teorias pedagógicas de ensino aprendizagem
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Behavorismo, Condicionamento, Comportamentalismo, Condicionamento Clássico, Condicionamento Operante, Teorias Pedagógicas de Ensino-Aprendizagem Completa - Ensaio E Erro, Watson, Pavlov, Skinner, Thorndike, Cognitivismo, Sócio-Interacionaismo, Epistemologia Genética, Aprendizagem Significativa, Teoria Walloniana, Aprendizagem Social, Vygotsky , Piaget , Ausubel, Wallon, Bandura, Humanismo, Maslov, Rogers, NeillTRANSCRIPT
TEORIAS PEDAGÓGICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
1. TEORIAS COMPORTAMENTALISTAS/BEHAVORISTA/DO CONDICIONAMENTO OU COMPORTAMENTALISMO
John Broadus Watson, psicólogo americano (Greenville, 09/01/1878 — 25/09/1958, NY: 80 anos) criou o termo behaviorismo para deixar claro que sua preocupa-
ção era com os aspectos observáveis do comportamento (estímulos e reações a esses estímulos). O Behaviorismo supõe que o comportamento inclui respostas que
podem ser observadas e relacionadas com eventos que as precedem (estímulos) e as sucedem (conseqüências). São também chamadas teorias estímulo-resposta. Wat-
son, Pavlov, Guthrie, Skinner e Thorndike, são os autores que mais se destacaram nesta linha de pensamento. O enfoque comportamentalista:
Provê uma base para o estudo de manifestações que produzem mudanças comportamentais; Aprendiz é o ser que responde a estímulos fornecidos pelo ambiente externo; Limita-se ao estudo de comportamentos manifestos e mensuráveis controlados por suas conseqüências; Não considera o que ocorre dentro da mente do indivíduo durante o processo de aprendizagem; Aprendiz é visto como objeto (APRENDER A FAZER).
1.1. Teoria do Condicionamento clássico - Ivan Petrovich Pavlov, filósofo, fisiologista e médico russo (Rússia, 26/09/1849 a 27/02/1936, Leningrado: 87 anos) –
Nobel Fisiologia em 1904. A idéia básica do condicionamento clássico consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos in-
condicionados, ou seja, são inatas em vez de aprendidas, enquanto que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelha-
mento com situações agradáveis ou aversivas simultâneas ou imediatamente posteriores. Através da repetição consistente desses emparelha-
mentos é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais. Um estímulo neutro quando repetido
com um estímulo eficaz produz uma resposta que anteriormente não existia, ou seja, ocorre um processo de associação (campainha, comida,
cães).
1.2. Teoria do Condicionamento operante - Burrhus Frederic Skinner, escritor e psicólogo americano (Susquehanna, 20/03/1904 a 18/08/1990, Cambridge: 86
anos). Reforço é a ocorrência que estimula um comportamento. A repetição de um ato que causa um resultado agradável (reforço positivo), aumenta a probabili-
dade de ocorrência deste ato. A resposta é fortalecida pelo reforço ou enfraquecida pela sua extinção. O reforço vem antes da resposta. Comportamento Respon-
dente é provocado por estímulos específicos. Comportamento Operante não é determinado por estímulos específicos. Escola Comportamentalista.
Skinner influenciou a Tendência Liberal Tecnicista de Ensino-Aprendizagem.
1.3. Teoria do Ensaio e Erro - Edward Lee Thorndike, psicólogo americano (Williamsburg, 31/08/1874 a 09/08/1949, Montrose: 75 anos). eliminação gradual e
ensaios/tentativas erradas até se obter a correta. Lei do Efeito: um ato é alterado pelos se seus efeitos são desfavoráveis, senão continuam. Lei do Exercício: a
conexão estímulo-resposta é fortalecida pela repetição.
