teste de 7º ano de português

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Teste de Português, 7º ano TESTE DE PORTUGUÊS 7.º Ano Nome: ______________________________________________Nº:______Ano/Turma:____ __ Classificação: ___________________________ O/A Professor(a):_______________________ O Encarregado de Educação: __________________________ ____/____/2014 GRUPO I- COMPREENSÃO ORAL (10 pts) 1.Ouve com atenção o conto “As sete estrelas da Ursa Maior” e assinala para cada item a única opção correta (10 pontos). 1.1. O conto que ouviste é originário da a) Ásia. b) África. c) América do Sul. d) Europa. 1.2. A estória passa-se na a) Crimeia. b) Coreia do Sul. c) Guiné. d) na Nicarágua. 1.3. Antes de o inverno chegar, os sete filhos da viúva a) juntavam-se para irem à caça para terem carne até à primavera. b) oravam aos deuses por prosperidade e riqueza. c) iam à lenha para aquecer a casa. d) iam trabalhar como criados em casas de senhores ricos. 1.4. Os filhos da velha queriam que a) ela engordasse, pois estava magrinha. 1.6. Certa noite, um dos filhos acordou e a) fugiu de casa. b) sentiu um ruído estranho. c) viu que a mãe tinha saído. d) apercebeu-se de um animal aos seus pés. 1.7. A velha senhora ia, regularmente, a) rezar ao templo mais próximo. b) procurar ervas para curar doenças. c) fazer peditórios para os pobres. d) visitar um velhote que fazia cestos. 1.8. Para que a mãe não molhasse os pés no rio, a) os filhos ofereciam-se para irem no lugar dela. b) fizeram um caminho com pedregulhos. c) construíram uma passagem de madeira. d) o filho mais velho levava-a às _____________________________________________________________________________________________________________ ______________________________ Sede - Escola Básica e Secundária de Felgueiras, Pombeiro de Ribavizela Rua de Pombeiro de Ribavizela, 600 - 4610-642 POMBEIRO DE RIBAVIZELA 255340310 - Fax: 255340319 e-mail: [email protected]

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Teste de 7º ano de Português que avalia os 4 domínios; o texto é de Mia Couto

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Teste de Português, 7º ano

TESTE DE PORTUGUÊS7.º Ano

Nome: ______________________________________________Nº:______Ano/Turma:______Classificação: ___________________________ O/A Professor(a):_______________________ O Encarregado de Educação: __________________________ ____/____/2014

GRUPO I- COMPREENSÃO ORAL (10 pts)

1.Ouve com atenção o conto “As sete estrelas da Ursa Maior” e assinala para cada item a única opção correta (10 pontos).

1.1. O conto que ouviste é originário daa) Ásia.b) África.c) América do Sul.d) Europa.

1.2. A estória passa-se naa) Crimeia.b) Coreia do Sul.c) Guiné.d) na Nicarágua.

1.3. Antes de o inverno chegar, os sete filhos da viúvaa) juntavam-se para irem à caça para terem carne até à primavera.b) oravam aos deuses por prosperidade e riqueza.c) iam à lenha para aquecer a casa.d) iam trabalhar como criados em casas de senhores ricos.

1.4. Os filhos da velha queriam quea) ela engordasse, pois estava magrinha.b) os deuses dessem vida longa à mãe.c) não faltasse dinheiro à mãe.d) a mãe dormisse bem.

1.5. Algo estranho acontecia à mãe:a) sofria de uma doença rara e desconhecida.b) estava sempre com frio.c) perdia a memória e deixava de conhecer os nomes dos filhos. d) tentara várias vezes suicidar-se.

1.6. Certa noite, um dos filhos acordou ea) fugiu de casa.b) sentiu um ruído estranho.c) viu que a mãe tinha saído.d) apercebeu-se de um animal aos seus pés.

1.7. A velha senhora ia, regularmente,a) rezar ao templo mais próximo.b) procurar ervas para curar doenças.c) fazer peditórios para os pobres.d) visitar um velhote que fazia cestos.

