teníase e esquistossomose
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Teníase e Esquistossomose
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO PARÁÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICASDISCIPLINA: AGENTES PARASITÁRIOS
DOCENTE: PATRÍCIA FAGUNDESDISCENTES: JAINE FREITAS, MAURÍCIO COELHO, THAIS KIMMEMGS
Belém – PA2014
A cisticercose (descrita no séc. XVI)◦ Desconhecida até a metade do século XIX;
Duas espécies afetam o homem: Taenia solium (suíno) e T. saginata (bovino);
Estima-se: 50 milhões infectados e 50 mil mortes a cada ano;
Endêmica no Brasil.◦ Maior ocorrência: MG, SP, PR e SC.
IntroduçãoTeníase
Auto-infecção;◦ Ocorre durante vômitos ou movimentos
retroperistálticos do intestino.
Heteroinfecção.
Transmissão
Causam fenômenos tóxico-alérgicos, pelas substâncias excretadas, provocam hemorragias através da fixação na mucosa, com isso destroem o epitélio e produzem inflamação;
Competem com o hospedeiro pelo suprimento nutricional.
Patogenia
Exame de fezes (proglotes ou ovos);
Pode-se também realizar pesquisa de ovos na pele com a técnica da fita adesiva na região periana.
Diagnóstico laboratorial
É uma doença infecciosa potencialmente erradicável (OPAS/OMS);◦ Ciclo biológico;◦ Tratamento dos portadores;◦ Construção de redes de esgoto ou fossas
sépticas;◦ Incentivo e apoio de modernização da
suinocultura;◦ Inspeção rigorosa em abatedouros.
Prolaxia
Infecção parasitária endêmica
Doença parasitária de veiculação hídrica
Importante problema de saúde pública
Pobreza
Baixo desenvolvimento econômico e falta de saneamento básico
Esquistossomose Introdução
Introduzida no Brasil no século XVI com tráfico de escravos oriundos da África
Parasita encontrou condições ecobiológicas adequadas para sobreviver
Fatores econômicos estimularam a migração interna no país
Regiões nordeste e sudeste Regiões de alta endemicidade
Histórico
Epidemiologia OMS estima que 200
milhões de pessoas são infectadas por ano e 600 milhões vivem em risco no mundo
No Brasil 6 milhões são infectados e 25 milhões estão em risco
Existem focos na Colômbia, Venezuela, Porto Rico, Haiti e Suriname
O Brasil é o principal foco endêmico
Macho◦ Mede cerca 1 cm;◦ Cor esbranquiçada;◦ Corpo dividido em
duas regiões: Anterior (ventosa oral). Posterior (que inicia
logo após a ventosa ventral).
Fêmea◦ Mede cerca de 1,5
cm◦ Tem cor escura.
Morfologia
Miracídio◦ Forma cilídrica;◦ Forma ciliada;◦ Terebratorium.
Cercária◦ Cauda bifurcada;◦ Duas ventosas presentes
Ventosa oral Ventosa ventral.
Morfologia
Espécie existente no Brasil:◦ Schistosoma mansoni (Sambon,1907)
Pirajá da Silva (Bahia, 1907):◦ Schistosoma americanum
Agente etiológico
As cercárias são a forma infectante dos vertebrados
Possuem cauda bifurcada – aparelho locomotor Glândulas holócrinas – enzimas proteolíticas –
dermatite cercariana Perdem a cauda bifurdada – esquistossômulos –
contato interno com o hospedeiro definitivo
Mecanismo de transmissão
Migram para o fígado passando pelos pulmões e coração utilizando a corrente sanguínea
Sistema porta – adultos e sexualmente ativos
Verme adulto em 4 a 6 semanas Acasalamento e deposição dos ovos nos
vasos mesentéricos Os ovos são eliminados nas fezes
Patogenia
Exame de fezes (ovos de S. mansoni);◦ Histopatológicos;
◦ Sorologicos;
◦ Molecuraes.
Diagnóstico laboratorial
LEÃO, R. N. Q. et al. Medicina tropical e infectologia na Amazônia. Editora Samauma, Belém, 2013.
NEVES, D. P et al. Parasitologia humana. Editora Atheneu, São Paulo, 2005.
ZOONOSES. Disponível em <http://www.zoonoses.org.br/> Acesso em: 09.jun.2014
Referências