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1º TRIMESTRE • 2018 • Nº 322 Estudos baseados no livro de Josué Tempos de Conquista Tempos de Conquista COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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1º TRIMESTRE • 2018 • Nº 322

Estudos baseados no livro de Josué

Tempos de ConquistaTempos de Conquista

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. O sucessor de Moisés: Josué

“O manto de Moisés recai sobre Josué; uma herança apavorante, e isso não era menor em retrospectiva, visto que a estatura do legislador não diminuiu com o passar dos anos. O seu título servo é encontrado em Ex 14.31, Nm 12.7,8 (uma passagem-chave), Dt 34.5; ocorre em Reis e em livros posteriores, e com freqüência em Josué. A palavra (‘ebed) significa ‘escravo’, mas é usada muitas vezes com referência a oficiais do rei, até mesmo dos escalões mais elevados. Josué recebe o título (Js 24.29; Jz 2.8). A continuidade da sua obra com a de Moisés é destacada neste ca-pítulo e ocorre repetidas vezes (esp. 3.7; 4.10,14; 8.30-35; 11.12,15, 20; com frequência nos caps. 12—22; e, principalmente por alusão, no cap. 23)”. (BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida, 2008, p. 393).

2. A importância de apoiar novos líderes

“A incumbência de um líder não é eterna, mesmo de líderes piedosos como Moisés. Chega um momento em todo ministério que Deus deter-mina um novo começo, com nova geração e nova liderança. Com exce-ção de Josué e Calebe, a geração mais velha de israelitas havia morrido durante o tempo em que o povo passou vagando pelo deserto, e Josué recebeu a comissão de liderar a geração seguinte em um novo desafio: entrar na Terra Prometida e conquistá-la. ‘Deus sepulta seus obreiros, mas a obra continua.’ Foi Deus quem escolheu Josué, e todos em Israel sa-biam que ele era seu novo líder. Ao longo dos anos, tenho visto igrejas e outros ministérios paraeclesiásticos se debaterem e quase se destruírem em suas tentativas inúteis de conservar o passado e de fugir do futuro.

Hinos – Inicial: BJ 224 | HBJ 307 • Final: BJ 286 | HBJ 391

1 Seja forte e corajoso!

6 DE JANEIRO DE 2018

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Seu lema é: ‘Como era no passado, assim seja para sempre e eterna-mente’. Tenho orado muitas vezes por líderes cristãos e com eles, irmãos criticados, perseguidos e atacados apenas porque, assim como Josué, receberam a comissão divina de liderar um ministério em novos campos de conquista, mas se viram diante de um povo que se recusou a segui--los. Não é raro um pastor ser sacrificado simplesmente por ousar sugerir algumas mudanças na igreja”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 14).

3. Não há briga pelo poder. Josué é eleito por Deus e conhecido pelo povo

“Josué 1.1-9 inicia o livro todo com promessas e instruções para Josué e todo Israel. A relação literária com Deuteronômio sugere que aquilo que segue é a implementação do programa deuteronômico. Esses versículos ini-ciais são um sumário da instrução de Deus a Moisés mediante sua repetição a Josué. Também atendem a um propósito político encontrado ao longo dos primeiros poucos capítulos, a saber, que Josué é o líder de Israel reconhecido por Deus como o sucessor de Moisés. Épocas de transição de liderança são ocasiões de instabilidade em potencial e de catástrofe para a segurança de qualquer grupo. Nesses capítulos iniciais de Josué, o leitor encontra um texto após outro que legitima a autoridade de Josué e dessa forma assegura que o falecimento de Moisés não seria o começo de uma luta pelo poder, o que ocorrera repetidas vezes no deserto. Pelo contrário, os textos mostram Josué como sucessor de Moisés, recebendo as promessas e instruções divinas para a liderança do povo, as quais também haviam sido dadas a Moisés. Os pa-péis de liderança de Josué em questões políticas, militares e religiosas estão em destaque antes que aconteça a travessia do Jordão”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. Vida Nova: São Paulo, 2006, p. 64).

4. Promessas de conquistas que os cristãos precisam se apropriar

“Deus prometeu a Josué que Israel entraria na terra (vv. 3, 4). Ao longo dos séculos, Deus reafirmou essa promessa desde suas primeiras palavras

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4 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

213 DE JANEIRO DE 2018

a Abraão (Gn 12) até suas últimas palavras a Moisés (Dt 34:4). Deus os faria atravessar o Jordão e entrar em território inimigo. Em seguida, ele os capacitaria a se apropriarem da terra que lhes prometera. O medo e a incredulidade que haviam causado a derrota de Israel em Cades-Barnéia (Nm 13) não se repetiriam. Deus já lhes havia concedido a terra, e era res-ponsabilidade deles dar um passo de fé ao apropriar-se de sua herança (Js 1:3; ver Gn 13:14-18). Deus reafirmou a Josué a mesma promessa de vitória que havia dado a Moisés (Nm 11:22-25) e definiu com precisão as fronteiras da terra. Israel só atingiu os limites desse território durante os reinados de Davi e de Salomão”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 15).

