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Teleconferência dos Resultados - 3º Trimestre de 2007GERDAU S.A. CONSOLIDADO

André Gerdau JohannpeterDiretor-Presidente e CEO

Osvaldo B. SchirmerVice-Presidente Executivo de Finanças e Controladoria e

Diretor de Relações com Investidores

07 de novembro de 2007

Mercado Siderúrgico3º trimestre

Fontes: IISI (International Iron & Steel Institute) /MEPS

Demanda Mundial:

� Demanda por produtos siderúrgicos continuou forte no trimestre em função do crescimento

econômico em todas as regiões do mundo.

� A China vem reduzindo gradativamente suas exportações em função da forte demanda interna e

está se tornado importadora líquida.

� Forte demanda no Oriente Médio, Sudeste Asiático e América Latina.

Produção:

� A produção mundial de aço bruto cresceu 6% no 3º trimestre de 2007 em relação ao 3º trimestre

de 2006, influenciado, principalmente, pela China, que aumentou sua produção em 15,2%.

Custos:

� O preço da sucata recuou no 3º trimestre, mas a volatilidade deve continuar.

� Os fretes marítimos estão bastante elevados, pressionados pela forte demanda internacional e

pela pouca disponibilidade de navios.

Preços:

� Preços continuaram elevados no mercado internacional em função da boa demanda e dos altos

custos das matérias-primas.

02

Gerdau – Desempenho no 3º trimestre

Brasil

� Mercado interno aquecido, com demanda forte em praticamente todos

os segmentos

� Preços estáveis no mercado interno e em alta no mercado externo

� Menores margens de exportações devido à valorização do real e aos

elevados custos do frete marítimo

� Sucata com preço estável

PERSPECTIVAS

� Demanda forte no 4º trimestre de 2007 e no ano de 2008

� Preço de sucata estável e minério de ferro acompanhando o mercado

internacional

� Fretes marítimos devem continuar elevados, pressionando as margens

das exportações

03


América do Norte

� Demanda estável

� Spread metálico elevado

� Volumes maiores, ocasionados pela consolidação da Chaparral (16 dias)

� Volatilidade no preço da sucata

PERSPECTIVAS

� Governo deve continuar investindo em infra-estrutura

� Preços relativamente estáveis

� Devido à chegada do inverno, volumes menores no próximo trimestre

� Menor diluição dos custos fixos devido à queda nos volumes no

4º trimestre de 2007

� Perspectiva boa para início de 2008

04


América Latina

� Demanda aquecida em função do crescimento econômico

� Preços elevados e estáveis

� Pressão de custos dos insumos, principalmente sucata

PERSPECTIVAS

� Demanda deve continuar forte, influenciada pelo crescimento

econômico na maioria dos países da região

� Investimentos governamentais devem continuar

� Custos podem aumentar

05


Europa

� Demanda aquecida para aços especiais

� O desempenho do 3º trimestre é sazonalmente mais fraco

� Estabilidade no preço da sucata

� Investimentos em melhorias de processos

PERSPECTIVAS

� Demanda deve continuar forte

� Aumento da produção devido ao plano de investimentos em

andamento

� Custos mais elevados, principalmente de energia

06

INVESTIMENTOS - (US$ milhões) 3T07* 2T07 1T07 9 Meses 07 Brasil 245 214 270 729 Exterior 91 113 112 316 América do Norte 53 30 54 137 América Latina 29 78 23 130 Europa 9 5 35 49 TOTAL EM ATIVO IMOBILIZADO 336 327 382 1.045 Aquisições América do Norte 4.273 10 - 4.283 América Latina 100 135 259 494 Europa 25 - - 25 Àsia 71 - - 71 TOTAL EM AQUISIÇÕES 4.469 145 259 4.873 TOTAL 4.805 472 641 5.918

Investimentos – 3º trimestre

� No 3T07, os investimentos totalizaram US$ 4,8 bilhões.

- Ampliação da capacidade instalada da Usina de Ouro Branco. No final de

outubro, o alto-forno no 2 da Açominas entrou em operação.

� Três aquisições de unidades de transformação de aço foram anunciadas nos

Estados Unidos durante o 3º trimestre, com investimentos totais de

US$ 49,9 milhões.

07

* Inclui valores pagos ou a pagar até a data de divulgação deste documento

Investimentos 2007-2009

08

CapacidadeSet/2007

2007 2008 2009 NovaCapacidade

Variação

Aço Bruto 23.175 1.620* 1.105 480 26.380 13,8%

Laminados 20.555 30 400 2.700 23.685 15,2%

1.400 1.100 1.500 4.000

TOTAL - Em mil toneladas

TOTAL - Em US$ milhões

� Do montante a ser investido nos próximos três anos, aproximadamente 40% se destinará à

manutenção e às melhorias operacionais (depreciação) e os demais 60% para ampliação

de capacidade instalada.

