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CONEXÕES TEMPORADA 2019 FORA DE SÉRIE 9 MÚSICA E LITERATURA

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CONEXÕESTEMPORADA 2019 • FORA DE SÉRIE 9

MÚSICA E LITERATURA

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PROG

RAM

A

RICHARD WAGNER Abertura Fausto, WWV 59

HEITOR VILLA-LOBOS Poema de Itabira: Viagem na família

HECTOR BERLIOZ Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor

INTERVALO

MAURICE RAVEL Don Quixote à Dulcineia • Canção romanesca

• Canção épica

• Canção para brindar

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Francesca da Rimini, op. 32

CARLOS GOMES O Guarani: Protofonia

Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais apresentam

FORA DE SÉRIE • MÚSICA E LITERATURA

FABIO MECHETTI, regenteARILDO DE BARROS, atorLICIO BRUNO, baixo-barítono

16 DE NOVEMBRO

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FABIO MECHETTI diretor artístico e

regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de nove álbuns, sendo quatro para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado

de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

das obras mais célebres do repertório sinfônico. Foram escolhidas para este programa obras literárias fundamentais, como Romeu e Julieta de Shakespeare e o Inferno de Dante, mostrando a gama intelectual que abrangeu séculos e inf luenciou gerações.

Nossa identidade brasileira é aqui representada pela versão de O Guarani de José de Alencar, pela veia lírica de Carlos Gomes, e a genialidade expressa na poesia de Carlos Drummond de Andrade guiada musicalmente pelo nosso compositor maior.

Obrigado e bom concerto a todos.

CAROS amigos e amigas,

FABIO MECHETTI

Encerramos nesta noite a série Fora de Série 2019, mostrando a estreita conexão entre a Música e a Literatura. Com a presença de Arildo de Barros e de Licio Bruno, vivenciaremos como cada compositor foi inf luenciado por obras consagradas da literatura universal.

Dos ideais eternos exemplificados por Don Quixote à tortuosa angústia tipicamente romântica introduzida por Goethe em Fausto, a música e a literatura se unem de forma íntegra para revelar algumas

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Arildo de Barros é natural de

Paraisópolis, Minas Gerais.

Formou-se na Faculdade de Direito

da Universidade Federal de Minas

Gerais em 1966. No mesmo

ano, participou da montagem de

Agamêmnon, de Ésquilo, dirigido por

Ítalo Mudado. No Teatro Experimental,

a partir de 1968, fez Numância, de

Miguel de Cervantes, com direção de

Amir Haddad; Procura-se uma Rosa,

dirigido por Carlos Alberto Ratton;

e Futebol, Alegria do Povo, metáfora

da ditadura militar, dirigido por

Jota D’Ângelo. Com Ratton fez

ainda Doroteia vai à guerra e

Depois do Corpo, em 1970. Atuou

em Frei Caneca e O Interrogatório,

encenados também por Jota D’Ângelo;

As Visitas, de José Antônio de Souza;

e Fala baixo senão eu grito, dirigido por

Eid Ribeiro, este último grande sucesso

de crítica e público em 1973. Em

1982, participou de outro grande êxito

do teatro belo-horizontino: O Encontro

Marcado, adaptado do romance de

Fernando Sabino e dirigido por Paulo

César Bicalho, sob cuja direção atuou

também em Tute Cabrero, em 1987.

Entre 1985 e 1994 foi professor

de Teatro no Departamento

de Comunicação da Pontifícia

Universidade Católica de Minas

Gerais, tendo levado à cena, como

diretor ou como supervisor de direção,

cerca de quarenta textos nacionais

Artista de trajetória notável entre

os cantores brasileiros, Licio Bruno

atua como cantor, diretor cênico,

professor universitário e consultor

artístico. Bacharel em Canto pelo

Conservatório Brasileiro de Música,

Mestre em Performance – Práticas

Interpretativas pelo Proemus-UNIRIO,

cursou aperfeiçoamento em Ópera e

Repertório Sinfônico pela Franz Liszt

Academy of Music, Budapeste.

