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INTERSECÇÃO DE FUNÇÓES E TRANSVERSALIDADVE
Alice Kimie Miva Líbardí'
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
SÃO CARLOS - SÃO PAULOE R A S I L
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INTERSECÇÃO DE FUNÇÓES E TRANSVERSALIDADE
Alice Kimie Miva Líbardi
Orientador: Prof. Dr, Carlos Biasi
Tese apresentada ão institúfo aê
Ciências Matemáticaà de São -Cá£
los, da Universidade de Sãq_ Pag10, para obtenção do título deDoutor-em Ciências (Matemática).
São Carlos + SP
1985
Ao Prof. Dr;'Gilberto F. Loibel
.Minha admiração ao.brilhante Matemático e . meus
agradecimentos ao amigo e orientador Prof; Dr; Carlos Biasi.
'Agradeéo:
ao Prof. Dr. Pedro Luiz Queiroz Pergher, pelo igcentivo constante, pelas sugestões e críticas construtivas»durante todo o desenrolar das atividades que Culminaram com
"5 presente trabalho; bem como pela leitura criteriosa _ido
mesmo ,
ao Prof. Dr, Janey Antonio Daçcach,que inicial;mente me orientou no programa de doutoramento, pelo carinhocom que sempre se dedicou a mim;
* ' aos colegas do ICMAUSP e-da UFSCar, em particu—
lar aos professores: Dr. Claudio Martins Mendes, Dirceu Penteado e Edson de Oliveira.
ao querido Walter e ã minha filhinha sara,- porestarem sempre ao meu lado.
â amiga Neube Elisabeth D.Guillen Stabili, peladatilografia.
Abstract
In this work a geometric interpretation of theobstructions to the eXtension of functions obtained_ from
intersection of functions, is given.
.
.
Let Mm and. Nn be smooth closed manifoldsland let Vc: M and- K<: N 'be closed submanifolds of same
codimension.One of our goals is to give a necessary and
sufficient condition for the existence of a smooth _map
f: MA» N, transversal to K, such that V'= f—1(K)..
—
.In Chapter 1 we obtain conditions for the non
existence of the nap f..
In Chapter III we find some results thatguarantee the ekistence of such a map. For example: _,:ifVm—zc; Mm is an oriented submanifold homologous to zero inan oriented manifold M, then there exists f: M +.Sn such
that frhsn—º bandª vmª =- f'ª(sn'º).
ÍNDICE
Intrºduç㺠o.o...-ooocoo-oooonoooooooe.oo—ocConc.-o.o'...'iCapítulo 0
PreliminaresSl — Aplicações diferenciáveis e transversalidade ...... l52 -'Bordismº....V...........o..--......o-o.......... ..... 3
53 % Obstrução ..............;.......o......;......,..Ç. 7
Capítulo I.
Sobre intersecção de funções
êl — Definição ..........................;.......s...... 11
52 Relações entre os números de Whitney das Aplicaçõesf,geh .......... '15
53 — caracterização de Jp,n—p' usando números de Whit—
ney de f ...............................,.......... 18
54 - Estudos sobre o núcleo e.a imagem de Im ........... 23g
CapitulO'IISobre Teoria de Obstrução
ãl « Sobre classificação de classes de homotopias de funções ........... ................ ,.... .............. 35
52 — Sobre extensões de funções .....Q................l. 42
Capítulo III.
2 Extensão de funções com condições de transversalidadepré—estabelecidas
Sl — Condição para a existência de extensão local ...... 49
52 — ºbstruções ã extensão local ...........;....; .....v. 51
53 — Casos Particulares ......... . ...................... 51
54 " Exemplºs coo-c,... ..... o ........... .o ooooooooooooooo 64
Apêndice cc.—oocoucc'co oooooo .......'...º.o.gº........;.o ZL
Bibliogrªfia ......O'OQVOOCO......OOOOQCOQOO..... 900000... 75
INTRODUÇÃO
Um dos mais importantes problemas da Topologia é
o que se refere ã extensão de aplicações; O problema enunz-'ciado abaixo se enquadra neste conteXto.
Sejam 'Mm 'e Nn variedades fechadas difereneiª —
veis de dimensão m e n, respectivamente; considereVmékfnc Mm 'e Kk C Nn subvariedades fechadas-de mesma
.
codimensâo e fV: V +,K' uma aplicação diferenciável. Ém
one condições existe f: M + N diferenciável,extensão de
fV com f- transversal a K e, V = f"1(K)?Em [S], Saab, M.R. tratou dos casos:
'1) M variedade compacta, N : Sn, K = (ao]. Nes
te caso, existe “f se, e só se, o fibrado normal de 'V 'em
,M é trivial.» .
.
2) M = Sª; N = Sª; K = [ao,all e' V consti —7
tuida de duas partes Vo e V1, cada-uma das qúais sendo reªnião de um número finito de carvas regulares fechadas; 'Neâ'
.sas condições, a função f sempre exiSte e a prova destefato foi obtida através da operação denominada operação degVic—1
'. v
, .
Em [111,LoibellG.Fr obteve condições necessárias,para a existencia de f; no caso em qúe M e N são variedaªsdes fechadas) 'K ='fao,ai]' e iV -ê a união de duas subva %:
_ 1 _
riedades fechadas disjuntas Vo eAV1 de dimensão m—n.
Ng Capítulo I, do nosso trabalho, obtivemos al-gúmas condições em que se garante a não existência de f.
. * _ -Assumimos que fv(vk) _ vv, onde vv e vk saoos respectivos fibrados normais de V, em M e K em N.
Nesse caso, existe extensão local de' f definida numav'vizinhança tubular de V em M e com valores numa vizi —
Inhança tubular de K em N, satisfazendo as condições pré—
-estabelecidas.Seja hl: A + aY' a restrição desta extensãoaos
bordos de tais vizinhanças; um dos propósitos de nosso trabalho é obter obstruções ã extensão de h: A + Y ao espa—
ço X = M — V, bem como interpretar geometricamente tais'obstruções.
Este trabalho é composto de quatro capítulos e
'um'apêndice.No Capítulo 0, estão condensados os conceitosbâ
sicos e alguns.resultados que são utilizados nos capítulosposteriores.
.
O Capítulo I é dedicado ao estudo da aplicacaoIÉ=ÍLhRU * nmêk-n(N)' obtida fixando. 9: K + N e definiªdo I$([M,f]) : [V,h], onde [V,h] é a intersecçâodasfunções f e 9.
Considere '[Jp'q] & filtração usual de OmlN);
damos uma caracterização de _Jp'q Aem termos de números de
Whitney e; a seguir; estudamos condições para que.,
_ ii _
ker Ig : Jp,q' para algum p,q.l
classe fundamental de K e g*(pK) :Seja. "K
g-p ; denotando por Ug, o Pºincaré dual de “g' mostra—
mos que I? é sobre se' blUg: Hn—1(N;Zz) + Hªn—k'l(N,Z,)éepimorfiSmo para ln —bk í i : m.
No Capítulo-II, encontram—se alguns resultadosenvolvendo classificação de classes de homotopias de fun—
ooes e extensão de aplicações; que são usados no ª
_ Capí-tulo III;
Tomamos X e Y, CW complexos, com Y n-simpk5e seja J = [n: Hn(X,Un(Y)) # 0]. ”Para cada n»i l, consi-deramos um grupo abeliano Gn, um elemento un & Hn(Y;Gn)e
definimos uma aplicação—
u , '.“Pnn : Hn(X,Wn(Y)) + HnÇX,Gn), para todo n.
Demonstramos que se k?:n é monomorfismo,. paratodo n,—entao a aplicação E: [X,Y] # H Hn(X,Gh)ª
E([f]) : f*(un) é injetora. Demonstraãêª tambêquue se
“9341 é mono e f: Xn + Y é uma extensâo'de h: A + Y eªtao existe “9: Xnêl + Y tal quev glxn4i =-f|Xn_1 se, . e
somente se, 6h*(u) : Oq—onde &: Hn(A,nh(Y)y% +1ÓCA/HJY»
.nê o operador cobordo..
. . .
— No Capítulo.III; obtemos uma interpretação geo—
métrica das obstruções às extensões desejadas, com o intuito de resolver-o problema enunciado no início desta intro-
_- iii _“
dudão.Um dos resultados é o Teorema 3.1: seja hpzxp+Y
extensão de h: A + Y ao p—ésimo esqueleto de x, mod.A.Sg“
. uponhamos “Ppgi mono e que exista variedade orientada Qnªp"l
e aplicação contínua g: Q.+ BY, representando 3Dy(up). Eª
tao ex1ste h ' : X ' + Y .tal que »hp+1lxp_l=hplxp_1 Sª'p+1 p+1» .
- 'G _” ' *
_e somente se,- 1* "A*(us) _ 0, onde [S,hlonA] _ Ig(h1)._Com as mesmas hipóteses acima, se Qn—p—l é uma
subvariedade de BY; então h: A + Y se estende a Xp+1 se,”e só se, hÉ1(Q) ê homóloga a zero em Hm—p-1(X'G)' com
hlfh Q.n— n —2 .%: S ; Vm uma variedade 0—Considerando S
rientadalmergulhada em uma variedade orientada Mm, homô—
loga a zero em M e fV: V + Sn—º uma aplicação diferen—
ciãvel, provamos que existe extensão nas condições requeridasº
'
Apresentamos também duas aplicações dos resul-tados obtidos e um apêndice onde se encontra a demonstra—
ção do seguinte fato: Se Mm é sub—variedade orientada de
uma variedade orientada Nm+2, homóloga a zero em Nm+º,eªtão existe uma secção Ir: M + S(vM), onde S(vM) é o fi—
brado normal em esferas de M em N,v tal que sua imagem
é homóloga a zero em Hm(N—M).
...iv-
CAPÍTULO 0
. PRELIMINARES
Neste trabalho, consideraremos sempre variedadese aplicações diferenciáveis (de classe C”), salvo'mençãoemcontrário.
êl —.ApZicaç5es Diferenciábeís e Transversalidade
Os resultados deste parágrafo.são conhecidos ,em
Topologia Diferencial. Para maiores detalhes, ver [H].
*Definição:'
Sejam Mm e Nn “duas variedades,v K Íuma'subvª'riedade de, N le= f: M + N diferenciável.,“
.
Dizemos que f é transversal a K; (f,+xK) ' se.para todo ix & M com f(x) e K, tivermos:
f'v(x)TxM + 'I'f (X)K = Tf (X)N'
Proposição 01;
Se' M é compacta e K é uma subvariedade fechªda de N, então existe uma aplicação diferenciável g: M+N
”homotõpica a 't e transversal a.IK.EJ 1
,_ l _
Proposição 0.2:
Seja f: M + N uma aplicaçâo.contínua entre vªriedades diferenciáveis, sem bordo, com f diferenciávelem um subconjunto fechado A de M. Seja“ a: M + R+ efsgja N com a métrica'determinada por um mergulho 'N'c RP.
Então existe 9: M + N diferenCiãvel, tal queuma e-aproximação de f e glA = flA.IQ (Dl
E]
Definição:
Sejam f: M + N e 9: K + N duas aplicações diferenciâveis. .Dizemos que f é transversal a g(f/+xg)separa todo _(x,y) em M x K, tal que f(X) = g(Y), tiveg
_ l' ' | .mos Tf(x)N _ f (x)TxM + q (y)TyK, ou eqn1valentemente,se
(fxg) : M x K + N x N for transversal ã diagonal A c N'xN.!
Proposição.0,3;
Dadas uma aplicação diferenciável gzK + N e uma ªplicação contínua ' f: M + N, existe uma aplicação &;
ferenciãvel %: M + N, homotõpica a f e transversal a q.[3
_52 — Bordismo
'Os conceitos deste parágraEO'encontram—se em [C].
.
Definição
Dizemos que uma variedade fechada Mm .borda quaºdo existe uma variedade compacta Wmªí, tal que M é bord.do de W.
“Definição-
'Duas variedades fechadas MT e' M? “são bordan-tes quando a reunião disjunta MTÇ) MT borda;
. A
Isto define uma relação de equivalênCia no con-
junto de todas as variedades fechadas e a classe de bordiân
_ mo de Mm serã denotada por 'ÍMm].t
seja;-nfl“I o conjunto de todas tais classes.i'fzn tem estrutura de grupo abeliano, dada pela
reunião.disjunta, e a soma direta Í]* =.quv tem estruturade álgebra comutativa, graduada, sobre “Zz, dada pelo orgdu º Cartesiano.
