terceiro relatório de monitoramento das ações do 3... · realização de reunião do grupo de...

Terceiro Relatório de Monitoramento das Ações do

PMV nos Municípios Vinculados à Base Local

Tailândia

Contrato n.º:010/2015-NEPMV

Objeto da Contratação: Contratação de empresa

especializada na realização de serviço de

monitoramento ambiental e monitoramento de

projetos, objetivando o fortalecimento da Gestão

Ambiental Municipal através do Projeto Municípios

Verdes/Fundo Amazônia e dos Pactos Locais

firmados pelo Programa Municípios Verdes –

NEPMV e os municípios Paraenses.

Contratada: Floram Engenharia e Meio Ambiente –

Ltda.

Produto:10.3 – Terceiro Relatório de Monitoramento

das Ações do PMV nos Municípios Vinculados à

Base Local Tailândia.

Junho/2017

FICHA TÉCNICA

IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO

Número do contrato: 010/2015 – NEPMV

Objeto da contratação: Contratação de empresa especializada na realização de serviço de monitoramento

ambiental e monitoramento de projetos, objetivando o fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal através do

Projeto Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes –

NEPMV e os municípios Paraenses.

Contratante: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes

Contratado: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

Produto: 10.3–Terceiro Relatório de Monitoramento das ações do PMV nos municípios vinculados à Base Local

Tailândia.

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO PRODUTO (CONTRATADA)

Razão social Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

CNPJ: 02.479.401/0001-00

Inscrição Estadual: 010.775.497

Endereço: Rua 23 de Maio n° 140 – Centro – Eunápolis/BA

CEP: 45820-075

Telefone: (73) 3281-3190

Representante legal: Paulo Tarcísio Cassa Louzada

E-mail: [email protected]

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DO PRODUTO E RESPONSABILIZA-SE

TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS

Paulo Tarcísio Cassa Louzada: Eng. Agrônomo, MBA Internacional em Meio Ambiente e Mestre em Solos CREA/MG 34.536/D / Responsável Legal / [email protected] Augusto Luciani Carvalho Braga: Biólogo, MBA em Gestão Empresarial, Especializando em Direito Ambiental e Mestre em Ecologia Aplicada CRBio 44.253/04-D / Coordenação técnica e produção de relatórios / [email protected] Samira Mahmud Kuwar: Eng. Florestal, Especialista em Auditoria e Perícia Ambiental CREA/RS 149889 / Coordenação setorial e produção de relatórios / [email protected]

EQUIPE DE APOIO TÉCNICO Andréa de Oliveira Mesquita: Bióloga, Mestre em Ecologia Aplicada. CRBIO 62643/04D / Produção de relatórios / [email protected] Isabel Mascarenhas Oliveira: Geógrafa, Mestre em Ecologia Aplicada. CREA/MG 89.145/D/ Produção de relatórios / [email protected] Caroline de Morais Pinheiro: Engenheira Florestal, Mestre em Produção Vegetal e Especialista em Gestão Florestal CREA/BA 53405 / Produção de relatórios / [email protected] Eduarda Gabriela Santos Cunha: Engenheira Florestal, Mestre em Ciência Florestal CREA/BA 84660 / Produção de relatórios/ [email protected] Desirée Fernandes Engenheira Florestal, Mestre em Ciências Ambientais CREA 30298 D-PA /Técnico de referência na base local/ [email protected]

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 11

2. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 13

3. OBJETIVO .................................................................................................................................................... 15

4. METODOLOGIA ........................................................................................................................................... 17

4.1 Eixos Temáticos e Métodos de Monitoramento .................................................................................... 17

4.1.1 Metodologia de levantamento e atualização das informações ......................................................... 18

4.1.2 Detalhamento dos métodos do monitoramento ............................................................................... 19

4.2 Período amostral e frequência de coleta de dados primários ............................................................... 23

5. RESULTADOS .............................................................................................................................................. 25

5.1 Orientações técnicas ............................................................................................................................ 25

5.1.1 Repasse de informações ................................................................................................................. 25

5.1.2 Repasse de informações sobre a Segunda Campanha de Monitoramento ..................................... 28

5.1.3 Envio de evidências enviadas pelos municípios .............................................................................. 28

5.2 Atualização da lista dos atores de interesse ........................................................................................ 29

5.3 Evidências de contato nos municípios .................................................................................................. 29

5.4 Atendimento às Metas do PMV ............................................................................................................ 29

5.4.1 Meta I ............................................................................................................................................... 29

5.4.2 Meta II .............................................................................................................................................. 31

5.4.3 Meta III ............................................................................................................................................. 33

5.4.4 Meta IV ............................................................................................................................................. 35

5.4.5 Meta V .............................................................................................................................................. 38

5.4.6 Meta VI ............................................................................................................................................. 41

5.4.7 Meta VII ............................................................................................................................................ 45

5.4.8 Consolidação do atendimento das metas na Base Local ................................................................. 47

5.5 Acompanhamento dos Pactos Locais .................................................................................................. 49

5.5.1 Goianésia do Pará ........................................................................................................................... 49

5.5.2 Igarapé-Miri ...................................................................................................................................... 51

5.5.3 Jacundá ........................................................................................................................................... 52

5.5.4 Moju ................................................................................................................................................. 54

5.5.5 Tailândia .......................................................................................................................................... 55

5.6 Atualização e acompanhamento das recomendações de Gestão Ambiental ....................................... 57

5.6.1 Goianésia do Pará ........................................................................................................................... 58

5.6.2 Igarapé-Miri ...................................................................................................................................... 59

5.6.3 Jacundá ........................................................................................................................................... 60

5.6.4 Moju ................................................................................................................................................. 61

5.6.5 Tailândia ........................................................................................................................................... 62

5.7 Indicadores do PMV para o Projeto Fundo Amazônia .......................................................................... 63

6. DIFICULDADES E ENTRAVES .................................................................................................................... 67

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................... 69

8. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO .............................................................................................. 71

ANEXOS ................................................................................................................................................................ 73

Lista de Figuras

Figura 5.1 – Modelo de e-mail encaminhado às secretarias de educação dos municípios. .................................. 26

Figura 5.2 – Modelo de e-mail e imagem encaminhada às secretarias de meio ambiente dos municípios para

divulgação do Aplicativo Governo Digital. .................................................................................................... 26

Figura 5.3 – Modelo de e-mail encaminhado às secretarias de meio ambiente dos municípios incentivando a

realização de reunião do Grupo de Trabalho referente ao primeiro trimestre de 2017. ............................... 27

Figura 5.4- Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Goianésia do

Pará. ............................................................................................................................................................. 50

Figura 5.5 - Análise comparativa da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Goianésia

do Pará ao longo das campanhas de monitoramento. ................................................................................. 50

Figura 5.6 – Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Igarapé-Miri

..................................................................................................................................................................... 51

Figura 5.7 - Análise comparativa da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Igarapé-Miri

ao longo das campanhas de monitoramento ............................................................................................... 52

Figura 5.8 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Jacundá ... 53

Figura 5.9 - Análise comparativa da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Jacundá ao

longo das campanhas de monitoramento. ................................................................................................... 53

Figura 5.10 – Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Moju ...... 55

Figura 5.11 - Análise comparativa da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Moju ao

longo das campanhas de monitoramento .................................................................................................... 55

Figura 5.12 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Tailândia 56

Figura 5.13 - Análise comparativa da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de Tailândia

ao longo das campanhas de monitoramento ............................................................................................... 57

Figura 5.14 – Análise percentual da situação do atendimento às recomendações de Gestão Ambiental referente

ao município de Goianésia do Pará ............................................................................................................. 59


ao município de Igarapé-Miri. ....................................................................................................................... 60


ao município de Jacundá. ............................................................................................................................ 61


ao município de Moju. .................................................................................................................................. 62


ao município de Tailândia ............................................................................................................................ 63

Lista de Quadros

Quadro 5.1 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta I. ............... 30

Quadro 5.2 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta II. .............. 32

Quadro 5.3 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento das atividades

indicativas da meta II, com base no exposto no Anexo Único da Resolução COGES/PMV nº 14/2013. ..... 33

Quadro 5.4 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta III. ............. 34

Quadro 5.5 - Percentual de área cadastrável inserida no CAR em dezembro de 2015, em fevereiro de 2017 e em

março de 2017 para os municípios da Base Local Tailândia........................................................................ 35

Quadro 5.6 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta IV. ............. 37

Quadro 5.7 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta V, com base

nas Portarias do MMA .................................................................................................................................. 39


indicativas da meta V, com base no exposto no Anexo Único da Resolução COGES/PMV nº 14/2013 ...... 40

Quadro 5.9 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta VI, com base

na taxa anual de desmatamento segundo dados do PRODES (INPE). ....................................................... 42


indicativas da meta VI, com base no exposto no Anexo Único da Resolução COGES/PMV nº 14/2013 ..... 44

Quadro 5.11 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta VII,

considerando a Resolução COEMA nº 120/2015. ........................................................................................ 47

Quadro 5.12 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento das metas

estabelecidas pelo PMV. .............................................................................................................................. 48

Quadro 5.13 - Datas das reuniões do Produto 09 nos municípios da Base Local Tailândia .................................. 58

Quadro 5.14 – Quantidade de CAR dentro de áreas cadastráveis nos municípios da Base Local Tailândia até

31/03/2017. ................................................................................................................................................... 64

Quadro 5.15 – Área de CAR dentro de áreas cadastráveis nos municípios da Base Local Tailândia até 31/03/2017.

..................................................................................................................................................................... 64

Quadro 5.16 – Número de autorizações e licenças emitidas pelos municípios da Base Local Tailândia entre os

anos de 2014 e a 2017. ................................................................................................................................ 65

Quadro 5.17 – Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação a concessão dos equipamentos para

estruturação da gestão ambiental por meio do PMV. ................................................................................... 65

Programa Municípios Verdes P10.3 – Base Local Tailândia

Página 11

1. APRESENTAÇÃO

Apresenta-se este relatório em atendimento ao contrato 010/2015 –

NEPMV, resultante do Edital de Concorrência 005/2015, que tem como objeto a

realização dos serviços de monitoramento ambiental e monitoramento de projetos,

visando o fortalecimento da Gestão Ambiental municipal por meio do Programa

Municípios Verdes/Fundo Amazônia.

Neste momento são apresentados os dados coletados durante a terceira

campanha de monitoramento. Este produto corresponde ao 3º Relatório de

Monitoramento das ações do Programa Municípios Verdes (PMV) nos 44 municípios

e no Distrito de Castelo dos Sonhos, que compõem as oito Bases Locais instaladas

pelo PMV até o momento.

O presente relatório traz informações obtidas a partir de esforços focados

no levantamento de dados junto aos municípios, o que implica na atualização e

complementação das informações disponibilizadas nas campanhas anteriores.

Neste relatório tem destaque atualizações quanto ao cumprimento das

metas e dos compromissos no primeiro trimestre de 2017, a inclusão de informações

referentes ao atendimento das recomendações de Gestão Ambiental e a inserção de

dados consolidados que visou alimentar indicadores do PMV para o Projeto Fundo

Amazônia. Ressalta-se ainda a maior contundência e a quantidade de evidências

encaminhadas pelos municípios. Estes itens representaram um avanço no

monitoramento, se comparado com as campanhas anteriores.


