teor de sÓdio em alimentos processados e ......forma, foram investigados de três a cinco produtos...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS OFERTADOS PARA ESCOLARES SILVIA JORDANA MAIA CHAVES NATAL-RN 2016

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Page 1: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E

ULTRAPROCESSADOS OFERTADOS PARA

ESCOLARES

SILVIA JORDANA MAIA CHAVES

NATAL-RN

2016

Page 2: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

SILVIA JORDANA MAIA CHAVES

TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E

ULTRAPROCESSADOS OFERTADOS PARA

ESCOLARES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Graduação em Nutrição da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

como requisito final para obtenção do grau de

Nutricionista.

Orientadora: Profª. Drª. Liana Galvão Bacurau Pinheiro

NATAL-RN

2016

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SILVIA JORDANA MAIA CHAVES

TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E

ULTRAPROCESSADOS OFERTADOS PARA

ESCOLARES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte para obtenção do grau de Nutricionista.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________

Profª. Drª. Liana Galvão BacurauPinheiro

Orientadora

______________________________________________________

ProfaDrª. Célia Márcia M. de Morais

2° Membro

______________________________________________________

ProfªDrªNélyHolland

3° Membro

Natal, 28 de Novembro de 2016

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AGRADECIMENTOS

Ao Mestre do universo toda minha gratidão. Ele quem segurou minha mão e

caminhou junto comigo, me levantando dos tropeços durante todos os dias da minha vida.

A minha mãe, Maria Mirtis, principal incentivadora dos meus estudos, sempre

firme e crente que eu chegaria aqui e até além.

Ao meu pai, Xavier, que com o pouco grau de escolaridade que tinha se

esforçou pra me dar aquilo que não teve e que com alegria e orgulho me apoiou e sonhou ter

filhos formados.

Ao amor da vidinha de mamãe, minha filha, Maria Luiza, que tão pequena e

mesmo sem saber foi uma grande incentivadora e que inclusive teve a compreensão de aceitar

sempre quando mamãe dizia que tinha que fazer o TCC.

A tia Ivanci por ter sido meu braço direito na criação e educação de Maria

Luiza e a toda a família Maia, irmão, tias, primos e primas pelo suporte e ajuda.

As minhas amigas, Marcela, Ohanna, Raiara, Cintia, que mesmo distantes me

ajudavam com palavras de apoio e incentivo como também as que criei laço ao longo da

graduação: Juliana, Maressa, Lívia, meus parceiros de estágios e demais colegas.

A minha orientadora Liana Pinheiro, pela dedicação e paciência.

Muito obrigada também à banca examinadora por todas as sugestões como

intuito de aperfeiçoar o meu trabalho.

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RESUMO

CHAVES, S. J. M. Teor de sódio em alimentos processados e ultraprocessados ofertados

para escolares.2016. 64f.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Curso

de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.

Este estudo teve como objetivo identificar o teor de sódio contido em alimentos processados e

ultraprocessados destinados a escolares, onde os produtos foram separados em 9 grupos

tomando como base a pesquisa realizada pelo CECANE - UFRGS (BRASIL, 2011). Desta

forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de

alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas nas redes de supermercados de diferentes

bairros da cidade do Natal/RN, bem como também por meio de sites das empresas brasileiras

produtoras desses alimentos. Foram sistematizadas informações dos rótulos e analisados os

componentes, a marca, a informação da rotulagem por porção (gramas) a quantidade de sódio

(mg) na porção, a quantidade de sódio (mg) em 100g do produto e, posteriormente, foram

classificados quanto a Resolução 54/2012, a OPAS (2016) e a Food Standards Agency(2014).

Para obter a classificação da OPAS (2016) realizou-se a proporção kcal:mgNa e, ainda foi

feita uma estimativa da oferta de sódio, por meio dos alimentos analisados, em relação ao

valor diário de referência -VDR, por faixa etária. Entre os alimentos classificados pela

Resolução 54/2012, 18% encontravam-se na categoria não contém sódio, 8% encontravam-se

na categoria muito baixo teor de sódio e 9% encontravam-se na categoria baixo teor de sódio.

Já em relação aos valores de sódio estabelecidos nos critérios da OPAS (2016), encontrou-se

que 55% dos produtos apresentaram excesso de sódio e com relação a Food Standards

Agency(2014), 38% dos produtos estiveram com baixo teor de sal, 28% com médio teor de sal

e 32% com alto teor de sal. Concluiu-se que as classificações quanto ao teor de sódio

divergiram consideravelmente, mas torna-se importante destacar que a maior parte dos

produtos alimentícios se enquadraram na categoria de elevada quantidade de sódio, sendo os

alimentos que contribuem com a maior oferta: pães, carne seca, peixe enlatado, salsicha,

linguiça, presunto, mortadela, amendoim, manteiga, margarina, gelatina, refresco

industrializado, caldo pronto, conserva de vegetais, preparações formuladas salgadas e

preparações formuladas doces. Destaca-se também a variação dos teores de sódio em um

mesmo alimento, mas de marca diferente. Isso demonstra a importância da leitura e

entendimento da informação nutricional contida no rótulo do produto, já que é por meio dele

que é possível fazer a comparação não só do sódio, mas de cada ingrediente contido no

produto e assim realizar escolhas mais apropriadas e saudáveis.

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Palavras-chave: Teor de sódio, Alimentos Processados, Escolares

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Grupos de alimentos e produtos analisados quanto ao teor de sódio...................... 21

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Alimentos do grupo de cereais, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS(2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........24

Tabela 2: Alimentos do grupo de frutas, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS (2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........26

Tabela 3: Alimentos do grupo das carnes, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS(2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........27

Tabela 4: Alimentos do grupo dos leites e derivados, nível de sal e sódio e classificação

quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS(2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........30

Tabela 5: Alimentos do grupo das leguminosas, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS (2016) e Food Standards Agency

(2014)........................................................................................................................................33

Tabela 6: Alimentos do grupo das gorduras, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS (2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........34

Tabela 7: Alimentos do grupo dos açúcares, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS(2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........36

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Tabela 8: Alimentos do grupo dos temperos, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS(2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........38

Tabela 9: Alimentos do grupo das conservas, nível de sal e sódio e classificação quanto aos

parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS(2016) e Food Standards

Agency(2014)................................................................................................................................

........40

Tabela 10:Grupo de alimentos, produtos e variação do teor de sódio nos diferentes tipos de

alimentos analisados.................................................................................................................42

Tabela 11: Quantidade e percentual de produtos alimentícios analisados por categoria de

classificação de teores de sal/sódio...........................................................................................43

Tabela 12: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo dos

cereais........................................................................................................................................45

Tabela 13: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo de

frutas..........................................................................................................................................47

Tabela 14: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo das

carnes........................................................................................................................................48

Tabela 15: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo dos leites e

derivados..................................................................................................................................50

Tabela 16: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo das

leguminosas...............................................................................................................................51

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Tabela 17: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo das

gorduras.....................................................................................................................................52

Tabela 18: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo dos

açúcares.....................................................................................................................................53

Tabela 19: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo dos

temperos....................................................................................................................................54

Tabela 20: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3)

porções em relação a recomendação máxima por faixa etária no grupo das

conservas...................................................................................................................................55

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13

2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 15

2.1 - OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 15

2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 15

3.REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 16

3.1 ALIMENTAÇÃO DE ESCOLARES x ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS .......... 16

3.1.1 Marketing de produtos processados e Rotulagem .................................................... 17

3.2 SÓDIO E SAÚDE .......................................................................................................... 18

4. METODOLOGIA ............................................................................................................... 20

5. RESULTADOS ................................................................................................................... 23

6. DISCUSSÃO ....................................................................................................................... 57

7. CONCLUSÕES ................................................................................................................... 60

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 61

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1. INTRODUÇÃO

A construção do conhecimento a respeito de uma alimentação saudável inicia-

se com a bagagem genética que interfere nas preferências alimentares e que sofre a influência

do meio ambiente (VITOLO, 2008). É durante a infância que a família entra como grande

responsável não só na oferta do tipo de alimento, mas igualmente na formação do

comportamento alimentar da criança, detendo aos pais o papel de primeiros educadores

nutricionais (COSTA et al., 2012).

Assim, pode-se afirmar que o comportamento alimentar de crianças em idade

pré-escolar (de 1 a 6 anos) é influenciado primeiramente pela família (VITOLO, 2008), onde,

segundo Yokotaet al.(2010) a criança inicia a construção e internacionalização de conceitos

alimentares. Posteriormente, devido às mudanças no estilo de vida, elas acabam

permanecendo grande parte do dia nas escolas, adquirindo experiências alimentares e

recebendo por meio de lanche ou refeições, grande parte dos nutrientes (GARCIA;

MANCUSO, 2011).

As primeiras iniciativas da alimentação escolar no Brasil datam da década de

1930, quando alguns estados e municípios mais ricos passaram a responsabilizar-se pelo

fornecimento da alimentação em sua rede de ensino. A preocupação era com a desnutrição

infantil, resultado de uma somatória de fatores fisiológicos (desnutrição de grávidas, lactantes

e crianças), sociais (qualidade de vida das famílias) e econômicos (relacionados à renda e

acesso aos alimentos) (RIBEIRO; CERATTI; BROCH, 2013).

