teoria de amosdtragem
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Índice1. Introdução......................................................................................................... 1
1.1 Objectivos.......................................................................................................1
1.1.1 Objectivos gerais...........................................................................................1
1.1.2 Objectivos específicos........................................................................................ 1
1.2 Estrutura............................................................................................................ 1
1.3 Metodologia........................................................................................................1
2. !eoria de "#ostrage#..........................................................................................2
2.1 Etapas de reali$ação de u# in%u&rito por a#ostrage#................................................2
2.2 I#port'ncia do uso das a#ostras............................................................................3
2.3 M&todos de a#ostrage#.........................................................................................3
2.3.1 M&todos probabilísticos.......................................................................................3
2.3.1.1 "#ostrage# aleat(ria )i#ples............................................................................4
2.3.1.2 "#ostrage# )iste#*tica....................................................................................7
2.3.1.3 "#ostrage# estratificada..................................................................................9
2.3.1.+ "#ostrage# por conglo#erados ou por clusters...................................................10
2.3.1., "#ostrage# Multi-etapas................................................................................11
2.3.1. "#ostrage# #ulti-fasica.................................................................................12
2.3.2 M&todos não probabilísticos................................................................................12
2.3.2.2 "#ostrage# intencional..................................................................................13
2.3.2.3 "#ostrage# sno/ball..................................................................................... 14
2.3.2.+ "#ostrage# se%uencial...................................................................................14
2.3.2., "#ostrage# por %uotas...................................................................................14
3. 0eter#inação do ta#ano da a#ostra......................................................................16
3.1 actores %ue deter#ina# o ta#ano de u#a a#ostra................................................16
3.1.2 !a#ano do universo........................................................................................17
3.1.3 ível de confiança estabelecido............................................................................17
3.1.+ Erro de esti#ação.............................................................................................18
3.1., 4roporção da característica pes%uisada...........................................................18
3.2 5alculo do ta#ano de u#a a#ostra.................................................................19
+. 5onclusão........................................................................................................ 23
,. 6ibliografia...................................................................................................... 24
1. Introdução
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O presente trabalho intitulado roca serpentina tem por abordar a composição química,
propriedades físicas, sua posição na rede cristalina, o seu reconhecimento, suas impurezas, e
como identifica-la.
1.1 Objetivos1.1.1 Objetivos gerais
• Abordar claramente o conceito e características da rocha serpentina, debruçar sobre a
sua composição químicas, suas propriedades físicas, o seu reconhecimento, suas
impurezas e formas de identifica-la.
1.1.2 Objetivos específicos •
Debruçar sobre a importância da rocha serpentina.• Debruçar sobre a sua origem.
1.2 Estrutura5apítulo 1 ont!m a introdução, descrição dos ob"eti#os do trabalho e metodologia
do trabalho.5apítulo 2 ont!m a informação recolhida sobre a $erpentina, na qual apresenta
uma introdução do tema e seguidamente alguns aspectos tais como% as propriedades
físicas, composição química, suas impurezas, seu reconhecimento e formas de
identifica-la
1.3 Metodologia
&ara a realização do trabalho foram en#ol#idos #'rios pontos e #'rias #ertentes no que
diz respeito a rocha serpentina com base em alguns manuais de petrologia geral,
consulta na internet e em consultas a di#ersas referencias bibliografias e documentais
feita pelos elementos do grupo e nas quais citaremos na bibliografia a bai(o.
A teoria da a#ostrage# estuda as relaç)es e(istentes entre uma população e as amostras
e(traídas dessa população. * +til para a#aliação de grandezas desconhecidas da população, ou
para determinar se as diferenças obser#adas entre duas amostras são de#idas ao acaso ou se
são #erdadeiramente significati#as.
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mporta assim que se definam alguns conceitos fundamentais na teoria da amostragem%
Infer7ncia estatística ! o processo de obter informação sobre uma população a partir de
resultados obser#ados na amostra.
4opulação ! o con"unto de todos os elementos que apresentam uma determinada
característica em comum a qual ! o ob"ecto de estudo.
"#ostra ! o subcon"unto da população ou uni#erso, ou se"a, ! todo o con"unto não #azio
com menor n+mero de elementos em relação a população. A qual a obtenção da informação
sobre parte de população denomina-se "#ostrage#.
A amostragem consiste em um processo de e(tracção de amostras ou selecção da população
os elementos que de#em pertencer a amostra.
