televisÃo, hollywood e rock ’n’ roll: a indústria do entretenimento na internet

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Apresentação no 1o Encontro de Web Design 2005 sobre indústria do entretenimento e tecnologia.

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Page 1: TELEVISÃO, HOLLYWOOD  E ROCK ’N’ ROLL: A Indústria do Entretenimento na Internet

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Page 2: TELEVISÃO, HOLLYWOOD  E ROCK ’N’ ROLL: A Indústria do Entretenimento na Internet

TELEVISÃO, HOLLYWOOD

E ROCK ’N’ ROLLA Indústria do Entretenimentona Internet

Page 3: TELEVISÃO, HOLLYWOOD  E ROCK ’N’ ROLL: A Indústria do Entretenimento na Internet

Marcelo AlbagliDiretor de Criação

Page 4: TELEVISÃO, HOLLYWOOD  E ROCK ’N’ ROLL: A Indústria do Entretenimento na Internet

Histórico

MP3 &Napster

• Em 1996 foi registrada nos EUA a patente do MP3

– Criado por uma empresa alemã, o novo formato possuía elevado poder

de compressão associado a alta qualidade de áudio.

• Em 1999 surgiuo Napster

– Shawn Fanning (18) mudou a caradaindústriafonográficaparasempre:

com oseuprograma, pessoaspodiam agora trocararquivos entre si com

oconceito de software “file-sharing”.

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Histórico

O Aumento da Popularidade

• Softwares como Gnutella, Soulseek, eDonkey, Kazaa, entre dezenas de outros, se espalham pela rede.

• O RIAA (Recording Industry Association of America) acusao Napster de infringirdireitosautorais (copyright).

• Embora sendo constantemente processado pela indústria e bandas influentes como o Metallica e Dr. Dre, o modelo “file-share” do Napster só aumenta em popularidade.

– A indústria fonográfica da Inglaterra representa o terceiro maior produto de exportação daquele país.

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Cinema e TV

A Pirataria de Olhos Bem Abertos

• A pirataria deixa de ficar restrita à música, e se expande também para outro

formato bem mais atraente: o vídeo.

• Com a popularização dos copiadores de DVD e o processo de digitalização do

cinema e da televisão, cada vez mais o meio visual é digitalizado.

• O melhor canal para distribuição é a internet.

– A indústria cinematográfica representa o produto de exportação de

maior visibilidade dos EUA.

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Cinema e TV

A Ameaça Virtual

• Hollywood: os lucros diminuíram em US$ 3 bi em 2004

– Esses números não incluem a pirataria na web.

• “- We don`twanna be MP3-ied”

– Vice-Presidente da Sony PicturesEntertainment, Mitch Singer

• A única barreira para o aumento da pirataria tem nome: Banda Larga.

– China, Brasil, Rússia e Corea estão entre os grandes responsáveis pela

pirataria.

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Cinema e TV

A Ameaça Virtual

• Levantamento em 2004 entre os 8 maiores mercados mundiais:

50% dos internautas já baixaram documentos protegidos (copyright);

17% dos internautas vão menos ao cinema;

26% dos internautas compraram menos DVDs;

38% dos internautas não acham nada demais em fazer o download de

filmes antes do lançamento dos mesmos em seus respectivos países.

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Cinema e TV

Hollywood Contra-ataca

• DMCA (Digital Millenium Copyright Act)

– A lei criada em 1998 pelo Congresso Americano foi feita para proibir a

pirataria, colocando restrições ao modo com que os consumidores

usam seus arquivos digitais.

– Os consumidores se perguntam: “ - Se paguei por um arquivo ele não

deveria ser meu?”

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Cinema e TV

Hollywood Contra-ataca

• “TheInduce Act”

– segundograndescorporaçõesdaindústria do

entretenimento, qualquerfabricante de software ou hardware

quepossibiliteousoilegal de conteúdoprotegidopor lei

(copyright), deveriapoder ser processadopor “induzir”

opúblicoaousoilegaldesseconteúdo.

– Se a Lei passa, oiPod, o PC, o CD gravável, entre diversos outros

produtos, estariam então passíveis de serem processados e/ou

controlados.

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Cinema e TV

Hollywood Contra-ataca

• “TheInduce Act”

– o lobby emdefesa dos grandesprodutores de

entretenimento, lideradospelo RIAA eo AAMPA étão forte, queganhou a

simpatia de

diversasorganizaçõesconservadorasdasociedadeamericana, como a

Christian Coalition, o Media Morality, o Concerned Women for

America, além de alguns dos maioresadvogadosligadosàadministração

Bush.

– Além de grupos conservadores, organizações ligadas ao mercado de

tecnologia, como o Business Software Alliance, setores de

esquerda, como o ProgressandFreedomFoundation, e até mesmo

alguns artistas, como a banda The Eagles, sairam em defesa do lobby

da indústria do entretenimento.

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Cinema e TV

Hollywood Contra-ataca

• Digital Rights Management (DRM)

– O Gerenciamento Digital de Diretos é o padrão tecnológico que vai

determinar como um produto audiovisual (vídeo, música, texto) pode

ser licenciado no meio digital.

