tese mestrado victor martins 2005

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  • 5/28/2018 Tese Mestrado Victor Martins 2005

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    Victor Manuel Moreira Martins

    Integrao

    de

    Sistemas de Informao:

    Perspectivas, normas e abordagens.

    Universidade do Minho

    Guimares2005

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    Agradecimentos

    Aos meus pais e ao meu irmo pelos constantes incentivos, e em especial minha

    esposa Cristina, pelo apoio e motivao que sempre manifestou.

    Ao meu orientador, Professor Doutor Joo lvaro Carvalho, pelos seus comentrios,

    crticas e sugestes e pela disponibilidade sempre demonstrada.

    Oracle Portugal que me proporcionou as condies necessrias para poder realizar

    este trabalho.

    A todos muito obrigado.

    Victor Manuel Moreira Martins

    iii

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    Resumo

    As Tecnologias da Informao (TI) permitem definir vrias arquitecturas de

    integrao e possibilitam diferentes abordagens para um mesmo problema. uma

    realidade confusa onde existe uma forte competitividade tecnolgica que influencia a

    adopo de diferentes solues. Neste mbito, as TI suportam e controlam a

    comunicao entre sistemas heterogneos permitindo a sua compatibilidade e

    integrao. Algumas solues seguem normas definidas e actualizadas por empresas

    ou organismos credenciados o que vem facilitar a integrao dos Sistemas de

    Informao (SI).

    primeira vista, a classificao das diferentes solues para a integrao de

    SI no se revela fcil ou evidente. No entanto as abordagens podem centrar-se quer na

    informao quer nas aplicaes ou nos processos organizacionais. Estas trs reas

    correspondem a uma qualificao que serve de ponto de partida para a ordenao de

    ideias neste trabalho. Reala-se tambm que a integrao orientada aos processos

    organizacionais fundamental para a real adequao da soluo organizao. Esta

    perspectiva tem influenciado o aparecimento de novas normas tcnicas como por

    exemplo o Business Process Execution Language (BPEL). Com a evoluo das

    tecnologias, h uma crescente complementaridade das abordagens existentes o que

    leva definio de novas arquitecturas como por exemplo o Service Oriented

    Architecture(SOA). Na implementao do SOA, a norma BPEL permite especificar

    uma lgica processual de integrao de sistemas, disponibilizados como servios

    (Web Services), e integrveis de acordo com as especificaes tcnicas

    correspondentes.

    Como ilustrao de conceitos, e com objectivo experimental, exemplifica-se

    uma implementao tcnica baseada em algumas das tecnologias e normas descritas

    neste trabalho. O objectivo deste exemplo o de mostrar na prtica diferentes

    perspectivas tecnolgicas para a integrao de SI, implementando duas alternativas

    diferentes. O BPEL e os Web Servicesso utilizados na segunda alternativa de forma

    a mostrar as vantagens da sua utilizao. No final so tecidas algumas concluses

    acerca da catalogao encontrada, do exemplo criado e da evoluo tecnolgica nestarea de actuao.

    iv

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    Abstract

    Information Technologies (IT) allow to define various integration

    architectures and permit different approaches to the same problem. This is a confusing

    reality where there is a lot of competitive technologies that influences the adoption of

    different solutions. In that scope IT supports and controls the comunication between

    heterogeneous systems allowing their compatibility and integration. Some solutions

    follow standards defined by credited enterprises or organizations facilitating

    Information Systems (IS) integration.

    The classification of the different solutions for IS integration is not easy or

    evident at the beginning. However the approaches can centralize whether into

    information, into applications or into business processes. Those three areas

    correspond to a way of classification that serves as a start to put in order the ideas in

    this work. There is an emphasis in the process centric integration because of his

    importance to make the integration solution suitable to the business. This specific

    view of the IS integration influences the appearance of new standards like, for

    instance, the Business Process Execution Language (BPEL) standard. With the

    technology evolution there is growing complementarity and convergence of the

    approaches, and this allows new architecture definitions as for example the Service

    Oriented Architecture (SOA). In that particular case the BPEL standard permits a

    procedural way of specificying IS integration. Systems are acessible through Web

    Services and can be integrated based on technical specifications defined by the

    corresponding standards.

    To illustrate those concepts, and also as an experimental objective, an ISintegration example is created. It is based on some technologies and standards

    described in this work. In that case, the main objective is to show in a practical way

    different technological perspectives for IS integration implementing two alternatives.

    Web Servicesand BPEL are used in the second approach to show their advantages. In

    the final some conclusions are expressed about the classification, the integration

    example and the technology evolution in this area.

    v

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    It is not the strongest of the species that survive, nor the most intelligent, but the one

    most responsive to change.

    Charles Darwin

    "Things should be made as simple as possible, but no simpler."

    - Albert Einstein

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    ndice

    Agradecimentos................................................................................................... iiiResumo .....................................................................................................................ivAbstract .....................................................................................................................vLista de figuras .....................................................................................................ixLista de tabelas ..................................................................................................xvii

    1. Introduo ...........................................................................................................11.1 Objectivos da dissertao.....................................................................................31.2 Conceitos e pressupostos .....................................................................................41.3 Organizao dos captulos ...................................................................................5

    2. A integrao de Sistemas de Informao ............................................72.1 A necessidade de integrao de SI .......................................................................82.2 As formas e perspectivas de integrao de SI....................................................10

    2.2.1 Integrao da informao............................................................................152.2.2 Integrao aplicacional ...............................................................................182.2.3 Integrao de processos ..............................................................................232.2.4 Integrao inter-organizacional ..................................................................26

    2.3 Os Web Services na integrao de SI ................................................................272.4 As camadas tecnolgicas e a sua distribuio....................................................282.5 Papel das normas para a integrao de SI..........................................................33

    2.6 Condicionantes da integrao de SI...................................................................362.7 Concluso...........................................................................................................38

    3. Abordagens para a integrao de SI ....................................................403.1 A Integrao da informao...............................................................................41

    3.1.1 Ficheiros, SGBD e Replicao de Informao ...........................................423.1.2 ETL, TPM, EII, ECM e XML.....................................................................45

    3.2 A Integrao aplicacional ..................................................................................513.2.1 Integrao aplicacional dentro da organizao...........................................53

    3.2.1.1 Plataformas aplicacionais: .NET e J2EE ....................................583.2.1.2 Servidores aplicacionais e Integration Brokers............................61

    3.2.2 Integrao aplicacional entre organizaes ................................................643.3 A Integrao dos processos organizacionais......................................................67

    3.3.1 WorkfloweBusiness Process Management................................................683.3.2Business Process Execution Language.......................................................71

    3.4 Web Services e a arquitectura Service Oriented Arquitecture...........................753.5 Web Services versus abordagens tradicionais para a integrao de SI.............. 813.6 Relacionamento das perspectivas para a integrao de SI.................................82

    4. Solues para a integrao de Sistemas de Informao ............894.1 O Extended Markup Language (XML)..............................................................914.2 Solues para a integrao aplicacional dentro da organizao ........................96

    4.2.1 Transaction Processing Monitors...............................................................96

    4.2.2Remote Procedure Call...............................................................................974.2.3 Componentes COM e JavaBeans................................................................98

    vii

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    4.2.4 Objectos distribudos CORBA, DCOM e Java RMI ................................1004.2.5 Messaging (MOM e Message Brokers) ....................................................101

    4.3 Solues para a integrao inter-organizacional..............................................1054.3.1 EDI............................................................................................................1054.3.2 ebXML......................................................................................................106

    4.4 Business Process Execution Language (BPEL)...............................................1084.5 Os Web Services ..............................................................................................111

    4.5.1 SOAP ........................................................................................................1124.5.2 WSDL .......................................................................................................1144.5.3 UDDI.........................................................................................................116

    4.6 Smula .............................................................................................................117

    5. Implementao de um exemplo de integrao de SI com duasabordagens ...........................................................................................................118

    5.1 Estrutura do exemplo .......................................................................................1205.1.1 Aplicao de Requisies .........................................................................121

    5.1.2 Aplicao de Recursos Humanos..............................................................1245.1.3 Aplicao de Stocks ..................................................................................1255.1.4 Descrio dos pontos de integrao..........................................................1265.1.5 Processo de aprovao de requisies ......................................................1275.1.6 Modelo E-R para o exemplo.....................................................................128

    5.2 Descrio funcional da primeira abordagem de integrao .............................1295.2.1 Aplicao de Requisies em Oracle Forms Developer 10g....................1295.2.2 Acesso aplicao de Requisies e sua integrao com Java ................1315.2.3 Integrao da aplicao de Requisies com soluo de workflow ..........1355.2.4 Integrao da aplicao de Requisies com soluo de Messaging.......140

    5.3 Descrio funcional da segunda abordagem de integrao com BPEL........... 144

    5.3.1 Web Servicepara aplicao de Requisies..............................................1455.3.2 Web Service para soluo de workflowpara aprovao de requisies ...1505.3.3 BPEL para processo de requisies ..........................................................154

    5.4 Smula e concluses ........................................................................................166

    6. Concluses......................................................................................................1697. Apndices........................................................................................................173