8nidade estatística ou vari*vel constitui cada elemento da população por estudar ou se"a o
ob"ecto onde são procurados todos os detalhes da #ari'#el ou fenmeno a estudar.
2.1 Etapas de reali$ação de u# in%u&rito por a#ostrage#/- Definição com clareza dos ob"ecti#os do inqu!rito0
1- Definição da população a ser estudada e da unidade estatística02- Definir as bases tericas e pr'ticas da sondagem 3#ari'#eis, tamanho, etc.405- 6laborar o question'rio com instruç)es de notação 3simulação da #alidação dos
dados407- 6scolha do período de refer8ncia para a recolha das informaç)es09- 6scolha do m!todo de amostragem con#eniente0:- $elecção da amostra0;- &rocessamento controle, an'lise e interpretação dos resultados0<- =ealização de infer8ncias e di#ulgação dos resultados.
2.2 I#port'ncia do uso das a#ostrasAs amostras sendo todo con"unto não #azio e com menor n+mero de elementos em relação a
população tem importante uso, pois se todos os elementos da população fossem id8nticos,
não ha#eria necessidade de selecionar uma amostra, bastaria estudar somente um deles para
conhecer a característica de toda a população
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>samos as amostras desta forma quando a população for grande que para fins pr'ticos
podemos considerar infinitas assim, o uso das amostras ! menos dispendiosa e ! f'cil de
controlar por ter menores unidades.
2.3 M&todos de a#ostrage#6ntre muitos m!todos usados nas pesquisas podem-se classificar 1 tipos principais de
m!todos de selecção de elementos para a composição da amostra%
M&todos probabilísticosM&todos não probabilísticos
2.3.1 M&todos probabilísticosO m!todo de amostragem probabilística e(ige que cada elemento da população possua
determinada probabilidade de ser selecionada. ?ormalmente possuem a mesma
probabilidade. Assim, se ? for o tamanho da população a probabilidade de cada elemento
ser' de1
N . @rata-se do m!todo que garante cientificamente a aplicação das t!cnicas
estatísticas de infer8ncia. $omente com base em amostragens probabilísticas e que se podem
realizar infer8ncias ou induç)es sobre a população a partir do conhecimento da amostra.
Os #&todos probabilísticos di#idem-se em%
-Amostragem aleatria $imples
-Amostragem sistem'tica
-Amostragem estratificada
-Amostragem por conglomerados ou clusters
-Amostragem multi-etapas
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-Amostragem multi-f'sica
-Amostragem por con#eni8ncia
2.3.1.1 "#ostrage# aleat(ria )i#ples* o processo mais elementar e frequentemente utilizado. ?esta amostragem a probabilidade
de cada elemento pertencer na amostra e a mesma para todos. Atribui-se a cada elemento da
população um n+mero distinto. $e a população for numerada utilizam-se esse m!todo.
6fectuam-se sucessi#os sorteios at! completar-se o tamanho da amostra% n.
&ara realizar os sorteios utilizam-se tabuas de n+meros aleatrios que consistem em tabelas
que apresentam sequ8ncias dos dígitos de a < distribuídos aleatoriamente.
p=1
n
Onde p ! a probabilidade de um elemento da população ser selecionada para compor a
amostra.
n ! o n+mero de elementos que irão compor a amostra.
6sta amostragem caracteriza-se por%
-ada elemento da população ter a mesma probabilidade de ser seleccionado0
- ada subcon"unto possí#el de indi#íduos 3amostra4 tem a mesma probabilidade de ser
escolhido que qualquer outro subcon"unto de indi#íduos0
B' duas formas de obter uma amostra deste tipo%
-" do sorteio ou lotaria onde o in#estigador atribui um n+mero a cada um dos casos da
população onde de seguida escre#e-se os n+meros em papelinhos, dobra-se e coloca-se numa
cai(a e depois os pap!is são misturados e retira-se n pap!is da cai(a onde o n ! o tamanho da
amostra dese"ada. @odo o n+mero tem a mesma probabilidade de ser sorteado e não h'
repetição.
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E9e#plo 1
$uponhamos que na cidade de Caputo e(istem 1 pens)es no total e pretende-se conhecer o
custo m!dio di'rio para um quarto de casal. Os #alores populacionais consistem nos seguintes
preços di'rios 3em meticais4% /7, 17, 27, 1, 11, 15, 17, 2, 2;, 19, 1/, 1<,
127, /2, /<, 17, 1:7, 157, 1;7, 117. 6(traia uma amostra aleatria simples de tamanho /
desta população por sorteio.
