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Fitoterapia na Doença Fitoterapia na Doença Falciforme Falciforme Pesquisas Científicas Pesquisas Científicas Karen Cordovil Marques de Souza Nutricionista, Bolsista PROATEC da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/UERJ) Especialização em Plantas Medicinais pela Universidade Federal de Lavras (UFLA/MG)

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Page 1: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

Fitoterapia na Doença FalciformeFitoterapia na Doença FalciformePesquisas CientíficasPesquisas Científicas

Karen Cordovil Marques de Souza Nutricionista, Bolsista PROATEC da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/UERJ)

Especialização em Plantas Medicinais pela Universidade Federal de Lavras (UFLA/MG)

Page 2: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

Conceito

Hemoglobinopatia do tipo estrutural

Anemia Hemolítica Hereditária e Monogênica

Benz, 2006; SES, 2001

ácido glutâmico na posição n6 beta globina valina

Formação de uma hemoglobina chamada de Hb S (α2A β2S)

População negra e Afrodescendentes

Genótipo

Hb SS (Anemia Falciforme)

Hb SC, Hb SD, Hb Sbeta tal, HbS G6PD

2

Cromossomo 11- beta globina

bases nitrogenadas (GAG GTG)

Doença Doença FalciformeFalciforme

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PrevalênciaEstimativas no Mundo (2008)

– 275.000 nascimentos (0.2%) com diagnóstico de DF

– África (18,2%) (maior prevalência) X Américas (3,3%)

– Nas Américas são de 1,1% dos nascidos vivos tem DF

Estimativas no Brasil (2008)

– Nascem 3.500 crianças por ano com AF e 200.000 com

traço falciforme (Hb AS)

– 7.2 milhões de pessoas tenham o traço falcêmico

(HbAS)

– 25 – 30 mil pessoas tenham AF(HBSS).

Brasil, 2008; Felix, Souza e Ribeiro, 2010; Modell e Darlison, 2008.3

Epidemiologia

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Pontos isoelétricos dos aminoácidos

diferentes

- glut carga(-) = 5,97 X Val carga

(0)=2,77

Equilíbrio X Desequilíbrio estrutural e

funcional

Cargas negativas

- Hb A (PRESERVADA) X Hb S

(PERDA)

Carreamento do oxigênio

- Hb A (NORMAL) X HbS

(PREJUDICADO)

Di Nuzzo e Fonseca, 2004; Alves, 1995; Weatherall e Clegg, 2001; Loureiro e Rozenfel, 2005.

Fisiopatologia

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5

academiadeciencia 6 vídeos 

Ausência ou

Diminuição da Tensão

de Oxigênio

Desoxi-Hb S Oxi-Hb S

O2

Implicações Implicações

BiomolecularesBiomoleculares

3. Interações

hidrofóbicas

Di Nuzzo e Fonseca, 2004; Alves, 1995; Weatherall e Clegg, 2001; Loureiro e Rozenfel, 2005.

Fisiopatologia

1. Formação pontes de

hidrogênio valina

+ valina Mutante 2. Contatos intermoleculares aas LEU (β-88) + FEN(β- 85)

4. Formação de polímeros de Hb S.

Page 6: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

6

Vaso oclusão

Hipóxia Tecidual

Hemólise crônica

Implicações SistêmicasImplicações Sistêmicas

Di Nuzzo e Fonseca, 2004; Alves, 1995; Weatherall e Clegg, 2001; Loureiro e Rozenfel, 2005.

Fisiopatologia

ImplicaçõesImplicações Clínicas, Clínicas, Metabólicas, Metabólicas, Nutricionais e Nutricionais e Sociais para o Sociais para o

PacientePacienteCrise Álgica

Esplenomegalia

Úlcera de Perna

Sequestro Esplênico

Síndrome Torácica aguda

Crise aplástica

Acidente vascular cerebral

Insuficiência Renal

Alterações ósseas e articulares

Alterações oftalmológicas

Alterações Hormonais

Sobrecarga de Ferro

Atraso no Crescimento e

Desenvolvimento

Hipermetabolismo

Defesa antioxidante prejudicada

Deficiência de macro e

micronutrientes

Baixa inserção social

Prejuízos na qualidade de Vida

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7

Tratamento

Em geral depende: Das alterações fisiopatológicas

durante a vida; Do tipo do genótipo (HBSS, HBSC, HBSD, etc.)