No cenário atual, as modificações nos hábitos alimentares da população

(COSTA, 2014), tem sido pelo aumento da jornada de trabalho dos pais das crianças, pela

falta de opções saudáveis nas escolas ou ainda pelo bombardeio de propagandas de produtos

alimentícios que influenciam negativamente suas escolhas alimentares (RUBIM, 2000) e que

têm aumentado a busca por refeições práticas (COSTA, 2014).

Muitas vezes essas refeições oferecidas são compostas por produtos

processados, ou seja, produtos relativamente simples e antigos fabricados essencialmente com

a adição de sal ou açúcar (ou outra substância de uso culinário como óleo ou vinagre) a um

alimento in natura ou minimamente processado; ou ainda ultraprocessados, produtos feitos

em geral por indústrias de grande porte, envolvendo diversas etapas e técnicas de

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processamento e muitos ingredientes, incluindo sal, açúcar, óleos e gorduras e substâncias de

uso exclusivamente industrial.Tais alimentos estão prontos para o consumo ou prontos para

aquecer com pouca ou nenhuma preparação, além de serem altamente palatáveis (BRASIL,

2014)

Estudos em diferentes países mostram que o conjunto dos produtos prontos

para o consumo, processados ou ultraprocessados, é mais denso em energia, tem maior teor de

açúcar livre, sódio, gorduras totais e gorduras saturadas, e menor teor de proteínas e fibras

quando comparados a alimentos in natura ou minimamente processados (MONTEIRO et al.,

2011; MOUBARAC et al., 2012).Porém, apesar da conhecida importância dos nutrientes e

dos alimentos a favor de uma alimentação saudável, pouco se discute o processamento

industrial pelos quais passam esses produtos(MONTEIRO, 2009).

Como ressalta o Guia Alimentar para a População Brasileira, é comum que

esses produtos apresentem alto teor de sódio, devido o acréscimo de grandes quantidades de

sal, adicionadas para estender o prazo de validade e intensificar o sabor, ou mesmo para

encobrir sabores indesejáveis oriundos de aditivos ou de substâncias geradas pelas técnicas

envolvidas no ultraprocessamento (BRASIL, 2014).Porém, o consumo crônico de dieta com

conteúdo elevado de sal está associado com maior nível de pressão arterial e mortalidade por

doenças cardiovasculares (RUIVO; HEIMANN, 2003). Estudos epidemiológicos envolvendo

medida de pressão arterial em crianças e adolescentes têm demonstrado que o valor da medida

de pressão arterial na infância constitui-se no maior preditor dos níveis pressóricos do adulto

(KOCH, 2003)

Neste sentido, é importante verificar a quantidade de sódio dos alimentos

submetidos aos diversos tipos de processamento e ofertados a escolares como se propõe o

presente trabalho, de forma a se avaliar a qualidade da alimentação ofertada a essa população.

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2. OBJETIVOS

2.1 - OBJETIVO GERAL

Analisar o teor de sódio contido em alimentos processados e

ultraprocessadosdestinados a escolares.

2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar os rótulos dos alimentos industrializados ofertados a população em

idade escolar;

Classificar os produtos quanto ao excesso de sódio de acordo com a OPAS,

2016;

Classificar os produtos quanto ao teor de sal em baixo, médio e alto nível, de

acordo com a Food Standards Agency, 2014;

Comparar o teor de sódio contido nos alimentos, com o preconizado pela

Legislação Brasileira – Resolução 54/2012;

Estimar a proporção da oferta de sódio em relação ao Valor Diário de

Referência, por faixa etária.

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3.REVISÃO DE LITERATURA

3.1 ALIMENTAÇÃO DE ESCOLARES x ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS

A alimentação desempenha um papel de grande importância durante todo o

ciclo de vida dos indivíduos. Entre as diferentes fases da vida pode-se destacar, como

exemplo, a idade escolar, que se caracteriza por um período em que a criança apresenta um

metabolismo muito mais intenso quando comparado ao do adulto (PHILIPPI, 2000).

A fase escolar é uma época de grande desenvolvimento para a criança. É nesse

período que ocorrem as mais variadas mudanças físicas e psicológicas do indivíduo, sendo de

fundamental importância a prática de uma alimentação saudável, até mesmo na escola tendo

em vista que a mesma pode beneficiar o processo de aprendizagem(FORMIGA, 2014).

A alimentação escolar precisa conter alimentos naturais e de boa qualidade,

pois a criança nessa fase da vida passa a se tornar mais independente, decidindo por si mesma

seus gostos, preferências e aversões, apresentando senso crítico, e esses fatores vão refletir-se,

claramente nos hábitos gerais e alimentares da criança (ACCIOLY et al., 2012).

A sociedade moderna tem adotado alternativas alimentares que facilitam o

preparo e o armazenamento dos alimentos, e que trazem mais comodidade tanto para os pais,

quanto para as crianças e adolescentes (PONTES, 2009). Devido à praticidade, muitos pais

optam por oferecer algum produto industrializado (COSTA, 2014).

Por sua vez, a indústria alimentícia busca aprimorar seus produtos na tentativa

de alcançar as necessidades da população que procura por um produto de boa qualidade, sabor

agradável, preço acessível (PRADEICZUK; NEZ; STUANI, 2014), que ofereçam mais

facilidade no transporte, armazenamento e preparo (SCAGLIONI et al., 2008) e ainda, que

seja prático. O grande problema é que estes alimentos contêm, na sua formulação, aditivos

que poderão desencadear, mais tarde, uma série de complicações a saúde da criança,tais

como, conservantes, acidulantes, espessantes, estabilizadores, aromatizantes, corantes

(COSTA, 2014), além de um alto teor de gorduras, sal, açúcar, colesterol e energia (SILVA;

REGO, 2000). Além do que, os alimentos ultraprocessados, produzidos pela indústria de

alimentos, têm mais substâncias derivadas, menos matéria prima e uma maior quantidade de

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produtos químicos que são agregados, afim de que chegue em ótimas condições para o

consumo (PRADEICZUK; NEZ; STUANI, 2014).

3.1.1 A influência do marketing de produtos sobre as escolhas alimentares das crianças

O aumento do poder aquisitivo da população provoca influencia no aumento do

consumo de alimentos industrializados, ocasionando mudanças no perfil alimentar. Souza e

Revillion (2012) destacam ainda que pais que trabalham fora tem uma maior tendência a

serem menos resistentes aos pedidos das crianças em relação a alimentação, o que envolve

principalmente produtos alimentícios supérfluos e fastfoods (SOUZA; REVILLION, 2012).

As embalagens de alimentos industrializados destinados às crianças por sua

vez, têm cores chamativas, personagens e imagens que tornam os produtos mais atrativos

(SOUSA, 2012). Nessa perspectiva, percebe-se a necessidade do monitoramento da rotulagem

para que haja segurança alimentar. Esse monitoramento deve ser realizado pelos órgãos de

vigilância mediante a aplicação dos regulamentos legais, o que permite a fiscalização e a

qualidade dos alimentos (FREITAS, DAMASCENO, CALADO, 2004).

Uma importante influência para o consumo infantil tem sido a mídia

relacionada a produtos alimentícios e com foco nesse público. A exposição por somente 30

segundos a comerciais de alimentos é capaz de influenciar a escolha de crianças a

determinado produto (BORZEKOWSKI; ROBINSON, 2001; SAMPAIO, 2009). O conteúdo

das propagandas relacionadas a alimentos para o público infantil tem tido destaque na mídia,

mesmo em canais abertos, sendo relatadas poucas referências a alimentos saudáveis

(ALMEIDA; NASCIMENTO, QUAIOTI, 2002; MONTEIRO, 2009).

Estudos realizados no Brasil mostraram que as crianças exercem influência sob

92% das compras de produtos alimentícios, tendo como fatores determinantes para a escolha,

em ordem de colocação: a publicidade na televisão, a presença de personagem famoso como

referência do produto e ainda a apresentação da embalagem (INTERSCIENCE, 2006). E

dentre as categorias de produtos mais suscetíveis à influência dos filhos estão: biscoitos e

bolachas, refrigerantes, salgadinhos, achocolatados, balas/chocolates, iogurtes, macarrão

instantâneo, cereais e sorvetes (FERREIRA et al., 2015).

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É exatamente por isso que mais da metade da publicidade voltada ao público

infantil é de alimentos e, destes, aproximadamente 80% dos produtos anunciados apresentam

altos teores de sódio, gorduras ou açúcar e/ou de bebidas de baixo valor nutricional. Estudos

comprovam que, de modo geral, a publicidade de alimentos é dominada principalmente por

cinco categorias: cereais matinais açucarados; refrigerantes; guloseimas e doces; salgadinhos

e fast-food, constituindo uma pirâmide alimentar invertida (HENRIQUES, 2010).