Página 12


Página 13

2. INTRODUÇÃO

Instituído por meio do Decreto Estadual nº 54/2011, o Programa Municípios

Verdes (PMV) é um programa do governo do estado do Pará criado com intenção de

“dinamizar a economia local em bases sustentáveis por meio de estímulos para que

os municípios paraenses melhorem a governança pública municipal, promovam

segurança jurídica, atraiam novos investimentos, reduzam desmatamento e

degradação, e promovam a recuperação ambiental e a conservação dos recursos

naturais” (GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. 20111). O primeiro passo para a

adesão ao PMV é a assinatura pelo município do Termo de Compromisso com o

Ministério Público Federal (MPF), e do Termo de Adesão, diretamente com o PMV,

que visam dar estabilidade jurídica e política ao Programa (PMV, 20172). O

monitoramento corresponde à coleta periódica de informações quantitativas e

qualitativas que permite verificar o comprometimento dos municípios frente aos

procedimentos e produtos fomentados pelo PMV, os quais: Pactos Municipais, Planos

Municipais de Combate ao Desmatamento (ações do PPCAD), Gestão Ambiental

Municipal e Metas do PMV. Nesta fase, o monitoramento contemplará o distrito de

Castelo dos Sonhos e os 44 municípios abrangidos pelas oito Bases Locais já

instaladas pelo PMV, a saber: Almeirim, Altamira, Dom Eliseu, Itaituba, Marabá,

Redenção, Santarém e Tailândia. A Base Local Tailândia, objeto do presente relatório,

é composta pelos municípios de Goianésia do Pará, Igarapé-Miri, Jacundá, Moju e

Tailândia.

Na terceira etapa do monitoramento foram quatro os eixos monitorados,

para os quais os esforços de coleta de informações foram direcionadas: (i)

atendimento das sete metas estabelecidas pelo PMV, detalhadas nas Resoluções

COGES/PMV nº 01/2012 e nº 14/2013; (ii) cumprimento dos compromissos

estabelecidos nos Pactos/Repactos celebrados nos municípios; (iii) avanços

1 GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. 2011. Decreto nº 54, de 29 de março de 2011. Institui o Programa de Municípios Verdes - PMV no âmbito do Estado do Pará e dá outras providências.

2 PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES (PMV). Institucional: Como Participar. Disponível em: < http://www.municipiosverdes.pa.gov.br/pages/como_participar >. Acesso em 03 de fevereiro de 2017.


Página 14

empreendidos frente às recomendações de Gestão Ambiental3; (iv) consolidação de

dados que visaram alimentar os indicadores do PMV para o Projeto Fundo Amazônia.

O monitoramento das ações propostas nos PPCADs municipais não pôde

ser iniciado nesta etapa do monitoramento uma vez que está em curso a aprovação

destes PPCADs pelos Grupos de Combate ao Desmatamento - ou outra instância de

gestão com papel semelhante - presentes nos municípios.

A atuação técnica na terceira etapa do monitoramento foi embasada pelos

resultados apresentados nos relatórios da primeira e segunda campanhas de

monitoramento e permitiu a adoção de medidas que viabilizassem o cumprimento

efetivo dos compromissos assumidos pelos municípios, conforme planejado no

Produto 8 – Plano de Monitoramento.

3Recomendações integrantes do Produto 07 “Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal” e apresentadas aos municípios como parte do Produto 09 “Relatório de Reunião de Apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do Plano de Monitoramento”


Página 15

3. OBJETIVO

O Monitoramento tem como objetivo geral o acompanhamento sistemático

e periódico do desempenho dos municípios frente aos procedimentos e produtos

fomentados pelo Programa Municípios Verdes (PMV).

Este relatório pretende apresentar os dados coletados ao longo da terceira

campanha de monitoramento para as ações do Programa Municípios Verdes (PMV)

nos municípios de Goianésia do Pará, Igarapé-Miri, Jacundá, Moju e Tailândia –

integrantes da Base Local Tailândia, considerando o atendimento às metas do PMV,

aos compromissos assumidos nos Pactos Locais4, às recomendações de Gestão

Ambiental e considerando a complementação dos indicadores do PMV para o Projeto

Fundo Amazônia.

4 O Pacto Local de combate ao desmatamento é realizado de forma voluntária e celebrado entre os gestores locais e representantes da sociedade civil, contendo ações e compromissos que permitam o alcance das metas do Programa Municípios Verdes.


Página 16


Página 17

4. METODOLOGIA

Na terceira campanha de monitoramento a metodologia de coleta de dados

foi a mesma adotada para as campanhas anteriores, conforme estabelecido no Plano

de Monitoramento (Produto 8). Os trabalhos envolveram principalmente o

levantamento de informações primárias junto aos atores de interesse, relacionados à

gestão dos compromissos assumidos no âmbito das ações do PMV. Os dados

primários foram levantados a partir do contato do responsável pela Base Local com

os atores locais, notadamente com as secretarias de meio ambiente dos municípios,

mas também foram envolvidos outros signatários e as secretarias de educação dos

municípios. Nesse momento, buscou-se averiguar se houve avanços na

implementação das ações assumidas pelos municípios em seus respectivos

compromissos para o combate e prevenção do desmatamento, considerando os

instrumentos de gestão no âmbito do PMV.

As informações obtidas junto aos diversos atores foram registradas nas

planilhas de controle, conforme previsto no Plano de Monitoramento.

4.1 Eixos Temáticos e Métodos de Monitoramento

O Plano de Monitoramento (Produto 8) definiu que o monitoramento

abrangeria, de forma geral, três eixos de atuação: (i) atendimento aos compromissos

dos Pactos; (ii) realização das ações propostas no PPCAD e (iii) implementação das

ações/recomendações para melhoria da Gestão Ambiental Municipal. O

monitoramento também contemplaria a situação dos municípios em relação ao

atendimento das sete metas do PMV e frente aos indicadores do PMV para o Projeto

Fundo Amazônia.

Nesta terceira campanha, apenas o eixo referente ao monitoramento das

ações propostas nos PPCADs municipais não pôde ser iniciado, uma vez que o Plano

proposto ainda está em fase de apreciação/aprovação dos municípios.


Página 18

4.1.1 Metodologia de levantamento e atualização das informações

Seguindo a metodologia adotada nas campanhas de monitoramento

anteriores, o levantamento de dados primários foi empreendido a partir de contatos

para coleta de informações com atores de interesse dos municípios, notadamente

secretarias municipais de meio ambiente. Estes contatos foram realizados por

diferentes vias, tais como: telefone, e-mail, mensagens de texto e visita técnica. Esta

estratégia foi realizada com o intuito de promover o engajamento dos atores locais por

diferentes frentes. Durante a etapa de coleta de dados, buscou-se averiguar o

andamento de ações e compreender se houve avanços ou retrocessos na

implementação dos compromissos para o combate e prevenção do desmatamento,

considerando os instrumentos de gestão no âmbito do PMV.

As informações levantadas em campo foram sistematizadas em planilhas

do software Microsoft Excel®. A escolha desta ferramenta se deu em função de sua

praticidade e fácil operação, permitindo que os respectivos Comitês Gestores dos

Pactos continuem alimentando essas planilhas após o encerramento dos serviços

previstos no Contrato 010/2015. A concepção e detalhamento das planilhas foram

devidamente relatados no Plano de Monitoramento (Produto 8).

Para complementar as informações provenientes do monitoramento foram

levantados dados secundários que pudessem embasar o melhor entendimento do

cumprimento das ações. Estes levantamentos foram realizados em sites de entidades

governamentais, tais como os sites das prefeituras e câmaras municipais, da SEMAS,

do PMV e da EMATER. Sites de ONGs, com destaque para o IMAZON, também foram

fonte de consultas pontuais, bem como sites voltados para a divulgação de notícias

locais.

No presente relatório foram atualizadas as listas com os contatos dos

atores de interesse em cada município da Base Local Tailândia. As informações

encontram-se sistematizadas na Planilha 1 apresentada no Anexo 1. Esta planilha

contém uma aba destinada às informações coletadas em cada um dos municípios

monitorado, portanto contém cinco abas sendo uma para cada município da Base

Local Tailândia.


Página 19

A segunda planilha (Planilha 02) foi utilizada para fazer a compilação das

evidências de todos os contatos realizados junto ao município durante a terceira

campanha de monitoramento. Nesta planilha foram detalhadas as informações

relevantes para o monitoramento, tais como data e horário, forma de contato, nome

completo e cargo da pessoa contatada, assuntos abordados e uma síntese das

respostas obtidas e dos encaminhamentos. Da mesma forma que a Planilha 01, a

Planilha 02 está estruturada em função do total de municípios da Base Local. Portanto,

contém uma aba destinada à compilação dos contatos efetivados e/ou tentados em

cada um dos cinco municípios monitorados na Base Local Tailândia. A Planilha 02 é

apresentada no Anexo 2.

A terceira planilha (Planilha 03) contém os dados referentes ao

acompanhamento da implantação das ações relacionadas ao PMV. Com as

atualizações acerca do cumprimento dos compromissos assumidos e das demandas

surgidas, esta planilha poderá nortear a Gestão Ambiental em cada município. Vale

reforçar que na terceira campanha foram monitorados os compromissos assumidos

nos Pactos Locais contra o Desmatamento (Anexo 3).

Já a quarta planilha (Planilha 04) apresenta informações referentes ao

atendimento ou não das recomendações de Gestão Ambiental, sugeridas no Produto

07 “Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal” e apresentadas aos municípios como

parte do Produto 09 “Relatório de Reunião de Apresentação do Diagnóstico da Gestão

Ambiental Municipal e do Plano de Monitoramento” (Anexo 4).

Por fim, a quinta planilha (Planilha 05), integrante do Anexo 5 do presente

relatório, comporta os dados destinados a alimentar os indicadores do PMV para o

Projeto Fundo Amazônia.

4.1.2 Detalhamento dos métodos do monitoramento

4.1.2.1 Métodos de classificação do atendimento às metas do PMV

Para o acompanhamento referente ao atendimento às metas estabelecidas

pelo PMV foram consideradas as diretrizes constantes na Resolução COGES/PMV nº


Página 20

01/20125, artigo 1º, e na Resolução COGES/PMV nº 14/20136, artigo 2º e Anexo

Único, bem como as orientações repassadas pelo corpo técnico do PMV à Floram

Engenharia.

Para a avaliação dos municípios quanto ao atendimento das metas do PMV

foram considerados os dados primários levantados durante os contatos estabelecidos

com os gestores locais e ainda observações relatadas pelo técnico da Base Local que

acompanha os processos junto aos municípios. Dados primários levantados pelo

Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal nos Municípios (Produto 07) também

embasaram a avaliação. Além disso, foram utilizados dados secundários oficiais, os

quais:

Atos formais realizados pelos municípios (normativas e pactos celebrados) e

atas de reuniões dos Grupos de Trabalho;

Dados oficiais consolidados pela SEMAS - referentes ao CAR;

Dados recebidos do PMV - referentes à verificação em campo dos focos de

desmatamento;

Portarias do Ministério do Meio Ambiente (MMA) de entrada e saída da lista

dos municípios que mais desmatam na Amazônia (municípios prioritários);

Estimativa do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal

por Satélite (PRODES) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE);

Dados de áreas desmatadas do sistema de Detecção de Desmatamento em

Tempo Real (DETER) do INPE;

Dados de áreas desmatadas do sistema de Alertas de Desmatamento (SAD)

do Instituto do Homem e Meio AMBIENTE da Amazônia (IMAZON);

5PMV. 2017. Resolução COGES/PMV nº 01/2012. Disponível em: < http://www.municipiosverdes.pa.gov.br/files/999816d7a617e650c796109566e1337c/6f4922f45568161a8cdf4ad2299f6d23/1%20-%20RESOLU%C3%87%C3%83O%20COGES_PMV%20N%C2%BA%2001_2012.pdf >. Acesso em 03 de fevereiro de 2017.

6 PMV. 2017. Resolução COGES/PMV nº 14/2013. Disponível em: < http://www.municipiosverdes.pa.gov.br/files/999816d7a617e650c796109566e1337c/3ef815416f775098fe977004015c6193/14%20-%20RESOLU%C3%87%C3%83O%20COGES%20N%C2%BA%2014-2013%20-%20Altera%20a%20Res%20%20COGES%2001-2012.pdf >. Acesso em 03 de fevereiro de 2017.