. ..
.
V .
Definição:
Seja N um espaço. Uma variedade singular em N
é um par (Mm,f) constituido por uma variedade compacta Mm
e uma aplicação contínua f: M + N.
Definição
Dizemos que uma variedade singular (Mm,f) em N,
borda se existem uma variedade compacta Wm+1 e uma apli—
cação.contínua F: W + N, tais que M é bordo de W e
F M = f.
Definição
Duas variedades singulares (MT,f1) e (M?,f2) em
N, são'bordantes se a reunião disjunta (M?kj M?,f1LJ fz)borda em N.
Essa relação é de eguivalência e a classe de bogdismo não orientado de (Mm,f) por essa relação, será denotada por, [Mm,f]; seja Ylm(N) o conjunto de todas taisclasses.
nª(N) tem estrutura de grupo abeliano, dada pe—
la reunião disjunta: [MT,fI] + [Mª,fzj = [MTKJ MT,f1LJ szA soma direta Y]*(N) : Eqm(N) tem estrutura de n*—mõdulo
graduado.As definições deste parágrafo podem ser adapta —
das para o caso orientado e o grupo de bordismo orientadoserã denotado por 9m(N).
Thom.mostrou-que para cada CW complexo N,JV o
homomorfismo u : “HJN) + Hm(N,Zz) 'definido poru([Mm,f]) : f*(pM), Onde “M é a classe fundamental dedMm, é um epimorfismo;
Para todo CW complexo N, eXiste uma sequên -cia espectral de bordismo não orientado (E; q,dr] com
_ . ,_
E2 = H N e cu'o Em-termo é associado a uma filtrap,qv p( 'qq) ]: —
ção de n* (N)...
No capítulo I, vamos dar uma caracterização dos
elementos dessa filtração, usando números de Whitney - de
uma aplicação.—
Como estamos considerando o caso não orientado,“temos Hp (N ,Qq ) — Hp (N, Z2 ) &11q e a sequência espectralde-'.bordismop é trivial.
Teorema 0,4
Para todo CW finito N,
xP: H*(N,Zz) €) ”* +n*(N), definido por.
xP(Cn,i (3 1) : [Mª, fi] é um isomorfismo de'ná—mõdulos; aqui, [Cn,i] é uma base aditiva de Hn(N,Z,)
,
n .
e >Cnli = u_([Mi,fi]).D
Vamos exibir o isomorfismo, no caso N : Sn;
Proposição. 0.5 ;
A aplicação »? : np(sn) +qpporA —P([Mp,f]) : [MP]. 63 [f—1(yo)], onde yO é um valor
e ”P_n def lnlda
regular de f: M + S?, é um isomorfismo, para p _>_ n.
Prava
Basta mostrar que »? é sobre .
”Dado [M'p] © [KP—n] em np (+) np—n' seja"2: K x Sn + Sn, a segunda projeção e tomemos y(, como valorreguiar. Então. n£1(yo) é uma subvariedade difeomorfa a K.
Consideramos M : M'LJ (K x Sn) e seja f:M-*sn,
definida per f(x) : cte, se x e M' e f(k,s) = W2(k,S),
se (k,vs) e K x Sn.
,[M] &) [f'ªmn =
.= [M'] &) [1r21(yç>)]'= [M'] (4) [K] uma vez que [szn]=o.' EI
Então “W [M,f] )A
Teorema 0.6 ;
SejaA vp: X .—> Y uma aplicação entre ÇW comple—
. xos finitos. Uma condição necessária e suficiente para que[Mn,f] e On”) esteja na imagem de
'
1“: ”nº" + (“(Y) e
que todo número de Whitney de— [Mn,f] associado a um ele —
““mento do núcleo de -w*: H*(Y,z,) + H*(XrZ2), seja nulo;..._._,,4...-._ .,..._...._.- -... ... ..
'
. ª& . '
«**(um? ,;x ,
: e! “'fj“ 53 - Obstruçao
Para maiores detalhes sobre este parágrafo,, ver[B]; ºu [Wh]*
Definição
'Um espaçov Y é n—simples se for conexo por ca;“ minhOS e tal que para todo 'y1,_y2 de “Y e cl, cz, CUE,
vas ligando yl a «Yz, os isomorfismos;
c?i e ÉÍ : nn(Y;yl) + wn(Y,yz) coincidem.“
, .“, _ _ _
Nesse caso, uma aplicaçao f:,Sn + Y determinaum único elemento de un(Y,yo), V yo e-Y.
Se n = 1, "n(Y) ê abeliano. «
Sejam (XiA). um- CW complexo çelativo e' Y p-'-simp1es. “
Suponhamos que h: A + Y possa ser estendida a
uma aplicação hpyxp + Y, onde Xpre'x(ph_, AQ.
.Seja E5*1. uma (p41)-cé1u1a dé Í(x,A) com a—
'.plicação característica:
fa'z- (Ap“, XP“) + (xwvxp )
.. .O . '
Entao hP o fa | AP+1,:.AP+1.à 3 representa um
elemento ca de “P(X).Seja. [eu]. uma base do grupo de cadeias rp+1(X,A).
. A cocadeia cp+1(hp) e rp+1(X,A,nP(Y)) é de-finida por. cP x(h )(ea )
= eu = [hp o fa].
“Definição:
cp+1(hp) é chamada cocadeia de obstrução ã extensao de hp a xp+1.
Teorema 0.7
Se hP : Xp + Y é uma extensão de h sobre XP
então hP 'se estende sobre XP+1 se,e somente seÁ£“ª(hppÍã
Suponhamos que Y seja (p—l) conexo. Então e—
xiste uma extensão hp: xp + Y de h: A + Y.
Se go, gl: Xp + Y são extensões de h, então.
>+1 +1go Xp_1 % gllxp_1(rel A) e cp (go)n«cp (gl).
' Segue qúe existe uma classe de cohomologia, uni—
vocamente definida, 0p+1(h) & Hp+1(X,A,nP(Y)).Ela.ê a classe de cohomologia de cp+1(hp), para
qualquer extensão hª : XP + Y.
Definição.
. .1> "
A classe 0P+1(h) e Hp+ (X,A,wP(Y)) é chamada a,
L:.obstrução primária para estender h41
Definição
Seja 'Y'(p—l)—conexo. Um elemento'
ÍP(Y) e Hp(Y,np(Y)) é chamado p—característíoo se,atravêsdo isomorfismo HP(Y,nÉ(Y)) : Hom(Hp(Y),np(Y)), for correªpondente a um isomorfismo de. Hp(Y)' em np(Y).
Eventualmente, consideraremos o elemento p-caragÍteristico correspondente ao inverso do homomorfism0* : de.
Hurewicz, Qi: np(Y) + Hp(Y).
Consideremos & composta:
HP(Y,W (Y)) ª-> HP(A,n (Y)) É> HPf1(x,A,u (y))-P -P P
Teorema 0.8
“A obstrução primária op+l(h) para estender ' h
é dada por op*1(h) = (-1)P s'h*(t (Y)).. . p » E!
_Ilo _
Consideremos o CW complexo relativo (ã,Ã)=Ix(X,A)
com Xn : I x Xn_1LJ I x anF : in +_Y_ consiste de um par de aplicações
fo, fl : Xn + Y juntamente com uma_homotopia GÉ'Ixxn_1 + Y
entre folxn_1 e fl Xn_1.
Definição.
A cocadeia diferença de (fo,f1) com relação aG é definida como a cocadeia' dn = dn(fo,G,f1) = a (F)
,e
e rn(x,A,nn(y)) tal que an(c) = (-1)ªcn+ª(F)(ixc), paratodo c e rn(X,A).
Aqui 1 êfa l—célula de I com“ ai = il] — [0]Quando folxn_1 : fllxn_1 e a homotopia G e
estacionária, teremos dn(fo,G,f1) : dn(fo,f1).
las»cÁPI'rULo :" —
'- SOBREVIIINTERSEC'ÇÃO DE FUNÇÓES
.NeSte capítulo, consideraremos. a multiplicaçãoem 1]*(N), correspondente à intersecção de duas 'funções
f: M + N e— 9: K # N. Embora essa definição se encontre'na literatura, iremos apresentã—la aqui.
—
'A menos de dualidade, a multiplicação que será
definida em n*(N), corresponde â multiplicação no, anel
de.cobordismo cq*(N), cuja estrutura foi estudada por
”Quillen_[Q].'
. .
à
A partir dessa multiplicação definiremos uma a—
plicação NI$:Y]m(N) +Y1m+k—n(N), _com lg: K'4 N, fixada e
estudaremos seu núcleo e sua imagem.
“51 - Definição
Éejam f: Nª + Nn e g;.Kk + Nn [aplicações di-'ferenciãveis entre variedades fechadas e diferenciãVeiSCOQ“sideremos a aplicação w: M x K + N x N, diferenciável,—[homotõpica a 5 f xvg 'e transversal ã diagonal Á,_e sejaV a subvariedade de "M x K, definida como a imagem inVer—
sa da diagonal' A, pela bw.
Denotando por 1: V + M x K,_a inclusão e
. "“'. _ll_
-1'2-7n: N x N + N, uma das projeções, seja h: V +«N, ; aplicª
'Ição “h = « o w'o 1. Ela é homotõpica a .f o "M e g 0 “K'.
onde '“M ; nl o-i e "K = nz 0 1, com nl e «2, reSpeg'tivamente, primeira e segúnda projeções de M Xºâ.
Definimos a aplicação:
4 Im,k :(]m(N) xnka“ +Y)m+k—n(N) por
Im k([M,f],[K,g]) = [V,h], que é a classe deI .
bordismo do par (V,h) acima..A classe [V,h] é a intersecção das funções f e
g.
Obs.]: Na realidade, é possível obter w da forma f' x a'com f' homotõpica a f e transversala g. (Propo-sição 0.3)
' A prova de que Im k está bem definida, decorreI
do.seguinte lema:
Lema 1.1:
Seja Q uma.subvariedade de' Nn. e sejam ,
« n . . - . .- .f : M? + N , 1 = 1,2, apllcaçoes dlferenc1avels e trans.a i lversais a Q. Se (M1,f1) e (M2,f2) são bordantes,A eºtãº-- «62%thij e (fzª(Q),fzojz) -tambémo são, onde
__ :=1-3 #-
[ji ; fI?(Ó) 4 M$,“ i à_l)2 são inclusõesi
Probaf .v
, U
Seja (W,?) 0 bordismo entre (M1,f1) e (M2,f2).Tomemos % uma aplicação homotõpica a F »e transversal aQ. A variedade W : f_1(Q) 'e a aplicação F: W + N, defi-nida por .É : Í W realizam o bordismo desejado.
.
A aplicação Im,k ê bilinear e induz uma multi—plicação em 'nj(N), que juntamente com a adição dada pelareunião disjunta, tornam l]*(N)i um anel comutativo, que
é também uma Y]* + álgebra:É possível definir uma multiplicação em. n*(N),
*correspondente ã intersecção de funções. No Capítulo 111,3' parecerão alguns casos em que ela será usada;
ConSideremos o homomorfismo de Thom,x
u:W*(N) , H**>(N,z2), definido por u([M,f]) ,=f
: f*(uM), onde Mª é uma variedade fechada ª'e
"M e Hm(M,Z,), sua classe fundamental, que é um
'homomorfismo de Zz—mõdulosw
_ L4-M K .
V e _va as classes duaisde f*(uM); g*(uK), h*(uv), (“M)* (uv) e ("K)*("V)' reg
Sejam Uf, Ug' Uh' U
pectivamente.Com essas notações, valem as igualdades:
f*(uª) = triª, e quai) = U$ (*)
Por definição, D(Uf&J Ug) é a intersecção das
_classes de homologia f*(uM) e g*(uK), denotada porf*(uM) . g*(uK), onde D é a dualidade de Poincaré.