� No plano de investimentos para os próximos três anos destacam-se:

� Gerdau Açominas – ampliação da capacidade e melhorias em diversas áreas da usina;

� Energia elétrica – Complexo hidrelétrico Caçu e Barra dos Coqueiros, na região

sudeste de Goiás;

� Atualização tecnológica e melhorias operacionais (depreciação de US$ 600 milhões

por ano).

� No México, os investimentos em andamento resultarão em mais capacidade instalada a

partir de 2008.

� Investimentos na Colômbia e no Peru aumentarão a capacidade de produção de aço e de

laminados nos próximos dois anos.

* O alto-forno nº2 da Açominas entrou em operação em outubro

Gerdau – Grandes Números

09

FATURAMENTO: R$ 8,6 bilhões �� +17% em relação ao 3º trim/2006

(50% Brasil / 50% Exterior)

EBITDA: R$ 1,5 bilhão �� -5% em relação ao 3º trim/2006


LUCRO LÍQUIDO: R$ 1,0 bilhão �� +16% em relação ao 3º trim/2006


VENDAS: 4,2 milhões de ton. �� +14% em relação ao 3º trim/2006


EXPORTAÇÕES: 453 mil ton. �� -6,5 % em relação ao 3º trim/2006

IFRS – Novo Padrão Contábil

10

MUDANÇA DE PADRÃO CONTÁBIL PARA AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

� Instrução n° 457 da CVM

� Consonância com a Visão da Gerdau: Ser uma empresa siderúrgica global

� Set/07 – Gerdau passa a adotar o IFRS como padrão contábil oficial para suas Demonstrações Financeiras Consolidadas

� Data base do balanço de abertura: 01 de janeiro de 2006

� Mapeados diversos ajustes de consolidação para IFRS

� Em 13 de julho de 2007 a CVM aprovou a Instrução No. 457. De acordo com essa Instrução, as companhias abertas deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional(IFRS), de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB).

� As demonstrações financeiras consolidadas de acordo com IFRSs e IASB devem ser publicadas de forma comparativa para os exercicios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009.

� Fica facultada às companhias abertas, até o exercício social de 2009, a apresentação das suas demonstrações financeiras consolidadas com IFRSs e IASB, em substituição ao padrão contábil brasileiro.

� IFRS passa a ser o padrão contabil brasileiro para apresentação de demonstrações financeiras consolidadas para as companhias abertas e instituições financeiras. A legislação societária brasileira continua aplicável para a preparação e apresentação das demonstrações financeiras individuais e para fins tributários.

IFRS – Marco Regulatório

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As principais diferenças entre IFRS e BR GAAP devem surgir nas seguintes áreas:

� Aplicação de valor justo para avaliação de instrumentos financeiros

� Registro de benefícios a empregados

� Contabilização da aquisição de investimentos

� Divulgação sobre segmentos de negócios

� Pagamentos através de opções de ações

� Depreciação baseada no conceito de “componentes significativos”

� Redução de valor econômico de ativos de vida longa e intangível (incluindo ágio)