Página 21

Lista atualizada, publicada periodicamente pela SEMAS, que apresenta os

municípios do estado do Pará aptos para exercer a Gestão Ambiental Local.

4.1.2.2 Métodos de classificação do atendimento aos

compromissos do pacto/repacto celebrado nos municípios

A terceira planilha (Planilha 03 - Anexo 3) contém os dados referentes ao

acompanhamento da implantação das ações relacionadas ao PMV. O atendimento

dos compromissos por parte dos municípios foi classificado com status de “Atendido”,

“Em andamento”, “Não atendido” ou “Instrutivo”. Compromissos “Atendidos”

representam aqueles que foram cumpridos e devidamente evidenciados, ou aqueles

que se referem a dados oficiais que puderam ser checados quanto ao cumprimento

apropriado. Compromissos “Em andamento” representam aqueles que tiveram

avanços, mas que ou não atenderam a todos os requisitos descritos no compromisso

ou que não tiveram as ações e atividades informadas devidamente evidenciadas. Já

os compromissos “Não atendidos” se referem àqueles que ou não foram cumpridos

pelo município, ou não apresentaram avanços quanto ao atendimento; ou ainda

àqueles para os quais não foram fornecidas informações a respeito. Os compromissos

classificados como “Instrutivos” se referem às orientações e, portanto, não foram

monitorados quanto ao cumprimento.

Além da classificação do status do atendimento ao compromisso, a terceira

planilha (Planilha 03 - Anexo 3) contém as descrições das ações realizadas pelos

municípios e os encaminhamentos a serem empreendidos.

4.1.2.3 Métodos de acompanhamento do atendimento às

recomendações de Gestão Ambiental

Na terceira campanha foi possível proceder com a atualização e o

monitoramento das recomendações de Gestão Ambiental.

A atualização ora realizada nas recomendações, que integram a quarta

planilha (Planilha 04 - Anexo 4), representa um avanço em relação às recomendações


Página 22

elaboradas no Produto 07 “Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal” as quais se

pautaram nos dados levantados por meio de um questionário aplicado nos municípios

no primeiro semestre de 2016. Estas recomendações foram apresentadas aos

municípios como parte do Produto 09 “Relatório de Reunião de Apresentação do

Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do Plano de Monitoramento”. No

momento da referida reunião foi possível coletar novos dados e determinar

atualizações nas recomendações. Tais atualizações se justificam pelo fato de que a

reunião de apresentação ocorreu mais de um semestre após a coleta dos dados do

Produto 07 além do fato de ter havido mudança de gestão municipal em janeiro de

2017.

A quarta planilha (Planilha 04 - Anexo 4) apresenta, além da atualização

das recomendações de Gestão Ambiental, as informações referentes às ações

realizadas pelos municípios e os encaminhamentos a serem empreendidos.

4.1.2.4 Métodos de coleta de dados para indicadores do PMV para

o Projeto Fundo Amazônia

Os indicadores do PMV no âmbito do Projeto Fundo Amazônia têm sido

utilizados pelo NEPMV para fins de acompanhamento dos resultados alcançados pelo

PMV no Estado do Pará.

Com base nas orientações e informações levantadas nos municípios na

etapa de monitoramento foi possível levantar dados para alimentar os indicadores

relacionados com as atividades previstas nas bases locais. O levantamento das

informações ocorreu de forma direta e indireta. No primeiro caso, as informações

foram levantadas diretamente junto aos atores de interesse, por exemplo, o número

de licenças emitidas no período pelas secretarias de meio ambiente. No segundo

caso, as informações foram filtradas a partir de bancos de dados oficiais, por exemplo,

aquelas relacionadas ao CAR que foram extraídas da base de dados da SEMAS7.

7Dados obtidos a partir de uma Planilha consolidada pela SEMAS e encaminhada à Floram Engenharia pelo PMV. Fonte: MIGIYAMA, A. Fwd: Relatório de CAR, acima e até 4MF. [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <[email protected]>; <[email protected]>,em 06 abr. 2017.


Página 23

Uma vez que o Projeto Fundo Amazônia abrange todos os municípios

contemplados no Contrato 010/2015, optou-se por apresentar em uma única planilha

os indicadores para todos os municípios, metodologia esta que já vinha sendo adotada

pelo NEPMV. Os resultados apresentados por meio dos indicadores correspondem

ao período de abril de 2017. A planilha com os indicadores é apresentada no Anexo

5.

4.2 Período amostral e frequência de coleta de dados primários

Para os municípios onde a repactuação foi assinada no ano de 2016, a

coleta de informações para a terceira campanha de monitoramento foi realizada entre

os dias 11 de fevereiro e 31 de março de 2017. A frequência de contatos foi realizada

com assiduidade, conforme demonstrado na Planilha 2, que trata do registro dos

contatos (Anexo 2). Já os dados que integram a planilha de indicadores (Anexo 5)

correspondem aos dados consolidados até abril de 2017, sendo que especificamente

para os dados de CAR foram considerados os dados disponíveis na data de

31/03/2017.


Página 24


Página 25

5. RESULTADOS

5.1 Orientações técnicas

Os resultados apresentados nos relatórios da primeira e segunda

campanha de monitoramento embasaram ações realizadas nesta terceira campanha.

De posse dos dados consolidados nas etapas anteriores foi possível apontar para os

gestores locais os pontos nos quais se deveria focar a atenção, além de ressaltar a

importância de se evidenciar o atendimento das ações e expor falhas que precisavam

ser corrigidas.

Foram ainda empreendidos contatos para divulgar os resultados da

segunda campanha de monitoramento e de dados para subsidiar o atendimento aos

compromissos.

5.1.1 Repasse de informações

Na terceira campanha de monitoramento comunicações temáticas foram

repassadas por e-mails e mensagens do aplicativo WhatsApp aos municípios, de

forma a orientar e incentivar o envolvimento dos atores locais.

Um e-mail específico foi encaminhado para as secretarias de educação dos

municípios com o objetivo de se coletar dados relacionados às ações de educação

ambiental empreendidas pelo município. As perguntas contidas na comunicação se

encontram na Figura 5.1, que reproduz o conteúdo do e-mail encaminhado. As

respostas obtidas foram usadas para embasar as informações referentes aos

compromissos que tratam da Educação Ambiental e que integram a terceira planilha

(Planilha 03 - Anexo 3); ao passo que os e-mails recebidos foram incorporados às

evidências encaminhadas pelos municípios.


Página 26

Figura 5.1 – Modelo de e-mail encaminhado às secretarias de educação dos municípios.

Outra informação repassada aos municípios durante a terceira campanha

de monitoramento foi referente à existência do aplicativo para celular, chamado

"Governo Digital", no qual podem ser feitas denúncias sobre o desmatamento. Os

municípios foram incentivados a fazer divulgação do aplicativo para a população,

tendo sido sugerido o uso de redes sociais e do quadro de avisos da prefeitura para

realizar esta divulgação. A Figura 5.2 representa o modelo de comunicação

encaminhada aos municípios com intuito de instruir e ajudar na divulgação.

Figura 5.2 – Modelo de e-mail e imagem encaminhada às secretarias de meio ambiente dos municípios

para divulgação do Aplicativo Governo Digital.


Página 27

Na terceira campanha de monitoramento também foi recomendado aos

municípios que, até o final do primeiro trimestre de 2017 (31/03/2017), fosse realizada

uma reunião do Grupo de Trabalho Municipal de Combate ao Desmatamento. Esta

reunião deveria ser registrada em ata. Tal recomendação se pautou no disposto no

anexo da Resolução COGES/PMV nº 14/2013, que determina que o Grupo de

Trabalho deve realizar, pelo menos, quatro reuniões ao longo do ano. O modelo do e-

mail encaminhado às secretarias de meio ambiente se encontra exposto na Figura

5.3.

Figura 5.3 – Modelo de e-mail encaminhado às secretarias de meio ambiente dos municípios

incentivando a realização de reunião do Grupo de Trabalho referente ao primeiro trimestre de 2017.

Por fim, ressalta-se que foi feito um acompanhamento junto aos municípios

que receberam alertas de desmatamento referentes ao mês de janeiro de 2017.

Nestes casos, os boletins divulgados no site do IMAZON8 foram encaminhados, por

e-mail, aos secretários de meio ambiente dos municípios com o intuito de incentivar

que as secretarias procedessem com a verificação em campo dos alertas de

desmatamento, de acordo com a metodologia pertinente.

8IMAZON. 2017. Institucional: Como Participar. Disponível em: <http://www.imazongeo.org.br/imazongeo.php#>. Acesso em 17 de fevereiro de 2017.


Página 28

5.1.2 Repasse de informações sobre a Segunda Campanha de

Monitoramento

As planilhas com os dados relacionados ao atendimento dos compromissos

que integram o Segundo Relatório de Monitoramento foram encaminhadas por e-mail

aos secretários de meio ambiente dos municípios, com o intuito de dar ciência sobre

a análise realizada, bem como de instruir o atendimento aos encaminhamentos

propostos para cada compromisso.

Verificou-se que, embasados nesta informação, muitos municípios se

envolveram mais na terceira campanha de monitoramento, o que resultou no aumento

da quantidade de informações e evidências disponibilizadas, as quais foram mais

contundentes. A divulgação dos resultados do Segundo Relatório de Monitoramento

para os secretários de meio ambiente fez com que os dados do relatório fossem

devidamente divulgados e, com isso, os municípios tiveram chance de se manifestar

quanto à análise realizada. Motivados por esta divulgação, os secretários de meio

ambiente acionaram o técnico da Base Local responsável por seu município. Os

contatos foram estabelecidos por e-mails, telefonemas e mensagens de WhatsApp,

por conseguinte, foram agendadas reuniões nos municípios para tratar dos

compromissos ainda sem avanço, sendo esta uma ação de grande valia para os

resultados atingidos na terceira campanha de monitoramento.

5.1.3 Envio de evidências pelos municípios

Como resultado do fomento e da orientação dada aos municípios, por parte

do técnico da Base Local, para que os mesmos evidenciassem a realização de ações

relacionadas aos compromissos e metas assumidas, nesta terceira campanha de

monitoramento foram recebidas muitas evidências, as quais integram este relatório.

Cabe ressaltar que as informações contidas nas evidências são de responsabilidade

dos municípios e foram incorporadas nos anexos correspondentes tal como recebidas,

sem que houvesse edição das mesmas pela Floram Engenharia.


Página 29

5.2 Atualização da lista dos atores de interesse

Na terceira campanha de monitoramento foram realizadas atualizações na

lista dos atores de interesse para as tratativas do PMV nos municípios da Base Local.

As listas dos atores de interesse são apresentadas na Planilha 1 do Anexo 1.

5.3 Evidências de contato nos municípios

Na terceira campanha de monitoramento os contatos com os atores dos

municípios da Base Local Tailândia foram realizados por diferentes vias (telefone, e-

mail, mensagens e visita técnica) com o intuito de estimular/promover o engajamento

desses atores por diferentes meios de comunicação. A Planilha 2 com as evidências

dos contatos realizados nos municípios da Base Local é apresentada no Anexo 2.

5.4 Atendimento às Metas do PMV

Apresenta-se neste item o monitoramento referente às metas do PMV

atualizado com base nas informações coletadas nesta terceira campanha.

5.4.1 Meta I

A primeira meta estabelecida pelo PMV na Resolução COGES/PMV nº

01/2012 passou a ter nova redação a partir da Resolução COGES/PMV nº 14/2013,

artigo 2º, a qual:

“Celebrar, em conjunto com as organizações locais dos produtores,

representantes da sociedade civil, do Poder Executivo e Legislativo

Municipal, o Pacto local de prevenção e combate ao desmatamento

ilegal e promoção do desenvolvimento sustentável”.

