test eeeee

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14/10/2015 16h28 - Atualizado em 14/10/2015 16h40 Eurico Miranda e Roberto de Andrade engrossam coro contra Sul-Minas- Rio Convidados da reunião desta quarta-feira na CPI do Futebol, presidentes de Vasco e Corinthians reclamam de liga: "Ilegal e imoral", diz mandatário do clube carioca Por Lucas MagalhãesBrasília FACEBOOK TWITTER Roberto de Andrade e Eurico Miranda falam na CPI, em Brasília, ao lado do senador Romário (Foto: Divulgação) A Liga Sul-Minas-Rio teve, na tarde desta quarta-feira, mais dois críticos ferrenhos. Em mais uma audiência pública da CPI do Futebol, Roberto de Andrade e Eurico Miranda, presidentes de Corinthians e Vasco, respectivamente, teceram duras críticas ao torneio.

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Page 1: Test Eeeee

14/10/2015 16h28 - Atualizado em 14/10/2015 16h40

Eurico Miranda e Roberto de Andrade engrossam coro contra Sul-Minas-Rio

Convidados da reunião desta quarta-feira na CPI do Futebol, presidentes de Vasco e Corinthians reclamam de liga: "Ilegal e imoral", diz mandatário do clube cariocaPor Lucas MagalhãesBrasília

FACEBOOK

TWITTER

Roberto de Andrade e Eurico Miranda falam na CPI, em Brasília, ao lado do senador Romário (Foto: Divulgação)

A Liga Sul-Minas-Rio teve, na tarde desta quarta-feira, mais dois críticos

ferrenhos. Em mais uma audiência pública da CPI do Futebol, Roberto de

Andrade e Eurico Miranda, presidentes de Corinthians e Vasco,

respectivamente, teceram duras críticas ao torneio. 

O discurso de Eurico Miranda foi semelhante ao de Rubens Lopes,

presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, que

classificou a Liga Sul-Minas-Rio como elitista, quando foi convidado a uma

audiência pública na mesma comissão. 

Page 2: Test Eeeee

- Em meu tempo de militante do futebol, nunca vi nada tão ilegal e imoral.

Você tem o calendário, bonitinho, colorido, para o ano todo e alguém

chega e fala que não vai ser desse jeito. Se me chamassem para discutir

essa liga, eu diria que não iria. Isso vai prejudicar muitas pessoas. Isso é

um processo de elitização do futebol e serve para acabar com os

chamados clubes de menor investimento. Esses, não sei, 12 clubes, vão

jogar só entre si, o tempo todo - disparou o mandatário do time carioca.

Eurico garantiu ainda não ser contra a criação de uma liga, desde que

todos os clubes fossem contemplados. Já para o presidente do

Corinthians, a falta de datas no calendário da CBF será um grande

empecilho para a disputa da Sul-Minas-Rio. 

- O Corinthians tem a mesma opinião do presidente Eurico (Miranda). Fui

convidado para essa liga e neguei de pronto. Somos a favor de uma liga,

sim, desde que se contemple todos os times do futebol brasileiro. Não sei

de onde vão tirar datas para essa liga. Hoje, é preciso cumprir o

calendário religiosamente, nem uma transferência de data a CBF te

concede. Não é possível nem marcar um amistoso para conseguir uma

renda extra para os clubes - lamentou.

A Liga Sul-Minas-Rio foi fundada no dia 10 de setembro deste ano e

conta com 15 equipes: América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR,

Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense,

Flamengo, Internacional, Joinville, Grêmio e Paraná. Ex-presidente do

Galo, Alexandre Kalil foi eleito executivo-chefe e na última semana, em

encontro com o mandatário da CBF, Marco Polo del Nero, conseguiu a

aprovação da entidade para que a competição entre os clubes seja

realizada em 2016. 

Críticas à Lei Pelé

A Lei Pelé também não escapou do crivo dos dirigentes convidados à

reunião. Para os cartolas, ela é uma das responsáveis pelo momento de

declínio do futebol nacional, principalmente por conta do êxodo de jovens

jogadores brasileiros para o exterior. 

- Vivemos muitos problemas e esse é o maior deles. Querem botar a culpa

do 7 a 1 em uma coisa, em outra, mas a culpa é desse problema. A

Page 3: Test Eeeee

Alemanha investiu em base porque notou essa necessidade e se

modernizou, enquanto nós regredimos por conta dessa famigerada lei,

que precisa ser revista. Tem que ter uma legislação que dificulte a saída

dos jogadores. A Fifa impede a saída de menores de 18 anos, mas há

formas de mascarar isso - afirmou Eurico Miranda.

Quando foi criada a Lei Pelé, ela se preocupou com o jogador, mas

esqueceu os clubes. O primeiro contrato só pode ser assinado aos 16

anos, mas o jogador chega ao clube com 11 ou 12. Até lá, é feito um

investimento nele. Com 16, ele pode ir para outro clube, que ofereça mais

dinheiro porque não há outro vínculo com o time. O clube fica sem defesa

alguma. Sugiro que essa lei seja revista urgentemente para que o clube

tenha uma retaguarda - concordou Roberto de Andrade.