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ESCOLA SECUNDRIA/3 DE OLIVEIRA DO DOURO

TESTE DE PORTUGUS 11ANO Novembro de 2006

Grupo I

Aps a leit!a ate"ta #$ te%t$& #' !esp$stas (i#a#as e ($)pletas *s pe!+"tas ,e se se+e)-

TE.TO

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Antes, porm, que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi tambm agora as vossasrepreenses. Servirvos!o de con"us!o, #$ que n!o se#a de emenda. A primeira cousa que medesedi"ica, pei%es, de v&s, que vos comeis uns aos outros. 'rande esc(ndalo este, mas acircunst(ncia o "a) ainda maior. N!o s& vos comeis uns aos outros, sen!o que os grandes comem ospequenos. Se "ora pelo contr$rio, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara umgrande para muitos pequenos* mas como os grandes comem os pequenos, n!o bastam cem pequenos,nem mil, para um s& grande. +lai como estrana isto Santo Agostino- Homines pravis, praeversisquecupiditatibus facti sunt, sicut pisces invicem se devorantes- +s omens, com suas m$s e perversascobi/as, vm a ser como os pei%es que se comem uns aos outros. !o aleia cousa , n!o s& da

ra)!o, mas da mesma nature)a, que, sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidad!os damesma p$tria, e todos "inalmente irm!os, vivais de vos comer3 Santo Agostino, que pregava aosomens, para encarecer a "ealdade deste esc(ndalo, mostroulo nos pei%es* e eu, que prego aospei%es, para que ve#ais qu!o "eio e abomin$vel , quero que o ve#ais nos omens.

+lai, pei%es, l$ do mar para a terra. N!o, n!o- n!o isso o que vos digo. 4&s virais os olos para osmatos e para o sert!o ara c$, para c$* para a cidade que aveis de olar. 7uidais que s& os apuiasse comem uns aos outros 8uito maior a/ougue o de c$, muito mais se comem os 9rancos. 4edesv&s todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer :s pra/as e cru)ar as ruas*vedes aquele subir e descer as cal/adas, vedes aquele entrar e sair sem quieta/!o nem sossego oistudo aquilo andarem buscando os omens como !ode comer e como se !ode comer. 8orreualgum deles, vereis logo tantos sobre o miser$vel a despeda/$lo e comlo. 7omemno os erdeiros,

comemno os testamenteiros, comemno os legat$rios, comemno os credores* comemno os o"iciaisdos &r"!os e os dos de"untos e ausentes* comeo o mdico, que o curou ou a#udou a morrer* comeo osangrador que le tirou o sangue* comea a mesma muler, que de m$ vontade le d$ para a mortala olen/ol mais velo da casa* comeo o que le abre a cova, o que le tange os sinos, e os que, cantando,o levam a enterrar* en"im, ainda o pobre de"unto o n!o comeu a terra, e #$ o tem comido toda a terra.

Sermo de St Antnio as Peixes , e Ant&nio 4ieira

1- ;Antes, porm, que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi tambm agora as vossas repreenses. Servirvos!o de con"us!o, #$ que n!o se#a de emenda.; videncia a import(ncia das duas primeiras "rases do e%certo apresentado. ?15 pontos@

0- 8ostra como real/ada, no primeiro par$gra"o, a identi"ica/!o omenspei%es. ?15 pontos@

3-;+lai, pei%es, l$ do mar para a terra.B %plicita a perspectiva do orador "ace :s oposi/es sert!ocidade e apuias9rancos. ?20 pontos@

-1-Ddenti"ica, no segundo par$gra"o, os seguintes recursos estilEsticos- ap&stro"e, interroga/!o ret&rica, met$"ora, ad#ectiva/!o e an$"ora. ?20 pontos@

-0-Fos recursos assinalados em C.1., comenta a e%pressividade dos dois que consideres mais relevantes.?20 pontos@

2-Fas trs "inalidades da orat&ria sacra, docere, delectare, movere

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Grupo II

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Ant&nio 4ieira era um esteta