Percebe-se pela redação formal da meta I que a mesma não exige que seja

celebrado o Repacto nos municípios. Portanto, considerou-se como meta cumprida


Página 30

tanto os Pactos assinados há mais tempo e não revogados quanto os Repactos

formalizados mais recentemente.

Todos os municípios da Base Local Tailândia celebraram o pacto/repacto

em 2016 tendo atendido a meta I. O Quadro 5.1 sintetiza a informação referente ao

cumprimento da meta I para os municípios da Base Local Tailândia.

Quadro 5.1 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta

I.

MUNICÍPIO

CUMPRIMENTO META I

1ª Condição: Celebrar o Pacto local Atendimento

Meta I Pacto

Data da assinatura

Repacto Data da

assinatura

Goianésia do Pará

Pacto para Redução do Desmatamento e

Regularização Ambiental

29/03/2011

Repacto pelo Combate ao Desmatamento, pelo

Desenvolvimento Sustentável e Regularização

Ambiental

09/06/2016 Atendida

Igarapé-Miri

Pacto pelo Combate ao Desmatamento,

pelo Desenvolvimento Sustentável e a Regularização

Ambiental

02/06/2016 Atendida

Jacundá

Pacto de Redução do Desmatamento e


30/03/2011

Repacto pelo Combate à Pesca Predatória e ao Desmatamento, pelo

Desenvolvimento Sustentável e pela


13/06/2016 Atendida

Moju



28/02/2012

Repactuação pelo Combate ao Desmatamento, Combate a Degradação Florestal, pelo

Desenvolvimento Sustentável e a


30/05/2016 Atendida

Tailândia



06/05/2011

Repactuação pelo Combate ao Desmatamento, Combate a Degradação Florestal, pelo

Desenvolvimento Sustentável e a


09/08/2016 Atendida


Página 31

5.4.2 Meta II

A segunda meta definida pelo PMV na Resolução COGES/PMV nº 01/2012

passou a ter nova redação a partir da Resolução COGES/PMV nº 14/2013, artigo 2º,

a qual:

“Constituir e funcionar o Grupo de Trabalho Municipal de combate ao

desmatamento ilegal e promoção do desenvolvimento sustentável, que

deverá, dentre outros objetivos, acompanhar o avanço no

cadastramento ambiental rural e identificar as causas e a dinâmica do

desmatamento no âmbito municipal, a partir dos boletins mensais de

monitoramento do desmatamento encaminhados pela coordenação do

PMV, definindo as estratégias de prevenção e combate ao

desmatamento ilegal, a partir da realidade local”.

A redação formal da meta II prevê que além de ter sido instituído, o referido

Grupo de Trabalho esteja em pleno funcionamento. Havendo, portanto, dois requisitos

a serem obedecidos.

Quanto ao requisito de “constituir o Grupo de Trabalho” a redação da meta

II dada pela Resolução COGES/PMV nº 14/2013 não estabelece que o grupo seja

necessariamente criado por meio de normativa. Neste sentido a análise quanto ao

cumprimento do requisito de constituição do Grupo de Trabalho (GT) foi considerada

atendida quando o município formalizou a criação do grupo por algum instrumento

jurídico ou quando o Grupo foi criado via termo de adesão, ata de reunião ou outro ato

não normativo. O requisito foi considerado não atendido somente nos casos em que

o grupo não foi criado.

No tocante ao segundo requisito, de funcionar o Grupo de Trabalho, a

redação formal da meta não expressa a forma como este deve comprovar o seu

funcionamento. A verificação do atendimento desta condição da meta II foi avaliada

pela realização de reuniões ocorridas no primeiro trimestre de 2017 evidenciada por

meio de atas.

No caso da Base Local Tailândia há de se destacar que nesta terceira

campanha de monitoramento os grupos e trabalho dos municípios de Jacundá, Moju

e Tailândia se reuniram no período da terceira campanha de monitoramento e


Página 32

encaminharam evidência destes encontros (Anexo 8, Anexo 9 e Anexo 10), tendo sido

estes os municípios que tiveram a meta considerada atendida. O Quadro 5.2 sintetiza

a informação referente ao cumprimento da meta II para os municípios da Base Local

Tailândia.


II.

MUNICÍPIO

CUMPRIMENTO META II

1ª Condição: Constituir Grupo de Trabalho

2ª Condição: Funcionar Grupo de Trabalho

Atendimento Meta II Meio de

constituição do Grupo de Trabalho

Atendimento 1ª Condição

Grupo de Trabalho em

atividade comprovado por meio de evidência

Atendimento 2ª Condição

Goianésia do Pará

Termo de Adesão Atendido

Não houve reunião no período de

monitoramento

Não atendido Parcialmente

atendida

Igarapé-Miri Portaria Municipal nº

407/2016 Atendido

Não houve reunião no período de

monitoramento

Não atendido Parcialmente

atendida

Jacundá Decreto Municipal nº

028/2016 Atendido

Reunião ocorrida em 14/03/2017

juntamente com a reunião do Conselho de

Meio Ambiente

Atendido Atendida

Moju Decreto Municipal nº

036/2016 Atendido

Reunião ocorrida em 31/03/2017

Atendido Atendida

Tailândia Decreto Municipal nº

233/2016 Atendido

Reunião ocorrida em

07/02/2017 e em 31/03/2017 juntamente com

a reunião do Conselho de

Meio Ambiente

Atendido Atendida

De forma a complementar foram avaliados os critérios definidos no Anexo

Único da Resolução COGES/PMV nº 14/2013 que se refere aos “procedimentos para

comprovação dos compromissos firmados com o Programa Municípios Verdes e suas

atividades indicativas”, conforme exposto no Quadro 5.3. Este anexo recomenda que

se deve “instituir grupo por ato normativo municipal e/ou resolução do Conselho

Municipal de Meio Ambiente”. Entende-se que, apesar de não representar uma


Página 33

exigência da redação formal da meta, este procedimento é fundamental para que a

atuação do Grupo tenha segurança jurídica e política.

Quanto à atividade indicativa do funcionamento dos GTs, o Anexo Único

define: “realizar, pelo menos, quatro reuniões do grupo ao longo do ano. Em caso de

recebimento de boletim com foco de desmatamento, a prefeitura deve reunir o grupo

para discussão” (Quadro 5.3).

Já a segunda atividade indicativa definida no Anexo Único dispõe que: “Em

caso de recebimento de boletim com foco de desmatamento, a prefeitura deve reunir

o grupo para discussão”. Para esta atividade foi verificado se houve resposta do

município aos alertas de desmatamento encaminhados em 2017 (Quadro 5.3).

Para a Base Local Tailândia destaca-se que os alertas de desmatamento

enviados para o município de Moju em 2017 não foram verificados.

Quadro 5.3 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento das

atividades indicativas da meta II, com base no exposto no Anexo Único da Resolução COGES/PMV

nº 14/2013.

MUNICÍPIO

ATIVIDADES INDICATIVAS – META II

1º Indicativo: Funcionar Grupo de Trabalho (atividade do GT)

1º Indicativo: Realizou, pelo menos, uma reunião do grupo no

primeiro trimestre de 2017 e encaminhou evidências

2º Indicativo: Respondeu os boletins de foco de desmatamento recebidos

em janeiro e março de 2017

Goianésia do Pará Não atendido Atendido

Igarapé-Miri Não atendido Atendido

Jacundá Atendido Atendido

Moju Atendido Não atendido

Tailândia Atendido Atendido

5.4.3 Meta III

No que se refere à terceira meta estabelecida pelo PMV, sua redação é

dada pela Resolução COGES/PMV nº 01/2012, artigo 1º, a qual:


Página 34

“Possuir mais de 80% (oitenta por cento) de sua área territorial

cadastrável inserida no Cadastro Ambiental Rural – CAR, conforme

definida em regulamento específico”.

Para verificar o cumprimento da meta III pelos municípios foram analisados

os dados oficiais do CAR consolidados pela SEMAS até 31 de março de 20179,

conforme exposto no Quadro 5.4.

Quadro 5.4 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta III.

MUNICÍPIO

CUMPRIMENTO META III

1ª Condição: Ter pelo menos 80% da área cadastrável inserida no CAR

Atendimento Meta III

% da área cadastrável inserida no CAR em 31/03/2017

Goianésia do Pará 72,35 Não atendida

Igarapé-Miri 61,23 Não atendida

Jacundá 71,55 Não atendida

Moju 67,30 Não atendida

Tailândia 73,52 Não atendida

Tendo em vista que o processo de CAR é dinâmico e que os municípios

têm investido para o avanço do cadastro em seus territórios, existe o risco de algumas

informações utilizadas nesta etapa serem modificadas em pouco tempo. Importante

destacar que com base nos dados do CAR de 31 de março de 2017, alguns municípios

podem apresentar uma retração do percentual de área cadastrável quando

comparado aos dados de períodos anteriores (Quadro 5.5). Não foi possível identificar

a causa das retrações, mas acredita-se que seja resultado de uma maior acurácia na

verificação de sobreposições não identificadas anteriormente e/ou redefinições da

9Dados obtidos a partir de uma Planilha consolidada pela SEMAS e encaminhada à Floram Engenharia pelo PMV. Fonte: MIGIYAMA, A. Fwd: Relatório de CAR, acima e até 4MF. [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <[email protected]>; <[email protected]>, em 06 abr. 2017.


Página 35

área cadastrável. Há de se destacar que a retração de percentuais dos dados pode

gerar indefinições quanto ao atendimento da meta, notadamente para municípios que

se encontram próximos do percentual de corte (80%).

No caso da Base Local Tailândia a retração dos dados de 13/02/2017 em

referência aos dados de 31/03/2017 foi identificada para todos os municípios.

Quadro 5.5 - Percentual de área cadastrável inserida no CAR em dezembro de 2015, em fevereiro

de 2017 e em março de 2017 para os municípios da Base Local Tailândia.

MUNICÍPIO

Percentual de área cadastrável inserida no CAR

CAR 12/2015 % CAR 13/02/2017 % CAR 31/03/2017 %

Goianésia do Pará 71,03 74,62 72,35

Igarapé-Miri 46,43 62,74 61,23

Jacundá 68,56 72,00 71,55

Moju 69,71 71,43 67,30

Tailândia 85,62 76,36 73,52

5.4.4 Meta IV

A quarta meta definida pelo PMV teve redação dada pela Resolução

COGES/PMV nº 01/2012, artigo 1º, a qual:

“Possuir estrutura para o monitoramento, fiscalização e controle do

desmatamento ilegal, com capacidade para fazer a verificação em

campo dos focos de desmatamento informados pelos boletins mensais

de monitoramento, preenchendo e devolvendo os relatórios à

coordenação do PMV”.

O atendimento à meta IV foi realizado em conformidade com os dados

levantados pelo técnico da Base Local, o qual acompanhou a emissão dos alertas de

focos de desmatamento do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) (IMAZON,


Página 36

2017)10, que os municípios receberam em 2017, e o posicionamento do município

frente à pendência de elaboração dos Relatórios de Verificação de Desmatamento em

Campo11 encaminhados por estes à SEMAS.

O atendimento da meta IV considerou o somatório dos dados de 2016 e

2017. Assim sendo, somente no caso de municípios que responderam todos os alertas

recebidos nestes dois anos, ou no caso de municípios que não receberam alertas de

desmatamento nos anos de 2016 e 2017, se considerou que a meta foi atendida. Para

os municípios que não responderam os alertas destes dois anos ou responderam

menos que a metade dos alertas recebidos em um dos dois anos, considerou-se que

a meta não foi atendida. Já para os municípios que responderam pelo menos metade

dos alertas recebidos em 2016 e/ou 2017, considerou-se que a meta foi parcialmente

atendida (Quadro 5.6).