Licio Bruno é professor do

bacharelado em Canto da Escola de

Música da Universidade Federal do

Rio de Janeiro (UFRJ) e professor

de Canto e de Interpretação Vocal

do bacharelado em Teatro da CAL –

Casa de Artes Laranjeiras, no Rio

de Janeiro. É coordenador do curso

de pós-graduação em Canto e

Expressão da FACI/Alpha Cursos,

no Espírito Santo.

Recebeu o Prêmio Carlos Gomes

2004 como Melhor Cantor Erudito.

Também recebeu a Ordem do Mérito

Cultural Carlos Gomes, dada pela

Sociedade Brasileira de Artes,

Cultura e Turismo (SBACE-SP) e a

Medalha Cinquentenário da Forças

Brasileiras Internacionais de Paz

da ONU (ABFIP-ONU). Seus trinta

anos de sólida carreira incluem dez

primeiros prêmios em concursos

nacionais e internacionais e mais

de 75 personagens em óperas de

e estrangeiros. Em 1992, chegou ao Grupo Galpão para

fazer a assistência de Gabriel Villela em Romeu e Julieta.

Em 1994, atuou em A Rua da Amargura e, desde então,

integrou o elenco das montagens do grupo até 2013.

No cinema, Arildo participou de O Grande Mentecapto,

de Osvaldo Caldeira; Allegro ma non Troppo, de Bob Faria;

Outras Estórias, de Pedro Bial; O Viajante, de Paulo César

Saraceni; Moscou, de Eduardo Coutinho; Cinema Instantâneo,

de Sergio Penna, Rodrigo Campos e Chico Pelúcio; e

O Homem Provisório, de Gibi Cardoso. Na TV, fez parte de

A Paixão Segundo Ouro Preto, programa especial produzido

e exibido pela TV Globo, com base no espetáculo A Rua da

Amargura, do Grupo Galpão, dirigido por Gabriel Villela.

Arildo foi premiado pelo jornal Diário de Minas como

Melhor Ator do ano por Fala baixo senão eu grito,

em 1973; recebeu o Prêmio Sinparc de Melhor Ator

Coadjuvante por Um homem é um homem, do Galpão,

em 2005. Foi também indicado ao prêmio de Melhor

Ator Coadjuvante por O Encontro Marcado, em 1982,

e ao de Melhor Ator Protagonista por seu trabalho em

Pequenos Milagres, produção do Galpão, em 2007.

diferentes autores e estilos. É, até hoje, o único brasileiro

a ter interpretado o Wotan/Wanderer na integral da

tetralogia wagneriana O Anel do Nibelungo. Atua no Brasil,

Europa, América Latina e Indonésia. Foi membro e artista

convidado da Ópera Estatal Húngara entre 2001 e 2008.

Em 2015 Licio Bruno lançou, com a pianista Cláudia

Marques, o CD Ê vida, ê voz! – Canções de Edmundo

Villani-Côrtes, primeiro registro inteiramente dedicado a

uma coletânea de canções do compositor, celebrando os

seus 85 anos de vida.

Diretor artístico do II Festival Sesi de Ópera, dirigiu e

cantou o papel-título na montagem da ópera O Caixeiro

da Taverna, de Guilherme Bernstein, contemplada pelo

edital Funcultura, Secult, Espírito Santo. Cantou com

a Orquestra Filarmônica de Goiás a obra emblemática

8 Songs for a Mad King, de Peter Maxwell Davies,

obtendo sucesso de público e crítica. Licio Bruno

participou do concerto inaugural da Filarmônica de

Minas Gerais, em 2008, e também do concerto de

comemoração dos dez anos da Orquestra, além de

outras aparições como artista convidado.

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ARILDO DE BARROS LICIO BRUNO

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Nl o universo das relações entre as artes, o

namoro mais longevo e perene sempre

foi, indiscutivelmente, entre a Música e

a Literatura. De fato, houve épocas e há

gêneros em que o namoro foi, na verdade, um casamento

bem sólido, em que uma não pôde ser vista (ou ouvida)

sem a outra. Era assim na poesia dos Clássicos, inclusive

a Tragédia. É assim na canção, inclusive na canção

popular, ou em gêneros que se desenvolveram a partir

dela, como o Rap. Nesse sentido, é na união entre a

Música e a Poesia que essa relação aparece mais forte

e é na canção que ela se consubstancia.

