tegumentos de sementes como barreiras quÍmicas de defesa contra o ataque do inseto...

107
TEGUMENTOS DE SEMENTES COMO BARREIRAS QUÍMICAS DE DEFESA CONTRA O ATAQUE DO INSETO Callosobruchus maculatus E FUNGOS FITOPATOGÊNICOS PATRÍCIA DE OLIVEIRA SANTOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO - UENF CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ ABRIL - 2007

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TEGUMENTOS DE SEMENTES COMO BARREIRAS QUÍMICAS DE

DEFESA CONTRA O ATAQUE DO INSETO Callosobruchus

maculatus E FUNGOS FITOPATOGÊNICOS

PATRÍCIA DE OLIVEIRA SANTOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO - UENF

CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ

ABRIL - 2007

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II

TEGUMENTOS DE SEMENTES COMO BARREIRAS QUÍMICAS DE

DEFESA CONTRA O ATAQUE DO INSETO Callosobruchus

maculatus E FUNGOS FITOPATOGÊNICOS

PATRÍCIA DE OLIVEIRA SANTOS

Tese apresentada ao Centro de Biociências e

Biotecnologia, da Universidade Estadual do

Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte

das exigências para obtenção do Título de

Mestre em Biociências e Biotecnologia.

Orientadora: Profa. Antônia Elenir Amâncio Oliveira

CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ

ABRIL - 2007

III

TEGUMENTOS DE SEMENTES COMO BARREIRAS QUÍMICAS DE

DEFESA CONTRA O ATAQUE DO INSETO Callosobruchus

maculatus E FUNGOS FITOPATOGÊNICOS

PATRÍCIA DE OLIVEIRA SANTOS

Tese apresentada ao Centro de Biociências e

Biotecnologia, da Universidade Estadual do

Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte

das exigências para obtenção do Título de

Mestre em Biociências e Biotecnologia.

Aprovada em 10 de abril de 2007.

Comissão Examinadora:

_____________________________________________________

Prof. Dr. José Roberto da Silva – UNIG

_____________________________________________________

Profa. Dra. Valdirene Moreira Gomes – UENF

_____________________________________________________

Profa. Dra. Maria das Graças Machado Freire – ISECENSA

_____________________________________________________

Profa. Dra. Antônia Elenir Amâncio Oliveira – UENF

Orientadora

IV

Ao Mestre dos mestres, Jesus Cristo,

Honra, glória e louvor sejam dados a Ele.

À minha amada família,

Por grande amor e estímulo.

A Gustavo,

Por todo companheirismo

e amor.

V

AGRADECIMENTOS

À Profa. Elenir por ter sido uma orientadora sempre atenciosa e presente.

Agradeço por sua paciência, amizade e confiança em mim depositada.

Ao Prof. José Xavier-Filho e à Profa. Kátia Valevski Sales Fernandes pelas

contribuições neste trabalho.

Aos Professores Maria da Graça Machado Freire, José Roberto da Silva e

Valdirene Moreira Gomes por aceitarem fazer parte da banca examinadora.

À Professora Marília Amorim Berbert de Molina por aceitar ser a revisora

deste trabalho.

À Profa. Valdirene Moreira Gomes pelas inúmeras contribuições durante e

minha pós-graduação e colaboração nos ensaios com os fungos.

À Profa. Olga Lima Tavares Machado por gentilmente ter colaborado no

seqüenciamento.

À Profa. Maura da Cunha pela colaboração e auxílio nos ensaios

imunohistoquímicos.

À doutora Adriana Uchôa, com quem muito aprendi no decorrer deste

trabalho. Muito obrigada pela paciência, pelas valiosas sugestões e também pelo

cuidado na manutenção da colônia dos insetos.

À doutoranda Izabela Santos por gentilmente ter cedido o anticorpo contra

quitinase e a quitinase de Adenanthera pavonina.

Às grandes amigas do grupo: Elane, Amanda, Simone, Sheila, Alice, Jamile,

Iara Daniela e Karla.

Aos colegas de laboratório: Adriana, Luciana, Patrícia, Fábio, Natália,

Lucilene, Cassiana, Márcio, Rodrigo e Flávia, pelo agradável convívio no ambiente

de trabalho.

VI

Aos colegas do LFBM: Marta, Izabela, Suzana, Ana Paula e André por toda

ajuda nos experimentos com os fungos.

