texfair magazine - ed. 04

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Feira Internacional da Indústria Têxtil MAGAZINE Ano 4 • nº 4 TEXFAIR Home 12 anos de excelência em cama, mesa, banho, cortina, tapete e decoração Lançamentos 2011/2012 Lar doce lar Revista da Texfair Home

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Revista da feira Texfair. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC

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Feira Internacional da Indústria Têxtil

MAGAZINE

Ano 4 • nº 4

TEXF

AIR

Ho

me

12 anos de excelênciaem cama, mesa, banho, cortina,

tapete e decoração

Lançamentos 2011/2012

Lar doce lar

Revista da Texfair Home

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AF Revista Texfair 42x277cm crv.pdf 1 16/02/11 17:04

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Chegamos a mais uma Texfair, nesta edição da primeira versão voltada exclusivamente para cama, mesa, banho, cortinas, tapetes e decoração. Contando com a expertise de uma feira que ocorre desde 1999, temos convicção do sucesso da Texfair Home – Feira Internacional de Pro-dutos Têxteis para o Lar. A divisão da feira, que até o ano passado reunia também artigos de malharia e vestuário em um único evento, só vem a somar neste histórico de bons resultados, resgatando e investindo na genuína vocação da região, que lidera a produção brasileira de têxteis para o lar. Além disso, a Texfair Home proporciona melhor adequação ao calendário de lançamentos do setor.

Apesar da dificuldade que o setor têxtil vivencia neste momento de alta his-tórica nos preços do algodão, é certo que o mercado irá encontrar o equilíbrio. Inevitavelmente, custos proporcionais terão que ser repassados da indústria para os lojistas e, consequentemente, para os consumidores, e é essa a rea-lidade à qual teremos que nos adequar. É ela que vai determinar o comporta-mento de consumo nos próximos meses.

Cabe a nós todos planejar a produção e nossos estoques tendo em vista o que o consumidor espera adquirir no futuro. Cada vez mais conceitos como o da moda ecológica, o consumo sustentável, inovações e rapidez devem estar presentes na nossa gestão. A crise iniciada nos Estados Unidos já nos trouxe uma série de ensinamentos e a alta do algodão é mais um obstáculo que tem muito a ensinar, para que possamos nos manter competitivos no cenário nacional e global.

Atentos aos movimentos do mercado podemos continuar manten-do nosso crescimento. A economia mundial, em breve, retomará seu fôlego, graças à maior participação dos países emergentes na balança do poder econômico. Basta-nos enfrentar os obstáculos e aproveitar as oportunidades. Desejo a todos um excelente 2011, com ótimos negócios na Texfair Home!

Ulrich Kuhn Presidente do Sintex

Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário

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Dificuldades e oportunidades

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TEXFAIR MAGAZINE

EdiçãoDanielle FuchsReportagemIuri Marcelo KindlerGerência de Arte e DesenvolvimentoRui Rodolfo Stüp DiagramaçãoGuilherme FaustFotografiaDaniel Zimmermann, Banco de Imagens Mundi, Patrick Rodrigues, divulgação (Prefeitura, Sintex e empresas)RevisãoFernanda Souza Momm (Sintex) e Sidnei dos Santos (Mundi)

Capa

Modelo:People Model Agency – peoplemodel.com.br – (47) 3336 0746Beauty: Camila Stephanie SchelembergFoto e Edição de Imagem: Fole Studio – folestudio.com.brProdução: Iuri Marcelo KindlerMakeup: Deni Oenning – (47) 9914 7972

Set:Arte & Design – [email protected] – altenburg.com.brLepper - lepper.com.br

Agradecimento:Inter Design – interdesign.com.brTeka – teka.com.br

Promoção

Sindicato das Indústrias de Fiação,Tecelagem e do Vestuário de BlumenauRua Alwin Schrader, 89 Blumenau/SC/ BrasilCep.: 89.015-000Telefone: (47) 3326-9662www.sintex.org.br

Organização

Alameda Rio Branco, 14, sala 306Centro – Blumenau/SC/BrasilCep.: 89.010-300Telefone: (47) 3037-5990

Editora

Editora-chefeDanielle Fuchs Gerente ComercialEduardo BellidioDiretor ExecutivoNiclas Mund

Rua Almirante Barroso, 712 – Sala 2Bairro Vila Nova - Cep.: 89.035-401Blumenau - SC - Brasil Telefone: (47) 3035-5500www.mundieditora.com.br

12. TendênciasCom público consumidor cada vez mais exigente, empresas têxteis do País levam a moda para dentro de casa, com coleções que garantem uma maior identificação com o jeito de ser e de viver de cada um. Peças que aliam a solidez do passado com a criatividade do futuro marcam esta edição da Texfair Home

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16. NaturezaEmpresas investem em

coleções fabricadas com tecidos ecológicos, algodão modificado geneticamente,

entre outras inovações que remetem às

raízes e à natureza

24. EntrevistaAguinaldo Diniz Filho elogia a divisãoda feira blumenauense e faz projeçõespara o segmento em 2011 e 2012

32. Licenciados:

Com faturamento de R$ 4,4 mi em

2010, licenciados crescem no

segmento de cama, mesa

e banho

08. A feira 20. Vitrine28. Tecnologia34. Turismo37. Artigo

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Evento reúne lançamentos das melhores marcas de todo o Brasil

Santa Catarina é líder na produção nacional de têx-teis para o lar e a Texfair Home - Feira Internacional de Produtos Têxteis para o Lar -, desempenha um papel importante para o desenvolvimento de Blu-menau e região. O evento, realizado entre 22 e 25 de fevereiro, é direcionado para lojistas e compradores profissionais e se consolida como a mais importante feira da América Latina de lançamentos em cama, mesa, banho, cortina, tapete e decoração. Em 26 mil metros quadrados de área, a Texfair Home reúne cerca de 300 marcas, nos pavilhões da Vila Germâ-

nica, em Blumenau (SC).

Até 2010, a Texfair do Brasil apresentava produtos têxteis para o lar e vestuário. Este ano, a feira foi se-parada em duas: a Texfair Home e a Texfair Fashion, com o intuito de proporcionar aos dois segmentos melhores condições de negócios, otimizando a in-fraestrutura existente. Além de resgatar e investir na genuína vocação da região, que lidera a produ-ção brasileira de têxteis para o lar, a divisão atende também a uma antiga reivindicação dos expositores

e compradores: melhor adequação do calendário de apresentação dos lançamentos e direcionamento dos esforços exclusivamente para o incremento dos negócios relacionados à cama, mesa, banho, corti-nas e tapetes.