'Seja a GiHn(N,Z2) uma classe qualquer.M
<a.h*(uv)> = <nâf*(a).uv> =<f*(a),UVfN uM> =
<f*(axJ Ug),uM> : <akJ Ug' Uf(XuN> =
<a! (Uf U U9.) 0 uN>º
A estrutura de anel.de H*(N,Z2) .é isomorfa àde H*(N,Z5), Via dualidade de Poincaré e o homomorfisnm>deThom satisfaz:
u(Im'k([M,f];[K,g])) = “([V,h])_= n*(uv) :
: “([lel) . u([K,g])
sendo, portanto, um homomorfismo de.anêis.
'- 15 —
. 'Obsç2: Sejam. M, K'e N variedades orientadas, G um anelcom unidade cujo grupo subjacente é finitamente ge—
G»rado e '“K , a classe fundamental de K sobre G.'
, G G GDenotemos por Ug : D(g*(uK)):'U--= D(f*jug));f
.M G K .
-
UV: D(TrM)*(uV) e UV : º("K)*(“S)' onde [V,h] :=. Im,k( [M,f] : [Klg] ) .
Com estas notações, temos:. f*(Ug)-= U$ eG K »
.
' .* - 'g (Uf) - UV. .
.
52 — RélàçõeS'entre os números de Whitney das a-plioacões f,dg e h.
Seja Mm uma variedade fechada e denotemos por-.1, wl, ..;, wm as classes de Stiefel Whitney de M e porw(M), a classe total..
Para.toda partição vi1+iâ*"';ik = m, o número
—<wil ... wi >—€ 22 está definido e'ê chamado número de_
NMStiefel Whitney de M.
Consideremos o par (Mm,f), constitnido por uma
yariedade fechada M e uma aplicação contínua .f:bMm + Nn,
LISeja_ & e Hi(N,Zz) uma classe de cohomolooia. Para toda
“partição il & ... + ik = m fui' o número-
'<wL ... w. . f*(a), u > € Z2 eStã definido e é chamado o11 lk M .
número de Whitney da aplicação f.',Consideremos os fibrados tangentes a M, K e N e
' TT
"16"os respectivos fibrados induzidos pelas aplicações
M :'V + M; “K : V + K e 'h : V + N..
,Obs.3: Os fibrados TV <$. h*(TN) e nª(TM) © nª(rK) sºbre V são equivalentes e então w(V).h*(w(N)) ="
: nã(w(M))*, nã(W(K)).
Proposição 1r2:
Se g*(wi(N)) : wi(K), O : i Í m + k - n, entãoos números de Whitney da aplicação f: M + N determinamosnúmeros.de Whitney da aplicação H: V + N.
Prova:
“Seja a e Hª(N,Z,) uma classe qualquer e sejaI ªuma partição de m + k — n — 1.
Da observação 3, segue que wi(V) = “ª(wi(M))'o 5 i Em 4» k - n, desde'que g*(wi(N)) = wi(K),0íi_<_m+k—n.
Então <WI(V).h*(a),uV>=<nÉ(wI(M)).nâ f*(a),uv>=
<wI(M).f*(a>,U$_ n uM> (:) »<wI(M).£* “(a),fHUg) n uM> =
<wI(M).f*(axJ Ug),uM>.
Se g*(wi'(N)) = Wim e f*(wimn = Wim),
_ 17-07: i í—m # k - n, existe uma expressão para os números de
Whitney de h: V + N, envolvendo as aplicações f: M + N egz-K # N, a saber:
. »
'k _»,
<wI(V).h (a) > — <wI(N).a.Uf.Ug,uN>.luv
Consideremos a aplicação É : Mm x Kk + Nº, definida por 'f'<x',y) = f(x), onde f: Mm + Nº.
Lema 1.3:
Seja a e Hm(N,Zz) uma classe de cohomologia e
seja il + ... + ir ª k uma partição. Então
<wi1... wir.f (a), "MxK> - <a'(Vilºf'vir'uK>f*(uM)>' vonde
os wís e vis representam as classes de Stiefel4Whitneyde M x K e de K, respectivamente.'7
Prova:
Qualquer classe de S.W. do produto M x K é da
forma "wi % l & vi + termos envolvendo classes de 'S.W. de
M.
, _ .'* ,=., ., .
Alem dlSSO, Wil... wir.f (a) f (a)ªvll...vir+te£mos da forma A.f*(a) & B, onde dim A.f*(a) > m e
dim B < k, que ao serem avaliados em' dão zero. Po;quKl»:
..“ 18 ..
tanto, <wi ... w. .E*(a),1 lr uMXK> =
íf*ça) (>E>vil "'Vir'—"MXK? : <a,f*(uM)>.<vil...vir,uK> :
" < < . ªo. ' >. >.a. v11 Vir'“K f*(uM)
53 - Caracterização de Jp n-p' usando números de,
Whitney de f.
Seja X um CW complexo finito e para cada n,seja [Cn,i] uma base para Hn(X,Z2), como um espaço vgtorial sobre Z:.
O homomorfismo de Thom u: nn(X)-+ Hn(X,Zz) é um
epimorfismo, logo podemos escolher uma variedade singularfi : MÍ'+ X, .com fi*(uMi) = Ca,i'
Definimos Q:H*(X,Z2) $U; 4Y]*(x) por
' nQm . 91) = [Mi, fi]n,i
Teorema :
_“, 4)-é um isomorfismo de Í]*—mõdulos. [C].I]
Denotemos por xpn :jêº Hj(X,Zz) 8Y1n-j +f]n(X),o isomorfismo de Zz-mõdulos, no nível n e seja
. ” p, .
(**) Jp,n—-p =xpn(j㺠Hj(X,Z2) 9 “ __).
.QLg- .
Consideremos a filtração:
, ,(]n'un = Jnloí) Jn_1'13 ,.. 'ÓJo'nD o, “onde
Jp,n-p = imfi*:Y)n(X(p))f Y]n(x)], “O É p E n.
A sequência espectral de bordismo não orientado,“
Pin-P :_” Hp(X,Zg) () Y7n_p.[C]. Como ela é trivial,associada a esta filtração é tal que Eª
||
JEz =Eºº : MLp,n—p p,n—p Jp—ljn—p+l
Entao Jp,n—p : Jp—1,n—p+l C)S, onde_ S e 150—
'morfo & Hp(X,Zz) C) nn-p' Combinando este fato com'
[af“ 1 ** btemos J —
- = 5.
.ormu a ( ), o p,n—p p,nrpO Teorema a seguir dá uma caracterização de
J .Pin—P
Teorema 1.4:
.
J ' é o conjunto formado pelas classesPin—P.. ,_
[Mª,f] eV]n(x), tais que para todo a e HJ(X,Z2) e 'par—I
tição I de n-j, com j > p, -o número de Whitney co;respondente <wI(M).f*(a),uM> é nulo;
_zQ-Demonstração:
.
Um elemento de Jp,n—p ê_representaào por [Mn,f]
tal que f(M)<: x(P), onde f- é uma aplicação celular.Então para qualquer a e Hj(X,Z,), j >Ap, temos f*(a)=0.
Reciprocamente, fixada uma estrutura Celular de
X, consideremos [cd,i] uma base para H*(X,Z2). Para cª. dda cd'i,_se3a [Mi,fi] a classe tal que fi*(uMg)= cd,i
com fi celular.O conjunto [[MÍ, fi]] .constitui uma base para
o n*(erCJIsto significa que um elemento B de V]n(x) se
.
_ dº" d _ dl _
escreve como 6 - ã [Ki x Mi' fi], onde [Ki ] €(1d' e
d' 4 d = n. Suponhamos que B satisfaça a condição do
teorema.— ' .
Observemos que se d : p, então fi(KÍ x Mª) :='fi(MÍ)<: x(p), para todo 1, o que acarreta que
IE [Kª x Mg, fi] pertence a Jp n pº Basta provar, poE
d<p ' ."!
tanto, que [Kg ] = 0, para d > p.Suponhamos d' = O e tomemos a & Hn(X,Zz) uma
classe qualquer. O número de Whitney <fí(ª)'uMn x Kº) +i i
+ Z <fí(a),uMd Kd'> = 0, “por hipótese, lembrando quei )(p<d<n i
d' d —
[Ki x Mi' fi] pertence a Jp,n—p'
;.21_Portanto: <a,(fi)*(uNÇ?».<l,uKã>j+,
.. ,
_ " '' (”""“ "' ”ff ' " x .
*+ »X.. <a (f.) (v-dJ > ; <l "d'> =p<d<n ' 1 *5. Mi,
Í
! UK. 0.
Por razões dimensionais, a segunda parcela é nu-'la, donde se conclui que <a,<l,uKo> . (fi)*(uMn)> : 0 e,i ' iportanto, [Kª] : 0.
' d' d —'
Suponhamos agora que [Ki x Mi , fi] = 0, parap < r < d Í n e tomemos a e Hr(X,Z,) e seja11 É ... < is' uma partição de n — r. Por hipótese,temos:
.
'+ <Wi . . o W . f;(a) " “erKn-'r> : 0ª i 1
Usando o lema 1.3 e, novamente, por razões dimen-!
sionais a expressão acima torna—se a seguinte:
n—r ''
<a, <v, ... V. , u > . (f.) (u r)> = 011 15 Ki * vMi
Como [[Mí,fi]] é uma base para f]r(X),' segue0 e, portantº“ [Kg—r] % 0ue <v. ... v. n-r>q 11 15' uKi .
Esse procedimento nos fornece uma-maneira induti! _-
va de provar que 2 [Kª x Mª, f.] = O ,p<dín l l J. D
_ 221-
'Obs.'4: Este teorema também decorre do fato dei*HJ(X,Z,) > nª(x(P),z2) ser isomorfismo para
.j 5 P: nula se j > p e da proposição 0.6.
Teorema 1.5
O conjunto das classes de bordismo de aplicaçõesdiferenciáveis f: Mm + Nn, entre variedades . compactas
tais que posto f'(x) 5 p, V x, está contido emv Jp m p', _
Prova:
Para toda classe a e Hn—j(N'Zº) existe uma va—
riedade singular (Tn—j,g) tal que g*([Tn'j]) : a.Pela proposição 0.3, existe uma aplicação dife-
renciável gl: Tn—j + N, homotõpica a q e transversal ax .
f e portanto, para todo par (x,y) & M x T, com f(x) =
= g1(y), temos N : f'(x)TxM + gi(y)TyTg Como postoqu (a!)
f'(x) i p, V x, e usando a igualdade acima, segue quen = dim(f'(x)TxM + g;(y)TyT) 5 p + n - j, 0 que é absurdose jt> p.
Concluímos então que g(Tn'j) C N — f(M),.
paraj > p e, portanto i*: Hn_j(N—f(M),Zz) + Hn_j(N,Z2) é so—
bre.Consideremos os diagramas comutativos:
" )
923, -Hªm, f(M),z ) L> Hj("H,z,)'k-—> Hj(,f(M)z )->H3+1(N, f(M),z )
IJ:-(M), (ª, 7.D'NNL) f(lM) L > Dãº/%)
*
:Hn_5(N;f(bí),Z,)_i-Í>Hn“_.1(N, z )->Hn“_(N,N-f(M) Zz“) +Hn—j—1'(N'f(M) Zz)
'onde as flechas verticais são dualidades de Poincaré ou &
lexander..
.A aplicação £* é, portanto, sobre para, j > p
e k* = O. Consequentemente, f*: Hj(N,Z2) + Hj(M,ZZ) é nªla para j > p, lembrando que a cohomologia de Cech,Éj(X,Z2). coincide-com a usual Hj(X,Z,), no caso em queX é uma variedade. [G]. O resultado segue do Teorema 1.4.
III
54 — Estudos sobre o núcleo e a imagem de IZ'
Eixemos à: Kk + Nn e consideremos a aplicaçãom. _ . .
>
'
m _Ig. nmm) +nm+k_n(N), definida por Ig([H,f]) _
= ImlkUMrfl-f [K,q] ) ; às vezes denotada simplesmente por Ig(f).Essa aplicação induz um homomorfismo de" módulos,
que será denotado por Ig: .*(N) a—n*(N).