2. TEORIAS COGNITIVISTAS OU COGNITIVISMO.
As teorias cognitivas tratam da cognição, de como o indivíduo "conhece"; processa a informação, compreende e dá significados a ela. Dentre as teorias cognitivas de aprendizagem mais antigas, destacam-se a de Tolman, a da Gestalt e a de Lewin. As teorias cognitivistas mais recentes e de bastante influência no processo instrucio-nal são as Vygotsky, Piaget, Ausubel e Wallon. O enfoque cognitivista:
Encara a aprendizagem como um processo de armazenamento de informações; Auxilia na organização do conteúdo e de suas idéias a respeito de um assunto, em uma área particular de conhecimento; Busca definir e descrever como os indivíduos percebem, direcionam a atenção, coordenam as suas interações com o ambiente; Como aprendem, compreendem e reutilizam informações integradas em suas memórias a longo prazo; Como os indivíduos efetuam a transferência dos conhecimentos adquiridos de um contexto para o outro;
2.1. Teoria Sócio-Interacionaista Lev Semyonovich Vygotsky, advogado, psicanalista bielo-russo (Orsha, 17/09/1896 a 11/06/1934, Moscou: 38 anos) - o desenvolvimento/conhecimento ocorre na interação social e cultura: de fora para dentro da criança. Era necessário, na época, a construção de uma ponte que ligasse a psicologia "natural", mais quantitativa, à psicologia "mental", mais subjetiva. Criticou as ideias de Pavlov (Comportamentalismo: condicio-namento clássico) em relação ao que este dizia sobre a influência do ambiente na aprendizagem. A oposição social x individual deve ser substituída por in-dividual x coletiva, pois a psique é sempre efetivamente construída no social e afetivo. Para ele, os signos (a linguagem simbólica desenvolvida pelas pes-soas), têm um papel similar ao dos instrumentos (objetos que os signos representam): tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre a pessoa e a realidade. Assim, denominava-os de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem. Ao aprender a linguagem meio sociocultural, transformamos radicalmente os rumos de nosso desenvolvimento. Portanto, a sua visão dá importância à dimensão social, interpessoal, na construção do sujeito psicológico. Os conceitos são construções culturais ao longo da vida. Formação de Conceitos: 1. Pensamento Sincrético: os objetos são classificados de acordo com as impressões feitas na mente (nexo desconexo
do pensamento infantil). 2. Pensamento por Complexos: excesso de relações entre objetos e pouca abstração
a. complexo associativo. b. complexo coleção c. complexo em cadeia.
d. complexo difuso. e. pseudoconceito.
3. Pensamento por Conceitos: Em todo o processo de Formação de conceitos, o biológico vai se transformando em só-
cio-histórico. Não existe um método Vygotsky. Como Piaget, o psicólogo bielo-russo é mais uma fonte de inspiração do que um guia para os pedagogos.
a. Conceitos Espontâneos. b. Conceitos Científicos.
Há 2 níveis de desenvolvimento: desenvolvimento real (o que já aprendeu sozinha) e desenvolvimento potencial (o que ainda pode ser aprendido). A Zona de Desen-volvimento Proximal (ZDP) é a diferença/distância entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que, embora ainda não consiga realizar sozinha, é capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais experiente (adulto, criança mais velha ou com maior facilidade de aprendizado, etc.). ZDP = espaço entre o desenvolvimento real e o de-senvolvimento potencial. Essa distância não é estático/constante, mas dinâmico/crescente. Então a ZDP é tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido. Para ele, o que aprende e o que ensina têm relação interligada: são partícipes de um mesmo processo que dá base a outro conceito chave: a mediação (pressuposto da relação eu-outro social). A relação mediatizada não se dá necessariamente com/por alguém, mas pela interação com signos, símbolos culturais e obje-tos. Um dos pressupostos básicos desse autor é que o ser humano se constitui enquanto tal na sua relação com o outro. Para Vygotsky a aprendizagem acorre desde o nascimento e é a principal causa do desenvolvimento do ser.