No campo das linguagens, por sua vez, ou da inter-

relação entre as linguagens, essa relação se mostra ainda

mais complexa, na medida em que Música e Literatura

estabelecem tamanha analogia, que, por vezes, é difícil

distinguir a qual das duas linguagens pertence um ou

outro aspecto, ou de qual delas primeiro se origina. Ora,

na relação entre Música e Literatura, as analogias ficam,

por vezes, enevoadas, tamanha a sua complexidade e

tamanha a semelhança dos materiais com que ambas

as linguagens trabalham. Que se comece pelo som: ora,

a palavra, além de conceito e de mecanismo gramatical

é também som... Ou tem uma dimensão sonora. Há,

na música, métrica e ritmo... Também os há na poesia,

mesmo quando são irregulares. Há obras musicais

que têm uma dimensão narrativa, ou que observam

a construção lógica de uma forma pré-determinada.

Também as há na Literatura. Por fim, é mister mencionar

o aspecto temporal de ambas: o fio de tempo em que

se desenvolvem. Em ambas, a Gestalt não pode ser

percebida senão a posteriori, depois de decorrido o

tempo integral de sua evolução.

Já não se diga do compartilhamento de conceitos entre as

teorias de ambas as linguagens, às vezes com o mesmo

nome, às vezes com nomes distintos, mas com o mesmo

sentido funcional: anacruse, tema, desenvolvimento,

epílogo, frase, acento... Tudo isso são apenas exemplos,

para demonstrar a complexidade dessa inter-relação que é,

reforce-se, analógica: nunca a Música deixa de ser Música ou a

Literatura deixa de ser Literatura. Mesmo na canção, em que a

fusão é indissolúvel, se se separar a poesia da música, ambas

farão sentido por si. Quando ambas se unem, porém, o que se

cria é uma resultante, no sentido matemático do termo: uma

outra coisa, onde a Música não é só Música, nem a Poesia é só

Poesia. Juntas, elas são a Canção.

Na dimensão dos processos criativos, individuais ou

coletivos, a complexidade dessa relação se torna tão

grande que só pode ser observada caso a caso. Cite-se,

por exemplo, o Poema Sinfônico, que tem uma motivação

literária, mas que nem sempre se pode dizer descritivo ou

narrativo. É o caso de Francesca da Rimini, de Tchaikovsky,

composto durante uma visita do compositor a Bayreuth, no

outono de 1876. Tchaikovsky motiva seu poema sinfônico na

trágica história da personagem de Dante, narrada no Canto

Quinto do Inferno da Divina Comédia: Francesca da Rimini se

apaixona pelo irmão de seu marido, que os mata quando os

descobre juntos. Assim, os amantes, na obra de Dante, são

condenados ao inferno, sempre impedidos de se tocarem,

separados por uma tempestade violenta.

Caso parecido é o da Abertura Fausto, de Wagner, que quis

compor uma sinfonia baseado na obra de Goethe. Esboçada

entre 1839 e 1840, mas finalizada, como obra independente,

entre 1843 e 1844, já desvinculada da ideia de sinfonia, a

obra é uma das poucas peças puramente sinfônicas de Wagner.

É o caso, também, do monumental Romeu e Julieta de

Berlioz, baseado na peça homônima de Shakespeare. Berlioz,

no entanto, levou a termo a ideia de sinfonia e inventou uma

“Sinfonia Dramática” (subtítulo que atribuiu à obra), com libreto

de Émile Deschamps, estreada em 1839. Nela, se intui que a

orquestra parece assumir a função dos protagonistas, enquanto

as vozes se ocupam do aspecto narrativo, o que constitui uma

estratégia de grande originalidade.

Cite-se, também, a ópera, cujos

enredos, originais ou não, são o fio

condutor dos processos de composição

musical. É o caso de O Guarani, de

Carlos Gomes, estreado no Scala de

Milão em 1870, baseado no célebre

romance de José de Alencar. Sua

Protofonia, a despeito da grande

popularização que a mídia lhe atribuiu,

é um grande exemplo de abertura à

maneira italiana, nos moldes de Verdi.