� Avaliação de controle para fins de consolidação de investidas

� Reconhecimento de receitas

IFRS – Impacto nos Negócios

12

Desempenho Gerdau – 3º trimestreBrasilRECEITA LÍQUIDA*Em R$ milhões

3 T0 6 4 T0 6 1T 0 7 2 T 0 7 3 T 0 7

3.4362.969 2.788 2.932 3.189

MARGENS*

13

*Dados em IFRS

Margem Bruta

Margem EBITDA

38,9%

33,7%

28,7%

24,5%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07

3 T0 6 4 T0 6 1T 0 7 2 T 0 7 3 T 0 7

841853733 706 743

EBITDA*Em R$ milhões

Desempenho Gerdau – 3º trimestreAmérica do Norte

MARGENS*

RECEITA LÍQUIDA*Em R$ milhões

3 T0 6 4 T0 6 1T 0 7 2 T0 7 3 T0 7

2.678

2.5162.465

2.831

2.628

14

*Dados em IFRS

Margem Bruta

Margem EBITDA

19,3%

17,0%18,7%

15,0%

10%

14%

18%

22%

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07


3 T0 6 4 T0 6 1T 0 7 2 T0 7 3 T0 7

402471

309

520469

3 T 0 6 4 T 0 6 1T 0 7 2 T 0 7 3 T 0 7

890

692 656 687845

Desempenho Gerdau – 3º trimestreAmérica Latina

MARGENS*

RECEITA LÍQUIDA*Em R$ milhões

15

*Dados em IFRS

Margem Bruta

Margem EBITDA20,1%17,4%

25,2%

23,1%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07

3 T 0 6 4 T 0 6 1T 0 7 2 T 0 7 3 T 0 7

154160 166123

214


3 T0 6 4 T0 6 1T0 7 2 T0 7 3 T 0 7

18 ,7%

18 ,8 % 17,7%

2 5,8 %

10 %

15 %

2 0 %

2 5 %

3 0 %

3 T0 6 4 T0 6 1T0 7 2 T0 7 3 T0 7

Desempenho Gerdau – 3º trimestreEuropaRECEITA LÍQUIDA*Em R$ milhões

MARGENS*

16

*Dados em IFRS

Margem Bruta

Margem EBITDA

661

427569

885 879

3 T0 6 4 T0 6 1T0 7 2 T0 7 3 T 0 7

117110 104

173 172


3 T0 6 4 T0 6 1T0 7 2 T0 7 3 T0 7

9M06

Desempenho Gerdau - Consolidado

MARGENS*

1.5141.595

1.3131.522


Em R$ milhões*3T063T07 9M07

1.597

17

*Dados em IFRS

Margem Bruta Margem EBITDA

25,0%

28,7%

19,8%

24,1%

15%

20%

25%

30%

35%

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07

RECEITA LÍQUIDA 7.665 6.605 22.541 19.405Lucro Bruto 1.916 1.897 5.578 5.301Desp. c/ Vendas, Gerais e Adm.

(606) (582) (1.824) (1.752)

Resultado Financeiro Líquido 57 (101) 452 274 Outros Result. Operacionais (149) (123) (133) (85) Equivalência Patrimonial 28 84 96 217 Lucro Operacional 1.245 1.174 4.169 3.955Provisão p/ IR e Contr. Social (210) (284) (810) (833) Lucro Líquido 1.035 890 3.359 3.122

- -

BRGAAP

Alteração

Critério de

Consolidação

Reclassificação

dos Fretes

IFRS

BRGAAP x IFRS

RECEITA LÍQUIDA - 9M/07 (R$ milhões)

20.1271.390 1.024 22.541

EBITDA - 9M/07 (R$ milhões)

600

291 5 3.359

2.463

BRGAAP

Outros

ajustes

Efeito

Cambial

IFRS

Alteração

Critério de

Consolidação

LUCRO LÍQUIDO - 9M/07 (R$ milhões)

18

3.565

600

412 57 4.634

BRGAAP

Efeito

Cambial

Alteração

Critério de

Consolidação

Outros

ajustes

IFRS

DÍVIDA BRUTA 16.378 100% 9.203

CURTO PRAZO 4.237 26% 2.015

Moeda Nacional 847 5% 816

Moeda Estrangeira 533 3% 492

Empresas no Exterior 2.857 17% 707

LONGO PRAZO 12.141 74% 7.188

Moeda Nacional 2.242 14% 2.108

Moeda Estrangeira 3.045 19% 3.265

Empresas no Exterior 6.854 42% 1.815

APLIC. FINANCEIRAS 5.071 100% 5.149

DÍVIDA LÍQUIDA 11.307 4.054

Endividamento

Jun.07Em R$ milhões*

CUSTO DA DÍVIDA (ao ano)

PRAZO MÉDIO DA DÍVIDA: 7 anos e 7 meses

Brasil – Moeda Nacional

Brasil – Moeda Estr.

Empresas no Exterior

9,6%

VC+6,4%

7,1%

Set.07

INDICADORES

Dívida Bruta/EBITDA* 2,7x

Dívida Líquida/EBITDA* 1,9x

Dív. Líq/Capitalização Líq. 40,7%

* EBITDA dos últimos 12 meses

19

*Dados em IFRS

10-Year Bond

Outubro de 2007EMISSÃO

Semestrais a partir de abril de 2008PAGAMENTO DE JUROS

7,25% a.a.CUPOM

US$ 1.000.000.000VALOR

S&P: BBB- / Fitch: BBB- (Investment Grade)CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

ABN AMRO / HSBC / JP MorganBANCOS LÍDERES

90% Américas / 9% Europa / 1% ÁsiaDISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

20 de outubro de 2017VENCIMENTO

20

Contatos: (51) 3323 2703

[email protected]

www.gerdau.com.br

Esta apresentação pode conter afirmações que constituem previsões para o

futuro. Essas previsões são dependentes de estimativas, informações ou

métodos que podem estar incorretos ou imprecisos e podem não se realizar.

Essas estimativas também estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições,

que incluem, entre outras: condições gerais econômicas, políticas e comerciais

no Brasil e nos mercados onde atuamos e regulamentações governamentais

existentes e futuras. Possíveis investidores são aqui alertados de que

nenhuma dessas previsões é garantia de futuro desempenho, pois envolvem

riscos e incertezas. A empresa não assume, e especificamente nega, qualquer

obrigação de atualizar quaisquer previsões, que fazem sentido apenas na data

em que foram feitas.

Declaração

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