    7.1 Criao dos utilizadores de base de dados Oracle ...........................................1737.2 Comandos para a criao das tabelas e registos na base de dados...................1747.3 Database Links.................................................................................................1777.4 Cdigo para integrao do Messaging.............................................................177

    7.5 Integrao com Messaging e integrao com email da aplicao de Stocks... 1827.6 Cdigo PL/SQL para Web Service de Insero de Requisies......................1837.7 Cdigo PL/SQL para Web Service de Workflow............................................1847.8 Cdigo de workflow para a integrao com Requisies e Messaging...........1857.9 Classe Java para integrao com aplicao de RH..........................................1887.10 Definio BPEL.............................................................................................190

    Referncias bibliogrficas............................................................................193

    viii

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    Lista de figuras

    Figura 1.1: Evoluo e convergncia tecnolgica ....................................................... 2

    Figura 2.1: Principais reas organizacionais para a integrao de SI .......................... 7

    Figura 2.2: Evoluo da integrao de SI .................................................................... 8

    Figura 2.3: Custo da integrao de SI versus n de aplicaes ................................... 9

    Figura 2.4: Evoluo da integrao de SI e o BPM ................................................... 12

    Figura 2.5: Valor da integrao de SI versus complexidade organizacional ............. 12

    Figura 2.6: Vises da Integrao ................................................................................ 13

    Figura 2.7: Pontos de partida para a integrao de SI ................................................ 14

    Figura 2.8: Estudo Delphi Group Questo: Dificuldade em encontrar ainformao? .............................................................................................................. 15

    Figura 2.9: Estudo Delphi Group Questo: Factores que dificultam o acesso informao? .............................................................................................................. 16

    Figura 2.10: Camadas de uma aplicao .................................................................... 19

    Figura 2.11: Integrao ao nvel da camada de apresentao .................................... 19

    Figura 2.12: Integrao ao nvel da lgica aplicacional ............................................. 20

    Figura 2.13: Lgica aplicacional de suporte a processos organizacionais ................. 21

    Figura 2.14: Integrao ao nvel do acesso e armazenamento da informao ........... 22

    Figura 2.15: Middleware de Integrao ..................................................................... 22

    Figura 2.16: Integrao de SI com foco no processo organizacional ........................ 24Figura 2.17: Business Activity Monitoring na gesto e optimizao de processosorganizacionais ........................................................................................................... 25

    Figura 2.18: Web Services ......................................................................................... 27

    Figura 2.19: Camadas tecnolgicas ............................................................................ 28

    Figura 2.20: Camada do Software .............................................................................. 28

    Figura 2.21: Middleware para a integrao ................................................................ 29

    ix

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    Figura 2.22: As 7 camadas da pilha OSI .................................................................... 30

    Figura 2.23: Arquitectura Cliente/Servidor ................................................................ 31

    Figura 2.24: Arquitecttura two-tier ............................................................................. 31

    Figura 2.25: Arquitectura 3-tier .................................................................................. 32

    Figura 2.26: Benefcios no uso das normas ................................................................ 34

    Figura 2.27: Normas exigidas aos fornecedores de TI ............................................... 35

    Figura 3.1: Sistema de Gesto de Base de Dados ...................................................... 41

    Figura 3.2: Envio de dados em ficheiro ..................................................................... 42

    Figura 3.3: Partilha de repositrio de informao ...................................................... 43

    Figura 3.4: Customer Data Hub. ................................................................................ 43

    Figura 3.5: Replicao de informao (adaptado de Oracle Streams 10g) ................ 44

    Figura 3.6: ETL (adaptado de ETL study Marc Songini - Computerworld) .......... 45

    Figura 3.7: Integrao da informao na camada de apresentao com Middleware.47

    Figura 3.8: Enterprise Content Management(ECM) .................................................. 48Figura 3.9: Enterprise Information Integration (EII) .................................................. 49

    Figura 3.10: Panorama da integrao da informao ................................................. 50

    Figura 3.11: Integrao aplicacional directa .............................................................. 53

    Figura 3.12: Modelos aplicacionais (adapatado de [Lewis 2000]) ............................ 54

    Figura 3.13: Interface Aplicacional ........................................................................... 55

    Figura 3.14: Message Broker .................................................................................... 56

    Figura 3.15: Comunicao point to point .................................................................. 57

    Figura 3.16: Comunicao hub and spoke ................................................................ 58

    Figura 3.17: Comunicao do tipo Bus .................................................................... 58

    Figura 3.18: Plataforma Microsoft .NET .................................................................. 59

    Figura 3.19: Plataforma J2EE ................................................................................... 59

    x

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    Figura 3.20: Funcionalidades do Oracle Application Server baseado em J2EE ........ 62

    Figura 3.21: Deployment de cdigo num Application Server ................................... 62

    Figura 3.22: Acessos diferenciados s aplicaes ...................................................... 63

    Figura 3.23: Exemplo de um documento EDIFACT .................................................. 66

    Figura 3.24: Caracterizao das categorias de processos de Workflow ..................... 69

    Figura 3.25: BPM para a integrao de SI ................................................................. 70

    Figura 3.26: Enquadramento das normas BPMN, BPML, BPEL e web services .... 71

    Figura 3.27: Cronologia das normas de orquestrao de web services ..................... 72

    Figura 3.28: Diagrama de normas da WfMC e BPMI.org ........................................ 73

    Figura 3.29: Stack tecnolgica do BPEL ................................................................... 74

    Figura 3.30: BPEL ...................................................................................................... 74

    Figura 3.31: SOAP, UDDI e WSDL .......................................................................... 76

    Figura 3.32: web services stack (Gottschalk et al., 2002) .......................................... 77

    Figura 3.33: Arquitectura 3-tier .................................................................................. 78Figura 3.34: Arquitectura SOA .................................................................................. 78

    Figura 3.35: Camadas complementares do SOA ........................................................ 79

    Figura 3.36: ESB (adaptado de Fiorano) .................................................................... 80

    Figura 3.37: Perspectivas complementares da integrao de SI ................................. 82

    Figura 3.38: Perspectiva da integrao inter-organizacional ..................................... 84

    Figura 3.39: Famlias tecnolgicas e normas ............................................................. 87

    Figura 3.40: mbito geral das normas e tecnologias por perspectivas ...................... 88

    Figura 4.1: Principais solues e normas por perspectivas da integrao de SI ........ 89

    Figura 4.2: XML Estruturao em rvore ............................................................... 91

    Figura 4.3: XML Estruturao em rvore ............................................................... 92

    Figura 4.4: DTD ......................................................................................................... 93

    xi

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    Figura 4.5: XSL ........................................................................................................ 94

    Figura 4.6: Namespaces ............................................................................................ 95

    Figura 4.7: Monitor Transaccional ............................................................................ 96

    Figura 4.8: Remote Procedure Call ........................................................................... 97

    Figura 4.9: Arquitectura DCE ................................................................................... 98

    Figura 4.10: Aplicao que integra um objecto COM .............................................. 99

    Figura 4.11: Object Request Broker ......................................................................... 100

    Figura 4.12: Messaging ............................................................................................ 102

    Figura 4.13: Comunicao point to point ................................................................. 103

    Figura 4.14: Comunicao hub and spoke ............................................................... 103

    Figura 4.15: Comunicao do tipo Bus .................................................................... 104

    Figura 4.16: Electronic Data Interchange (EDI) ...................................................... 106

    Figura 4.17: Orquestrao ........................................................................................ 109

    Figura 4.18: Coreografia .......................................................................................... 110Figura 4.19: Estrutura SOAP ................................................................................... 112

    Figura 4.20: Mensagem SOAP Request .................................................................. 113

    Figura 4.21: Mensagem SOAP Response ................................................................ 113

    Figura 4.22: Estrutura Lgica WSDL ...................................................................... 114

    Figura 4.23: Estrutura fsica WSDL ......................................................................... 115

    Figura 4.24: WSDL do tipo Request-Response ....................................................... 115

    Figura 4.25: UDDI e WSDL .................................................................................... 116

    Figura 4.26: Invocao de um Web Service ............................................................ 116

    Figura 5.1: Integrao das 3 aplicaes ................................................................... 120

    Figura 5.2: Aplicao de Requisies em 3 nveis .................................................. 121

    Figura 5.3: Esquema de integrao da primeira abordagem .................................... 122

    xii

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    Figura 5.4: Definio do processo de Workflow para suportar aprovao derequisies ................................................................................................................ 123

    Figura 5.5: Informao contida na tabela FUNCIONARIOS da base de dados BD_RH................................................................................................................................... 124

    Figura 5.6: Classe Java Valida_BD_RH ............................................................... 125

    Figura 5.7: Informao contida na tabela de ITEMS ............................................... 126

    Figura 5.8: Descrio dos pontos de integrao ....................................................... 126

    Figura 5.9: Modelo E-R do exemplo ........................................................................ 128

    Figura 5.10: cran de introduo da requisio da aplicao de Requisies ......... 130

    Figura 5.11: Integrao de cdigo Java na aplicao de Requisies ...................... 130