=% 6scre#emos os #alores em pap!is, então os colocamos em uma urna, misturamos
e.sorteamos a amostra de n/
=esultado obtido% n 31, 157, 11, 1;, 127, 1:7, 1<, 15, 17, /74
6sse processo não ! muito pr'tico para grandes populaç)es, nesse caso ! preferí#el utilizar
uma tabela de n+meros aleatrios.
-" dos n:#eros aleat(rios onde identifica e define-se a população, determina-se o tamanho da
amostra depois atribui-se um n+mero a todos os indi#íduos da população e por fim seleciona-se
atra#!s da tabua ou tabela de n+meros aleatrios a amostra pretendida
E9e#plo 2
>tilizando o e(emplo anterior.
1; 4asso 6laborar a relação dos dados brutos da população, ordenando os n+meros com uma
numeração aleatria. omo dispomos de um con"unto de elementos de 1 n+meros
começaremos pelo at! o /<, usando dois dígitos.
?+mero da pensão 3?&4
usto medio 3C4
?& C ?& C ?& C
-/7 :-2 /5-/<
/-17 ;-2; /7-17
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1-27 <-19 /9-1:7
2-1 /-1/ /:-157
5-11 //-1< /;-1;7
7-15 /1-127 /<-117
9-17 /2-/2
2; 4asso Agora iremos sortear o #alor de n, aqui num tamanho igual a /, utilizando a tabela
de n+meros aleatrios. >tilizaremos a tabela agrupando 1 em 1 n+meros pois nossa amostra !
de dois dígitos, começando de qualquer ponto na #ertical ou na horizontal, at! conseguirmossortear o tamanho de n e(istente.
!abela de n:#eros aleat(rios
3; 4asso% Acima estão os n+meros sorteados, os
que não t8m na amostra são descartados, e no
nosso caso como não utilizaremos as repetiç)es,
pois queremos um sorteio sem reposição, então
tamb!m serão descartadas as repetiç)es.
6ntão temos%
<-19 /1-127
7-15 /7-17
/<-117 /-17
/5-/< ;-2;
1-27 /;-1;7
?ossa Amostra então ser'% 319, 127, 15, 17,117,17,/<, 2;, 27, 1;74
6
< /1 12 91
7 :; /7 57
/< 9: / /1
25 /5 79 <;
12 ; 1 27
1 < 57 1/
27 /; :; 97
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2.3.1.2 "#ostrage# )iste#*tica
6ste m!todo trata-se de uma #ariação de amostragem aleatria simples, sua aplicação requer
que a população se"a ordenada segundo um determinado crit!rio de tal modo que cada
elemento se"a identificado pela posição processo de e(tracção dos elementos consiste em
escolher ao acaso o primeiro elementos e os restantes são obtidos sistematicamente mediante
uma progressão aritm!tica de razão E.
4rocedi#ento
/-Definir inter#alo de seleção E N n
Onde% ? n+mero de elementos da população
n n+mero de elementos da amostra
1- Determinar o ponto de partida 3a/4%sorteio aleatrio simples. Faz-se um sorteio entre os
n+meros /, 1, 2,..., G, e se obt!m o #alor n, onde ser' o meu primeiro elemento, os demais
elementos poderão ser calculados pelo termo geral de uma progressão aritm!tica.
2-Determinar os elementos da amostra atra#!s de uma progressão aritm!tica%
&ela frmula%
a n=a1+(n−1)k
E9e#plo
?uma ger8ncia, produz-se em m!dia 7 bobinas de aço por dia. hega-se a conclusão de
que ! necess'rio a#aliar no controle de qualidade 1 dessas bobinas. Determine quais
bobinas poderiam compor a amostra de modo que esta se"a representati#a da produção di'ria.
