tertuliando - fanzine da casa comum das tertúlias, n.º 2
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Tertuliando - Fanzine da Casa Comum das Tertúlias, n.º 2 (Abril/2006). Castelo Branco: Casa Comum das Tertúlias, 2006. Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço. Número 1, de Outubro de 2005.TRANSCRIPT
TertuliandoFanzine da Casa Comum das Tertúliashttp://fanzinetertuliando.blogspot.comFundador e Director: Luís Norberto Lourenço
nº2 Abril 2006
edições Casa Comum das Tertúlias
A nossa resposta editorialPor Luís Norberto Lourenço
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La sanidad transfronterizaPor José María Francia Viña
»» pág. 4
Liberdade e sabedoria Por Maria João Capelo
»» pág. 8
Campo da poesiaPoema de Magda Nisa e de Ana Fonseca
»» pág. 6
Apresentações de revistas
Visitas culturais
Exposições
Tertúlias
Convite tertuliano»» pág. 3
Tertuliando Fanzine da Casa Comum das Tertúliashttp://fanzinetertuliando.blogspot.com
8 Nº2 | ABRIL 2006
As conclusões das tertúlias
LIBERDADE E SABEDORIAMaria João Capelo*
As respostas não são fáceis até porque a situação despoletada pela publicação dos cartoons, extravasou os limites do que é racionalmente aceitável. A resposta foi a desmesurada violência como forma de protesto. Verificou-se que estes incidentes foram perpetrados por minorias radicais, no entanto, a indignação estendeu-se à restante comunidade muçulmana um pouco por todo o mundo. Perante este cenário urge reflectir de forma a equilibrar os dois pratos da balança para reencontrar consensos.
Provavelmente a melhor forma de se entender a indignação muçulmana é tentar compreender e aceitar que são culturalmente diferentes. Esta atitude não significa que não se possa ter uma opinião crítica acerca de alguns costumes impressos nestas sociedades. No entanto, deverá ser expressa imbuída de algum bom senso.
Portanto, defendo que a liberdade de expressão deverá ter em conta uma linha de fronteira, relembrando um célebre ditado que diz o seguinte: Não nos tornamos livres por negarmos a aceitar algo superior a nós, mas por aceitarmos aquilo que está realmente por cima de nós. (Goethe).
Em suma, parece que o melhor aliado da Liberdade de Expressão é a sabedoria no uso desse direito.
Caberá a cada cidadão que, quando queira utilizar a sua liberdade de expressão, reflicta sabiamente acerca da sua eficácia e relevância.
*Licenciada em História
Como sempre se disse, há sempre uma primeira vez para tudo na vida! Vou dar início à escrita de artigos de opinião esperando levar a bom porto esta tarefa, dando assim a minha parca contribuição a esta Fanzine.
Começarei por felicitar o promotor das Tertúlias, o meu querido amigo Luís Lourenço, ao proporcionar um espaço de debate amplo e democrático, no qual, convivem pessoas de diversos quadrantes de pensamento ideológico, religioso ou não, cultural, etc. Devo ainda acrescentar que a experiência tida nestas tertúlias permite-me afirmar que é na divergência que se conseguem alguns consensos nas ideias defendidas por todos os participantes, para além, da possibilidade de aquisição de novos conhecimentos.
Venho partilhar convosco o meu ponto de vista acerca do tema da última tertúlia: Liberdade ameaçada? O caso dos cartoons sobre Maomé.
Reconheço a complexidade desta temática dado que envolve questões de cariz religioso versus o direito da liberdade de expressão. Perante a polémica suscitada pelos cartoons, ficamos com a percepção que, mesmo em países democráticos, a palavra liberdade de expressão reflecte diferentes opiniões por parte dos d iversos intervenientes, nomeadamente do meio jornalístico. Será que a liberdade de expressão deverá ser incondicional? Por outro lado, a questão da religião e a maneira como o Homem poderá interagir, isto é, deverá aceitá-la sem a criticar? Um pouco de humor, será assim tão nefasto neste âmbito?