Para a Base Local Tailândia destaca-se que os alertas de desmatamento

enviados para o município de Moju em 2017 não foram verificados. Goianésia do Pará

verificou um alerta de desmatamento referente a novembro de 2017, mas que

somente em janeiro de 2017 foi encaminhado ao município e evidenciou este fato

(Anexo 6). Já os demais municípios não receberam alertas de focos de desmatamento

no período de janeiro a março de 2017. Considerando os dados consolidados de 2016,

se verifica que Goianésia do Pará, Jacundá e Moju não responderam a todos os

alertas de desmatamento. Cabe destacar que Goianésia do Pará empreendeu

verificações de alertas de 2016 durante o período da terceira campanha de

monitoramento, mas que o mesmo não foi considerado para fins desta classificação

de atendimento da meta por não ter sido até o momento aprovado pela SEMAS/PMV.

10IMAZON. 2017. Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD). Disponível em: <http://www.imazongeo.org.br/doc/downloads.php>. Acesso em 15 de fevereiro de 2017. 11 O Relatório de Verificação de Desmatamento em Campo corresponde a um formulário padrão encaminhado pela SEMAS aos municípios para que respondam no prazo de até 10 dias, com os dados de verificação em campo do alerta de foco de desmatamento.


Página 37

Quadro 5.6 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento da meta IV.

MUNICÍPIO

CUMPRIMENTO META IV

2016 Janeiro a março de 2017

Atendimento Meta IV

Ale

rta

s re

ceb

ido

s em

201

6

Ale

rta

s re

spo

nd

ido

s

Ale

rtas

não

res

po

nd

ido

s

1ª C

on

diç

ão:

Rea

lizar

ver

ific

ação

em

ca

mp

o d

os

foco

s e

envi

ar

rela

tóri

o a

o P

MV

(st

atu

s d

os

bo

leti

ns

de

2016

)

Ate

nd

imen

to M

eta

IV e

m 2

016

Ale

rta

s re

ceb

ido

s re

fere

nte

a

jan

eiro

a m

arç

o d

e 20

17

Ale

rta

s re

spo

nd

ido

s

Ale

rtas

não

res

po

nd

ido

s

1ª C

on

diç

ão:

Rea

lizar

ver

ific

ação

em

ca

mp

o d

os

foco

s e

envi

ar

rela

tóri

o a

o P

MV

(st

atu

s d

os

bo

leti

ns

de

2017

)

Ate

nd

imen

to M

eta

IV d

e ja

nei

ro a

m

arço

de

201

7

Goianésia do Pará 5 0 5

Não respondeu nenhum dos

alertas recebidos

Não atendida 1 1 0

Respondeu alerta recebido em janeiro de

2017 referente a novembro de

2016

Atendida Parcialmente

atendida

Igarapé-miri 0 0 0 Não recebeu

alertas Atendida 0 0 0

Não recebeu alertas

Atendida Atendida

Jacundá 1 0 1


alertas recebidos

Não atendida 0 0 0 Não recebeu

alertas Atendida

Parcialmente atendida

Moju 3 1 2

Não respondeu a maior parte dos alertas recebidos

Não atendida 2 0 2


alertas recebidos

Não atendida

Não atendida

Tailândia 1 1 0

Recebeu alertas e respondeu

todos os alertas recebidos

Atendida 0 0 0 Não recebeu

alertas Atendida Atendida


Página 38

5.4.5 Meta V

A quinta meta estabelecida pelo PMV teve redação dada pela Resolução


“Não fazer parte da Lista dos Municípios que mais desmatam a

Amazônia, conforme relação anual divulgada pelo Ministério do Meio

Ambiente”.

A redação formal desta meta remete às publicações oficiais empreendidas

pelo MMA, conforme artigo 2º Decreto Federal n° 6.321/200712, o qual determina que

a identificação dos municípios será realizada a partir da dinâmica histórica de

desmatamento verificada pelo INPE.

Entre os anos de 2008 e 2013, as publicações de portarias do MMA com

listagem dos municípios que mais desmatam na Amazônia foram regulares. Neste

período, foram divulgadas portarias de inclusão e exclusão de municípios na lista.

Apesar da obrigatoriedade relacionada à atualização anual da Lista do MMA, disposta

no Decreto Federal n° 6.321/2007 do MMA, a última edição anual da portaria ocorreu

em 2013. A recente publicação da 4ª fase do Plano de Ação para Prevenção e

Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm)chamou a atenção para a

necessidade de se aprimorar esta lista13.

O Quadro 5.7 considera para verificação do atendimento da meta V as

portarias do MMA de entrada na lista (Portarias MMA nos 28/2008, 102/2009, 175/2011

e 323/2012) de saída (Portarias MMA nos 67/2010, 139/2011, 187/2012, 324/2012 e

412/2013).

Dos municípios pertencentes à Base Local Tailândia integra a lista do MMA

o município de Moju.

12 GOVERNO FEDERAL. 2007. Decreto nº 6.321, de 21 de dezembro de 2007. Dispõe sobre ações relativas à prevenção, monitoramento e controle de desmatamento no Bioma Amazônia, bem como altera e acresce dispositivos ao Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999, que dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

13MMA. 2016. Plano de Ação para prevenção e controle do desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) (4ª fase). Documento base: Contexto e análises. Versão Preliminar aprovada pelo Grupo Permanente de Trabalho Interministerial. Brasília: MMA, 2016. 85 p.


Página 39


V, com base nas Portarias do MMA

MUNICÍPIO

CUMPRIMENTO META V

1ª Condição: Portarias MMA de entrada e saída da lista de municípios que mais desmatam na Amazônia

Atendimento Meta V

Portaria MMA de entrada na lista de municípios que

mais desmatam na Amazônia

Portaria MMA de saída da lista de municípios que

mais desmatam na Amazônia

Goianésia do Pará Não consta Não consta Atendida

Igarapé-Miri Não consta Não consta Atendida

Jacundá Não consta Não consta Atendida

Moju Portaria MMA n° 175, de 24

de maio de 2011 Não consta Não atendida

Tailândia Portaria MMA n° 102, de 24

de março de 2009 Portaria MMA n° 412, de 07

de outubro de 2013 Atendida

Em paralelo à publicação das portarias, que não tem ocorrido desde 2013,

considera-se de forma auxiliar na verificação do atendimento da meta V o Anexo Único

da Resolução COGES/PMV nº 14/2013. Este anexo se refere aos “procedimentos

para comprovação dos compromissos firmados com o Programa Municípios Verdes e

suas atividades indicativas”, e que estabelece os seguintes requisitos:

“- Ter pelo menos 80% da área cadastrável inserida no CAR;

- O desmatamento no ano anterior deve ser inferior a 40 km²;

- A média do desmatamento dos 2 (dois) anos anteriores deve ser igual

ou inferior 60% em relação à média dos 3 (três) anteriores a esses”.

Com base nas atividades indicativas do Anexo Único da Resolução

COGES/PMV nº 14/2013, foi realizado um panorama complementar do cumprimento

da meta V, o qual é apresentado no Quadro 5.8.


Página 40

Quadro 5.8 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento das atividades indicativas da meta V, com base no exposto no

Anexo Único da Resolução COGES/PMV nº 14/2013

MUNICÍPIO

ATIVIDADES INDICATIVAS – META V

1º Indicativo: Ter pelo menos 80% da área cadastrável

inserida no CAR

2º Indicativo: O desmatamento no ano anterior deve ser

inferior a 40Km²

3º Indicativo: Média dos 2 anos anteriores deve ser igual ou inferior 60% em relação à média dos 3 anos anteriores a esses

% da área cadastrável inserida no

CAR em 31/03/2017

Atendimento 1º Indicativo

Incremento 2014/2015

em km²


Média 2012/2013 a 2013/2014

km²

60% da Média

2009/2010 a 2011/2012

km²

Média dos 2 anos anteriores igual ou

inferior 60% em relação à média

dos 3 anos anteriores a esses


Goianésia do Pará 72,35 Não atendida 25,1 Atendida 30,7 17,6 FALSO Não atendida

Igarapé-Miri 61,23 Não atendida 0,6 Atendida 0,55 4,34 VERDADEIRO Atendida

Jacundá 71,55 Não atendida 3,3 Atendida 1,8 2 VERDADEIRO Atendida

Moju 67,30 Não atendida 25,7 Atendida 30,1 40,42 VERDADEIRO Atendida

Tailândia 73,52 Não atendida 6,7 Atendida 21,45 15,6 FALSO Não atendida


Página 41

5.4.6 Meta VI

A sexta meta definida pelo PMV teve redação dada pela Resolução


“Registrar área anual de desmatamento ilegal abaixo dos 40 (quarenta)

km² ou 4.000 (quatro mil) hectares, conforme os dados oficiais

divulgados pelo PRODES (INPE), ou abaixo dos 20 (vinte) km² ou 2.000

(dois mil) hectares, conforme os dados constantes do sistema DETER

(INPE) ou SAD (IMAZON), apresentando sempre desmatamento igual

ou inferior à média dos três anos anteriores”.

Para o monitoramento do atendimento da meta VI foram utilizados os dados

do sistema PRODES (INPE, 201614) (Quadro 5.9). Os dados dos sistemas DETER

(INPE, 201715) e SAD (IMAZON16) e a tendência do desmatamento em relação à

média dos três anos anteriores foram utilizados como indicativos.

Esta escolha se justifica pelo fato do sistema PRODES ter sido o sistema

desenvolvido especificamente para o mapeamento a cálculo de taxas anuais de

desmatamento17. O sistema usa sensores TM/LANDSAT e CCD/CBERS de 30m e

20m de resolução espacial. Este sistema apresenta a melhor resolução e

detalhamento dentre os sistemas de monitoramento do desmatamento na Amazônia

14 INPE. 2016. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>. Acesso em 20 de outubro de 2016.

15 INPE. 2017.Sistema DETER. Disponível em: <http://www.obt.inpe.br/deter/grafico.php?&datainicial=2015-08-01&datafinal=2016-07-31&estado=PA&satelite=modis-01&bope=&tipo=politico&faixa=1&LAT1=-18.5&LAT2=6.0&LON1=-90.0&LON2=-44.0 >. Acesso em 02 de fevereiro de 2017.

16IMAZON. 2016. Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD). Disponível em: < http://www.imazongeo.org.br/doc/downloads.php >. Acesso em 15 de fevereiro de 2017.

17“INPE enfatiza que o DETER é um sistema expedito de Alerta desenvolvido metodologicamente para suporte à fiscalização. A informação sobre áreas é para priorização por parte das entidades responsáveis pela fiscalização e não deve ser entendida como taxa mensal de desmatamento. O número oficial do INPE para medir a taxa anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal brasileira é fornecido, desde 1988, pelo projeto PRODES que trabalha com imagens de melhor resolução espacial capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos”. Citação retirada de INPE, 2017. Sistema DETER. Disponível em: <http://www.obt.inpe.br/deter/>. Acesso em 19 de abril de 2017.


Página 42

e se destina a definir com maior acurácia os dados oficiais de taxas anuais de

desmatamento por corte raso (ESCADA et al, 201118).

Para a Base Local Tailândia todos os municípios apresentam taxa anual de

desmatamento abaixo de 40 km², considerando o incremento verificado no ciclo

2014/2015.


VI, com base na taxa anual de desmatamento segundo dados do PRODES (INPE).