0bs.5: A aplicaçao Im'k:Í]m(N)»Xf]k(N)-+f)m+ k—n(N) é talque se p 4 q < n, então sua restrição:_
' . ' >
'
Im,k ' Jp.m—p x Jmic-q +'Jp+q-n,m+.k—(p+q) e “lª'
..24... » “mCon31derando—se entao Ig .Y]m(N) +Y]m+k—n(N)'tÉ
mos que J está contido no ker Imn-k—1;m—n+k+1
A igualdade nem sempre ocorre, como mostra o e—
xemplo a seguir:Seja 9: Sp x S1 + Sp+1xsl, um mergulho dado por
g = i x Id onde i: Sp + Sp+1 é a inclusão e p 3 2.sl!Consideremos Ip+ :np+(Sp+1><Sl) +np(Sp*1xsl)
p+1 p+1 _ pài 1
Ig ([S ,f]) [Sp ,gonspxsl], que é nula em'flp (S xS ),onde fzsp.+1Xp + SpHxS1 é a inclusão. .
Porém, [SFªllf] nâãestã em J0,P+1-
Proposição 1.6
Se g*(wi(N)) = wi(K) e u)ug: Hí(N,z,) +
__Hi+n—k(N,Zz) ê sobrejetora, para O É i < m + k - n,en.. m _ ,tªº ker Ig ' Jn—k—1,m—n+k+1'
Prova
Seja [Mm,f] tal que I$([Mm,f]) [V,h] 0.To|| ||. &.
memos úy e HJ(NLZZ), j > n - k — 1, uma classe qualquerHJ—n+ke uma partição I de m - j. Existe a e (N,Z,)
com .GFJ Ug = y, visto que LÍUg é sobrejetora e paratal partição, <wI(M) . f*(y),uM> : <wI(M).f*(aUUg),uM: <wI(V) . h*(a),uV> = 0—
nmk- 1 ,m—n+k+ 1 'El
PeloLTeorema 1.4. [Mm,f] está em J
- 25 *-_
'Súponhamos íK— de mesma dimenSão de“ N_.e'ng i K + Nn, com g*iug) : “N'
corolário 1.7: “
(D!Se g*(wi(N)) : wi(K), 0 í'i : m, então' 12vmonomorfismo.
.
Basta observar que nestas condições,Jn—k—1,m;n4k+1 = [0] e &)Ug : Hi(N,Z2)'+ Hi(N,z,)» é iso-morfismo.
E]
Os exemplos a seguir mostram que as condições da
proposição são só necessárias
1. Consideremos gi S1 + T2 = 81 2 Sl, 0 mergu'—'
lho definido por g(x) = (x,e)» e I; :V],(Tª) +Í)1(T2)Ne5'0,1, porêm,
.
te caso, g*(wi(T?)) = Wi(Sl), “i
kaa' : Hº(Tº,Z,) + H1(T2,Z2) 'não é sobrejetora,»
onde
a' : D(g*(usl)). Embora uma das hipóteses não esteja satig.
2 _.feita, temos ker Ig — 30,2'
2. Consideremos Ig :(),(Pª) + “I(pª), onde.
g: S1 & P2 é.a inclusão de' Sª. no plano projetivo PãNeg
te caso, as aplicaçõesi+1 ""Lia: H1(Pª,Zz)-+ H (Pª,Zz),- i 0,1 são sobrejetoraspn
_ 26 _
—a é o gerador de H1(Pº,Zz).Porém. g*(wl'(Pº)) ªgrº-(a) #o' e wnsl) = o. .
Novamente, temos ker Iª : J .g 072
Para facilitar a notação, indiquemos por [KXM,É],I
o seguinte elemento genérico de J , [Km x Mº, f0]' .+i,m—i# [Km—1 x Mª, 31] # ... + [Km—l x Ml, fi] e seja1 ' , . » .u : Ji,m—i + Hi(N,Zz) & Y1m—i' a aplicaçao que assoc1a a[K x M, E], o elemento ((fi)*(umi)' [Kmfl]). Observemos
. _1.
que nl, a menos do isomorfismo me : nm(N) +m
Y] - . , . . —+ 130 gi(N,Zz) (& m—il e a 1—e51ma progeçao.Denotemos por ug, a classe g*(uK) e sejau
Hi(N,Zz) L—º> Hi+k—n(N'Zª)' a aplicação definida por a oug== D(BxJ Ug): onde 8 é a classe dual de a e D a duªlidade de Poincaré.
Lema 1.8:
Os seguintes diagramas comutam
. i'
-
Ji,m—i Ig .; % Ji+k—n,m—i' i ' É ' i+k—n" (, > "'
'
. , v ' .
.
Hi(N'Z.2. )Qnm_i ———-—-—- aug & ild > Hi+k—n(N'Zº)&qs1—i' ºílím
Seja ae an'l(N,,Zz) uma Íclasse qualquer e para to—
ida a e Hk+l—n(N,Zz); usando pfopriedades aos prodútoscupe cap, temoszí
<a,D(a U Ug)> : <ª,“ U ug)“ uªi,->.:
=. <ª Ufa. Ugª' n uN> ; éa U.a,g*'(uK)> ='
<qª<aUa),mg>.= <g*(á),Dg*(a)> = <a.g*(ng*<a))>.
_V28V_
Para o segundo diagrama, observemos quei .Ig ' Ji,m—i “* Ji+k—-n,m—i é a restrição de
m ,
Ig frlm(N) +f]m+k—n(N)
Seja [W x M,f] em J. e denotemos por1,m-iIVl+k—n,hi] o produto de [Mi,fi] por ,[Kk,g].
Então “i+k—nolà([WXM,f]) ='
= (hí*(uvi+k_n), [wªi-1) = ((fi)*(u i).à'*<uK),[wm'i1) ='M
(mg e ;d) o ni([W x ME]).[]
Proposição 1.9
! Se ong : Hi(N,Z,) + Hk—n+i(N'Zº) ê monomorfismo,' « mPara n - k 5 i 5 m, entao ker Ig : Jn—k—1,m—n+k+1'
Prova
-Provemos por indução sobre 1
_ _1 , _ . '
'1; k e a apllcaçao nula. Vamos supor queK Ii-l—J' 1 bi "er g _ n—k—1,m—n+k+1 e em remos que Ji,m—i e lguala Ji—1,m—i+1 “Gr S, onde S é um grupo isomorfo - a
Hi(N,Zz) o(lmfi.
_ 29 _
i,m—i' com aSeja x = a 4 b, »pertencente a Jem e b em S.J. .“'
Segue do lema 1.8 que se x está no Bar 13, eªtão (euª G) Id)(ni(b)) : O e como (ouâ & Id) é monºmoffismo e wiIS é isomorfismo, então b = O.
A aplicação 13—1' é a restrição de Alê a_
» 1-1 . . - .Ji—1,m-i+1 e, portanto, Ig .(a) = 0. Da hlpotese de ;ndª- . x t' .cao, segue que les a em Jn—k—1,m+k—n+1 E]
Coroldrio 1.10
se Hn-i(N,z,) Zilª-> Hºnfk“l(N,z,) é monomorfis—m _ J .
g _ n—k—1,m—n+k+1c_[]
»mo, para n -.k i i : m, então Ker I
!
Proposição 1.11:
Se Hn'1(N,Z2) &Lºº—> HZn—k—1(le;) é epimorfiâ-omo, para n — k < i <_m, então 12 »é epimorfismo.
Prova
A prova será feita por indução sobre i.- ;
'-
'
n—k—1Observemos, prlmelramente, que I toma va—r_9 .
lores em [O] e suponhamos que
_30_'i—1 . . .
Ig (Ji-1,m—i+1) ' Jk—n+i-1,m—i+1'
Seja x = a + b emv Ji+k—n,m—i' com a em
J e b em S, onde S é isomorfo &k-n+i—1,m-i4iHi+k—n(N'Zº) º nm—i'
Da hipotese de lnduçao, eglete y ; Ji—1,m—i+1'tal que I;Í1(y) = a'e, portanto, temos ”ni+k—n(x) :_ “1+k—n o Iã-1(y) + ul+k_n(b) que é igual a
(o u'g' & Id) o ni(y) + "“lª-“(b), pelo lema 1.8.Como Hn-1(N,Z2) EL23> Hzn—k+l(N,Zz) é epimorfig
mo, segue que (o uq & Id) é epimorfismo também e entãoexiste & & Hi(N,z,) © “md, tal que (o ug o Id)(£)=“i+k—n(b).
Consideremos nlIS', onde S' é isomorfo aHi(N,Z,) & (lm—i' Então “(nlIS')(£') = 2, para algum
z' e S' e portanto n1+k_n(b) = lo ug (3 Id) o wl(£') =
_ “i+k—n i . i) i _(Ig(£ )) e Ig(y+£ ).- a + bªú
Consideremos as filtrações de (] (N) e dem+k—n
Hmm).Y)m+k-n (N) : Jm+k*—n, oº >Jm+k-n-1 , 1» 3 ' ' ' 3 Jo ,m+k—n
e qmm) = Jm'OD Jm__1'l'_) : Jº'm.Butão se Irá—k : J não for s_c_>n-k,m+k—n + qo,m+k-n'
. m . , “ -brejetora, Ig .Y)m(N) +Y7m+k-n(N) tambem nao o sera.
_ 31" _"
Uma Condição necessária para que» J "' este". . . 0 ,m+k—n _
m'ja contido na imagem de Ig é que m i n —ik.
'Propoéição 1.12
Para que J esteja contido na imagem 'deo,m+k—nm9seja um epimorfismo.
. é suficiente que a aplicação LIU : Hk(N,Zz)+Hn(N,Zz)I g
Demonstração
Se NJ Ug : Hk(N,Zz) + Hn(N,Zz) ê epimórfismo,egtão
. ug & Id : Hn—km'zº) Q Ylim+lk—n + Hº (N'Zº) ©“m+k—n
também o é.Consideremos o diagrama comutativo:
. n—kJn—k,m+k—n 9 >
Jº Im+k_n“Il—k
»
3.
.
Tr0
Hm+k(N'Zª)$nm+k-n> ºu & Id > Hºm'zº) ªnm+k—n
Segue que se ªug © Id .ê sobrejetora, então.' - , . .
V
' - m -
J0,m+k—n esta contido na imagem de Ig .E]
_ 32 _
Seja e :()m+k—n(N) +Y1m+k-n"ªv aplicação defi—
_ ' '.nida por º([V,h]) — [V] e Sejª Ig -Y1m(N) +()m+k—n ªaplicação definida pelo diagrama comutativo:
*
mY1m(N) Ig>
Y]m+k—n(N)
I' /:) e
.]
YLú+É—h
_Como Y]m+k—n pode ser identificado com J0,m+k-n
estivercoª. ' "' | "e e e sobre, entao Ig e sobre se Jo,m+k—n
tido na imagem de 13.
Proposição 1,13
Se, H1(N,Z) = 0 entao Ig :Y]m(N) +Y7m-1 e nªla, onde K' é uma subvariedade de N e q é a inclusão.
Prova
Tomemos K uma subvariedade de N, de oodimen—
são 1. Como N é uma variedade orientada tal que HIQLZZ)=O
enúk> K Sªgna tº e êcnjentânú.eixmtfinadoxxnmaltzivtúuConsideremos f : M + N transversal a K; então
.
f_1(K)
tem fibrado normal tçivial em M e f*(Ugl = 0, pois
.. 33_..
mg. = nºrmª) e €*(uK) e-Hn__1m,zz) =“ o..
Logo f—1(K) é homologa & zero_em M. e, portaºto, é bºrdo. Isto implica que Ié“ é nula.
CAPÍTULO II
SOBRE TEORIA DE OBSTRUÇÃO
Neste capítulo, faremos um estuªo soÉte classifª_cação de classes de homotopias de—funções E: X + Y, ondeX e Y 550. CW complexos, com Y' hesimples, para todon i'dim X e obstruções à extensão de uma dada função h:A+Y.
Os resultados apresentados neste capítulo serãoaplicados no Capítulo III.
51. Sobre Classificação de Classes de Homotopias de-Funções
Os teoremas deste parágrafo referem—se a condiQ'
ções-para que duas aplicações f, 9: X + Y sejam homotõpi—
cas; onde X e Y são CW complexos com YY n—simples, paraum inteiro n i l.
.
,
FiXado um grupo abeliano G, consideremos.