Portanto, juntando a soma da grande disponibilidade de alimentos de baixo

valor nutricional e alto teor de calorias, gorduras, açúcar e sódio, com a oferta de preços

acessíveis e a larga disseminação de publicidade e propaganda dos mesmos, resulta em um

efeito considerável nesse processo de aumento de consumo de alimentos industrializados e

que não são considerados saudáveis (FERREIRA et al., 2015).

As informações que estão presentes nos rótulos dos alimentos industrializados

são extremamente necessárias para informar e orientar o consumidor de forma quantitativa e

qualitativa, estampar alertas, apresentar informações de uso quando for preciso, assim como

auxiliar na escolha de alimentos adequados. Deste modo, é fundamental que informações

fidedignas sejam divulgadas de forma clara e, que não induzam a erro ou declarem vantagens

associadas ao consumo de alimentos não saudáveis (FERREIRA et al., 2015).

3.2 SÓDIO E SAÚDE

Atualmente, está bem estabelecida a associação entre o consumo excessivo de

sódio e o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, desde a hipertensão

arterial sistêmica e doenças cardiovasculares até o câncer de estômago, doenças renais e

osteoporose, entre outras (HE; MACGREGOR, 2009).

A principal função do sódio no organismo é controlar o volume do fluido

extracelular e do plasma, tendo também um papel importante na condução dos impulsos

nervosos, na contração muscular, na manutenção da pressão osmótica e/ou coloidosmótica e

no equilíbrio ácido-base (GUYTON; HALL, 2011; MCARDLE et al., 2011).

Quando a ingestão de sódio excede as necessidades do organismo ainda

existem mecanismos de controle que funcionam de forma a manter o conteúdo normal desse

mineral nos fluidos corporais. Em contrapartida, se a ingestão excessiva for pontual podem

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não existir manifestações, mas, se essa ingestão é mantida por longos períodos de tempo,

podem ocorrer alterações irreversíveis nos mecanismos de adaptação, provocando danos nos

tecidos e falha dos mesmos. Uma das manifestações que resulta destes danos é a hipertensão

arterial (VIEGAS, 2008), que está associada a altos índices de morbimortalidade e constitui

um dos grandes problemas de saúde pública no mundo, dada a sua alta prevalência (RIELLA;

MARTINS, 2001; DRAGER; KRIEGER, 2004).

Levando em conta que o sal de cozinha - cloreto de sódio, é a principal fonte

de sódio, sendo composto por 40% do mineral (VIEGAS, 2008), a OMS recomenda uma

ingestão diária para adultos de no máximo 2g de sódio ou 5g de sal. No entanto, para crianças

essa recomendação é reduzida, onde tem-se que para crianças de 1 a 3 anos a ingestão fica em

torno de 1 a 1,5g e para crianças de 4 a 8 anos, cerca de 1,2 a 1,9 g de sódio (IOM, 2004), por

serem consideradas mais vulneráveis (BRASIL, 2010).

A estimativa aponta que o consumo de sal no Brasil chega a 12g per capita ao

dia (BRASIL, 2010). A análise da estratégia global para alimentação saudável, atividade

física e saúde mostra que o consumo excessivo, maior que 6g diárias (2,4 g de sódio) é uma

causa importante da hipertensão arterial, que explica 40% das mortes por acidente vascular

encefálico – AVE - e 25% daquelas por doença arterial coronariana (BRASIL, 2004).

Para tentar prover uma melhoria nesse quadro de risco na saúde, em 2014 foi

lançado um novo Guia para População Brasileira que tem como finalidade apresentar as

diretrizes para a promoção da alimentação saudável, nele demonstra-se qualitativamente

como deve ser as práticas alimentares saudáveis. No entanto, diante do aumento do consumo

de alimentos processados e dos prejuízos que estes causam à saúde de quem os consome, a

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), também lançou uma publicação “Modelo de

Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde”, ferramenta para classificar

bebidas e alimentos processados e ultraprocessados, identificando os que contêm excesso de

componentes críticos, como açúcares, sal, gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans

(OPAS, 2016).Essa publicação vem complementar a utilização do Guia (2014), pois com ela

pode-se identificar quantitativamente os excessos de nutrintes de risco na alimentação da

população.

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4. METODOLOGIA

Neste estudo foi avaliado o teor de sódio contido nos alimentos destinados ao

público em idade escolar. As amostras foram coletadas em 5 supermercados das 4 zonas

distritais do município de Natal/RN: 1 na zona norte, 1 na zona leste, 1 na zona oeste e 2 na

zona sul e também através de sites das empresas brasileiras produtoras desses alimentos.

Foram analisadas as informações nutricionais dos rótulos de todos os alimentos, sendo cada

um deles de 3 a 5 marcas.

Para compor a amostra, foram escolhidos para análise da composição de sódio,

no mínimo três produtos de diferentes marcas de cada grupo de alimentos, tais como: grupo

dos cereais, grupo das frutas, grupo das carnes e ovos, grupo dos leites e derivados, grupo das

leguminosas, grupo das gorduras, grupo dos açúcares, grupo dos temperos e grupo das

conservas, de acordo com pesquisa realizada pelo CECANE - UFRGS (BRASIL, 2011), que

avaliou a composição nutricional da alimentação oferecida nas escolas públicas atendidas pelo

PNAE no Brasil, como mostra o Quadro1.

Os critérios de inclusão foram: os produtos disponíveis em 6 supermercados

das 4 zonas distritais de Natal/RN; ter data de fabricação impressa na embalagem entre os

anos de 2015 e 2016; e quando a informação for obtida dos sites pesquisados esses deveriam

estar atualizados entre os anos de 2015 e 2016.

Os registros dos rótulos com as informações nutricionais foram obtidos através

de registro fotográfico e cópia disponível no site da empresa. Foi extraída a informação do

rótulo referente ao teor de sódio presente no produto e foram então realizados cálculos

tomando como base o teor contido em 100g e na porção sugerida do referido alimento.

Os dados foram analisados descritivamente e através de medidas de tendência

central (média e desvio padrão) sobre o teor de sódio em cada alimento analisado e por grupo.

A estimativa do valor diário de referencia (VDR) ofertado dos produtos

alimentícios foi calculada para 100g do produto e pela porção do alimento sugerido no rótulo.

Foi considerado como referência para análise, a recomendação de consumo ideal de sódio de

1 a 1,5g para crianças na faixa de 1 a 3 anos, de 1,2 a 1,9 g para crianças na faixa de 4 a 8

anos, 1,5 a 2,2g para crianças na faixa de 9 a 13 anos e, ainda, 1,5 a 2,3 para a faixa etária de

14 a 50 anos (IOM, 2004).

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Os produtos foram classificados quanto ao teor de sódio segundo três critérios,

um em relação a quantidade de sal e os outros dois com relação a presença de sódio

propriamente dito.

De acordo com a Resolução 54 de 2012, o produto foi considerado com baixo

teor de sódio quando teve no máximo 80 mg sódio / 100 g de produto; muito baixo quando a

quantidade de sódio foi de no máximo de 40 mg sódio / 100 g de produto e também foi

considerado como não contém sódio quando o produto apresentou no máximo 5 mg sódio /

100g (BRASIL, 2012).

De acordo com a OPAS (2016), o produto foi classificado em excesso de sódio

quando a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o

valor energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

Os alimentos considerados em baixo nível, foram aqueles que apresentaram em

100g do produto menos que 0,3g de sal; nível médio, quando em 100g obteve de 0,3 a 1,5g de

sal e alto nível quando obteve mais de 1,5g de sal em 100g (FOOD STANDARDS AGENCY,

2014).

Para o cálculo do teor de sal (g) foi realizada a conversão de miligramas para

gramas de sódio, com base na composição do sal que corresponde a aproximadamente 60% de

cloreto e 40% de sódio. Assim, cada grama de sal contém 0,4 gramas de sódio.

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Quadro1: Grupos de alimentos e produtos analisados quanto ao teor de sódio.

Grupos de alimentos Produtos

Grupo de cereais

Grupo de frutas

Grupo das carnes e ovos

Grupo dos leites e derivados

Grupo das leguminosas

Grupo das gorduras

Grupo dos açúcares

Grupo dos temperos

Grupo das conservas

Aveia em flocos, biscoitos doces e salgados, bolos,

canjica, cereal flocos de milho e pães;

Suco de frutas concentrados;

Carne seca, peixes enlatados (atum e sardinha), salsicha,

linguiça, embutidos (apresuntado, mortadela);

Bebidas à base de leite (iogurtes, achocolatados), leite

integral e queijos;

Amendoim, bebida à base de soja, soja e proteína

texturizada de soja;

Creme de leite, leite de coco, manteiga, margarina e óleo

de soja;

Doce de leite ou leite condensado, doce de fruta, gelatina,

mel, refresco industrializado;

Temperos e caldos prontos, molho, extrato e polpa de

tomate, vinagre

Conservas de vegetais, preparações formuladas salgadas e

preparações formuladas doces.