MUNICÍPIO

CUMPRIMENTO META VI

1ª Condição: Desmatamento ilegal abaixo dos 40 km² PRODES (INPE)

Atendimento Meta VI PRODES Incremento 2014/2015 em km²

(período agosto/2014 a julho/2015)

PRODES Incremento 2014/2015 em km² menor que 40km²

Goianésia do Pará 25,1 VERDADEIRO Atendida

Igarapé-Miri 0,6 VERDADEIRO Atendida

Jacundá 3,3 VERDADEIRO Atendida

Moju 25,7 VERDADEIRO Atendida

Tailândia 6,7 VERDADEIRO Atendida

Em função do detalhamento apresentado, o tempo gasto com o

processamento dos dados do PRODES é elevado, por esse motivo a divulgação dos

dados desse sistema é muito defasada temporalmente. De forma a contornar este

problema e ter um monitoramento mais atualizado do atendimento da meta VI, foram

considerados como indicativos do desmatamento nos municípios os dados dos

18ESCADA, M. I. S. MAURANO, L. E., RENNÓ, C. D., AMARAL, S. & VALERIANO, D. M., 2011. Avaliação de dados dos Sistemas de Alerta da Amazônia: DETER e SAD. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR, 15. 2011, Curitiba. Anais... Curitiba: INPE, 2011. p.2934-2943.


Página 43

sistemas SAD e DETER, cuja divulgação dos dados é menos defasada

temporalmente. Os dados foram avaliados em referência ao limite de 20 km² ou 2.000

ha, conforme redação da meta dada pela Resolução COGES/PMV nº 01/2012, artigo

1º (Quadro 5.10).

Os sistemas SAD e DETER foram desenvolvidos para fins de

monitoramento com detecção de novas áreas desmatadas em tempo “quase” real e

usam de imagens do sensor MODIS (TERRA) da NASA, que apresentam baixa

resolução espacial, correspondente a 250 m. Estes sistemas adotam metodologias

distintas e detectam diferentes tipos de desmatamento, sendo de corte raso no SAD

e de corte raso e degradação florestal no DETER (ESCADA et al, 201119). No Quadro

5.10 foram apresentados os dados disponíveis no período da terceira campanha de

monitoramento.

Ainda como indicativo e de forma a complementar o monitoramento do

atendimento da meta VI, foi incluído no Quadro 5.10 a tendência da dinâmica do

desmatamento, conforme padrão estabelecido pelo artigo 1º Resolução COGES/PMV

nº 01/2012, em que o incremento da área de desmatamento referente ao ciclo de

monitoramento de 2014/2015 do PRODES (INPE, 201620) deve ser igual ou menor

que a média do incremento dos três anos anteriores, ou seja, de 2011/2012 a

2013/2014.

19ESCADA, M. I. S. MAURANO, L. E., RENNÓ, C. D., AMARAL, S. & VALERIANO, D. M., 2011. Avaliação de dados dos Sistemas de Alerta da Amazônia: DETER e SAD. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR, 15, 2011, Curitiba. Anais... Curitiba: INPE, 2011. p.2934-2943. 20INPE. 2016. Desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodesmunicipal.php>. Acesso em 20 de outubro de 2016.


Página 44

Quadro 5.10 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento das atividades indicativas da meta VI, com base no exposto no

Anexo Único da Resolução COGES/PMV nº 14/2013

MUNICÍPIO

ATIVIDADES INDICATIVAS – META VI

1º Indicativo: Desmatamento ilegal abaixo dos 20 km² DETER (INPE) - Período: agosto/2015 e

julho/2016

2º Indicativo: Desmatamento ilegal abaixo dos 2.000 ha SAD (IMAZON) - Período:

janeiro/2016 e dezembro/2016

3º Indicativo: Apresentando sempre desmatamento igual ou inferior à média dos

três anos anteriores

DETER Alertas entre agosto/2015 e julho/2016 em

km²

DETER Alertas entre agosto/2015 e

julho/2016 menor que 20

km²


SAD Alertas entre


em ha

SAD Alertas entre


menor que 2.000 hectares


Média 3 anos

anteriores (2011/2012 a 2013/2014)

em km²

Incremento 2014/2015 igual ou menor que média dos 3

anos anteriores (2011/2012 a 2013/2014)


Goianésia do Pará

4,91 VERDADEIRO Atendida 159,38 VERDADEIRO Atendida 25,9 VERDADEIRO Atendida

Igarapé-Miri 0 VERDADEIRO Atendida 0,00 VERDADEIRO Atendida 0,7 VERDADEIRO Atendida

Jacundá 0,83 VERDADEIRO Atendida 35,78 VERDADEIRO Atendida 1,5 FALSO Não atendida

Moju 5 VERDADEIRO Atendida 374,64 VERDADEIRO Atendida 34,5 VERDADEIRO Atendida

Tailândia 3,46 VERDADEIRO Atendida 47,95 VERDADEIRO Atendida 17,3 VERDADEIRO Atendida


Página 45

Observa-se que os dados de desmatamentos disponíveis para os três

sistemas PRODES, DETER e SAD são referentes ao total de ocorrências inseridas

nos limites municipais e incluem ocorrências localizadas dentro de áreas sob

jurisdição de outros órgãos como INCRA, ITERPA, ICMBIO/IBAMA, IDEFLOR-Bio,

FUNAI e Fundação Palmares (Assentamentos Estaduais e Federais, Unidades de

Conservação Estaduais e Federais, Terras Indígenas ou Comunidade Remanescente

de Quilombo).

Por fim é importante ressaltar que nenhum dos três sistemas de

monitoramento do desmatamento via satélite (PRODES, DETER ou SAD) diferencia

os dados de desmatamento ilegal daqueles autorizados por órgãos ambientais

competentes. Assim sendo, observa-se que não é possível monitorar isoladamente o

percentual de desmatamento ilegal nos municípios e com isso avaliar se os mesmos

atenderam ou não à meta VI, tendo como base apenas os dados destes sistemas, já

que a redação da meta dispõe sobre o registro de área anual de desmatamento ilegal.

5.4.7 Meta VII

No que se refere à sétima meta estabelecida pelo PMV, que foi inicialmente

disposta na Resolução COGES/PMV nº 01/2012e posteriormente foi redefinida, com

redação dada pela Resolução COGES/PMV nº 14/2013, artigo 2º, a qual:

“Possuir Sistema e Órgão Municipal de meio ambiente estruturados,

compreendendo:

a) Equipe técnica composta suficiente e capacitada para a gestão

ambiental, especialmente na área rural;

b) Conselho municipal de meio ambiente existente e ativo;

c) Política Municipal de Meio Ambiente aprovada, incluindo a criação e

regulamentação do Fundo de Meio Ambiente e da Lei de Taxas.

d) Promoção de programas ou projetos na área de Educação

Ambiental”.


Página 46

No entanto, após a deliberação da Resolução COGES/PMV nº 14/2013 foi

publicada a Resolução COEMA nº 120/201521, que define os critérios para que

municípios estejam aptos a exercer a gestão ambiental de atividades de impacto local.

O artigo 8º desta resolução traz recomendações aos municípios que atualizam as

definições da Resolução COGES/PMV nº 14/2013. Nesta medida, a avaliação do

atendimento da meta VII se pautou na verificação da “Lista Oficial dos Órgãos

Ambientais Municipais Capacitados ao Exercício da Gestão Ambiental Municipal” a

qual é periodicamente atualizada e divulgada no endereço eletrônico da SEMAS

conforme instruído pelo parágrafo único do artigo 12° da Resolução COEMA nº

120/201522.

Assim, considerou-se que os municípios que integram a referida lista da

SEMAS e são classificados como aptos para exercer a gestão ambiental de atividades

de impacto local atenderam esta meta. Os municípios que aparecem na lista como

parcialmente aptos, tiveram a meta classificada como parcialmente atendida. Já os

municípios que não integram a lista, tiveram a meta considerada como não atendida

(Quadro 5.11).

Todos os municípios que integram a Base Local Tailândia foram

considerados pela SEMAS aptos a exercer a gestão ambiental conforme Resolução

COEMA nº 120/2015.

21 CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE DO PARÁ (COEMA). 2015.Resolução nº 120, de 28 de outubro de 2015. Dispõe sobre as atividades de impacto ambiental local, de competência dos Municípios, e dá outras providências.

22Orientação repassada à Floram Engenharia pelo corpo técnico do PMV Fonte: MIGIYAMA, A. P 10.2 - Análise do Relatório da Base Altamira [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por:<[email protected]>, <[email protected]>, <[email protected]>, <[email protected]>em 05 abr. 2017.


Página 47


VII, considerando a Resolução COEMA nº 120/2015.

MUNICÍPIO

CUMPRIMENTO META VII

Condição: Município considerado apto pela SEMAS a

exercer a gestão ambiental conforme Resolução COEMA nº

120/2015

Atendimento Meta VII

Goianésia do Pará Sim Atendida

Igarapé-Miri Sim Atendida

Jacundá Sim Atendida

Moju Sim Atendida

Tailândia Sim Atendida

5.4.8 Consolidação do atendimento das metas na Base Local

O Quadro 5.12 consolida a situação dos municípios da Base Local

Tailândia frente ao atendimento das metas estabelecidas pelo PMV, conforme os

critérios expostos anteriormente.


Página 48

Quadro 5.12 - Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação ao atendimento das metas estabelecidas pelo PMV.

MUNICÍPIO

META I META II META III META IV META V META VI META VII

Atendimento Meta I

Atendimento Meta II Atendimento Meta

III Atendimento Meta

IV Atendimento Meta V Atendimento Meta VI Atendimento Meta VII

Goianésia do Pará

Atendida Parcialmente atendida Não atendida Parcialmente

atendida Atendida Atendida Atendida

Igarapé-miri Atendida Parcialmente atendida Não atendida Atendida Atendida Atendida Atendida

Jacundá Atendida Atendida Não atendida Parcialmente

atendida Atendida Atendida Atendida

Moju Atendida Atendida Não atendida Não atendida Não atendida Atendida Atendida

Tailândia Atendida Atendida Não atendida Atendida Atendida Atendida Atendida


Página 49

5.5 Acompanhamento dos Pactos Locais

Quatro municípios da base local realizaram a repactuação - Goianésia do

Pará, Jacundá, Moju e Tailândia – e Igarapé-Miri assinou em 2016 o Pacto pelo

Combate ao Desmatamento, pelo Desenvolvimento Sustentável e a Regularização

Ambiental. Dessa forma, o acompanhamento da evolução no atendimento dos

compromissos assumidos foram alvo de monitoramento nos cinco municípios da Base

Local. São apresentadas no Anexo 3 as planilhas com o detalhamento do status de

cada compromisso, as ações informadas pelos atores, especialmente secretarias de

meio ambiente, e as respectivas orientações/recomendações para se buscar atender

os compromissos pactuados.

Cabe ressaltar que se considerou o Comitê Gestor do Pacto como instância

responsável para implementação das orientações/recomendações apresentadas para

o atendimento dos compromissos assumidos no Pacto/Repacto.

A seguir, são apresentados os resultados para os municípios da Base Local

Tailândia.

5.5.1 Goianésia do Pará

No município de Goianésia do Pará grandes avanços foram verificados em

relação ao diagnosticado das campanhas de monitoramento anteriores. O percentual

de compromissos “Não atendidos”, que correspondia a 48% na primeira campanha

passou a corresponder a 17% na segunda campanha e agora somam somente 7%

(Figura 5.4 e Figura 5.5). O percentual de compromissos classificados como “Em

andamento” aumentou de 28% na primeira campanha para 55% na segunda

campanha e no diagnóstico atual representam 62%.

Avanços foram verificados com destaque para ações conjuntas de

fiscalização com órgãos de segurança pública e ainda na declaração da SEMMA de

que irá protocolar a entrega dos relatórios de verificação dos boletins relativos ao ano


Página 50

de 2016 (ainda pendentes) aos órgãos competentes durante a primeira quinzena de

abril de 2017.

