teoria econômica

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Teoria Econômica L. R. MARSHALL Series1 4.3 2.5 3.5 4.5 2.4 4.4 1.8 2.8 2 2 3 5 1990 2000 2010

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Teoria Econômica. L. R. MARSHALL. O que é Teoria Econômica ?. A Teoria Econômica é o estudo da economia, a partir de uma determinada perspectiva epistemológica. O que é Economia ?. A economia trata de como as sociedades se organizam para fornecer bem-estar m aterial para seus cidadãos. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Teoria Econômica

Teoria EconômicaL. R. MARSHALL

Series1

4.32.5 3.5 4.5

2.4 4.41.8

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5

1990 2000 2010

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O que é Teoria Econômica ?

A Teoria Econômica é o estudo da economia, a partir de uma determinada perspectiva

epistemológica.

Series1

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O que é Economia ?A economia trata de como as sociedades se organizam para fornecer bem-estarmaterial para seus cidadãos.

Ela estuda como opera o fenômeno daprodução e da distribuição de bens e serviçosdentro de uma determinada sociedade.

Page 4: Teoria Econômica

Economia X CrematísticaAristóteles identificou em sua obra Política dois tipos de atividades produtiva e distributiva na sociedade grega.

Uma ele chamou de œconomia;a outra de chrematistiké.

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Economia é œco (casa) e nomia (lei)

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É a administração da casa, do lar. Estava associada com as ocupações regulares, da confiança, como a produção de alimentos para a subsistência e a criação de animais, ou o trabalho artesanal envolvido na produção de roupas, instrumentos, mobília etc.

Economia

Page 6: Teoria Econômica

CrematísticaChrematístike diz respeito ao ganho e empréstimo dedinheiro, ao acúmulo de riquezas, ao comércio, aos lucros, e a todas aquelas ocupações que identificamos como nossas rotineiras atividades econômicas.

Se fôssemos considerar Aristóteles, o estudo e o fenômeno da produção e da distribuição, assim como das relações entre empresas, mercados e negócios, deveria chamar-se crematísitica e não economia.

Page 7: Teoria Econômica

Economia Embora toda as sociedades apresentem um sistema econômico, o estudo da economia trata basicamente da análise de uma economia capitalista, ou orientada pelomercado, do que de uma economia planejada.

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Page 8: Teoria Econômica

Sociedades sem economia Nas sociedades tradicionais primitivas ou de comando, os mercados não estavam presentes ou eram subsidiários de outras maneiras de organizar a produção e a distribuição.

Nas sociedades tradicionais, a economia ficava incorporada naquilo que hoje chamaríamos de instituições culturais (ou mesmo rituais ou religiosas).

Page 9: Teoria Econômica

Sociedades sem economia Nas sociedades de comando, a economia ficava incorporada nas instituições políticas, como o feudalismo europeu ou as várias formas de sistemasde produção baseados na escravidão.

Só com o desenvolvimentodo capitalismo, a economia se tornou ‘desincorporada’.

Page 10: Teoria Econômica

Sociedades com economia O surgimento de economias orientadas pelo mercado estabeleceu um sistema econômico para determinar a produção e a distribuição.

Com o avanço do capitalismo, questões foram levantadasa respeito da operação dos sistemas de mercado e das forças que deviam regular tal sistema.

Os sistemas de mercado não são perfeitos: existem crescimentos e quebras, recessões e depressões, inflação edeflação, desemprego e crises financeiras, mas nem esseseventos são totalmente aleatórios.

Page 11: Teoria Econômica

O Capitalismo O Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção, que vê os indivíduos e as empresas, motivados pelo lucro, concorrerem uns com os outros, de modo a negociar produtos em um mercado livre.

Page 12: Teoria Econômica

Sociedades com economia Mesmo os economistas que enfatizaram os problemas do Capitalismo, como Karl Marx e John Maynard Keynes, perceberam que os mercados eram regidos por Tendências ou Leis Básicas,fazendo com que mercados, empresas e negóciostivessem mecanismos auto-reguladores.

