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Teoria Geral dos Direitos Fundamentais I Profa. Me. Érica Rios [email protected]

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Teoria Geral dos Direitos

Fundamentais IProfa. Me. Érica Rios

[email protected]

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ANTECEDENTES HISTÓRICOS DOS DH: Período axial (séc. VII a II a.C.): “o ser humano passa a ser considerado, pela primeira

vez na História, em sua igualdade essencial, como ser dotado de liberdade e razão,

não obstante as múltiplas diferenças (...). Lançavam-se, assim, os fundamentos

intelectuais para a compreensão da pessoa humana e para a afirmação da

existência de direitos universais, porque a ela inerentes.” (COMPARATO, p. 11 apud

TAVARES, p. 485)

Cilindro de Ciro (539 a.C.)

Direito Natural Romano (27 a.C.)

Magna Carta Inglesa (1215), Bill of Rights (1689)

Declaração de Independência dos EUA (1776)

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

Império Persa, Oriente Médio, Civilizações na América Central, China e Índia?

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Algumas perguntas

sobre DH:

Naturais?

Construídos historicamente?

Só existem se previstos em lei? (Efeitoconstitutivo das leis)

Existem mesmo sem lei, mas só podemser pleiteados com a previsão legal?(Efeito declaratório das leis)

Dependem da realidade social?

Se há direitos específicos para sereshumanos, há outros para animais,vegetais, para o meio ambiente comoum todo?

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Alguns direitos humanos tornados

fundamentais na CF/88:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquernatureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeirosresidentes no País a inviolabilidade do direito à vida, àliberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nostermos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações,nos termos desta Constituição;

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algumacoisa senão em virtude de lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamentodesumano ou degradante; [...]

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DIMENSÕES OU GERAÇÕES DOS DH:

1) Políticos e Civis (liberdades públicas ou negativas, d. individuais. Ex.: Ir

e vir, liberdade de expressão, liberdade de empreender, propriedade)

– origem liberal burguesa;

2) Econômicos, Sociais e Culturais (igualdade, d. sociais ou liberdades

positivas. Ex.: D. ao Trabalho, Previdência, Educação, Moradia, Saúde)

– origem no Estado de Bem-Estar Social;

3) Solidariedade (fraternidade, d. coletivos ou difusos. Ex.: D. Ambiental e

D. Consumidor) – origem pós-moderna, contexto da globalização;

4) Globalização política (diferenciação qualitativa de tutela quanto a

certos grupos sociais mais vulnerabilizados, como, por ex., as crianças

e os adolescentes, os deficientes físicos/mentais, os idosos, etc.) – dá

origem a ações afirmativas

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DUPLA NATUREZA DOS D. FUND.:Direitos subjetivos e princípios objetivos da ordem constitucional, o

que implica em:

Eficácia irradiante: obriga que todo o ordenamento jurídico estatal seja

condicionado pelo respeito e pela vivência dos direitos fundamentais.

Teoria dos deveres estatais de proteção: pressupõe o Estado como

parceiro na realização dos direitos fundamentais, e não como seu

inimigo, incumbindo-lhe sua promoção diuturna.

Aplicabilidade imediata (Art. 5°, §1°)

Eficácia horizontal: vincula não só o Estado, mas também os

particulares.

Não há rol fechado de formas de tutela. Encoraja-se a criação de novas

e mais eficientes formas de proteção dos DH.

Princípio da não tipicidade (DWORKIN): mesmo direitos não expressos

em lei devem ser protegidos.

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NOVO DIREITO E FORÇA DA

HERMENÊUTICA JURÍDICA

Poder do discurso (HABERMAS, FOUCAULT);

Sensibilidade ao contexto;

Passagem de um “Estado legislativo parlamentar”

para um “Estado judicial jurídico-constitucional”

(ALEXY);

Existência de deveres fundamentais;

Abertura interdisciplinar inescapável.

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UNIVERSALIDADE E UNIVERSALIZAÇÃO

Universalidade: a quem se referem os direitos? A todos e todas.

Então eles obrigam também a todos e todas, em relações públicas

ou privadas.

Universalização: ideia de processo histórico, de movimento que se

refere aos direitos e aos seres humanos.