Castelo Branco Av. do Empresário, Praça NERCAB 6000-767 Castelo Branco | telef e fax 272 325 202Portalegre Rua Engº Mira Amaral nº 10 - Pav 4C - CACE - Zona Industrial 7300-058 Portalegre | telef e fax 245 366 866
964 238 935 | 968 087 345 | 961 302 436
Holocausto, por favorPoema de João Nery
»» pág. 5
> Criação de lógotipos > Catálogos / Desdobráveis > Ilustração
> Web sites > CD-Rom interactivos
> Animação e modelação 3D > Embalagem
> Projecção de stands para exposição > Sinalização exterior e interior
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72 Nº2 | ABRIL 2006 Nº2 | ABRIL 2006
FICHA TÉCNICA
TERTULIANDOFanzine da Casa Comum das Tertúlias
Fundador e Director: Luís Norberto Lourenço (e-mail: [email protected])
Colaboradores: António Jacinto Pascoal, Lopes Marcelo, Magda Nisa, Ana Fonseca, Maria João Capelo, Nuno Alexandre Barbosa, Carlos Casaquinha, Jorge Manuel CostaHernâni Cajado
Grafismo:Loop Design, Comunicação e Multimédia, Lda.
Propriedade: Casa Comum das Tertúlias (e-mail: [email protected])
Edição: Edições Casa Comum das Tertúlias
Local:Castelo Branco
Impressão: Loop Design, Comunicação e Multimédia, Lda.
Periodicidade: mensal
Tiragem deste n.º: 200 exemplares
Publicidade: Contactar o Tlm. 966417233
Sítio: http://casacomumdastertulias5out2001.planetaclix.pt
Blogs: http://republicalaica.blogspot.com * http://cctertulias.blogs.sapo.pt *http://casacomumdastertulias.blogspot.com * http://fanzinetertuliando.blogspot.com
Resumo das iniciativas realizadas pela CCT até hoje(da 31.ª à 45.ª, de 121):
31. APRESENTAÇÃO DO LIVRO “O CITRÖEN QUE ESCREVIA
NOVELAS MEXICANAS”, DE JOEL NETO com a presença do autor – 13 de Julho de 2002 – 17h, Esplanada do Café Rosel, CB
32. APRESENTAÇÃO DO LIVRO “O CITRÖEN QUE ESCREVIA
NOVELAS MEXICANAS”, de JOEL NETO com a presença do autor – 13 de Julho de 2002 – 21h PORTALEGRE, CAFÉ TARRO
33. EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DE LUÍS SABINO – de 1 a 31 de Julho de 2002 – Bar Platinium, CB
34. APRESENTAÇÃO DE CADERNOS PERIFÉRICOS – fanzine d’arte
fotografia e poesia, (N.º 2), AMOR LOUCO – 23 de Agosto de 2002 – Biblioteca Municipal de Castelo Branco
35. EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE DANIELA MARQUES – de 31 de Agosto a 29 de Setembro de 2002 – Bar Sebastião, CB
36. APRESENTAÇÃO DO LIVRO “LEITURAS IV” DE ANTÓNIO
SALVADO – 6 de Setembro de 2002 – 21h 30m, Bar Platinium, CB
37. POESIA NUM BAR PERTO DE SI. OFERTA DA TERTÚLIA. (um p/ semana) – desde 10 de Setembro de 2002, em vários bares de CB
38. A CIÊNCIA, A ÉTICA, A LIBERDADE E A SEGURANÇA – 21 de Setembro de 2002 – Bar Sebastião, CB
39. Prisões: um sistema em crise?
– 28 de Setembro de 2002 – Teatro de Portalegre
40. DECLAMAÇÃO DE POESIA DE AUTORES REPUBLICANOS DOS
SÉCULOS XIX E XX, POR ACTORES DO “VÁATÃO” – 5 de Outubro de 2002 – Bar Sebastião, CB
41. EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE RICARDO LOURENÇO E DE
FERNANDO SEBASTIÃO – 6 de Out./2 de Nov. de 2002 – Bar Sebastião, CB
42. EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA “REPÚBLICA” DE HENRIQUE
BENTO E DE MIGUEL PROENÇA – 5 de Outubro a 2 de Novembro de 2002 – Adega Latina Pub, CB
43. “Poesia à solta nas Biblioteca”:
selecção de poemas de vários autores, distribuídos (um poema por quinzena; 13 no total) na Biblioteca Municipal de Penamacor (BMP), desde o dia 8 de Outubro de 2003. Apoio da BMP.