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Page 13: Teoria Econômica

Escolas Econômicas Existem diversas teorias a respeito das Leis Básicas do Mercado.

Estas Teorias estão ordenadas em Escolas Econômicas:

•Mercantilista;•Clássica;•Neoclássica;•Marxista;•Keynesiana;•Institucionalista. 0

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Page 14: Teoria Econômica

Escolas Econômicas As Teorias e as Escolas:

Tentam organizar a desordem;Tentam prever o imprevisível;Tentam conhecer o desconhecido;Tentam apreender o que não é estático, mas dinâmico;Devem compreender sempre o momento histórico;Devem observar que economia está ligada à política;Devem notar que a vida humana é sentido da política e da economia. E não o lucro, a riqueza ou a mercadoria.

Page 15: Teoria Econômica

As leis econômicas dependem de inúmeras

variáveis.

A mais difícil variável econômica é o

comportamento humano.

Escolas Econômicas

Page 16: Teoria Econômica

Escola Mercantilista Mercantilismo vem da palavra mercante, que significacomerciante. O mercantilismo surgiu na Europa, na metade do século XVI, e manteve sua força até meadosdo século XVIII.

O comércio, e especialmente o comércio internacional,ocupava um lugar central nos princípios mercantilistas.

Os mercantilistas viveram em um período de expansãocomercial contínua na Europa,com a proliferação demercados e o surgimento da classe mercantil.

Page 17: Teoria Econômica

Escola Mercantilista

Page 18: Teoria Econômica

Os mercantilistas viam a acumulação de dinheiro em moedas (ouro, prata, platina) como o núcleo da prosperidade e da riqueza nacional e individual.

O Mercantilismo afirmava que a prosperidade de uma nação dependia do suprimento de capital e, que o volume do comércio global é imutável.

Assim, a melhor maneira para uma Nação aumentar sua quantidade de capital é incentivar um saldo comercial positivo com outras nações, baixas importações e altas exportações.

Escola Mercantilista

Page 19: Teoria Econômica

Escola Mercantilista A importação de matérias-primas baratas era incentivada, já que elas seriam usadas na fabricação de produtos acabados e caros que seriam, então, vendidos em troca de ouro e prata.

A ideia principal era que o fluxo de saída de ouro e prata deveria ser menor do que o seu fluxo de entrada final.

A máxima era, portanto, “vender mais do que comprar” de modo a aumentar o tesouro ou a riqueza da nação.

Page 20: Teoria Econômica

Escola Mercantilista O PROBLEMA

Os mercantilistas falharam em reconhecer que o acúmulo de dinheiro através do comércio não é o mesmo que criar riqueza.

Para os mercantilistas, o comércio internacional deveria ser uma situação de ganhar e perder, na qual o país vencedor ficaria com o saldo positivo e o perdedor sofreria o déficit.

Page 21: Teoria Econômica

A economia clássica foi elaborada e sistematizada

pelos economistas Adam Smith e John Stuart Mill.

Além de Smith e Mill, outros importantes responsáveis pela formação da economia

clássica foramJean-Baptiste Say (1767-1832),

David Ricardo e Robert Malthus (1766-1834).

Escola Clássica

Page 22: Teoria Econômica

Escola Clássica

Page 23: Teoria Econômica

Escola Clássica A ideia central da Escola Clássica é a de

concorrência.

Para esta teoria, embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a concorrência funcionam

espontaneamente, de modo a garantir (por um mecanismo abstrato designado por Smith

como "a mão invisível" que ordena o mercado) a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja

excesso de lucros.

Page 24: Teoria Econômica

Escola Clássica Por essa razão, o único papel econômico do governo é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não há livre concorrência.

Para a teoria clássica, numa economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada fator de produção tende sempre a igualar a procura. Em todos os mercados, o elemento que determina esse equilíbrio entre oferta e procura são os preços (sendo que o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário).

Page 25: Teoria Econômica

Escola Clássica Neste sentido, conforme o capitalismo se desenvolveu e as ideias dos mercantilistas perderamrelevância, o foco do raciocínio econômico mudou da esfera da acumulação para a esfera da produção e da concorrência.