Page 14: TELEVISÃO, HOLLYWOOD  E ROCK ’N’ ROLL: A Indústria do Entretenimento na Internet

Cinema e TV

Hollywood Contra-ataca

• DRM (Digital Rights Management)

– Grandes empresas de software e hardware, como p.ex. a Microsoft e a

Intel, estão desenvolvendo soluções que possam se tornar líderes num

mercado extremamente promissor.

– A indústria do entretenimento não quer ficar fora dessa; mais do que

uma questão legal (copyright), existe um grande mercado em

crescimento que irá precisar do apoio dos produtores de conteúdo

audiovisual.

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Cinema e TV

Hollywood Contra-ataca

• TheAnalogHole

– Além de arquivos digitais, existe um “buraco” na proposta dessas

leis, que diz respeito aos devices que fazem a digitalização de

arquivos, ou seja, que convertem sinais analógicos em arquivos

digitais.

– Para contornar também esse problema, seria necessário que a

indústria do entretenimento tivesse controle dos ADCs (analog-to-

digitalconverters).

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Cinema e TV

Imagem do

produtor de

Hollywwwod

(Se pirataria é o problema, porque Bill Gates

é o homem mais rico do mundo?)

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A Casa Digital

De Volta Para o Futuro

• Consumidores irão optar pelo conteúdo “OnDemand”

– um programa personalizado, um catálogo de opções VOD, ou ângulos

selecionados pelo espectador para eventos esportivos ou Reality

Shows.

• O Caso Universal vs. Sony: a história do time-shifting

• Nos cinemas se vendem ingressos, mas não o filme.

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A Casa Digital

De Volta Para o Futuro

• Na disputa pela “casa digital”, vários mercados envolvidos

– Produtores de conteúdo, fabricantes de hardware e software, empresas

de Telecom, portais web, prestadores de serviço, satélites, etc.

• Na liderança, as empresas de tecnologia

– quem detém o know-how para a personalização e distribuição digital

• iTunes e iPod, de Steve Jobs (Apple Computer)

• www.Rhapsody.com (Real Networks)

• Windows Media

• (quem comprou quem? A AOL e Warner Bros.)

• Os produtores de conteúdo não irão ficar de fora, eles são fundamentais para

que o sonho de Bill Gates se torne realidade.

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Cinema e TV

A guerra dos Mundos:

SiliconValley vs. Hollywood

• A internet não será apenas o melhor canal de distribuição

– novas linguagens e formatos estão sendo testados para levar ao usuário final a melhor e mais envolvente experiência sensorial...e em cadeia mundial!

• Esse mercado irá claramente formatar uma nova linguagem, unindo cineastas, músicos, anunciantes e tecnólogos (DigitalHollywood.Com).

• Exemplos de novos negócios: Movielink, Netflix, i-Tunes, GMC.

• Novos formatos: filmes para celular, T-Shopping, vídeo customizável, etc.

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Cases

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Cases

• A Era do Gelo (a TV indo pra web)

• O hotsite para Rede Telecine de “A Era do Gelo” tem todos os ingredientes de

uma ação bem sucedida na web por um canal de televisão.

• Ele ajudou a criar o ambiente para a exibição o filme, levando não apenas as

biografias das principais personagens, sinopses, galeria de imagens, etc., mas

dando continuidade ao conceito da campanha offline.

• O hotsitefidelizou usuários e aumentou a base de cadastros através de uma

promoção online, e-cards, e também com muito bom humor e animação.

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Cases

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Cases

• GMC (O Grande Exemplo Brasileiro)

• O GMC é o principal produto do Globo.Com, e com certeza é o maior exemplo brasileiro de como a

indústria do entretenimento está levando a web (muito) à sério.

• Utilizando o mesmo modelo iniciado pela UOL na década passada, ou seja, atraindo usuários

pagantes para acessar um conteúdo exclusivo, o GMC disponibiliza vídeos na íntegra de

praticamente todos os seus produtos, incluindo o Globo News 24 horas, as telenovelas, câmeras

exclusivas do Big Brother, campeonatos de futebol, e arquivos de programas que nem existem mais.

• O modelo do GMC está ultrapassando o material produzido pela emissora, e começa a vender

conteúdo de outros parceiros, como por exemplo um jogo exclusivo do NBA que não passou na TV.

Essa transmissão, inclusive, dava direito ao acesso de estrangeiros.

• Um dos pontos mais interessantes no entanto, é que o Globo.Com começa a espalhar a cultura de

internet dentro da própria empresa: quem define o conteúdo publicado são os próprios núcleos de

produção, como no Projac, e não o Globo.Com. Essa estratégia está sendo fundamental na

estruturação da empresa para o futuro, quando a Banda Larga vingar de verdade.

• Globo.Com começa a dar os 1os passos para criação de conteúdo feito exclusivamente para a Web.

• O mesmo objetivo está sendo trabalhado com os consumidores. De preço acessível, cada vez mais

pessoas começam a assistir vídeos num formato ainda muito pouco popular.

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Referências

• CNet.Com

• MobileTracker.com

• BBC.co.uk

• UsaToday.Com

• Motion Picture Associationof America (MPAA.org)

• EletronicFrontierFoundation (eff.org)

• Blue Sky OnMars (Blueskyonmars.com)

• Founders Copyright Project

(www.creativecommons.org/projects/founderscopyright)

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The End

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