Em Santa Catarina, a produção têxtil é a principal atividade econômica da indústria de transforma-ção, gerando aproximadamente 290 mil empregos no Estado, dentre os 1,6 milhão existentes no País. “Santa Catarina é o segundo maior empregador de

Texfair Home 2011: a maior feira de têxteis para o lar da América Latina

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“Acreditamos que o novo formato, a segmentação da feira em áreas específicas e a sua realização em um período mais adequado para os negócios vai estimular a participação de expositores formadores de opinião e a presença de um volume expressivo de compradores com a real intenção de renovar os estoques”

Ulrich KuhnPresidente do Sintex

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mão de obra da indústria têxtil nacional, com 18%, ficando atrás somente de São Paulo, com 30%”, destaca o presidente do Sindica-to das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn.

A Texfair Home 2011 é promovida pelo Sin-tex, entidade que reúne em seus quadros as mais representativas produtoras brasileiras de têxteis para o lar, dentre outros, fator que colabora para uma previsão otimista em re-lação à Texfair Home. “A proximidade que temos com os grandes produtores do setor fa-cilita a obtenção de informações importantes sobre as demandas e necessidades do merca-do”, avalia Kuhn. “Acreditamos que o novo formato, a segmentação da feira em áreas específicas e a sua realização em um período mais adequado para a realização de negócios vai estimular a participação de expositores formadores de opinião e a presença de um volume expressivo de compradores com a real intenção de renovar os estoques”, completa.

De acordo com o presidente do Sintex, mesmo com a dificuldade de exportação, estrangei-ros de mais de 30 países estarão na feira para conhecer as novidades e saber como está o mercado brasileiro. “O Brasil continua sendo referência mundial em produtos de têxteis para o lar, em especial toalhas e roupas de cama”, cita.

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Para Ulrich Kuhn, 2010 foi um ano de mercado positivo e o consumo brasileiro cresceu substancialmente, já que a queda das exportações foi suprida pelo mercado interno. Mas o desempenho do setor em 2011 não deve ser igual ao do ano passado. “Até o novo governo acertar o caixa não vamos ter um crescimento eufórico”, aposta.

Ele acredita que a alta do algodão vai perdurar até me-ados de 2012, pois somente neste ano é que os estoques vão se recompor e os preços se adequar a um novo pata-mar. “Até o momento, estamos com uma alta histórica, a maior dos últimos 140 anos”.

De janeiro de 1995 a dezembro de 2010, a inflação do INPC/Fipe acumulada foi de 221,95%, enquanto a mé-dia do setor de cama, mesa e banho foi de 38,38% e do vestuário 21,39%. “Isso mostra que a indústria, gradati-vamente, teve que se adequar a uma nova realidade de mercado, na qual os têxteis foram os que mais contri-buíram para a curva baixa dos índices. Mas, neste ano,

inevitavelmente custos proporcionais à alta do algodão terão que ser repassados da indústria para os lojistas e, consequentemente, para os consumidores”, explica.

Apesar destas preocupações, os expositores e visitantes da Texfair Home devem aproveitar a oportunidade para fazerem bons negócios e conhecerem ou reverem roteiros turísticos de Blumenau e região. Em um único local, que oferece moderna infraestrutura de apoio e serviços para

os visitantes, os lojistas especializados em artigos para o lar, decoração e presentes reforçam seus estoques com as últimas tendências em almofadas, edredons, mantas, tapetes, toalhas, lençóis, cortinas e acessórios, capas para sofás, cobertores, colchas, serviços americanos, tapeçarias, tecidos para decoração, carpetes, capachos, colchões, tra-vesseiros, tecidos e plásticos, toalhas de mesa, caminhos, jogos de cozinha, roupões, artigos para copa, cozinhas e banheiros, entre outros.

Sintex projeta crescimento moderado em 2011

Expositores da Texfair Home A.S. TêxtilAbdalla ImportsABITABRICABTTÁlamoAllegriniAltenburg AnatexArt & Capricho / Laura CamoleseAtlantik TapetesBeija - FlorBelchiorBella JanelaBranylBucharaBuettnerCAEXCamesaCobertores ParahybaCopa & CiaCortbrasCorttex

Corttex CasaCoteminasCouseloCVC Eventos DahrujDöhlerE Tamer Editora EmpreendedorEdytonyEstampariaEtruriaF.A MaringáFibrascaFormas Y ColoresGood Dreams Guia TêxtilGuaratinguetáGZTHariz TapetesHB MetaisHertzHurry

Industrial AppelInterlarInylbraJolitexKacyumaraKamamyaKapaziKarstenKit CorLalitexLaura Masri Lepper MackayMadritexMannesMarkaMesse Frankfurt Exhibitions GmbHMinas GlobalMJC – TextiliaMônaco TapetesNataluzNelly Rodi

NiazitexNunes Enxovais e Decoração Ober ParanatexParos AntifurtoPlumasulPonto Central dos TapetesPrimo SonhoProduttexRafimexRevista Mercado BrasilRevista Costura PerfeitaRevista O ConfeccionistaRevista Sucesso S/ARevista TêxtilSCGÁSScafirSecretaria Municipal de TurismoSINTEXSisaSmell AromasTapetes Junior

Tapetes LancerTapetes RomaTati & Arte ArtesanatosTecebemTecelagem AtlânticaTecelagem JolitexTecelagem MelloTekaTentaçãoTêxtil GuerreiroTêxtil J. SerranoTêxtil RauTotvsTrassusdecorTrisoftVale Feiras e EventosVenus VictrixVia Star Virtual Age VR AcessóriosXanfer Zipping Tapetes

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A feira Público-alvo: compradores qualificados no Brasil e Exterior Foco: lançamentos em cama, mesa, banho, cortina, tapete e decoração Local: Vila Germânica – Blumenau/SC Data/horário: 22 a 25 de fevereiro de 2011, das 10h às 19h (sexta até 17h) Informações: www.sintex.com.br ou www.texfairhome.com.br

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A indústria está mais ligada às tendências da moda. Essa preocupação é reflexo de um público consumidor que busca cada vez mais exclusividade e identificação com o produto – seja no aspecto social ou ambiental.

As linhas de produtos para o lar não fogem a essa regra, afi-nal, quem não quer uma casa aconchegante e alinhada com o que há de mais moderno no mundo fashion internacional?

Os ambientes de convívio deixaram de ser apenas funcionais. Hoje, eles precisam atender também aos anseios visuais do

consumidor. Outro aspecto que ganha força é a estética eco-lógica. O medo de viver em meio à poluição gera nas pes-soas um apego emocional às raízes. Queremos o novo, mas com aspectos do antigo. Os consumidores buscam o que faz a mente automaticamente direcionar os pensamentos aos sentimentos positivos, tornando o passado cada vez mais presente pelas crenças, hábitos e bons costumes.