5. Lições para os cristãos hodiernos

“Para os cristãos, esse capítulo inicial ensina que o povo deve reconhe-cer a liderança do povo de Deus como escolha do próprio Deus. O teste de todo ministério acha-se assim no conhecimento da Palavra de Deus e na obediência a ela, algo que pode atender às necessidades práticas do povo de Deus (l Tm 3.1- 10; Tt 1.6-9). A ordem de Josué às tribos transjordanianas e sua promessa leal a ele constituem exemplo da im-portância da unidade do povo de Deus e do apoio que dão à liderança que Deus escolheu bem como um comentário solene sobre a seriedade de qualquer divisão (Js 22; Jn 17; 17; At 5.1-11; ICo 3)”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p, 74).

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1. Hospedagem suspeita

“(...) entraram na casa de uma mulher prostituta. O texto tem todo cui-dado de não deixar implícito um relacionamento sexual entre os espiões e sua hospedeira. Existe uma expressão usual para designar a entrada em prédios de todo tipo (cf. Jz 9.5; 2Sm 12.20; 2Rs 19.10). Tal expressão não sugere relações sexuais com uma prostituta. Caso a intenção fosse sugerir relações sexuais, não teria havido qualquer palavra intermediária, tal como a casa de. Isso se vê quando Sansão visitou uma prostituta e ‘coabitou com ela’ (lit. ‘entrou a ela’; Jz 16.1). Ademais, o último verbo do versículo [Js 2.1], pousaram ali, não é utilizado para indicar relações sexu-ais sem o uso da preposição ‘com’ seguida da designação de uma parcei-ra.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.77).

2. Bordel ou hospedaria?

“Por que os espiões escolheram a casa de uma prostituta? Essa casa era mais provavelmente uma taberna, uma hospedaria ou uma parada para descanso, que poderiam ser utilizados por visitantes, ao invés de um bordel. Existem evidências em favor de tais acomodações para passar a noite e de seu uso por caravanas em viagem e por mensageiros reais na Canaã dos séculos XIV a XII. Não há motivo algum para duvidar que algo parecido existia na Jericó antiga. Vê-se confirmação disso mais tarde, à época do Novo Testamento (Lc 10.30-35). Tal local naturalmente atrairia a depravação da região, tal como tem sido o caso ao longo da história.” (Ibidem, pp.77-78).

2 Uma nova chance

13 DE JANEIRO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 312 | HBJ 378 • Final: BJ 272 | HBJ 436

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6 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

3. Escondidos no terraço

“Na casa de Raabe, como era costume na época, usava-se o terraço para secar o trigo e outros cereais. Essa parte da casa se chamava eirado e era uma espécie de andar superior descoberto, onde se colocavam es-ses grãos até que ficassem secos, para depois serem consumidos como alimentos. Raabe, sabendo que o rei viria atrás dos dois espias, resolveu salvá-los e os escondeu no terraço, entre os talos de linho que ali haviam sido colocados.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.48).

4. Por que Josué enviou espias?

“(...) o fato de Josué enviar os espias é simplesmente uma evidência da sua precaução como general e não conflita com o milagre que se seguirá. Também não é indicação de falta de fé nas promessas de Deus. O relato dos espias deve ser visto sob essa luz.” (WOUDSTRA, Marter H. Comen-tário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.83).

5. O significado do cordão de escarlate

“Alguns pais da igreja consideravam que o cordão vermelho usado por Raabe como sinal pelo qual ela e sua família seriam poupados da morte era como um símbolo do sangue de Cristo. A própria Raabe era conside-rada como um símbolo da igreja, visto que por sua fé e afeição ela garan-tiu a segurança de sua família. Associações tipológicas desse tipo devem ser tratadas com todo cuidado. Qualquer conexão tipológica entre os Testamentos deve ser reconhecida à luz da consciência da própria Bíblia, mas é necessário ter o cuidado de identificar se há, de fato, uma linha de continuidade real que se estende do ‘tipo’ àquilo que ele supostamente tipifica.” (Ibidem, p.87).

320 DE JANEIRO DE 2018

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1. Direção do Senhor

“Depois de instruir os sacerdotes que estavam carregando a arca, Jo-sué compartilhou as palavras do Senhor com o povo. Não engrandeceu a si mesmo, mas, sim ao Senhor e às bênçãos de sua graça concedidas à nação. A verdadeira liderança espiritual volta os olhos do povo de Deus para o Senhor e sua grandeza.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.28).

2. A dimensão da abertura do Jordão

“Abriu-se (...), um vau de mais de vinte quilômetros para que um milhão de israelitas passassem. Os sacerdotes foram à frente e, quando chega-ram no meio do leito do rio, pararam. E, depois, todo o povo atravessou. Note o detalhe no final do versículo 16: ‘Então o povo passou bem em frente de Jericó’. Por que Deus escolheu aquele lugar? Para que o povo de Jericó visse. Para que os inimigos vissem o que Deus estava fazendo.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.73).

3. Atrás da arca da aliança

“A arca era símbolo de habitação do Santo; c.f. Números 7.89. A dis-tância de dois mil côvados era aproximadamente a da margem exterior do Jordão até o leito interior, de el-Ghôr a ez-Zôr. Desse modo, o povo ainda estaria na margem exterior quando os pés dos sacerdotes tocassem a margem das águas (ver o v. 8 [Js 3]).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentá-

Hinos – Inicial: BJ 166 | HBJ 370 • Final: BJ 33 | HBJ 182

3 O Senhor está conosco

20 DE JANEIRO DE 2018

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8 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

rio do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.92).

