terapia gÊnica genética humana prof a. dr a. ana elizabete silva tratamento de doenÇas genÉticas

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TERAPIA GÊNICA Genética Humana Prof a . Dr a . Ana Elizabete Silva TRATAMENTO DE DOENÇAS GENÉTICAS

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TERAPIA GÊNICA

Genética HumanaProfa. Dra. Ana Elizabete Silva

TRATAMENTO DE DOENÇAS GENÉTICAS

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TRATAMENTO DE DOENÇAS GENÉTICAS

Na maioria das vezes o tratamento das doenças genéticas é somente paliativo:

-aliviar a dor-melhorar a qualidade de vida

amenizando os sintomas ao invés de agir na causa primária: o gene

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ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

DOENÇAS MONOGÊNICAS

-Tratamento se baseia na reposição da proteína deficiente → melhora do funcionamento ou minimizando as consequências de sua deficiência

-efetivo em 12% dos distúrbios

DOENÇAS COMPLEXAS – MULTIFATORIAIS

-se o fator ambiental é conhecido: oportunidade efetiva de intervenção → modificação ou não exposição ao fator ambiental

-tratamento cirúrgico ou médico

Quanto mais precoce o diagnóstico e instituído um tratamento → mais favorável será a evolução dos pacientes.

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TRATAMENTO AO NÍVEL DO FENÓTIPO AFETADO

Transplante de órgão

Ativação de um gene dormenteFornecimento da proteínaEvitar o agente danosoRemoção do produto tóxico acumulado

Dieta especial

ADA e Talassemia: Medula ósseaTalassemia Beta: Gene da cadeia da hemoglobina Hemofilia A/B: fator VIII/IX de coagulação. Diabetes: insulinaXeroderma pigmentosum: luz solarD. Wilson: acúmulo de cobre penicilamina e trientina

Fenilcetonúria: dieta baixa de fenilalanina

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DOENÇAS MONOGÊNICAS COM TERAPIA EFETIVA

Hiperplasia adrenal congênita: reposição hormonalFenilcetonúria: restrição dietética de fenilalaninaHemofilia: reposição do fatorImunodeficiência combinada grave: transplante de medulaCistinúria: ingestão de líquidos: D-penicilinaAgamaglobulinemia: reposição de imunoglobulinasAcidúria metilmalônica: vitamina B12Doença policística adulta: transplante renal

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DOENÇAS MULTIFATORIAIS COM TERAPIAS EFETIVAS

Fenda labial e palatina: cirurgiaEstenose pilórica: cirurgiaCardiopatia congênita: cirurgia e medicaçãoHidrocefalia: cirurgia e medicaçãoHipertensão: medicaçãoÚlcera péptica: medicação e cirurgiaEpilepsia: medicação

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CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS

GENÉTICASNecessidade de uma avaliação a longo prazo: o tratamento aparentemente bem sucedido pode demonstrar-se imperfeito

Após longa observação apresenta inadequações: Ex. PKU

Crianças bem-tratadas→ escapam de RM → QI normal

Manifestam distúrbios de aprendizagem e comportamento → prejuízo no desempenho acadêmico

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CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS

GENÉTICASTratamento bem-sucedido de mudanças patológicas em um órgão → podem surgir problemas inesperados em tecidos, antes não observados (pacientes não sobreviviam tempo suficiente). Ex.: Galactosemiagalactose-1-fosfato UDPG

GALT

Quadro clínico:Problemas gastrintestinaisCirrose hepática CatarataRM grave

Criança tratada:Problemas de aprendizagemMulheres desenvolvem insuficiência ovariana → toxidez continuada de galactose

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CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS

GENÉTICASOutros exemplos:Cistinose: acúmulo de cistina nos lisossomos → insuficiência renal → pacientes com transplante renal após envelhecimento → desenvolvem hipotireoidismo, diabetes e anomalias neurológicas

Retinoblastoma: tumor de retina → pacientes correm o risco de desenvolver outras malignidades independentes após a primeira década: osteossarcoma