44. APRESENTAÇÃO DO LIVRO MOMENTOS DE POESIA de José Castilho, Editado pela ALMA AZUL – Biblioteca Municipal de Penamacor, 16 de Outubro de 2002, 21h
45. TERTULIANDO SOBRE “A FRUIÇÃO CULTURAL” – 17 de Outubro de 2002 – 21h 30m, Bar Roxanne, CB
Campo da poesia
Voei até ao mais alto pontoE olhei para cima de tudo.Ouvi canções saídas dos ribeiros e ventos,Troquei danças com pinheiros e urzes.Soletrei as palavras capazes de inventar poemas,Andei por caminhos que se cruzam com doçura.Despertou em mim a vontade de silenciar toadas,que compõem os versos de vidas soltase apertar nas mãos outras mãos,cheias de nada capazes de tudo.
Magda Nisa*
Há pessoas que cruzam o nosso caminho,as que percorrem do nosso lado e asque vemos entre um passo e outro.A todas chamamos de amigos.São muitos, como as folhas de uma árvore.Os primeiros são o amigo-pai e o amigo-mãe,que nos mostram o que é ter vida.Depois vem o amigo-irmão,com quem dividimos o nosso espaço.Há os amigos do peito.São verdadeiros, sabem o que nos faz feliz.Às vezes, um deles estala o nosso coraçãoe então o chamamos de amigo-namorado, que dá brilho aos nossos olhos,música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.Há os que são amigos por um tempo,talvez um dia ou uma hora.Eles colocam sorrisos na nossa faceenquanto estão por perto.Há os que estão longe, que ficam nas pontasdos galhos, e aparecem quando o vento sopra.O tempo passa, o outono chega e perdemosalgumas das nossas folhas. Mas elascontinuam alimentando as raízes comlembranças de momentos maravilhosos.Desejo a ti, folha da minha árvore,paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade.Cada pessoa que passa em nossa vida éúnica, deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Esta é a maior prova de que duasalmas não se encontram por acaso
Ana Fonseca**
* e ** publicados em: http://fanzinetertuliando.blogspot.com
Tertúlia:LIBERDADE AMEAÇADA?O CASO DOS CARTOONS SOBRE MAOMÉ.
Local:Clube de Castelo Branco
Data:2 de Março de 2006
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36 Nº2 | ABRIL 2006 Nº2 | ABRIL 2006
A nossa resposta editorialacompanha desde o início e é com essa
filosofia que acolhemos a poesia de João
Nery a 1 de Abril de 2006, no Clube de
Castelo Branco, em mais uma iniciativa com
apoio desta instituição centenária.
O nosso Arquivo Tertuliano / Hemeroteca da
Casa Comum das Tertúlias está a ser
o rgan izado, como d ivu lgámos em
comunicado, tendo sido disponibilizados
alguns dos documentos nos nossos blogs.
A causa da Democracia e da Cultura são as
nossas bandeiras, SEMPRE, por Castelo
Branco.
Luís Norberto Lourenço
potencialmente criadoras? Aqui está a nossa
resposta!
Chamámos para a nossa beira, para
participar no TERTULIANDO, os nossos
tertulianos e todos aqueles que se revejam no
projecto.
A minha querida amiga Maria João capelo,
albicastrense, Licenciada em História –
acompanha-nos desde a 3ª tertúlia – aceitou
o nosso repto e escreveu as conclusões da
última tertúlia. Cabe-lhe dar voz aos
tertulianos presentes na última tertúlia, numa
conclusão possível sobre o debate. Sim, que
nós lançamos debates, não os fechamos.