E todos ganham com isso. As novas tendências reforçam e juntam a solidez do passado com a criatividade do futuro. Isto torna a moda cada vez mais versátil.

Assim como você, o lar também merece um ambiente fashion e versátil

Moda dentro de casa

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Em meio a tantas possibilidades, as em-presas têxteis precisam estar atentas às estratégias. É preciso realizar muita pesqui-sa com os clientes para verificar o melhor “encaixe” entre a tendência e o público consumidor.

Mensurar as informações e ver o que real-mente cabe a uma coleção gera maior segu-rança perante ao boom de informações que chegam a todo o momento. Talvez uma ten-dência lançada não seja a mais cabível para o seu tipo de público e é preciso ter escapes para alçar sucesso nos lançamentos.

A professora responsável pelo caderno de tendências da área de moda do Senai de Blumenau, Rosenei Terezinha Zanchett, diz que é preciso verificar os conceitos e a rea-lidade de mercado. De modo a perceber se será possível inserir ou não a possível ten-dência ao segmento.

E qualquer pessoa pode ter acesso ao que está acontecendo: “A atual interatividade é imensa e nenhum profissional da área precisa viajar milhas ou esperar meses para conhecer o que será usado para próximas coleções. Nós temos a informação em tempo real com conteúdo interessante e preciso”.

Profissionais de moda, design e especia-listas em tendências podem avaliar todas as possibilidades apresentadas e delinear exatamente o que é usual para a cada tipo de coleção e desenvolver sempre o melhor. E estes profissionais sabem perfeitamente a força que é formada com a união de tecno-logia, sustentabilidade, criatividade, inspi-ração e visão macro.

Tendências ajustadasao mercado consumidor

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Institutos de pesquisa de comportamento do consumidor de países como Alemanha, Suécia, França, Japão, Holanda e Inglaterra se reúnem em comitê para identificar as tendências mundiais dos produtos têxteis para o lar.

Para 2011, está mais que comprovada a ideia de que todos querem ‘salvar o Planeta’, o que leva à criação de coleções que reflitam essa consciência de valores e sustentabilidade.

Sobriedade, neutralidade, misturas e longevidade formam o “Reconnect Trend Book”, formulado com antecedência de até 10 meses e apresentado no início deste ano com as tendências 2011/2012. Confira o que está em voga hoje:

Ecologia – uma boa ideia!

SobrietyRepresentada com qualidade a sobriedade, encara a habilidade em uma estética mini-malista abraçando um retorno ao design tradicional. Esta tendência diminui a sazona-lidade e agrega consistência, um reflexo do comportamento do consumidor que volta ao tradicional.

Com a cara do consumidor, a tendência caracteriza qualidade, longevidade, sustentabi-lidade e significado. Tecidos incluem mantas, lã, casimira, camurça e couro.

Utility Reflexão do estilo de vida é o fator decisivo para um regresso ao essencial. Por isso, a tendência útil mostra que a sociedade mudou e sua decisão de compra está pesando para o lado da simplicidade das peças úteis e a acessibilidade.

Projetada para o dia a dia, a Tendência de Utilidade sugere tempos mais longos com projetos puros, modestos sem muito adorno. Os tecidos como feltro, algodão cru e ence-rado de lona, jeans e linhas industriais estão juntos nessa fase.

Dentro do Utility estão subdivididos Makeshift, que exalta simplicidade, Industrial Ac-cents, com técnicas têxteis de conforto sempre a mais e o Workwear, com inserção de aspectos artesanais, manufaturados. Por fim, o Utility Lux mantém uma sofisticação de todo o conjunto.

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Mix MashBrilhante e lunática, a tendência é definida por cores brilhantes e padrões ousados, cercada também de tradições culturais e étnicas. Nesta tendência estarão em alta os impressos geométricos, étnicos e retrô.

É uma combinação de alta tecnologia com artesanato. O atual com o antigo, mostrando que influências étnicas estão ditando novos padrões, estampas e tecidos.

A façanha do “misturar tudo” quer energizar e dinamizar a moda, fazendo uma multicamada da alta tecnologia com o simples, como a junção alusiva entre tesouro e lixo.

WildernessDefinido por um retorno ao povo, artes e natureza, a tendência do deserto abraça uma estética crua e artesanal, com tecidos como lã, couro envelhecido, fibras naturais, malhas grossas, formando uma neutralidade.

Um reflexo da vida ultrassustentável que a sociedade quer, com a radicalização do estilo de vida e a volta da harmonia com a natureza. Um olhar que insere a imperfeição como correta em traços distintos de materiais não-tratados.

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Apenas nesta última década a preocupação am-biental tomou proporções realmente mundiais. O aumento na incidência de desastres naturais alertou a população para a importância de cui-dar da natureza.

O descaso com o Planeta, contudo, passa longe das empresas têxteis há muito tempo. Em Santa Catarina,

por exemplo, há inúmeros exemplos de projetos sustentá-veis que adotam ações ecologicamente corretas no dia a dia das empresas, nas rotinas de produção e no aconselhamento da comunidade.

E as ações em prol do meio ambiente são benéficas em todos os sentidos: cuidam do ecossistema, levam mais saúde e co-modidade ao consumidor e tornam o produto nacional com-petitivo no mercado externo.

Indústrias catarinenses conhecidas como Teka, Karsten e Döh-ler fazem tratamento de efluentes desde a década de 1970. Essas empresas também são engajadas em políticas que evi-tam o desperdício, com reciclagem de lixo e detritos, além de outras práticas sustentáveis que resultam em produtos ecolo-gicamente corretos.

A ‘Era Verde’ está ganhando espaço no restante do País tam-bém, com toda a cadeia têxtil focando na queda da degrada-ção e adoção de processos limpos. E o resultado dessa força--tarefa é mais brilho à ‘Marca Brasil’.

Têxteis investem em processos limpos e produtos sustentáveis

O Planetaé nosso !

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O conceito de sustentabilidade requer consciência de renovação por parte das empresas e também das pessoas. Leoni Passold, coordenador de Pesquisas e Desenvolvimento da Karsten, de Blumenau, de-fende projetos que ofereçam ganhos para todas as partes: “As novas tecnologias aplicadas nos produ-tos dão resultados realmente positivos apenas se forem perceptíveis ao consumidor”. A empresa está engajada em buscar materiais novos no mercado e também ciclos fechados de produção, os quais não devem emitir poluente durante os processos.

Perspectiva similar tem a Teka. A empresa blu-menauense se preocupa com o pós-uso dos seus artigos, por isso é rígida na análise dos produtos químicos utilizados nos processos de fabricação. A intenção é inibir danos à saúde dos consumidores e riscos ao meio ambiente quando lavados ou no descarte.