Consciência do relativismo cultural ou multiculturalismo;

Vieses sobre quem são os “civilizados” e quem são os “bárbaros”;

Eurocentrismo e “exercício sagaz do imperialismo moral ocidental” (IGNATIEFF,

p. 102 apud TAVARES, p. 520)

“Todas as culturas tendem a considerar os seus valores máximos como

os mais abrangentes, mas apenas a cultura ocidental tende a

formulá-los como universais. (...). Por outras palavras, a questão da

universalidade é uma questão particular, uma questão específica da

cultura ocidental.” (SANTOS, p. 112 apud TAVARES, p. 513)

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PONDERAÇÕES DE BARZOTTO: inadequação da

dogmática jurídica para os DH A dogmática jurídica foi construída a partir da tradição liberal burguesa, com ênfase na

proteção à propriedade e aos direitos individuais (1ª dimensão dos DH).

Tendência a tutelar os DH como se fossem todos d. individuais como a propriedade gera

judicializações inadequadas e ineficazes – ex.: Saúde.

“Os liberais privatizaram a vida boa; os direitos humanos a tornam pública, objetiva, universal e

obrigatória. Ao mesmo tempo, e também contra os liberais, a afirmação de que os bens

necessários à realização humana são direitos, isto é, algo que cada ser humano espera obter

dos demais, explicita o fato ineludível da sociabilidade, de que a felicidade de cada um está

na dependência da presença e da ação de outrem.” (p. 140)

Limite do Direito: vê a pessoa não como tal, mas como quem exerce um papel jurídico (credor,

proprietário, eleitor, acusado, segurado, etc.) Quem é titular de direitos, então? Não são João

ou Maria, seres humanos, mas João ou Maria, credores ou proprietários. Com efeito, o termo

dignidade está vinculado com as ideias de “respeito, de ser merecedor, ou credor de certas

prestações” (p. 146) O Direito não consegue determinar quem é o devedor face a qualquer ser

humano.

“O mundo moderno subvertera o primado tradicional da relação entre os homens, substituindo-

o pelas relações entre coisas.” (p. 155) Daí o primado da propriedade.

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Os DH não podem ser concebidos como poderes subjetivos usados contra os

demais; essa era a concepção liberal, anti-social dos “direitos do homem”. Os

direitos humanos dizem respeito a um tipo de relação que se tem com os outros

(justiça), e não um poder a ser exercido sobre eles. Ao passo que a efetivação dos

“direitos do homem” burgueses leva ao isolamento do indivíduo em relação aos

seus semelhantes, a efetivação dos direitos humanos leva à construção de uma

comunidade na qual o bem de todos é condição do bem de cada um.

Os DH são devidos a todo ser humano (justo natural), não sendo um privilégio dos

afortunados que vivem em países (ocidentais e ricos) que positivaram esses direitos.

O que constitui o fenômeno jurídico é a relação com o outro, o reconhecimento de

sua humanidade e do que lhe é devido em virtude de sua humanidade. A norma

recebe seu sentido da capacidade dos sujeitos de se reconhecerem mutuamente

como pessoas humanas.

A pergunta central do pensamento jurídico não pode mais ser “O que a

regra/princípio exige nesse caso?”, mas sim “O que uma pessoa humana deve ao

seu co-humano nesse caso?”

Necessidade de trocar a dogmática jurídica pela Ética.

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Teoria Geral dos Direitos

Fundamentais IIProfa. Me. Érica Rios

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PREÂMBULO DA CF/88:

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional

Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o

exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-

estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de

uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia

social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução

pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a

seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

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CARACTERÍSTICAS DOS D. FUND.: Universais: todas as pessoas são titulares de direitos fundamentais e que a

qualidade de ser humano constitui condição suficiente para a titularidade

de tantos desses direitos. Porém alguns são específicos para certos grupos,

como os trabalhadores, as mulheres, as crianças, etc. Quanto ao pólo

passivo, alguns são exigíveis somente do Estado, outros também da esfera

privada.

Absolutos: situam-se no patamar máximo de hierarquia jurídica e nãotoleram restrições. Porém é preciso aplicar a técnica da ponderação em

caso de conflito, então são limitáveis. Não há direito absoluto.

Históricos: construídos e legítimos em determinado contexto social,

histórico, cultural, etc.