Juntam-se a nós três tertulianos novos: Ana
Fonseca, João Nery e Hernâni Cajado.
Este número será bibilingue: incluindo um
texto em castelhano (espanhol), da autoria de
Dr. José María Francia Viña, médico
espanhol, tertuliano que faleceu em 2005.
Que este número seja uma homenagem a
ele.
A entrada nas nossas iniciativas é livre,
sempre foi, este será também um espaço de
liberdade, desde que quem pretenda usar
esta publicação, a não queira utilizar para
defender princípios que combatam a
Democracia!
Sejamos claros: a Democracia é um desígnio
de que não abdicamos. Não daremos espaço
aos que apodam todos de igual forma,
acenando com ditadores iluminados,
salvadores da pátria que nos tirarão do caos,
da decadência,
Lançar novos valores é um objectivo que nos
Tertuliando acolheu uma
revolução gráfica pelas mãos
de Hêrnani Cajado, como
está bom de ver.
A s d i f i c u l d a d e s s ã o
A Casa Comum das Tertúlias é notícia
Próxima Tertúlia
A POESIA REGRESSA À CASA COMUM DAS TERTÚLIAS, servida por
João Nery
1 de Abril de 2006pelas 21h30m
Clube de Castelo BrancoLargo de S.João nº26
Tertúlia
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54 Nº2 | ABRIL 2006 Nº2 | ABRIL 2006
El pasado sábado día 17, en un acto
organizado en los salones del Porvenir de
Ciudad Rodrigo por la Casa Común de la
tertulias de Castelo Branco y por la tertulia los
Escudos IV de Salamanca, tuve ocasión de
debatir y reflexionar con un amplio grupo de
amigos sobre el futuro de la sanidad
transfronteriza. Que sean dos tertulias las
que se reúnan para debatir los graves
problemas sanitarios de la raya de Portugal y
efectuar propuestas al respecto, dice mucho
de la importancia que nuestras instituciones,
(Diputación, ayuntamientos, Junta de Castilla
y León y gobierno central), han concedido,
hasta el presente, a la discusión de los
problemas de salud pública que se detectan
en una de las bolsas de pobreza más
importantes de Europa: la raya de Portugal.
Pero nunca es tarde si la dicha es buena, y ya
en la mañana del día 17 se me aparecieron
Julián Lanzarote y Alfonso Fernández
Mañueco en forma de letra impresa, (tan
unidos y al unísono como siempre), para
darme la clave de lo que debería ser el núcleo
del debate que por la tarde se celebraba en
Ciudad Rodrigo. Manifestaban nuestro
alcalde y el consejero de Presidencia de la
Junta de Castilla y León en LA GACETA, su
malestar porque José Luís Rodríguez
Zapatero no hubiese efectuado en su
discurso de investidura la más leve referencia
“al Plan Oeste” que prometió Jesús Caldera
en la reciente campaña electoral. Me dije
entonces a mi mismo: “si Ciudad Rodrigo,
Guarda y Castelo Branco están en el oeste, si
el PSOE se ha comprometido a impulsar un
Plan Oeste, y si Julián Lanzarote y Alfonso
Fernández Mañueco reivindican, ahora, este
Plan del gobierno central, es muy posible que
haya llegado, por fin, el momento que tanto
habíamos esperado algunos: el de discutir sin
cortapisas los problemas sanitarios de la raya
de Portugal y el de poner encima de la mesa
todos los proyectos que son necesarios para
resolverlos”. Solo me faltaba, claro está,
enterarme de lo que se establece en el citado
Plan Oeste sobre el desarrollo de nuestros
servicios sanitarios y de salud pública. Y tras
algunas indagaciones, tengo que confesarles
que, mas allá de la popular propuesta de
construcción de un Hospital en Ciudad
Rodrigo, (si, si como lo leen ustedes de un
Hospital en toda regla), no he sido capaz
todavía de conocer mas detalles sobre los
contenidos sanitarios de dicho Plan. Tan
popular es la propuesta estrella sanitaria del
Plan Oeste (la de construir un Hospital en
Ciudad Rodrigo), que no me extrañaría nada,
si alguien no lo impide, que el senador y
alcalde de Mirobriga Javier Iglesias pida
cualquier día de estos que Caldera haga
realidad sus promesas: esto es que desde el
Ministerio de Sanidad se financie la
construcción de un Hospital como Dios
manda en su pueblo. ¿Pero se resolverían así
los problemas sanitarios de la zona? ¿No
deberían contenerse en el Plan Oeste alguna
previsión sobre cuidados a domicilio, sobre
camas de larga y media estancia, sobre
reorganización de los servicios de salud
pública, sobre sanidad ambiental, sanidad
veterinaria o sobre el contenido y modelo de
gestión del centro de especialidades que se
está construyendo en Ciudad Rodrigo?