Não ocorreram reuniões do Comitê Gestor do Pacto, do Grupo de Trabalho

e dos signatários no período da terceira campanha estando prevista a ocorrência de

uma reunião destes no dia 17/04/2017.

Figura 5.4 - Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de

Goianésia do Pará.

Figura 5.5 - Análise comparativa da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de

Goianésia do Pará ao longo das campanhas de monitoramento.


Página 51

5.5.2 Igarapé-Miri

No município de Igarapé-Miri, do total de compromissos da repactuação, o

correspondente a somente 7% havia apresentado status de “Atendido” na primeira

campanha de monitoramento, este percentual aumentou para 11% na segunda

campanha e na terceira campanha soma 22% (Figura 5.6 e Figura 5.7). Esta alteração

da classificação dos compromissos foi a que representou maior avanço.

Compromissos atendidos nesta etapa de monitoramento foram os referentes à

realização de campanhas voltadas para o CAR e educação ambiental e a realização

de ação de fiscalização em parceria com a Polícia Militar.

Reuniões do Comitê Gestor do Pacto e dos signatários seguem sem

atendimento não tendo ocorrido em nenhuma das campanhas de monitoramento

empreendidas até o momento.

Figura 5.6 – Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de

Igarapé-Miri


Página 52


Igarapé-Miri ao longo das campanhas de monitoramento

5.5.3 Jacundá

No município de Jacundá relevantes avanços foram verificados se

comparado o diagnóstico atual com o empreendido nas duas campanhas de

monitoramento pretéritas. Em termos percentuais tem-se que os compromissos

considerados como “Não atendidos” correspondiam a 41% e 38% na primeira e na

segunda campanha de monitoramento, respectivamente, e agora somaram somente

9%. Compromissos “Em andamento” também sofreram avanços e aumentaram de

28% no primeiro ciclo de monitoramento para 31% no segundo ciclo e agora somam

47%. Já os compromissos “Atendidos” que mantiveram o percentual de 6% nos dois

ciclos de monitoramento anteriores somam agora 19% do total (Figura 5.8 e Figura

5.9).

Tem destaque o histórico de reuniões e ações voltadas para a governança

do pacto ocorrida no período de monitoramento. O Comitê Gestor do Pacto reuniu-se

em 24/02/2017, e nesta reunião deliberou sobre a reativação do Grupo de Trabalho

Multifuncional e Participativo de Combate e Pesca Predatória e Desmatamento Ilegal.

A primeira reunião do GT após sua reativação ocorreu no dia 14/03/2017 em encontro

que também reuniu os signatários do pacto. Esta reativação do Grupo havia sido


Página 53

prevista na campanha anterior de monitoramento e sua realização demonstra que

houve coerência do planejado com o executado pelo município.


Jacundá


Jacundá ao longo das campanhas de monitoramento.


Página 54

5.5.4 Moju

Em Moju o maior destaque da terceira campanha de monitoramento é o

fato do município ter apresentado somente um compromisso classificado como não

atendido, o que representa grande avanço no cumprimento do repacto. Na primeira

campanha de monitoramento mais que a metade (53%) dos compromissos não

apresentava avanço em relação a seu atendimento, na segunda campanha este

percentual reduziu para 27% e na campanha atual soma somente 3% do total (Figura

5.10 e Figura 5.11). O único compromisso sem atendimento foi a realização de

reuniões dos signatários. A SECTEMA informou que tentou agendar este encontro e

que todos os Signatários do Pacto foram convidados para a reunião do GCD ocorrida

no dia 31/03/201, no entanto apenas a própria SECTEMA representou os Signatários

do Pacto nesta reunião.

Além da ocorrência da reunião do GCD ocorrida no dia 31/03/2017, houve

também atendimento do compromisso de elaborar o Plano de Ação do repacto. Os

compromissos considerados “Atendidos”, que antes representavam 7% e 17% na

primeira e segunda campanha de monitoramento, agora somam 23% do total.

Aumentou ainda o quantitativo de compromissos “Em andamento”, que antes

representavam 20% e 36% na primeira e segunda campanha de monitoramento,

respectivamente, agora somam 54% do total.


Página 55

Figura 5.10 – Análise percentual da situação dos compromissos assumidos no pacto do município de

Moju


Moju ao longo das campanhas de monitoramento

5.5.5 Tailândia

No município de Tailândia, é de se notar grande diminuição de

compromissos considerados como “Não atendidos”, que se mantinham elevados

ainda na segunda campanha de monitoramento. Estes compromissos somavam 37%


Página 56

na segunda campanha e agora representam somente 9% do total (Figura 5.12 e

Figura 5.13). Continua pendente a elaboração do Plano de Ação. Este que havia

previsão de ser realizado na primeira quinzena de março de 2017 não foi concluído e

uma nova previsão de elaboração foi repassada pela SECTMA para o início de junho

de 2017.

Os compromissos “Atendidos”, que já haviam aumentado de 9% para 15%

da primeira para a segunda campanha de monitoramento, agora somam 21%. Dentre

estes compromissos atendidos tem destaque a realização de reuniões do Grupo de

Trabalho de Combate ao Desmatamento, a ocorrência de ações de fiscalização e

campanhas de conscientização. Os compromissos “Em andamento”, que

correspondiam a 33% e 27% na primeira e segunda campanha de monitoramento,

respectivamente, nesta terceira campanha somam 49% do total.


Tailândia


Página 57


Tailândia ao longo das campanhas de monitoramento

5.6 Atualização e acompanhamento das recomendações de Gestão Ambiental

A atualização das recomendações de Gestão Ambiental foi realizada na

terceira campanha de monitoramento e a redação proposta integra a quarta planilha

(Planilha 04 - Anexo 4).

Como parte do Produto 09 “Relatório de Reunião de Apresentação do

Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do Plano de Monitoramento” foram

apresentados aos municípios da Base Local Tailândia, conforme datas expostas no

Quadro 5.13, os resultados e recomendações constantes no Produto 07 “Diagnóstico

da Gestão Ambiental Municipal”. Uma vez que os dados que subsidiaram estes

resultados e, consequentemente, as recomendações propostas, foram coletados no

primeiro semestre de 2016 e considerando que houve mudança de gestão municipal

em janeiro de 2017, no momento das reuniões municipais foi possível coletar novos

dados e determinar atualizações nas recomendações.


Página 58

Quadro 5.13 - Datas das reuniões do Produto 09 nos municípios da Base Local Tailândia

Base Local Município Data apresentação P09

Tailândia

Goianésia do Pará 16/02/2017

Jacundá 16/02/2017

Moju 10/03/2017

Igarapé-Miri 17/02/2017

Tailândia 15/02/2017

Com base na planilha de recomendações atualizada, foi monitorado junto

aos municípios o andamento das ações para atender as recomendações de Gestão

Ambiental, as informações obtidas foram consolidadas na Planilha 04 que integra o

Anexo 4.

Alguns avanços no que se refere ao atendimento às recomendações de

Gestão Ambiental foram implementadas pelos municípios da Base Local.

5.6.1 Goianésia do Pará

No município de Goianésia do Pará o correspondente a 55% das

recomendações de Gestão Ambiental estão “Em andamento” (Figura 5.14). Dentre as

recomendações que foram assim classificadas, tem destaque o fato de ter sido

relatado que o Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) é atuante e que este

colegiado tem ainda caráter fiscalizador e que faz a análise e aprovação das contas a

cada quadrimestre. Evidências de reuniões no período ou de ações de fortalecimento

do CMMA não foram encaminhadas, não tendo sido possível classificar a

recomendação como atendida. Outra recomendação de destaque se refere à

declaração de que a secretaria tem feito uso do SIGAM, como não foi enviado

evidência desta rotina, o compromisso também não foi dado como atendido.

O correspondente a 45% das recomendações de Gestão Ambiental segue

com status de “Não atendido” e nenhuma recomendação foi classificada como

“Atendida”.


Página 59

Figura 5.14 – Análise percentual da situação do atendimento às recomendações de Gestão Ambiental

referente ao município de Goianésia do Pará

5.6.2 Igarapé-Miri

Em Igarapé-Miri o percentual de 67% das recomendações de Gestão

Ambiental estão classificadas com status de “Em andamento” (Figura 5.15). Tem

destaque avanços que ocorreram no atendimento às recomendações referente à

regulamentação do repasse do ICMS Verde e outros recursos para o FMMA, tendo

sido informado que se está em fase de estudo para elaboração do projeto de lei.

O correspondente a 28% das recomendações de Gestão Ambiental segue com status

de “Não atendido” e incluem as três recomendações que tratam do aumento do corpo

técnico da secretaria. Uma ação, ou 5% do total, foi classificada como “Atendida”,

sendo esta a recomendação referente à manutenção e implementação das ações de

educação ambiental nas escolas. Para esta ação foi encaminhada evidência do Plano

de Educação Ambiental elaborado para as escolas do município (Anexo 7) e

informado que a secretaria tem desenvolvido campanhas voltadas para as temáticas

e que dispõe de um departamento de educação ambiental consolidado.


Página 60


referente ao município de Igarapé-Miri.

5.6.3 Jacundá

Em Jacundá o correspondente a uma ação, ou 9% do total, foi classificada

como “Atendida”, sendo esta a recomendação referente ao fortalecimento do CMMA

e manutenção de agenda de reuniões periódicas. Para esta ação foi informado que o

CMMA é bastante atuante e tem caráter fiscalizador, fazendo a análise e aprovação

das contas da gestão ambiental municipal. A ata da reunião do CMMA de 14/03/2017

foi encaminhada como evidência da realização de reuniões.

O percentual de 64% das recomendações de Gestão Ambiental estão

classificadas como “Em andamento” (Figura 5.16). Destas cita-se que, em referência

a recomendação de educação ambiental, a secretaria de meio ambiente em parceria

com a secretaria de agricultura e demais entidades do CMMA têm organizado

campanhas voltadas para o tema, planejadas para ocorrerem em 2017. Foi informado

ainda que SEMATUR já está tomado providências para incluir no calendário escolar

as campanhas de educação ambiental.

O correspondente a 27% das recomendações de Gestão Ambiental segue

com status de “Não atendido”.


Página 61


referente ao município de Jacundá.

5.6.4 Moju

Em Moju o correspondente a 56% das recomendações de Gestão

Ambiental está classificado como “Em andamento” (Figura 5.17). Destas cita-se o fato

de a secretaria de meio ambiente ter informado que foi contratado um biólogo para

compor o quadro técnico da secretaria não tendo, no entanto, encaminhado evidência

da contratação. Outra recomendação de destaque se refere à declaração de que a

secretaria tem feito uso do SIGAM, como não foi enviado evidência desta rotina, o

compromisso também não foi dado como atendido.

O percentual de 38% das recomendações foi classificado como “Não

atendido”, tendo destaque o fato de o CCMA seguir sem ação de fortalecimento e ser

pouco atuante. Outra recomendação que segue sem atendimento e tem destaque é a

referente à regulamentação do repasse do ICMS Verde para o FMMA. Em Moju a lei

que instrui o repasse existe (Lei nº 823/2009), contudo esse não tem acontecido.

Em Moju uma recomendação de Gestão Ambiental, ou 6% do total, teve

status classificado como “Atendido”, sendo esta a recomendação referente à

educação ambiental. Foi informado que a secretaria tem desenvolvido campanhas e

dispõe de um departamento de educação ambiental consolidado, tendo sido o


Página 62

planejamento das atividades de educação ambiental em 2017 encaminhado como

evidência do atendimento da recomendação.


referente ao município de Moju.

5.6.5 Tailândia

Em Tailândia o correspondente a 50% das recomendações de Gestão

Ambiental está classificado como “Em andamento” (Figura 5.18). Destas cita-se o fato

de a lei de criação de CMMA estar em processo de rearticulação e reformulação, o

que busca tornar este colegiado paritário e efetivo.

