teste a aia
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8/12/2019 Teste A Aia
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TESTE DE AVALIAO
A aia
Era uma vez um rei, moo e valente, senhor de um reino abundante em
cidades e searas, que partira a batalhar por terras distantes, deixando solitria
e triste sua rainha e um filhinho, que ainda vivia no seu bero, dentro das suas
faixas.
A lua cheia que o vira marchar, levado no seu sonho de conquista e de
fama, comeava a minguar quando um dos seus cavaleiros apareceu, com
as armas rotas, negro do sangue seco e do p dos caminhos, trazendo a
amarga nova de uma batalha perdida e da morte do rei, trespassado por sete
lanas entre a flor da sua nobreza, beira de um grande rio.
A rainha chorou magnificamente o rei. !horou ainda desoladamente o
esposo, que era formoso e alegre. "as, sobretudo, chorou ansiosamente o paique assim deixava o filhinho desamparado, no meio de tantos inimigos da sua
frgil vida e do reino que seria seu, sem um brao que o defendesse, forte pela
fora e forte pelo amor.
#esses inimigos o mais temeroso era seu tio, irm$o bastardo do rei,
homem depravado e bravio, consumido de cobias grosseiras, dese%ando s a
realeza com uma horda de rebeldes, maneira de um lobo que, entre a sua
atalaia, espera a presa. Ai& a presa agira era aquela criancinha, rei de mama,
senhor de tantas prov'ncias, e que dormia no seu bero com o seu guizo de
ouro fechado na m$o&Ao lado dele, outro menino dormia noutro bero. "as este era um
escravozinho, filho da bela e robusta escrava que amamentava o pr'ncipe.
Ambos tinham nascido na mesma noite de (er$o. ) mesmo seio os criara.
*uando a rainha, antes de adormecer, vinha bei%ar o principezinho, que tinha o
cabelo louro e fino, bei%ava tamb+m por amor dele o escravozinho, que tinha o
cabelo negro e crespo. )s olhos de ambos reluziam como pedras preciosas.
omente o bero de um magn'fico e de marfim entre brocados e o bero do
outro pobre e de verga. A leal escrava, por+m, a ambos cercava de carinho
igual, porque se um era seu filho o outro seria seu rei.
-ascida aquela casa real, ela tinha a paix$o, a religi$o dos seus
senhores. -enhum prato correra mais sentidamente do que o seu pelo rei
morto beira do grande rio. ertencia, por+m, a uma raa que acredita que a
vida da /erra se continua no !+u. ) seu rei amo, decerto, %a estaria agora
reinando num outro reino, para al+m das nuvens, abundante tamb+m em
searas e cidades. ) seu cavalo de batalha, as suas armas, os seus pa%ens
tinham subido com ele s alturas. )s seus vassalos, que fossem morrendo,
prontamente iriam nesse reino celeste retomar em torno dele a sua
vassalagem. E ela um dia, por seu turno, remontaria num raio a habitar o
palcio do seu senhor, e a fiar de novo o linho das suas t0nicas, e a acender de
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novo a caoleta dos seus perfumes1 seria no !+u como fora na /erra, e feliz na
sua servid$o. 234
Ea de *ueirs, 5A Aia6
QUESTIONRIO:
#epois de leres o texto atentamente, responde s seguintes quest7es de um
modo claro e conciso.
8. Assinala com ( 2verdadeira4 ou 9 2falsa4 as seguintes afirma7es.
a4 A ac$o principal decorre num palcio situado numa plan'cie.
b4 A Aia n$o tinha medo da morte.
c4 ) %ovem rei partiu a batalhar.
d4 ) irm$o bastardo do rei sofreu muito com a sua morte.
:. elecciona as principais caracter'sticas psicolgicas do irm$o bastardo do
rei.
a4 temeroso
b4 bondoso
c4 depravado
d4 bravio
e4 altru'sta
f4 cobioso
g4 ambicioso
h4 leal
i4 cruel
;.
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