    Figura 5.12: Integrao de informao via Database Link na aplicao de Requisies................................................................................................................................... 131

    Figura 5.13: Acesso via Web Browser aplicao de Requisies com utilizadorVICTOR ................................................................................................................... 132

    Figura 5.14: cran de insero e submisso das requisies ................................... 132

    Figura 5.15: Informao da integrao da aplicao de RH na aplicao deRequisies com Java ............................................................................................... 133

    Figura 5.16: Consulta de informao da aplicao de Stocks na aplicao deRequisies ............................................................................................................... 133

    Figura 5.17: Submisso da requisio n 10 do item n1 para Workflow com sucesso.................................................................................................................................... 134

    Figura 5.18: Processo de aprovao de requisio n 10 iniciado ............................ 135

    Figura 5.19: Requisio de item n 1 recusada automaticamente (Victor dodepartamento de Vendas) ......................................................................................... 135

    Figura 5.20: Processo de requisio n 10 recusado ................................................ 136

    Figura 5.21: Regra de negcio aplicada no workflow ............................................. 136

    Figura 5.22: Submisso da requisio n 11 para item n2 ...................................... 137

    Figura 5.23: Requisio n 11 em aprovao no workflow ..................................... 137

    Figura 5.24: Notificao para pedido de aprovao de requisio n11 .................. 138

    xiii

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    Figura 5.25: Aprovao da requisio n11 no workflow ........................................ 138

    Figura 5.26: Trmino de processo de aprovao no workflow da requisio n 11 ..139

    Figura 5.27: Trmino de processo de aprovao no workflow da requisio n 11 . 140

    Figura 5.28: Integrao com Messaging .................................................................. 141

    Figura 5.29: Envio de mensagem no Messaging ...................................................... 141

    Figura 5.30: Recepo da mensagem na aplicao de Stocks com operao deDEQUEUE ............................................................................................................... 142

    Figura 5.31: Envio de email ..................................................................................... 142

    Figura 5.32: Recepo de email ............................................................................... 143

    Figura 5.33: Integrao com BPEL .......................................................................... 144

    Figura 5.34: Criao do Web Service para a aplicao de Requisies ................... 145

    Figura 5.35: Especificao WSDL do Web Service para a aplicao de Requisies................................................................................................................................... 146

    Figura 5.36: Deployment do Web Service no OC4J ................................................ 146

    Figura 5.37: OC4J para disponibilizar os Web Services baseado na plataforma J2EE................................................................................................................................... 147

    Figura 5.38: Web Service para a criao das requisies com operaoinserirRequisicao ................................................................................................... 147

    Figura 5.39: WSDL do Web Service ........................................................................ 148

    Figura 5.40: cran de teste para a operao de inserirRequisicao da requisio n33................................................................................................................................... 148

    Figura 5.41: Resposta do Web Service aps a sua invocao .................................. 149

    Figura 5.42: Query sobre tabela Requisies com registo da requisio n33subemtido por Web Service ...................................................................................... 149

    Figura 5.43: WSDL do Web Service do sistema de workflow ................................ 150

    Figura 5.44: Web Service para invocao do sistema de workflow de aprovao derequisies ................................................................................................................ 151

    Figura 5.45: cran de teste para a operao de chamaWorkflow da requisicao n44

    ................................................................................................................................... 151

    xiv

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    Figura 5.46: Resposta do Web Service aps a sua invocao .................................. 152

    Figura 5.47: Requisio n44 submetida por Web Service sujeita a aprovao nosistema de workflow ................................................................................................. 152

    Figura 5.48: Requisio n44 submetida por Web Wervice ..................................... 153

    Figura 5.49: Criao do projecto BPEL sncrono REQUISICOES_BPEL no BPELDesigner .................................................................................................................... 154

    Figura 5.50: BPEL Designer Concepo grfica e deployment do processo BPEL................................................................................................................................... 155

    Figura 5.51: Diagrama BPEL do processo REQUISICOES_BPEL ..................... 156

    Figura 5.52: Associao e passagem de valores entre parmetros do BPEL e dos WebServices .................................................................................................................... 157

    Figura 5.53: Alterao da resposta do Web Service da aplicao de Requisies queretorna nome de requisitante .................................................................................... 158

    Figura 5.54: Passagem do valor retornado pelo Web Service alterado no pontoanterior ...................................................................................................................... 158

    Figura 5.55: Deployment do processo BPEL para o BPEL Process Manager ......... 159

    Figura 5.56: BPEL Console Administrao e teste dos processos de BPEL via Web.................................................................................................................................... 159

    Figura 5.57: Submisso de um formulrio em HTML para o processoREQUISICOES_BPEL ......................................................................................... 160

    Figura 5.58: Processo BPEL sncrono executado com sucesso para a requisio n 100................................................................................................................................... 160

    Figura 5.59: Monitorizao on-line via Web do processo BPEL para a requisio n100 ............................................................................................................................ 161

    Figura 5.60: XML na etapa receiveInput do BPEL com a requisio n100 ........ 161

    Figura 5.61: XML na invocao do Web Service Inserir_Requisicao para arequisio n100 ....................................................................................................... 162

    Figura 5.62: Verificao da criao da requisio n 100 na base de dados via BPEL +Web Service ............................................................................................................. 162

    Figura 5.63: XML na etapa Chama_Workflow do BPEL com a requisio n100................................................................................................................................... 163

    xv

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    Figura 5.64: Requisio n100 submetida ao sistema de workflow via BPEL + WebService ...................................................................................................................... 163

    Figura 5.75: Requisio n100 submetida ao sistema de workflow via BPEL + WebService ...................................................................................................................... 163

    Figura 5.76: Recepo de email para a requisio n 100 ........................................ 164

    Figura 5.77: Requisio n 103 em XML ................................................................. 165

    Figura 5.78: Submisso directa de XML para o processo REQUISICOES_BPEL................................................................................................................................... 165

    Figura 5.79: Processo BPEL para a requisio n103 submetida em XML finalizado................................................................................................................................... 166

    xvi

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    Lista de tabelas

    Tabela 3.1: Solues para os modelos aplicacionais .................................................. 55

    Tabela 3.2: Comparao simples .NET e J2EE .......................................................... 61

    Tabela 3.3: Categorias de processos de Workflow .................................................... 68

    Tabela 3.44: Interaco com Web Services ............................................................... 76

    Tabela 3.5: Descrio das reas comuns das perspectivas ......................................... 83

    Tabela 3.6: Nvel de integrao de SI versus Perspectivas (adaptado de [Schmidt2000]) ......................................................................................................................... 85

    Tabela 3.7: Formatos e protocolos numa arquitectura SOA ...................................... 86

    Tabela 4.1: Exemplo de transaction set e de message ............................................. 106

    Tabela 5.1: Caracterizao resumida das abordagens para a implementao doexemplo. ................................................................................................................... 167

    xvii

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    1. Introduo

    As Tecnologias da Informao (TI) correspondem hoje em dia a um dos principais

    pilares das organizaes [Earl 1989]. A procura do controlo da informao e da

    flexibilizao tornou a integrao de sistemas informticos uma das grandes

    prioridades organizacionais [Edwards e Newing 2000]. Por seu turno, a constante

    evoluo das TI criou realidades tecnolgicas dspares fomentando a necessidade de

    partilhar informao e funcionalidades entre sistemas [Houston 1998]. Para as

    organizaes, a questo tecnolgica da integrao de Sistemas de Informao (SI)

    tornou-se cada vez mais complexa e hoje um autntico desafio quanto sua

    flexibilidade, adaptabilidade, implementao, manuteno e gesto.

    comum encontrar organizaes cujos Sistemas de Informao (SI) so

    compostos por diversos sistemas, processos e informao cuja interaco suportada

    por canais de comunicao e ligaes especficas. A crescente necessidade de

    integrao de SI deriva de factores relacionados com a evoluo das organizaes, dos

    mercados e da tecnologia [Carvalho 2001]. Por exemplo, a necessidade de expor na

    Internet informao residente nos sistemas informticos internos, a necessidade de

    partilhar informao entre sistemas heterogneos ou a automatizao de processos

    organizacionais so algumas das situaes que necessitam de solues especficas.

    Estas necessidades surgem normalmente no dia-a-dia das organizaes devido sua

    dinmica e constante evoluo tecnolgica. Esta uma realidade complexa, onde

    existe uma forte competitividade ao nvel das solues, e onde as organizaes

    facilmente no encontram as respostas mais adequadas s suas reais necessidades

    [Allen 2001].