R = K(G,n)' um espaço de Eilenberg MacLane _e ªª(ã)e:Hn(ã,GLum elemento n—característico,
.
Dado u ean(Y,G), existe uma única aplicação'
Q: Y ;_â, tal que €*(tn(ã)) ='ú, r, -. . , onde,
ç*:Hn(i,G) + Hn(Y,G).“ “
A induzida 4h: nn(Y) + nn(ã) ='G, induz a mudaª
ca de coeficientes:Ngª: Hp(x,wn(Y)).+ Hêerrn(ã)), para todo p.
_ 35 _
_ 36 _
“Teorema 2.1
Sejam f,g: Xn+1_+ Y homotõpicas sobre o (n-1)—
-esqueleto de X e com f#(u) : g*(u). Se »?ª é monomor —
fismo, então f e q são homotõpicas sobre o n-esqueleto de
X.
Prova
Consideremos H: Xn—1 x I + Y, uma homotopia-en—
'tre f e g .'A obstrução ã extensãó de H a uma' hgn—1 n—1'
.' - n » nmotopla entre fn e qn e dada por d (fn,H,gn)eH (X,nn(Y)).
' nTemos xp:(dn(fn,H,gn)) : d (Qºfn'QºH'Qºgn); como
f*(u) = g*(u), vale (Qof)*(Ln(1"ç)) = (Qogwanuín.u n u -Po;tanto, _Pn(d (fn,H,gn))_= O e como “?n e
monomorfismo segue que dn(fn,H,gn) = 0.Então f e q são homotõpicas.
. n n []
Teorema 2,2 _
1 -Sejam f: xn+ + Y e a & nª(xn“,G). Entao e—
xiste g: Xn+1 + Y tal que g*(u) : a e glxrl-l : fIX.. & . use e somente se a —f*(u) pertence & lmagem de &?n.
- 37 _[
':Prºva,
D+. 1 _
Suponhamos que exista g: X 1+ Y .tal queg*(u) ="a e glxn'"1 : fIXn"1.e consideremos c:“"Xn+1 + Y
uma função constante. Então .Qg(dn(fn,gn)) : dn(Qofn,Qogn)=
»anmfnm + dª(c,4>ogn) .= (Jeognvú'nu'o)a - fã(u).—'
w ofn) * (Ludo ) =
Il
.Reciprocamente, se a - f*(u) pertence à imagem
de “PE, então existe .8 & HÉ(X,nn(Y)) tal que - ©;(B)
'='u « f*(u) e existe 9: Xn+l + Y com glxn-1 : len—1n .
, .
tal que d (fn'gn) : B.
_ Então g*(u) = d"(c,Dogn) = pgdn(fn,gn) +
+aª(c,nºofn) “'º-Í“) + f*(u) = a. '
'ª . J D
Teorema 2.3
n+1Sejam f:Xn +.Y e a anº(x ,G).'Í u - . . Au - .Se ºn e epimorfismo e "9n+1 e monomorfismo,
«..
.v
_ l . .-v
.
entao existe 9: Xn+1 + Y tal que glxn : len 1e
'g*(u) = a.
Prova
.1 -Consideremos o(f) e Hn+ (X,nn(Y)) a obstruçaoã extensão de fn_1 ao (nàl)—esqueleto de X. Temos
_ 33 _
ªª(mfn ; O(Qof) = o.u - . . ..Como “?nàl e monomorflsmof entao o(f) : 0 e,
.' .. ' ª. n;],portanto, ex1ste extensao de -fn;l a X &
Agora basta aplicar o Teorema 2.2.E!
Teorema 2.4
Assumamos Y n—simples, para todo n 5 dim X e
suponhamos que:
a) Himnim) = 0, i # n e Hi“(x,ni<Y)) = 0,
i > n.u - .
. bh?n e monomorfismo.
Então a aplicação [X,Y] Jí> Hn(X,G), definidapor E([f]) = f*(u) é injetora e im E : inu?ª ZHnQLwnGO).
Prova
Dadas [f] e [g] tais que f*(u) : g*(u), com
f,g : X + Y, temos que f e q são homotõpicas sobre o
(n—l)—esqueleto de X, pois H1(X,ni(Y)) = 0, i < n e porhipótese,q)â ê monomorfismo. Segue do Teorema 2.1 que f e
q são homotõpicas sobre o n-esqueleto.Como H1(X,ni(Y)) = 0, i > n, segue que f e q
são homOtõpicas e, portanto, E. é injetora.
_39 __
"Como «93 é monomorfismo, imnçª'f Hn(X,wn(Y));'Dada f: X + Y,-então If ê homotõpica &
.uma
constante sobre o (n-l)—esqueleto, uma vez que. Hi(x,an)Y=.=i0, para i < n.
»
v
.
Pelo Teorema 2.2,_ f*(u) & imaQE.
Reciprocamente, se a e Hn(X,nn(Y)) : imxpâ; co—
.mo. Hn(X,nn(YÍ) : Hn(xn+l,nn(Y)), então a - k*(u) perten—
ce â imuçg; onde k é uma aplicação constante. Pelo Teorg' n+1.ma 2.2; existe fl: X + Y tal que fÉ(u) : a. e
fílxn“1.='k|xn'1.'
.
Como Hi“ (X,ni(Yi) : 0, i > n, é possível obter. f:X+Y
extensão de fl e, portanto, com f*(u) : a.Logo, im E : imeE %]
Para cada n 3 l, consideremos um grupo abeliano' .
_ Gn e Um elemento un 5 H (Y,Gn).*Vamos assumir que Y, é n—simples, n Í dim x; e
seja J,: [n : Hn(X,wn(Y)) # O].
Teorema 2.5
u. -,vn - . ” »
,
Se CPn .e monomorfismo, para todo n, entao a aplicação [x,y] .ª4>» n nª(x,Gh) dada por E([f])=f*(un)êneJinjetora, ie, f " g se'e somente se f*(un) = gf(un), pa—
ra todo n e J.
_ 40 -'
Prova
: Seja p o menor inteiro tal que HP(X,wp(Y))#O.Dadas duas aplicações f,g : X + Y, como
H1(X,wi(Y)) : 0, i < p, segue que f e q são homotõpicassobre Xp_1.
_u ,
Suponhamos f*(up) : g*(up). Por hipótesep-Ppp é
monomorfismo; segue do Teorema 2.1 que f e q são homotõpicas sºbre o p—esqueleto e assim, sucessivamente, aplicamoso Teorema 2.1 até chegarmos ao resultado.
[]
O que vem a seguir é uma interessante raplicaçãodo Teorema 2.5.
Assumamos que Y ê nesimples para todo nídim X
.Consideremos o homomorfismo de Hurewicz,mc: nn(Y) + Hn(Y), e a mudança de coeficientes,
se; : HP(X'"'n(Y“ + HP(X,Hn(Y)), induzida por ae.
Seja un e Hn(Y,Hn(Y)) um elemento tal que
<un,x> = x, para todo x'e Hn(Y).Seja J = [n:Hn(X,nn(Y)) # 0]
Teorema 2.6
Suponhamos quen -* .
"
a)3€n e monomorfismo para todo n,
_41-
b) Se n e J, então Hn_1(X) é livre;
_Então duas aplicações fig : X +VY são homotõpi
cas se e somehte se, para cada n e J, as induzidas f*,g;“: Hn(X) + Hn(Y) sao iguais.
Prova
Para cada n > 1, consideremos o grupo abelianoHn(Y); um elemento u —€ H#(Y,Hn(Y)) tal que <u ,x> : x,n n:] x .e Hn(Y) e seja ii: K(Hn(Y),n).
Seja .?: Y'+ É a aplicação tal que Q*(Ln(ã)) :
: un; observemos que Q.* : nn(Y) + nn(K) : Hn(Y) é o ho-momorfismo de Hunaúcz e x9* : Hn(Y) + Hn(Y) é ª identida—
de.Como, para todo n, &CK é monomorfismo e Hn— (X)
1
é livre, segue do Teorema 2,5 que f - q se e somente se
f*(un) = g*(un), para todo n e J.Consideremos o diagrama comutativo:
' f*'g*n ' nn (Y,Hn(Y)) > H (x,Hn(Y))
Ça .;x
f* *Hom(Hn(Y),Hn(Y)) -—fL—º—> ..Hom(Hn(X),Hn(Y))
onde 'pY(d$(Y) = <a,y>,'=y e Hnin.
_ 42 _
Para todo n e J, f*(un) : g*(un) <=> pr*(un)=.
& & .
= p'xg*(un) <=> f pY(un)_ = 9 pY (un) <=>.p (un)_f* :Y
nª(ún)g* <=>“9* 0 f* =xP* o g* <=> f* : g*t]
52. Sobre Extensões de Funções
Usaremos a terminologia do parágrafo precedente.Consideremos (X,A) um par CW e Y um CW n—simples.
x(pySeja h: A + Y e denotemos por , o p—esqug
leto de x e xlº =x(p)u A.
Teorema 2.7
u,n+1 .é monomorfismo e sejaSuponhamos quel?
f: Xn # Y uma extensão de h. Então existe 9: Xn+1 + Y talque gIXn_1 = fIXn_1 se, e somente se, õhf(u) : 0.
Prova
. '1 - _Seja o(f) e Hn+ (X,A,nn(Y)) a obstruçao & extensão de fIX a X *
.. n—1 n+1
Temcsrpâu'wmn = o(Qof) = o(Qoh) e
ôh*(ú) -=— õh*4>*(Ln(â)) = Moohwdnub) = —o(..poh), essa ªitima igualdade decorrente da teoria clássica de obstrução.[Wh] .
_ 43 _
? Como &)n41 e monomorfrsmo, temos que ,o(f) : 0
se, e_somente se,- 6h*(u) : 0.[3
Para cada. n 3 l,, sejam Gnv um grupo abeliano e'um elemento un 6 HQ(Y,Gn)..Vamos assumir que Y ê.n—simp1es
. para ..n : dim(X—A)—lj1 seja J : [n:Hn+l(X,A,nn(Y)) # O].
'Teorema 2.8
u .n — - , .
,
Se 4>n+1 e mono, para todo n, entao h. A + Y
estende-se para todo X se, e somente se, ôh*(un) : O,
Unit—:J.
Prova '
Esse teorema decorre de aplicações sucessivas do
Teorema 2.7;E]
Assumamos que Y é n—simples para todori.
_<_ dim(X—A_)—l,,
' '
»
Consideremos o homomorfismo de Hurewioz,
ºC: nn(Y) + Hn(Y), e.a mudança de coeficientes, induzida por30 para cada p:
_ 44 _
.n _ p + P.&Cp . H (x,A,nn(Y)) H (x,A,Hn(Y))
Seja J = [n: Hn+1(X,A,nn(Y)) ; O].
Teorema 2.9
Suponhamos que:
n - .a)3€n+l e monomorfismo para todo n.
b) Se n e J, então Hn—1(A) é livre.
Então h: A + Y se estende para todo X se, e
somente se, para cada n e J, existir um homomorfismow: Hn(X) + çn(Y) tal que h* : wo i*, onde
i* : Hn(A) + Hn(X) é a induzida da inclusão i: A + X.&
Prova
Seja un € Hn(Y,Hn(Y)) um elemento tal que
<un,x> =;x,' V x e Hn(Y)'Consideremos É & K(Hn(Y),n) um espaço de Eileª
berg MacLane. Então a aplicação Q: Y + É tal que—
Q*(Lh(K)) = un tem por induzida em homotopia o homomorfis
'. .45 .,
'“ mo de HureW1oz &C: wn(Y) + wn(K).= Hn(Y).Segue que, se OC2+1 é mono para todo- n, então
u . , .“9 n. ê mono para todo n e, pelo Teorema 2.8, h: A + Y —
n+1se estende para todo X se, e somente se, ôh*(un) : 0,*V n_e J.
Suponhamos inicialmente que h: A + Y se estenda para todo 'X; consideremos & sequência exata:
' * . .'
,ª > nª(A,Hn(Y)) º—> H“*1(X,A,Hn(y)) ++ nª(x)Hn(Y))
Temos então que existe a e Hn(X,Hn(Y)) tal quei*(a) = h*(un), v n e J.
DefinimOS' w: Hn(X) + Hn(Y) por w : px(a),
.onde px: Hn(X,Hn(Y)) + Hom(Hn(X),Hn(Y)).