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=esolução%
$abendo que n59 procede-se da seguinte forma%
/. Define-se E
E N
n =
500
20 17
1. &onto de partida% Dentre / a 17 sorteia-se aleatoriamente um n+mero.2. Determinar os elementos da Amostra 3A4 atra#!s da &A%
an a1+(n−1 ) k Fazendo-se um sorteio entre /, 1, ..., 17, digamos que foi
sorteado o n+mero 7.Aplicando na frmula do termo geral de uma progressão aritm!tica,obtemos%
a2 5+(2−1 )25 2
a3 5+(3−1 )25 77
a4 5+(4−1 )25 ;
As bobinas que de#em compor a amostra de#erão ter os n+meros%
A H7020770;0/70/20/770/;017012017701;027022027702;057052057705;I
2.3.1.3 "#ostrage# estratificada
A amostragem estratificada, caracteriza-se por di#idir a população em grupos homog!neos
denominados estratos, em que cada unidade estatística pertença a um s um estatuto. 6mseguida usa-se o processo de amostragem aleatria em cada estrato. As #ari'#eis de
estratificação mais comuns são encontrados nas modalidades como% classe social, idade, se(o,
profissão e qualquer outro atributo rele#ante dentro da população.
6(istem dois tipos de amostragem estratificadas% amostragem estratificada proporcional e
amostragem estratificada de fracção ptima. A primeira situação, consiste em seleccionar no
estrato uma quantidade de unidades proporcional ao tamanho do estrato na população. ?a
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segunda, para al!m da proporção e(igida na primeira situação, nesta amostragem os
elementos e(traídos de#em guardar a proporcionalidade em relação a minimização da
#ariabilidade de cada estrato. De#e-se salientar que para o nosso caso, consideraremos apenas
amostragem estratificada proporcional.
J Os elementos da população são di#ididos primeiramente em grupos chamados estratos
de forma que cada elemento da população pertença a um e somente um
estrato.
J A estratificação ! feita para compor grupos mais homog8neos.
J 6(istem dois tipos de amostragem estratificada%
De mesmo tamanho0
&roporcional.
?o entanto de um modo geral a amostragem aleatria estratificada de#e ser realizada quando
a população for constituída por diferentes estratos. Cuitas #ezes uma população ! composta
de subpopulaç)es 3ou estratos4 bem definidos. A amostra estratificada de#er' ser composta
por elementos pro#enientes de todos os estratos.
&or e(emplo, se as pessoas que moram nos #'rios bairros de uma cidade são diferentes, cada
bairro ! um estrato. &ara obter uma amostra de pessoas dessa cidade, seria razo'#el obter uma
amostra de cada bairro e depois reunir as informaç)es numa amostra estratificada.
E9e#plo 1
?uma localidade com /7 habitantes, 57 t8m menos de 1 anos de idade, :7 t8m
idades entre 2 e 7 anos e 2 t8m mais de 7 anos de idade. 6(trair uma amostra de 2
habitantes desta população pelo processo de amostragem estratificada com partilha
proporcional.
=esolucao%
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E9e#plo 2
$uponha mais uma #ez a e(tração de uma amostra de tamanho 7 de uma população de ;
indi#íduos, sabendo-se agora que nesta população 5; elementos são homens e 21 são
mulheres.
&articipação do estrato masculino na população% 5;K; ,9 39L4. De#emos retirar uma
amostra de tamanho ,9(7 2 homens.
&articipação do estrato feminino na população% 21K; ,5 35L4. De#emos retirar uma
amostra de tamanho ,5(7 1 mulheres.
Obser#e que a amostra de 7 elementos de#e ser composta então por 2 homens 39L da
população, 9L da amostra4 e 1 mulheres 35L da população, 5L da amostra4, de forma
que a amostra reflita proporcionalmente a heterogeneidade da população quanto ao se(o.
2.3.1.+ "#ostrage# por conglo#erados ou por clusters
A amostragem por conglomerados ! uma #ariação da amostragem estratificada. 6sta
amostragem ! con#eniente quando a população não permite ou torna e(tremamente difícil
que se identifiquem os seus elementos ou porque est' geograficamente dispersa ou por uma
razão qualquer, entretanto pode-se identificar alguns subgrupos da população e estudar as
características destes grupos para depois inferir na população.
6sta amostragem consiste em di#idir a população em subgrupos que se e(cluem um ao outro,
e(austi#os de acordo com as #ari'#eis que caracterizam o uni#erso e com apro(imadamentemesmo n+mero de elementos, sorteia-se alguns conglomerados e em seguida estuda-se todos
os elementos dos conglomerados ou clusters.