    Nas ltimas dcadas, as empresas seguiram diferentes abordagens com o objectivo

    de integrar sistemas, quer para partilhar informao residente em diferentes nichos,

    quer para aproveitar funcionalidades existentes nesses mesmos sistemas. Inicialmente,

    um dos problemas mais comuns era o facto das aplicaes no terem sido concebidas

    para ser integradas com outras aplicaes. Neste sentido, foram encontradas solues

    de integrao cujas primeiras abordagens no seguiram normas tcnicas especficas

    dada a sua inexistncia. com a crescente necessidade de solues nesta rea, e coma prpria evoluo tecnolgica, que estas especificaes foram criadas e aperfeioadas

    1

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    at aos nossos dias. Estas normas vieram facilitar a concepo de solues, mas h

    hoje uma realidade tecnolgica repleta de alternativas viveis. A maioria das solues

    existentes baseiam-se em normas tcnicas o que facilita a sua classificao. No

    entanto, cada norma tem a sua especificidade e pode, ou no, ser adoptada de acordocom a sua adequao, utilidade e enquadramento nas diversas arquitecturas

    tecnolgicas. Por fora da evoluo do mercado tecnolgico, certas normas

    sobrepoem-se em algumas reas, ou so incompatveis, o que aumenta a dificuldade

    no entendimento e na escolha da soluo mais adequada. Elas so no entanto

    incontornveis para se obter solues certificadas e abertas.

    Figura 1.1: Evoluo e convergncia tecnolgica (adaptado de [Dubray 2003])

    A integrao de SI est normalmente associada aos termosEnterprise Application

    Integration (EAI) [William 2000, Serain 2002] ou Business Process Management

    (BPM) [Hollingsworth 2004] que tm pontos em comum e que so por vezes

    complementares. Estas so duas correntes influenciadoras que determinaram

    diferentes vises e solues para a integrao de SI. Por seu turno, o mercado dastecnologias mudou significativamente nos ltimos anos dada a crescente

    competitividade entre as empresas e os mercados das TI. O mbito da integrao de SI

    deixou de estar exclusivamente na estrutura das aplicaes informticas para se

    alargar a toda a organizao. Para alm disso, assistiu-se nos ltimos anos a uma

    convergncia e sobreposio de tecnologias que tornou a sua classificao mais difcil

    (Figura 1.1). Neste sentido, o recente surgimento dos Web Services (WS) [Cerami

    2002] e da arquitectura Service Oriented Architecture (SOA) [Newcomer e Lomow

    2004]criou novas alternativas s abordagens mais tradicionais. Neste campo, surgem

    2

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    novas respostas, que so por vezes complementares s solues j existentes, e que

    permitem igualmente suportar este tipo de integrao de SI. Hoje em dia, para a rea

    da integrao de SI, possvel encontrar diferentes solues para um mesmo

    problema, sendo todas elas vlidas [Wrazen 2000]. Nestes casos, so as prpriasnecessidades e os objectivos das organizaes que vo determinar a sua real

    adequao.

    Todos estes factores tornaram as abordagens para a integrao de SI difceis de

    escolher. Neste mbito, qualquer situao requer uma anlise exaustiva, quer ao nvel

    das necessidades da organizao, quer ao nvel das solues a adoptar. Para alm

    disso, existe nesta rea uma enorme quantidade de informao com diferentes

    perspectivas e definies, por vezes ambguas ou desactualizadas, o que dificulta a

    sua compreenso. Este trabalho pretende contribuir para um melhor entendimento

    desta complexidade fazendo uma descrio e catalogao das possveis abordagens e

    solues mais adequadas s necessidades existentes nas organizaes. Neste trabalho,

    feito um enquadramento do tema da integrao de SI, uma classificao das

    abordagens mais comuns, um levantamento das principais normas tcnicas

    relacionadas com cada abordagem e a implementao de um exemplo prtico de

    integrao de SI, realando e comparando duas abordagens.

    1.1 Objectivos da dissertao

    O principal objectivo deste trabalho a clarificao e a catalogao das

    principais perspectivas e reas de interveno na integrao de SI. Para este efeito

    foram identificadas diferentes perspectivas que foram por sua vez relacionadas com asprincipais normas e tecnologias existentes. Para conseguir estes propsitos foi

    realizado um conjunto de actividades incluindo uma reviso de literatura, uma

    pesquisa de conceitos, tecnologias e normas e uma implementao prtica de um

    exemplo de integrao de SI. Este ltimo ponto procura ilustrar a utilizao de

    tecnologias e normas de acordo com duas abordagens diferentes. Reala-se com este

    exemplo a importncia e utilidade das normas mais recentes como so os Web

    Servicese o BPEL. Como fruto desta pesquisa obteve-se um conjunto significativo deinformao e de figuras maioritariamente em ingls. Algumas destas figuras mais

    3

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    complexas foram directamente includas neste trabalho, pelo receio de no conseguir

    recri-las fidedignamente em portugus.

    1.2 Conceitos e pressupostos

    As TI tm um papel preponderante para a integrao de SI e permitem encarar

    esta questo de vrias formas. Dada a complexidade das TI, e a diversidade de vises

    na rea dos SI, imperativo definir alguns conceitos e pressupostos sob pena de se

    perder as ideias orientadoras aqui presentes. necessrio explicar o entendimento dos

    temas referidos ao longo desta dissertao, quer na rea dos SI quer das TI, correndo

    deliberadamente o risco de simplificar algumas definies. Cada conceito, ou

    enquadramento, definido poder ter outras interpretaes igualmente vlidas, mas

    servem neste caso de linha orientadora para esta explanao.

    O tema da integrao de SI refere-se problemtica de integrar sistemas

    informticos dspares de forma a poder partilhar os seus recursos, sejam eles dados

    sejam elas funcionalidades. A natureza de cada sistema vai ditar a abordagem de

    integrao mais adequada. O conceito de integraocorresponde, neste caso, ao acto

    de integrar dois ou mais sistemas que podem estar dentro ou fora de uma organizao.

    A integrao pode ser feita em vrios nveis, como por exemplo, entre diferentes

    repositrios de informao, dentro de uma mesma aplicao informtica e entre duas

    aplicaes. O tema da integrao de SI contempla a interoperabilidade entre sistemas

    no sentido em que so colocados a comunicar e a interagir, independentemente da

    abordagem tecnolgica de suporte.

    Considera-se um sistema informtico uma soluo informatizada, ou um

    software, que permite a gesto e a explorao de informao dentro de uma

    organizao. Um sistema informtico pode ser tambm referido neste trabalho como

    um sistema, um aplicativo, uma aplicao, um pacote aplicacional, uma soluo

    informtica,ummdulo aplicacional ou uma soluo aplicacional.

    Uma arquitecturacorresponde a um padro de combinao de componentes queest na base de uma soluo tecnolgica com um determinado fim. Este conceito

    4

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    identifica que uma determinada soluo tcnica, ou uma abordagem de integrao,

    tem vrias camadas estruturantes e complementares. Essas camadas podem ser lgicas

    ou fsicas e do corpo a uma ideia ou permitem descrever uma tecnologia. Por

    exemplo, a arquitectura do tipo cliente/servidor, abordada neste trabalho, defineduas camadas complementares.

    O conceito de plataforma referencia uma base tecnolgica que suporta e

    disponibiliza funcionalidades para a concepo de solues aplicacionais ou para a

    integrao de SI. Por exemplo, a plataforma Java 2 Platform Enterprise Edition

    (J2EE) uma plataforma de desenvolvimento aplicacional com um conjunto de

    interfaces programticas estruturadas em diferentes camadas complementares.

    O conceito de processo aqui entendido como um processo organizacional

    composto por uma sequncia de tarefas que podem envolver pessoas, aplicaes e/ou

    documentos. Neste mbito, o processo tambm pode representar uma base

    estruturante para a integrao de SI, quando este informatizado e automatizado,

    permitindo a interligao de vrias aplicaes informticas.

    O conceito de Middleware corresponde a uma arquitectura tecnolgica que

    concentra num software centralizado um conjunto de informao, procedimentos e

    aplicaes. Este permite interligar sistemas, disponibilizar informao, transportar

    dados entre sistemas e fornecer canais de comunicao entre diversas aplicaes

    informticas.

    1.3 Organizao dos captulos

    A estrutura deste documento est baseada em 6 partes:

    1. Enquadramento do tema e dos conceitos associados que servem de base

    para esta explanao.

    2. Identificao de diferentes perspectivas para a integrao de SI, suas

    condicionantes, tecnologias de base e o papel das normas tcnicas.

    5

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    3. Detalhe e relacionamento das perspectivas, arquitecturas e normas mais

    importantes.

    4. Descrio das principais normas e tecnologias identificadas em cada

    perspectiva descrita.5. Apresentao detalhada da implementao de um exemplo de integrao

    de SI utilizando tecnologias e normas apresentadas neste trabalho.

    6. Concluses e sugestes.

    6

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    2. A integrao de Sistemas de Informao

    A integrao de Sistemas de Informao (SI) [Laudon 1996] uma rea complexa

    que pode ser vista por diversas perspectivas. De acordo com o tipo de organizao[Mintzberg 1979] ou de tecnologia podem ser adoptadas vrias interpretaes para o

    seu enquadramento. Entende-se por integrao de SI a partilha de informao e

    processos entre aplicaes em rede ou fontes de dados numa organizao. possvel

    encontrar diferentes definies vlidas consoante a tecnologia ou os objectivos das

    solues adoptadas. Nesta rea existem vrias abordagens que so adoptadas

    consoante as caractersticas e as necessidades de cada organizao. Por seu turno,

    cada fornecedor tecnolgico define a integrao de SI consoante a sua viso dasorganizaes, dos seus processos estruturantes e das solues que fornecem.