4. Lições do Jordão

“Toda essa narrativa histórica é mais do que uma história para nós, pois dela podemos aprender valiosas lições. Há um elemento histórico aqui que não se repete. Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e pode abrir ao meio qualquer rio brasileiro para que seu povo passe sem molhar os pés, mas ninguém espera que ele faça isso hoje. A travessia do Jordão foi um fato histórico que não se repete, pois Deus a realizou com a intenção salvífico-redentora. O episódio faz parte dos atos poderosos de Deus na história da redenção, em que ele manifesta sua glória.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica edito-ra, 2006, Ibidem, p.74).

5. O memorial do Jordão

“Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensi-nar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6) (...). Para algum incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operan-do maravilhas em favor de seu povo.” (Ibidem, p.30).

427 DE JANEIRO DE 2018

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1. O motivo da circuncisão

“Nenhum membro incircunciso da comunidade atravessou o mar Ver-melho nem ficou no monte Sinai nem entrou em aliança com Deus. De forma que isso deve ser válido para a nova geração. Todos devem ser circuncidados. Entretanto, o versículo 5 [Js 5] contém um mas. O leitor fica sabendo que aqueles que nasceram depois de o povo sair do Egito não foram circuncidados. Novamente a expressão nem um sugere que ninguém foi circuncidado. O povo todo da geração anterior estava circun-cidado; da geração nascida no deserto, nem um deles.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, pp. 108-109).

2. O que é o “opróbio do Egito”?

“O opróbio do Egito foi a desobediência da geração anterior (a ge-ração do Egito), a qual ocasionou o período de peregrinação e morte no deserto. Aquela geração não pôde herdar a terra. Presumivelmente o mesmo juízo repousava sobre a nova geração. Foi mediante sua obe-diência à aliança, sua circuncisão, que esse juízo pôde ser removido da nação.” (Ibidem, p.110).

3. Ceia, a Páscoa dos cristãos

“A Páscoa era uma festa típica, simbólica, que apontava para o sa-crifício de Cristo no nosso lugar. Celebramos a ceia, que é aquilo que a Páscoa representava, o símbolo do sacrifício de Cristo. Em nosso lugar (...) por causa do calendário litúrgico, durante o ano, quando chega a Páscoa,

4 Prepare-se para a guerra

27 DE JANEIRO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 312 | HBJ 378 • Final: BJ 10 | HBJ 364

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10 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

falarmos em celebrar a Páscoa, mas celebramos a Páscoa toda vez que celebramos a ceia.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometi-da: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p. 104).

3. Nova dieta

“Aquela geração comeu pela primeira vez do fruto de Canaã. A refei-ção visava encorajá-los e animá-los, visto que já haviam passado o Jor-dão, já estavam na terra e começavam a comer do fruto dela. É como se a ponte que os ligava ao passado tivesse arrebentado: a comida deles veio do céu durante quarenta anos, mas agora, com a terra diante deles, deveriam plantar para colher. No deserto não havia como fazer isso, mas a partir daquele momento sim.” (Ibidem, p. 105).

5. Deus, o comandante do exército

“Quando Josué encontrou-se com o Senhor, descobriu que a batalha era do Senhor, Josué só precisava ouvir a Palavra do Senhor e obedecer a suas ordens, e Deus cuidaria do resto. Deus já havia entregue Jericó nas mãos de Israel (Js 6:2); tudo o que lhes restava fazer era dar um passo de fé e apropriar-se da vitória ao obedecer às ordens do Senhor.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica edi-tora, 2006, p.37).

53 DE FEVEREIRO DE 2018

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1. Informações de Jericó

“A cidade de Jericó foi reconstruída ao término da Idade do Bronze (em aproximadamente 1550 a.C.), embora numa escala consideravelmen-te menor que em uma época anterior. A cidade foi fortificada por meio de um muro duplo de tijolos de barro, sendo que a parede interior seguia a direção geral das fundações sobre as quais havia sido erguido o muro do início da Idade do Bronze. Nessa obra foram empregados tijolos de barro, secados ao sol que, ao seu lado do curso desigual dos muros, re-sultou na natureza irregular das fundações, e em um padrão inferior de construção.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.167).

2. As medidas de Jericó

“Escavações realizadas em Jericó indicam que a cidade ocupava uma área de cerca de 32,4 km² e eram cercada por duas muralhas paralelas, separadas entre si por uma distância de aproximadamente cinco metros. Foi ao avistar cidades como Jericó que os dez espias israelitas se conven-cerem de que Israel jamais conseguiria conquistar a terra (Nm 13:28).” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Traduzido de Susana E. Klassen. Santo André: Geo-gráfica editora, 2006, p.39).