O mercado e o trabalho, mais do que os metais preciosos, foram reconhecidos como a fonte da riqueza da nação.

Page 26: Teoria Econômica

Escola Clássica A produção era um processo circular de realizar excedentes e acreditava-se que o excedenteera a chave da prosperidade.

O conceito-chave era o do “excedente econômico”, isto é, o excesso da saída (produto) deveria ser maior do que a entrada (insumo) usado na produção, inclusive os alimentos e outras mercadorias necessárias para a subsistência da força de trabalho.

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Escola Clássica Em outras palavras,

o excedente era a quantidade de produtos gerados que sobrava depois daquilo que era

reservado para a reprodução da sociedade e a substituição do insumo.

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Page 28: Teoria Econômica

Escola Clássica Fisiocrata A Escola Clássica via a economia como um sistema, similar ao sistema circulatório do corpo humano, com seus fluxos de Mercadorias e dinheiro, girando em torno de vários setores.

Essa perspectiva, chamada de fisiocrata, colocava a ênfase central na natureza e nas leis naturais para explicar a atividade econômica.

Page 29: Teoria Econômica

Os fisiocratas viam a agricultura comoo único setor produtivo, em que ovalor dos produtos agrícolas era maiordo que o valor dos insumos agrícolas(e, assim, o setor que produzia excedente).

O aumento do excedente agrícola teria o efeito de realimentar toda a economia.

Os fisiocratas viam a produção de mercadorias e serviços como consumo do excedente agrícola.

Escola Clássica

Page 30: Teoria Econômica

Adam Smith

Page 31: Teoria Econômica

Adam Smith O Pai da Escola Clássica foi o economista e filósofo escocês do século XVIII, Adam Smith, que viveu e trabalhou na época da Primeira Revolução Industrial, da expansão do comércio e da economia monetária, do desenvolvimento da ciência e das ideias filosóficas do iluminismo britânico.

Todos estes avanços trouxeram com eles a crença nos poderes da humanidade, na liberdade e na autodeterminação, junto com o otimismo referente ao futuro da humanidade.

Page 32: Teoria Econômica

Produção e trabalhoEm contraste com os mercantilistas, Adam Smith via a Riqueza das Nações (1776) não em termos de ouro e prata, mas na liberdade do mercado, na produção e no trabalho da nação.

Para ele, quanto maior a amplitude do mercado, mais possibilidades

existiriam para maior especialização do

trabalho e para uma maior produtividade.

Page 33: Teoria Econômica

Mão Invisível Adam Smith acreditava que uma ‘Mão Invisível’ operava a favor da ordem natural do mercado.

A Mão Invisível é uma força que leva à busca do interesse próprio individual,

de modo a contribuir para o bem comum.

Cada indivíduo persegue seu próprio interesse, o que contribui para o maior bem-estar social.

A busca do interesse próprio individual se torna o motivo fundamental na política econômica.

Page 34: Teoria Econômica

O conceito de Adam Smith do interesse próprio nas trocas de mercado não deve ser associado com a crença na natureza absolutamente egoísta do ser humano.

O que é característico do comportamento humano nas trocas de mercado pode não se manter em outros cenários sociais.

Defesa do egoísmo ?

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Page 35: Teoria Econômica

Como todos os economistas clássicos, Adam Smith previu a possibilidade do capitalismo rumar para um estado de declínio ou estacionário, mais do que para um estado de acúmulo e progresso contínuos.

A saturação do mercado, o crescimento da população, o declínio dos recursos naturais e a queda dos salários e das taxas de lucro foram alguns fatores, citados por Smith, que limitariam o crescimento econômico em sociedades do mercado.

Adam Smith e o capitalismo

Page 36: Teoria Econômica

David Ricardo

Page 37: Teoria Econômica

Um célebre pensador daEscola Clássica foi o economistabritânico David Ricardo, autor de Princípios da Economia Política (1817), escrita no calorentre interesses dos capitalistase dos donos de terras.