Essas ações demonstram a preocupação em manter todo o processo de fabricação e uso de um produto de forma correta sem degradar o meio ambiente. A governança corporativa está se preocupando com as origens, os processos, o uso e o descarte da empresa. Todo esse ciclo precisa ser correto.

Ser é mostrar

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Um desafio do setor têxtil é criar produtos funcionais, com de-sign e ergonomia alinhados ao fator ecológico. Muita pesqui-sa e estudo precisam ser realizados para chegar a resultados positivos. O produto precisa garantir o respaldo da intenção de sua criação.

A exemplo de outras têxteis brasileiras, a Altenburg, de Blume-nau, prima por uma produção limpa. Além de cuidar da nature-za, a empresa atende, dessa forma, o cliente cada vez mais exi-gente. Essas necessidades fazem parte de um ciclo sustentável.

Dessa percepção nasceram o travesseiro Ecofriendly e a linha Malha Eco. Ambos utilizam fibras recicladas de garrafas pet na composição. As fibras de poliéster recicladas são inseridas nas tramas junto aos fios de algodão formando uma malha extra-macia, proporcionando o conceito sustentável de dormir.

Segundo a gerente de Marketing da Alterburg, Diva Castro, a linha de malha Eco gerou muitas surpre-sas para a empresa: “A contribuição em vendas e reputação da marca foram tão positivos quanto o gesto de contribuição com o Pla-neta”. Com as linhas de produtos Malha

Eco e os travesseiros Ecofriendly foi possível retirar do meio ambiente mais de 1,5 milhão de garrafas pet.

Um resultado significativo e que, indire-tamente, causa benefícios mais impor-tantes ainda. Para a Altenburg, a ten-dência de comportamento gerou uma estratégia vitoriosa de consolidação da marca e os colaboradores esperam atin-gir o quanto antes os 2 milhões.

Isto mostra nitidamente que a consciência dos consumidores está cada vez maior e que a ecotendência não é uma febre. Ela veio para ficar, pois o Planeta precisa de defesas há muito tempo.

Um sono Eco

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Todos conhecem a história do comércio, quando o homem passou a produzir além do necessário para as necessidades de sobrevivência e começou a tro-car seus produtos com as demais pessoas da comu-nidade. Desde então, a exposição foi fundamental para que os clientes se encantassem com as peças. Mas tudo era feito de forma amontoada, típica das feiras de rua.

O negócio era persuadir na conversa para garantir a venda. Mas no Século 19, com a chegada das lo-jas de departamentos, o vitrinismo e a exposição de produtos no interior das lojas ganhou belas produções, sendo uma convincente técnica para garantir o consumo.

Surge então o Visual Merchanding, termo america-

no que foi absorvido pelos brasileiros substituindo a expressão “arrumação de loja e vitrine”. Tecni-camente é conhecido como as práticas visuais que contribuem para o marketing de produtos.

Amplamente difundido em lojas de roupas e calçados, o “VM”, aos poucos, é incorporado em outros segmentos. Criar ambientes lúdicos para atrair os consumidores passou a ser válido em qualquer segmento. E não é diferente com os produtos têxteis para o lar.

Para Patrícia Rodrigues, profissional de Visual Mer-chandising e proprietária da Vitrina & Cia, em São Paulo (empresa pioneira na área), o VM é essencial para a empresa que trabalha com linhas de cama, mesa e banho: “Quando alguém busca um novo

produto para sua casa, quer ter a certeza de que o ambiente irá ficar lindo. Se ela vai a uma loja e pro-va uma peça de roupa, precisa ir a outra loja e ver exposta como ficará aquela cortina tanto cobiçada, também. Não existe setor algum que possa não se preocupar com a apresentação dos ambientes com-postos pelos produtos que comercializa”.

Ela defende a representação fiel dos ambientes da casa. É preciso inserir na preparação, de uma vitrine, ou da arrumação da loja, os ícones que identifiquem um quarto por exemplo. Será a me-lhor forma de demonstrar que o produto tem um diferencial para as necessidades do consumidor. Patrícia avisa: “Poucas pessoas compram qualquer artigo sem abrir o pacote, mesmo que for um único piso para o banheiro”.

Visual Merchandising: não basta fazer, é preciso saber mostrar e vender

A vendapelo encanto

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Uma vitrine bem produzida garante 60% da decisão de compra.

Principalmente se o produto tem respaldo, pois qual é a consumidora que não é

atraída por um ambiente de quarto igual ao catálogo da marca, ideal para a

realização do seu sonho?”

Patrícia Rodriguesprofissional de Visual Merchandising e

proprietária da Vitrina & Cia, em São Paulo

As técnicas de Visual Merchandising estão cada vez mais aperfeiçoadas. Além do visual, as sensações auditivas e de olfato também estão na mira dos profissionais. Projetos com inserção de som ambiente e cheiros estimu-lantes agregam ainda mais às cenografias. Um mix de sensações que conquistam o gosto do cliente: “Quando o empresário aposta nos sen-tidos humanos, ele obtém ganhos com o VM. Se um cliente chega ao showroom ambientado musicalmente, em busca de uma toalha, e tem a oportunidade de tatear a maciez do tecido aliado a uma fragrância exclusiva da linha, as chances de conquistá-lo serão bem maiores” afirma Patrícia.

Aguce todos os sentidos

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Patrícia acredita que as práticas são mal trabalha-das no Brasil e é necessário inovar na exposição de produtos. É preciso que as empresas se preocupem em conquistar as emoções dos clientes. E a profis-sional vai adiante: “Não existe um único sistema ou método para que as produções de cama, mesa e banho sejam bem expostas. Cada marca precisa desenvolver o seu próprio estilo para obter diferen-ciação”.

Atualmente, o número de pessoas especializadas em Visual Merchandising tem crescido, assim como a preocupação das empresas na exposição de seus produtos. Mas é preciso cada vez mais. Os produtos têxteis para o lar ganham o mesmo frisson de roupas: tudo é moda, por isso é imprescindível pesquisar tendências, analisar o perfil do público e seu estilo de vida e perceber as sacadas do milênio como a preocupação com o meio ambiente.

Ao falar de uma perspectiva do Visual Merchandising para a área têxtil, Patrícia revela: “Uma vitrine bem produzida garante 60% da decisão de compra. Principalmente se o produto tem respaldo, pois qual é a consumidora que não é atraída por um ambiente de quarto igual ao catálogo da marca, ideal para a realização do seu sonho?”

A profissional é categórica em afirmar que o Visual Merchandising pode ser o divisor de águas entre resultados positivos ou negativos que o empresário quer para sua marca.