3. Uma vitória para Deus

“Nessa primeira vitória em Canaã, Jericó foi oferecida a Deus como ‘primícias’ das vitórias vindouras. Era comum os soldados dividirem os

5 Muros vêm abaixo

3 DE FEVEREIRO DE 2018 Hinos – Inicial: HBJ 55 • Final: HBJ 45

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12 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

despojos de guerra entre si (Dt 20:14), mas não foi o caso em Jericó, pois tudo naquela cidade pertencia ao Senhor e foi colocado em seu tesouro (Dt 13:16; 1 Rs 7:51). Esse foi um mandamento a que Acã desobedeceu, e, posteriormente, sua desobediência causou a derrota e desgraçada de Israel e a morte do próprio Acã e de sua família.” (Ibidem, p.42).

4. Por que Deus mandou matar os cananeus?

“(...) a verdadeira questão era aquela da moralidade de Jeová contra os depravados rituais da religião cananita. Não havia nenhuma forma de aco-modação entre as duas e se o rígido código de ético de Israel precisava ser estabelecido permanentemente, seria inevitável a eliminação da orgíaca religião cananita. Nem poderia haver qualquer diminuição de esforços na resoluta posição contra a natureza e os rituais aviltantes cultos da fertilidade de Canaã sem que a integridade da religião hebraica fosse imediatamente afetada. Do ponto de vista cultural, a sociedade do Oriente Próximo sofreu poucas perdas quando a decadente civilização de Canaã caiu sob os gol-pes poderosos dos israelitas invasores. Se tivessem sido completamente exterminados, todo sentido da sua história posterior poderia ter sido com-pletamente distinto.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.168).

5. Para a crueldade do povo, a justiça de Deus

“Durante pelo menos quinhentos anos, eles [cananeus] haviam ocupa-dos aquelas terras e sacrificavam os seus filhos aos deuses, praticavam a imoralidade e adoravam a natureza em vez de ao Deus verdadeiro. Eram povos cruéis que viviam guerreando entre si. Aquela não era apenas uma guerra de conquista, mas também uma expedição punitiva. Deus estava mandando Israel como chicote e espada para aqueles povos que sempre o desafiaram.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, pp. 114-115).

610 DE FEVEREIRO DE 2018

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1. Conhecendo melhor a cidade de Ai

“Ai é uma cidade bíblica que situava-se na terra de Canaã. Cidade real dos cananeus, a segunda cidade tomada durante a invasão israelita. Ai situava-se ‘perto de Bete-Áven, ao oriente de Betel’, tendo um vale ao Norte (Js. 7.2 ; 8. 11-12). Pelo visto, Micmás encontrava-se ao Sul. O livro de Gênesis diz que o segundo lugar de Canaã onde Abraão edificou um altar a Deus na Terra Prometida teria sido entre Ai e Betel. Ali construiu um altar e revisitou o lugar depois da sua peregrinação no Egito (Gn.12. 8; 13 .3).” (Ai [Bíblia]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ai_(B%C3%ADblia). Acesso: 11/12/2017.).

2. As atitudes de Josué ao se prostrar diante de Deus

“O abatimento de Josué é tão grande que ele se vale das costumeiras expressões de tristeza, rasgar as vestes, cobriu sua cabeça de terra. A ví-vida descrição do narrador potencializa a pungência da cena, ampliando assim a imagem da gravidade da ofensa que acarretou essa derrota as-sombrosa.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, p.127).

3. Esboça da derrota

“A derrota tem três partes: o pecado de Acã, a ira de Deus e o juízo contra Israel. A isso se segue a identificação da causa e a solução na mor-te do responsável. O capítulo demonstra [Js 7] o problema do pecado na omissão de Israel. Vem após o relato de Jericó pois o pecado aconteceu no contexto da captura daquela cidade. Ocupa um espaço tão grande

6 O perigo do sucesso

10 DE FEVEREIRO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 394 | HBJ 268 • Final: BJ 256 | HBJ 264

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14 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

porque é a primeira vez que Israel quebra sua pureza como nação santa, antes que Deus imponha o mais severo juízo e castigo. Também serve de advertência contra ceder a tentações futuras.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. Tradução de Márcio Lou-reiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.128).

4. Gestos de humilhação

“Josué e os ancião de Israel reagem com arrependimento em face da derrota. O interesse principal é a honra a Deus. (...) Rasgar a roupa, prostra-se no chão e pôr pó na cabeça são gestos que expressam tristeza que é frequentemente associada ao luto. A arca da aliança aparece pela primeira vez no capítulo [Js 7.6]. Como símbolo da presença de Deus e das vitórias passadas de Israel, sua ausência nos cinco primeiros versícu-los demonstrou a falta de apoio divino e insinuou a catástrofe iminente.” (ibidem, p.131).

5. Operação “Lava Israel”

“O que se passava na cabeça de Acã, quando, ao amanhecer, o povo todo se reuniu? Daí é escolhida a tribo de Judá, e Acã sente a forca aper-tando. A família de Acã é escolhida, e ele sente o laço apertando cada vez mais perto, como um político brasileiro corrupto durante a Operação Lava-Jato. Finalmente, foi escolhida a casa de seu pai, e Acã vê que não tem mais jeito, e, dentre os seus irmãos, é escolhido seu nome. Nesse momento, ele cai em si. Acã foi pego.” (Nicodemus, Augusto. A conquis-ta da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.137).