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CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS

GENÉTICAS

Efeitos colaterais a longo prazo:Exemplos:Hemofilia: infusão do fator de coagulação → formação de anticorpos contra a proteínaTalassemia: transfusão de sangue → sobrecarga de ferro

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ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO

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TRATAMENTO DAS DOENÇAS METABÓLICAS

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Desvio Metabólico: Distúrbios do ciclo da uréia

-conversão da amônia em uréia

-defeito enzimático → hiperamonemia

-benzoato de sódio → ligação da amônia com glicina → hipurato

Inibição: Hipercolesterolemia Familiar

Lovastatina: redução 40 a 60% nos níveis de LDL-colesterol do plasma nos heterozigotos

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TRATAMENTO NO NÍVEL DA PROTEÍNA

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TRATAMENTO POR MODIFICAÇÃO DO GENOMA OU SUA EXPRESSÃO

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Terapia Gênica Envolve diversas tecnologias que têm

em comum, um novo conceito terapêuticoa introdução de material genético para atuar na causa fundamental da doença : o gene, fragmento gênico ou oligonucleotídeos

Descreve qualquer processo destinado a tratar ou aliviar doenças pela modificação

genética das células do paciente.

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1º Passo:

Organismo-alvoGene de interesse

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2º Passo:

3º Passo:

Gene +Redulagores

Gene Vetor

Tecnologia DNA Recombinante

- Virais

- Não- virais

Transferênciados vetores

In vivo

Ex vivo Organismo-alvo

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http://recursos.cnice.mec.es/biosfera/alumno/2bachillerato/genetica/contenido14.htm

TERAPIA GÊNICA EX VIVO x IN VIVO

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PROCEDIMENTO BÁSICO PARA TERAPIA GÊNICA

Doença apropriada

Células alvo

Estratégia de transferência:

ex vivo ou in vivo

Vetor

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CÉLULAS ALVO

Características: acessíveis, tempo de vida longo no corpo, alta taxa de proliferaçãoTipos de células alvo:Células tronco (medula óssea- cordão umbilical)linfócitosfibroblastos de pelecélulas musculares (mioblastos)células vasculares endoteliaishepatócitos

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Vetor IdealCapacidade de acomodação de um transgene ilimitado;Baixa imuno e citotoxicidade;Expressão estável do transgene;Direcionamento específico para células e tecidos;Baixo custo;Fácil produção e manipulação;Regulação do gene exógeno no tempo e/ou quantidade

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1. Inserção de um gene em um vetor 2. Contato Vetor / Célula 3. Entrada e transporte do gene até o núcleo da célula 4. Transcrição do RNAm a partir do gene 5. Tradução do RNAm em proteína 6. Secreção, fixação na membrana ou expressão citoplasmática da proteína

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http://recursos.cnice.mec.es/biosfera/alumno/2bachillerato/genetica/contenido14.htm

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Escolha do Protocolo de Terapia Gênica

Patologia célula/tecido-alvo tamanho e tipo de transgene expresso tempo e quantidade de expressão desejada.Exemplos:Fibrose Cística

ParkinsonRetinite Pigmentosa

Tratar diretamenteÓrgão específico

HemofiliaDoenças Metabólicas

Tratar SistemicamenteFígado e Músculo

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Escolha do Protocolo de Terapia Gênica

Doenças monogênicas

recessivas

Expressão do genefuncional

Doenças MonogênicasDominantes

Silenciamento do gene anormal

DNA Antisense

Doenças Adquiridas:HIV, Câncer,

CardiovascularesMas também podem ser tratadas:

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CASO CLÍNICO

Parte I: Criança com 8 meses é levado a emergência devido batida na cabeça. O levantamento da história médica mostrou que teve vários episódios de sangramentos nasais. O médico suspeitou de um distúrbio de coagulação e solicitou exame de triagem.Parte II: Os resultados da triagem de coagulação mostraram a análise de tempo de protrombina e funcionamento das plaquetas normais. Porém mostraram um tempo prolongado de protromboplastina parcial ativada, suspeitando de alteração de fator de coagulação. Os resultados mostraram que Ethan tem menos de 1% de atividade do fator IX de coagulação, consistente com diagnóstico de hemofilia B.