Aos técnicos do LQFPP: Cristóvão, Sheila, Jucélia e Izabela por contribuírem

para o bom andamento deste trabalho.

Às técnicas do LBCT: Giovana Alves e Beatriz Ferreira pela contribuição nos

experimentos de microscopia.

A todos que de alguma forma contribuíram na minha formação acadêmica e

na realização deste trabalho.

VII

SUMÁRIO

Pág.

LISTA DE FIGURAS ......................................................................................... XI

LISTA DE TABELAS ........................................................................................ XIII

ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES ...................................................................... XIV

RESUMO ............................................................................................................. XV

ABSTRACT ......................................................................................................... XVI

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1

1.1- Sementes ...................................................................................................... 1

1.1.1-Tegumento de sementes de legumes .................................................. 2

1.2- Mecanismo de defesa de sementes .............................................................. 6

1.2.1- Proteínas tóxicas ................................................................................. 6

1.2.2- Participação do tegumento nos mecanismos de defesa ..................... 9

1.3- Glycine max ................................................................................................. 10

1.3.1- Proteínas do tegumento da semente de soja .................................. 11

1.4- O bruquídeo Callosobruchus maculatus ....................................................... 14

2. OBJETIVOS ................................................................................................. 16

2.1- Objetivo geral ............................................................................................... 16

2.2- Objetivos específicos ................................................................................... 16

3. MATERIAL ................................................................................................. 17

3.1- Material biológico .......................................................................................... 17

3.1.1- Sementes ........................................................................................... 17

3.1.2- Insetos ................................................................................................ 17

3.1.3- Microrganismos .................................................................................. 17

VIII

3.2- Reagentes ................................................................................................... 18

4. MÉTODOS ................................................................................................... 19

4.1- Ensaios biológicos com sementes artificiais cobertas com tegumento de

sementes naturais ............................................................................................... 19

4.2- Obtenção das farinhas dos tegumentos das sementes .............................. 21

4.3- Ensaios biológicos com sementes artificiais contendo farinha do

tegumento de sementes naturais ........................................................................ 21

4.4- Extração de proteínas do tegumento e fracionamento com sulfato de

amônio ................................................................................................................. 22

4.5- Cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose .................................. 22

4.6- Atividade biológica das frações não retida (DI) e retida (DII) obtidas na

cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose ........................................... 22

4.7- Dosagem de proteínas ................................................................................ 23

4.8- Eletroforese em gel de poliacrilamida .......................................................... 23

4.9- Seqüenciamento de aminoácidos ................................................................ 23

4.10- Ensaio de atividade fosfatásica em gel ........................................................ 24

4.11- Análise da atividade peroxidásica nas frações do tegumento de soja ......... 24

4.12- “Western Blotting” ......................................................................................... 25

4.13- Dosagem de vicilina pelo método de ELISA ................................................. 26

4.14- Cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100 ....................... 26

4.15- Atividade biológica das frações obtidas na cromatografia de exclusão

molecular em Sephacryl S-100 ........................................................................... 27

4.16- Dosagem de quitinase pelo método de ELISA ............................................ 27

4.17- Determinação da atividade peroxidásica ..................................................... 27

4.18- Determinação da atividade inibitória de tripsina .......................................... 28

IX

4.19- Localização de quitinase nas larvas de C. maculatus ................................. 28

4.19.1-Preparação do material de rotina para microscopia de luz .............. 28

4.19.2- Preparação do material para imunohistoquímica em resina Unicryl 29

4.19.3- Imunohistoquímica .......................................................................... 29

4.20- Atividade biológica de frações protéicas sobre o crescimento de fungos

fitopatogênicos .................................................................................................... 30

5. RESULTADOS ........................................................................................... 31

5.1- Experimentos de sementes artificiais cobertas com tegumento de

sementes naturais................................................................................................ 31

5.2- Experimentos de sementes artificiais com a farinha de tegumento de

sementes ............................................................................................................. 35

5.3- Perfil cromatográfico da fração precipitada 0-90% do tegumento de soja

em coluna de troca iônica em DEAE-Sepharose ................................................ 37

5.4- Toxicidade das frações não retida (DI) e retida (DII) obtidas na

cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose para C. maculatus ............ 39

5.5- Caracterização das proteínas presentes no tegumento de soja ................ 39

5.6- Detecção de vicilinas nas frações do tegumento de G. max ...................... 40