Raio-x do Brasil Dicas de Visual Merchandising: Evite expor produtos no chão. Quando não é para tal finalidade, o pro-

duto que fica no chão passa despercebido. Use a luz a seu favor: Saiba direcionar as luzes de sua loja. Elas podem

favorecer ou denegrir o produto. Saiba a hora de trocar as vitrines: perceba o movimento de sua loja

e a periodicidade em que os clientes buscam novidades. Elas alteram de segmento para segmento.

Tematize os ambientes. As vitrines, principalmente, devem apresentar estilos diferentes a cada produção para chamar a atenção. Contrastes a cada arrumação criam movimento.

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“O Brasil terá que investir muito na formação de mão de obra nos próximos anos, visto que, segundo especialistas, estaremos entre as cinco maiores potências em alguns anos”

Reeleito para o triênio 2011-2013 na presidência da Associa-ção Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Aguinaldo Diniz Filho prevê um ano de crescimento mais tímido no setor, mas ain-da assim mantém uma visão positiva para 2011. Defensor da criação da Texfair Home – feira específica de têxteis para o lar –, o empresário incentiva a fabricação de produtos com valor agregado, a qualificação da mão de obra e anseia por uma le-gislação que qualifique as importações.

Natural de Curvelo (MG), Diniz Filho iniciou a carreira em 1969 como estagiário da Companhia Industrial Cataguases, após concluir o curso de Técnico Industrial na Escola Técnica da Indústria Química e Têxtil (Cetiqt) do Senai/RJ. Desde 2001, é diretor-presidente da Companhia de Fios e Tecidos Cedro e Cachoeira, que possui mais de 130 anos de história. Ganhou, em 2007, o título de Industrial do Ano pela Federação das In-dústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), naquele Estado.

Com base na vasta experiência, currículo exemplar e postura empreendedora, Diniz Filho falou à Texfair Magazine sobre o futuro do setor nos aspectos político e econômico. Confira:

Texfair Magazine – Em 2010, foram gerados cerca de 65 mil novos postos de trabalho no setor têxtil e de confecção. Como o senhor percebe esse crescimento e a expectativa de novas 40 mil vagas neste ano?Aguinaldo Diniz Filho – Este ano, o crescimento do setor será menor, pois o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tam-bém deverá ficar em torno de 4,5%. Assim, a geração de empre-gos também será menor. Contudo, ainda é um número muito expressivo e estamos otimistas.

‘Nosso foco não é volume, mas valor agregado’

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TM – Como o senhor avalia a questão da mão de obra qualificada para a área têxtil no País?Diniz Filho – Temos excelentes profissionais e excelentes escolas como Senai e várias faculdades de moda. Contudo, ainda falta muita mão de obra, especialmente costurei-ras. Na área de engenharia têxtil também são poucas as turmas que se formam, mas acredito que é reflexo de outras áreas que também estão demandando cada vez mais. O Brasil terá que investir muito na formação de mão de obra nos próximos anos, visto que, segundo especialistas, estaremos entre as cinco maiores potências em alguns anos.

TM – O senhor avalia como ameaça ou oportunidade o ingresso dos produtos asiáticos em diversos setores da economia, como o têxtil?Diniz Filho – Não temos nada contra importações, desde que sejam legais e éticas. Há uma avalanche de produtos asiáticos entrando no mercado, muitos de forma ilegal e o resto de maneira desleal. Isso é um risco para a saúde do setor e, também do Brasil, pois estamos eliminando empregos aqui para gerar na China.

TM – Com as concorrências de Índia e da China ainda é válido a indústria do Brasil focar nas exportações?Diniz Filho – Não queremos e nem podemos concorrer com China ou Índia. Nosso foco não é o volume, mas os produtos com maior valor agregado. O foco da nossa exportação está em nichos de mercado que não questionam tanto os nossos preços, mas exigem design e tecnologia. É nisso que o Brasil está se especializando.

TM – O Brasil ainda não possui uma legislação que regulamente as importações quan-to à qualidade e segurança dos produtos vindos do Exterior, diferente de outros países. Essa legislação faria diferença no quadro interno?Diniz Filho – Sim, faria grande diferença, até porque só podemos exigir o que nos é cobrado também. Por exemplo, a questão da etiquetagem dos produtos: o Inmetro já nos obriga a seguir várias regras para imprimir nas etiquetas dos produtos e isso poderia ser uma barreira de fato. Hoje, infelizmente, não há maneira eficiente de se verificar essa irregularidade, pois não compete à Receita Federal checar etiquetas. Existe um projeto de lei do deputado Mendes Thame que justamente propõe essa mudança de fiscalização, mas ainda está em análise no Congresso.

TM – Quais são as ações e medidas que o senhor espera da presidente Dilma Rousseff para o setor têxtil?Diniz Filho – As mesmas que esperávamos do Lula: desoneração da produção, juros mais baixos, redução do PIS/Cofins para aliviar a folha de pagamento, prioridade nas compras governamentais para o setor têxtil nacional, maior controle das importações, dentre outras medidas urgentes.

“Há uma avalanche de produtos asiáticos entrando no

mercado, muitos de forma ilegal e o resto de maneira

desleal. Isso é um risco para a saúde do setor”

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TM – A classe média aumentou a renda e também a exigência, fazendo com que empresas apostem na qualidade. Isso se dá também no setor têxtil de produtos para o lar?Diniz Filho – A nova classe média, que é a Classe C, está tendo acesso a produtos de melhor qualidade porque aumentou o poder de compra. Contudo, é uma classe que dá valor a suas conquistas e exige preço versus benefício. Ela irá investir se o produto for durar bastante. Isso serve para toda a cadeia têxtil.

TM – A sustentabilidade é a coqueluche da atualidade. Na sua opinião, os produtos já estão alcançando patamares realmente sustentáveis ou é preciso avançar?Diniz Filho – A sustentabilidade ainda é um tema pouco entendido e, por vezes, confundido. Ser sustentável exige prática com sucesso em quatro pilares: meio ambiente, responsabilidade social, ética e inovação. Às vezes, uma empresa cuida muito de uma parte e menos da outra, mas as empresas têxteis já têm iniciativa em todos esses pilares. No mundo inteiro, em vários setores e não só no têxtil, sustentabilidade é um tema que está sendo amadurecido e compre-endido e, logo, 100% praticado.

TM – Qual a sua opinião sobre a criação de uma feira específica direcionada aos produtos têxteis para o lar, como a Texfair Home?Diniz Filho – O Brasil está entre os cinco maiores produtores do mundo neste segmento. Ex-portamos há anos nesta área e atendemos amplamente o mercado nacional. Ter um evento que reúna todos esses produtores com os lojistas é importantíssimo.