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CASO CLÍNICO

Parte III: Os pais foram encaminhados a um hematologista e uma equipe de genética para explicar as características da doença (recessiva ligada ao X) e opções de tratamento.

Mutação no gene do fator VIII (Hemofilia A) ou IX (Hemofilia B) de coagulação

afeta 1:5000 homensSintomas: sangramento espontâneo nas juntas, nos tecidos moles e órgãos vitais

Tratamento: injeções regulares de fator VIII ou IX

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CASO CLÍNICO

Parte IV: O hematologista explica sobre o tratamento usando uma infusão intravenosa de fator IX recombinante ou derivado de plasma. Devido a herança ligada ao X também solicita o teste genético na criança e na mãe.Geralmente uma mutação sem sentido que leva ao término de leitura prematuro da tradução da proteína.Mais de 2100 mutações diferentes

http://maxianarellidebemcomavida.blogspot.com/2009_03_01_archive.html

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CASO CLÍNICO

Parte V: Após 18 anos, Ethan foi internado várias vezes. Os pais ficaram sabendo sobre a terapia gênica e procuraram o hematologista para ser incluído no ensaio clínico.Neste ensaio a terapia é injetada diretamente no músculo6 pacientes submetidos à terapia gênica

Procedimento:extração de células da pele (fibroblastos)inserção do gene normal em plasmídeo (não provocam rejeição pelo organismo) inseridos nos fibroblastos por choque elétrico clonagem dos fibroblastospacientes receberam implantes dos fibroblastos no abdomem, após pequenas incisõesaumento de 1 a 4% do fator VIII (melhora qualidade de vida dos pacientes)benefícios foram temporários: apenas 10 meses

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CASO CLÍNICO

Parte VI: Ethan participou de um ensaio de terapia gênica usando AAV recombinante direcionado ao fígado pela veia porta.Houve um pequeno aumento nos níveis de fator IX, mas ainda não o suficiente.

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Sucessos e Insucessos da Terapia Gênica - Imunodeficiência (ADA)

Lewis, R., 2004.

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Sucessos e Insucessos da Terapia Gênica - Imunodificiência (ADA)

Deficiência da Adenosina Desaminase (1990) – Primeira Terapia Gênica

Duas meninas uma 4 e outra de 8 anos com SCID receberam seus próprios leucócitos intravenoso após tratamento com TG introduzido o gene normal para ADA;

Nos anos seguintes elas permaneceram relativamente saudáveis, mas com tratamento sendo repetido;

Uma precisou de PEG-ADA (enzima sintética) e a outra apresentou 25% de suas células T normais. Desde 1991: > 90 pacientes foram tratados usando células fronco do cordão umbilical ou medula ósseaOs pacientes têm sobrevivido, a maioria sem terapia complementar

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Sucessos e Insucessos da Terapia Gênica Imunodeficiência Combinada Severa Ligada Ao X –

XSCIDDevido mutação do gene IL2RG: codifica a cadeia do receptor IL-2Pacientes faltam células T e células B prejudicadasParis: 10 crianças selecionadas para terapia gênica: células da medula óssea retrovírus9/10 crianças apresentaram células T com o gene transduzidosDuas crianças desenvolveram leucêmia de células T (~ 3 anos após a terapia) inserção do retrovírus próximo ao promotor do oncogene LMO2

Londres: 17/20 pacientes apresentaram benefícios da terapia gênica (seguimento por 10 anos) após: 1 paciente desenvolveu leucêmiaDesses casos 1 paciente morreu devido leucêmia