5.7- Dosagem de vicilina pelo método de ELISA ............................................... 44

5.8- Cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100 da fração DII.. 44

5.9- Toxicidade das frações obtidas na cromatografia de exclusão molecular

em Sephacryl S-100 para C. maculatus ............................................................ 47

5.10- Dosagem de quitinase pelo método de ELISA ........................................... 47

5.11- Atividade peroxidásica ................................................................................ 51

5.12- Atividade inibitória de tripsina ..................................................................... 51

5.13- Microscopia de luz para rotina das larvas de C. maculatus crescidas em

sementes artificiais .............................................................................................. 54

5.14- Imunohistoquímica ...................................................................................... 54

X

5.15- Toxicidade das frações cromatográficas sobre o crescimento de fungos

fitopatogênicos .................................................................................................... 57

6. DISCUSSÃO .............................................................................................. 59

7. CONCLUSÕES ........................................................................................... 71

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 73

XI

LISTA DE FIGURAS

Pág. Figura 1 Anatomia do tegumento da semente de Glycine max (soja)

analisada por Microscopia Eletrônica de Varredura.

5

Figura 2 Sementes de Glycine max. A, sementes íntegras; B, sementes sem tegumento; C, tegumento.

13

Figura 3 Fêmea de Callosobruchus maculatus infestando sementes de Glycine max.

15

Figura 4 Sementes artificiais cobertas com tegumento de sementes naturais de Canavalia ensiformis (A) e Vigna unguiculata (B).

20

Figura 5 Experimentos de sementes artificiais cobertas com tegumento natural das sementes de Vigna unguiculata cv EPACE-10 (controle), Glycine max, Albizia sp, Dioclea altissima, Canavalia ensiformis e Phaseolus vulgaris (cultivares manteiga vermelho, vermelho e manteiga).

33

Figura 6 Massa das larvas de Callosobruchus maculatus desenvolvidas nos experimentos de sementes artificiais cobertas com tegumento natural de Vigna unguiculata (cv EPACE-10) e Glycine max.

34

Figura 7 (A) Valores de WD50 (concentração que diminui em 50% a massa das larvas) e (B) Valores de LD50 (concentração que diminui em 50% o número de larvas) para os tegumentos das sementes de Glycine max, Albizia sp, Dioclea altissima, Adenantera pavonina e Phaseolus vulgaris (cultivares manteiga vermelho, vermelho e manteiga).

36

Figura 8 Cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose da fração precipitada 0-90% com sulfato de amônia do tegumento de soja.

38

Figura 9 Atividade biológica das frações não retida (A) e retida em DEAE-Sepharose eluída com NaCl 0,25 M (B).

41

Figura 10 (A) Perfil eletroforético em gel de poliacrilamida 15% das proteínas presentes no tegumento de soja. (B) Atividade peroxidásica em membrana de nitrocelulose de proteínas separadas em gel de poliacrilamida 15% na presença de SDS. (C) Atividade fosfatásica em gel de poliacrilamida nativo 15%. (D) Deteccção de quitinase na fração DII através de “Western blotting”. (E) Seqüência parcial de aminoácidos da proteína de 24 kDa da fração DIII.

42

XII

Figura 11 Perfil eletroforético em gel de poliacrilamida 15% na presença de SDS (A) e detecção de vicilina por “Western blotting” (B) na farinha do tegumento de soja e na fração precipitada com sulfato de amônio (0-90% de saturação).

43

Figura 12 Dosagem de vicilina na farinha do tegumento, precipitado 0-90% e frações da DEAE-Sepharose. Resultados expressos em concentração de vicilina (ng) por µg proteína (A) e percentagem de vicilina nas frações (B).

45

Figura 13 Cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100 da fração DII obtida em DEAE-Sepharose.

46

Figura 14 Atividade biológica das frações obtidas em Sephacryl S-100. Massa de uma larva (A) e Percentagem de sobrevivência das larvas (B).

48

Figura 15 Dosagem de quitinase no precipitado 0-90%, fração DII e frações da Sephacryl S-100.

49

Figura 16 Dosagem de quitinase em tegumento das sementes: Canavalia ensiformis (Ce), Adenanthera pavonina (Ap), Dioclea altissima (Da), Albizia sp (A), Vigna unguiculata cv EPACE-10 (Vu), Glycine max (Gm), Phaseolus vulgaris cv manteiga (Pvm), Phaseolus vulgaris cv vermelho (Pvv) e Phaseolus vulgaris cv preto (Pvp).