Se 8 e Hn(A), temos:
wo i*(si = px(a> o i*(s) s <a,i*(s)> = <i*(a)ys>
(= <h*(unY,B> = eun,h*(s)>,= pº(un) h*(s) = n*(s)
Portanto, wº i* : h*
Reciprocamente, suponhamos que para cada n e'J,exista w: Hn(X)+ Hn(Y) tal que 'h* : wo i*.
Consideremos o seguinte diagrama comutativo:
_46_
nª(Y,Hn(Y))'
'. nª(x,Hn(Y))
' ºY . px &
X
,,» /
Hom(Hn (Y), Hn (Y))_> Hom(Hn (X), Hn (Y))
XC)Hom(Hn(A) ,Hn(Y))
nH (Amman)
Temos:
p“ªh**p“(u)=oh*(un) - #A A1 iw ºY(“n)'
Consideremos a & Hn (X;Hn(Y)), tal que_ -#
DX (a) — w pY(un).— _ —1 -# _ -Entao h*(un) _ 1 px(a) __1*(a)..ºA
Segue que ôh*(un) : õi*(a) : Ort:|
º, '; ;QL;; CAPITULO III
EXTENSÃO DE FUNCOES“ COM CONDIÇÓES DE TRANSVERSALIDADE PRÉ—
VESTABELECIDAS,
Consideremos Kk úma subvariedade de Nn e g a
inclusão e seja Vm+k—n uma variedade, Se a aplicaçãoIé:(1m(N) +f]m+k-n' definida no Capítulo I, for sobrejetgra, existe uma variedade singúlar (M',f') €(]m(N)_tal quef'1ê transversal a K e f'—1(K) ê bordante a V.
Fixandoese uma variedade Mm e conSiderandomekªn' uma subvariedade de M, o fato de IÉF ser “sobre,náo implicará na existência de uma aplicação f: M + N,“
transversal a K," com f_l(K) bordante a V.—-
Consideremos agora o seguinte problema:"Sejam' V .e K subvariedades de. Mm“ e Nn,'
. ;respectivamente, de mesma codimensáo:
Dada uma aplicaçáo diferenciável fV: V + K," É
xiste uma aplicaçáo diferenciável f: M + N, extensão de
fv, transversal & .Kx e tal que f—1(K) = V?"»
Observemos qúe sed [V] 'náo pertencer à imagemde I', entáo náo existe extensáo desejada.
Sabe—Se queYl2 é gerado pela classe de bordis—
”mo do plano projetivo' P% e (15: por exemplo, pela classe'de variedade de Dold P(2,l). [W]
Se -V for um representante de [Pº] (respecti-
'
— 47 -
_ 481—_i
x
1
.
vamente de [p(2,1)]) mergulhado em *Mm else %;, defnú,.da em Ylm(N) e com valores ext”, (respectivamente Y15)não
for sobrejetora, (Ii é o homomorfismo.nuúo), entaofv : V +cK não se estende com as propriedªdes desejadas.
Daremos abaixo um exemplo em Quª fV: V + K 'nãose estende a f: M +'N, com' f transversaw a K e
V_= f—l(K),“ embora a aplicação IÉ seja áobre.
.Sejam d: Pf + PÉ x Pª e k: PÁ + CP(2), os me;gulhos d(a) = (a,a) e k(IA9;A1,A2]) = [Aºàzi,xz], onde
[Ão,11,Ã2] são as coordenadas nomogêneas de 'P2 e de CP(2)
e seja f P2 + P2 um difeomorfismo.Pº:Denotando por Yd e Yk' os ráspectivos fibra—
dos normais dos mergulhos acima; que nesse caso, coincidemcom o fibrado tangente do plano projetivo ÉPª, temos* ..fPª(Yk) “ Yaº
Suponhamos que exista E: P2 X ª? + CP(2), extensão de f transversal a P2 e com Pºi: f'1(Pº).Pª'
[Então f*(Uk) = Ud' onde Uk GSE Ud são os_reâpectivos: Poincaré duais de k*(“Pº) e d*(mpz) e “pº é a
classe fundamental de. PÉ.A classe Ud 6 Hf(Pf * Pª,Z2) _à da forma:
maº % nas"; rBº, onde a, B e H1(Pª,zz) .âão geradores.Se h: PÉ + Pf x P? »ê'definidaªpor h(x)=(x,cte),
temos que Uh : aº. Então Ud e Uh são &epresentadas porsubvariedades que se interceptam transversªlmente e cuja
'. intersecção é um ponto, logo- d*("Pª)'h*(uªª) : 1. [D], -
_. *1
1
_ 49 _
Mas deJ Uh ='rafsª, cujo Poincaré dual é ' r,portanto r : l;-de maneira análoga, mostra—se que m =»l.
Supondo n = O, teremos Ud : aº 4 Bº e ' como
d*f* = k*, Vale -o # k*(Uk)_ = d*f*(U "k,)
contradição. Consideremos então que n
d* (ud) *=d* (aª+sª-)=o,
“ 1.Logo, f*(Uk) ='a2 % aB 4'82 e É3à(f*(Uk)) =
azs 4 GHz # 0, uma vez que este último elemen—=Sà(a8),to é gerador de Hª(P2 x Pª,Z,). .
Por outro lado, Sà'fHUk) = f*(sàmkn = O,pois
sàwk) está em nª(cpª(2),z2) ': o.
Observemos, no entanto, que a proposição l.llgªrante que I£:(14(CP(2)),+V72(CP(2)) ê sobrejetora e, por“tanto, IÉ:Y]H(CP(2)) +Y72, também o é, onde k: Pº+CP(2)
já definida.»
Neste capítulo,-apresentaremos condições para a.existênCia de uma aplicação 'f: M + N tranSversal a K .e
tai que V : f_l(K),a que estende uma dada fV: V + K. Usa
remos, para tanto, a teoria de obstrução desenvolvida no
Capítulo II; daremos também alguns exemplosui"
51 — Condição para Existência de Extensão Local.
n Variedades fechadas, diferen—Sejam Mm' e N
'ciãveis, Vve K subvariedades de M e N, respectivamente,,de mesma codimensão; fixadas métricas.Riemannianas em M e
N, sejam vv e vk os respectivos fibrados normais.
_ so,-,
Consideremos 'fV: V 4 K uma aplicação diferen-vçiãyel e suponhamos que f*(vk).f'yv. Sejam D(uv) e D(vk).os fibrados em discos e É:D(vv) + D(vk) restrição de uma
.aplicaçao fibrada if: vv + vk' sobre fv, ortogonal em" cªda.fibra. Existem vizinhanças tubulares W e U em M ' e
N, difeomorfismos fibrados w:-W 4'D(vv) e ©: u + D(vk)sobre [Vie K, respectivamente.
Seja fw: W + U, a aplicação que torna o diªgrama,
%.vDcvv) D(vk)
% <» íªW ————————————> U
. fw
comutativo. Então fw ê uúa aplicação fibrada sobre fv'eportanto, transversal a K. Em particular, V : f%1(K).
!.
Neste capítulo, utilizaremos as seguintes nota-
ções: Y para N —>%, ãY para BU, X para M — %, A .
para BV, observando que Y e X são variedades que tem o
mesmo tipo de homotopia de Nº— K e' M — W, “respectiva —
mente.A .
.
Seja hl: A + BY, a restrição de fw: W +IU aosrespectivos bordos das vizinhanças tubulares e sejah ='j º'hl : A + Y, onde j: BY # Y é a inclusão. Obse£
ve que h depende dos difeomorfismos w e $.'
'. ,'.... 51..-
O objetivo é obter uma extensão diferenciáveldeh: A + Y; para tanto; basta obter uma extensão contínua.(Proposição 0.2).
52 , obstruções'ã Extensão Global
Neste parágrafo,.supondo que exista soluçãov lgcal, vamos procurar estendê—la a todo M.
o Teo—(DxO resultado principal deste parágraforema 3.1 que dã uma interpretação das obstruções ã exten—
são de h: A + Y.»
Seja G um anel com unidade cujo grupo subjacenteê'um grupo abeliano finitamente gerado. Salvo menção em con
trãrio, todas as variedades consideradas serão orientadas(quando G : Z,, a hipótese sobre a orientabilidade das va—
riedades pode ser suprimida)..
Consideremos Y -uma variedade p—simples paratodo p 5 dim X — 1 e seja & : K(G,p) um espaço de Eie
lenberg MacLane, com Lp(â) e HFRÉ,G) um elemento pecarac_terístico. .*
.
Dado u e HP(Y,G), seja Q: Y + É, a única a—P
plicação tal que. Q*(LP(K)) : up.?»,
A induzida em homotopia, Q*: "P(Y) + nP(É), iªduz para cada 'q, a mudança de coeficientes:
u .
P. q . + q “«?.q «..Hv(_X,A,TrP(Y))» H (x,A,nP(K)).
_ 52 _
ConsiderandO'emf X uma decomposição celular,sggundo a qual BX é um subcomplexo CW, denotemos porx(P),-o p—êsimo esqueleto de X.
Teorema'3.1
Seja hP : XP + Y uma extensão de h: A + Y e
suponhamos que *9% é um monomorfismo e que exista uma ªP+1
plicação contínua g: Q + BY, onde Qn—p—1_ é uma variedª'de orientada, que representa a classe de homologia a Dy(up).Aqui a é o operador bordo e Dy a dualidade de Lefschetz.Seja ainda. S a subvariedade de A x Q, tal que Ig(h1) :: [S, hlon (Observe que n é a composta da inclusão deA]' A
S em A x.Q e a primeira projeção nl: A x Q + A).
Entao ex1ste hpêlª Xp41 + Y tal que. _
' '
. G _hp+1[Xp_ 1 _ hpIXp—l se, e somente se, ;*nA*(uS) — 0 em
Hm——p1(X,G).
Prova
Sejam Dy: Hp(Y,G) + Hn_p(Y,aY,_-G) ee: (Y, BY ,G) + H (BY,G), a dualidade de Lefschetz eknp n—p—1
o operador bordo, respectivamente.Suponhamos que exista uma variedade orientada Q
|!e uma aplicação contínua 9: Q + BY, tais que g;(uã).='3D .y(up)
_ 53 _
Segue da proposição 033 que existe uma aplicação' diferenCiãvel, homotõpica a q e transversal a “hl: A + aY.
. , - _ “G _1. Sega .[S'hléwA] : Ig(h;i; entao hÉÇDáà g*(uQ))=DA .n G
A* (Us)!
onde D é a dualidade de Poincaré (Obs.2 Cap.I)* _' * '* - '_ * *l _Logo, h (up) _ h1,º 3 (up) _ h1(D3Y ª DY)(np)_
,; DÃlnA*(pª), onde a segunda igualdade provem do diagramacomutativoz'
,
. .*,Hp(Y,G) ——————l——————> HP(BY,G)
DY Q )v
.
'
»a ',
Hn_p(Y,8Y,G)————————f————>Hn_p_1(8Y,G)
u ' v“ : f ”"Como xPpÉI: Hp+l(X,A,np(Y)) + Hp+1(X,A,hp(K)).ê
monomorfismo e .hp : Xp + Y é uma extensãO'de' h, o Teorg'ma 2.7 garante a existência de uma extensão de h: A + Y sº'bre se, e somente se õh*(up) = O) ou seja,Xp“_1. *G _
'
Consideremos o diagrama comutativo:
'Hp.(A,G) 6,
> Hp+1(X,A,G)
%' c > ºx
, <
V. y
. i*'
Hm*P*l(A'G) >Hm—p-1(X'G)
- , —-1' G _ = . G _Entao GDA “A*(US) _ 0 <.> Dx 1* NA (ps) _ 0
_ -.
G _<M> 1* "A*(US) " O'D
_ 54 _
”Obs. 1:n—p—1Se nas hipóteses do Teorema 3.1, Q .ré uma
subvariedade de BY, então h: A + Y se estende a Xp+1 se,e somente se, a subvariedade hÍ1(Q) é homóloga a zero em
Hm—p-1(X'G)' se hlfh Q..
Observe que se hl não for transversal & Q é
possível obter uma hl transversal a Q e homotõpica a
hl.