17 DE FEVEREIRO DE 2018

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1. Habitações históricas

“Para entender Josué 9, é preciso voltar um pouco atrás, aos livros de Deuteronômio e Êxodo, e relembrar as orientações que Moisés tinha dado a Israel com relação aos povos que moravam naquela terra. Deus deu a terra, mas ela estava ocupada, e os povos que habitavam aquela região viviam a séculos. Eram civilizações inteiras, com cidades fortificadas e exér-citos. Pode-se dizer que se tratava de pequenos reinos de culturas distintas que brigavam entre si. Não era uma terra virgem, na qual os israelitas po-deriam chegar, desmantar e instalar fazendas. Havia uma guerra de con-quista a ser feita.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.174).

2. Aparência de piedade e fragilidade

“Essa foi a mentira contada pelos gibeonitas. Eles eram heveus, não queriam morrer e sabiam que perderiam se fossem para batalha. Então, usaram esse estratagema, que, aliás, era muito bem pensado, pois incluía elogiar a Deus e enaltecer seu poder, além do oferecimento para servir o povo israelita. Como diz Eclesiates: ‘porque melhor é o cão vivo do que o leão morto’ (Ec 9.4). Enfim, aquele pedido mexeu com o coração do povo de Israel.” (Ibidem, p.180).

3. O erro de não consultar a Deus

“(...) o autor esclarece que Josué e os israelitas falharam por não con-sultar a Deus. Com essa omissão, eles inquestionavelmente colocaram em perigo a santidade de Israel, pois deixaram viver um segmento da

7 Alianças perigosas

17 DE FEVEREIRO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 103 | HBJ 271 • Final: BJ 411 | HBJ 128

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16 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

população de Canaã. Entretanto, é possível apresentar o outro lado da história. Os gibeonitas, mediante seu embuste, causaram tal situação. O juramento que lhes fora feito não poderia ser desfeito, mas a anomalia re-sultante tinha de ser claramente marcada como outro lembrete indelével do que havia ocorrido (...). Assim, a necessidade de separação absoluta entre Israel e seus vizinhos idólatras deveria ser reconhecida e trazida à memória em todo o tratamento que os gibeonitas recebessem.” (WOU-DSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.159).

4. O sol e a lua pararam!

“A linguagem que Josué usa a falar ao sol e à lua é a da observação comum, empregada ainda hoje na era científica. É provável que Josué e seus contemporâneos pensassem que o sol se movia em torno da terra. Mas se hoje a referência ao levantar-se e pôr-se do sol não deve ser for-çada a construir ‘uma visão do universo’, muito menos a linguagem de Josué.” (Ibidem, pp. 167-168).

5. O sol e a lua pararam 2!

“Talvez o mistério continue porque não se conhece o suficiente das práticas astrológicas do segundo milênio a.C. Certamente o emprego de um agourou a manifestação de um poder divino superior ao agouro po-dem explicar parte do texto. Pode ser que manter o sol e a lua na mesma posição serviu para alcançar esse feito. À semelhança de grandes pe-dras, esse milagre demonstrou a participação especial de Deus na derrota dos inimigos de Israel.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.175).

824 DE FEVEREIRO DE 2018

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1. A prática de guerra de destruir completamente os inimigos

“Pouquíssimas dentre as inúmeras questões suscitadas pelo livro de Josué criam mais dificuldade do que a indagação de como um Deus amo-roso poderia ordenar o extermínio total de nações que habitavam a terra prometida. Não existe uma solução fácil ou simples para esse problema. No entanto, é de ajuda colocar as ações de Israel em seu contexto tan-to da Bíblia quanto do antigo Oriente Próximo [...]. Em Mari, no século XVIII a.C., um comandante militar também proclama um “interdito” nos despojos de guerra. Essas ideias paralelas de (1) guerra total contra seres vivos e contra todos os bens e (2) seu entendimento à luz de dedicação à divindade nacional são conhecidas na Moabe do século IX (onde se em-prega a mesma raiz hebraica, hrm), na Assíria daquela época e no Egito do século XII. (...) Mesa, rei de Moabe, registra como tomou de Israel a cidade de Nebo, matou todos que havia nela e “dedicou” a cidade a seu deus, Astar-Camos”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).

2. A descrição de que “nenhum sobreviveu” nem sempre é literal

“O uso da hipérbole na descrição da destruição total (‘sem deixar so-brevivente algum’) é comum em relatos de conquista. O texto em si de-monstra que se trata de uma figura de linguagem, visto que mais adiante, em Josué 15.13-16, há uma menção aos habitantes de Hebrom e Debir. Esse tipo de hipérbole aparece na Inscrição de Merenptá, numa referên-cia a Israel, declarando que não havia restado nenhum descendente de Israel; na Inscrição de Mesha Israel é descrito como completamente des-

8 Tomando posse da terra

24 DE FEVEREIRO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 68 | HBJ 258 • Final: BJ 337 | HBJ 14

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18 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

truído para sempre. Afirmações retóricas como essas são sinais de vitória militar e podem ser encontradas em relatos hititas, egípcios e assírios de campanhas militares. O uso da hipérbole não quer dizer que a narrativa seja imprecisa, enganosa ou falsa, pois qualquer leitor poderia reconhe-cer esse estilo retórico, bastante utilizado para informar os resultados das batalhas”. (Walton, John H. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. John H. Walton, Victor H. Matthews, Mark W. Chavalas. Tradução de No-emi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Editora Atos, 2003, p.234).