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Page 38: Teoria Econômica

David Ricardo exerceu uma grande influência tanto

sobre os economistas neoclássicos, como sobre os economistas marxistas, o que revela sua

importância para o desenvolvimento da ciência econômica.

Os temas presentes nas suas obras incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da

distribuição (as relações entre o lucro e os salários), o

comércio internacional e temas monetários.

David Ricardo

Page 39: Teoria Econômica

Uma das principais questões levantadas por Ricardo trata-se da distribuição do produto gerado pelo trabalho na sociedade. Isto é, a aplicação conjunta de trabalho, maquinaria e capital no processo produtivo gera um produto, o qual se divide entre as 3 classes da sociedade:

1. proprietários de terra (sob a forma de renda da terra),

2. trabalhadores assalariados (sob a forma de salários) e

3. arrendatários capitalistas (sob a forma de lucros do capital).

David Ricardo

Page 40: Teoria Econômica

David RicardoO papel da ciência econômicaseria, então, determinar as leisnaturais que orientam essa distribuição, como modo de análise das perspectivas atuaisda situação econômica, sem perdera preocupação com o crescimentoem longo prazo.

Page 41: Teoria Econômica

David Ricardo

A teoria das vantagens comparativas constitui a base essencial da teoria do comércio internacional.

Demonstrou que duas nações podem se beneficiar do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de bens que seu parceiro comercial.

Page 42: Teoria Econômica

David RicardoRicardo defendia que nem a quantidade de dinheiro nem o valor

desse dinheiro era o mais importante para riqueza de

uma nação.

Para ele, uma nação é rica

em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o

bem-estar de seus habitantes.

Page 43: Teoria Econômica

John Stuart Mill

Page 44: Teoria Econômica

John Stuart Mill é tido como o pai do utilitarismo,

teoria que tem como critério a avaliação dos atos humanos e seus efeitos.

No utilitarismo, o valor moral do agir está relacionado com as consequências, devendo-se

procurar qual a finalidade intrínseca da ação para se avaliar a sua qualidade ética.

Mill apresenta como o princípio da utilidade o princípio da maior felicidade,

considerando-o como o fundamento da teoria ética.

John Stuart Mill

Page 45: Teoria Econômica

O agir será eticamente correto

se proporcionar felicidade ou ausência de sofrimento.

Além disso, o agir humano deverá

procurar sempre a maximização dos benefícios ou do

bem-estar do maior número de pessoas,

ou pelo menos a redução dos

inconvenientes.

John Stuart Mill

Page 46: Teoria Econômica

Há, contudo, diferentes interpretações quanto ao que é considerado ‘bom’ na perspectiva utilitarista.

Jeremy Bentham identifica a felicidade com o prazer (perspectiva hedonista) e neste sentido o agir correto está condicionado ao fato de proporcionar ou não prazer.

Mill entende que existem outros valores para além do prazer, como a amizade, a saúde ou a coragem. Ele até aceita a tese do ‘prazer’, dando, porém, mais importância aos prazeres intelectuais e morais do que aos sensoriais.

John Stuart Mill

Page 47: Teoria Econômica

Atualmente, a perspectiva utilitarista é visível nas decisões que têm por base a análise custo-benefício, já que o comportamento será considerado ético se o número de benefícios causados for superior aos custos originados por esse comportamento.

O utilitarismo não hesitará assim em violar uma regra moral para tentar obter um grande bem para um grande número de pessoas. O que importa é maximizar o bem para o maior número de pessoas possível.

John Stuart Mill

Page 48: Teoria Econômica

Escola Marxista

Page 49: Teoria Econômica

Escola MarxistaA principal reação política e ideológica ao classicismo foi feita pelos socialistas, mais precisamente por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels.

Eles criticavam a "ordem natural" e a "harmonia de interesses", pois, para eles, havia uma concentração de renda e uma grave exploração do trabalho.

Marx preconizava a derrubada da ordem capitalista e a introdução do sistema socialista.

Page 50: Teoria Econômica

O pensamento de Karl Marx não se restringe unicamente ao campo da economia, mas abrange, também, a filosofia, a sociologia e a história.