Profissionais envolvidos Médico hematologista e uma equipe multidisciplinar

Tratamento ClínicoSuplementos –ácido fólico;Antibióticos (principalmente em crianças menores de 5anos)Analgésicos e anti-inflamatóriosHidratação venosa na vasoclusão; Transfusão sanguínea;Imunizações periódicas e especiais; Tratamento das sequelas ou consequências crônicas provocadas pela doençaEstímulo ao autocuidado

Tratamento NutricionalAcompanhar o Crescimento e Desenvolvimento, e o Estado NutricionalEstimular Hábitos Alimentares mais Saudáveis na FamíliaFazer Intervenção Nutricional no HipermetabolismoOferecer Aporte Adequado de Macro e MicronutrientesEstimular a Ingestão de LíquidosControlar do Consumo do FerroFazer Intervenção Nutricional nas Sequelas e Complicações da DoençaEstimular o Autocuidado

Cople-Rodrigues, 2011; Mataratizs et al, 2010; ; Verissimo, 2009; Araujo, 2009; Souza et al, 2008; Zago, 2001

Page 8: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

8

O tratamento em geral se concentra em um cunho de medicina

ocidental/tradicional

O tratamento em geral se concentra em um cunho de medicina

ocidental/tradicional

Hoje no BRASIL

TratamentoPráticas Integrativas e Complementares em

Saúde (PICS)

FITOTERAPIA fitoterápicos ou plantas medicinais

NÃO HÄ TRATAMENTOS CONSIDERADOS EFETIVOS

Alguns medicamentos fitoterápicos não se mostraram eficazes o suficientes

Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)

FITOTERAPIA fitoterápicos ou plantas medicinais

NÃO HÄ TRATAMENTOS CONSIDERADOS EFETIVOS

Alguns medicamentos fitoterápicos não se mostraram eficazes o suficientes

ABRASTA, 2009, ROCP, 2009; ROCP, 2009

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As pesquisas em plantas medicinais associadas à alimentação funcional no tratamento coadjuvante da DF, pode constitui uma estratégia que pode ajudar minimizar algumas condições patológicas causadas

pela doença.

Brasil, 2010; Zemel et al, 2002; Ekeke e Shode, 1988; Muskiet et al 1991.

Porém...

Alguns pesquisadores acreditam que:

Por isso

Tem se buscado inúmeros agentes que possam dar mais estabilidade a hemácia e atuar como agentes anti-falcização, a fim de

melhorar o prognóstico e a saúde dos pacientes.

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10

Mpiana et al., 2007.

Vigna unguiculata (Família Fabaceae) Nomes Populares: feijão-fradinho, feijão-frade ,

feijão-de-corda.

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Planta Medicinal

Xylopia aethiopica L.

Adansonia digitata

Vigna unguiculata (feijão fradinho)

Cissus populnea L. (CPK)

Khaya senegalensis

Griffonia

Bombax pentadrum

Ficus capensis

Ziziphus mucronata

Simplicifolia

Camelia sinensis (chá verde)

Allium sativum Linn (alho)

Pfaffia paniculata

Carica papaya (mamão papaia)

Fagara xanthoxyloides (coronilho)

Cajanus cajan (feijão guandu)

Plantas Medicinais e DF

Tabela 1. Plantas medicinais utilizadas na DF segundo Literaturas Internacionais. .

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Partes Utilizadas-Folhas: como anti-helmíntico (nematóides gastrintestinal) de

pequenos ruminantes.

-A casca da raiz-utilizada pelas populações locais da África

para propriedades antimicrobianas e para tratar a anemia

falciforme, particularmente em Burkina Faso (África Ocidental);

Em Gana e Nigéria é utilizado no tratamento de doenças

inflamatórias; já em Uganda é muito utilizada para malária e

nas infecções.

Família RutaceaeSinônimos:Fagara boninensis, Fagara rhetza, Fagara zanthoxyloides, Xanthoxylum, Xanthoxylum inerme, Zanthoxylum, Zanthoxylum fagara, Zanthoxylum rhetza.

Nomes Populares: Fagara , cuentrilho, coronilho

Alguns locais que podem ser encontrada: Oeste da África, EUA, Brasil.

