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Melhor Currículo de
Escola Dominical
do Brasil
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A P R E S E N T A Ç
à O A Deus, toda honra, glória e louvor!
Pastor Silas Malafaia
Prezado professor,Nossa alegria é imensa por apresentar-lhe a Revista
nº 30, Ano 8, da Série Lições da Palavra de Deus, cujotema é Sermão do Monte — A singularidade de Cristoe dos Seus princípios.
Por meio deste tema, conheceremos mais sobre ospreceitos que regem o Reino de Deus, o que certamenteenriquecerá a sua vida e a vida de seus alunos.
Nosso alvo é oferecer às igrejas em todo o Brasil ummaterial didático para a Escola Dominical com as marcasda excelência. Com a pródiga ajuda do Espírito Santo e otrabalho árduo de nossos comentaristas e colaboradores,
vencemos mais uma etapa em direção a esse objetivo. A Revista do Professor teve seu conteúdo enriqueci-
do com comentários adicionais na cor bordô. Além disso, você vai encontrar dois tipos de caixas: uma contendo ver-sículos e notas alternadamente, e outra com comentáriosadicionais ao texto, o que lhe dará uma visão mais abran-gente e aprofundada do assunto.
Ao nal das 13 lições, há uma bibliogra a de apoiopara que você, professor, amplie seus conhecimentos etorne sua aula mais atrativa e interes-sante.
Que o nome do Senhor seja louva-do e abundantes bênçãos sejam der-ramadas sobre a sua vida e a de seusalunos!
Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha medi-tação em todo o dia! ( Salmo 119.97)
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D A D O S B I O G R
Á F I C O S
PresidenteSilas Malafaia
Vice-presidenteSilas Malafaia Filho
Diretora ExecutivaElba Alencar
Gerente AdministrativoTalita Malafaia Silveira
Gerente EditorialGilmar Vieira Chaves
Coordenador de DesignMarcos Henrique Barboza
Capa e diagramaçãoEduardo Souza
Departamento EducacionalCoordenadora das Revistas Infantis
Albertina Lima Malafaia
Coordenador das Revistas deAdolescentes, Jovens e AdultosIsaías Luís Araújo Júnior
RevisãoMichelle Cândida Caetano
2º Trimestre/2012
LOJAS NO RIO DE JANEIROPenhaRua Honório Bicalho, 102 Penha – (21) 2187-7034São Gonçalo
Yolanda Saad Abuzaid, 80 – Lj. 15/16 Alcântara – (21) 2701-3139Niterói
Av. Quinze de Novembro, 49 Centro – (21) 2620-2583
Campo GrandeRua Viúva Dantas, 100 – loja 226 – 2º piso Passeio Shopping – (21) 2415 0020BanguRua Fonseca, 240 Bangu Shopping – (21)3337 2280Duque de CaxiasRodovia Washington Luiz, 2895 Caxias Shopping – (21)2671 2006Barra da Tijuca
Avenida das Américas, 3501 – Lj. 58 (No supermercado Guanabara) (21) 2496-7152
2420-3574LOJA EM SÃO PAULOCentroPraça Manoel da Nóbrega, 28(11)3101 4161
LOJA EM MANAUSRua Henrique Martins, 188 Centro – Manaus – AM(92) 3233-8776
TELEFONESTelemarketing
(21) 2187-7000Atendimento a livreiros(21) 2187-7040 / 2187-7043Atendimento a igrejas(21) 2187-7007Serviço de Atendimento ao Consumidor(21) 2187-7028Canal Interativo(21) 2461-2019
Estrada do Guerenguê, 1851 Taquara - Rio de Janeiro - RJCep: 22713-002Tel.: (21) 2187 7000
www.editoracentralgospel .com
Pr. Moisés Silvestre Leal Pastor presidente da Assembleia de Deus em Belo Ho-rizonte
Conferencista internacional em diversos países do mundo
Graduado em Teologia
Pós-graduado em Ciências da Religião
Mestrando em Psicanálise
Comentarista das Lições da Palavra de Deus da EditoraCentral Gospel
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S U M
Á R I O
Sermão do Monte 4
As bem–aventuranças 13
Bem-aventurados os pobres de espírito 21
Bem-aventurados os que choram 29
Bem-aventurados os mansos 37
Bem-aventurados osque têm fome e sede de justiça 45
Bem-aventurados os misericordiosos 53
Bem-aventurados os limpos de coração 61
Bem-aventurados os pacificadores 69
Bem-aventurados osque sofrem perseguição 77
O cristão como sal e luz do mundo 85
Jesus ensina como vencer a ansiedade 94
Advertência contra os falsos mestres 10313 L I Ç
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4 Lições da Palavra de Deus PROFESSOR 30
1 L I Ç
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S E R M
à O D O M O N T E
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l a d a d a e m
D I A
M Ê S
A N O
TEXTO BÍBLICO BÁSICOMateus 5.1,2,17-201- Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assen-
tando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
2- e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
17- Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
18- Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a ter- ra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei semque tudo seja cumprido.