Em contraposição aos clássicos, Marx afirmava que estes erraram ao afirmar que a estabilidade e o crescimento econômico seria efeito da atuação da ordem natural.

Para ele, “as forças que criaram essa ordem procuram estabilizá-la, sufocando o crescimento de novas forças que ameaçam solapá-la, até que essas novas forças finalmente se afirmem e realizem suas aspirações".

Karl Marx

Page 51: Teoria Econômica

Ao afirmar que "o valor da força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria,pelo tempo de trabalho à produção,e consequentemente à reprodução, desse artigo em especial", Marx modificou a análise do valor-trabalho (teoria objetiva do valor).

Desenvolveu, também, a teoria da mais- valia , que é a origem do lucro capitalista. Analisou as crises econômicas, a distribuição de renda e a acumulação de capital.

Karl Marx

Page 52: Teoria Econômica

Karl MarxNo decorrer da evolução do pensamento econômico, Marx exerceu grande impacto e provocou importantes transformações com a publicação de duas conhecidas obras: Manifesto Comunista e O Capital.

Segundo sua doutrina, a industrialização vinha acompanhada de efeitos danosos ao proletariado, tais como, baixo padrão de vida, longa jornada de trabalho, reduzidos salários e ausência de legislação trabalhista.

Page 53: Teoria Econômica

Teoria da Mais ValiaMarx afirmava que a força de trabalho era explorada pelo patrão e transformada em

mercadoria.

Apesar de receber um salário, o trabalhador acabava por criar um sobre-valor durante o

processo de produção, ou seja, gerava mais do que aquilo que o produto valia.

A mais valia, ou o sobre-valor, era apropriado pelo dono dos meios de produção, ao invés de

ser dividido com o trabalhador.

Page 54: Teoria Econômica

Karl MarxOs capitalistas procurammultiplicar seus ganhos reduzindo o rendimentoda classe trabalhadora.

Em vez de receber um salário digno, o trabalhador amealha apenas um salário de subsistência, o mínimo para assegurar a manutenção e reprodução do trabalho.

E é esta situação de exploração da Força de Trabalho pelo Capital que Marx mais critica.

Page 55: Teoria Econômica

Escola Neo Clássica

Page 56: Teoria Econômica

A escola neoclássica ou marginalista caracterizou-se pelas contribuições que deu

para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez.

Notabilizou-se ainda pela abordagem microeconômica e pelo forte instrumentário

matemático com que revestia a fundamentação das suas teorias.

Os principais nomes desta escola foram Alfred Marshall(1842-1924), Léon Walras(1834-1910), Carl Menger(1840-1921) e Willian

Stanley Jevons(1835-1882). .

Escola Neo Clássica

Page 57: Teoria Econômica

Alfred Marshall

Page 58: Teoria Econômica

Alfred Marshall foi um dos principais fundadoresda teoria Neoclássica no séc. XIX.

No processo de sua construção, procurou apoiar-se em dois paradigmas de ciência que não se combinam confortavelmente: o mecânico e o evolucionário.

Alfred Marshall

Page 59: Teoria Econômica

Alfred Marshall No paradigma mecânico, a economia real é entendida como um sistema de elementos (basicamente, consumidores e firmas) que permanecem idênticos a si mesmos exteriores uns aos outros, e que estabelecem relações de trocas orientados unicamente pelos preços.

Estes últimos têm a função de equilibrar as ofertas e demandas que constituem os mercados .Na economia como um sistema mecânico todo movimento é reversível e nenhum envolve qualquer mudança qualitativa.

Page 60: Teoria Econômica

Alfred Marshall Na visão evolucionária, a economia real é compreendida como um sistema em permanente processo de auto- organização que apresenta propriedades emergentes.

Os elementos do sistema evolucionário podem se transformar no tempo. Influenciam-se mutuamente , relacionando-se de várias formas.

Ao contrário do que ocorre no sistema mecânico, o movimento evolucionário acompanha a flecha do tempo e os acontecimentos são irrevogáveis.

