teoria do estado e conceitos basicos da economia do setor publico

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TEORIA DO ESTADO E CONCEITOS BASICOS DA ECONOMIA DO SETOR PUBLICO A Teoria do Estado Integral, baseia-se na Concepção Integral do Homem, componente da sociedade. Segundo Plínio Salgado, algumas teorias consideram o homem apenas no seu caráter cívico, ou seja, um indivíduo com direitos e deveres segundo uma organização jurídica (Homem-Político) e outras consideram o homem apenas no seu caráter econômico ou material, ou seja, um indivíduo que se veste, se alimenta e se reproduz (Homem- Econômico). Com o Integralismo ele propõe considerar o Homem em um tríplice aspecto, segundo suas aspirações espirituais (Homem- Espiritual), das suas necessidades materiais (Homem-Econômico) e de suas condições temporais de cultura e relações sociais (Homem-Político). CONCEITOS BASICOS DA ECONOMIA DO SETOR PUBLICO O principal objetivo da disciplina Economia do Setor Público é fornecer ao aluno a base econômica das atividades governamentais, principalmente no que se refere aos conceitos básicos das Finanças Públicas. Para que esse objetivo seja alcançado serão utilizadas bibliografias específicas da literatura sobre Finanças Públicas, bem como textos de macro e microeconomia, com o objetivo de proporcionar uma revisão dos conceitos necessários para as aplicações e análises pertinentes a Teoria Econômica ao se tratar de uma economia mista. 1. O PODER POLÍTICO O surgimento do poder nasceu de uma forma natural, podemos observar isso em todas as sociedades humanas, as civilizadas, as bárbaras e as selvagens, apresentam-se já organizadas,com um poder político permanente, ainda que rudimentar. Temos como exemplo os povos primitivos que viviam em constante estado de luta, contra grupos vizinhos e a natureza. Nessa luta os grupos que possuíam uma autoridade que orientasse e dirigisse é que poderiam sobreviver, assegurando assim a ordem interna e a segurança externa. O objetivo do poder é manter a ordem, assegurar a defesa e promover o bem-estar da sociedade; é realizar enfim o bem público.

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TEORIA DO ESTADO E CONCEITOS BASICOS DA ECONOMIA DO SETOR PUBLICO

A Teoria do Estado Integral, baseia-se na Concepo Integral do Homem, componente da sociedade. Segundo Plnio Salgado, algumas teorias consideram o homem apenas no seu carter cvico, ou seja, um indivduo com direitos e deveres segundo uma organizao jurdica (Homem-Poltico) e outras consideram o homem apenas no seu carter econmico ou material, ou seja, um indivduo que se veste, se alimenta e se reproduz (Homem-Econmico). Com o Integralismo ele prope considerar o Homem em um trplice aspecto, segundo suas aspiraes espirituais (Homem-Espiritual), das suas necessidades materiais (Homem-Econmico) e de suas condies temporais de cultura e relaes sociais (Homem-Poltico).

CONCEITOS BASICOS DA ECONOMIA DO SETOR PUBLICOO principal objetivo da disciplina Economia do Setor Pblico fornecer ao aluno a base econmica das atividades governamentais, principalmente no que se refere aos conceitos bsicos das Finanas Pblicas. Para que esse objetivo seja alcanado sero utilizadas bibliografias especficas da literatura sobre Finanas Pblicas, bem como textos de macro e microeconomia, com o objetivo de proporcionar uma reviso dos conceitos necessrios para as aplicaes e anlises pertinentes a Teoria Econmica ao se tratar de uma economia mista.