No entanto, nenhuma relação entre

a Música e a Literatura é tão íntima

como a que se estabelece na canção.

Pode-se ver isso nas impressionantes

três canções de Ravel, baseadas

na personagem de Cervantes, mas

com poemas de Paul Morand. Como

muito da música de Ravel, elas foram

primeiro compostas para canto e piano,

entre 1832 e 1833 e, mais tarde,

orquestradas por ele mesmo. Por fim,

Villa-Lobos reelabora Viagem na Família,

antológico poema de Carlos Drummond

de Andrade. Sem nenhuma pretensão,

aí, de citações nacionalistas, Villa-Lobos

é, como Drummond, ao mesmo tempo,

duro, em suas dissonâncias, como o

ferro do minério, brasileiro, em sua

singularidade, e universal, como são

a Música e a Poesia.

MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista,

Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa,

professor da Universidade do Estado

de Minas Gerais e da Fundação de

Educação Artística.

RICHARD WAGNERLeipzig, Alemanha, 1813 – Veneza, Itália, 1883

Abertura Fausto, WWV 59 1839/1840, revisão 1855 — 12 min

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 3 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas.

Editora: Kalmus

HEITOR VILLA-LOBOS Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959

Poema de Itabira: Viagem na família 1956 — 13 min

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote,

4 trompas, 2 trompetes, 4 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, celesta, harpa, cordas.Editora: Edition Durand-Salabert-Eschig

Representante: Melos Ediciones Musicales S. A.

HECTOR BERLIOZ La Côte Saint-André, França, 1803 – Paris, França, 1869

Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor 1839 — 18 min

2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 4 fagotes, 4 trompas, cordas.

Editora: Kalmus

MAURICE RAVEL Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937

Don Quixote à Dulcineia 1832/1833 — 7 min

2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, trompete, percussão, harpa, cordas.

Editora: Edition Durand-Salabert-EschigRepresentante: Melos Ediciones Musicales S. A.

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893

Francesca da Rimini, op. 32 / 1876 — 22 minPiccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes,

2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.

Editora: Kalmus

CARLOS GOMES Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896

O Guarani: Protofonia / 1871 — 7 min2 piccolos, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes,

4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.

Editora: Funarte

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OUVIR, ASSISTIR E LERpara

José Miguel Wisnik – O som e o sentido –

Companhia das Letras – 1999

WAGNER

CD Mahler: Symphony No. 1; Wagner:

Faust Overture; Siegfried Idyll – NBC

Symphony Orchestra – Bruno Walter, regente –

Music & Arts Programs – 2012

Staatskapelle Dresden –

Christian Thielemann, regente

Acesse: fil.mg/wfausto

VILLA-LOBOS

Maura Moreira, contralto

Acesse: fil.mg/vlitabira

BERLIOZ

CD Berlioz – Romeo et Juliette – London

Symphony Orchestra – London Symphony

Chorus – Sir Colin Davis, regente – LSO Live

– 2018

Radio Filharmonisch Orkest

Acesse: fil.mg/bromeu

RAVEL

CD Ravel – L'Heure Espagnole; Don Quichotte à Dulcinée –

Orchestre de Chambre de Láusanne – Armin Jordan, regente –

Philippe Huttenlocher, barítono – Erato – s/d

Orquesta Sinfónica de RTVE – Pieter-Jelle de Boer, regente –

Sebastià Peris, barítono

Acesse: fil.mg/rquixote

TCHAIKOVSKY

CD Tchaikovsky – Symphonies Nos. 4, 5 & 6; 1812 Overture;

Romeo & Juliet; Francesca da Rimini – New York Philharmonic;

Israel Philharmonic – Leonard Bernstein, regente – Deutsche

Grammophon – 2007

Deutsche Symphony Orchestra Berlin – Vladimir Ashkenazy, regente

Acesse: fil.mg/trimini

CARLOS GOMES

CD Carlos Gomes – Il Guarany – Beethovenhalle Orchestra –

John Neschling, regente – Sony – 1996 (2 CDs)

Osesp – Wagner Polistchuck, regente

Acesse: fil.mg/cgguarani (a partir de 15 minutos)

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t emporada 20 20

Filarmônica, nosso encontro na Música.