Inalienabilidade/Indisponibilidade: não podem ser vendidos, doados,renunciados. Nenhuma estipulação contratual nesse sentido é válida.

Constitucionalizados: os DH que ganham abrigo constitucional sãochamados de d. fundamentais. O rol não é taxativo e novos podem ser

acolhidos via internalização de tratados internacionais sobre DH.

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VINCULAÇÃO DOS

PODERES PÚBLICOS“O fato de os direitos fundamentais estarem previstos na

Constituição torna-os parâmetros de organização e de

limitação dos poderes constituídos. A constitucionalização dos

direitos fundamentais impede que sejam considerados meras

autolimitações dos poderes constituídos—dos Poderes

Executivo, Legislativo e Judiciário—, passíveis de serem

alteradas ou suprimidas ao talante destes. Nenhum desses

Poderes se confunde com o poder que consagra o direito

fundamental, que lhes é superior. Os atos dos poderes

constituídos devem conformidade aos direitos fundamentais e

se expõem à invalidade se os desprezarem.” (MENDES et al., p.

279)

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APLICABILIDADE IMEDIATAOs d. fund. não dependem de regulação ou previsões

infraconstitucionais para serem exigíveis e exequíveis.

O Poder Legislativo deve regulamentá-los, mas isso não impede

sua eficácia e aplicabilidade imediatas.

O Poder Executivo deve efetivá-los de forma organizada, através

de políticas públicas próprias, mas isso não impede sua eficácia e

aplicabilidade imediatas.

O Poder Judiciário deve determinar sua aplicação no caso

concreto, se demandado, conforme as disposições já existentes.

Se inexistentes, deve cautelosamente estudar a realidade para

determinar a aplicação sem prejudicar a coletividade.

Os particulares não podem alegar desconhecimento da lei para

desrespeitar d. fund.

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FUNÇÕES DOS D. FUND. E TEORIA DOS 4

STATUS DE JELLINEK

No final do século XIX, Jellinek desenvolveu a doutrina dos quatro

status em que o indivíduo pode encontrar-se em face do Estado.

Dessas situações, extraem-se deveres ou direitos diferenciados por

particularidades de natureza.

Status subjectionis ou passivo: o indivíduo tem deveres perante o

Estado.

Status negativo: o homem é livre e o Estado deve se abster de

algumas ingerências em sua vida.

Status ávitatis: o indivíduo tem direitos perante o Estado, que

deve agir em seu favor.

Status ativo: o indivíduo é competente para influir na formação

da vontade estatal (exerce direitos políticos).

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EFICÁCIA IRRADIANTE DOS D. FUND.

“Os direitos fundamentais [...] transcendem

a perspectiva da garantia de posições

individuais, para alcançar a estatura de

normas que filtram os valores básicos da

sociedade política, expandindo-os para

todo o direito positivo. Formam, pois, a base

do ordenamento jurídico de um Estado

democrático.” (MENDES et al., p. 300)

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Pessoas jurídicas têm d. fund.?

Sim. Todos os que sejam coerentes com esta

forma de personalidade jurídica, como por

exemplo os direitos que protegem a imagem, a

propriedade, o direito de resposta, a coisa

julgada, o direito adquirido, etc.

Súm. 227 do STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano

moral.

Art. 5°, XIX: as associações só poderão ser

compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades

suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no

primeiro caso, o trânsito em julgado;

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Estrangeiros têm d. fund.?

Sim. Se d. fund. são DH e se baseiam na

própria condição de ser humano, não podem

ser negados a estrangeiros,

independentemente de residirem ou não no

Brasil.

Porém é possível que alguns direitos sejam limitados

pela própria não residência e cidadania política

mitigada. Ex.: direito a voto.

Por outro lado, há direitos específicos dos

estrangeiros, devido à peculiaridade de sua

situação. Ex.: Estatuto do Estrangeiro; Estatuto dos

Refugiados, etc.

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Parágrafos do Art. 5° da CF/88:

§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias

fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição

não excluem outros decorrentes do regime e dos

princípios por ela adotados, ou dos tratados

internacionais em que a República Federativa do Brasil

seja parte.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre

direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa

do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos votos

dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas

constitucionais.

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LER O ART. 5° DA CF/88

NA ÍNTEGRA E COM

ATENÇÃO!