    Figura 2.1: Principais reas organizacionais para a integrao de SI.

    A informao, os sistemas informticos e os processos organizacionais so trs

    reas complementares que devem ser coordenadas e ajustadas sob pena de no se

    adequarem dinmica da organizao (Figura 2.1). Neste mbito os processos

    correspondem combinao das actividades necessrias e suficientes para o

    funcionamento da organizao. Qualquer estratgia para a integrao de SI tem de ter

    em conta cada uma destas realidades, quer em termos de anlise e estratgia quer em

    termos de implementao, para obter a soluo mais adequada.

    7

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    2.1 A necessidade de integrao de SI

    A integrao de SI permite s organizaes que a tecnologia suporte eficazmente a

    sua lgica funcional e que estas fiquem melhor preparadas para responder sconstantes exigncias e mudanas do seu meio ambiente. Cada organizao tem

    diferentes necessidades de integrao de SI que dependem do seu tipo de actividade e

    da realidade tecnolgica existente. Em qualquer caso, diferentes abordagens podem

    ser vlidas e complementar-se na definio de uma arquitectura de integrao mais

    abrangente.

    Figura 2.2: Evoluo da integrao de SI (adaptado de [Magic 2003])

    As solues para a integrao de SI determinaram vrias fases na sua evoluo

    (Figura 2.2) que passaram pela criao de teias de sistemas interligados, seguida pela

    adopo de pacotes de software integrado, como so osEnterprise Resource Planning

    (ERP) [Summer 2004], que entretanto foram complementados com a integrao de

    outros sistemas do tipo Client Relationship Management (CRM) [Reynolds 2002],

    Supply Chain Management (SCM) [Chopra e Meindl 2000] e outras aplicaes j

    existentes na organizao [Cherry 2000]. Este tipo de solues garantiram uma gesto

    mais eficiente da informao e dos processos das respectivas organizaes. Com a

    crescente necessidade de integrao de SI, surgiram solues especficas, enormalmente denominadas por Enterprise Application Integration (EAI), que

    8

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    permitem suportar e centralizar vrias formas de integrao de aplicaes

    informticas.

    Figura 2.3: Custo da integrao de SI versus n de aplicaes (adaptado de [Acharya 2003])

    Com o aparecimento da Internet a necessidade de interligar sistemas tornou-se

    cada vez mais premente. Neste sentido, os responsveis pelas TI comearam a

    concluir que era necessrio adoptar uma estratgia global [Ulrich 2002] para a

    integrao de todos os seus SI e escolher solues especficas para o efeito. A

    empresa consultora Gartner Group demonstrou recentemente que mais de 35% dos

    investimentos feitos em TI so aplicados na integrao de sistemas. Os custos para aintegrao de SI so normalmente proporcionais quantidade de sistemas que se quer

    interligar e ao nvel de integrao desejado (Figura 2.3). Hoje em dia existem solues

    completas que permitem responder a diferentes problemas e seguir diferentes

    abordagens. Estas solues especficas so normalmente denominadas de Integration

    Middleware [Serain 2002], ou Integration Hubs, e tm um conjunto de

    funcionalidades que permitem integrar diferentes nveis tecnolgicos abordados neste

    trabalho.

    Com a evoluo dos mercados e das tecnologias, foram surgindo novas formas de

    abordar a integrao de SI. Existem hoje em dia correntes tecnolgicas que defendem

    diferentes perspectivas e abordagens para a integrao de SI. Cada uma delas tem

    solues vocacionadas para a sua rea chegando por vezes a partilhar funcionalidades

    das restantes. Esta realidade dificulta a escolha das solues mais adequadas s

    necessidades organizacionais e complica o entendimento das tecnologias existentes

    nesta rea.

    9

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    2.2 As formas e perspect ivas de integrao de SI

    Com a evoluo das tecnologias e a constante adaptao das organizaes aos

    novos desafios dos seus meios ambientes surgem diferentes necessidades de

    integrao. Cada uma delas tem diferentes formas de interveno e tipos de

    integrao. Embora muito centrado na integrao aplicacional, comum designar o

    Enterprise Application Integration (EAI) como a famlia de referncia para as

    solues de integrao de SI. Por seu turno, os defensores do Business Process

    Management(BPM) alegam que a sua famlia tecnolgica engloba todas as solues

    para a integrao de SI.

    As formas de integrao de SI podem ser catalogadas de vrias maneiras

    consoante diferentes critrios. Por exemplo, possvel catalogar genrica e

    tecnologicamente a integrao de SI consoante o seu nvel de implementao:

    Sistemas Integrados de Gesto: Sistemas aplicacionais fechados e compostos

    por mdulos internos totalmente integrados e autnomos.

    Informao centralizada: Diferentes aplicaes acedem a repositrios de

    informao centralizados partilhando o seu contedo. Normalmente nestes

    casos existe um metamodelo de dados comum.

    Aplicaes compostas: Aplicaes que esto integradas atravs das suas

    interfaces de programao (Application Programming Interface) [Hines 1996].

    Estas invocam, ou incorporam, entre si funes, mtodos ou procedimentos

    partilhando lgica aplicacional de forma directa.

    Sistemas Transaccionais: Sistemas que coordenam entre si as suas

    transaces operacionais garantindo a actualizao com sucesso e sincronizada

    da informao em cada sistema interligado.

    Sistemas Distribudos: Sistemas autnomos integrados atravs de servios

    aplicacionais que disponibilizam partes de lgica aplicacional. Os servios

    aplicacionais esto identificados e catalogados num repositrio especfico e a

    sua invocao feita dinamicamente.

    10

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    Esta catalogao est centrada nas abordagens tcnicas para a integrao de

    aplicaes e permite ter uma primeira viso de algumas alternativas subjacentes.

    Tendo em conta a perspectiva dos processos e da prpria organizao pode-se por

    exemplo catalogar da seguinte forma a integrao de SI [Hohpe et al. 2003]:

    Information Portals:Integrao de aplicaes ao nvel da interface grfica e

    da camada de apresentao.

    Data Replication: Integrao ao nvel da informao, actualizando e

    sincronizando os diferentes repositrios existentes na organizao. A

    informao no est centralizada mas distribuda.

    Shared Business Functions:Lgica aplicacional partilhada entre aplicaes

    informticas que invocam, ou incorporam, procedimentos existentes na

    camada aplicacional dessas aplicaes.

    Service-Oriented Architectures: Arquitectura distribuda onde cada sistema

    aplicacional disponibiliza funes ou procedimentos como servios

    disponveis para serem identificados e chamados.

    Distributed Business Processes:A integrao aplicacional feita numa lgica

    processual. Os processos organizacionais so automatizados e cujas partes so

    executadas em diferentes aplicaes. Os processos representam o eixo da

    integrao de SI.

    Business-to-Business Integration:A integrao de SI est aqui centrada na

    organizao. O objectivo permitir a colaborao entre diferentes

    organizaes de forma a partilhar processos e informao de forma

    automtica.

    11

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    Figura 2.4: Evoluo da integrao de SI e o BPM (adaptado de [CSC 2002])

    Para alm das diferentes perspectivas e catalogaes existentes, a evoluo das TI

    na rea da integrao tem revelado que os processos organizacionais so cada vez

    mais o centro das atenes. Isto deve-se importncia que os processos tm numa

    organizao pela sua natureza estruturante [Alves 1995]. As solues de BPM mais

    recentes incluem praticamente todas as tecnologias e conceitos de integrao de SI

    que foram aparecendo ao longo dos tempos (Figura 2.4).

    Figura 2.5: Valor da integrao de SI versuscomplexidade organizacional

    12

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    Quanto mais complexa uma organizao mais valor tero os projectos de

    integrao de SI. Neste mbito, pode-se identificar pelo menos trs reas

    complementares e com crescente nvel de importncia para as organizaes (Figura

    2.5): a integrao da informao, a integrao aplicacional e a integrao deprocessos.

    Figura 2.6: Vises da Integrao (adaptado de [Integr8 2005])

    Existem outras possveis classificaes determinadas pelos nveis tcnicos ou

    conceptuais diferenciados. De qualquer forma o objectivo principal da integrao de

    SI sempre a obteno de sistemas que facilitam o acesso a dados e procedimentos

    sem qualquer barreira funcional. Em consequncia, as aplicaes resultantes podem

    corresponder a combinaes de componentes de diferentes reas tecnolgicas. Neste

    mbito, identificam-se as quatro perspectivas tecnolgicas mais comuns e abrangentes

    (Figura 2.6):

    Integrao da Informao (II): o centro das atenes nesta

    perspectiva a informao, a sua gesto e disponibilizao.

    Integrao Aplicacional (IA): as aplicaes so aqui o principal

    alvo sendo a sua integrao o objectivo primordial.

    13

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    Integrao de Processos(IP): os processos organizacionais so o

    centro das atenes nesta perspectiva, sendo a integrao de SI feita

    numa lgica processual.