TM – O Sul do Brasil é um polo têxtil. A Abit desenvolve algum programa de apoio específico para esta parte do País?Diniz Filho – A Abit atua de forma nacional. Há 10 anos, apoiamos várias empresas do Sul e do Brasil, através do Texbrasil, programa de exportação da indústria da moda brasileira. Esse programa é feito em parceria com o governo através da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e, várias empresas de cama, mesa e banho partici-pam e têm ido à Heimtextil, por exemplo, com o nosso apoio. Além disso, trazemos jornalistas e compradores internacionais o ano inteiro para conhecer as empresas.

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“No mundo inteiro, em vários setores e não só no têxtil, sustentabilidade é um tema que está sendo amadurecido e compreendido e, logo, 100% praticado”

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Máquinas modernas, softwares revolucionários e técnicas criativas de produção fazem do setor têxtil nacional uma indústria tecnológica de última geração, o que torna o País altamente competitivo no mercado internacional.

No passado, quando se falava em tecnologia de ponta, logo se pensava em maquinário. Hoje, a inovação pode ser vista em processos e produtos fo-cados no conforto e praticidade do consumidor. Fios inteligentes e tecidos funcionais fazem parte de uma vasta gama de novidades disponíveis no mercado, fruto de muita pesquisa e investimento para chegar a descober-tas como a nanotecnologia.

A Texfair Home é uma verdadeira vitrine dessa nova realidade, lançando produtos que conquistam o consumidor proporcionando mais saúde, hi-giene e praticidade no lar – exigências do mundo moderno.

Avanço tecnológico ajusta setor às necessidades do mundo moderno

Lar moderno lar

Os aventais da linha Clean, que não absorvem manchas, são apenas uma das novidades das linhas de produtos da Döhler, de Joinville. Com maior durabilidade, as peças ficam muito mais tempo limpas e com o aspecto de novo devido a uma tecnologia aplicada nos tecidos.

Mais praticidade

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A Mannes, de Guaramirim, apresenta na Texfair Home uma linha de travesseiros que possui capa com tecido especial. Aromáticas, com a fragrância de camomila ou fibras de bambu, as peças possuem a espuma fabrica-da em visco-elástico, proporcionando mais conforto ao usuário. Sem afetar a circulação sanguínea, a baixa resiliência da peça cria uma memória do formato do corpo, impedindo o aquecimento. A empresa também apresenta produtos feitos com tecidos à base de fibras naturais de coco e banana.

Mais saúde

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A tecnologia deve andar lado a lado com a funcionalidade e valorização dos sentidos. Pelo menos para aqueles que buscam a excelência.

O coordenador do curso de Design da Universidade Regional de Blumenau (Furb), Wladmir Perez, explica que o consumidor está cada dia mais antenado e exigente: “Tudo é avaliado, a praticidade, o apelo de ma-rketing, a necessidade e a ergonomia, o que exige muita pesquisa em busca de inovação”.

Para Perez, os diferentes perfis de consumidores e necessidades do segundo milênio exigem dos profis-sionais verdadeiro malabarismo, mas “o mercado não tem espaço para quem não investe em inovação e satisfação do cliente”.

A tecnologia da forma

Chega de perder tempo com as formigas que incomodam em casa. A Karsten ex-põe na Texfair Home a linha de toalhas de mesa antiformigas. Produzidas com a adição de uma enzima que impede a aproximação de formigas na mesa, as to-alhas agem como repelentes. A tecnologia inovadora não causa rejeição às pessoas e tampouco ao meio ambiente.

Mais higiene

“O mercado não tem espaço para quem não investe em inovação e satisfação do cliente”

Wladmir Perezcoordenador do curso de Design da Universidade Regional de Blumenau (Furb)

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As tendências da moda marcam intensamente o mundo têxtil, assim como em qualquer outra área, principalmente quando surge um grande ícone que pode estampar o produto.

A todo o momento, aparecem novos personagens de livros, animações, seriados, novelas e as celebridades do mundo da música e do cinema, que englobam com os times esportivos e marcas renomadas o leque de licenciamentos.

Esses ícones da moda são tão cobiçados e idolatrados por jovens e adultos que as agências licenciadoras realizam a cada ano um número maior de liberações do uso de imagem para empresas que apostam nesse tipo de mercado.

O segmento de produtos têxteis para o lar é um dos que detém uma grande parte desses licenciamentos. Afinal, qual é o fã que não quer, por exemplo, uma

toalha, edredom ou tapete com a estampa do seu time de futebol ou aquele personagem favorito de desenho animado?

Em 2009, no Brasil, o faturamento geral de produtos licenciados chegou a R$ 4,2 bilhões com cerca de 450 licenças em royalties que variam entre 4 e 14%. Para 2011, a estimativa é que os resultados atinjam 6% do valor de 2010, que chegou à marca de R$ 4,4 bilhões.

A indústria têxtil que tem maior número de licenciados para cama, mesa e ba-nho está em Santa Catarina. Desde 2004 a Lepper decidiu fugir do comum e adicionar o prestígios de ícones licenciados a mais de 50% da linha produtiva. E o sucesso foi garantido pelo reconhecimento. Os ícones da moda provocaram inovações na linha de produção da empresa que passou a adotar um conceito mais lúdico nos produtos e despertar ainda mais o desejo dos consumidores.

Do happy rock ao 3D, licenciados invadem o lar

Perto dos ídolos

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A cada ano surgem mais novidades nas coleções da Lepper. Na Texfair Home deste ano, os lançamentos ficam por conta dos licenciados My Little Ponny e Barbie – O Segredo das Fadas. Mas a grande novidade é a coleção inspirada na animação de Carlos Saldanha: Rio – O filme

Marca muito bem aprovada entre os jovens, Coca-Cola conquista seus fãs desde 1888 e o sucesso é encarado com grande brio nos produtos associados em todo o mundo. Para agitar ainda mais este gás, a marca estará em toalhas e demais produtos da Döh-ler, com as aplicações “Estilo Coca-Cola de Ser”.

A Inconfral de Itaúna (MG), que mantém 35% do faturamento com produtos licenciados, apresenta na Te-xfair Home para 2011 a linha de cama e banho Restart! A banda musical que é febre entre os jovens

ganha uma linha estilizada, transmitindo a autenticidade da galera multicolorida. As peças vibrantes são uma verdadeira explosão de cores que transmite o alto astral do

movimento happy rock.

Animação em 3D

Viva a sensação

Avalanche pop star colors

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Um passeio pela‘Marca Blumenau’

Roteiro de Turismo Industrial mostra força empreendedora da cidade

Blumenau sabe como nenhuma outra cidade valorizar as características euro-peias herdadas dos seus antepassados. Além de preservar os traços germânicos na arquitetura, gastronomia e cultura, aprendeu que pode transformar o perfil empreendedor de sua gente em potencial turístico.