Page 61: Teoria Econômica

Alfred Marshall Para Marshall,

é preciso tomar um caminho

evolucionário e este caminho hoje está aberto mesmo

o plano do formalismo já que a era do computador

permite o desenvolvimento de modelos com

base em dinâmicas complexas.

Page 62: Teoria Econômica

Escola Keynesiana

Page 63: Teoria Econômica

A Teoria de John Maynard Keynes (1883-1946) é o conjunto de ideias que propunham a

intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de

pleno emprego.

Sua teoria teve enorme influência na renovação das teorias clássicas e na

reformulação da política de livre mercado.

Escola Keynesiana

Page 64: Teoria Econômica

Keynes acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.

O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.

Escola Keynesiana

Page 65: Teoria Econômica

Escola KeynesianaTerminada a 2ª Guerra Mundial,participou ativamente dostrabalhos de criação do Fundo Monetário Internacional(FMI) e do Banco Internacional para aReconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

Dizia que o capitalismo não regulado mostrava-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica.

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Page 66: Teoria Econômica

Escola KeynesianaSuas ideias explicavam as flutuações econômicas ou flutuações de mercado e o desemprego generalizado, ou seja, o estudo do desemprego em uma economia de mercado, sua causa e sua cura.

Opondo-se ao pensamento marxista, Keynes acreditava que o capitalismo poderia ser mantido, desde que fossem feitas reformas significativas, já que o capitalismo houvera se mostrado incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica.

Page 67: Teoria Econômica

Escola KeynesianaNa área da Ciência Econômica, até agora não surgiu nenhuma obra que provocasse impacto semelhante a Keynes.

Nem ideias que revolucionassem tão intensamente a maneira de considerar os problemas econômicos, políticos, sociais e culturais, tal como aconteceu com o keynesianismo.

Page 68: Teoria Econômica

Escola KeynesianaO pensamento Keynesiano deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso atual sistema econômico.

Dentre as principais, os grandes modelos macroeconômicos, o intervencionismo estatal moderado, a revolução matematizante da ciência econômica...

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Page 69: Teoria Econômica

Escola KeynesianaNa década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais.

Page 70: Teoria Econômica

Escola KeynesianaPor esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.

A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.

Page 71: Teoria Econômica

Escola Institucionalista

Page 72: Teoria Econômica

Thorstein Veblen (1857-1929) é considerado o fundador da escola institucionalista de

economia, ao lado de John Commons e de Wesley

Mitchell.

A economia institucionalista nasceu nos Estados

Unidos na virada do século XIX para o XX , com

o ímpeto de oferecer uma teoria alternativa às escolas de economia que a precederam,

sobretudo as clássica, marxista e neoclássica.

Escola Institucionalista

Page 73: Teoria Econômica

A visão institucionalista de Veblen propõe uma abordagem evolucionária da economia, fruto da influência direta de Darwin.

O pensador propôs um sistema de ciência econômica que teria por mote uma análise não-teleológica, o que ele considerava o principal problema da economia praticadano seu tempo. Para tal ele buscou conceitos sobretudo na biologia evolutiva de Darwin.

Escola Institucionalista

Page 74: Teoria Econômica

A economia de Thorstein Veblen é chamada de institucionalista em razão da grande ênfase que o autor de A Teoria da Classe Ociosa coloca sobre o que ele chamou de instituições.

Na economia vebleniana, instituições são hábitos, rotinas de conduta bastante arraigadas num determinado momento histórico. Assim, por exemplo, a existência de uma classe de indivíduos que se abstêm do trabalho produtivo, a "classe ociosa", é uma instituição.

Escola Institucionalista

Page 75: Teoria Econômica

Outros exemplos de instituições são:

1) a propriedade absenteísta, ou seja, o hábito, bastante presente na economia capitalista, de o dono do negócio não ser exatamente quem cuida pessoalmente dele.

2) a financeirização da riqueza, isto é, a representação do equipamento produtivo da sociedade através de "papéis";

3) a emulação, que diz respeito ao hábito dos indivíduos de se compararem uns com os outros invejosamente, ou melhor, o desejo das pessoas de serem reconhecidas como melhores que os outros indivíduos.

Escola Institucionalista