal]

    Freqncia de avaliao dos requisitos de

    qualidade do projeto [Descreva de frequncia de avaliao dos requisitos de qualidade do projeto]

    Alocao financeira das mudanas nos requisitos

    de qualidade [Descreva alocao financeira das mudanas nos requisitos de qualidade]

    Administrao do plano de gerenciamento da

    qualidade

    Responsvel pelo plano

    [Nome e cargo do responsvel pelo plano].

    [Nome e cargo do suplente do responsvel pelo plano].

    Freqncia de atualizao do plano de gerenciamento da

    qualidade [Descreva a frequncia de atualizao do plano de gerenciamento da qualidade]

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    48

    Outros assuntos relacionados ao gerenciamento da

    qualidade do projeto no previstos neste plano [Apresente e contextualize outros assuntos que podem no estar abordados nesse plano de projeto]

    REGISTRO DE ALTERAES

    Data Modificado por Descrio da mudana

    [Data] [Responsvel] [Descrio da mudana].

    [Data] [Responsvel] [Descrio da mudana].

    APROVAES

    [Nome] [Cargo]

    [Assinatura] Data [Data]

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    49

    6. Alguns livros que eu recomendo

    1. ABAGNALE, FRANK. CATCH ME IF YOU CAN.

    2. ALLEN, PAUL. IDEA MAN: A MEMOIR BY THE COFOUNDER OF

    MICROSOFT.

    3. ANDERSON, CHRIS. A CAUDA LONGA: DO MERCADO DE MASSA

    PARA O MERCADO DE NICHO.

    4. ANDERSON, CHRIS. FREE.

    5. ANDERSON, CHRIS. MAKERS: THE NEW INDUSTRIAL REVOLUTION.

    6. ARIELY, DAN. PREDICTABLY IRRATIONAL.

    7. ARIELY, DAN. THE (HONEST) TRUTH ABOUT DISHONESTY.

    8. BATELLE, JOHN. A BUSCA.

    9. BAZERMAN, MAX. NEGOTIATING RATIONALLY.

    10. BERNSTEIN, PETER. DESAFIO AOS DEUSES.

    11. BLAINEY, GEOFFREY. UMA BREVE HISTRIA DO MUNDO.

    12. BRANDT, RICHARD. ONE CLICK: JEFF BEZOS AND THE RISE OF

    AMAZON.COM

    13. BROOKS, FREDERICK. THE MYTHICAL MAN MONTH.

    14. CALDEIRA, LLIS. GURGEL, UM HOMEM DE FIBRA.

    15. CAMPBELL, CLARK. THE ONE-PAGE PROJECT MANAGER

    16. CARNEGIE, DALE. COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS.

    17. CARR, NICHOLAS. A GRANDE MUDANA.

    18. CARROLL, PAUL. LIES DE 1 BILHO DE DLARES.

    19. CHABRIS, CHRISTOPHER; SIMONS, DANIEL. O GORILA INVISVEL.

    20. CHANCELLOR, EDWARD. SALVE-SE QUEM PUDER.

    21. CHESBROUGHT, HENRY. OPEN SERVICES INNOVATION

    RETHINKING YOUR BUSINESS AND COMPETE IN A NEW ERA.

    22. CHRISTENSEN, CLAYTON. THE INNOVATORS DILEMMA.

    23. CLINTON, BILL. MINHA VIDA.

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    50

    24. COLLINS, JIM. EMPRESAS FEITAS PARA VENCER.

    25. COLLINS, JIM. COMO AS GIGANTES CAEM.

    26. COMPTON, WILLIAM. LIVING AND WORKING IN SPACE: A HISTORY

    OF SKYLAB

    27. CONNELLAN, TOM. NOS BASTIDORES DA DISNEY.

    28. CONSTANTINO, RODRIGO. PRIVATIZE J.

    29. CORREA, CRISTIANE. SONHO GRANDE.

    30. COX, CATHERINE. APOLLO.

    31. CROWE, ANDY. ALPHA PROJECT MANAGERS: WHAT THE TOP 2%

    KNOW THAT EVERYONE ELSE DOES NOT

    32. DOLABELA, FERNANDO. O SEGREDO DE LUSA.

    33. DOMINGOS, CARLOS. OPORTUNIDADES DISFARADAS..

    34. EDWARDS, DOUGLAS. IM FEELING LUCKY.

    35. FISHER, ROGER. GETTING INTO YES: NEGOTIATING AGREEMENT

    WITHOUT GIVING IN.

    36. FRIDMAN, THOMAS. O MUNDO PLANO.

    37. FRIEDMAN, GEORGE. OS PRXIMOS 100 ANOS.

    38. GARDNER, DAN. RISCO - A CINCIA E A POLTICA DO MEDO.

    39. GAWANDE, ATUL. THE CHECKLIST MANIFESTO.

    40. GERSTNER, LOUIS. QUEM DISSE QUE OS ELEFANTES NO DANAM?

    41. GLADWELL, MALCOLM. BLINK.

    42. GLADWELL, MALCOLM. O PONTO DA VIRADA.

    43. GLADWELL, MALCOLM. OUTLIERS.

    44. GODIN, SETH. MARKETING IDEAVIRUS.

    45. GOLDRATT, ELIYAHU. A META.

    46. GOMES, LAURENTINO. 1808.

    47. GOMES, LAURENTINO. 1822.

    48. GOMES, LAURENTINO. 1889.

    49. GOVINDARAJAN, VIJAY; TRIMBLE, CHRIS. REVERSE INNOVATION:

    CREATE FAR FROM HOME, WIN EVERYWHERE .