Obs. 2:O fato de fV ser homotõpica ã constante, não
implica na existência de uma extensão com as condições re—
queridas. Por exemplo, consideremos g: S2 + S“, mergulho
canônico, “j o mergulho de slix pªo. em S1 x S2 e se-ja fSI: Slk+ Sº, uma apliCação homotõpica à constante.
sl'x s2 s“
)] f)g
1
Sl. .S > Sª
Como os fibrados normais são triviais, temos
fã1(vsz) = VsliSuponhamos que exista f: Sllx S2 + S“, trans—
versal a S2 e tal que Sl_= f_1(sª).Então, se D é a dualidade de Poincaré, temos
'D(j*(us1)) = f*(Dg*(usº)), o que é um absurdo, .
pois
_ 55 _
g*(usz) e Hz(S“) = 0 e j*(usi) à H1(Sleº) representa um
gerador.
Obs. 3:_
* “_
" .Se fV M cte e fv(vK) _ vv. entao a extensaohl: V x Slw-p"1 + ãY de fV é homotôpica a uma aplicaçãoh' tal que h'(VxSm—p—l)c: Sn—k—l.
Consequentemente, "hl se estende a 'Xm—p—l'
A existência da extensão global pode depender datrivialização usada na construção da extensao local, como
mostra a proposição a seguir:
Proposição'3.2
'Consideremos Sn—É: Sn, Vm—2 uma variedade ºrientada, mergulhada em uma variedade orientada Mm,'homõlº
,' — 2 . ª' .
ga a zero em M e seja fV: V + Sn uma aplicaçao difg.» » . m n -.»renCiavel. Entao ex1ste f: M + S , extensao de fv,trans—
versal a Sn"2 e tal que vªh” : f"1(Sn"º).
Prova
)
Mm sn
)A
-
f)
- Vm_f V >sn"º
_ 55 _
' ”" s * v - ,: v .Como vv e triv1al, temo fv( Sn 2) v. n .A esfera S pode ser VlSta como:
n On—1 x si, e portanto, S - U tem osn : sn“? x Dºu DId
mesmo tipo de homotopia de Sªl onde U é uma vizinhançatubular de Sn—z em Sn.
Observemos que toda seCção s no fibrado nor—
mal pode ser pensada como uma aplicação 's: V + M ? V. Cog
sideremos uma secção 5: V +5va)cuja imagem é homóloga a
zero em M e V (Apendice).Como o fibrado normal é trivial, podemos supor,
a menos de uma trivialização que A = V x S1 e a secção
s: V.+ V x Sl, seja dada por s(x) (x,pto). Podemos então construir uma extensão local de fV de maneira que
n...:hl: A.+ BY; BY : S x Sl, seja da forma (fv x Id).Seja L1(Y) e Hª(Y,Z) um elemento l—caracteríg
tico.' A classe BDY(L1(Y)) é representada pela subvª
n-_-2 1riedade- S x p<: Sn*? x S. e a aplicação hl: A + BY é
transversal a x p, cuja imagem inversa é a subvarig11(Y)_ : 2 -
dade s(V). Observemos quekp2 : ' H (X'A'Z) + H (X'A'Z) e
um isomorfismo e portanto estamos nas hipóteses do Teorema' 3.1. Como s(v) vê homóloga a zero em M—V, hl se esten—de sobre X2 e como Y tem o mesmo tipo de homotopia de
Sª, então não existe obstrução à extensão de hl a todoX.
Uma observação importante é que a existência da
"extensão não depende de fV, mas apenas de V ser homólo—
ga a zero em MU— V.D
Observação:A condição homóloga a zero é também necessária.
Coroldrio'3.3
. Toda subvariedade'.v orientada de codimensão 2
de M, homóloga a zero em M; borda em M.
Prova
Da proposição 3.2, existe f: M + Sn, transvegsal a Sn”2 e tal que V ='ff1(Snª2).
.Como Sn”? borda em sº,' então V borda em M.E]
'53 — Casos Particulares
Neste parágrafo consideraremos o caso particu —
lar em que Y fê uma varieçade (pel) 'conexa, para algum. |_ -
..
,
_
— - — P. P P .p 3 1. Enteo a apllcaçeOsPp . H (X,nP(Y)) + H (X,np(Y)) e'um isomorfismo e existe hp : Xp # Y extensão de h.
—58-—
Também abordaremos os casos em que N = K xs'ª“- . , . . - .- me M e arbltrarlo ou N arbltrarlo e M = S .
Usaremos as mesmas notações do parágrafo ante —
:rior. “
Proposição'3.4
Suponhamos que Y .seja (p—l)—conexo e que
np(Y) : G. Seja LP(Y) e HP(Y,G) um elemento p—caracterígtico e suponhamos que a classe de homologia aDy(ip(Y)) e
Hn—p—1(3Y'G) seja repreSentada por uma aplicação contínuan—p—lg; Q .+ BY, onde Q é uma variedade orientada.
Então h: A + Y se estende a Xp+1 se, e so—
mente se, i* « (uG) : 0, onde [S,hlon ] = I (hl).A,, -S A 9 D
Observemos que, nas hipóteses da proposição 3.4,se Qn—p—l. é uma subvariedade de BY e hllh Q, então h
' _ 1 , -se estende a se, e somente se, hl (Q) e homologa.
XPSa zero em Hm—p—1(X'G)'
CoroldfioA3.5
Se Hl+1(X,A,ni(Y)) = o, para 1 < m - l,então h
se estende sobre X.E!
59“. __
Para a próxima proposição, consideremosn '. k n-k mN : K x SA , M -uma variedade qualquer e Vm+k-n 'uma
msubvariedade de M , com fibrado normal trivial.
Proposição-3.6
Seja hp: Xp + Y uma extensão de h e suponhau . » ; »
. .mos que 4>p41 e um monomorflsmo e que ex1stam uma varledade orientada Q e uma aplicação contínua g: Qk—p -+ K
. G .
com (g x Id)*(ustn-k—1) : 3Dy(u).Entao ex1ste hp41= Xpài + Y tal que
; . _' ' '
. G _ _hptIIXp—l p Xp_1 se, e somente se, l*“A*(“S) _ 0, on
de [S,hl 0 HA] : IgXId(h1)'-' E]
' Se, nas hipóteses da proposição 3.6, Q é uma
subvariedade de K, então h. se estende a Xp41 se, e sºmente se; 'hÉ1(stnªk_1) é homóloga a zero em Hm_p_1(X,GL
se hl (h '(Q,>< Sn—k'l).,.,
-' E]
,Corolárío 3.7
'
.. . iàl '
Se para 1<m—l, tlvermos. H (X,A,ni(K)) : 0,
então .h se estende sobre X.E!
- 60 _
-; Observemos que se 'N-= Kk.x Sn_k, entao Y tem
o mesmo tipo de homotopia de K. Suponhamos que K seja(p—l)—oooexo e que wp(K) ='G. Então já existem duas condições da proposição 3.6, satisfeitas: existência de uma eªtensão h :X + Y de h e injetividade do homomorfismogçu .P P
_ P+1
ConSideremos agora M:='Sm e Vm*k"n(: Sm uma
subvafiedade tal que fã(vK):= vv. Nestas condições, a obgtrUÇão ã extensão de h; A 4'Y é a classe obtida pela in-.tersecção das funções fv e g.
'Consideremos o diagrama comutativo:
v > I.)(vk)
P Pv 7 KÇaV v
. V 'fv >Konde- É(Qv) e à(QK) são os fibrados-em esferas dos fi—
brados normais de V e K em M e N; respectivamente.
Proposição 3.8
Seja hp : XP'+ Y uma extensão de h. Suponhªu . . . .
'
seja um monomorflsmo e que ex1stam uma va —piariedade orientada Qk"p e uma aplicação contínua g: Q—+K
moquuexç
...51-
(com vaD (u) : (n )* (UGT) ondey. D(vk) ªQl'f
[Qi'Pk º Wó(vki] : Ig(Pk)-
Entao ex1ste hp+1z Xp41 + Y tal que_ _ .“
ª G '._hp+1|xp-1 hplXp_1 se, e somente se, '("v)* (uvl) _ 0,
onde [VI,fv o_n ] : Ig(fv).
Prova
Segue da Observação 2, Capítulo I, que se
Ig(pk) : [Qlapk º "ó(vky]l entªo P*(Dk19*(UG)) =
-1 _ G.
ºay(“n(vk))* “,th_
.
ºbteremos uma expressão para h*(u) em .termos' das condições dadas. Temos:
(| D'G
h*(u) 34.13"yhmvkmuwºl) = hfpkwK g,,(ug))=
PV f* Dk19*(uQ)
Consideremos o diagrama comutatívoz-
P*' . _*ª. "' i*V > HP(15(vV),G) -D—-'>"Hmí__p_(15wi > ,e) ...->nm_p_(sm—v,c;)
ªval. QD,“HP(V,G)
ª. (gªp: (D(vv) 15,(vV),c;)J-> Hm_p(sm,Sm-V,G)
_ 52 _
onde 31 e az sao os respectivos, operadores bordo das se—
quências exatas dos pares (D(v&),ó(nç)) e (Sm,Sm—V).
.Aqui estamos usando o fato que V tem o mesmoi
tipo de homotopia de Dinv).Os casos de interesse ocorrem para oki 0 e
p #'m; em tais casos, observamos, da sequência exata do par(Sm,Sm—V), que 32 é injetivo.
.
Nestas circunstancias, i* DP$(a) : 82 j* D(a)=0
se; e somente se, a = 0 para a e Hp(V,G). º
Pelo Teorema 2;7, existe hp+1: xp+1 + Y que egtende h se, e só se, Dgôh*(u) : 0.
Mas
Dx 5 h*(u) “= ;* DÚ(Ç)V)h*(u)
- ' . * * 1 G _ =' 1* DD(vv) ' Pv fv Dk g*(uQ) ' 0 < >
32 j* D ,f* D"ªg*(uG) : o <==>& D(uv) .v k Q
* ...1 GfV Dk g*(UQ) : º,
o que é equivalente a D;1("#)*(“$1) =.0, considerando—se
[Vl'f º n ] ='I (f )._
V , V 9 V[3
Nas hipóteses da proposição 3.8, se Q -ê uma
subvariedade de K; entao h ,se estende a xp+1 se, e sº.. 1 , , .
mente se,fV (Q) e homologa a zero em I&ukqpp“hG)'se thQ.'
63.
fara a próxima proposição.vam05 necessitar 7 da
;àygeguintegdeíiniçãoz.—
.
.
,.,
."Sejam Wm+Ln uma variedade orientada e N C W
uma subvariedade.fechada orientada de dimensão n.Sejam Mm ,uma variedade compacta; orientada -e
f:.M +»W,' diferenciável com f1+XN. Um ponto x e f-1(N)ê.um ponto com sinal positivo Ou negativo, conforme o isomorfismo linear
T TW '
TM f>T W—1>—X—, com y=f(x),x y TyN
preaame on inVerta orientação.Escrevemos i#x(f*N) : 1 ou —1, conforme # se-
.ja um pontocxm sinal positivo ou negativo.»
>
O número de interseCção de f com N' é o in—
teiro # (f,N) = »2 "#x (f,N)."'xef'1(N) *
Consideremos agora: Nni= Kk x Sn'k, Mm uma vªriedade,conexa;» mek—n uma subvariedade de -M com fibra—
do normal trivial; suponhamos .V conexa ou com n— k > 1,
Proposição 3.9
SGJª hm—l: xm1 +“Y uma extensao de h' e, sº
_ 54 _
ponhamos que «93 seja um monomorfismo. Suponhamos ainda
que exista uma subvariedade 'Qkºm+l, de K tal que[Q x sn“k"11 represente 'aDy(u).
_
Então hm_1 se estende sobre X se, e somentese,- # (h1,Q >< sn:—k'”) = 0.