19- Qualquer, pois, que violar um destes menores manda- mentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cum- prir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
20- Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder ados escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no
Reino dos céus.
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5Sermão do Monte - A singularidade de Cristo e dos Seus princípios
SUBSÍDIOS PARAO ESTUDO DIÁRIO2ª feira –Mateus 3.5-12;3ª feira –Mateus 4.17,23-25;4ª feira –Mateus 5.13-16;5ª feira –Mateus 5.43-48;6ª feira –Mateus 7.1-6;Sábado –Mateus 7.7-12.
TEXTO ÁUREO Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todoo mal contra vós, por
minha causa.
Mateus 5.11
OBJETIVOSAo nal do estudo, o aluno de-
verá ser capaz de:compreender a importância do
Sermão do Monte no contextodo Reino de Deus;reconhecer a ética do Reino deDeus como regra de conduta cristã;
conscientizar-se de suas obrigaçõescomo cidadão do Reino de Deus.
ORIENTAÇÕESPEDAGÓGICAS
Querido professor, estamos ini-ciando mais um trimestre. Nossodesa o, nas próximas lições, serácomunicar aos nossos alunos as
riquezas que existem no Sermãodo Monte. A cada aula, apresenta-remos uma das bem-aventuranças,o que signi ca tratar não simples-mente de valores morais, mas dealgo muito profundo: os valoresespirituais.
Sendo esta a primeira lição,recomenda-se demonstrar aos alu-nos, de forma tópica, cada uma daspropriedades das bem-aventuran-ças e suas respectivas recompen-sas. Se houver condições, redijaessas informações em um quadrocom a ajuda de sua turma. Casonão haja, leve-as já escritas em umacartolina e leia-as em conjunto comos alunos.
Que Deus o abençoe! Boa aula!
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6 Lições da Palavra de Deus PROFESSOR 30
O Monte das bem-aventurançasé, na verdade, uma colina
tomada por vegetação rasteira,o que passa a impressão de
ser o gramado de um imensojardim, com muitas ores
silvestres. Essa elevação imperasobre a planície de Genesaré.
Do Monte, o mar da Galileiapode ser contemplado. Essainformação ajuda a delimitar
geogra camente o ministérioterreno de Cristo e permite-
nos concluir: embora restrito auma pequena parte do globo, oefeito do trabalho de Cristo foiuniversal e supracultural, pois
a Sua doutrina é pertinente emqualquer contexto.
ouvintes, ou mesmo a descriçãodo auditório mais singelo?
Este trimestre apresenta oconteúdo daquele que certa-mente foi o maior sermão já pre-gado em toda a história. Dife-rentemente, no entanto, do quese dá com as peças de oratóriaseculares, no Sermão do Monte,o escritor foi mais feliz em seuregistro, pois o teve inspiradopelo Espírito Santo de Deus. Oevangelista Mateus apresentou,no capítulo 5 de sua narrativa,o marcante, agudo e oportunoSermão do Monte, cuja mensa-gem são boas-novas do Reinode Deus.
Para aqueles que apreciam asde nições sintéticas, podemosa rmar que o Sermão do Monteresume a teologia de Cristo, poisrevela Sua doutrina e essência.Nas 13 lições desta revista, esta-remos com os ouvintes acomo-dados naquela colina, para ouvir
o mais belo sermão já proferido.