50

Figura 17 Atividade peroxidásica da fração DII (DEAE-Sepharose) e das frações da Sephacryl S-100.

52

Figura 18 Atividade triptica das frações do tegumento de soja obtidas em DEAE-Sepharose.

53

Figura 19 Corte histológicos de larvas de C. maculatus mantidas em sementes artificiais controle (preparadas apenas com farinha de EPACE-10), corados por azul de toluidina.

55

Figura 20 Cortes histológicos de larvas de C. maculatus mantidas em sementes artificiais contendo 1% da fração S-3.

56

XIII

LISTA DE TABELAS Pág.

Tabela 1 Efeito das frações obtidas após cromatografia em DEAE-Sepharose sobre o crescimento dos fungos filamentosos Fusarium oxysporum e Fusarium lateritium.

60

XIV

ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES

BAPNA N-benzoil-DL-arginina p-nitroanilida

BSA Albumina sérica bovina

DAB Diaminobenzidina

DEAE Dietil aminoetil

DI Fração não retida em DEAE-Sepharose

DII Fração retida em DEAE-Sepharose eluída com cloreto de sódio 0,25 M.

DIII Fração retida em DEAE-Sepharose eluída com cloreto de sódio 0,5 M.

ELISA “Enzime Linked Immunossorbent Assay”

EPACE-10 Genótipo de Vigna unguiculata susceptível ao gorgulho

IgG Imunoglobulina G

kDa Kilodalton

LD50 Concentração da fração protéica que diminui o número de larvas a 50% do número de larvas do controle.

LTP Proteína transportadora de lipídio

MEV Microscopia eletrônica de varredura

PBS Tampão fosfato salina

p-NPP Para-nitrofenilfosfato

S-1 Primeiro pico obtido da Sephacryl S-100

S-2 Segundo pico obtido da Sephacryl S-100

S-3 Terceiro pico obtido da Sephacryl S-100

S-4 Quarto pico obtido da Sephacryl S-100

SDS Dodecil sulfato de sódio

TEMED N’N’N’N’ tetrametiletilenodiamino

Tris Tris-hidroximetil amino etano WD50 Concentração da fração protéica que diminui a massa da larva a

50% da massa do controle.

XV

RESUMO

As fêmeas do bruquídeo Callosobruchus maculatus põem seus ovos no

tegumento da semente. O tegumento é a primeira barreira que o inseto precisa

atravessar antes de alcançar os cotilédones, onde completará o seu ciclo de vida, o

que representa um evento crítico por causa das características físicas e da

toxicidade desse tecido. Neste trabalho, estudamos a influência do tegumento na

capacidade das larvas de C. maculatus em penetrar algumas sementes e

analisamos a participação de proteínas presentes no tegumento de Glycine max

(soja) e seus possíveis potenciais defensivos contra o inseto e fungos

fitopatogênicos. A toxicidade do tegumento foi estudada utilizando um sistema de

sementes artificiais cobertas com tegumentos naturais. Após 20 dias, a toxicidade foi

avaliada determinando a massa e a taxa de sobrevivência das larvas comparadas

com larvas controle. Nossos resultados mostraram que os tegumentos de G. max,

Albizia sp, Dioclea altissima, Canavalia ensiformis e Phaseolus vulgaris (manteiga

vermelho, vermelho e manteiga) interferiram no desenvolvimento das larvas. A

presença de proteínas tóxicas no tegumento de G. max foi analisada. Foram

identificadas proteínas do tipo vicilina, fosfatase, quitinase, além de atividades

peroxidásica e inibitória de tripsina. Frações do tegumento de soja tiveram sua

atividade biológica testada para C. maculatus através de um sistema de sementes

artificiais e foram capazes de reduzir consideravelmente a massa das larvas. DII

(fração obtida em DEAE-Sepharose), S-1 e S-3 (frações obtidas em Sephacryl S-

100) foram as mais tóxicas, com valores de WD50 de 1,14%, 0,9% e 1,65%,

respectivamente. Através de experimentos de ELISA, quantificamos quitinase nas

frações do tegumento de soja (precipitado, DII, S-1, S-2, S-3, S-4) e na farinha do

tegumento de algumas sementes. Apenas a fração S-4 e a farinha de Albizia sp. não

apresentaram proteínas imunorreativas com o anticorpo anti-quitinase. Observamos

a presença de quitinases nos órgãos das larvas de C. maculatus mantidas em

sementes artificiais contendo 1% da fração S-3. Ensaios para inibição de fungos

mostraram que as frações da DEAE-Sepharose foram capazes de inibir o

crescimento de Fusarium lateritium e Fusarium oxysporum. Esses resultados

sugerem que proteínas tóxicas do tegumento de G. max podem ser responsáveis

pela resistência dessas sementes a C. maculatus e a fungos fitopatogênicos.