1.8. Para que a mãe não molhasse os pés no rio,a) os filhos ofereciam-se para irem no lugar dela.b) fizeram um caminho com pedregulhos.c) construíram uma passagem de madeira.d) o filho mais velho levava-a às costas.

1.9. A velhinha decidiu rezar paraa) agradecer o bem que lhe tinham feito.b) pedir aos deuses saúde para os filhos.c) pedir aos deuses uma vida longa.d) implorar por ajuda para os pobres.

1.10. Os filhos foram todos transformados emestrelas doa) norte.b) sul.c) este.d) oeste.

GRUPO II- LEITURA (40 pts)___________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Teste de Português, 7º ano

“O MENINO QUE ESCREVIA VERSOS” , Mia Couto 1

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De que vale ter vozSe só quando não falo é que me entendem?De que vale acordarSe o que vivo é menos do que sonhei?(versos do menino que fazia versos)

- Ele escreve versos! Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico levantou os olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de montanha. - Há antecedentes na família? - Desculpe, doutor? O médico destrocou-se em tintins. Dona Serafina respondeu que não. O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava-a bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias: - Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol. Ela hoje até se comove com a comparação: perfume de igual qualidade qual outra mulher ousa sequer sonhar? Pobres que fossem esses dias, para ela, tinham sido lua de mel. Para ele, não fora senão período de rodagem. O filho fora confecionado nesses namoros de unha suja, restos de combustível manchando o lençol. E oleosas confissões de amor. Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e para a escola do miúdo. Mas eis que começaram a aparecer, pelos recantos da casa, papéis rabiscados com versos. O filho confessou, sem pestanejo, a autoria do feito. - São meus versos, sim. O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era coisa de estudos a mais, perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em vez de se lançar no esfrega-esfrega com as meninas, se acabrunhava nas penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que se passava: mariquice intelectual? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do homem se queda em ponto morto? Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado, exigiu: então, ele que fosse examinado. - O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte elétrica. Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe espreitassem o nível do óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobresselentes, não importava. O que urgia era pôr cobro aquela vergonha familiar. Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num papel. Aviava já a receita para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se dirigiu ao menino: - Dói-te alguma coisa? - Dói-me a vida, doutor. O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera. Já dona Serafina aproveitava o momento: está a ver, doutor? Está a ver? O médico voltou a erguer os olhos e a enfrentar o miúdo:

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- E o que fazes quando te assaltam essas dores?

- O que melhor sei fazer, excelência. - E o que é? - É sonhar. Serafina voltou à carga e desferiu uma chapada na nuca do filho. Não lembrava o que o pai lhe dissera sobre os sonhos? Que fosse sonhar longe! Mas o filho reagiu: longe, porquê? Perto, o sonho aleijaria alguém? O pai teria, sim, receio de sonho. E riu-se, acarinhando o braço da mãe. O médico estranhou o miúdo. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço, voz tímida, foi-se anunciando. Que ele, modéstia apartada, inventara sonhos desses que já nem há, só no antigamente, coisa de bradar à terra. Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a começar. O doutor interrompeu: - Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clínica psiquiátrica. A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma vista de olhos pelo caderninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão grave distúrbio. Contrafeito, o médico aceitou e guardou o manuscrito na gaveta. A mãe que viesse na próxima semana e trouxesse o paciente. Na semana seguinte, foram os últimos a ser atendidos. O médico, sisudo, taciturneou: o miúdo não teria, por acaso, mais versos? O menino não entendeu. - Não continuas a escrever? - Isto que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vidas - disse, apontando um novo caderninho quase a meio. O médico chamou a mãe, à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar. O menino carecia de internamento urgente. - Não temos dinheiro-fungou a mãe entre soluços. - Não importa- respondeu o doutor. Que ele mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica, que o menino seria sujeito a devido tratamento. E assim se procedeu. Hoje quem visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se senta num recanto do quarto onde está internado o menino. Quem passa pode escutar a voz pausada do filho do mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio coração. E o médico, abreviando silêncios: - Não pare, meu filho. Continue lendo…

1. A reação do pai à descoberta da vocação poética do filho foi surpreendente.1.1. Indica a profissão do pai do menino (2 pontos).1.2. Achas que essa profissão influenciou as suas atitudes quanto à “doença”

do filho? Justifica (4 pontos)1.3. O que decidiu o pai no dia em que fez a descoberta dos versos (3 pontos)?