Fonte: BRASIL (2011)

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23

5. RESULTADOS

Este trabalho tomou por base a pesquisa realizada pelo CECANE - UFRGS

(BRASIL, 2011), na qual foi avaliada a composição nutricional da alimentação oferecida em

uma amostra de cardápios de escolas públicas brasileiras atendidas pelo Programa Nacional

de Alimentação Escolar (PNAE) para fim de comparação e verificação da adequação de

nutrientes. Dentre os vários micronutrientes analisados, observou-se a ausência do sódio, um

item importante para ser investigado na alimentação de toda a população, seja jovem ou

adulto.

Neste estudo utilizou-se os agrupamentos dos alimentos em 9 grupos e

produtos alimentícios investigados na referida pesquisa do CECANE (BRASIL, 2011). Para

obter as informações foi realizada uma análise de cerca de 3 a 5 marcas de cada produto

alimentício. Tais marcas foram identificadas pelas letras A, B, C, D e E, a fim de não

informar os nomes comerciais dos produtos. Ao todo foi realizada a análise de 159 rótulos de

alimentos comumente ofertados a escolares, tendo como foco principal investigar o conteúdo

de sódio nos produtos processados e ultraprocessados.

Foi realizada uma análise em relação aos parâmetros estabelecidos pela

ANVISA (Resolução 54/2012), pela OPAS (2016) e pelo Reino Unido (Semáforo

Nutricional, 2014).

Foi utilizado um total de 159 produtos, que foram divididos em 9 grupos de

alimentos, de acordo com pesquisa realizada pelo CECANE - UFRGS (BRASIL, 2011).

Na Tabela 1 encontram-se os produtos do grupo dos cereais analisados com os

respectivos valores de sódio, com as informações sobre a quantidade de sal e as classificações

desses produtos em relação à Resolução 54/2012, OPAS(2016) e Food Standards

Agency(2014). Portanto, dos 7 produtos analisados, do grupo dos cereais, 5 foram

classificados com excesso de sódio, pela OPAS (2016) e/ou com médio a alto conteúdo de sal

pela Food Standards Agency (2014), foram eles: biscoito doce, biscoito salgado, bolos, cereal

flocos de milho e pães.

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24

No grupo das frutas (Tabela 2), o produto analisado foi o suco de frutas

concentrado, onde a variação foi de 0,001 – 0,01g/sal/100g e 1,32 – 5,5mg/Na/100g.

No grupo das carnes (Tabela 3), observou-se a ampla variação entre os tores de

sal e sódio. Portanto, dos 6 produtos analisados, todos eles foram classificados com excesso

de sódio pela OPAS (2016) e/ou com médio a alto conteúdo de sal pela Food Standards

Agency (2014).

No Grupo dos Leites e Derivados (Tabela 4), dos 4 produtos analisados, todos

eles apresentaram no mínimo uma marca classificado com excesso de sódio pela OPAS

(2016) e o queijo com médio a alto conteúdo de sal pela Food Standards Agency (2014).

No Grupo das Leguminosas (Tabela 5), apenas o amendoim foi classificado

como excesso de sódio pela OPAS (2016) e alto teor de sal pela Food Standards Agency

(2014).

No Grupo das Gorduras (Tabela 6), duas marcas de manteiga e duas de

margarina encontravam-se com excesso de sódio de acordo com a OPAS (2016) e/ou medio a

alto teor de sal pela Food Standards Agency (2014).

No Grupo dos Açúcares (Tabela 7), três marcas de gelatina e três de refresco

industrializado encontraram-se classificadas com excesso de sódio pelos parâmetros da OPAS

(2016) e/ou com médio a alto teor de sódio de acordo com a Food Standards Agency (2014).

No Grupo dos Temperos (Tabela 8), das 10 marcas analisadas em dois

produtos, 8 encntravam-se com excesso de sódio pela OPAS (2016) e com médio a alto teor

de sal pela Food Standards Agency (2014).

Por fim, no Grupo das Conservas (Tabela 9), nos três produtos analisados

existiram produtos classificados como excesso de sódio pela OPAS (2016) e com médio a alto

teor de sal pela Food Standards Agency (2014).

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25

Tabela 1: Alimentos do grupo de cereais, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA),

OPAS(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio

mg/100g

Classificação Sal

g/100g

Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Resolução

54/2012*

Food Standards

Agency(2014)**

OPAS(2016)***

Gramas Sódio -

mg

AVEIA EM

FLOCOS

A 30 0 0 Não contém 0 Baixo - -

B 30 0 0 Não contém 0 Baixo - -

C 30 0 0 Não contém 0 Baixo - -

D 30 9 30 Muito baixo 0,075 Baixo 0,08 -

E 30 0 0 Não contém 0 Baixo - -

BISCOITO

DOCE

A 30 95 316,7 - 0,79 Médio 0,64 -

B 30 98 326,6 - 0,82 Médio 0,71 -

C 30 85 283,3 - 0,71 Médio 0,74 -

D 30 97 323,3 - 081 Médio 0,87 -

E 30 104 346,6 - 0,87 Médio 0,80 -

BISCOITO

SALGADO

A 30 186 620 - 1,55 Alto 1,65 Excesso

B 30 178 593,3 - 1,48 Médio 1,30 Excesso

C 30 278 926,7 - 2,31 Alto 1,37 Excesso

D 30 210 700 - 1,75 Alto 2,06 Excesso

E 30 209 696,7 - 1,74 Médio 1,53 Excesso

A 60 329 548,3 - 1,37 Médio 1,68 Excesso

B 60 307 511,7 - 1,28 Médio 2,07 Excesso

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BOLOS C 60 330 550 - 1,38 Médio 1,68 Excesso

CANJICA

A 50g 0 0 Não contém 0 Baixo - -

B 50g 0 0 Não contém 0 Baixo - -

C 50g 0 0 Não contém 0 Baixo - -

D 50g 0 0 Não contém 0 Baixo - -

E 50g 0 0 Não contém 0 Baixo - -

FLOCOS DE

MILHO

A 30 200 666,6 - 1,67 Alto 1,85 Excesso

B 30 125 416,6 - 1,04 Médio 1,09 Excesso

C 30 80 266,6 - 0,67 Médio 0,73 -

D 30 117 390 - 0,98 Médio 1,04 Excesso

E 30 124 413,3 - 1,03 Médio 1,25 Excesso

PÃES

A 45 278 617,8 - 1,54 Alto 1,90 Excesso

B 24 150 625 - 1,56 Alto 2,08 Excesso

C 50 183 366 - 0,91 Médio 1,22 Excesso

D 50 186 372 - 0,93 Médio 1,13 Excesso

E 50 190 380 - 0,95 Médio 1,68 Excesso

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

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Tabela 2: Alimentos do grupo de frutas, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS

(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas Informação da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio mg/100g Classificação

Sal

g/100g

Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Resolução

54/2012*

Food

Standards

Agency,

(2014)**

OPAS

(2016)***

Gramas Sódio - mg

Suco de frutas

concentrado

A 200 8,3 4,15 Não contém 0,010 Baixo 0,11

-

B 200 4,3 2,15 Não contém 0,005 Baixo 0,05 -

C 200 2,64 1,32 Não contém 0,003 Baixo 0,03 -

D 200 11 5,5 Muito baixo 0,0014 Baixo 0,13 -

E 200 5 2,5 Não contém 0,006 Baixo 0,06 -

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

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Tabela 3: Alimentos do grupo das carnes, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA),

OPAS(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio mg/100g Classificação Sal g/100g Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Food Standards

Agency(2014)**

OPAS(2016)***

Resolução

54/2012*

Gramas Sódio -

mg

CARNE SECA A 30 1686 5620 - 14,05 Alto 24,43 Excesso

B 30 1878 6260 - 15,7 Alto 35,43 Excesso

C 30 1432 4773,3 - 11,9 Alto 30,47 Excesso

PEIXES

ENLATADOS

A 60 273 455 - 1,14 Médio 2,12 Excesso

B 60 165 275 - 0,69 Médio 1,20 Excesso

C 60 107 178,3 - 0,44 Médio 1,43 Excesso

D 60 184 306,6 - 0,77 Médio 1,75 Excesso

E 60 130 216,6 - 0,54 Médio 0,99

SALSICHA

A 50 600 1200 - 3 Alto 3,97 Excesso

B 50 560 1120 - 2,8 Alto 5,83 Excesso

C 50 590 1180 - 2,95 Alto 5,22 Excesso

D 50 493 986 - 2,47 Alto 5,30 Excesso

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29

E 50 440 880 - 2,2 Alto 4,40 Excesso

LINGUIÇA

A 50 630 1260 - 3,15 Alto 2,84 Excesso

B 60 894 1490 - 3,73 Alto 4,66 Excesso

C 100 1200 1200 - 3 Alto 3,87 Excesso

D 50 678 1356 - 3,39 Alto 4,46 Excesso

E 50 548 1096 - 2,74 Alto 4,98 Excesso

PRESUNTO

A 40 707,5 1768,7 - 4,42 Alto 8,58 Excesso

B 40 345 862,5 - 2,16 Alto 10,15 Excesso

C 40 524 1310 - 3,28 Alto 14,97 Excesso

D 40 267 667,5 - 1,67 Alto 7,63 Excesso

E 50 450 900 - 2,25 Alto 8,33 Excesso

MORTADELA

A 40 540 1350 - 3,38 Alto 4,50 Excesso

B 40 540 1350 - 3,38 Alto 4,62 Excesso

C 60 620 1033,3 - 2,58 Alto 2,87 Excesso

D 60 348 580 - 1,45 Médio 3,19 Excesso

E 40 352 880 - 2,2 Alto 4,40 Excesso

Page 30: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

30

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

Page 31: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

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Tabela 4: Alimentos do grupo dos leites e derivados, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012