1 CONTEXTO DO SERMÃODO MONTE
1.1. Contexto geográfco
O norte do território de Isra-el foi o palco principal do mi-nistério terreno de Cristo. Ali,próximo às margens do marda Galileia (também chamado
COMENTÁRIOPalavra introdutória
Conta-se que certo especta-dor de um sermão, entusiasma-do com uma pregação que ou-vira, perguntou ao palestrante:“Posso imprimir sua mensagempara distribuir suas cópias?”.“Claro”, respondeu o mensagei-ro, “contanto que você tambémmande imprimir o vigor do pre-gador!”. Ele estava certo! Po-demos ler as palavras do maispoderoso discurso, mas quempoderá registrar no papel o viçodo mensageiro, ou o regalo dos
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7Sermão do Monte - A singularidade de Cristo e dos Seus princípios
quando observamos um fato pe-culiar sobre o ministério terrenode Cristo: à época dessa prega-ção, Cristo já havia convocadoos quatro primeiros discípulos; e,dentro de alguns dias, os outrosoito seriam chamados. Logo, oSermão do Monte foi o início dapreparação dos auxiliares diretosde Jesus. Aquela foi a oportunida-de para que o Mestre começassea dizer aos Seus seguidores maispróximos o que esperava deles eo que eles deveriam esperar des-ta nova fase de suas vidas.
2 A ÉTICA DO REINODE DEUS
Sendo a escola de obreiros deCristo, o Sermão do Monte apre-senta a ética do Reino de Deus deforma absoluta e inegociável. Se
mar de Quinerete nos temposdo Antigo Testamento). O lugaronde foi realizado o sermão en-trou para a história cristã como
Monte das bem-aventuranças, e é reconhecido por seu belo
valor paisagístico.
1.2. O propósito do sermãoO sermão é uma síntese do
ensino de Cristo para o Seu
povo. Antes de a Igreja se con-solidar como agente do Reinode Deus na terra, o Senhor Je-sus tomou a iniciativa de reve-lar ao núcleo apostólico, pormeio dessa explanação peda-gógica, as bases que consti-tuem o modelo de vida do Rei-no de Deus.
O propósito do Sermão doMonte é mais compreendido
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8 Lições da Palavra de Deus PROFESSOR 30
Jesus empregou e citou o mes-mo Antigo Testamento que hojeutilizamos (o qual foi organizadopor Esdras, o reformador israe-lita). Essa relação tão próxima,mesmo íntima, entre Cristo e oAntigo Testamento possibilita aseguinte a rmação: Jesus davatestemunho do Antigo Testa-mento, e este apontava paraCristo como o Messias. A vindade Cristo ao mundo mostrou
que Ele é o cumprimento dasantigas profecias e dos salmosmessiânicos.
2.1.2. Jesus corroborou a Lei eos profetas
Durante o Sermão do Monte, Jesus proferiu uma sentença mui-to interessante: Não cuideis que
vim destruir a lei ou os profetas (Mt 5.17). O que teria levado oMestre a isso? Ora, o que Jesusestava ensinando nesse sermãoera inédito aos Seus ouvintes: ao
mesmo tempo em que Ele respon-sabilizava pessoalmente cada umpor suas ações, garantia consoloe vitória aos chorosos, humildes,famintos e sedentos por justiça,misericordiosos, puros, paci ca -dores e perseguidos. Alguns dosque o ouviam não conseguiamnotar ligação nem continuidadeentre as palavras do Messias e aLei ou os profetas. Seria Jesus umrevolucionário? Sim, pois Seus
fosse uma simples declaração deintenções, o Sermão do Monte,certamente, não seria lembradopor sua rmeza e perenidade;
mas era e é a principal doutrinaaos seguidores de Cristo, primei-ro aos Seus discípulos diretos e,agora, a cada um de nós.
2.1. Cristo e o padrão ético doReino de Deus
A ética divina não se altera aosabor de novas tendências, nemse modi ca para adaptar-se aoestilo de vida de cada um. Ela éa exata expressão do propósitode Deus para o Seu povo (1 Pe1.13-16; Mt 5.48).
2.1.1. Jesus rati cou o AntigoTestamento
O ministério terreno de Cris-to con rmou a Lei e os profetas.
Durante o silêncio profético doperíodo intertestamentário,
os líderes do povo hebreu seesforçaram para garantir um
mínimo de instrução, bem comoalguma estabilidade espiritual
ao povo. No entanto, essesmagistrados, divorciados queestavam de sua fé, acabaram
por precipitar os judeus emum sistema de regras que só
prejudicou o desempenhoespiritual da nação.
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9Sermão do Monte - A singularidade de Cristo e dos Seus princípios
judeus era marcada pelo lega-lismo. Por esse motivo, Cristoensinou, no Sermão do Monte,que o legalismo não é uma op-ção aos verdadeiros adoradores,aos íntimos de Deus; um legalis-ta jamais chamaria ao grande EuSou de Pai nosso (Mt 6.9).
