tema i - teoria tectónica de placas 2ª parte

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Apresentação Geologia 12º Ano.

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Page 1: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

1Prof(a). Isabel Henriques

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Page 5: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Origem do calor terrestre Calor primitivo gerado aquando da

formação do planeta Terra por

acreção de corpos mais pequenos

que compunham a nébula primitiva.

Contracção gravitacional das

camadas internas da Terra.

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Decaimento radioactivo de isótopos instáveis. Este processo

ainda se encontra activo e é, actualmente, a principal fonte

de energia.

Page 6: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção Mantélica

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Page 7: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção Mantélica

Fluxo térmico

O fluxo de energia na Terra, sob a forma de

calor (fluxo térmico), pode ocorrer por três

mecanismos distintos: radiação, convecção e

condução.

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Page 8: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção Mantélica

Fluxo térmico

A radiação apenas ocorre à superfície e corresponde à perda de energia sob a forma de radiação infravermelha.

Nas camadas internas encontram-se activos fenómenos de convecção e condução de energia.

A convecção é o principal mecanismo responsável pelo fluxo de energia na Terra e pode ser visualizada experimentalmente.

Na convecção, a transferência de calor processa-se pelo movimento de material fundido, ou parcialmente fundido, que pode comportar-se como um fluido.

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Page 9: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção MantélicaA convecção ocorre em função de diversos factores, nomeadamente:

expansão térmica ­ o aquecimento de um fluido provoca o aumento do seu volume por expansão, com decréscimo da densidade;

gravidade ­ é essencial para atrair ("puxar") os materiais mais densos para o fundo;

fluidez ­ o material necessita de ser fluido, para que possa criar uma célula convectiva. O material sólido apresenta elevada resistência à deslocação.

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Page 10: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção Mantélica

Em 1928, Arthur Holmes propõe a hipótese de movimentos de

convecção no manto como motor da deriva dos continentes.

Arthur Holmes foi o primeiro cientista a relacionar a tectónica

de placas com a existência de convecção mantélica.

Segundo este cientista, ocorre a ascensão de magma do

manto, que é expelido ao nível dos riftes.

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Arthur Holmes

Page 11: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção

Mantélica

A expansão dos fundos oceânicos é

compensada com a subducção da

placa oceânica nas fossas.

A placa oceânica fria e densa

mergulha no manto, onde sofre

aquecimento e posterior fusão.

O movimento lateral das correntes

convectivas na base da litosfera

permite a deslocação das placas.

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Page 12: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção Mantélica

Os riftes encontram-se acima do ramo ascendente da célula de

convecção, enquanto as fossas oceânicas estão associadas ao

ramo descendente.

As correntes de convecção organizam riftes à superfície e

consequente divisão do supercontinente Pangea em fragmentos

que derivam para diferentes posições.

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Page 13: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Harry Hess, em 1962, elaborou a

hipótese da expansão dos fundos

oceânicos.

Sugeriu que o mecanismo para

esta expansão estaria associado a

movimentos convectivos de

material no manto.

O modelo apresentado por Hess é

muito semelhante ao de Holmes,

divulgado em 1928.

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Modelos de Convecção Mantélica

Page 14: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelo a um nível (Holmes)

O modelo de Holmes não consegue

explicar as diferentes composições dos

basaltos.

Estudos de geoquímica permitiram

verificar que a composição dos basaltos

emitidos nos riftes é semelhante a nível

global, mas distinta dos basaltos

gerados nos pontos quentes.

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Estes dados apontam para a existência de duas origens distintas para os magmas basálticos.

Além disso, não se adequam a um modelo em que os materiais são continuamente reciclados em células que se expandem por todo o manto e que o tornariam homogéneo.

Modelos de Convecção Mantélica

Page 15: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelo a dois níveis

O primeiro nível convectivo ocorre nos riftes onde se

formam os basaltos que resultam da actividade de células

convectivas finas que circulam da base da astenosfera até

aos 670 km de profundidade.

Nas Zonas de rifte o material sofre uma diminuição da

pressão ocorre a fusão parcial do material, que contribui

para a expansão dos fundos oceânicos.

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Modelos de Convecção Mantélica

Ao nível das zonas de subducção, a

litosfera oceânica submerge, sofrendo

aquecimento, (aos 670 a 700 km)

sofrendo fusão e o material é

reciclado.

Page 16: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelo a dois níveis O segundo nível convectivo ocorre no

manto dos 670 aos 2900 km de profundidade.

Este nível é responsável pela movimentação das células convectivasdo nível superior.

A natureza geoquímica distinta das camadas do manto impede que ocorra a mistura de materiais.

Este modelo considera que os pontos quentes resultam da ascensão de plumas mantélicas, de material a elevadas temperaturas, que se formam no limite do núcleo externo com o manto inferior.

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Modelos de Convecção Mantélica

Page 17: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

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Modelos de Convecção Mantélica

Modelo penetrativo

O aperfeiçoamento de instrumentos sismográficos permitiu verificar que a placa litosférica quando sofre subducção, ultrapassa os 700 km de profundidade, podendo atingir a base do manto.