(ANVISA), OPAS(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio mg/100g Classificação Sal

mg/100g

Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Resolução

54/2012*

Food Standards

Agency(2014)**

OPAS

(2016)***

Gramas Sódio -mg

IOGURTES

A 200 100 50 Baixo 0,13 Baixo 0,61 -

B 200 100 50 Baixo 0,13 Baixo 0,68 -

C 200 190 95 - 0,24 Baixo 1,07 Excesso

D 200 146 73 Baixo 0,18 Baixo 0,94 -

ACHOCOLATADOS

A 200 228 114 - 0,29 Baixo 1,41 Excesso

B 200 90 45 Baixo 0,11 Baixo 0,66 -

C 200 115 57,5 Baixo 0,14 Baixo 0,88 -

D 200 234 117 - 0,29 Baixo 1,46 Excesso

LEITE INTEGRAL A 200 160 80 Baixo 0,2 Baixo 1,38 Excesso

B 200 126 63 Baixo 0,16 Baixo 0,99 -

C 200 130 65 Baixo 0,16 Baixo 1,14 Excesso

D 200 140 70 Baixo 0,18 Baixo 1,23 Excesso

QUEIJOS

A 30 161 536,6 - 1,34 Médio 1,61 Excesso

B 50 270 540 - 1,35 Médio 4,35 Excesso

C 30 480 1600 - 4 Alto 5,78 Excesso

D 30 540 1800 - 4,5 Alto 5,40 Excesso

Page 32: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

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E 30 480 1600 - 4 Alto 4,36 Excesso

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

Page 33: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

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Tabela 5: Alimentos do grupo das leguminosas, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA),

OPAS (2016) e Food Standards Agency (2014).

Produto Marcas Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio mg/100g Classificação Sal

mg/100g

Classificação

Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Food Standards

Agency(2014)**

Resolução

54/2012*

OPAS(2016)***

Gramas Sódio - mg

AMENDOIM

A 25 258 1032 - 2,58 Alto 2,13 Excesso

B 15 113 753,3 - 1,88 Alto 1,16 Excesso

C 15 192 1280 - 3,2 Alto 2,40 Excesso

D 15 95 633,3 - 1,58 Alto 1,10 Excesso

BEBIDA À

BASE DE SOJA

A 200ml 190 95 - 0,24 Baixo 1,60 Excesso

B 200ml 25 12,5 Muito

baixo

0,03 Baixo 0,20 -

C 200ml 18 9 Muito

baixo

0,02 Baixo 0,26 -

D 200ml 30 15 Muito

baixo

0,04 Baixo 0,25 -

PROTEINA

TEXTURIZADA

DE SOJA

A 50 7,5 15 Muito

baixo

0,037 Baixo 0,04 -

B 50 15 30 Muito

baixo

0,075 Baixo 0,11 -

C 50 15 30 Muito 0,075 Baixo 0,11 -

Page 34: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

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baixo

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

Page 35: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

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Tabela 6: Alimentos do grupo das gorduras, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA), OPAS

(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas

Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio mg/100g Classificação Sal g/100mg Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Resolução

54/2012*

Food Standards

Agency(2014)**

OPAS

(2016)***

Gramas Sódio - mg

CREME DE

LEITE

A 15 12 80 Baixo 0,02 Baixo 0,46 -

B 15 6,7 44,7 Baixo 0,11 Baixo 0,20 -

C 15 13 86,6 - 0,22 Baixo 0,48 -

D 15 6,1 40,6 Baixo 0,10 Baixo 0,21 -

E 15 8 53,3 Baixo 0,13 Baixo 0,30 -

LEITE DE

COCO

A 20 0 0 Não contém 0 Baixo - -

B 20 0 0 Não contém 0 Baixo - -

C 15 0 0 Não contém 0 Baixo - -

D 15 6,8 45,3 Baixo 0,11 Baixo 0,26

MANTEIGA

A 10 38 380 - 0,95 Médio 0,49 -

B 10 60 600 - 1,5 Médio 0,80 -

C 10 82 820 - 2,05 Alto 1,09 Excesso

D 10 78 780 - 1,95 Alto 1,08 Excesso

MARGARINA

A 10 55 550 - 1,38 Médio 0,93 -

B 10 98 980 - 2,45 Alto 1,66 Excesso

C 10 60 600 - 1,5 Médio 0,83 -

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36

D 10 64 640 - 1,6 Alto 1,19 Excesso

ÓLEO DE

SOJA

A 15 0 0 0 Não contém Baixo - -

B 15 0 0 0 Não contém Baixo - -

C 13 0 0 0 Não contém Baixo - -

D 13 0 0 0 Não contém Baixo - -

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

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37

Tabela 7: Alimentos do grupo dos açúcares, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA),

OPAS(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio mg/100g Classificação

Sal

g/100g

Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Resolução

54/2012*

Food Standards

Agency(2014)**

OPAS(2016)***

Gramas Sódio -

mg

DOCE DE LEITE OU

LEITE

CONDENSADO

A 20 22 110 - 0,28 Baixo 0,34 -

B 20 24 120 - 0,30 Baixo 0,38 -

C 20 26 130 - 0,33 Médio 0,40 -

D 40 0 0 Não contém 0 Baixo - -

E 38 0 0 Não contém 0 Baixo - -

DOCE DE FRUTA

A 10 10 25 Muito

baixo

0,06 Baixo 0,07 -

B 40 10 25 Muito

baixo

0,06 Baixo 0,07 -

C 40 0 0 Não contém 0 Baixo 0 -

D 40 0 0 Não contém 0 Baixo 0 -

GELATINA

A 5,7 104 1824,5 - 4,56 Alto 4,95 Excesso

B 7,9 48 607,5 - 1,5 Médio 1,66 Excesso

C 6,8 18 264,7 - 0,66 Médio 0,78 -

D 16 34 212,5 - 0,53 Médio 0,58 -

E 7 90 1285,7 - 3,21 Alto 3,60 Excesso

MEL A 0 0 0 Não contém 0 Baixo - -

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38

B 0 0 0 Não contém 0 Baixo - -

C 0 0 0 Não contém 0 Baixo - -

D 0 0 0 Não contém 0 Baixo - -

REFRESCO

INDUSTRIALIZADO

A 5 34 680 - 1,7 Alto 1,89 Excesso

B 1,4 7,2 514,2 - 1,29 Médio 0 -

C 4,6 27 586,9 - 1,47 Médio 1,59 Excesso

D 1,6 25 1562,5 - 3,9 Alto 0 -

E 5 41 820 - 2,05 Alto 2,16 Excesso

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

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39

Tabela 8: Alimentos do grupo dos temperos, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA),

OPAS(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio

mg/100g

Classificação

Sal

g/100g

Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Resolução

54/2012*

Food Standards

Agency(2014)**

OPAS

(2016)***

Gramas Sódio -

mg

CALDOS PRONTOS

A 4,75 1010 21.263,2

- 53,2 Alto 84,17 Excesso

B 4,5 1196 26.577,8

- 66,4 Alto 170,86 Excesso

C 5,25 956 18.209,5 - 45,5 Alto 59,75 Excesso

D 5 2,03 40,6 Baixo 0,10 Baixo 0,15 -

E 12,5 923 7384 - 18,5 Alto 76,92 Excesso

MOLHO/EXTRATO/

POLPA DE

TOMATE

A 60 321 535 - 1,34 Médio 8,03 Excesso

B 50 0 0 Não

contém

0 Baixo 0 -

C 60 285 475 - 1,19 Médio 9,50 Excesso

D 60 345 575 - 1,44 Médio 19,17 Excesso

E 60 137 228,3 - 0,57 Médio 2,91 Excesso

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40

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

Page 41: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

41

Tabela 9: Alimentos do grupo das conservas, nível de sal e sódio e classificação quanto aos parâmetros da Resolução 54/2012 (ANVISA),

OPAS(2016) e Food Standards Agency(2014).