Família RutaceaeSinônimos:Fagara boninensis, Fagara rhetza, Fagara zanthoxyloides, Xanthoxylum, Xanthoxylum inerme, Zanthoxylum, Zanthoxylum fagara, Zanthoxylum rhetza.

Nomes Populares: Fagara , cuentrilho, coronilho

Alguns locais que podem ser encontrada: Oeste da África, EUA, Brasil.

Fagara Xanthoxyloides L.

Plantas Medicinais e DF

Thiam et al , 1990; Comoe et al, 1988; Essien et al, 1985; Nakanishi e Suzuki., 1998; Adesanya e Sofowora, 1983; Abu et al, 1981.

.

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Mecanismos de Ação Inibição da falcização in vitro das células falciformes.

Fagara Xanthoxyloides L.

Plantas Medicinais e DF

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Mecanismos de Ação

Inibição da falcização in vitro das células falciformes.

Fagara Xanthoxyloides L.

Plantas Medicinais e DF

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Princípios Ativos

- compostos fenólicos- derivados do ácido benzóico.

Plantas Medicinais e DF

Fagara Xanthoxyloides L.

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Toxicidade

-Considerada como leve homem adulto- 300g:prato cheio de extrato

-Overdose: as vítimas tendem a sofrer distúrbios gastrointestinais.

16Ogwal-Okeng et al, African Health Sciences Vol 3 No 3 December 2003

Plantas Medicinais e DF

Fagara Xanthoxyloides L.

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Características

-Leguminosa exótica e arbustiva.

-Cultura contínua na Ásia, África e América

do Sul.

-Crescimento: geralmente em locais de

campo de arroz, hortas e campos de terras

altas.

Família FabaceaeSinônimosCajan cajan (L.) HuthCajanus indicus Spreng.Nomes Populares feijão-andu, guandeiro, guando, andu.Alguns Locais: Ásia, África e América do Sul.

Família FabaceaeSinônimosCajan cajan (L.) HuthCajanus indicus Spreng.Nomes Populares feijão-andu, guandeiro, guando, andu.Alguns Locais: Ásia, África e América do Sul.

Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

CANNIATTI-BRAZACA et al., 1996; ONAH et al., 2002. SENO et al., 1996.

Cultivares

-Fava larga, Kaki creme, Kaki alaranjado,

Guandu-anão entre outros.

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Partes utilizadas

-Toda a planta: na agricultura é aplicado como adubo verde; pode

também ser utilizada como combustível.

-Vagens: na pecuária podem ser reduzidas em farinha para

alimentar o gado.

-Isolado protéico seco: na indústria pode ser substitutos da carne,

molhos e sopas, além de produtos de padaria e confeitaria.

-Sementes: são utilizadas na alimentação humana particularmente

em muitas comunidades na Índia (sub-continental), África (Nigéria),

Brasil, regiões do Pacífico e Caribe.

Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

SENO et al. , 1996; TEXEIRA et al., 1985.

Page 19: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

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Cajanus cajan (L) Millsp.

Nutriente

100g ou 2/3 da xícara de

chá de sementes

Energia (kcal) 344Proteínas (g) 19,0Lipídeos(g) 2,1

Carboidrato(g) 64,0Fibra Alimentar (g) 21,3

Cálcio (mg) 129Magnésio (mg) 166 Manganês(mg) 1,02Fósforo (mg) 269

Ferro(mg) 1,9Sódio(mg) 2

Potássio (mg) 1215Cobre (mg) 0,57Zinco (mg) 2,0Retinol(μg) NA

Tiamina(mg) 1,06Riboflavina (mg) Tr

Piridoxina(mg) 0,07Niacina (mg) 2,69

Vitamina C(mg) 1,5Gordura Saturada (g) 0,6

Gordura Monoinsaturados (g)

0,2

Gordura Poliinsaturados (g)

0,9

Composição Química e Nutricional

Fonte: USDA

AminoácidosLisina- alta concentraçãoLimitantes: treonina, triptofano, cistina e metionina

FitoquímicosEm toda a plantaMaioria: alcalóides, saponinas e flavonóides.Raizcajaflavanone, cajaisoflavonone, cajaquinone, alfa e beta amirina , genisteína e lupeol.

Casca da RaizIsogenisteina

Sementes

ácido aspártico, cajanina e concajanina

Folha

beta-sitosterol e o estimastarol

Nwodo et al. Arch Virol. 2011 Sep;156(9):1551-7, 2011 ; Phytonutrients, National Nutriet Database for Standard Reference.