3. As guerras na antiguidade eram dedicadas as divindades dos povos

“Dessa forma o tipo de guerra atribuída a Israel em Josué não se ori-gina numa teologia de ‘guerra santa’ peculiar à teologia do Antigo Tes-tamento. Pelo contrário, é uma ideologia política que Israel partilhava com outras nações. Todas as guerras travadas por um país eram ‘guerras santas’, dedicadas à glorificação da divindade nacional e à ampliação do reinado da divindade. Se existe um aspecto distintivo da atitude de Isra-el frente à guerra, ela é que Deus não aprovava todas as guerras. Esses exemplos, tais como a batalha de Ai (Js 7), ilustram a teologia distintiva de Israel quanto à guerra”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. Tradução Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).

4. Deus julgaria os cananeus de acordo com Gênesis 15:16

“Deus os desapossará [os cananeus] em favor de seus eleitos em plena concordância com seu governo moral do mundo. Aliás, Deus só desa-possará as nações quando elas vierem a ser totalmente saturadas com a iniquidade (Lv 18.24-28; 20.23). Da mesma forma ele não envia o dilúvio enquanto a terra não estiver saturada de corrupção (Gn 6.5, 12), e não destruirá Sodoma e Gomorra enquanto não perceber que na cidade não resta sequer um quórum de justos. A conquista e estabelecimento de Isra-el em Canaã têm por base a equidade absoluta de Deus, não a agressão franca. Mais tarde, quando as iniquidades de Israel chegarem à plenitu-de, Deus expulsará da terra inclusive sua nação eleita (Dt 28.36, 37; 2Rs 24.14; 25.7). Os textos ugaríticos ([...] de 1400 a.C.), descobertos na costa

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Síria em 1929, documentam as iniquidades dos amoritas [ou cananeus]. Os deuses que adoravam se degradaram em violentas atrocidades e em promiscuidade sexual”. (Bruce K. Waltke. Gênesis: Comentário do Anti-go Testamento. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 297).

5. Os cananeus tiveram centenas de anos para se arrepender

“[...] o povo da terra [de Canaã] havia recebido diversas oportunida-des de arrepender-se e de voltar-se para o Senhor, como fizeram Raabe e sua família. Deus suportou com paciência a perversidade do povo de Canaã desde os tempos de Abraão (Gn 15:16) até os dias de Moisés, um período de mais de quatrocentos anos (ver 2 Pe 3:9). Do êxodo até a travessia do Jordão, passaram-se mais quarenta anos na história de Israel, e os cananeus sabiam o que estava acontecendo (ver Js 2:8-13)! Todas as maravilhas que Deus operou e todas as vitórias que Deus deu a seu povo serviram de testemunho para o povo da terra de Canaã, mas eles preferiram continuar com sua vida de pecado e rejeitar a misericórdia de Deus. Não pense em momento algum que os cananeus eram uma gente desamparada e ignorante, sem qualquer conhecimento do Deus verda-deiro. Estavam pecando de modo consciente e deliberado”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução por Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica edi-tora, 2006, p. 43-44).

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20 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Métodos de distribuição

“Embora todo o Israel tenha lutado em conjunto para se estabelecer na terra prometida, as várias tribos tomaram posse de seus respectivos territórios, mediante uso de métodos, em diferentes momentos e com diferentes graus de sucesso.” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.384).

2. Terra com fontes de águas

“O Neguebe é conhecido pela sua relativa escassez de água. Ela deseja fontes de água (hebr. gullot). O significado da palavra não é totalmente certo. Alguns sugerem a ideia de ‘tanque’, ‘reservatório de água’. O pedi-do de Acsa é atendido, pois seu pai lhe dá as fontes superiores e inferio-res.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.224).

3. Posse efetiva

“A expressão hebraica por trás de seres remissos é ‘ser relaxado’. Deus havia lhes dado a terra, mas eles haviam fracassado em penetrá-la e pos-suí-la pela fé ([Js 13.3; c.f. 1.7-9, 11). Para encorajá-los a obedecer com fé, Josué enviou 21 homens, três escolhidos por cada tribo, para fazerem levantamento da terra restante (...).” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.391).

9 A guerra não acabou

3 DE MARÇO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 223 | HBJ 26 • Final: BJ 49 | HBJ 95

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4. Sobre as cidades de refúgio

“(...) Deus designará um lugar para que o homicida não-intencional fuja em busca de segurança. Números 35.9-15 define seis lugares como ci-dade de refúgio, três a leste do Jordão e três a oeste. Os versículos (...) passam a expressar que a cidade deve assegurar proteção para a pessoa se afaste da cidade, poderá ser morta pelo vingador de sangue. Deutero-nômio 4.41-43 descreve as três cidades de refúgio a leste do Jordão, as quais Moisés designou naquela área.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.247).

5. Sobre as distribuições de terras

“[21.43-45]. Este texto enfatiza o cumprimento das promessas divinas e a condição de vitória completa. As promessas divinas aos patriarcas, a saber, que a terra pertenceria a seus descendentes, apareceram em todo o livro de Josué. Ele também prometera descanso de seus inimigos (Dt 12.9-10; Js 1.13, 15; 23.1). Três vezes dá-se ênfase nas concretização das promessas de Deus.” (Ibidem, p.252).