Produto Marcas Informações da

rotulagem

PORÇÃO

Sódio

mg/100g

Classificação

Sal

g/100g

Classificação Proporção

Kcal:mgNa

Classificação

Food Standards

Agency(2014)**

Resolução

54/2012*

OPAS,

(2016)***

Gramas Sódio - mg

CONSERVAS DE

VEGETAIS

A 130 325 250 - 0,63 Médio 2,50 Excesso

B 130 520 400 - 1 Médio 6,84 Excesso

C 130 370 284,6 - 0,7 Médio 3,46 Excesso

D 130 403 310 - 0,78 Médio 8,57 Excesso

E 130g 606 466,1 - 1,17 Médio 5,66 Excesso

PREPARAÇÕES

FORMULADAS

SALGADAS

A 80 598 747,5 - 1,87 Alto 4,21 Excesso

B 40 393 982,5 - 2,46 Alto 4,97 Excesso

C 18 597 3316,7 - 8,3 Alto 9,63 Excesso

PREPARAÇÕES

FORMULADAS

A 21g 35 166,6 - 0,42 Médio 0,45 -

B 37g 165 445,9 - 1,11 Médio 1,04 Excesso

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42

DOCES C 11g 36 327,2 - 0,82 Médio 0,95 -

*Resolução 54 de 2012: máximo de 80mg/100g – baixo teor de sódio; máximo 40mg/100g – muito baixo teor de sódio e máximo de

5mg/100g – não contém sódio.

** Food Standards Agency(2014): menor que 0,3g de sal/100g – baixo nível de sal; de 0,3 a 1,5g/100g de sal – médio nível e maior que

1,5g/100g de sal – alto nível.

***OPAS(2016): contém excesso de sódio se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor

energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior.

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43

NaTabela10 estão demostrados os dados dos produtos analisados e a variação do

teor de sódio entre as marcas de cada grupo.

Tabela 10: Grupo de alimentos, produtos e variação do teor de sódio nos diferentes tipos

de alimentos analisados.

GRUPO PRODUTO VARIAÇÃO DO TEOR DE

SÓDIO ENTRE AS MARCAS -

mgNa

CEREAIS

Aveia em flocos 0 – 30

Biscoito doce 283,3 –346,6

Biscoito salgado 593,3 – 926,7

Bolo 511,7 – 550

Canjica 0

Flocos de milho 266,6 – 666,6

Pães 366 – 625

FRUTAS Suco de fruta concentrado 1,32 – 5,5

CARNES

Carne seca 4773,3 – 6260

Peixe enlatado 178,3 – 455

Salsicha 880 – 1200

Linguiça 1096 – 1490

Presunto 667,5 – 1768,7

Mortadela 580 – 1350

LEITES E

DERIVADOS

Iogurte 50 – 95

Achocolatado 45 – 117

Leite integral 63 – 80

Queijo 536,6 – 1800

LEGUMINOSAS Amendoim 633,3 – 1280

Bebida à base de soja 9 – 95

Proteina texturizada de

soja

7,5 – 15

GORDURAS Creme de leite 40,6 – 86,6

Leite de coco 0 – 45,3

Manteiga 380 – 820

Margarina 550 – 980

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44

Óleo de soja 0

AÇÚCARES

Doce de leite ou leite

condensado

0 – 130

Doce de fruta 0 – 25

Gelatina 212,5 – 1285,7

Mel 0

Refresco industrializado 514,2 – 1562,5

TEMPEROS

Caldos prontos 40,6 – 27.253,3

Molho / extrato / polpa de

tomate

0 - 575

CONSERVAS

Conservas de vegetais 250 – 466,1

Preparações formuladas

salgadas

747,5 – 3316,7

Preparações formuladas

doces

166,6 – 445,9

Em síntese, esse estudo demonstrou que existe grande variação na interpretação das

categorias dos teores de sódio e sal nos produtos processados e/ou ultraprocessados.

Para apresentar essas variações, observa-se na Tabela 11 as diferenças entre as

categorias analisadas nesse estudo (Resolução 54/2012, Food Standards Agency (2014)

e OPAS (2016)).

Tabela 11: Quantidade e percentual de produtos alimentícios analisados por categoria de

classificação de teores de sal/sódio.

CLASSIFICAÇÃO PRODUTOS ALIMENTICIOS

N %

RESOLUÇÃO 54/2012 - ANVISA

NÃO CONTÉM 29 18

MUITO BAIXO 13 8

BAIXO 15 9

FOOD STANDARDS AGENCY (2014)

BAIXO – VERDE 61 38

MÉDIO – AMARELO 45 28

ALTO - VERMELHO 51 32

OPAS (2016)

89 55

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45

As tabelas de 12 a 20 apresentam o percentual de oferta de sódio em

relação a recomendação máxima por faixa etária. Os produtos que não tinham sódio na

informação dos rótulos e os que tinhan valor energético igual a zero foram excluídos

dessa análise.

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46

Tabela 12: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo dos cereais.

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

AVEIA EM

FLOCOS

D 0,6 1,8 0,47 1,41 0,41 1,2 0,39 1,2

BISCOITO

DOCE

A 6,3 18,9 5 15 4,3 12,9 4,1 12,4

B 6,5 19,6 5,2 15,5 4,5 13,4 4,3 12,8

C 5,7 17 4,5 13,4 3,9 11,6 3,7 11,1

D 6,5 19,4 5,1 15,3 4,4 13,2 4,2 12,7

E 6,9 20,8 5,5 15,4 4,7 14,2 4,5 13,6

BISCOITOS

SALGADOS

A 12,4 37,2 9,8 29,4 8,5 25,4 8,1 24,3

B 11,9 35,6 9,4 28,1 8,1 24,3 7,7 23,2

C 18,5 55,6 14,6 43,9 12,6 37,9 12,1 36,3

D 14 42 11,1 33,2 9,5 28,6 9,1 27,4

E 13,9 41,8 11 33 9,5 28,5 9,1 27,3

BOLOS A 21,9 65,8 17,3 51,9 15 44,9 14,3 42,9

B 20,5 61,4 16,2 48,5 14 41,9 13,3 39,9

C 22 66 17,4 52,1 15 45 14,3 43

CEREAL A 13,3 40 10,5 31,6 9,1 27,3 8,7 26,1

B 8,3 25 6,6 19,7 5,7 17 5,4 16,3

Page 47: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

47

FLOCOS DE

MILHO

C 5,3 16 4,2 12,6 3,6 10,9 3,5 10,4

D 7,8 23,4 6,2 18,5 5,3 16 5,1 15,3

E 8,3 24,8 6,5 19,6 5,6 16,9 5,4 16,2

PÃES

A 18,5 55,6 14,6 43,9 12,6 37,9 12,1 36,3

B 10 30 7,9 23,7 6,8 20,5 6,5 19,6

C 12,2 36,6 9,6 28,9 8,3 25 8 23,9

D 12,4 37,2 9,8 29,4 8,5 25,4 8,1 24,3

E 12,7 38 10 30 8,6 25,9 8,3 24,8

Page 48: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

48

Tabela 13: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo de frutas.

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

SUCO DE

FRUTAS

CONCENTRADO

A 0,55 1,66 0,44 1,31 0,38 1,13 0,36 1,08

B 0,29 0,86 0,23 0,68 0,20 0,59 0,19 0,59

C 0,18 0,53 0,14 0,42 0,12 0,36 0,11 0,34

D 0,73 2,2 0,58 1,74 0,5 1,5 0,48 1,43

E 0,33 1 0,26 0,79 0,23 0,68 0,22 0,65

Page 49: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

49

Tabela 14: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo das carnes

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3

Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3

Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3

Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

CARNE SECA A 112,4 337,2 88,7 266,2 76,6 229,9 73,3 219,9

B 125,2 375,6 98,8 296,5 85,4 256,1 81,7 245

C 95,5 286,4 75,4 226,1 65,1 195,3 62,3 186,8

PEIXES

ENLATADOS

A 18,2 54,6 14,4 43,1 12,4 37,2 11,9 35,6

B 11,0 33,0 8,7 26,1 7,5 22,5 7,2 21,5

C 7,1 21,4 5,6 16,9 4,9 14,6 4,7 14

D 12,3 36,8 9,7 29,1 8,4 25,1 8,0 24,0

E 8,7 26,0 6,8 20,5 5,9 17,7 5,7 17,0

SALSICHA

A 40 120 31,6 94,7 27,3 81,8 26,1 78,3

B 37,3 112 29,5 88,4 25,5 76,4 24,3 73,0

C 39,3 118 31,1 93,2 26,8 80,5 25,7 77,0

D 32,9 98,6 25,9 77,8 22,4 67,2 21,4 64,3

E 29,3 88,0 23,2 69,5 20,0 60,0 19,1 57,4

LINGUIÇA

A 42,0 126,0 33,2 99,5 28,6 85,9 27,4 82,2

B 59,6 178,8 47,1 141,2 40,6 121,9 38,9 116,6

C 80 240 63,2 189,5 54,5 163,6 52,2 156,5

D 45,2 135,6 35,7 107,1 30,8 92,5 29,5 88,4

Page 50: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

50

E 36,5 109,6 28,8 86,5 24,9 74,7 23,8 71,5

PRESUNTO

A 47,2 141,5 37,2 111,7 32,2 96,5 30,8 92,3

B 23,0 69,0 18,2 54,5 15,7 47,0 15,0 45,0

C 34,9 104,8 27,6 82,7 23,8 71,5 22,8 68,3

D 17,8 53,4 14,1 42,2 12,1 36,4 11,6 34,8

E 30,0 90,0 23,7 71,1 20,5 61,4 19,6 58,7

MORTADELA

A 36,0 108,0 28,4 85,3 24,5 73,6 23,5 70,4

B 36,0 108,0 28,4 85,3 24,5 73,6 23,5 70,4

C 41,3 124,0 32,6 97,9 28,2 84,5 27,0 80,1

D 23,2 69,6 18,3 55,0 15,8 47,5 15,1 45,4

E 23,5 70,4 18,5 55,6 16,0 48,0 15,3 45,9

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51

Tabela 15: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo dos leites e derivados.