Nota-se, pelo relato dosevangelistas, que as boas-novaseram recebidas por muitos den-tre o povo. Isso prova que haviaalguma boa vontade naquelescorações. Contudo, não lhesbastava a boa intenção. Era pre-ciso mais. Era preciso verdade.
3 A BUSCA PELO PADRÃOÉTICO DO REINO DE DEUS
3.1.É parte daresponsabilidade cristãO Cristianismo é a única das
religiões que apresenta ao ho-
ensinos exigem verdadeiro rela-cionamento com Deus, ou seja,Ele veio para corroborar a Lei eos profetas.
Ao dizer que não pretendiadestruir os escritos do Antigo Tes-tamento, Jesus demonstrou queiria cumprir seus mandamentose executar suas promessas, iriaencarnar seus símbolos e tipos. Àluz de Cristo, o Antigo Testamen-to brilha em novo prisma.
2.1.3. Jesus realçou a moral doAntigo Testamento
O Senhor Jesus buscava fa-zer com que Israel vencesse asuper cialidade espiritual emque se encontrava. Não mais sepraticava, entre os judeus, umculto motivado pelo desejo deadorar sinceramente a Deus. Ojudaísmo havia se tornado umaliturgia baseada em tradições erepetições. Para a geração dostempos de Cristo, assim comojá vinha acontecendo desde n -
dados os tempos dos reforma-dores Neemias e Esdras, a mo-ralidade era apenas aparente:a piedade se mostrava apenasnos discursos, e a humildade sedestacava como motivo de or-gulho.
2.1.4. Jesus combateu o legalismo A espiritualidade judaica nos
tempos de Jesus, quando havia,era vacilante. A vida de muitos
Os verdadeiroscristãos obedecemaos mandamentos
porque amam a Deus.Os legalistas dizemobedecer às Leis;
e, quando o fazem,é para promoção
pessoal, por desejo desuplantar os irmãos,hipocrisia ou medo.
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matrimoniais (senão em caso deadultério), integridade no falar,tolerância com os agressores,amor aos inimigos, ajuda aospobres, oração, jejum, valoresespirituais eternos, con ançana divina providência, alertacontra a hipocrisia, persistênciae prudência. A ética do Reinode Deus é resultado exclusivoda graça, pois não há meios desatisfazer as exigências divinas,
senão por meio dela.O teólogo medieval Anselmode Cantuária (1033 – 1109), naobra Por que Deus se fez homem? ,discorreu sistematicamente so-bre a doutrina da expiação, apre-sentando a teoria da satisfaçãoda expiação. A ideia, biblicamen-
te acertada, prega que Cristoprovidenciou, quando de Suamorte vicária (substitutiva), umasatisfação proporcional à dívidahumana. Por essa satisfação, esomente por ela, o homem podeachegar-se a Deus (Hb 4.14-16) e,agora, achar-se em condições desustentar uma vida correta, con-dizente com a ética do Reino deDeus. Assim, podemos concluir:a ética do Reino é resultado ex-clusivo da graça de Deus.
4 O CIDADÃO DO CÉU
E O MUNDO EM QUEVIVEMOSUma importante questão pre-
cisa ser debatida: até que ponto
mem um envolvimento pessoalcom o divino. Essa proximida-de pessoal com Deus leva o serhumano a assumir responsabili-dades pessoais e intransferíveis,as quais, sem tal relacionamen-to com o Pai, seriam ignoradassolenemente. A busca pelo pa-drão ético, portanto, é fruto decomprometimento do homemcom Deus.
3.2. É o resultado exclusivoda graça
Os assuntos abordados por Jesus no Sermão do Monte fo-ram muitos, e todos reclamavamum posicionamento ético rmee inegociável: ser sal da terra eluz do mundo, obedecer à Lei,
ter a ira como tão nociva quantoum homicídio, a radicalizaçãodo princípio de exclusividadematrimonial, desconsiderar odivórcio como solução às crises
Diante dos ensinosdo Sermão do Monte,pergunta-se: quempoderia cumprir tão justos reclames?
Apenas aqueles queforam libertos pela
graça de Deus e vivemem harmonia coma Sua Palavra.
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11Sermão do Monte - A singularidade de Cristo e dos Seus princípios
do ao seu redor, ainda que sejaapenas o espaço imediatamenteà sua volta. O cidadão do céu éaquele que não se contenta emser cristão dentro da igreja, masse esforça por fazer a diferençana sociedade em que vive.