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22 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Um altar em tempos de paz

“Eles [os gaditas e a meia tribo de Manassés] então explicaram que levantaram aquele altar como um monumento. [...] A intenção daquelas tribos era enfatizar que os povos de ambos os lados do Jordão adoravam um único Deus. Todos os povos saberiam então da unidade religiosa das tribos do leste e do oeste”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bí-blico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 74).

2. Quem deu paz a Israel?

“Desde o dia em que Israel deixou o Egito, o Senhor lutou por seu povo e os livrou de seus inimigos. Afogou o exército egípcio no mar e derrotou os amalequitas que atacaram os israelitas logo depois que saí-ram do Egito (Êx 17). O Senhor derrotou todos os inimigos de Israel, en-quanto a nação marchava em direção a Canaã e deu a seu povo a vitória sobre as nações da Terra Prometida”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Su-sana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 78).

3. Relacionamento impróprio

“O mais importante era que Israel permanecesse um povo separado e que não fosse infectado pela perversidade das nações gentias a seu redor (Js 23:7, 8; ver Êx 34:10-17; Dt 7:2-4). Josué advertiu-os de que sua desobediência seria gradual. Primeiro, se relacionariam amigavelmente com essas nações; depois, começariam a discutir suas práticas religio-

10 Tempo de descanso

10 DE MARÇO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 26 | HBJ 33 • Final: BJ 262 | HBJ 196

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sas e, logo, Israel estaria adorando falsos deuses do inimigo derrotado!”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geo-gráfica editora, 2006, p. 79).

4. É preciso advertir

“Moisés havia advertido Israel contra fazer concessões às nações per-versas na terra (Êx 23:20-33; 34:10-17; Dt 7:12-26), e Josué reformou essa advertência (Js 23:13). Se Israel começasse a se misturar com essas na-ções, aconteceriam duas coisas: (1) Deus removeria sua bênção e Israel seria derrotado; e (2) essas nações causariam sofrimento e ruína a Israel”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geo-gráfica editora, 2006, p. 79).

5. Em quem se deve confiar?

“Aquelas nações gentias eram inimigas de Israel, e o mesmo Deus que derrotou os inimigos no passado poderia ajudar seu povo a derrota-los no futuro. Deus jamais havia falhado com seu povo. [...] Ao ler a Bíblia e ver o que Deus fez no passado pelos que creram nele, somos encoraja-dos a crer nele no presente e a encarar nossos inimigos com coragem e confiança”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo An-dré, SP: Geográfica editora, 2006, p. 78).

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24 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Retrospectiva de Josué

“O livro de Josué não é uma biografia desse líder de Israel no sentido mais estrito do termo, mas, sem dúvida, revela muito sobre esse homem piedoso. Assim como o restante das Escrituras do Antigo Testamento, esse livro foi escrito tanto para nos advertir (1 Co 10:11) quanto para nos encorajar(Rm 15:4). Assim, devemos fazer uma pausa para uma retros-pectiva da vida e do ministério de Josué e aprender dele lições que nos ajudem a conhecer e a servir ao Senhor.” (WIERSBE, Warren W. Comen-tário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p.84).

2. Temer a Deus!

“O temor do Senhor é a essência da atitude religiosa que se espera do crente no AT. O termo ocorre com frequência em Deuteronômio (4.10; 6.2, 13, 24). O temor do Senhor é a atitude de respeito e de reverência filial cabível ao filho de Deus diante do Seu Criador e Redentor. Esse te-mor é desejado e aprovado por Deus (Dt 4.10).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vascon-celos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.319).

3. Escolham seu culto!

“(...) a escolha entre servir ao Senhor e servir a todas as outras divin-dades era real, e essa era a preocupação principal de Josué. Se servir ao Senhor não parece bem a vocês (lit. ‘é mau aos olhos de vocês’), então o caminho estava aberto para aquela outra escolha que na realidade não

11 A renovação da aliança

17 DE MARÇO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 301 | HBJ 302 • Final: BJ 123 | HBJ 132

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é escolha, embora as possibilidades sejam muitas e pareça haver ali uma escolha. Deuses regionais e locais, ou deuses ancestrais, os israelitas po-diam escolher para a plena satisfação do seu coração. O próprio Josué, porém, que saibam que quanto a mim e a minha casa, nós serviremos ao Senhor.” (Ibidem, p.320).

4. Coração dobre

“24:16-28 O povo prometeu servir a Jeová, mas Josué disse: ‘Não po-dereis servir ao SENHOR’ (v.19), ou seja, os israelitas não podiam servir a Jeová e adorar ídolos ao mesmo tempo. Sem dúvida, Josué percebera que estavam envolvidos em idolatria, pois possuíam deuses estranhos em suas tendas (v.23).” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução de Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.173).

5. Serviremos sim, ao Senhor!

“O povo responde com um Não direto e incisivo. Os israelitas negam a acusação de Josué e escolhe, por livre vontade, permanecer fiéis ao SENHOR Deus. Para o cristão, Israel representa aqueles que confessam sua fé (Mt 10.32; Lc 12.8; Rm 10.9). Esse é o primeiro passo do cristianis-mo, por mais que esteja por se testar a verdadeira força dessa fé.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.272).