5 anos da Sala Minas Gerais57 concertos em 5 séries48 artistas convidadosFestival Beethoven

CONHEÇA A PRO GRAMAÇÃO E ASSINE.

novas assinaturas

ATÉ 26 / JAN 2020

O período poderá ser reduzido caso os assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.

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Nesse encontro, tivemos ao nosso lado o PÚBLICO, os AMIGOS DA

FILARMÔNICA e os PARCEIROS.

A VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO.

CA: 2018.13609.0021

INSPIRAMOS BELEZA, REUNIMOS TALENTOS E, JUNTOS, OCUPAMOS NOSSO LUGAR NA MÚSICA EM 2019.

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Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO

Jacques Schwartzman

PRESIDENTE

Roberto Mário

Gonçalves Soares Filho

CONSELHEIROS

Angela Gutierrez

Arquimedes Brandão

Berenice Menegale

Bruno Volpini

Celina Szrvinsk

Fernando de Almeida

Iran Almeida Pordeus

Ítalo Gaetani

Marco Antônio Pepino

Mauricio Freire

Octávio Elísio

Sérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE

Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-

FINANCEIRO

Joaquim Barreto

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO

Agenor Carvalho

DIRETORA DE MARKETING

E PROJETOS

Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES

Ivar Siewers

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO

Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE

PRODUÇÃO MUSICAL

Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Gabriela de Souza

PRODUTOR

Luis Otávio Rezende

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO

Carolina Moraes Santana

Fernando Dornas

Lívia Aguiar

Renata Romeiro

ANALISTAS DE

MARKETING

Eventos — Lívia Brito

Relacionamento —

Itamara Kelly

ASSISTENTE DE MARKETING

E RELACIONAMENTO

Henrique Campos

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Rildo Lopez

AUXILIAR DE PRODUÇÃO

Jeferson Silva

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-

FINANCEIRA

Ana Lúcia Carvalho

GERENTE CONTÁBIL

Graziela Coelho

GERENTE DE

RECURSOS HUMANOS

Quézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira

Letícia Cabral

SECRETÁRIA EXECUTIVA

Flaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Cristiane Reis

ASSISTENTE DE

RECURSOS HUMANOS

Jessica Nascimento

RECEPCIONISTAS

Meire Gonçalves

Vivian Figueiredo

AUXILIAR CONTÁBIL

Pedro Almeida

AUXILIAR ADMINISTRATIVA Geovana Benicio

AUXILIARES DE

SERVIÇOS GERAIS

Ailda Conceição

Rose Mary de Castro

MENSAGEIRO Douglas Conrado

JOVEM APRENDIZ Sunamita Souza

Sala Minas Gerais

GERENTE DE

INFRAESTRUTURA

Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES

Jorge Correia

TÉCNICOS DE ÁUDIO

E DE ILUMINAÇÃO

Daniel Hazan

Diano Carvalho

ASSISTENTE OPERACIONAL

Rodrigo Brandão

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

* PRINCIPAL ** PRINCIPAL ASSOCIADO *** PRINCIPAL ASSISTENTE **** MUSICISTA CONVIDADO (A)