    Integrao Inter-Organizacional (IO): a informao e a suaforma de intercmbio entre organizaes so aqui o alvo desta

    pespectiva.

    Cada perspectiva permite planear e iniciar os projectos para a integrao de SI em

    pontos de partida diferentes (Figura 2.7). possvel comear pela integrao ao nvel

    da informao ou dos procedimentos, e optar por uma abordagem bottom-up,ou pela

    situao inversa que centra a sua ateno nos processos das organizaes e segue uma

    abordagem top-down.

    Figura 2.7: Pontos de partida para a integrao de SI

    Em qualquer dos casos procura-se a integrao entre sistemas dspares que

    precisam de partilhar informao e funcionalidades. Com a evoluo das TI, surgiram

    recentemente normas tcnicas como os Web Services [Cerami 2002], e arquitecturas

    como o Service Oriented Architecture (SOA) [Newcomer e Lomow 2004], que

    permitem encapsular funcionalidades e disponibilizar novas camadas de acesso. Os

    Web Services podem ser utilizados em qualquer uma das perspectivas para a

    integrao de SI aqui identificadas. Cada abordagem tem vantagens e desvantagensque devem ser ponderadas sob pena de condicionar as capacidades de gesto e

    14

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    adaptao das organizaes [Levine 2005]. Os pontos seguintes deste captulo

    descrevem sumariamente o mbito de cada uma das quatro principais perspectivas

    identificadas.

    2.2.1 Integrao da informao

    Ao longo dos tempos, as organizaes adoptaram diferentes estratgias para a

    gesto da informao. Estas foram ganhando conscincia que a informao um dos

    seus principais recursos [Earl 1989]. A sua consolidao pode ser feita de vrias

    formas e com diferentes objectivos. No se trata simplesmente de interligar fontes de

    informao, mas sim de aceder aos repositrios certos, nos momentos certos, e cujocontedo seja fidedigno e estruturado [Bertino 1991]. Para isso, existem vrias

    abordagens que proporcionam formas diferenciadas de disponibilizar e apresentar a

    informao. Todos os esforos de integrao nesta rea implicam a procura de

    consistncia e de qualidade da informao independentemente das aplicaes [Trauth

    1989].

    Figura 2.8: Estudo do Delphi Group Questo: Dificuldade em encontrar a informao?

    Um estudo do Delphi Group [Delphi 2002] relacionado com os problemas da

    informao excessiva ou no estruturada nas empresas, revela que 68% dos inquiridos

    concordam que a informao difcil de encontrar (Figura 2.8), que 35% noconseguem encontrar a informao vlida pelo facto de estar em constante alterao

    15

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    (Figura 2.9) e que 11% no encontra informao porque simplesmente esta no est

    disponvel. Embora o estudo esteja centrado na informao no estruturada, este

    revela que a informao vital para a dinmica das organizaes e que fundamental

    t-la acessvel e vlida para as pessoas que dela necessitam. A integrao de SI aonvel da informao tem precisamente o mesmo objectivo.

    Figura 2.9: Estudo do Delphi Group Questo: Factores que dificultam o acesso informao?

    Uma gesto eficiente da informao torna as organizaes mais flexveis para

    se adaptarem s mudanas do seu meio circundante, e com isso serem mais

    competitivas. A forma como elas processam e armazenam este recurso cria

    necessidades de integrao a vrios nveis e com diferentes tipos de problemas. Neste

    mbito existem solues que permitem organizar, consolidar e gerir a informao com

    diferentes propsitos e que correspondem a 2 reas de interveno:

    Actualizao diria da informao operacional com recurso a

    solues transaccionais do tipo On-Line Transaction Processing

    (OLTP) [Claybrook 1992].

    Consolidao dos repositrios de informao para fins de anlise e

    gesto empresarial. Esta a rea dos Datawarehouses, dos EIS

    (Executive Information Systems), das solues multi-dimensionais

    Multidimensional On-Line Analytical Processing (MOLAP)

    16

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    [Arkhipenkov e Golubev 2001] ou do DataMining [Westphal e

    Blaxton 1998].

    As necessidades de integrao de informao esto normalmente maisassociadas s solues do tipo OLTP e natureza operacional do contedo dos seus

    repositrios. Neste mbito distinguem-se duas situaes problemticas:

    Disperso da informao na organizao.

    Heterogeneidade da informao.

    A disperso da informao engloba situaes onde se verifica que esta no

    est centralizada, conduzindo por vezes existncia de ilhas de informao. Neste

    caso, a integrao de duas ou mais aplicaes, que precisam de partilhar informao,

    pode revelar-se complexa dado que esta pode estar repetida e desactualizada. No

    segundo caso, a heterogeneidade da informao dificulta a interligao entre mdulos

    aplicacionais autnomos [Papakonstantinou et al.1995]. Aqui, cada aplicao

    estrutura a mesma informao de forma diferente o que obriga sua interpretao, ou

    traduo, para conseguir uma integrao efectiva [Ullman 1997]. Esta situao tem a

    ver com a modelao lgica da informao, que pode criar estruturas de

    armazenamento diferentes dificultando a sua partilha.

    A integrao de SI orientada informao tem pelo menos trs reas de

    interveno possveis:

    1. O armazenamento da informao: permite a integrao de SI atravs da

    centralizao do seu armazenamento.

    2. O transporte e troca de informao: permite uma integrao de SI ao nvel

    do controlo do seu transporte e da sua troca entre sistemas.

    3. A disponibilizao e apresentao da informao: permite uma integrao

    de SI com a sua apresentao centralizada num determinado contexto

    como por exemplo uma pgina de uma intranet, ou um relatrio que agrega

    vrias fontes de informao.

    17

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    Neste mbito, a integrao de SI orientada informao pode ser realizada em

    diferentes reas que pode passar pela utilizao de sistemas de gesto de bases de

    dados, pela troca de informao entre aplicaes, pela criao de repositrios

    centralizados de informao para efeitos analticos ou pela apresentao centralizadade informao dispersa numa intranet e acessvel com um web browser. Os principais

    benefcios associados a esta abordagem centrada na informao so essencialmente:

    Partilha da informao entre sistemas.

    Consolidao a informao na organizao.

    Os repositrios de informao podem manter-se distribudos e heterogneos.

    Controlo da integridade e correco da informao. Acesso controlado e centralizado informao.

    Relatrios de gesto fiveis, e correspondente viso da organizao fidedigna.

    As principais dificuldades para a integrao da informao esto directamente

    relacionadas com os sistemas de armazenamento, as formas de acesso, os tipos de

    comunicao e a segurana.

    Independentemente da soluo tecnolgica utilizada, a integrao de SI

    centrada na informao tem como principal preocupao garantir que esta esteja

    sempre disponvel, correcta e vlida para as aplicaes ou pessoas que dela

    necessitam.

    2.2.2 Integrao aplicacional

    As primeiras aplicaes informticas comearam por ser monolticas,

    autnomas e fechadas o que traz problemas de integrao [William 2000]. Hoje em

    dia, estas deixaram de estar isoladas e, neste sentido, um utilizador aplicacional espera

    obter toda a informao, ou efectuar todas as suas operaes num mesmo cran e de

    forma rpida. A integrao aplicacional centra-se nas solues que permitem

    interligar, ou incorporar, aplicaes partilhando informao e funcionalidades [Zahavi

    1999]. Esta abordagem comummente denominada por Application-to-Application(A2A) ou tambm por Composite Applications [Woods 2003].

    18

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    Figura 2.10: Camadas de uma aplicao (adaptado de [Wong 2001])

    O principal alvo de interveno desta rea a prpria aplicao. Ao nvel da

    integrao directa de aplicaes encontram-se diferentes solues consoante o nvel

    de ligao necessrio. Uma aplicao pode conter funcionalidades correspondentes a

    diferentes estratos tecnolgicos complementares. Neste sentido, possvel descrever

    uma aplicao pelas suas trs principais camadas estruturantes (Figura 2.10). Estas

    correspondem camada de armazenamento da informao, camada da lgica

    aplicacional e camada de apresentao [Wong 2001]. A camada da lgica funcionalde uma aplicao faz a gesto das regras, requisitos e funcionalidades desse sistema,

    podendo inclusivamente automatizar alguns processos da organizao.

    Figura 2.11: Integrao ao nvel da camada de apresentao (adaptado de [Wong 2001])

    19

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    De acordo com estas camadas, e centrando o mbito nas aplicaes informticas,

    pode-se identificar trs grupos de solues:

    Integrao da camada de apresentao Integrao da lgica aplicacional

    Integrao da informao

    O principal objectivo da integrao da camada de apresentao a centralizao

    do acesso informao e s aplicaes numa nica interface (Figura 2.11). Neste

    caso, a integrao feita ao nvel do que as pessoas visualizam correspondendo a uma

    nova camada de apresentao que integra toda a informao e aplicaes num nico

    cran. Geralmente a ferramenta mais utilizada para aceder a essa nova camada o

    web browser. Este tipo de integrao pode ser feita de forma simples e directamente

    ao nvel do cran ou de forma mais complexa criando uma camada especfica de

    interaco para apresentar somente a informao e as funcionalidades necessrias.