2. Perante a defesa da mãe em relação ao filho, o pai fez uma exigência.2.1. Retira do conto o segmento textual que comprove a dimensão da

exigência feita pelo pai (3 pontos).2.2. Identifica o recurso expressivo aí presente (3 pontos).2.3. Explica de que modo o seu valor expressivo contribui para caracterizar o

pai (5 pontos).

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Teste de Português, 7º ano

3. Confronta as frases ditas pelo menino com o discurso do pai sobre o que pensa ser o problema do filho (6 pontos).

4. O médico informa a mãe que o menino precisa ser internado com urgência.4.1. Explica a necessidade desse tratamento (5 pontos).4.2. Comenta as duas últimas frases do conto, considerando a mudança de

comportamento do médico (5 pontos).

5. Ao longo do conto, a referência ao “menino que escrevia versos” é concretizada por outras expressões.5.1. Transcreve-as (4 pontos).

GRUPO III- GRAMÁTICA (30 pts)

1. Atenta nas frases seguintes e refere se são ativas (A) ou passivas (P)- (2,5 pontos):a. A D. Aurora foi abordada por um desconhecido quando chegou a casa.b. O Marco foi abandonado no hospital quando nasceu.c. A gerente daquela loja atrairia mais clientes se mudasse a montra!d. O ladrão terá sido descoberto dentro de casa!e. Em certos países, uma pessoa é morta por bandidos a cada hora.

1.1. Agora, pegando nas mesmas frases, transforma as ativas em passivas e vice-versa (7,5 pontos).

2. Utilizando antónimos das palavras sublinhadas, reescreve este texto (5,5 pontos):O meu cão é pequeno e tem um pelo áspero, encaracolado e escuro. É geralmente muito agressivo e sobretudo detesta crianças. Em casa é sossegado e faz poucos disparates. Na rua anda sempre preso porque é desobediente. É um cão antipático, mas, acima de tudo, é meu amigo.

3. Identifica a classe das locuções sublinhadas, associando os elementos da coluna A aos da coluna B (4,5 pontos):

COLUNA A COLUNA B

1. Locução adverbial2. Locução prepositiva

a) “por cima das” (l. 8)

b) “em topo de” (l. 8)

c) “através de”d) “longe de”e) “apesar de”f) “no entanto”g) “à direita”h) “por acaso"i) “às claras”

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Teste de Português, 7º ano

4. Transforma as frases simples em frases complexas, utilizando o determinante relativo (10 pontos):a. O meu primo escreveu um livro. O protagonista desse livro tem o meu nome.b. No fim de semana vou visitar o Castelo de Guimarães. As muralhas do

Castelo já não estão completas.c. O Miguel ofereceu-me uma camisola. A cor da camisola não me agrada nada!d. A Mariana tem dois irmãos. Os olhos dos irmãos da Mariana são verdes.e. Já conheço aquele ator. O primeiro filme desse ator foi um fracasso.

GRUPO IV- PRODUÇÃO ESCRITA (20 pts)

Escreve um texto argumentativo, com um mínimo de 120 e um máximo de 180 palavras, onde comentes o cartoon apresentado e fales sobre as ações negativas sobre o ambiente que são diretamente responsabilidade dos homens, da sua inconsciência e ganância, e sobre aquilo que cada um de nós poderia fazer para tornar este mundo um sítio melhor para todos. Antes de escreveres o texto, tens de ter em conta as

indicações seguintes:. Tenta estabelecer com clareza o teu discurso, de modo a que as tuas afirmações e raciocínio sejam coerentes e façam sentido.. Organiza o texto e faz parágrafos sempre que seja necessário.. Tenta exprimir-te corretamente, tendo em atenção a construção de frases, a ortografia, a escolha do vocabulário adequado e a pontuação.

Depois de escreveres o texto, relê-o com muita atenção e corrige-o, se necessário, antes de entregares a tua prova.