1. O PODER POLTICOO surgimento do poder nasceu de uma forma natural, podemos observar isso em todas as sociedades humanas, as civilizadas, as brbaras e as selvagens, apresentam-se j organizadas,com um poder poltico permanente, ainda que rudimentar. Temos como exemplo os povos primitivos que viviam em constante estado de luta, contra grupos vizinhos e a natureza. Nessa luta os grupos que possuam uma autoridade que orientasse e dirigisse que poderiam sobreviver, assegurando assim a ordem interna e a segurana externa.O objetivo do poder manter a ordem, assegurar a defesa e promover o bem-estar da sociedade; realizar enfim o bem pblico.O poder poltico no a nica forma de poder e de autoridade existente na sociedade. H autoridade religiosa, familiar, econmico etc. Mas, nenhuma delas preenche os fins do poder poltico, que s a ele pertence e que no se confundem com os objetivos das diversas associaes que os homens firmam.2. O PODER DO ESTADOO poder mais do que essencial para o Estado, pois, ele o prprio estado. Podendo observar duas formas de poder: O poder no-dominante e o poder dominante. Sendo este ltimo de fundamental importncia, pois, mesmo supondo uma sociedade to civilizada como ainda no existe, onde a moral e a razo guiassem sem atrito as multiformes atividades da maioria, sempre existiram uma frao maior ou menor de inadaptados, criminosos, loucos ou perversos, que seria preciso submeter pela fora ou pela ameaa da fora, e para isto teria que haver uma autoridade.O verdadeiro sentido do poder ou dominao estatal no que uns homens esto submetidos a outros, mais sim o de que todos os homens esto submetidos s normas.3.PODER E DIREITO

O Estado moderno,ensina o Prof. Miguel Reale[14], resulta de um longo e complexo processo de integrao e de discriminao, que no se compadece com perspectivas ou solues unilineares e simplistas, reduzindo-o a um ou outro dos seus elementos constitutivos, esquecendo-se de que sua verdadeira natureza ftico-jurdica insere-se no contexto de uma doutrina cultural.

ESTADO REPRESENTATIVO

No Estado representativo existe um compromisso entre o poder do prncipe (legitimado pela tradio) e o poder dos representantes do povo (a burguesia), que so legitimados pelo consenso. Nessa concepo, cabe aoEstado representar os interesses em nome dos direitos polticos e direitos individuais. Essa fase de transformao do Estado dura at os dias atuais.A representao de interesses se d em termos de direitos polticos. Os direitos individuais tambm so protegidos pelo Estado. A populao pode se voltar contra o Estado que a representa, cabendo-lhe o recurso da desobedincia civil. Na relao entre governantes e governados se expressa a concepo de Estado que a sustenta. De acordo com a viso de Estado formulada por Aristteles, como tambm as formuladas posteriormente, dentre as quais destaca-se o posicionamento poltico de Hegel, as partes antecedem o todo e no o todo s partes (BOBBIO, 2001). Dessa forma, se fundamenta o pressuposto tico da representao pelo Estado dos indivduos singularmente considerados e se rejeita a ascenso pelo Estado de grupos de interesses contrrios ao bem coletivo.

BENS PBLICOSBens Pblicos so todosaqueles que integram o patrimnio daAdministrao Pblica direta e indireta. Todos os demais so considerados particulares.So pblicos os bens de domnio nacional pertencentes as pessoas jurdicas de direito pblico interno; todos os outros so particulares, seja qual fora pessoa a que pertencerem (art. 98 do CC). As empresas pblicas e as sociedades de economia, embora sejam pessoas jurdicas de direito privado, integram as pessoas jurdicas de direito pblico interno, assim os bens destas pessoas tambm so pblicos.

INTRODUO

i) O QUE ECONOMIA DO SETOR PUBLICOii) O QUE FINANAS PBLICAS 1. A EVOLUO DAS FUNES PUBLICAS1.1) ESTADO E SOCIEDADE1.2) FUNES BSICAS (CLSSICAS)1.3) O PROBLEMA DO DESENVOLVIMENTO (SUSTENTVEL)1.4) FUNES MODERNAS1.5) BENS PBLICOS, SEMI-PUBLICOS E PRIVADOS)