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VÍTIMA DE TERAPIA GÊNICA

Universidade de Pensilvania: rapaz de 18 anos faleceu durante triagem de TERAPIA GÊNICA faleceu 4 dias após a terapia falência múltipla de órgãos

Doença: deficiência de ornitina transcarbamilase (OTC): doença ligada ao X distúrbio do ciclo da uréia (fígado) causa níveis impróprios de amônia no sangue

Vetor adenoviral (alta dose- 38 trilhões de adenovírus) injeção no fígado altos níveis de IL-6 consequências sistêmicas síndrome de resposta inflamatória sistêmica letal

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VÍTIMA DE TERAPIA GÊNICA

Julho/2007: mulher de 36 anos com artrite reumatóide faleceu 22 dias após receber a segunda dose de um gene terapêutico para artrite. Após investigação pela FDA não foi possível atribuir a morte da paciente a terapia

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TERAPIA GÊNICA DO CÂNCERCerca de 650 protocolos: triagem clínica2/3 dos protocolos de terapia gênica em estudo envolvem cânceres não herdadosintrodução de genes supressores de tumor para restaurar a função perdida.

Ex.: inserção do gene TP53 normal em tumores de pulmão bloquear a progressãotumoral e apoptose

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TERAPIA GÊNICA DO CÂNCER

Imunoterapia: introdução de lipossomos com DNA para HLA-B27 em melanoma:

expressão de HLA-B27 na superfície das células e destruição pelas células T citotóxicas regressão do melanoma em alguns casos

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Terapia Gênica no Brasil- Em 2004 foi criada a Rede de

Terapia Gênica - 14 grupos de pesquisa dos

estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, financiados pelo Institutos do Milênio do CNPq/MCT.

- Pesquisas: introdução de genes com efeito terapêutico Qual o alvo do Brasil?

- terapia gênica em câncer- doenças graves do metabolismo- doenças degenerativas e cardiovasculares- vacinas de DNA profiláticas para doenças infecciosas e vacinas de DNA terapêuticas para HPV

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Terapia Gênica no BrasilRede é composta por:Rio de Janeiro: o Instituto de Biofísica da UFRJ, o Instituto Oswaldo Cruz e o Instituto Nacional do Câncer (InCa);

São Paulo: os Departamentos de Microbiologia e Biologia Celular e Desenvolvimento da USP, o CINTERGEN da UNIFESP, o InCor e o Instituto Butantã;

Rio Grande do Sul: os Departamentos de Genética e de Biofísica e o Hospital de Clínicas da UFRGS, bem como o Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul.

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ESTRATÉGIAS PARA TERAPIA MOLECULAR

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TERAPIA MOLECULAR

•Gleevec (Imatinib):bloqueia proteína quimérica abl-bcr na LMC

•Herceptin (Traztuzumab): anticorpo monoclonal boqueia os receptores c-ERBB2 (Her-2/neu) em câncer de mama metastático

•Gefitinibe (Iressa) inibidor do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) inibe ligação do ATP da tirosina quinase ao receptor intracelular câncer de pulmão

•Erlotinib (Tarceva) inibidor potente de EGFR câncer de pulmão associado a quimioterapia

•Cetuximab ou C225 (Erbitux) anticorpo monoclonal contra sítio de ligação extracelular do EGFR câncer de cólon

•Bevacizumab (Avastin) anticorpo humanizado ação antiangiogênica bloqueio do fator de crescimento endotelial vascular circulante (VEGF) câncer de pulmão e colorretal

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TERAPIA ANTISENSE (AS): inibição da expressão de um produto gênico usando uma sequência de DNA complementar

• sequência de 15-20 pb ou complementar ao mRNA inteiro bloqueiam os fatores de iniciação da tradução ou interação do mRNA e ribossomos.