Observações relativas ao Grupo IV:1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2013/).2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 120 e um máximo de 180 palavras –, há que atender ao seguinte:– um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois pontos);– um texto com extensão inferior a 60 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

BOM TRABALHO!!!!___________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Teste de Português, 7º ano

A DOCENTE: Lucinda Cunha

PROPOSTA DE CORREÇÃO

Grupo I: a; b; c; d; b; c; d; b; a; a

As sete estrelas da Ursa Maior A bondade, por muito que se queira esconder, há-de sempre vir ao de cima.

Como nesta fábula que os naturais da Coreia contam sobre uma velhinha e os seus filhos.

Há muitos, muitos anos, havia uma viúva velhinha que morava com os seus sete filhos numa zona rural a leste de Seul (Coreia do Sul), nas margens de uma ribeira. Os filhos adoravam a mãe.

Antes de o Inverno chegar, os filhos costumavam ir todos os anos à serra ali em frente cortar lenha para manter a fogueira acesa na loja por debaixo da casa. Pensavam que o chão assim quentinho pudesse permitir à velha mãe dormir uns bons sonos.

Apesar de todos estes esforços, a mãe tinha sempre frio e o seu rosto macilento toldava-se de uma profunda, inexplicável tristeza. Quanto mais os jovens deitavam lenha no lume, mais e velha mãe parecia ter frio. Até mesmo durante o Verão, quando fazia muito calor lá fora, a mãe tremia de frio.

Certa noite, o filho mais velho, acordou de repente com uma estranha sensação. Levantou-se e foi ver como estava a mãe, mas o quarto dela estava vazio. Bastante preocupado, o jovem voltou para a cama e fingiu dormir; mas, na realidade, os seus ouvidos estavam atentos ao mais pequeno ruído de passos.

Eis senão quando, pouco antes do amanhecer, a mãe regressou a casa, caminhando de mansinho para não acordar os filhos.

Na noite seguinte, quando a mãe saiu de casa com um saco na mão, o filho mais velho seguiu-a de longe, curioso de saber para onde ela ia. Em pleno Inverno, a natureza em redor parecia morta.

Ao chegar às últimas casas da aldeia na margem da ribeira, a mulher levantou um pouco as saias e começou a atravessar as águas geladas em direcção à margem oposta, enquanto se ia lamentando: «Meu Deus, que gelada que está! Que frio! Que frio!»

Aí chegada, deteve-se em frente de uma cabana em ruínas e, batendo à porta, começou a dizer baixinho: «Pai, pai, abre!»

Apareceu então à porta um velhinho, que a convidou a entrar. Era um pobre ancião viúvo, muito conhecido nas redondezas, que ganhava uns cobres, que mal lhe davam para sobreviver, fazendo cestas de vimes.

O jovem compreendeu então os sentimentos do nobre coração da mãe. Regressou rapidamente a casa, acordou os irmãos e, juntos, começaram a levar para a ribeira grandes pedregulhos, para fazerem uma passadeira, a fim de que a mãe pudesse atravessá-la sem molhar os pés. Depois regressaram a casa e, deitando-se nas esteiras, adormeceram como se nada tivesse acontecido.

Quando a velha mãe saiu da cabana para regressar a casa, reparou naqueles pedregulhos, que nunca tinha visto ali. Mas nunca imaginou que fossem os filhos a levá-los para lá.

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Teste de Português, 7º ano

A velhinha sentiu nascer-lhe no coração uma profunda gratidão e rezou assim: «Deuses do céu, fazei com que aqueles que esta obra executaram tenham a dita de se tornarem as sete estrelas do Norte!»