6ste m!todo ! #anta"oso quando ! difícil construir uma base de sondagem, isto !, a operação
de preparação da listagem de todos os elementos da população seria muito demorado e teria
um custo ele#ado digamos proibiti#o. * necess'rio que se elabore a lista dos conglomerados
e se selecione a amostragem, para obter a características.
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E9e#plo 1% $uponha que se pretende estudar o ní#el de satisfação dos trabalhadores das
empresas e(ploradoras do ?orte do &aís. ?ão dispondo de uma lista com todos os
trabalhadores, considera-se uma lista de todas as empresas e(ploradoras ou se"a clusters,
admitindo-se que o con"unto de trabalhadores de cada empresa caracteriza con#enientemente
a população que se pretende estudar. A partir dessa lista seleccionam-se aleatoriamente
algumas empresas e considera-se a amostra constituída por todos os trabalhadores das
empresas seleccionadas.
E9e#plo 2%
$elecção de quarteir)es localizados pr(imos M Nila olímpica, contagem das pessoas que
residem naqueles quarteir)es e seleção aleatria dos elementos que comporão a amostra
2.3.1., "#ostrage# Multi-etapas
6sta amostragem ! uma e(tensão do conceito de amostragem por conglomerados. 6sta
amostragem ! utilizada quando o tamanho dos conglomerados ! muito grande que torna não
pratico estudar todos os elementos que permitem ao conglomerado e ao mesmo tempo os
elementos nos conglomerados são homog!neos de tal forma que pode-se estudar alguns
elementos para conhecer toda a característica do conglomerado inteiro.
O procedimento de amostragem em duas ou mais etapas consiste em selecionar no primeiro
estagio uma amostra aleatria simples de conglomerados, e no segundo est'gio selecionar
uma amostra aleatria simples de unidades estatísticas em cada conglomerado. O con"unto de
todos os elementos obtidos nos conglomerados constituem a amostra. 6ste processo pode
multiplicar-se por mais de duas etapas.
De um modo geral a amostragem multi-etapas ou amostragem por etapas m+ltiplas ! +til
quando se dese"a pesquisar uma população cu"os elementos se encontram dispersos em uma
grande 'rea, como um estado ou país.
E9e#plo ?uma pesquisa sobre tabagismo em estudantes de ensino superior foram sorteadasas instituiç)es e depois as turmas 3amostra por conglomerados4. De cada turma, foram
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sorteados 1L dos alunos do se(o masculino e 1L dos alunos do se(o feminino 3amostra
aleatria estratificada4.
2.3.1. "#ostrage# #ulti-fasica
6sta amostragem define-se sempre a mesma unidade amostral para todas as fases de
distracção de amostra. ?a primeira fase, recolhe-se dados sobre determinadas características
dos inquiridos. 6stas informaç)es ser#em de base para definir uma segunda amostra que
responder' a um question'rio com um ní#el de profundidade mais ele#ado.
2.3.2 M&todos não probabilísticosOs m!todos não probabilísticos são aqueles em que a escolha dos elementos para pertencer a
amostra não depende de alguma probabilidade. >sando este tipo de m!todos não ! possí#el
generalizar os resultados das pesquisas para a população, entretanto pode a"udar ao
pesquisador formular boas hipteses em relação ao problema a ser in#estigado, pois asamostras não probabilísticas não garantem a representati#idade da população.
2.3.2.1 "#ostrage# acidental
* um subcon"unto da população formado por elementos que são possí#eis de obter ate
completar o n+mero de elementos necess'rio para a amostra, porem sem nenhuma segurança
de que constituem uma amostra e(austi#a de todos subcon"untos possí#eis do uni#erso. &ara
outras literaturas esta amostragem ! chamada de con#encional ou por acessibilidade.
eralmente ! utilizada nas pesquisas de opinião onde os entre#istados são escolhidos
acidentalmente, os pacientes atendidos em um hospital.
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2.3.2.2 "#ostrage# intencional6sta t!cnica consiste em usar um determinado crit!rio, e escolher intencionalmente um grupo
de elementos que irão compor a amostra. Os elementos dos grupos da população de#emapresentar uma característica típica, dai se chamar tamb!m de amostragem típica. O
in#estigador seleciona os grupos da população, os quais dese"a saber as suas características
típicas.
?este caso, o pesquisador a#alia quais pessoas det!m maior conhecimento do tema a ser
estudado e escolhe os elementos que "ulga serem os mais representati#os da população.