2.2. Teoria Construtivista Piagetiana, Teoria Psicogenética ou Epistemologia Genética Jean William Fritz Piaget, biólogo suíço (Neuchâtel,
09/08/1896 a 16/09/1980, Genebra: 84 anos) - o desenvolvimento/conhecimento se dá pela maturação biológica; A interação com o meio (pessoas e objetos)
são necessários para o desenvolvimento do indivíduo; Enfatiza o processo de cognição à medida que o
ser se situa no mundo e atribui significados à realidade em que se encontra; Preocupa-se com o proces-
so de compreensão, transformação, armazenamento e uso da informação envolvida na cognição. Para
ele o conhecimento é gerado através de uma interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas
existentes no sujeito. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como
de sua relação com o objeto.
S = sujeito/aluno/aprendiz. O = objeto/matéria/conteúdo/meio. S O
O pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capaci-
dade plena de raciocínio é atingida.
1º Estágio – Estágio Sensório- Motor (0 a 2 anos): a criança representa o mundo em termos de ações (chupar de-do, olhar, deixar cair...).
2º Estágio – Estágio Pré-Operatório (2 a 7 anos): a criança lida com imagens concretas e é limitada por proble-mas de concretude, irreversibilidade, egocentrismo e centralização.
3º Estágio – Estágio Operatório-Concreto (7 a 11 anos): opera mentalmente, relação entre objetos e realizar ope-rações lógicas.
4º Estágio – Estágio Operatório Lógico-Formal (> 11 anos): é o ápice do desenvolvimento da inteligência e cor-responde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático e abstrato.
Assim, o conhecimento vai sendo construído pela criança a partir de suas descobertas, quando em contato com o mundo e com os objetos. Para ele, educar é provocar a atividade – isto é, estimular a procura do conhecimen-to.
Palavra-chave: estágios do desenvolvimento cognitivo.
Papel do professor: observar o aluno, investigar quais são os seus conhecimentos prévios, seus interesses e, a partir daí, procurar apresentar diversos elementos para que o aluno construa o conhecimento. O professor cria situações para que o aluno chegue ao conhecimento. Como se aprende: experimentando, vivenciando. Onde está o foco: no aluno e em suas operações mentais. Que tipo de indivíduo espera-se formar: pessoas com autonomia, que contam consigo mesmas e com sua capacidade de construir saber. Gente que interage com o meio, que tem i-déias próprias e é capaz de criar, com uma visão particular do mundo. Etapas da aprendizagem: Assimilação, desequilíbrio, acomodação e adaptação.
2.3. Teoria da Aprendizagem Significativa David Paul Ausubel, psicólogo americano (NY, 25/10/1918 a 09/07/2008, NY: 90 anos) - Os novos
conhecimentos são relacionados com conceitos previamente disponíveis (ideias âncoras) na estrutura cognitiva. A nova informação deverá interagir e se ancorar nos
conceitos prévios e já existentes na estrutura cognitiva do aluno. Então a Aprendizagem Significativa ocorre quando as novas idéias vão se relacionando com os conceitos
já existentes na mente do aluno. Por isso deve haver as informações e recursos introdutórios, que devem ser apresentados antes dos conteúdos da matriz curricular, uma
vez que tem a função de servir de ponte entre o que o aluno já sabe e o que ele deve saber para que o conteúdo possa ser realmente aprendido de forma significativa. Para
isso deve ter: disposição do aluno para aprender e material didático significativo para o aluno.
Condições Essenciais: Disposição do Aluno para aprender e Material didático desenvolvido, que deve ser, so-
bretudo, significativo para o aluno.
São 4 as Dimensões da aprendizagem:
1º) Aprendizagem Significativa: os novos conhecimentos são relacionados conceitos relevantes previamente
disponíveis na estrutura cognitiva da pessoa.
2º) Aprendizagem Memorística ou Mecânica: os novos conhecimentos não estão relacionados conceitos relevantes
previamente disponíveis na estrutura cognitiva da pessoa.
3º) Aprendizagem por Recepção: o conhecimento é fornecido directamente ao aluno, podendo este aprendê-lo ou
não de modo significativo.
4º) Aprendizagem por Descoberta Autônoma: o conhecimento não é fornecido ao aluno, este tem de identificar e
selecionar por si a informação necessária.