TERAPIA ANTISENSE

SILENCIAMENTO GÊNICO

Terapia do Câncer: Genes alvos oncogenes, genes supressores mutantes e moléculas de sinalização

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AS

TERAPIA ANTISENSE (AS)

Oligos nucleases-resistentes

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TERAPIA ANTISENSE

Oligonucleotídeo antisense: VitraveneTM

Aprovado em 1998 contra retinite induzida por citomegalovírus injeção local

Vários oligos AS em triagem clínica fase III doenças infecciosas e câncer - Ex.: Oblimersen (Genasense) alvo gene Bcl-2 (vários tipos de câncer)

C-Raf, H-Ras, c-Myc, c-Myb, TP53, VEGF ainda não aprovados pelo FDA

Efeitos colaterais: resposta imune; coagulopatias e danos no fígado

Validação dos efeitos dos oligos AS:-imuno-Western blotting-RT-PCR

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RNA interferência - miRNA

Triagem clínica: alvos

-IL-10: tratamento da preeclâmpsia

-VEGF e VEGFR-1: degeneração macular

-BCR-ABL: LMC

-considerados como drogas que induzem apoptose e bloqueio do ciclo celular

-introduzidos em vetores: adenovírus, vírus adeno-associados (AAV), retrovírus, lipossomos, injeção do RNA, nanopartículas

Camundongos:

-miR-15a e miR-16-1: tratamento da leucêmia

-família miR-29: suprimir câncer de pulmão e leucêmia (LMA)

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microRNA e Câncer

•Ambros et al (1993): descobriram o gene lin-4 (small non-protein-coding RNA) regulação do desenvolvimento de Caenorhabditis elegans•Identificação de ~1000 microRNAs (miRNAs) 20-22 nucleotídeos não codificadores de proteínas•Reguladores negativos da expressão gênica•Regulam >30% de RNAm: função em processos como desenvolvimento, diferenciação, proliferação celular, apoptose e resposta a estresse•Presentes em: C. elegans, D. melanogaster, plantas e mamíferos (humanos)•miRNA: implicados em vários cânceres humanos tanto perda como ganho de miRNA contribuem para o desenvolvimento do câncer

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Biogênese do microRNA

miRNA: gerado pela transcrição de um longo precursor (pri-miRNA) processado

para produzir um segundo precursor

(pre-miRNA)60-100 nucl.

Transportado citoplasma processado RNase III

miRNA final duplex

Ligação 3’UTR RNAm inibição traduçãohttp://www.gene-quantification.de/micro-rna.html#def

Page 51: TERAPIA GÊNICA Genética Humana Prof a. Dr a. Ana Elizabete Silva TRATAMENTO DE DOENÇAS GENÉTICAS

MECANISMOS DE SILENCIAMENTO GÊNICONATURE|Vol 457|22 January 2009|doi:10.1038/nature07758

Mecanismos: ligação na região 3’UTR do RNAm (a)•pós-transcricional (PTGS):-clivagem direta do RNAm: miRNA é complementar ao RNAm degradado após clivagem p/RISC

-repressão da tradução e degradação RNAm: miRNA com pareamento incompleto

DGCR8: cofator de DROSHAXPO5: exportinA-5 (transporte ao citoplasma)RISC (RNA-induced silencing complex)

Um tipo de miRNA pode regular ~200 mRNA: pareamento incompleto

Page 52: TERAPIA GÊNICA Genética Humana Prof a. Dr a. Ana Elizabete Silva TRATAMENTO DE DOENÇAS GENÉTICAS

www.nature.com/reviews/geneticsOCTObER 2009 | VOLuME 10

Mapa de miRNA envolvidos em alterações em câncer: 13q14 (miR-15-a e miR-16-1)- deletada em LLC; 7q32 (miR-29-a e miR-29b) deletada em SMD e LMA; 3p2 (let-7g-let-7a1); 9q22.3 (let-7f-1-let-7d) em tumores sólidos (pulmão, mama, ovário...).