Como recompensa da sua bondade, os sete amorosos filhos, quando morreram, foram sendo transformados pelos deuses nas sete estrelas da Ursa Maior, constelação que no Ocidente indica o Norte.http://www.alem-mar.org

Grupo II (questões retiradas do manual Conto contigo 7, da Areal; a proposta de correcção é da minha autoria, visto que tirei o teste do livro do aluno e não vi a correção proposta pelos autores do manual; como é um texto muito rico e aberto a muitas interpretações, fica aqui apenas uma sugestão; ficará ao critério de cada um aceitar outras respostas)

1.1. O pai do menino era mecânico.1.2. Provavelmente, uma vez que, sendo a sua profissão de cariz mais prático e

objetivo, não deixa grande espaço à sensibilidade poética. Mesmo o facto de o pai associar a poesia à homossexualidade, além de mostrar que ele é preconceituoso, reforça a enorme falta de sensibilidade e frieza de alguém que exerce uma profissão tipicamente masculina.

1.3. No dia em que fez a descoberta dos versos, o pai decidiu tirar o filho da escola.2.1. “O pai, conformado, exigiu: então, ele que fosse examinado. - O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte elétrica. Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe espreitassem o nível do óleo na figadeira. “2.2. Metáfora.2.3. Com esta metáfora percebe-se que o pai está demasiado ligado à sua profissão, o que faz com que crie analogias com os automóveis e utilize vocabulário próprio da mecânica, como “afinasse”, “calibrasse” e “nível de óleo”. Ou seja, ele vê o filho como um automóvel, objeto desprovido de sentimentos. Note-se que até o vocabulário amoroso que usa com a esposa está ligado ao seu trabalho.3. Enquanto o pai vê a “doença” do filho com objetividade e frieza, vendo o sonho como algo prejudicial, o menino assume que a escrita o faz viver, associando a poesia ao sonho, à vida e à felicidade.4.1. O médico decidiu internar o menino após ter lido os seus versos, o que mostra que queria conhecer mais dos seus escritos, e vem daí a urgência do internamento. Também poderemos deduzir que o médico quer retirar o menino de um ambiente familiar castrador e que não é propício à produção poética.4.2. A atitude do médico muda completamente após a leitura dos versos. Ele, que no início se mostrou pouco disponível e até contrariado em escutar a criança, após ter lido os seus versos sentiu a necessidade de o ter sempre consigo, para poder ouvi-lo completamente maravilhado e até em comunhão com os sentimentos do menino. O filho de mecânico transformou o médico numa pessoa melhor e mais sensível.5. As expressões são: “criança” (l. 12); “o filho” (ll. 18, 23, 30, 47, 48); “o miúdo” (ll. 25, 42, 51, 61); “o rapaz” (l. 26); “menino” (ll. 37, 61, 66, 70, 72); “o moço” (ll. 51, 55); “o paciente” (l. 59); “filho do mecânico” (l. 73).

Grupo III

1. a, b, d, e – passivas; c- ativa1.1. a. Um desconhecido abordou a D. Aurora quando chegou a casa.

b. Abandonaram o Marco no hospital quando nasceu.___________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Teste de Português, 7º ano

c. Mais clientes seriam atraídos pelo gerente daquela loja se mudasse a montra.d. Terão descoberto o ladrão dentro de casa!e. Bandidos matam uma pessoa a cada hora, em certos países.

2.(texto retirado do caderno de atividades do manual “Plural 7”, da Lisboa Editora, p.12)

O meu cão é grande e tem um pelo macio, liso e claro. É geralmente muito tranquilo/meigo e sobretudo adora crianças. Em casa é irrequieto e faz muitos disparates. Na rua anda sempre solto porque é obediente. É um cão simpático, mas, acima de tudo, é meu amigo.

3. 1- f, g, h, i2- a, b, c, d, e

4. a) O meu primo escreveu um livro cujo protagonista tem o meu nome.b) No fim de semana vou visitar o Castelo de Guimarães cujas muralhas já não

estão completas.c) O Miguel ofereceu-me uma camisola cuja cor não me agrada nada!d) A Mariana tem dois irmãos cujos olhos são verdes.e) Já conheço aquele ator cujo primeiro filme foi um fracasso.

___________________________________________________________________________________________________________________________________________Sede - Escola Básica e Secundária de Felgueiras, Pombeiro de Ribavizela Rua de Pombeiro de Ribavizela, 600 - 4610-642 POMBEIRO DE RIBAVIZELA 255340310 - Fax: 255340319 e-mail: [email protected]