Desde 2006, a cidade dispõe do Roteiro de Turismo Industrial, que abre as portas de seis empresas da cidade aos visitantes. O passeio mostra como são fabricados produtos conhecidos internacionalmente e ainda conta a história das principais famílias da região.

Através desta viagem de conhecimento é possível descobrir como marcas de renome como Hering e WEG, por exemplo, se consolidaram e conquista-ram os mercados nacional e internacional, fazendo de Blumenau um polo econômico. Os visitantes podem ver de perto as inovações e tecnologias avançadas utilizadas pelas indústrias locais.

A visita às empresas que integram o roteiro é gratuita, mas depende da agenda das empresas. O passeio deve ser agendado pelo telefone (47)

3326-7585 ou através do email [email protected].

A seguir, conheça mais detalhes sobre algumas das empresas blumenauenses que entrega o roteiro.

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A linha de produção da WEG pode ser conhecida na visitação à empresa através do Roteiro de Turismo Industrial. Na oportunidade, é possível saber como são produzidos e onde são apli-cados os transformadores feitos na fábrica, alguns com mais de 100 toneladas. Os visitantes também descobrem muito sobre a história da empresa e seu mercado. A WEG nasceu em Ja-raguá do Sul, em 1961, mas ampliou as atividades e montou a filial blumenauense a partir da década de 1980.

O diretor da WEG Energia – Blumenau, Carlos Diether Prinz, ressalta que este roteiro é importante para o município, porque dá oportunidade de a cidade mostrar todo potencial industrial. “A WEG não poderia ficar de fora do roteiro por dois motivos principais: representa a indústria metalmecânica e o maior polo latino-americano de produção de transformadores elétricos”, cita. Ele também observa que Blumenau recebeu a empresa de braços abertos há quase 30 anos, dando condições para que a WEG crescesse, sendo hoje uma das maiores empresas do município. “Participar ativamente da vida da comunidade faz parte da nossa cultura e nos enche de satisfação e orgulho porque é uma forma de retribuir todo esse carinho”, cita.

Há mais de 60 anos, a Sulfabril está na história da indústria têxtil e da moda no Brasil. Atualmente, a empresa produz e comercializa artigos com fibras de algodão e sintéticos. O parque fabril é composto por unidades de malharia, tinturaria, estamparia e confecção. A história da empresa também é contada no Museu Sulfabril, que mostra a tecnologia antiga e da atualidade do setor, através de maquinários, fotos e materiais.

No paisagismo, destaca-se um belo e inusitado cenário: um viaduto que integrava a linha férrea de ligação entre Blumenau e Itajaí, que nos áureos tempos do transporte ferroviário passava por dentro da empresa. Este fragmento da história dos transportes na região foi preservado como parte do patrimônio histórico da própria Sulfabril. Hoje, o viaduto é um belo canteiro de flores.

A supervisora de Marketing e Exportação da Sulfabril, Roseli F.M. Teixeira, diz que é de extrema importância para a empresa integrar o Roteiro de Turismo Industrial de Blumenau. “A iniciativa faz com que o visitante possa ver o processo de produção, conhecendo desde a criação de um artigo até o envio ao cliente. Também poderá verificar a nossa preocupação com o meio ambiente, através dos tratamentos de afluentes e efluentes”, descreve.

WEG Transformadores

Sulfabril Mais informações: Capacidade: 15 pessoas por grupo Dia da semana: 6ª, das 9h às 12h. Tempo de visitação: aproximadamente 1h30min Endereço: Rua Itajaí, 948 - Vorstardt (47) 3331-1000 - www.sulfabril.com.br

Da esquerda para a direita:1 Weg Transformadores2 Weg Transformadores3 Sulfabril4 Sulfabril

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Mais informações: Capacidade: 40 pessoas por grupo Endereço: Rua Dr. Pedro Zimmermmann, 6751 Bairro: Itoupava Central Fone: (47) 3276-5965 - www.weg.net

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A história da Cia Hering, com seus 130 anos, se mistura à saga dos Hering, família de imigrantes alemães que escreveram capítulos importantes do desenvolvimento industrial do Vale do Itajaí e do Estado de Santa Catarina. A imponente e moderna arquitetura da empresa, perfeitamente integrada à paisagem, e a bela área de preservação ambiental chamam atenção. No roteiro, os visitantes podem conhecer a história e o fluxo produtivo da indústria.

O diretor administrativo da Cia. Hering, Carlos Tavares D’Amaral, destaca que a empresa aposta no Turismo Industrial como forma de criar um novo foco de atrações para a cidade. “O Vale do Itajaí, em especial Blumenau, abriga grandes empresas e marcas que fazem parte da vida de muitos brasileiros, nos setores de cama, mesa, banho, cristais, vestuário e muitos outros”, assinala. Ele acredita que abrir as portas da empresa para mostrar o fluxo produtivo, os detalhes da produção e a emoção, que fazem parte de cada produto, é certamente uma experiência inesquecível para turistas e blumenauenses. “Muitos moradores de Blumenau desconhecem as belezas da própria cidade”.

Carlos D’Amaral aponta ainda ser difícil encontrar um brasileiro que não tenha a presença da Hering em algum momento da vida. Desde as tradicionais camisetas escolares até a moda alegre, confortável, descontraída e acessível que hoje representa a marca dos dois peixinhos. “A Hering está desde sempre na vida de muitos. Então, ao visitar Blumenau, é natural que os turistas queiram conhecer como se faz a roupa que está presente na sua vida. É para encantar e emocionar este consumidor que abrimos as portas da empresa. Receber o turista tem sido algo muito especial”, enfatiza. Em 2009, 700 visitantes conheceram a Cia. Hering, entre turistas e estudantes.

A Momento Engenharia Ambiental recebe, trata e dá destino ambientalmente correto aos resíduos gerados nas indústrias. Este trabalho, que complementa o processo industrial, garante à empresa lugar cativo no Roteiro de Turismo Industrial de Blumenau. A empresa, certificada pela ISO 14.001, adota tecnologia de ponta no tratamento dos resíduos em operações que despertam interesse e curiosidade das pessoas e organizações. Segundo Lauro Luiz Leone Vianna, diretor administrativo-operacional da Momento, mais de 10 mil visitantes já conheceram a empresa. “Estudantes, industriais, comerciantes, professores, universitários, técnicos, clubes de serviço, turistas, enfim, pessoas das mais variadas ativida-des demonstram interesse em saber como são tratados os resíduos industriais na Momento Engenharia Ambiental”, aponta.

A empresa decidiu ingressar no roteiro porque sua Política Ambiental prevê a vi-sitação pública, além de acreditar que estas visitas são ações importantes de edu-cação ambiental. “Assim se promove a conscientização quanto à necessidade de dar destino ambientalmente correto aos resíduos industriais e outros, de forma a preservarmos o ambiente em que vivemos. Por outro lado, essas visitas demonstram aos nossos clientes a transparência e o compromisso da Momento Ambiental com a qualidade dos serviços prestados”, declara Vianna.