Prova
n—k—l'(Hservemos primeiramente que hÉ1(QxS ) : tem
'número finito de pontos.n-k—l - - ,)= 0 e V e conexa, e possªSe ## (h1,QxS
velconsbnúr l—cadeias em V, ligando cada ponto positivo a
.um negativo._Se n 5 k > 1 então M — V é conexa. Logo se_ _1 —
át(h1,Q * Sn k ) = O, podemos construir l—caqeias em M—V,
conectando cada ponto positivo a um negativo.- Em qualquer caso, i*([hÉ1(QxSn-k—1)]) : 0 em
_
Reciprocamente, se 6h*(u) : 0, entãoi*[hÍ1(QXSn—k—1)] = O e, como hÉ1(stn-k—1) possui númg
ro finito de pontos, segue que ## (h1,QXSn—k-1) = 0.« E]
54. Exemplos
'Obthmmoa em nossos estudos, Várias aplicações a-
_65_través da utilização das técnicas atrás desenvolvidas. “O»
que vem abaixo é uma significativa amostra dos resultadosobtidos..
A
Exemplo 1) Consideremos V2 'uma variedade _o—
rientada mergulhada em? S”; PÉ X-S? x p 'mergulhada canonicamente em P? x Sª—x S?; seja iv: V + P3 x—sª x p uma
aplicação diferenciável.
3“ pª x s3 x s"2
+,
"
+
V2 iv Pª'x S3 x p
Os correspondentes fibrados normais são triviais, entãof;(v ) : v . Logo, existe uma extensão local que,Pªxsªxp vrestrita aos fibrados em esferas, serã denotada ' por.vh1: A + BY.
y
Seja h: A + Y, hn= hl 0 j, onde. j: BY + Y ê.
va inclusao; Aqui,v Y tem o mesmo tipo de homotopia [de
P3 x Sá, sendo portanto n—simples para todo n..
Temos também que «I(Y) : Zz, n2(Y) : O _e
na(Y),;'Z & Z,. suponhamos H5(X,A,Z) livre..
Se V2 = sf, então; Hf(X,A,Z2) : 0, portanto h
se estende sobre X;.Se 'Vª'í Sº, consideremos" u & H1(Y,Zz) -
: HÉ(P3xSª,Zz) 9 Hº(Dª;Zz) 'um gerador, e'a composta:
..66...
www—liª ' ª-, , º “. ,(Y,ay,zz), > He(8Y,Zz)
Pela fórmula de kanneth; Hs(8Y,Zz) : H3(Pª,Zz)8& H3(Sª,Zà) & Ho(SILZz) © H2(Pª,Z2) &. H,(sª;zz) &
e H1(sª,zz)..
—A classe 'aDy(u) Aê.representada pela subvariedªde ,Pº x,sª X'Slç; Pª x 53 x SIA e, como M“ : S", hl seestende sobre X2 se, e somente.se, a classe [f;1(Pºxsª)]-ê homóloga a zero em H1(V,Zg), se fvaNPº x[Sª. (Prop.3.8)
Seja Vl ='f;i(PºxSª) e suponhamos que existafl: V2 + Pª x Sª, fl nzfv, transversal & Pªx S3 com
Vl : fÉ1(PfXSÉ) e i*tV1] :'D, onde 1: V1 + V é a inclu—s㺓.
' '
'Segue que ff(Dj€[Pªxsª]) : D(i*[V1]) = 0 e,então, »fã(u) : 0. Concluímos que fl é homotõpica a constante sobre V(1) (Teorema 2;l). Sendo «g(Pªxsª) : 0, te—
remos fl " 0 sobre. Vº..
.
>.Entâo rh se estende sobre X2 se, e somentese, fl'j 0 em Vª.
(
..Como W2(Y) = O, existe extensão de h sobre Xa.Sendo o homomorfismo de Hurewicngzn3(Y)+H3(Y)
"monomorfismo e H3(X,A;Z) «livre, decorre que a induiida-3CÍ: Hé(X,A,na(Y)) + H“(X,A;H31Y)) -ê monomorfismo.
Tomemos u; e HªlP? x S3 x Dº, ; a Z) :? Hom(H,(Pf) & no(sf) & no(D?).© nº(Pj) & H3(Sã) & Ho(Dº),Z©Z)
o elemento tal que ,p*(t,(sª.xTS?)).= ug; “onde
,. - 67--“x?: Pª x S3 + S3 x Sª. é a aplicação obtida através da co;respondência.biunívoca [Pª x Sª, Sª x Sª] <—>-Hª(Pªxsª,Z$Z).
Se xl e-H3(Pª) & H.,(sª) & Homº) e .xz'e Ho(Pª) & H,(.sª)(>3
& Ho(Dº)) temos que:
<u,,x1+xZ> = <Q*(L,(Sªxsª)),x1+xz>—=
-= < Lp(53XSB),Q*(X14X2)>== X1 + Xz.
Consideremos a composta:
«D '
'. &
Hª (pªxsªxnª,z e Z). —Y->H5(Pªxsª xDº,pªxsªxs1;ZQZ)+
,3*H..(Pªxsªxs1,z 92) = (H, (pª,) & z e Z) Gª
& (Husª) <a> z ea'Z)É & H1(Sl), Gª Z e Z) ©
,é (H1(Pª)' & z & mia (H3(sª)-<á z a Z) aº.
"& (Husª), & z e'zre (H0(P3) «& z e Z) &
-ao (na(sª) ie: z eam-m musª)" se .z e Z).
A classe aDylug) !ê então representada pelastosubvariedades -P3 x p— x sl;:e_ pªº x Sª x sl,
Então,, h se estende sobre Xu se, e somente
..68...
se, fÇHPªxPEº) e f;?(pɺ x Sª) forem homôlogas a zero(Proposição 3.8). Levando em conta as dimensões envolvidas,podemos tornar Pª x pªº ªe pªº x Sª disjuntos de fv(V).
1.Então existe f: $ + Pª X S3 x Sª, transversal& Pª x 53 x pªº e tal que V = f_l(PªxsªxPEº).
' [1
Exemplo 2) Consideremos os mergulhos canônicosId x i: slix cP(2) + sl_x CP(3) e
Id x j: CP(3) x 56 x CP(3) + CP(3) x 56 x CP(Ã).
Seja fV = (f1,i) : sllx CP(2) + (CP(3)XSG)XCP(3L
definida por uma aplicação fl: Sl + CP(3) x S6 qualquer e
i : CP(Z) + CP(3) é o mergulho canônico.
sª_x CP(3) (CP(3)xsº) x CP(4)
Iori IdeJslix CP(2) flfi > (Cp(3)xsº) x_cp(3)
Observemos que vj 'é o fibrado linha complexoAyª, e i?(yª) : yª, que é o fibrado normal vi.
Então (f1Xi)*(v ) e, portanto, e—Idxj : “Idxixiste extensão local.
Noremos que, nesse caso,“ Y tem o mesmo tipode homotopia de CP(3) x S6 x Dã; que-ê n—simples para to—
do n.Os grupos de homotopia de Y são: n1(Y) : 0,
nz(Y) = Z; na(Y) ='Wu(Y).='ns(Y).= o é "a(Y) = z.
A composta* .
'_Hª(Y,Z) ªf> nº(slxsª,2)é nula. Segue que h: A +ª
mº “a(Y) = wu(Y) = "à(Y)-
Xs;
O homomorfismo
monomorfismo e. H5(X,A,Z)
_'59 _
Jí> Hª(s?xDª,slxsª,Z)Y se estende sobre X3 e, co—
: O, existe extensão de h sobre
de Hurewicz HEWG(Y) + Hs(Y) é
é livre e, portanto,
3;H7(x,A,n—5(Y)) ”+ H7(X,A:H6(Y)) é
.monomorfismo.
.
Além disso,A induzida de
H5(A) é livre.h:”A + Y,
n*: H5(A) = H6(slxsª) + H5(CP(3)XSGXD8),,é nula, pois h
canônica no bordo;
?: H6(X) * Hs(Y)
H6(X)
é da forma fllx l, º.:Ss + D8 é inclusãoentão existe
comutando o diagrama
“> H6(Y)XP/Segue do Teorema 229 que h
H6(A)
se estende sobrer.E]
' APENDIÇE
-"Seja Fl—Íâ E um-fibrado, cuja base X é f nm.
W
X
CW complexo e a fibra F —ê (n-l)—conexa.Fixemos um elemento n—característico
'in(F) & Hn(F;nn(F)) e suponhamos que exista uma secção de
finida em Xn+1.
Então existe um único elemento e(s)eHn(E;nn(F)h'satisfazendo:
1) i*(e(s)o = in(F)
'2) s*(e(s)) = 0
Com efeito, se existe uma secção 5: Xn+1 + E,
então i*: Hn(E,wn(F)) +.Hn(Eynn(F)) é sobre e, portanto,.,.' se a ; Hn(E,nn(F)) e tal que i*(a) in(F), -definimós
a(s) =oz—1T-*(s*(a)).".
'
Consideremos agora um SO(n+l)-fibrado diferen—
ciável, com fibra gn e com base uma variedade orientada,Mm.
Nesse caso; o elemento “º(s) para uma secçãos: M'4IE".ê o Poincaré dual de “€*(PM) e Hm(É,nn(Sn)), on
de. E -ê a seCÇão oposta de .s.Fixada uma secção .so: M + E, os diagramas abai
_ 71“;-
- 72 _
xo comutam:
aº (M)”* >
11an)
D i) D
1 º A x
A “*Hm_n(M) Hm(E) .Hm(M)
onde a([s1)= ã*<e(êo));o(ts1)='e(êo>— erª), o é a
dualidade de Poincaré e a última linha é parte da sequên —
cia generalizada de Gysin.
Seja W: [M;E] # Hm(E), definida por
Msn ªiªi-“(UM) — smM).
Se n : IJ a aplicação & ê sobrejetora e por—
tanto W -ê sbbre o núcleo de' n*.
Proposição
. m m+2 . .'
Seja M <: N uma subvarledade orlentada, ho
mõloga a zero em uma variedade orientada N. Então existe
'uma secção r: M + S(vM) tal que sua imagem é homóloga a
zero em Hm(N—M).
_ 73 _
Prova
.Seja i: Mm + Nm+2 a inclusão e denotemos 'por
e, a classe de Euler do fibrado normal vM.,
Se D: Hº(M,Z) + Hm(N,N—M,Z) é a dualidade de
Alexander, então D(e) : k*(uM), onde. k é a compostaM É_> N i—>-(N,N-M).
Então e = 0 se, e somente se, i*(uM)<:vimY*;»onde y*£ Hm(N—M) + Hm(N) é a induzida da inclusãobLMiíaN..
Cbno M é homologa a zero em N, então vale i*(HM)<: rny*, o que
implica e = 0. Logo, existe uma secção não nula definidano 2—esqueleto de M e, como Hi(M,wi_1(Sl)) : 0 para1 > 2, segue que existe uma secção não nula s: M + v(M).Então vM se decompõe como. 51 $>R, onde 51 é o com—
plemento ortogonal de s e R êão fibrado trivial unidimen -sional. Como vM é orientãvel, temos w1(€1 e R) = 0, o
que implica w1(€1) : 0. Então 51, "sendo orientãvel e(Dtunidimensional, admite secção não nula. Portanto, “M
trivial.Seja sº : M + SIvM) uma tal secção, onde agº
ra S(vM) denota o espaço total do fibrado em esferas de
vM..
Consideremos os diagramas comutatiVosÁ
"*HmKSWM» >“ Hm-(M)
Hm (M) a e, L ,).
i**
.
Y; "»Hm(N—M) > Hm(N)
_74._
onde s* = B*o so* e B* —ê & induzida da inclusão sthãpaN—M.
Temos Y* S*(UM) : i* "* SO*<UM) : oi
o quê aCarreta que s*(uM) pertence ao núcleo de y*, que é
a imagem de a: Hm+l(N,N—M) + Hm(N—M).
Usando excisão e o diagrama comutativo:
. . a.
Hm41(D(VMi,S(VM)) ”***—“> Hm($(vM))
exc (:d 1) B*7 4 '
“_
_ ., .. aHm+1 (N,N—M) ————-——-—-—» . Hmm—M)
temos que existe um elemento u e Hmustntal que u e ker “*
e B*(u) = S*(PM)0
Como ? é sobre o núcleo de n*, segue que exigte uma secção ;: M+Shãp tal que W([r]) : u.
Mas “P([rH = SoupM) —-r*'(pM)
Então €* r*(uM) :'D em Hm(N—M);' D
[e]
.[D1
[G]
(H]
[Lll
[L];
IQIV
[s]
ITI
[W]
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