E9e#plo 1
Dese"a-se saber qual a e#olução nos processos de fabricação de aços. Aps "ulgar, o
pesquisador buscar' pessoas que dominem o assunto para compor a sua amostra.
E9e#plo 2
>m e(emplo deste tipo de amostragem corresponde M situação em que se dese"a saber a
aceitação em relação a uma no#a marca de cer#e"a a ser inserida no mercado de uma cidade.$omente entrarão para compor a amostra pessoas que façam uso da bebida e que tenham
condiç)es financeiras de comprar esta no#a marca.
2.3.2.3 "#ostrage# sno/ball
6ste processo de amostragem ! praticamente aconselhado quando se pretende estimar
características raras na população total. 6ste m!todo consiste em escolher inicialmente os
inquiridos de modo aleatrio e numa segunda fase, escolher outros entre#istados a partir da
informação obtida dos primeiros.
&rocedimento%
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-&rimeiramente de#e-se encontrar algu!m que atenda os ob"eti#os da pesquisa.
-A cada um que se enquadra, o entre#istador pede que este lhe indique onde ! possí#el
encontrar outro para entre#istar, at! chegar ao n+mero entre#istas dese"adas.
E9e#plo
Opinião dos adeptos dos Cambas sobre a equipe. &rimeiro encontra-se um adepto dos
Cambas.
Feita a entre#ista, o entre#istado poder' indicar onde encontrar outros adeptos dos Cambas e
assim sucessi#amente.
2.3.2.+ "#ostrage# se%uencial6ste processo pode ser considerado semelhante ao m!todo multi-f'sico ! o da amostragem
sequencial. 6ste processo de amostragem, a realização da fase seguinte s ! decidida depois
de analisados os resultados da fase anterior.
2.3.2., "#ostrage# por %uotas
* a amostragem mais utilizada, esta oferece um maior rigor do que muitos outros m!todos
não probabilísticos "' considerados, por apresentar uma ideia intuiti#a de representati#idade
dos grupos na amostra. Aqui a população de#e ser conhecida, pelo menos apro(imadamente,
de forma que a representati#idade de cada grupo de dentro da população se"a percebida
na amostra.
O que queremos dizer ! que as quotas 3amostras4 buscam repetir asmesmas características da
população, ou se"a, por e(emplo, as proporç)es de pessoas de diferentes idades, se(o, grupos
!tnicos, etc, de#em ser representadas na amostra conforme estão na população.
A grande diferença entre a amostragem por quotas e estratificada ! que na primeira
não h' a selecção por qualquer base aleatria, enquanto na estratificada a selecção ! aleatria.
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A amostragem por quotas ! frequentemente usada em pesquisas de opinião e pesquisa d e
mercado.
* usual nas campanhas eleitorais, nos estudos de mercado, etc.
6sta amostragem tem uma #antagem pois não necessita de uma base amostral mais rigorosa,
! f'cil de aplicar, tem bai(o custo e assegura uma representati#idade dos elementos de cada
grupo populacional. 6ntretanto tem certas des#antagens por necessitar uma informação
e(acta em cada passo e a seleccao da amostra tem em cada grupo não ! aleatrio.
E9e#plo 1 ?uma pesquisa sobre o trabalho das mulheres na atualidade, pro#a#elmente se
ter' interesse em considerar% a di#isão cidade e campo, a habitação, o n+mero de filhos, a
idade dos filhos, a renda m!dia, as fai(as et'rias etc.
E9e#plo 2 $e"a uma população com ? ¿ / unidades di#ididas em 2 grupos com ?/
¿ 1, ?1 ¿ 2 e ?2 ¿ 7. &retende-se e(trair desta população uma amostra de
tamanho 17.
6ncontre as quotas ou percentagens que de#em ser tiradas em cada grupo
<esolução
&ara facilitar a compreensão #amos apresentar numa tabela. ?esta tabela a proporção dos
elementos no subgrupo populacional ! igual a proporção nos grupos cu"a somo formara um
numero das unidades na amostra%P
ni ¿ pi.i
? Q & pi qi ni
?/ 1 1L 1L : n/
?1 2 2L 2L /7 n1
?2 7 7L 7L /:7 n2
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1=== 1==> 1==> 3,= n
3. 0eter#inação do ta#ano da a#ostra>ma das perguntas mais importantes numa an'lise estatística ! determinar qual o melhor
tamanho de amostras que de#emos ter.