Organizadores Prévios: São informações e recursos introdutórios, que devem ser apresentados antes dos conteúdos da matriz
curricular, uma vez que tenha função de servir de ponte entre o que o aluno já sabe e o que ele deve saber. Para que o conteúdo
possa ser realmente aprendido de forma significativa. “O fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo
que o aluno já sabe; determine isso e ensine-o de acordo”.
Ausubel
2.4. Teoria de Desenvolvimento de Wallon ou Teoria Walloniana Henri Paul Hyacinthe Wallon, filósofo. Médico e psicólogo francês (França, 15/06/1879 a 01/12/1962: 84 anos) - o processo de aprendizagem é dialético: não há verdades absolutas, mas apenas direções e possibilidades. O desenvolvimento é sempre biológico e sócio-cultural, como Vigotsky, mas também ocorre por estágios sequenciais, como na teoria de Piaget. É marxista e materialismo dialético. Durante o desenvol-vimento, a criança oscila entre a afetividade e a inteligência. A passagem de uma estágio para o outro causa conflitos (= acomodação, assimilação, equilíbrio na teoria de Pi-aget), podendo haver regressão. A cognição (desenvolvimento psicológico) abrange 4 “campos funcionais”: Movimento, Afetividade, Inteligência e Pessoa.
1º) Movimento: motricidade. A criança não pode ficar parada. Há dois tipos: Mov. Instrumentais (objetivo imediato sem relação com alguém – andar, pular, tocar em algo) e Mov. Expressivo (comunicar-se – sorrir, chorar, gesticular, falar).
2º) Afetividade: À medida que o movimento proporciona experiências à criança, ela vai respondendo através de emoções, isso é afetividade. A afetividade é expressa nas relações sociais e ambi-entais. A afetividade é expressa de três maneiras diferentes: emoção (instintiva), sentimento (quando a pessoa fala o que sente) e paixão (alto-controle).
3º) Inteligência: está relacionada com duas importantes atividades cognitivas humanas: o raciocínio simbólico e a linguagem. Ambos e a abstração vão se desenvolvendo simultaneamente.
4º) Pessoa: campo funcional que coordena os outros três, formando sua consciência e identidade pessoal: seu eu.
Estágios de Desenvolvimento.
Cada estágio tem idades e durações variáveis e relativas. Isso indica que tudo é relativo e flexível em todo o desenvolvimento da criança.
Estágio Características Representação
1º) Estágio impulsivo-emocional (1º ano de vida):
As emoções fazem a interação com o meio, afeiçoando-se ao lugar. A relação com o ambiente de-senvolve sentimentos e afetividade. Volta-se para o interior: para a construção do indivíduo.
2º) Estágio sensório-motor e projetivo (até aos 3 anos):
Manipulação de objetos e a imitação; Os pensamentos se projetam em atos motores: movimentos,
coordenação motora e linguagem. Engatinha, manipula objetos e explora espaços. Linguagem es-trutura o pensamento. Volta-se para o exterior: relações orientadas para com os outros e objetos.
3º) Estágio do personalismo (3 aos 6 anos):
Formação da personalidade do indivíduo e da autoconsciência. Insistência em ter posse de algo, propriedade. Oposição: A criança precisa se opor ao outro para demarcar seu espaço, em busca da
afirmação de si. Sedução: criança sente necessidade de ser admirada e Imitação: criança busca in-corporar o outro imitando-o.
4º) Estágio categorial (6 a 11 anos):
COGNITIVO/CONSTRUÇÃO DO REAL: Conquistar e conhecer o mundo exterior. Opõem-se ao outro na busca de autoafirmação. Forma conceitos abstratos. Desenvolve a atenção. Necessidade de ser
admirada. Volta-se para o exterior: interesse especial por alguns objetos.
5º) Estágio da adolescência (12 em diante):
AFETIVO/CONSTRUÇÃO DE SI: Caracterizadamente afetivo, onde o indivíduo passa por uma série
de conflitos internos e externos, pois sua personalidade está sendo reformulada por fatores inter-nos e externos. Busca de autoafirmação e compreender sua sexualidade.