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

IOGURTES

A 6,7 20,0 5,3 15,8 4,5 13,6 4,3 13,0

B 6,7 20,0 5,3 15,8 4,5 13,6 4,3 13,0

C 12,7 38,0 10,0 30,0 8,6 25,9 8,3 24,8

D 9,7 29,2 7,7 23,1 6,6 19,9 6,3 19,0

ACHOCOLATADOS

A 15,2 45,6 12,0 36,0 10,4 31,1 9,9 29,7

B 6,0 18,0 4,7 14,2 4,1 12,3 3,9 11,7

C 7,7 23,0 6,1 18,2 5,2 15,7 5,0 15,0

D 15,6 46,8 12,3 36,9 10,6 31,9 10,2 30,5

LEITE INTEGRAL

A 10,7 32,0 8,4 25,3 7,3 21,8 7,0 20,9

B 8,4 25,2 6,6 19,9 5,7 17,2 5,5 16,4

C 8,7 26,0 6,8 20,5 5,9 17,7 5,7 17,0

D 9,3 28,0 7,4 22,1 6,4 19,1 6,1 18,3

QUEIJOS

A 10,7 32,2 8,5 25,4 7,3 22,0 7,0 21,0

B 18,0 54,0 14,2 42,6 12,3 36,8 11,7 35,2

C 32,0 96,0 25,3 75,8 21,8 65,5 20,9 62,6

D 36,0 108,0 28,4 85,3 24,5 73,6 23,5 70,4

E 32,0 96,0 25,3 75,8 21,8 65,5 20,9 62,6

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52

Tabela 16: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo das leguminosas

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

AMENDOIM

A 17,2 51,6 13,6 40,7 11,7 35,2 11,2 33,7

B 7,5 22,6 5,9 17,8 5,1 15,4 4,9 14,7

C 12,8 38,4 10,1 30,2 8,7 26,2 8,3 24,0

D 6,3 19,0 5,0 15,0 4,3 13,0 4,1 12,4

BEBIDA A BASE

DE SOJA

A 12,7 38,0 10,0 30,0 8,6 25,9 8,3 24,8

B 1,7 5,0 1,3 3,9 1,1 3,4 1,1 3,3

C 1,2 3,6 0,95 2,8 0,82 2,5 0,78 2,35

D 2,0 6,0 1,58 4,73 1,36 4,1 1,30 3,91

PROTEINA

TEXTURIZADA DE

SOJA

A 0,5 1,5 0,39 1,18 0,34 1,02 0,33 0,98

B 1,0 3,0 0,79 2,37 0,68 2,05 0,65 1,96

C 1,0 3,0 0,79 2,37 0,68 2,05 0,65 1,96

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53

Tabela 17: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo das gorduras

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

CREME DE LEITE

A 0,8 2,4 0,63 1,9 0,55 1,64 0,52 1,57

B 0,45 1,34 0,35 1,06 0,30 0,91 0,29 0,87

C 0,87 2,60 0,68 2,05 0,59 1,77 0,57 1,70

D 0,41 1,22 0,32 0,96 0,28 0,83 0,27 0,80

E 0,53 1,60 0,42 1,26 0,36 1,09 0,35 1,04

LEITE DE COCO D 0,45 1,36 0,36 1,07 0,31 0,93 0,30 0,89

MANTEIGA

A 2,53 7,6 2,0 6,0 1,73 5,2 1,65 5,0

B 4,0 12,0 3,16 9,47 2,72 8,2 2,61 7,83

C 5,5 16,4 4,3 12,95 3,73 11,2 3,57 10,7

D 5,2 15,6 4,1 12,3 3,55 10,6 3,39 10,2

MARGARINA

A 3,7 11,0 2,89 8,68 2,5 7,5 2,39 7,2

B 6,5 19,6 5,16 15,5 4,45 13,4 4,3 12,8

C 4,0 12,0 3,16 9,47 2,72 8,2 2,61 7,83

D 4,3 12,8 3,4 10,1 2,9 8,7 2,8 8,3

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54

Tabela 18: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo dos açúcares

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

DOCE DE LEITE OU

LEITE CONDENSADO

A 1,5 4,4 1,2 3,5 1,0 3,0 0,96 2,9

B 1,6 4,8 1,3 3,8 1,1 3,3 1,0 3,1

C 1,7 5,2 1,4 4,1 1,2 3,5 1,1 3,4

DOCE DE FRUTA A 0,7 2,0 0,5 1,6 0,5 1,4 0,4 1,3

B 0,7 2,0 0,5 1,6 0,5 1,4 0,4 1,3

GELATINA

A 6,9 20,8 5,5 15,4 4,7 14,2 4,5 13,6

B 3,2 9,6 2,5 7,6 2,2 6,5 2,1 6,3

C 1,2 3,6 0,95 2,8 0,82 2,5 0,78 2,35

D 2,3 6,8 1,8 5,4 1,5 4,6 1,5 4,4

E 6,0 18,0 4,7 14,2 4,1 12,3 3,9 11,7

REFRESCO

INDUSTRIALIZADO

A 2,3 6,8 1,8 5,4 1,5 4,6 1,5 4,4

B 0,48 1,44 0,38 1,14 0,33 0,98 0,31 0,94

C 1,8 5,4 1,4 4,3 1,2 3,7 1,2 3,5

D 1,7 5,0 1,3 3,9 1,1 3,4 1,1 3,3

E 2,7 8,2 2,2 6,5 1,9 5,6 1,8 5,3

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55

Tabela 19:Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo dos temperos.

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR

1000 a 1500 mgNa

VDR

1200 a 1900 mgNa

VDR

1500 a 2200 mgNa

VDR

1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3

Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

CALDOS PRONTOS

A 67,3 202,0 53,2 159,5 45,9 137,7 43,9 131,7

B 79,7 239,2 62,9 188,8 54,4 163,1 52,0 156,0

C 63,7 191,2 50,3 150,9 43,5 130,4 41,6 124,7

D 0,14 0,41 0,11 0,32 0,09 0,28 0,09 0,26

E 61,5 184,6 48,6 145,7 42,0 125,9 40,1 120,4

MOLHO/EXTRATO/

POLPA DE TOMATE

A 21,4 64,2 16,9 50,7 14,6 43,8 14,0 41,9

C 19,0 57,0 15,0 45,0 13,0 38,9 12,4 37,2

D 23,0 69,0 18,2 54,5 15,7 47,0 15,0 45,0

E 9,1 27,4 7,2 21,6 6,2 18,7 6,0 17,9

Tabela 20: Estimativa do percentual de oferta de sódio quando oferecida uma (1) e três (3) porções em relação a recomendação máxima por faixa

etária no grupo das conservas

PRODUTO

MARCA

FAIXA ETÁRIA

1 a 3 anos

FAIXA ETÁRIA

4 a 8 anos

FAIXA ETÁRIA

9 a 13 anos

FAIXA ETÁRIA

14 a 50 anos

VDR VDR VDR VDR

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56

1000 a 1500 mgNa 1200 a 1900 mgNa 1500 a 2200 mgNa 1500 a 2300 mgNa

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

ESTIMATIVA DE

PORÇÕES

CONSUMIDAS

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

1 Porção

(%VDR)

3 Porções

(%VDR)

CONSERVAS DE

VEGETAIS

A 21,7 65,0 17,1 51,3 14,8 44,3 14,1 42,4

B 34,7 104,0 27,4 82,1 23,6 70,9 22,6 67,8

C 24,7 74,0 19,5 58,4 16,8 50,5 16,1 48,3

D 26,9 80,6 21,2 63,6 18,3 55,0 17,5 52,6

E 40,4 121,2 31,9 95,7 27,5 82,6 26,3 79,0

PREPARAÇÕES

FORMULADAS

SALGADAS

A 39,9 119,6 31,5 94,4 27,2 81,5 26,0 78,0

B 26,2 78,6 20,7 62,1 17,9 53,6 17,1 51,3

C 39,8 119,4 31,4 94,3 27,1 81,4 26,0 77,9

PREPARAÇÕES

FORMULADAS

DOCES

A 2,3 7,0 1,8 5,5 1,6 4,8 1,5 4,6

B 11,0 33,0 8,7 26,1 7,5 22,5 7,2 21,5

C 2,4 7,2 1,9 5,7 1,6 4,9 1,6 4,7

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57

6. DISCUSSÃO

A partir da análise feita com base na Resolução 54/2012, foi possível observar

que dos 159 produtos analisados, 29 (equivalente a 18%) encontravam-se na categoria não

contém sódio (aveia em flocos A, B,C, E, canjica A, B, C, D, E, suco de frutas concentrado A,

B,C, E, leite de coco A, B, C, óleo de soja A, B, C, D, doce de leite D, E, doce de fruta C, D,

mel A, B, C, D e molho de tomate B), 13 (equivalente a 8%) encontravam-se na categoria

muito baixo teor de sódio aveia em flocos D, suco de fruta concentrado D, iogurte B, C, E,

bebida à base de soja B, C, D, proteína texturizada de soja A, B, C e doce de fruta A e B), 8%

e 15 (equivalente a 9%) encontravam-se na categoria baixo teor de sódio (iogurte A, B, D,

achocolatado B, C, leite integral A, B, C, D, creme de leite A, B, D, E, leite de coco D, caldo

pronto D).