Amostras muito grandes são dispendiosas e demandam mais tempo de manipulação e
estudo
Amostras pequenas são menos precisas e pouco confi'#eis
3.1 actores %ue deter#ina# o ta#ano de u#a a#ostra
Os factores que determinam a e(tensão de uma amostra são%
- O tamanho do uni#erso que pode ser finito ou infinito0
- ?í#el de confiança estabelecido0
- 6rro de estimação permitido pelos rgãos de controle de qualidade da informação0
- &roporção da característica pesquisada no uni#erso0
3.1.2 !a#ano do universoO tamanho da amostra depende do tamanho da população, que pode ser finito ou infinito.
onsideram-se uni#ersos finitos aqueles que não ultrapassam /. unidades estatísticas
3? ≤ /.4 e uni#ersos finitos são os que ultrapassam 3? /.4. 6sta distinção !˃
importante para a determinação do tamanho, pois usam-se formulas diferentes porque no
segundo caso sempre se recebe uma amostra grande.
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Os uni#ersos de pesquisa podem ser finitos ou infinitos.
on#encionou-se que os finitos são aqueles cu"o n+mero de elementos não e(cede a
/.. >ni#ersos infinitos, por sua #ez, são aqueles que apresentam elementos em
n+mero superior a esse.
3.1.3 ível de confiança estabelecido
De acordo com as estatísticas realizadas e da teoria das probabilidades, a distribuição de
qualquer informação obtida por uma amostra e(traída de uma população normalmente
distribuída, se a"usta M lei normal, apresentando #alores centrais mais ele#ados e #alores
e(tremos mais reduzidos.
Assim o ní#el de confiança ! a 'rea da cur#a normal que se pretende abranger ou se"a refere-
se M 'rea da cur#a normal definida a partir dos des#ios-padrão em relação M sua m!dia., por
e(emplo se dese"amos fazer infer8ncias com <7L de segurança, abrange-se <7L da 'rea total
da cur#a normal.
?ormalmente nas pesquisas sociais, trabalha-se com <7L significando que e(iste uma
probabilidade de <7L em cada /L de qualquer resultado obtido da amostra se"a #alido
para o uni#erso. Quando se dese"a maior precisão trabalha-se com <<.:L.
1 desvio padrão 9;L de representati#idade
2 desvios <7,7L de seu total
3 desvios <<,:L da amostra ou população
?o entanto, quanto maior dor o des#io padrão, maior ser' o tamanho da população.
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3.1.+ Erro de esti#ação Os resultados obtidos a partir de uma amostra não são rigorosamente e(actos em relação a
população que pretende representar. Os erros cometidos na obtenção das estatísticas
amostrais de#em ser considerados quando se pretende generalizar, e(istem dessa forma dois
tipos de erros%
- 6rros de obser#ação, que são relacionados com o estudo da amostra, dificuldade de
conceitos, m' preparação da informação, etc.
- 6rros de amostragem ou aleatrios estão ligados com a maneira como se obt!m a amostra e
as possí#eis relaç)es entre as estatísticas e os parâmetros populacionais.
Os resultados obtidos numa pesquisa elaborada a partir de amostras não são rigorosamente
e(atos em relação ao uni#erso. 6sses resultados apresentam sempre um erro de medição. ?as
pesquisas sociais trabalha se usualmente com uma estimati#a de erro entre 2 e 7L e
normalmente em pesquisas sociais não se aceita um erro superior a 9L, desta forma quanto
maior a amostra, menor ! o erro.
3.1., 4roporção da característica pes%uisada• $e p ˃ 7L ! uma situação fa#or'#el para o pesquisador
• $e p7L ! uma situação menos desfa#or'#el para o pesquisador.• $e pR7L ! uma situação muito desfa#or'#el para o pesquisador.
3.2 5alculo do ta#ano de u#a a#ostra
)ituação 1
Nari'#el escolhida na população for inter#alar e a população considerada infinita, o tamanho
da amostra pode ser determinado pela formula.
n=( z . σ ε )
2
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Onde%
z #alor critico, obtido a partir de um ní#el de confiança.
σ des#io padrão da população
ε 6rro de estimação z
n@amanho da amostra
)ituação 1
$uponhamos que a #ari'#el escolhida num estudo se"a o peso de certa peca e que a população! infinita. &elas especificaç)es do produto, o des#io padrão ! de / Gg.