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

PRIMEIROS VIOLINOS

Rommel Fernandes –

Spalla associado

Ara Harutyunyan –

Spalla assistente

Ana Paula Schmidt

Ana Zivkovic

Arthur Vieira Terto

Joanna Bello

Laura von Atzingen

Luis Andrés Moncada

Roberta Arruda

Rodrigo Bustamante

Rodrigo M. Braga

Rodrigo de Oliveira

Wesley Prates

SEGUNDOS VIOLINOS

Frank Haemmer *

Hyu-Kyung Jung ***

Gideôni Loamir

Jovana Trifunovic

Luka Milanovic

Martha Pacífico

Matheus Braga

Radmila Bocev

Rodolfo Toffolo

Tiago Ellwanger

Valentina Gostilovitch

VIOLAS

João Carlos Ferreira *

Roberto Papi ***

Flávia Motta

Gerry Varona

Gilberto Paganini

Katarzyna Druzd

Luciano Gatelli

Marcelo Nébias

Mikhail Bugaev

Nathan Medina

VIOLONCELOS

Philip Hansen *

Robson Fonseca ***

Camila Pacífico

Camilla Ribeiro

Eduardo Swerts

Emília Neves

Lina Radovanovic

Lucas Barros

William Neres

CONTRABAIXOS

Nilson Bellotto *

André Geiger ***

Marcelo Cunha

Marcos Lemes

Pablo Guiñez

Rossini Parucci

Walace Mariano

FLAUTAS

Cássia Lima *

Renata Xavier ***

Alexandre Braga

Elena Suchkova

OBOÉS

Alexandre Barros *

Públio Silva ***

Israel Muniz

Maria Fernanda Gonçalves

CLARINETES

Marcus Julius Lander *

Jonatas Bueno ***

Ney Franco

Alexandre Silva

FAGOTES

Catherine Carignan *

Victor Morais***

Francisco Silva

Vivian Meira ****

TROMPAS

Alma Maria Liebrecht *

Evgueni Gerassimov ***

Gustavo Trindade

José Francisco dos Santos

Lucas Filho

Fabio Ogata

TROMPETES

Marlon Humphreys-Lima *

Érico Fonseca **

Daniel Leal ***

Tássio Furtado

TROMBONES

Mark John Mulley *

Diego Ribeiro **

Wagner Mayer ***

Renato Lisboa

TUBAS

Eleilton Cruz *

Rafael Mendes ****

TÍMPANOS

Daniel Lemos ***

PERCUSSÃO

Rafael Alberto *

Sérgio Aluotto

Werner Silveira

José Henrique Viana ****

HARPA

Clémence Boinot *

TECLADOS

Ayumi Shigeta *

GERENTE

Jussan Fernandes

INSPETORA

Karolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

Risbleiz Aguiar

ARQUIVISTA

Ana Lúcia Kobayashi

ASSISTENTES

Claudio Starlino

Jônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEM

Rodrigo Castro

MONTADORES

Hélio Sardinha

Jussan Meireles

Klênio Carvalho

FORA DE SÉRIE

Música e Literatura novembro 2019

COORDENADORA

DA EDIÇÃO Merrina

Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO

Berenice Menegale

IMAGEM DA CAPA

Carlos Drummond de

Andrade (1970) — Crédito:

Fundo Correio da Manhã

OS — Organização Social — Lei 23.081 / Ago 2018

Instituto Cultural FilarmônicaOSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

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Para obter a dedução fiscal no seu Imposto de Renda 2020 (ano base 2019), a doação deve ser feita até 27 de dezembro.

FIQUE ATENTO (A)

NO CONCERTO...Seja pontual.

Cuide da Sala Minas Gerais.

Desligue o celular (som e luz).

Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.

Traga seu ingresso ou cartão de assinante.

Não coma ou beba.

Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.

Faça silêncio e evite tossir.

Se puder, devolva seu programa de concerto.

Evite trazer crianças menores de 8 anos.

PRÓXIMOS CONCERTOS

RUA PIUM-Í, 229 – CRUZEIROTEL: 3227-7764

RUA RIO GRANDE DO SUL, 1236 – SANTO AGOSTINHO

TEL: 2515-6092

RUA CURITIBA, 2244 – LOURDESTEL: 3291-1447

cartão de Amigo ou Assinante e obtenha descontos especiais. Saiba mais: fil.mg/restaurantes

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso, Restaurantes parceiros

RUA RIO DE JANEIRO, 2076 – LOURDESTEL: 3292-6221

12 E 13 DE DEZEMBRO, 20h30PRESTO E VELOCEWagner / Berlioz / Rimsky-Korsakov

18 E 19 DE DEZEMBRO, 20h30ESPECIAL DE NATALAnderson / Tchaikovsky / Adam / Haendel /

Cavalcanti / Berlin

24 DE NOVEMBRO, 11hJUVENTUDEHaendel / Mozart / Haydn / Brahms /

Dvorák / Offenbach / Tchaikovsky / Fauré /

Nepomuceno / Santoro

28 E 29 DE NOVEMBRO, 20h30PRESTO E VELOCEHaydn / C. Lindberg / Shostakovich

5 E 6 DE DEZEMBRO, 20h30ALLEGRO E VIVACEChabrier / Shostakovich / Tchaikovsky

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