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26 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Um guerreiro experimentado

“Quando o exército de Israel precisava de um líder, Josué foi comis-sionado para ser o general (cf. Êx 17.8,9). Quando Deus entregou os Dez Mandamentos a Moisés no monte Sinai, Josué era o seu acompanhante (cf. Êx 24.13; 32.17). Ainda jovem, foi encarregado do Tabernáculo quan-do a idolatria do povo fez com que Moisés o removesse do acampamento (Êx 33.11)”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Jú-nior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 24).

2. Um homem corajoso

“No começo do seu ministério, Deus disse a Josué em quatro ocasiões: ‘Sê [...] corajoso’ (Js 1:6, 7, 9, 18). É preciso ter coragem para ser um líder bem-sucedido e manter-se firme naquilo que se crê. Também é preciso ter coragem para fazer aquilo que Deus quer de nós. Precisamos imitar Martinho Lutero, quando disse: ‘Aqui estou. Não há outra coisa que possa fazer’”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Tes-tamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 85).

3. Um líder de visão

“Quando foi derrotado em Ai, Josué admitiu sua derrota, buscou o Senhor e, depois, voltou para lá e venceu a batalha. (...) O líder bem--sucedido não é aquele que está sempre certo, pois ninguém é perfeito. Os líderes de sucesso são pessoas que tomam as melhores decisões pos-

12 A história de um gerreiro

24 DE MARÇO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 276 | HBJ 471 • Final: BJ 22 | HBJ 246

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síveis e que não desistem quando erram”. (WIERSBE, Warren W. Comen-tário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).

4. Um servo fiel

“Josué começou sua carreira como ‘servo de Moisés’ (1.1). Concluiu sua obra na posição de ‘servo do Senhor’ (29). A fidelidade caracterizou toda sua vida. Algumas consequências de uma vida assim estão implíci-tas na afirmação de que serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 80).

5. Todos o respeitam

“Os verdadeiros líderes não exigem respeito, eles o conquistam. Ao ler Josué 1:10-18 e ver como os soldados reagiam às ordens de Josué, é im-possível não concluir que ele conquistara seu respeito e lealdade. Estava servindo ao Senhor e a seu povo, e os israelitas o seguiram porque sa-biam que podiam confiar nele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).

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28 | Lições Bíblicas – 1º Trimestre de 2018

1. Aos sedentos

“O derramamento do Espírito é para os sedentos. O Senhor dará o Espírito àqueles que lho pedirem. Se sua alma está com sede de Deus, como a corça anseia pelas correntes das águas (Sl 42.1), e se seu coração está suspirando pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da ma-nhã (Sl 130.6), os céus se fenderão sobre a sua cabeça e o Espírito Santo será derramado copiosamente sobre sua vida”. (LOPES, Hernandes Dias. Derramamento do Espírito: essa promessa é para você, para hoje! 3 ed. Venda Nova: Editora Betânia, 1996, p. 53).

2. Persista

“A maior parte dos cristãos admite que nunca orou pelo avivamento. Dos que oram por esse avivamento, apenas alguns o fazem com regula-ridade. Dentre os que oram com regularidade, apenas uns poucos oram com desesperada necessidade. E infelizmente, nesse pequeno grupo, al-guns estão ficando cansados de pedi-lo, e abandonam a tarefa divinamen-te designada enquanto a mão de Deus ainda está preparando a bênção”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradu-ção: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).

3. A mobilização pela oração

“Uma poderosa aliança a favor da oração é necessária. Reuniões de oração pelo avivamento deveriam acontecer em escritórios, lares, fábri-cas e escolas por toda a nação. Todos os interesses sectários devem ser abandonados em prol da grande causa do avivamento. Homens e mu-

13 Desejo insaciável pela oração

31 DE MARÇO DE 2018 Hinos – Inicial: BJ 76 | HBJ 447 • Final: HBJ 295

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lheres de várias denominações e experiências de vida, tem toda a terra, devem concordar neste ponto: eles não podem, e não irão, viver sem o avivamento”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradução: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).

4. A oração é um deleite

“A oração, que pode ter parecido algo árduo antes do avivamento, tornar-se-á puro deleite. A ‘doce hora da oração’, em lugar de consistir em doces palavras de uma canção, será a preciosa realidade. Em lugar de inventar uma série de desculpas para não orar, o avivamento não encontra outra atividade tão prazerosa e benéfica. Quando o tempo reservado para orar termina, em vez de alívio haverá tristeza por ter passado tão rápido”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradu-ção: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).

5. Ore, sem esmorecer

“Os discípulos não aguardaram a promessa do Espírito Santo passivos, mas em oração. [...] Essa oração no cenáculo teve três características: pri-meiro, ela foi abrangente – todos estavam comprometidos com a busca do Espírito Santo; segundo, ela foi perseverante – todos permaneceram em oração, sem esmorecer; terceiro, ela foi unânime, ou seja, todos ti-nham um só objetivo, uma só motivação, a busca do Espírito Santo”. (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas de Hernandes Dias Lopes. São Paulo: Hagnos, 2007, p. 56).

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