Estoy dispuesto, como lo estaban el sábado
todos los convocados en los salones del
Porvenir, a sumarme a quienes reclaman que
la raya de Portugal, disponga de forma
As conclusões das tertúlias
LA SANIDAD TRANSFRONTERIZAJosé María Francia Viña *
urgente de un plan que permita conocer y
abordar con realismo y rigor la compleja
problemática sanitaria que se plantea a un
lado y otro de la frontera. El observatorio
hispano-luso cuya creación propuso en su
intervención el Dr. Carlos Manuel Almeida del
Centro de Saude de Castelo Branco con el fin
de llevar a cabo un diagnostico de los
principales problemas, como primer paso
para establecer prioridades parece una
propuesta razonable. Pero a estas alturas del
acontecer político, tanto Jesús Caldera y la
nueva ministra de sanidad Elena Salgado,
como Julián Lanzarote, Alfonso Fernández
Mañueco, Cesar Antón, Mª Jesús Ruiz y Rosa
Valdeon, deberían reconocer que está casi
todo por hacer en la tarea de identificar con
rigor las necesidades sanitarias de la zona.
Deberían reconocer que solo si se hace
efectiva la cooperación internacional y la
participación local, solo si se facilita la
elaboración de proyectos que den respuesta
a las necesidades reales de la zona, y solo si
se dispone de una adecuada financiación
sanitaria adicional podrán hacerse realidad
las políticas integrales de salud que deben
incluirse en el Plan Oeste. La recién
nombrada ministra de Sanidad, a la que le
doy la bienvenida y le deseo lo mejor, haría
bien por otra parte en releer lo que en relación
con las finalidades del fondo de cohesión
sanitaria establece la disposición adicional
quinta de la Ley de Cohesión y Calidad del
Sistema Sanitario: “el Ministerio de Sanidad a
través del fondo de cohesión sanitaria
realizará políticas que aseguren la cohesión
san i t a r i a y l a co r recc ión de l as
des igua ldades. Estas po l í t icas se
desarrollaran mediante planes integrales de
salud…”. Todo un reto porque no solo Madrid
o Baleares pueden reivindicar el fondo de
cohesión para los desplazados. Un reto para
todos.Médico de Sanidad Nacional
Foi publicado em “La Gaceta de Salamanca”
21 de Abril de 2004
Holocausto, por favor
aos Cães à Solta
O que este mundo precisa é de um holocaustopoderoso, cáustico como soda;melhor ainda, uma bebidaservida a frio, a sangueem copo de cristal.
É tempo de expulsar esta holocasta de labregos- Bestas que dão mau nome à palavra
MENTIRAQue se beijam escondidos em armas de destruição maciça
CHIÇA!
Está já gasto este holocântico fúnebreEntoado em uníssono na garganta do mundo
Há que votar pelo amor, senão:Holocausto, por favor!
Serão hologramas de demónios ou projecções de porcos,os seres que avançam no horizonte fecundo,em passo largo, profano, profundocarregando quilos de horror i-mundo?
João Nery S.
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