Admitindo-se um ní#el de confiança de <7,55L e um erro de estimati#a amostral de /.7Gg,
calcule o tamanho da amostra.
<esolução
Dados% ? ou se"a a população ! infinita
ε=¿ /70 σ =¿ /0 z 1
n=( z . σ
ε )2
n=( 2.101,5 )2
/::,:: ≈ /:;
)ituação 2
$uponhamos que a #ari'#el escolhida num estudo se"a o peso de certa peca e que a população
se"a finita de 9 peças. &elas especificaç)es do produto, o des#io padrão ! de / Gg. alcule
o tamanho da amostra.
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Nari'#el escolhida for inter#alar e a população for finita.
n=
z2
. σ 2
. N
ε2 ( N −1 )+ z2 . σ 2
n= 2
2.10
2.600
1,52 (600−1 )+22
.102
n / /2:.2/ ≈ /2:
)ituação 3
Nari'#el escolhida for ordinal ou nominal e a população for considerada infinita.
n= z
2. p . q
ε2
Onde%
p proporção do fenmeno pesquisado na população, e ser' e(pressa em percentagem ou
decimais.
q /-p, proporção da característica não pesquisada na população.
E9e#plo
>m pesquisador pretende saber as atitudes dos estudantes uni#ersit'rios em relação a suas
e(periencias pr!- matrimoniais, a proporção dos estudantes que apresentam um lar
satisfatrio ! de 7L. A pesquisa de#e ser realizada a um ní#el de confiança de <<.:L e a um
erro de 5L, qual de#e ser o tamanho da amostra representati#a se o n+mero de estudantes !
mais de /. unidades estatísticas.
=esolução%
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Dados% ? ! infinito0 pq7L0 ε 5L0 γ =¿ .<<:Sz1.<9
n= z
2
. p . q
e2
2.96
2.50.50
42
/29<
)ituação +
$e a #ari'#el escolhida for nominal ou ordinal e a população finita, o tamanho da amostra
ser' calculada por%
n= z
2. p . q . N
ε . ( N −1 )+ z2
. p . q
E9e#plo
$uponhamos que na pesquisa das atitudes dos estudantes uni#ersit'rios em relação a suas
e(periencias pr!-matrimoniais, os estudantes não passam de 7., alem disso o pesquisador
quer trabalhar apenas com um ní#el de confiança de <7L e um erro de estimação de 5 L.
Qual de#e ser o tamanho mínimo da amostra para que se"a representati#a.
onsidere 7L a proporção dos estudantes com a característica pesquisada.
<esolução
? 7.
pq7L
ε 5L
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γ <7L então 1 φ 3z4.<7S.5:7Sz/,<9
n= z2
. p . q . N ε . ( N −1 )+ z
2. p . q
n= 1.96
2
.50.50.50000
42
. (50000−1 )+1.962
.50.50
<esposta
O tamanho mínimo da amostra de#e ser de 7<2 estudantes /,<9 ou arredondado a 1.
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+. 5onclusão
Feito o trabalho, concluímos que a @eoria de Amostragem ! assim um dos instrumentos que
possibilita o conhecimento cientifico da realidade, onde outros processos ou m!todos
alternati#os, por raz)es di#ersas, não se mostram adequadas ou at! mesmo possí#eis, desta
forma ! de e(trema importância pois ! uma forma de obter informaç)es sobre uma
determinada realidade que importa conhecer, ocupando-se em quase todas as 'reas de
in#estigação desde o tratamento de fenmenos demogr'ficos, dados na agricultura, na
ind+stria, com!rcio, medicina, psicologia bem como na educação e nas pesquisas de opinião
realizados pelos meios de comunicação, portanto desta forma torna-se +til para a a#aliação de
grandezas desconhecidas da população, ou para determinar se as diferenças obser#adas entre
duas amostras são de#idas ao acaso ou se são #erdadeiramente significati#as.
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,. 6ibliografia
/. http%KKTTT.slideshare.netKcTfcostaKclculo-amostral1. http%KKsondagenseestudosdeopiniao.Tordpress.comKamostragemKamostr
agem-nao-probabilisticaK2. C>U6?A Alberto, ntrodução M 6statística. Caputo,15.4. http%KKTTT.turismo.ufpr.brKdrupal7KfilesKAulaL111L1-
L1Amostragem.pdf