De fato, não conseguiremosque todos ao nosso redor sejamsalvos. Infelizmente, muitos sãoconstrangidos até por parentespróximos que não aceitam oevangelho de Cristo. Isso, po-rém, não faz da luta por in uen -ciar a sociedade com a éticado Reino uma batalha perdida.
A nal, fomos chamados a estamilícia: se o sal perder o sabor,para que prestará?
o cristão deve tentar modi car,melhorar ou contribuir para omundo em que vive? As questõesque motivam o debate são:
uma vez que o Senhor Jesuspropôs uma ética eterna, doReino de Deus, que atitudeos discípulos de Cristo devemassumir?devemos viver a ética do Rei-no, contentando-nos em tê-lacomo regra pessoal, ou bus-car, pela prática dessa ética,in uenciar o mundo ao nossoredor?A pertinência do debate está
em que, se vivermos pessoalmen-te a ética do Reino, alcançaremoso céu; mas, mesmo que nos em-penhemos em mudar a socieda-de com essa ética, não consegui-remos resultados amplos — poisnem todos se salvarão. Vivendopela ética do Reino, seremos sal-vos; mas, querer que o mundoviva essa ética não salvará o mun-do. Chegamos, pois, à grandequestão: caremos acomodadosem nossas igrejas e em nossa vidadenominacional ou travaremosuma batalha impossível?
No Sermão do Monte, Cristode niu os cidadãos do céu comosal da terra e como uma cidadeedi cada sobre um monte. Nãohá como viver qualquer dessasde nições sem modi car o mun -
Atualmente, muitas correntesteológicas advogam umadoutrina de acomodação,a rmam que a igreja não develutar determinadas batalhas,posto serem infrutíferas. É ocaso de extremos teológicosque justi cam a falta de açõesevangelísticas ou iniciativasmissionárias. Adeptos de taisideias antibíblicas optam poruma vida reclusa com o mínimode contato com a sociedadecomum, a qual, segundo eles,está tão deteriorada que suarestauração é inviável.
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12 Lições da Palavra de Deus PROFESSOR 30
5 A URGÊNCIA DE QUEVIVAMOS COMOCIDADÃOS DO CÉU
Temos urgência de alcançar
o mundo, que está necessitadonão apenas de exemplos, masde ações efetivas e transforma-doras baseadas na ética do Rei-no. Quando a Igreja se omite,peca por não fazer (Tg 4.17). Emnossa omissão, abrimos espaçopara que os pregadores de Sa-
tanás destilem seu veneno pós--moderno e relativista. Caso aigreja se omita, veremos nossospróprios lhos defendendo umaética deturpada, loso as mun -danas e argumentos anticristãos.
O livroManual de defesa da fé – apologética cristã, de Kreeft eTacelli, editado pela Central Gos-
pel, categoriza e resume os princi-pais ataques às doutrinas cristãs,além de apresentar as refutaçõesa eles. Esse posicionamento dedefesa da razão da esperançaque há em nós se resume em umviver ativo como cidadãos do céu.
CONCLUSÃOO clamor de Jesus ao iniciar
Seu ministério foi Arrependei-vos, porque é chegado o Reino doscéus (Mt 4.17). Sua mensagemlogo se espalhou, e uma multidão
veio ouvi-lo da Galileia, de todaa Síria e de Decápolis e tambémde Jerusalém, da Judeia e dalémdo rio Jordão (Mt 4.24,25). Todosiam a Ele para ouvir sobre o Rei-no. Cristo, no entanto, não ape-nas pregava sobre, mas discorriacomo viver este Reino. O Sermãodo Monte contém a essência doensinamento moral e ético de Je-sus; esse sermão é um desa o àmudança.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO1. Como é a ética do Reino deDeus?R. A ética é absoluta.2. Em que região Jesus proferiu
o Sermão do Monte?R. Na Galileia.3. De que meio o cristão dispõe
para viver o padrão ético de-sejado por Deus?
R. O cristão dispõe da graça deDeus em Cristo Jesus.
Existe pouca coisa que sejaabsolutamente nova ou distinta
na ética cristã. A maior parte dosditados éticos radicais do Sermão
do Monte pode ser encontrada natradição rabínica, em Sócrates, Buda,
Lao-Tse ou Confúcio. A principaldiferença é que estes não estão
conectados ao Reino de Deus comoos ensinamentos de Jesus. Esse
Reino, embora espiritual, tambémé histórico; Cristo o inaugurou em
Sua primeira vinda, e o estabeleceráplenamente no Milênio,
quando governará as nações.(Manual de defesa da fé, Editora
Central Gospel, 2011, p. 337)
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