Plantas Medicinais e DF

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Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

Mecanismos de Ação na DF Inibição da falcização in vitro das células falciformes.

Ekeke e Shode, 1985.

Conhecimento da Fagara

informação baseada em um relatório não registrado

O extrato fervido do feijão guandu alívio enorme para um paciente com AF.

Decisão dos autores de investigarem tal possibilidade.

Ekeke GI, Shode FO.Planta Med. 1985 Dec;51(6):504-7.

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Sem conhecimento prévio dos possíveis

princípios ativos.

Prosseguimentos então para isolar e

caracterizar

Sem conhecimento prévio dos possíveis

princípios ativos.

Prosseguimentos então para isolar e

caracterizar

Ekeke e Shode, 1985.Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

Metabissulfito de Sódio + Sangue de

pessoas HbSS Média de 38,0 ± 4,5

min para a falcização de 50% de

hemácias.

Extrato do guandu +Metabissulfito de

Sódio + Sangue de pessoas HbSS

Média de 60,3 ± 5,0 min para a

falcização de 50% de hemácias

(p<0,001).

63% (± 15,0) de reversão pode ser

alcançado dentro de 30 min sobre a

incorporação do extrato.

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Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

Mecanismos de Ação Identificação de princípios ativos.

.

Ekeke e Shode, 1990.

No extrato do Guandu o aminoácido majoritário é L-

Fenilalanina (26%; 12mg/mL do extrato).

A Fenilalanina inibi o afoiçamento e provoca a reversão

de células falciformes como o passar do tempo.

Akojie et al, 1990

Isolamento de ácidos fenólicos (p-hidroxibenzóico) com

atividade de inibição do afoiçamento.

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Akojie e Fung, 1991

Testes com o ácido p-hidroxibenzóico, fenilalanina e extrato

da planta.

Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

Mecanismos de Ação Identificação de princípios ativos.

.

A inibição do afoiçamento mais eficiente com

o extrato

Provável sinergismo entre p-hidroxibenzóico +

fenilalanina

A inibição do afoiçamento mais eficiente com

o extrato

Provável sinergismo entre p-hidroxibenzóico +

fenilalanina

Akojie FO; Fung LW. Planta Med; 58(4): 317-20, 1992 Aug.; Ekeke GI; Shode FO. Planta Med; 56(1): 41-3, 1990 Feb

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Akinsule et al, 2005

Utilizaram um fitoterápico a base da planta.

Estudo com crianças

Redução da hepatomegalia (55,3% 33,3%; p< 0,03)

Redução no número de crises dolorosas no grupo caso e

aumento significativo no grupo controle (p<0,05).

A propriedade anti-falcização do extrato de Cajanus cajan

foi atribuído a fenilalanina.

Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

Mecanismos de Ação Estudos Clínicos.

.

Akinsulie AO, Temiye EO, Akanmu AS, Lesi FE, Whyte CO.J Trop Pediatr. 2005 Aug;51(4):200-5. Epub 2005 May 25;

Toxicidade

Não muito evidenciadas

- Em humanos saudáveis Ligados a quadro alérgico:

rinite e asma.

-Em ratas gravidas: malformações em altas doses

.

Page 25: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

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Cajanus cajan (L) Millsp.

Plantas Medicinais e DF

Apesar das evidências que a leguminosa guandu tem ação terapêutica benéfica sobre hemácias falciformes aumentando sua estabilidade através da inibição do afoiçamento,

Ainda é necessário... Estudos fitoquímicos biomonitorados com

ensaios bioquímicos e farmacológicos para identificar as substâncias químicas responsáveis e os mecanismos pelos quais os extratos das sementes de guandu modificam os sistemas metabólicos das hemácias e do sistema hematopoiético dos pacientes com doença falciforme.

Page 26: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

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Projeto de educação ambiental contínua

desenvolvido na Escola Municipal João

Brasil - Niterói, RJ.

http://empfniteroi.blogspot.com/2010/12/plena-

primavera.html

Blog interessante

Page 27: Tele saude fito 7 FEV final.ppt

AgradecimentosAgradecimentos

Tele Nutrição -Profs. Joyce Valle e Thereza Cury

Prof. Suzan Kelly Vilela Bertolucci Prof.Claudia dos Santos Cople-Rodrigues e

e-mail: [email protected]

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