Este movimento provoca a mistura de material do manto e é explicado pelo modelo penetrativo.

Modelo a dois níveis – Modelo Penetrativo

Page 18: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Na base do manto ocorre a formação de uma camada com estrutura complexa de material ascende à superfície sob a forma de plumas.

Este modelo é suportado por dados geoquímicos (existência de dois reservatórios de magma distintos no manto) e por dados sísmicos (afundamento profundo da placa litosférica).

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Modelos de Convecção Mantélica

Modelo penetrativo

Modelo a dois níveis – Modelo Penetrativo

Page 19: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Modelos de Convecção Mantélica

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Modelo a um nível (Holmes)

Modelo a dois níveis

Modelo penetrativo

Page 20: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera.

Equilíbrio Isostático.

A capacidade de o manto superior próximo

da crusta e da astenosfera permitir

movimentos verticais é um princípio

fundamental para compreendermos os

movimentos verticais da litosfera, que

afectam a gravidade num dado local da

Terra.

Embora o manto superior se encontre no

estado sólido, permite a ocorrência de

movimentos muito lentos, ao longo de

milhões de anos.

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Page 21: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera. Equilíbrio Isostático. O estudo da atracção gravitacional tem

fornecido dados importantes para a compreensão da estrutura interna da Terra.

A gravidade pode ser definida como a atracção da massa entre dois blocos.

Quanto maior é a massa, maior é a força gravítica.

Os cientistas verificaram que a atracção gravítica não é constante à superfície da Terra.

O uso de gravímetros permitiu detectar pequenas diferenças na gravidade.

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Georges Everest

Movimentos Verticais da

Litosfera. Equilíbrio Isostático.

No século XIX, Georges Everest (que

deu o nome ao monte Everest), ao

estudar a gravidade em várias regiões

na Índia, verificou que os Himalaias

exerciam uma atracção gravítica

inferior ao esperado.

Como a gravidade é proporcional à

massa, concluiu que as montanhas

possuíam uma massa inferior ao

esperado.

Este dado indica que as regiões

montanhosas são formadas por material

menos denso.

Page 23: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera.

Equilíbrio Isostático.

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Page 24: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera. Equilíbrio

Isostático.

No século XIX começou a surgir a ideia de que a crusta menos

densa estaria a flutuar sobre o manto superior mais denso e

seria capaz de sofrer deformação lenta ao longo do tempo.

A crusta e o manto encontram-se num balanço gravitacional

permanente, designado por isostasia.

As anomalias isostáticas podem ser positivas e negativas.

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Page 25: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera. Equilíbrio

Isostático.

Numa anomalia isostática positiva, a gravidade é superior

ao valor médio medido ao nível do mar e indica que há um

excesso de massa nessa secção da Terra, em resultado da

maior densidade.

São comuns nas regiões oceânicas, pois a crusta oceânica é

formada essencialmente por basaltos, mais densos que as

rochas graníticas.

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Page 26: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera. Equilíbrio Isostático. Nos materiais com baixa densidade,

diminui a atracção gravítica e origina uma anomalia isostática negativa.

Estas anomalias são frequentes nas regiões montanhosas, o que poderá indicar que possuem "raízes" profundas, formando uma espessa mas pouco densa coluna de material crustal.

Assim, os continentes apresentam altitudes superiores, pois são compostos por rochas menos densas(principalmente granitos).

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Page 27: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da

Litosfera. Equilíbrio Isostático.

A isostasia também pode ser comparada

com a flutuação dos icebergues nos

oceanos.

A água salgada é mais densa do que o

gelo permitindo que este flutue.

No entanto, a maior parte do gelo

encontra-se imerso, sendo essencial

para estabilizar o icebergue.

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Page 28: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da

Litosfera.

Equilíbrio Isostático.

O ajustamento isostático ocorre

quando se adiciona ou remove

material da crusta, originando

movimentos verticais que visam

equilibrar o nível de

compensação isostático

(profundidade na qual o peso por

unidade de área é igual em toda

a Terra).

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Page 29: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera.

Equilíbrio Isostático.

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Quando a actividade

tectónica diminuir na região

dos Himalaias, o efeito da

gravidade sobrepor-se-á,

acelerando o afundamento

da crusta no manto.

Page 30: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da Litosfera. Equilíbrio Isostático. O Princípio da Isostasia é bem

ilustrado pelos efeitos da última glaciação que terminou há aproximadamente 12 000 anos.

Durante esta glaciação, acumularam-se, nos actuais países nórdicos e continente norte-americano, grandes massas de gelo com espessuras superiores a 2-3 km.

Esta acumulação de gelo, e o seu posterior degelo, ilustram os ajustamentos isostáticos.

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Page 31: Tema I - Teoria Tectónica de Placas  2ª parte

Movimentos Verticais da

Litosfera. Equilíbrio

Isostático.

Com o degelo rápido no final

da glaciação, os blocos

crustais tornaram-se mais

leves e, para atingir o

equilíbrio isostático e

recuperar a posição inicial

(antes da glaciação).

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Professora Isabel

Henriques

Disciplina de Geologia

12º Ano