    Figura 2.12: Integrao ao nvel da lgica aplicacional (adaptado de [Wong 2001])

    A integrao ao nvel da lgica aplicacional corresponde integrao directa entre

    duas ou mais aplicaes. Nesta rea procura-se interligar aplicaes para partilhar

    funcionalidades e complementar caractersticas (Figura 2.12). Existem tecnologias

    que permitem este tipo de integrao e que variam de uma simples invocao de

    cdigo, incluso directa de partes de uma aplicao ou troca de mensagens

    estruturadas entre aplicaes. Este tipo de integrao requer canais de comunicaoespecficos que suportam os diferentes tipos de interaco. Esta abordagem enquadra

    20

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    tambm a integrao da lgica aplicacional que implementa regras para a

    automatizao de processos organizacionais. Dentro de uma aplicao, possvel

    criar funcionalidades com esse propsito, suportando assim os processos, a respectiva

    sequncia de actividades e as regras da prpria organizao (Figura 2.13). A grandemaioria da informao, processos e regras da organizao gerida neste nvel

    aplicacional.

    Figura 2.13: Lgica aplicacional de suporte a processos organizacionais (adaptado de [Wong 2001])

    A integrao de SI centrada na camada da informao das aplicaes procura

    partilhar informao entre cada sistema (Figura 2.14). O principal objectivo a troca

    de informao entre sistemas de forma a que cada um tenha acesso mesma

    informao e com o mesmo significado. Para isso existem vrias tecnologias que

    garantem a correco, a integridade, a segurana, a veracidade e a disponibilidade da

    informao. Um dos problemas mais comuns nesta rea tem a ver com a gesto das

    transaces aplicacionais que determinam a actualizao e integridade da informao.

    Quando esta gesto feita ao nvel da camada da lgica aplicacional pode gerar

    conflitos no acesso e na partilha da mesma informao em simultneo. Para isso os

    SGBD tm funcionalidades especficas ou ento existem solues transaccionais

    prprias para estas situaes. Esta abordagem comum perspectiva da integrao de

    SI centrada na informao, no que diz respeito ao seu armazenamento e sua troca.

    21

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    Figura 2.14: Integrao ao nvel do acesso e armazenamento da informao (adaptado de [Wong 2001])

    Ainda neste mbito, existem solues que abrangem de forma combinada e

    centralizada todos os tipos de integrao aqui referidos. na rea do Middleware

    [Watt 2002] que se encontram estas alternativas que suportam a integrao de

    sistemas dentro e fora das organizaes (Figura 2.15).

    Figura 2.15:Middleware de Integrao

    As solues de Middleware permitem normalmente os trs tipos de integrao

    aqui referidos ao nvel da estrutura das aplicaes. Os principais benefcios associados

    a esta abordagem de integrao de SI orientada s aplicaes so essencialmente:

    22

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    Tirar melhor partido das funcionalidades dos sistemas existentes

    Reutilizao das regras da organizao j implementadas nos sistemas

    Tornar os actuais sistemas como fornecedores de servios para outros

    sistemas Melhora o acesso directo e indirecto s aplicaes distribudas

    Reaproveita sistemas antigos que possam ainda dar o seu contributo

    Facilita futuras integraes de sistemas entre organizaes

    2.2.3 Integrao de processos

    No se tratando directamente de uma camada tecnolgica, a automatizao dos

    processos organizacionais representa uma das vertentes da integrao de SI. Estes

    processos correspondem ao modo de funcionamento das organizaes, e definem a

    forma como a informao tratada e veiculada. A grande valia desta abordagem o

    facto de haver uma ligao directa entre os processos da organizao e a tecnologia

    que suporta a sua implementao [Watt 2002]. As organizaes modernas tendem a

    uniformizar e automatizar muitos dos seus processos com o objectivo de tornar mais

    simples e eficaz o seu controlo [Miers 2005]. A crescente procura de qualidade eexcelncia pelas organizaes levam-nas a certificar-se de acordo com normas de

    qualidade que se centram na optimizao e documentao dos processos

    organizacionais.

    A optimizao dos processos organizacionais e o controlo do fluxo de informao

    fundamental para a integrao de sistemas. Pode-se identificar trs tipos diferentes

    de processos organizacionais [Delphi 2002]:

    1. Processo System-to-System

    2. Processo Person-to-Person

    3. Processo Person-to-System

    O primeiro tipo engloba os processos que envolvem transferncia de informao

    entre um conjunto de aplicaes que podem incluir vrias etapas sequenciais. Nosegundo caso, encontram-se processos que envolvem pessoas que colaboram para

    23

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    completar tarefas ou processos da organizao. O ltimo tipo caracteriza os casos que

    envolvem pessoas que do incio a processos organizacionais ou participam neles num

    determinado ponto.

    Neste mbito, o processo organizacional pode ser o foco para uma estratgia de

    integrao de SI. As solues informticas do tipo Workflow[Georgakopoulos 1995,

    Fischer 2003] ou da rea do Business Process Management (BPM) [Hollingsworth

    2004]permitem automatizar este tipo de processos e integrar diferentes aplicaes

    (Figura 2.16). A lgica de integrao tem a ver com a sequncia de tarefas associadas

    a um processo que determina a interaco ordenada com as diversas aplicaes. Esta

    viso da integrao de SI permite definir uma arquitectura orientada aos processos

    (Process Oriented Architecture - POA) [CSC 2003]. comum as solues do tipo

    Integration Middlewarefornecerem tambm estas funcionalidades.

    Figura 2.16: Integrao de SI com foco no processo organizacional

    Em qualquer abordagem para a integrao de SI orientada aos processos a

    monitorizao da execuo dos processos fundamental. Esta rea crucial quer para

    obter informao de gesto quer para verificar a real adequao da tecnologia. Neste

    campo surge o conceito de BAM (Business Activity Monitoring) [McKie 2003,

    Kochar 2005] no qual se encontra um conjunto de solues que permitem este tipo de

    funcionalidades. O BAM (Figura 2.17) disponibiliza informao detalhada acerca de

    cada passo existente em cada processo e permite diagnosticar em cada momento o

    24

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    estado de cada processo na organizao. Estas solues tm normalmente 3 camadas

    complementares:

    Business Process Optimization: Baseado na informao obtida da camadainferior possvel optimizar os processos da organizao.

    Business Activity Monitoring: Informao relativa ao desempenho de cada

    actividade existente na organizao.

    Business Process Management: Automatizao e gesto dos processos

    organizacionais.

    Figura 2.17:Business Activity Monitoringna gesto e optimizao de processos organizacionais

    Os principais benefcios associados a esta abordagem so essencialmente:

    Automatizao e execuo dos processos organizacionais

    Viso processual da organizao e dos seus sistemas

    Melhora e optimiza a dinmica de processos da organizao

    Melhor monitorizao dos processos

    Mudanas ou alteraes facilitadas de processos

    Relatrios de gesto mais completos e fidedignos

    Feedbackpara a optimizao de processos

    Reaproveitamento e integrao de sistemas existentes

    Preparao para futuras integraes entre organizaes

    25

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    2.2.4 Integrao inter-organizacional

    A um nvel superior de conectividade, diferentes organizaes integram

    directamente os seus sistemas de informao, seguindo os conceitos de B2B (Business

    to Business) e B2C (Business to Consumer) [Bussler 2003]entre outros. A rea do

    B2B contempla as transaces entre organizaes que interligam os seus processos e

    trocam a informao que os suporta. A rea B2C abarca todas as empresas ou

    organizaes que vendem os seus produtos ou servios atravs da Internet ou

    Extranet. A soluo mais comum a criao de portais empresariais que

    disponibilizam esse conjunto de informao e servios.

    Uma arquitectura para B2B permite resolver problemas de integrao entre

    diferentes organizaes que colaboram e participam num mesmo processo. Esta

    abordagem permite a reduo de custos e tempo numa cadeia de fornecimentos de

    bens ou servios entre organizaes. A tecnologia de suporte ao B2B permite um

    maior controlo dos processos e das interaces entre uma organizao e os seus

    parceiros de negcio. Nesta rea existem normas que regulam a estruturao dos

    documentos de negcio e a forma como so feitas as transaces electrnicas. Trata-

    se do intercmbio de informao entre organizaes e da definio dos documentos

    que vo trocar electronicamente de acordo com as respectivas normas e eventuais

    outros pressupostos.

    Os principais benefcios associados a esta abordagem so essencialmente:

    Normalizao da informao e documentao trocadas

    Sinergias organizacionais

    Definio de transaces comerciais e operacionais comuns

    Reaproveitamento e integrao com sistemas existentes

    Melhoramento e integrao das cadeias de valores

    Automatizao e coordenao das dinmicas organizacionais.