Em relação aos valores de sódio estabelecidos nos critérios da OPAS (2016)

que identificam os produtos com excesso de sódio, observou-se que 88 produtos

encontravam-se com teores excessivos desse mineral, equivalente a 55% do total de produtos

analisados. Destaca-se ainda que os valores de tais produtos considerados bem acima do

parâmetro da OPAS, tiveram como critério estabelecido uma ingestão diária máxima

recomendada de 2.000 mg de sódio - limite superior para adultos, segundo a OMS. Sendo que

neste estudo investigou-se alimentos para uma população na faixa escolar, onde a

recomendação para este mineral é inferior aos valores para o indivíduo adulto. Desta forma,

os produtos analisados ofertados a população de escolares estão proporcionando uma ingestão

bem acima dos parâmetros adequados.

Costa e Machado (2010), em estudo realizado para verificação do consumo de

sal, alimentos ricos em sódio e pressão arterial em crianças de escolas das redes privada e

pública no Estado do Rio Grande do Sul, concluíram que a maior frequência do consumo de

alimentos ricos em sódio foi de produtos industrializados (salgadinhos, salsicha, queijos,

cachorro quente e pizza), sendo que o alimento rico em sódio correlacionado a níveis elevados

de pressão arterial sistólica foi o do tipo enlatado.

Veiga et al.(2013) estimaram a prevalência de inadequação da ingestão de

micronutrientes entre adolescentes brasileiros e observaram elevadas prevalências de

inadequação no consumo de sódio, muito acima do recomendado, indicando que o

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58

conteúdosuperior de sódio na dieta dos adolescentes pode estar associado ao alto consumo de

alimentos industrializados.

Assumpção et al. (2012) avaliaram a qualidade global da dieta e a adequação

do consumo de cada componente da dieta de adolescentes, segundo fatores demográficos,

socioeconômicos e índice de massa corporal (IMC) e concluíram que adolescentes com

sobrepeso/obesidade apresentaram médias de ingestão superiores de colesterol e de sódio, e

médias inferiores nos grupos das frutas, leite e derivados e variedades da dieta.

Em se tratando do semáforo nutricional estabelecido pela Food Standards

Agency, 2014, que classifica os alimentos em baixo, médio e alto teor de sal, pôde-se observar

61 produtos com baixo teor de sal, (equivalente a 38%), 45 com médio teor de sal,

(equivalente a 28%) e 51 com alto teor de sal (equivalente a 32%). Spinelliet al. (2011)

investigaram a presença de alimentos considerados como supérfluos na dieta de 400 crianças

menores de um ano de idade tratados em Unidades Básicas de Saúde em um grande município

de São Paulo e verificaram que 63,7% das crianças já haviam consumido macarrão

instantâneo e 23,0% deles tinham consumido desde os 4 meses de idade. O estudo também

indicou que cachorro-quente, salsichas, mortadela e salame estavam presentes na dieta de

37,9%, 15,3%, 4,0%, e 1,6% das crianças menores de um ano de idade, respectivamente. Isto

é de grande preocupação, uma vez que macarrão instantâneo e carnes processadas do tipo

embutidos foram classificados como “vermelho” para gorduras total, saturada e sódio, de

acordo com a Traffic Light Labelling. Assim, o consumo desses alimentos está fortemente

associado com o risco de problemas de saúde, especialmente em relação a predisposição à

obesidade e DCNT, incluindo diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares (MONTEIRO

et al., 2011)

Quanto a estimativa do percentual de oferta de sódio em relação ao VDR por

faixa etária, pôde-se encontrar valores discrepantes entre as marcas e, inclusive, produtos nos

quais em apenas uma porção o limite máximo de recomendação foi ultrapassado.Isso ocorreu,

especialmente, com a estimativa de oferta dos seguintes produtos: pães (10 a 18,5%), carne

seca (95,5 a 125,2%), peixe enlatado (7,1 a 18,2%), salsicha (29,3 a 40%), linguiça (36,5 a

80%), presunto (17,8 a 47,2%), mortadela (23,2 a 41,3%), amendoim (6,3 a 17,2%), manteiga

(2,53 a 5,5%), margarina (3,7 a 6,5%), gelatina (1,2 a 6,9%), refresco industrializado (0,48 a

2,7%), caldo pronto (0,14 a 79,7%), conserva de vegetais (21,7 a 40,4%), preparações

Page 59: TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS E ......forma, foram investigados de três a cinco produtos de diferentes marcas por grupo de alimentos. Assim, 159 amostras foram coletadas

59

formuladas salgadas (26,2 a 39,9%) e preparações formuladas doces (2,3 a 11%),

correspondentes a faixa etária de 1 a 3 anos.

Vitolo et al. (2013) em estudo realizado com crianças em idade pré-escolar

observaram que o consumo de sódio acima das recomendações dietéticas foi associado à

pressão sistólica elevada já na infância, expondo esse público ao risco de desenvolvimento de

hipertensão arterial precoce e/ou futuramente.

Segundo Costa e Machado (2010), os estudos demonstram que a criança com

níveis de pressão arterial mais elevados, mesmo dentro dos limites considerados normais,

tende a evoluir ao longo da vida, mantendo uma pressão arterial mais elevada que as demais e

apresentando maior probabilidade de tornar-se um adulto hipertenso. O Intersalt Study (1996),

observou que uma diferença de 100mEq por dia na ingestão de NaCl estaria associada a uma

diferença de 3 a 6mmHg na pressão sistólica.Esse consumo elevado de sódio é um importante

fator relacionado comas doenças cardiovasculares e renais também na população adulta

brasileira.

Um estudo avaliando a quantidade de alimentos industrializados consumidos, e

a relação entre práticas alimentares inadequadas e o excesso de peso foi evidenciada por

Mondini et al.(2007), que verificaram maior razão de prevalência (rp=1,79, p<0,05) para

obesidade em crianças que consumiam quantidade superior de alimentos industrializados, tais

como salgados fritos, batata frita, sanduíches, salgadinhos comercializados em pacotes,

bolachas, balas e refrigerantes.

O presente estudo verificou, portanto um grande número de produtos com

médio a elevado teor de sódio, os quais podem resultar em um prejuízo na saúde dos

escolares. Este fato reforça a necessidade de tomada de ações governamentais junto às

indústrias produtoras de alimentos processados com relação ao controle de adição de sódio

nesses produtos, visando garantir a oferta de alimentos mais saudáveis à população,

principalmente crianças e jovens, por tratar-se de populações mais vulneráveis, além da

promoção da Saúde Pública do país. (BUZZO et al., 2014)

Alem disso, destaca-se a importância da cooperação futura imediata da

indústria na redução do conteúdo de sal na formulação dos produtos alimentícios. Bem como,

educação alimentar para aquisição de melhores hábitos alimentares, tendo em vista a busca de

alimentos mais saudáveis e menos processados.

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7. CONCLUSÕES

Concluiu-se que as classificações quanto ao teor de sódio divergem

consideravelmente, sendo a Rseolução 54/2012 (ANVISA), a menos exigente em relação ao

consumo de sódio. Torna-se importante destacar que grande parte dos produtos alimentícios

se enquadraram na categoria de elevada quantidade de sódio.

Quanto a estimativa do percentual de oferta de sódio em relação ao VDR por

faixa etária, foram encontrados valores discrepantes entre as marcas e, inclusive, produtos nos

quais em apenas uma porção o limite máximo de recomendação foi ultrapassado. Isso

ocorreu, especialmente, com a estimativa de oferta dos seguintes produtos muito presentes na

alimentação de escolares: pães, carne seca, peixe enlatado, salsicha, linguiça, presunto,

mortadela, amendoim, manteiga, margarina, gelatina, refresco industrializado, caldo pronto,

conserva de vegetais, preparações formuladas salgadas e preparações formuladas doces.

Demonstra-se a importância da leitura e entendimento da informação

nutricional contida nos rótulos dos produtos, já que é por meio deles que é possível fazer a

comparação, não só do nutrinte sódio, mas de cada ingrediente contido no produto e, assim

realizar escolhas mais apropriadas e saudáveis.

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