Descoberta de miRNA câncer:LLC: del(13q14) dois genes de miRNA: miR-15-a e miR-16-1 perda em 70% de LLC função de gene supressor de tumor•Maioria dos miRNA localizados em regiões envolvidas em alterações cromossômicas: deleções, amplificação e mutação, metilação

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Função dos miRNA como supressor tumoral x oncogene

Sequenciamento dos miRNA: evidenciado deleções, mutações (inclusive na linhagem germinativa forma familial de LLC)

Membros da família let-7 regula negativamente Oncogene RAS

Supressor tumoralPerda de let-7 expressão > de RAS

Câncer de pulmão

miR-15-a e miR-16-1 alveja oncogene BCL2 (inibidor apoptose)

Supressor tumoralPerda desses miRNAs disfunção de oncogenes celulares

miR-155 e miR-17-92: amplificados em vários linfomas de células B, câncer pulmão, mama, etc

OncogenemiR-17-92 promove proliferação, inibe apoptose, induz agiogênese, e coopera c/ MYC desenvolvimento de linfomas; Overexpression miR-155 pobre prognóstico em adenocarcinoma pulmão

Page 54: TERAPIA GÊNICA Genética Humana Prof a. Dr a. Ana Elizabete Silva TRATAMENTO DE DOENÇAS GENÉTICAS

www.nature.com/reviews/geneticsOCTObER 2009 | VOLuME 10

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Estratégias de introdução dos siRNA in vivo para terapia

Vetores não virais:

-conjugados de colesterol

-nanopartículas de polications ligadas a transferrina

-Anticorpos carregados positivamente

-SNALP: bicamada lipídica conjugada com polietileno glicol difusível

-MEA: partículas policonjugadas dinâmicas

devido o tamanho e carga negativa, não atravessam facilmente a membrana celular

Vetores virais:

-lentivírus: contra Ras (camundongo); doenças neurodegenerativas

-Adenovírus: sistema nervoso central injeção direta contra transcrito de ataxia espinocerebelar (camundongo)

Riscos: imunogenicidade viral; mutações insercional

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Estratégias de introdução dos siRNA in vivo para terapia

-grupos de colesterol aumenta estabilidade do siRNA. Ex: entrega intravaginal (camundongo) siRNA contra HSV-2

Nanopartículas de polication podem introduzir os siRNA em células específicas através de ligantes de superfície (transferrina) ao receptor das células alvos. Ex.: sarcoma Ewing (Ews-Fli1, mice); contra CCND1 em leucócitos camundongo

conjugado de colesterol

Nanopartícula polication

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Estratégias de introdução dos siRNA in vivo para terapia

Conjugado lipídeo-PEG: Permite siRNA ser absorvido pelas células e liberado por endossomos. Ex.: siRNA contra APOB fígado (primatas)

Anticorpos especificos com protaminas (carga +) entrega dos siRNA p/células específicas via receptor. Ex.: contra gene gag HIV

Conjugado de anticorpo

SNALPs

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Triagens clínicas para tratamento de doenças

-Bevasiranib: contra VEGF degeneração macular (crescimento de vasos atrás da retina) perda visual. Também em fase II para tratamento de edema macular diabética

-Alnylan Pharmaceuticals: contra genes implicados na hipercolesterolemia, doença de Huntington, hepatite C

Segurança: relatos de mortes em camundongos

-utilização de menor concentração possível de siRNA-siRNA exógenos alteram a expressão de genes alvos e não alvos-estimulação da resposta imune

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Nanopartículas para entrega de drogas anticâncer-Tamanho: 10-100nm

-Composição: moléculas funcionais como: drogas, peptídeos, proteínas, ácidos nucléicos

-materiais: polímeros, dendrímeros, lipossomos, nanotubos de carbono, e metais (ouro e óxido de ferro)

-Polímeros: avaliar a toxicidade (ativação complemento, imunogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade) devem ser não tóxicos e biodegradáveis evitar acúmulo no organismo (fígado, baço e medula óssea)

Nanopartícula - Lipossomo -partículas esféricas (25nm-10um), membrana bicamada fosfolipídica