    26

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    2.3 Os Web Servicesna integrao de SI

    Independentemente das necessidades de integrao, as TI oferecem alternativas

    tecnolgicas que se enquadram em normas tcnicas especificadas para o efeito. A

    integrao de SI tira partido destas normas e cada vez mais orientada para a

    organizao e os seus processos. Com a evoluo tecnolgica hoje possvel

    disponibilizar informao ou procedimentos como servios (Figura 2.18) atravs de

    uma camada de abstraco suportada em tecnologia do tipo Web Services (WS)

    [Cerami 2002]. Os WS so componentes de software que permitem computao

    distribuda assenta em normas da Internet [ACS 2002] [Lopes e Ramalho 2005].

    Figura 2.18: Web Services

    O uso de WS pode fazer sentido em diferentes reas tecnolgicas e conceptuais

    permitindo compatibilizar solues dspares, utilizando formatos comuns de troca de

    informao suportados na norma Extended Markup Language (XML) [Ramalho

    2002]. Os WS definem regras de interaco e comunicao com cada servio de

    forma a obter uma camada de abstraco, suficientemente completa, para poder

    interagir com o que est encapsulado. Estes funcionam com uma interface baseada em

    normas tcnicas para facilitar a integrao de SI.

    Os Web Services podem ser utilizados em qualquer uma das perspectivas da

    integrao mencionadas nos pontos anteriores tirando partido de todas as vantagens de

    cada uma delas. Estes criam uma nova camada de acesso aberta sobre cada tecnologia,

    permitindo tirar partido da sua informao ou dos seus procedimentos.

    27

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    2.4 As camadas tecnolgicas e a sua distribuio

    As TI disponibilizam um conjunto vasto de funcionalidades, que podem no

    estar directamente ligadas ao tema da integrao de SI, mas esto subjacentes eassociadas directamente a esta rea. Neste sentido, tambm necessrio um

    enquadramento da tecnologia e de algumas definies utilizadas ao longo dos

    prximos captulos.

    Figura 2.19: Camadas tecnolgicas

    De forma geral, pode-se visualizar a tecnologia estruturada por camadas

    complementares. Numa viso tcnica simplista identifica-se as camadas bsicas do

    hardwaree do software(Figura 2.19). Por sua vez, a camada base de softwarepode

    ser decomposta pelo nvel dos sistemas operativos e por todo um conjunto de

    aplicaes, ou solues informticas, com diferentes fins. Neste mbito, um sistema

    de gesto de base de dados (Database Management System- DBMS) ou um Servidor

    Aplicacional (Application Server - AS) fazem parte desta segunda decomposio

    (Figura 2.20).

    Figura 2.20: Camada do Software

    essencialmente dentro da camada de softwareque se enquadram as solues

    para a integrao de SI. Estas assentam em protocolos de comunicao, outroscomponentes de softwaree normas tecnolgicas. Se identificarmos a integrao de SI

    28

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    como uma camada conceptual esta tem uma relao directa com os protocolos de

    comunicao das camadas das redes e do middleware (Figura 2.21),herdando muitas

    das suas caractersticas tecnolgicas [Silva 2003]. Considera-se o middleware um

    conjunto desoftware

    com funcionalidades que permitem a interaco entre vriossistemas ou aplicaes que residem em diferentes mquinas.

    Figura 2.21:Middlewarepara a integrao

    Como se detalha nos captulos seguintes a camada do middleware uma pea

    fundamental para a computao distribuda e para potenciar a comunicao entre

    sistemas e a sua integrao. Esta pode ter vrias implementaes sendo o seu principal

    propsito a integrao entre componentes de software,garantindo o seu acesso e a sua

    disponibilizao. Esta camada permite reduzir o impacto da interligao de diferentes

    tecnologias de comunicao, sistemas operativos, aplicaes e linguagens de

    programao.

    OMiddlewaretem um conjunto de servios, normalmente assentes em normas

    tcnicas, que suportam por exemplo a execuo de cdigo, transaces distribudas,

    segurana, balanceamentos de carga, clustering, backups, comunicaes, etc. Nesta

    camada, pode-se encontrar solues do tipo Transaction Processing Monitors (TPM),

    Application Servers (AS), Message Brokers (MB), Web Server (WES), Workflow

    Server(WFS) e Object Request Broker(ORB) entre outros.

    29

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    Figura 2.22: As 7 camadas da pilha OSI

    A camada de middleware [Schreiber 1995, Bernstein 1996] suporta vrias

    formas de comunicao entre sistemas e componentes. Para que a integrao de

    sistemas de informao seja possvel so necessrios canais de comunicao que

    permitem o intercmbio de informao. Neste mbito, a tecnologia fornece vrias

    alternativas para a troca de dados entre mdulos aplicacionais. Estes canais de

    comunicao assentam nas redes estruturadas que interligam esses sistemas e que

    permitem estabelecer ligaes via protocolos como por exemplo o TCP/IP, o IPX ou

    NetBEUI. Sobre estas camadas so usados outros protocolos como o HTTP ou o

    RPC [Gunter 1995] entre outros. O modelo OSI (Open System Interconnection

    Model) ilustra cada uma das camadas de suporte s comunicaes e troca de

    informao entre aplicaes distribudas (Figura 2.22). Acima destas camadas podem

    identificar-se mais quatro camadas para suportar os processos organizacionais e a

    integrao de SI [Carroll 2000]:

    Business Processes (Company-specific Business Processes)

    Business Semantics (Company-specific data definitions and structures)

    Interface Syntax (API, DCOM, CORBA, etc...)

    Integration Middleware (Event-Driven ouData-Driven)

    Numa viso conceptual, pode-se identificar camadas lgicas dentro da camada

    de software. A primeira abordagem corresponde arquitectura Cliente/Servidor[Schussel 1996, Edelstein 1994, Zahavi 1999] (Figura 2.23). A camada do cliente

    30

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    invoca servios ou procedimentos fornecidos pela camada do servidor. seguida uma

    configurao do tipo Master/Slave em que o sistema cliente procura recursos

    existentes no servidor que est totalmente dedicado a este tipo de funes. Os

    servidores de ficheiros ou de impressoras so exemplos deste tipo de partilha derecursos e informao.

    Figura 2.23: Arquitectura Cliente/Servidor

    Neste tipo de arquitectura surge o conceito de Application Programming

    Interface(API) que representa uma interface aplicacional para facilitar a integrao e

    troca de informao entre duas ou mais aplicaes [Hines 1996] numa configurao

    do tipo Cliente/Servidor. Neste mbito surge tambm o conceito de Remote

    Procedure Call(RPC) que permite a invocao de procedimentos remotos [Rao 1995,

    Birrell e Nelson 1984] [Gunter 1995] entre aplicaes.

    Figura 2.24: Arquitecttura two-tier

    A abordagem das duas camadas [Schussel 1996, Edelstein 1994], tambm

    denominado de two-tier, enquadra-se no mbito do Cliente/Servidor mas com uma

    31

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    diferena na distribuio da lgica aplicacional em duas camadas complementares.

    Uma parte da programao reside do lado do cliente em conjunto com a camada de

    apresentao e outra parte est do lado do servidor em conjunto com a camada da

    informao (Figura 2.24). Como j foi referido, as aplicaes so comummentedivididas em trs camadas lgicas [Eckerson 1995 e Wong 2001] (Figura 2.25):

    1. Camada cliente ou de apresentao (client-tier)

    2. Camada de business logic ou processamento (middle-tier)

    3. Camada da informao ou de base de dados (information-tier)

    A camada cliente ou front-end corresponde rea de apresentao das

    aplicaes e da informao. Por exemplo, numa Intranet o portal empresarial

    acedido atravs de um web-browsero que corresponde a esta camada aplicacional.

    A camada intermdia do middle-tier incorpora a lgica aplicacional com as

    suas regras e procedimentos. Esta camada tira partido do middleware e potencia a

    comunicao entre sistemas permitindo vrios nveis de integrao. O prprio middle-

    tierpode estar repartido por vrios estratos ou sub-camadas tecnolgicas.

    A camada da informao contempla todas as solues de armazenamento e

    gesto de informao. Aqui encontram-se normalmente os SGBD (Sistemas de Gesto

    de Bases de Dados) que funcionam como repositrios de informao.

    Figura 2.25: Arquitectura 3-tier

    Seguindo esta lgica de camadas, esta arquitectura pode ser subdividida em n

    camadas complementares, tambm denominada por arquitectura n-tier [Chartier 2004,

    Carnegie 1997]. Esta arquitectura, tambm designada por multi-tiered, permiteidentificar diferentes camadas complementares, como por exemplo: a camada de

    32

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    apresentao, a camada web server e a camada de informao onde normalmente

    esto as bases de dados. A camada lgica do middleware referida acima pode ela

    prpria estar repartida por n camadas intermdias neste tipo de abordagem. Uma

    estruturan-tier

    engloba todos estes conceitos e fornece uma plataforma que permitesimplificar e unificar diferentes tipos de aplicaes e interfaces.

    Cada camada pode estar fisicamente distribuda, ou logicamente integrada

    numa aplicao. Cada uma delas permite diferentes tipos de integrao desde o nvel

    da gesto da informao at ao nvel da sua apresentao. Em cada nvel poder-se-

    encontrar funcionalidades complexas e diferentes para a integrao de aplicaes,

    processo