Três recomendações de Gestão Ambiental, ou o total de 17%, tiveram

status classificado como “Atendido”. Destas cita-se a recomendação referente ao uso

do SIGAM pela secretaria, com evidência de capacitação para uso do sistema

realizada no município encaminhada, e a recomendação referente à atuação do

CMMA, tendo sido ata de reunião ocorrida em 31/03/2017 encaminhada como

evidência.

O correspondente a 33% das recomendações de Gestão Ambiental está

classificado como “Não atendido”.


Página 63


referente ao município de Tailândia

5.7 Indicadores do PMV para o Projeto Fundo Amazônia

A terceira campanha de monitoramento apresenta ainda como resultado a

Planilha 05, integrante do Anexo 5. Esta planilha contém dados importantes,

destinados a alimentar os indicadores do PMV para o Projeto Fundo Amazônia.

Conforme exposto na metodologia, uma vez que o Projeto Fundo Amazônia

abrange todos os municípios contemplados no Contrato 010/2015, optou-se por

apresentar em uma única planilha os indicadores para todos os municípios,

metodologia esta que já vinha sendo adotada pelo NEPMV. Os resultados

apresentados por meio dos indicadores correspondem ao período de maio de 2017.

Moju foi o município que em termos absolutos mais realizou inscrições de

CAR dentro de sua área cadastrável total (Quadro 5.14) e em termos de áreas com

menos de 04 módulos fiscais até o dia 31/03/201723. Goianésia do Pará foi o município

da Base Local que realizou o maior número absoluto de CAR em áreas cadastráveis

com mais de 04 módulos fiscais. Em termos de hectares cadastrados, tem-se que

23Dados obtidos a partir de uma Planilha consolidada pela SEMAS e encaminhada à Floram Engenharia pelo PMV. Fonte: MIGIYAMA, A. Fwd: Relatório de CAR, acima e até 4MF. [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <[email protected]>; <[email protected]>, em 06 abr. 2017.


Página 64

Moju foi o município que mais inscrições de hectares realizou tanto no total quanto

nas classes com mais de 04 módulos fiscais ou com menos de 04 módulos fiscais

(Quadro 5.15).

Quadro 5.14 – Quantidade de CAR dentro de áreas cadastráveis nos municípios da Base Local Tailândia até 31/03/2017.

Município Quantidade de CAR dentro da área cadastrável

Acima de 4 MF* Até 4MF Total

Goianésia do Pará 308 1.429 1.737

Igarapé-Miri 30 790 820

Jacundá 97 736 833

Moju 287 6.251 6.538

Tailândia 252 1.492 1.744

Total 974 10.698 11.672

*MF – Módulo Fiscal.

Quadro 5.15 – Área de CAR dentro de áreas cadastráveis nos municípios da Base Local Tailândia até 31/03/2017.

Município Área

cadastrável (ha)

Área cadastrada dentro da área cadastrável (ha)

Acima de 4MF*¹ (ha)

Até 4MF (ha) Total (ha)*² Porcentagem

Goianésia do Pará 647.751,41 345.073,27 138.276,15 468.671,63 72,35%

Igarapé-Miri 167.931,31 62.618,21 63.649,66 102.829,02 61,23%

Jacundá 168.379,00 63.615,12 57.718,90 120.472,17 71,55%

Moju 897.559,49 414.410,23 245.696,98 604.047,81 67,30%

Tailândia 442.197,04 244.072,03 84.332,01 325.125,02 73,52%

Total 2323818,247 1.129.789 589.674

* 1 - MF – Módulo Fiscal. *2 - A soma entre a área de até 4MF e acima de 4MF não é igual ao valor total de áreas cadastradas, devido à não subtração das áreas sobrepostas entre os grupos

O município de Goianésia do Pará foi o que teve maior número de

autorizações ou licenças ambientais concedidas pelo órgão municipal de meio

ambiente no ano de 2016. Já para o ano de 2017, tendo como referência o mês de

abril, o município de Tailândia foi o que havia emitido maior número de autorizações

ou licenças ambientais (Quadro 5.16).


Página 65

Quadro 5.16 – Número de autorizações e licenças emitidas pelos municípios da Base Local Tailândia entre os anos de 2014 e a 2017.

Município

N° de autorizações ou licenças ambientais concedidas pelo órgão municipal de meio ambiente

2014 2015 2016 2017

Goianésia do Pará Não informado 32 5

Igarapé-Miri Não informado 4 3

Jacundá Não informado 31 1

Moju Não informado 25 10

Tailândia 41 44 23 19

Quanto à estruturação da Gestão Ambiental os municípios de Moju e

Tailândia foram os que receberam GPS, notebook, câmera fotográfica e veículo 4x4.

Os demais municípios da Base Local não receberam equipamentos (Quadro 5.17).

Goianésia do Pará, Moju e Tailândia são os municípios da Base Local que tem acesso

ao SIGAM.

Quadro 5.17 – Situação dos municípios da Base Local Tailândia em relação a concessão dos equipamentos para estruturação da gestão ambiental por meio do PMV.

Município Equipamentos cedidos pelo PMV para estruturação da gestão ambiental

GPS Notebook Câmera Veículo 4x4

Goianésia do Pará 0 0 0 0

Igarapé-Miri 0 0 0 0

Jacundá 0 0 0 0

Moju 2 1 1 1

Tailândia 2 1 1 1

Total 4 2 2 2

Quanto à capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo (VDC),

com exceção de Goianésia do Pará, todos os demais municípios da Base Local

enviaram representantes para a capacitação. Os municípios de Moju e Tailândia são

os que se apresentam totalmente estruturados para realizar a Verificação do

Desmatamento em Campo.


Página 66


Página 67

6. DIFICULDADES E ENTRAVES

Conforme foi relatado para a primeira e segunda campanha de

monitoramento, nesta terceira fase ocorreram dificuldades e entraves, tal como

previsto no Plano de Monitoramento.

Entraves referente ao monitoramento na Base Local Tailândia se referiu

principalmente no contato com os atores. Ligações muitas vezes não eram atendidas

e e-mails ou não eram respondidos ou tardava muito para se ter retorno. A forma mais

eficiente de contato com os municípios da Base Local Tailândia era por meio do

aplicativo WhatsApp, o que não representa um contato com a formalidade ideal

requerida pelo monitoramento. No município de Tailândia, onde o contato se

estabeleceu de forma direta, já que a técnica da Base Local se encontra neste

município, o entrave descrito não ocorreu.

As ações do PPCAD não foram contempladas neste terceiro relatório, uma

vez que as mesmas não foram consolidadas junto aos municípios até o fechamento

da terceira campanha de monitoramento.

Percebeu-se ainda como dificuldade o fato de que os municípios pouco

tiveram tempo de cumprir com as recomendações de Gestão Ambiental, uma vez que

estas somente recentemente foram apresentadas aos municípios.

Com relação às evidências, estas passaram a ser arquivadas e

encaminhadas pelos municípios da Base Local Tailândia, não tendo sido este um

entrave notável na terceira campanha de monitoramento, diferente do que ocorreu

nas etapas anteriores.


Página 68


Página 69

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na terceira campanha de monitoramento foi realizada uma nova avaliação

acerca do atendimento das metas estabelecidas pelo PMV, tendo como base a

redação formal das metas constantes na Resolução COGES/PMV nº 01/2012, artigo

1º, e na Resolução COGES/PMV nº 14/2013, artigo 2º. Além disso, as atividades

relacionadas no Anexo Único da Resolução COGES/PMV nº 14/2013 foram usadas

como indicadores.

Verificou-se que nenhum dos municípios da Base Local atendeu as sete

metas estabelecidas, sendo que a meta referente ao CAR foi a que não foi atendida

por nenhum dos municípios da Base Local. No que corresponde ao Grupo de

Trabalho, verificou-se que os municípios de Jacundá, Moju e Tailândia demonstraram

atividade do grupo no período da campanha, atendendo esta meta

A meta referente aos boletins de desmatamento emitidos no período da

terceira campanha foi atendida por todos os municípios da Base Local com exceção

de Moju. Cabe destacar que Goianésia do Pará empreendeu verificações de um alerta

recebido em 2017, bem como de alertas pretéritos recebidos em 2016 os quais ainda

dependem de aprovação da SEMAS/PMV.

Quanto ao atendimento dos compromissos firmados nos repactos

municipais, verificou-se que grandes avanços ocorreram em relação ao diagnosticado

das campanhas de monitoramento anteriores. O percentual de compromissos “Não

atendidos” em todos os municípios da Base Local Tailândia soma menos de 15%,

sendo que em Moju apenas um compromisso foi classificado como sem atendimento.

Goianésia do Pará é o município com menor percentual de compromissos atendidos,

somando 10%, e Moju, o que teve maior percentual de compromissos assim

classificados, atingindo 23% do total.

No que se refere ao atendimento às recomendações de Gestão Ambiental,

verifica-se que o percentual que se encontram em andamento é maior que 50% em

todos os municípios da Base Local de Tailândia, sendo, no entanto, o percentual de

recomendações que foram integralmente atendidas ainda baixo em todos os

municípios. Verifica-se que esforços devem ser focados no que tange a infraestrutura


Página 70

física e de pessoal que teve pouco avanço e também no que se refere às

recomendações legais determinadas que seguem sem atendimento.

Por fim, cabe salientar que, se comparados os dados da primeira e da

terceira campanha de monitoramento, são notáveis os avanços implementados no

que se refere ao comprometimento dos municípios/atores locais com o Programa

Municípios Verdes. Acredita-se que estes resultados positivos têm como elemento de

fomento a própria realização das campanhas de monitoramento, que não somente

exerceram o papel de concentradoras de informações, mas incentivaram e

forneceram orientações aos gestores e atores municipais. Faz-se primordial a

manutenção das atividades de acompanhamento e instrução aos municípios para que

a parceria estabelecida seja mantida e aprimorada.


Página 71

8. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO

A Floram Engenharia e Meio Ambiente, representada por seu Responsável

Legal e Coordenador Geral do Contrato 010/2015, Eng. Agr. Paulo Tarcísio Cassa

Louzada, pelo Coordenador Técnico do Contrato 010/2015, Biol. Augusto Luciani

Carvalho Braga e pela Coordenadora Setorial, Eng. Ftal. Samira Mahmud Kuwar, se

declaram responsáveis pela elaboração do presente relatório e atestam a veracidade

e qualidade das informações ora apresentadas.

Paulo Tarcísio Cassa Louzada CREA 34.536/D Coordenador Geral Engenheiro Agrônomo Augusto Luciani Carvalho Braga CRBIO 44253/RS Coordenador Técnico Samira Mahmud Kuwar CREA/RS 149889 Coordenadora Setorial


Página 72

ANEXOS

Anexo 1–Planilha Eletrônica com lista dos atores de interesse da base local.

Anexo 2–Planilha Eletrônica para controle de contatos com os atores de interesse.

Anexo 3–Planilha Eletrônica para acompanhamento das ações do PMV

(Pactos/Repacto).

Anexo 4 – Planilha Eletrônica para acompanhamento das recomendações de Gestão

Ambiental.

Anexo 5 – Planilha Eletrônica de indicadores do PMV para o Projeto Fundo Amazônia

Anexo 6– Evidências encaminhadas pelo município de Goianésia do Pará.

Anexo 7 – Evidências encaminhadas pelo município de Igarapé-Miri.

Anexo 8 – Evidências encaminhadas pelo município de Jacundá.

Anexo 9 – Evidências encaminhadas pelo município de Moju.

Anexo 10 – Evidências encaminhadas pelo município de Tailândia.

terceiro relatório de monitoramento das ações do 3... · realização de reunião do grupo de...

Documents