-limitações: curto tempo de circulação sangue rápido clearance pelos macrófagos

-2a. geração de lipossomos: tempo de circulação sangue maior (3 dias)

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Nanopartículas para entrega de drogas anticâncerNanopartícula - polímero

Polímeros naturais: heparina, dextran, albumina, gelatina, colágeno, alginato

Polímeros sintéticos: polietileno glicol (PEG); ácido poliglutâmico (PGA); ácido polilático (PLA); policarprolactona (PCL)

-Características: biocompatibilidade, biodegradável, capacidade funcional

Formação: duas partes

-núcleo hidrofóbico recipiente p/droga

-Concha hidrofílica estabilização em ambiente aquoso

Métodos p/entrada droga na nanopartícula:

- aprisionamento físico: interação hidrofóbica entre o núcleo da naopartícula e a droga

-conjugação química: droga covalentemente conjugada a nanopartícula

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Nanopartículas para entrega de drogas anticâncerNanopartícula – Ouro e Óxido de ferro

-Ouro: inerte em ambiente fisiológico, mas sua toxicidade a longo prazo é questionada

-Nanorod ouro: terapia fototermal gera calor quando irradiado laser infra-vermelho aquecido 43oC localmente no tumor destrói apenas o tumor

Óxido de ferro: usado clinicamente para MRI

-potencial carreador de droga e retém sua função de imagem

-Vantagem: pode ser entregue de maneira dirigida para região desejada aplicando campo magnético externo

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Entrega de Nanopartículas terapêuticas

Passiva: baseado no tamanho das nanopartículas e vasculatura defeituosa do tumor (falhas 600-800nm entre as células endoteliais) pobre drenagem linfática permeabilidade aumentada e efeito de retenção nanopartículas acumulam seletivamente no interstício do tumor

-vascularização do tumor afeta acúmulo das nanopartículas: tumor pobremente vascularizado, tumores pré-angiogênicos pequenos e tumores necróticos grandes baixo acúmulo de nanopartículas

Ex.: Abraxane nanopartículas de paclitaxel (Taxol) câncer de mama metastático melhor eficácia

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Entrega de Nanopartículas terapêuticas

Ativa (nanopartículas alvo-dirigidas): através de ligantes/anticorpos específicos ao tumor sobre as nanopartículas ligação a antígenos ou receptor associado ao tumor entrega das nanopartículas intracelular (apenas células tumorais) melhor efeito terapêutico

Ex.: MCC-465Doxorrubicina-encapsulada c/ imunolipossomo (anticorpo GAH) reconhece moléculas de superfície celular vários tipos de células tumorais

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APLICAÇÕES DA NANOTECNOLOGIA NO CÂNCER

Annu Rev Biomed Eng, 2007

Nanopartícula multifuncional: imagem do câncer e terapia-a entrega da droga, eficácia do tratamento e toxicidade podem ser monitoradas usando agentes de imagem.

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APLICAÇÕES DA NANOTECNOLOGIA NO CÂNCER

Annu Rev Biomed Eng, 2007

Amostra de câncer de próstata: 2 glândulas diferentes (a –c) marcadas por 4 biomarcadores tumorais (mdm-2, p53, EGR-1, p21) com cores diferentes. Observa-se padrão diferente dos biomarcadores para as 2 glândulas. Evidencia heterogeneidade do tumor quanto aos marcadores.

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-Apesar do uso de nanopartículas até mesmo para consumo

-Há poucas informações sobre os possíveis efeitos tóxicos para a saúde humana e o meio ambiente

- Efeitos já observados:

- Catalisar danos oxdativos ao DNA

- Nanopartículas de ouro têm a capacidade de mover-se através da placenta da mãe para o feto quando injetadas em ratos fêmeas grávidas

- Granulomas em ratos e camundongos após a exposição aguda à Nanopartículas de prata

Nanotubos de carbono:

- causam acelerado estresse oxidativo na pele

NANOPARTÍCULAS E TOXICIDADE