Cia.Hering

Momento Engenharia Ambiental

Mais informações: Capacidade: 20 pessoas por grupo Dia da semana: de 3ª a 6ª, das 8h às 17h Tempo de visitação: aproximadamente 45 minutos Endereço: Rua Paulo Litzemberg, 1.400 – Vila Itoupava (47) 3378-1414 - www.momentoengenharia.com.br

Mais informações:

Da esquerda para a direita:

1 Cia. Hering

2 Momento Eng. Amb.

Capacidade: 20 pessoas por grupo com prévio agendamento Contato: (47) 3321-3981 ou [email protected] Dia da semana: de 2ª a 6ª, das 8h às 17h. Tempo de visitação: aproximadamente 2 horas Endereço: Rua Hermann Hering, 1790 – Bom Retiro (47) 3321-3981 - www.ciahering.com.br

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Tendências para 2011 e 2012

No fim do ano passado, a WGSN lançou um novo produto focado em tendências de design de in-teriores, o WGSN homebuildlife.com. A criação do site movimentou cerca de US$250 bilhões no mundo inteiro, que serão investidos de forma a inspirar, direcionar e criar referências, em uma nova maneira de ver o design. Susanna Kem-pe, CEO da WGSN, diz que WGSN revolucionou

a metodologia e o desenvolvimento de produtos da moda: “ Agora, chegou

a hora da empresa se voltar para o campo das indústrias de design de interiores.”

O grupo conta com o apoio de Catriona Macnab, como diretora criativa do site e Stephen Morgan, diretor comercial, com grande ex-

periência no mercado consumidor americano, além de Keith Recker,

editor da revista HAND/EYE e também consultor da Pantone. “Balancear criativi-

dade e riscos com vendas e lucros é o principal desafio”, diz Recker, confiante.

O HBL conta com um conselho 22 grandes nomes da indústria de interiores, entre eles, Marcelo Rosenbaum, renomado arquiteto bra-sileiro, Alexandra Ronmark, da Zara Home e Paul Finch, diretor do World Architectural Fes-tival. O conselho busca influenciar a indústria de decoração e interiores a partir de decisões estratégicas e criativas e levam em conta fato-

res como problemas cotidianos, preservação do meio ambiente, as outras indústrias e o comér-cio para um estudo completo das necessidades do consumidor.

Direção de tendências WGSN/ HBL SS 2012Screengrab the new world

A WGSN/HBL apresentam para a tempora-da de Primavera Verão 2012/2013 o con-ceito ‘Screengrab The New World’, com as macros Cinematic, Primal Futurism e Jpeg Generation. Para o Verão de 2012, a gera-ção digital se torna a principal influência o Século 21. Seu comportamento, gostos e pensamentos marcam o ponto principal para o começo de um novo mundo.

Primal Futurism fundamenta a constru-ção desse novo milênio à partir da tecno-logia primordial, fazendo uma fusão do ancestral, mitológico e primitivo com a estética dos dias atuais. Os consumidores em 2012 irão aceitar e encorajar o consu-mo como uma experiência natural.

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A segunda direção de tendência fala sobre a linguagem visual do Cinema, que reflete algumas mudanças na estética, reformulando o melhor do passado para este mundo novo e diferente. O cinema é um quadro em que o mundo é decifrado em uma realidade concentrada. Os gêneros de um século do cinema evocam muitas sensações, todas elas diferentes e poéticas.

A capacidade e a velocidade da mudança podem intimidar. Mas podemos fazer destas mudan-ças reais. A evolução do retrô e do vintage na indústria fashion ainda será muito importante. Referências a épocas específicas serão menos importantes para os consumidores, que atribui-rão mais valor a uma noção idealizada da nostalgia nas embalagens, comunicação, publici-dade e design gráfico. Uma referência no varejo que já trabalha essa estética como DNA da marca é a loja da Californiana Surf Cowboys, que tem um estilo bem eclético e mistura artigos para o lar, incluindo cerâmica e mobiliário dos anos 50 a coleções de pranchas havaianas originais bem estilo surf vintage.

O mundo decifrado em uma realidade concentrada

Andrea BiskerDiretora das empresas

WGSN/HBL/Mindset na América do Sul

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A WGSN apresenta as confirmações de tendências para cama da Primavera/Verão 2011/2012 em três direções principais.

A primeira com foco no simples e aconchegante. Acessórios em tricô e crochê e roupas de cama frescas, básicas e texturizadas, como resposta ao clima econômico que estamos vivendo.

Xadrez, listras e bolinhas são importantes tanto em estampas como nos próprios tecidos que aparecem alvejados.

Outra forte tendência para essa temporada é uma mistura exótica e eclética de cores fortes e vibrantes, padrões e texturas, oferecendo uma direção para colchas e acessórios. Sombreados, patchwork e desenhos folclóricos também são predominantes.

A terceira tendência chave envolve a sobreposi-ção de tecidos naturais com texturas variadas e misturas de cetim e linho. Uma estética elegan-

te, sofisticada e calma, com materiais e técnicas requintadas. Um passado decadente visto através de uma perspectiva contemporânea.

A JPEG Gen é inspirada pela primeira geração que cresceu em torno do meio digital. Um exemplo disso é que eles não criaram a internet, mas estão definindo seu uso e estética. O reflexo disso traz uma paisagem aleatória de absurdos, ironia e do ines-perado. Uma estética de velocidade sobre o processo e materiais digitais crus, com-binam escalas e temas chocantes em texturas inusitadas. Uma mistura de materiais, padrões e formas tornam-se composições divertidas.

Esta é a hora e a vez da bricolagem virtual. Tem a ver com internet, com velocidade tecnológica e com reutilizar imagens de maneira criativa. As galerias de arte tradi-cionais agora estão online, as exposições foram substituídas por blogs e os novos curadores são estes mesmos jovens. O resultado é uma nova linguagem visual com combinações de imagens abstratas constantemente atualizadas e recicladas.

Para o mercado de interior, o JPEG Generations é um laboratório experimental e versátil, onde instrumentos científicos inspiram uma justaposição de elementos criativos ecléticos.

O recém-graduado Simon Cook, criador da Stone & Spear, trabalha com colagens de forma ousada e gráfica. Seus padrões geométricos são experimentais e sua obra reflete uma atmosfera que relembra a inocência e o charme de um tempo anterior à avançada tecnologia do nossos dias atuais.

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Direções para a cama na Primavera/Verão 2011/2012

Um novo comportamento com muita bricolagem virtual

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