eça de queiroz e os seus contos- a aia

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Page 1: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia
Page 2: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

( 1845- 1900)

“ Quando não se tem aquilo que se gosta é necessário gostar-se daquilo que se tem.”

Page 3: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

1845 Nasce na Póvoa de Varzim

1855 Morre em Paris 1900

1895

1885

1865 Início da

sua atividade literária

(?)

Vai para a Universidade de

Coimbra para tirar a Licenciatura de

Direito

Em Paris, exerce o cargo de cônsul de Portugal

1875

Vive em Inglaterra, onde exerce o cargo

de cônsul em Newcastle e Bristol

Conclui o curso e muda-se para Lisboa onde

exerce advocacia e jornalismo

Nomeado administrador do Concelho de Leira

Nomeado cônsul de Portugal em

Havana ( Cuba)

Page 4: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Romances

Novelas

Contos

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Page 7: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia
Page 8: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Presença: heterodiegético ( “ Era uma vez um rei (…) que partira a batalhar … “ )

Focalização: omnisciente Posição: subjetiva (“ Mas como? Que

bolsas de ouro podem pagar um filho? “ )

Page 9: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Situação Inicial: dois primeiros parágrafos Desenvolvimento: terceiro parágrafo até “…

que nenhuma audácia pode transpor.” Ponto culminante: “ Ora uma noite,…” até “ …, que punhado de rubis, ia ela escolher? “

Desenlace: três últimos parágrafos

Momentos da narrativa:

Page 10: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Organização das sequências narrativas: encadeamento

Desfecho da ação: ação fechada

Ação Principal: quando a aia trocou os berços dos bebés, para salvar o principezinho. Como o irmão bastardo do rei matou o filho da aia, o principezinho acabou por sobreviver e a rainha maravilhada, recompensou-a, levando-a à câmara dos tesouros. A aia, como recompensa, escolheu um punhal, e cravou-o no coração, porque foi a única maneira que aia arranjou para voltar a dar de mamar ao seu filho.

Page 11: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Relevo: Protagonista: aia

Personagens secundárias: o rei, a rainha,

o tio, o príncipe e o escravo

Figurantes: multidão, exército, as aias e os soldados

Page 12: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Personagem modelada: aia

Personagens planas: o resto das personagens

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Page 14: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Aia

Modos de caracterização

Física “ … bela e robusta…” “..,atirando os cabelos para trás,…”

Psicológica “A leal escrava…” “Agarrara o punhal, e com ele apertado fortemente na mão, (…) . E cravou o punhal no coração.” “Nascida naquela casa real, ela tinha a paixão,…” “…, a ambos cercava de carinho igual,…” “ …- como se os braços em que estreitava o seu príncipe fossem muralhas de uma cidadela…”

Social “…escrava…”

Direta Indireta

Tipos de caracterização

Page 15: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Rainha

Modos de caracterização

Física “ …quase nua” “… desgrenhada…”

Psicológica “… solitária e triste a sua rainha…” “… desventurosa”

“ E desgrenhada quase nua….” “… a rainha invadiu a câmara,…” “…, num choro, despedaçada.”

Social “…, a rainha…”

Direta Indireta Tipos de caracterização

Page 16: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Rei

Modos de caracterização

Física “.., moço…” “… formoso…”

Psicológica “…valente,…” “… alegre.”

Social “…um rei..”

Direta Indireta

Tipos de caracterização

Page 17: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Tio

Modos de caracterização

Física “… homem enorme,….” “…, face flamejante,…”

Psicológica “ …mais temeroso” “… depravado e bravio…” “…, consumido de cobiças grosseiras,…”

“…, à maneira de um lobo que entre a sua atalaia espera a presa.” “…, de face mais escura que a noite e coração mais escuro que a face,…” “…, faminto do trono,…”

Social “…, irmão bastardo do rei,….”

Direta Indireta Tipos de caracterização

Page 18: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Principezinho

Modos de caracterização

Física “… tinha o cabelo louro e fino,…” “ Os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas.” “ O corpozinho tenro…”

Psicológica

Social “… o príncipe.” “… o berço de um era magnífico e de marfim entre brocados…”

Direta Indireta Tipos de caracterização

Page 19: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Escravozinho

Modos de caracterização

Física “…tinha o cabelo negro e crespo.” “ Os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas.” “… o seu corpinho gordo…”

Psicológica “… a sua alma livre e simples de escravo.”

Social “… o escravozinho,…” “… e o berço do outro pobre e de verga.”

Direta Indireta Tipos de caracterização

Page 20: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Espaço Físico Espaço Social

Espaço Psicológico

Exterior Interior Ambiente de corte

•“castelo sobre os montes” “no cimo das serras” “planície” •“As portas da cidade” •“na galeria” – palácio

•“naquela casa real” • palácio •câmara onde se encontram os berços • “câmara dos tesouros”

•palácio • rei •rainha •principezinho • aia •escravozinho •guardas

“ O rei seu amo , decerto, já estaria agora reinando num outro reino, para além das nuvens…”

Page 21: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Tempo Cronológico:

“A Lua cheia que o vira marchar, levado no seu sonho

de conquista e de fama, começava a minguar…”;

“Ambos tinham nascido na mesma noite de Verão.”;

“…uma noite…”, “…a luz da madrugada, já clara e rósea…”.

Page 22: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Tempo histórico: Idade Média

Page 23: Eça de Queiroz e os seus contos- A aia

Nome da figura de Estilo Expressão retirada do texto

Dupla Adjetivação “ Era uma vez um rei, moço e valente,… ”

“ Os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas. “

“ O seu cavalo de batalha, as suas armas, os seus pajens tinham subido com ele às alturas. ”

Comparação “ Uma roca não governa como uma espada. “

Metáfora “ … os seus cabelos de ouro. “

Comparação

Enumeração

“..e já o sol se erguia, e era tarde, e o seu menino chorava decerto, e procurava…”

Polissíndeto