    50. GRANDI, GREG. FORDLANDIA.

    51. GREENE, ROBERT. AS 48 LEIS DO PODER.

    52. GROVE, ANDREW. SOMENTE OS PARANOICOS SOBREVIVEM.

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    51

    53. GUARACY, THALES. O SONHO BRASILEIRO.

    54. HAMMERSLEY, BEN. 64 THINGS YOU NEED TO KNOW NOW FOR

    THEN: HOW TO FACE THE DIGITAL FUTURE WITHOUT FEAR.

    55. HAREN, FREDRIK. THE DEVELOPING WORLD.

    56. ISAACSON, WALTER. STEVE JOBS A BIOGRAFIA.

    57. JACKSON, JOE. THE THIEF AT THE END OF THE WORLD.

    58. JOHNSON, JIM. MY LIFE IS FAILURE.

    59. JOHNSON, STEVEN. HOW GOOD IDEAS COME FROM THE NATURAL

    HISTORY OF INNOVATION.

    60. KAHNEY, LEANDER. A CABEA DE STEVE JOBS.

    61. KIM, CHAN. A ESTRATGIA DO OCEANO AZUL.

    62. KISSINGER, HENRY. SOBRE A CHINA.

    63. KURZWEIL, RAY. THE SINGULARITY IS NEAR.

    64. LANSING, ALFRED. SHACKLETONS INCREDIBLE VOYAGE.

    65. LASHINSKY, ADAM. INSIDE APPLE.

    66. LEHRER, JONAH. IMAGINE: HOW CREATIVITITY WORKS.

    67. LEITO, MIRIAM. A SAGA BRASILEIRA.

    68. LEVITT, STEVEN D. FREAKONOMICS.

    69. MCKEE, ANNIE. RESONANT LEADERSHIP.

    70. MEZRICH, BEN. BILIONRIOS POR ACASO A CRIAO DO

    FACEBOOK.

    71. MITNICK, KEVIN. A ARTE DE ENGANAR.

    72. MORAIS, FERNANDO. CHAT, O REI DO BRASIL.

    73. MORAIS, FERNANDO. MONTENEGRO AS AVENTURAS DO

    MARECHAL QUE FEZ UMA REVOLUO NOS CUS DO BRASIL.

    74. MORRIS, IAN. WHY THE WEST RULES FOR NOW.

    75. NARLOCH, LEANDRO. GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DO

    BRASIL.

    76. PEASE, ALLAN. DESVENDANDO OS SEGREDOS DA LINGUAGEM

    CORPORAL.

    77. PELFREY, WILLIAM. BILL, ALFRED AND THE GENERAL MOTORS.

    78. PELLEGRINO, CHARLES. O LTIMO TREM DE HIROSHIMA.

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    52

    79. PENDERGRAST, MARK. POR DEUS, PELA PTRIA E PELA COCA-

    COLA.

    80. PEREIRA, NEY. SEJA UM PROFESSOR NOTA 10.

    81. PETROSKI, HENRY. A EVOLUO DAS COISAS TEIS.

    82. PRICE, DAVID. A MAGIA DA PIXAR.

    83. RAMOS, SAULO. O CDIGO DA VIDA.

    84. SARDENBERG, CARLOS ALBERTO. NEOLIBERAL, NO. LIBERAL.

    85. SEGAL, KEN. INSANELY SIMPLE: THE ONSESSION THAT DRIVES

    APPLES SUCCESS.

    86. SHAUCHENKA, ULADZILSLAU. WHY PROJECTS FAIL HOW TO

    MAKE YOUR NEXT PROJECT SUCESSFUL.

    87. SHEFFI, YOSSI. THE RESILIENT ENTERPRISE.

    88. SHULTZ, HOWARD. ONWARD.

    89. SHULTZ, HOWARD. POUR YOUR HEART INTO IT HOW STARBUCKS

    BUILT A COMPANY ONE CUP AT A TIME.

    90. SILVA, OZIRES. NAS ASAS DA EDUCAO A TRAJETRIA DA

    EMBRAER.

    91. SINEK, SIMON. START WITH WHY HOW GREAT LEADERS INSPIRE

    EVERYONE TO TAKE ACTION.

    92. SLOAN, ALFRED. MEUS ANOS COM A GENERAL MOTORS.

    93. SORKIN, ANDREW ROSS; HUGHES, WILLIAM T. TOO BIG TO FAIL.

    94. STIGLITZ, JOSEPH. OS EXUBERANTES ANOS 90.

    95. TAPSCOTT, DON. WIKINOMICS.

    96. TAYLOR, PETER. THE LAZY PROJECT MANAGER.

    97. VASCONCELLOS, CLAUDIA. ESTRELA BRASILEIRA.

    98. WATSON JR, THOMAS J. PAI, FILHO E CIA. MINHA VIDA NA IBM.

    99. WILLIAMS, TODD. RESCUE THE PROBLEM PROJECT A COMPLETE

    GUIDE TO IDENTIFYING, PREVENTING AND RECOVERING FROM

    PROJECT FAILURE.

    100. WOZNIAK, STEVE. IWOZ: COMPUTER GEEK TO CULT ICON.

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    53

    7. Slides apresentados em aula