Wallon
2.5. Teoria da Aprendizagem Social (Por Imitação ou Por Observação): Albert Bandura, psicólogo canadense. Inicialmente
behaviorista, mudou de posição. Aprende-se melhor na interação com o seu meio e na observação dos outros (ex. dirigir). A aprendiza-
gem é observacional. Fases:
Atenção - o aprendiz observa o modelo e reconhece as caracteristicas distintivas da sua conduta;
Retenção - as respostas do modelo são activamente armazenada na memória;
Reprodução - se o aprendiz aceita o comportamento do modelo como apropriado e possivel de levar as consequências por ele valorizado, o aprendiz o reproduz;
Motivação – se a consequencia for favorável, a reprodução é fortalecida e, se desfavorável, enfraquecida.
Fatores que influenciam a aprendizagem social: Atenção, Retenção, Produção, Incentivo ou Motivação.
Auto Reforço (Recompensa): Tangíveis (concreta: nota boacinema; nota ruimnão vai ao cinema), Intangíveis (abstrata: nota boaorgulho/satisfação, nota ruimvergonha, culpa, depressão).
Concepções ou Tendências Pedagógicas Relacionadas: Liberal Renovada Pragmatista.
Bandura
TEORIA HUMANÍSTICA OU HUMANISMO.
O fundador foi Abraham Maslov, psicólogo americano (NY, 01/04/1908
a Califórnia, 08/06/1970: 62 anos). O Humanismo ou Teoria Humanista surgiu
na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70, como uma reação às idéias de
análise apenas do comportamento, defendida pelo Behaviorismo e do enfoque no
inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise. A grande divergência
com o Behaviorismo é que o Humanismo não aceita a idéia do ser humano como
máquina ou animal, sujeitos aos processos de condicionamento. Já em relação à
Psicanálise, a reação foi à ênfase dada no inconsciente, nas questões biológicas e
eventos passados, nas neuroses, psicoses e na divisão do seu humano em compar-
timentos.
A idéia que norteia esta teoria está baseada no princípio do ensino centrado no aluno. Este possui liber-
dade para aprender, e o crescimento pessoal é valorizado. O pensamento, sentimentos e ações estão integrados.
O autor humanista mais conhecido é Rogers.
Carl Ransom Rogers, psicólogo americano (Illinois, 08/01/1902 a 04/02/1987, Califórnia: 85 anos)
Vê o ser que aprende primordialmente como pessoa; Valoriza a auto-realização e o crescimento pessoal; Vê o indivíduo como fonte de seus atos e livre para fazer escolhas; A aprendizagem não se limita a um aumento de conhecimentos, ela influi nas escolhas e atitudes do aprendiz; O aprendiz é visto como sujeito, e a auto-realização é enfatizada.
Alexander Sutherland Neill, educador, escritor e fundador da escola Summerhill (Forfar, 17/10/1883 -23/09/1973: 90 anos) A felicidade é fundamental para o desenvolvimento das crianças e que essa felicidade tem origem num senso de liberdade das mesmas. A educação não pode ignorar inteiramente as emoções da vida. “Se as emoções tivessem livre expansão, o intelecto saberia cuidar de si próprio.” Em Summerhill, as crianças não são obrigadas a assistir as aulas e, além disso, as decisões da escola são tomadas em assembléias onde todos
votam, incluindo professores, alunos e funcionários. Para o autor, a experiência nessa escola mostrou que, sem a coerção das escolas tradicionais, os estudantes orientam sua aprendizagem através do seu próprio interesse, ao invés de orientar pelo que lhe é imposto.
Em sua escola o teatro, a dança, os trabalhos manuais, ganham um destaque grande frente às disciplinas tradicionais. As aulas das matérias convencionais existem, mas não são o centro da escola.
Como diretor, ele dava aulas de álgebra, geometria e trabalhos manuais. Geralmente dizia que admirava mais aqueles que possuíam habilidades para o trabalho manual do que aqueles que se restringiam ao trabalho intelectual.
Rogers
Neill