XVI

ABSTRACT

The bruchid Callosobruchus maculatus females attach their eggs to the seed

coat. The seed coat is the first barrier that the insect needs to cross before reaching

the cotyledons, where it will complete its life cycle, which represents a critical event

because of the physical characteristics and toxicity of this tissue. In this work we

studied the influence of the seed coat in the capacity of the C. maculatus larvae to

penetrate some seeds and analyzed the participation of proteins present in the

Glycine max (soybean) seed coat and their possible defensive potentials against the

insect and phytopathogenic fungi. The toxicity of seed coat was studied by using an

artificial seed system covered with natural seed coats. After 20 days, the toxicity was

evaluated by determining the mass and rate of survival of larvae compared with

control larvae. Our results shown that the seed coats of G. max, Albizia sp, Dioclea

altissima, Canavalia ensiformis and Phaseolus vulgaris (“red butter”, “red” and

“butter”) interfered in the larval development. The presence of toxic proteins was

analyzed in G. max seed coat. Vicilin like, phosphatase and chitinase proteins and

peroxidase and trypsin inhibitory activities were identified. Soybean seed coat

fractions had their biological activities tested against C. maculatus through an

artificial seed system and they were able to reduce the mass of the larvae

considerably. DII (fraction obtained on DEAE-Sepharose), S-1 and S-3 (fractions

obtained on Sephacryl S-100) were the most toxic, with values of WD50 of 1.14%,

0.9% and 1.65%, respectively. By ELISA assays we quantified chitinase in the

fractions of the soybean seed coat (precipitate, DII, S-1, S-2, S-3 and S-4) and in the

flour of the seed coat of some seeds. Only the fraction S-4 and the flour of Albizia sp.

did not present immunoreactive proteins for the anti-chitinase antibody. We observed

the presence of chitinases in the organs of the larvae of C. maculatus maintained in

artificial seeds with 1% of the fraction S-3. Assays for fungi inhibition showed that

DEAE-Sepharose fractions were able to inhibit the Fusarium lateritium and Fusarium

oxysporum growth. These results suggest that toxic proteins of the G. max seed coat

may be responsible for resistance of these seeds to C. maculatus and to

phytopathogenic fungi.

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

1

1. INTRODUÇÃO

Com a descoberta de que uma semente posta no solo originava uma planta,

que posteriormente produziria muitas sementes e que isso representava uma fonte

de alimentação mais segura, o homem modificou seus hábitos nômades, tornando-

se sedentário. Desta forma, as sementes foram consideradas pedras fundamentais

para a edificação das civilizações (Kozlowski, 1972).

A utilização de sementes como alimento pelo homem foi certamente estímulo

para o início da atividade agrícola (Xavier-Filho, 1993), a qual tem sua produção

mundial limitada por doenças e pestes de plantas. Pragas e agentes causadores de

doenças como fungos, bactérias, vírus, nematóides e insetos causam perdas tanto

no rendimento como na qualidade dos produtos agrícolas. O controle de pestes e

doenças de plantas é normalmente obtido por 0é s a ns ie p m

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tis (e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(p)Tj-0.03624 Tc6.23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.7Td(d)Tj-0.15168 Tc6.2v1992 0 c17.2797-0.01584 Tc3.71992 0 Td(í)Tj0Tc9.47969 0 Td((m)Tj-0.15168 Tc.71992 0 Td(X)Tj-0.03168 Tc7.4398 Td(a)Tj-0.10416 Tc6.23984 0 T)Tj0.01584 Tc12.4797 0 Td(i)Tj0.08376 Tc2.51992 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 369 0 Td(u)Tjd(r3984 0 Td0.826.12c6.1190.03168 Tc3.11992 0 Td1.21584 Twd(il)Tj-0.1516426.12c6.1190 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 0éTd(i)Tj-0.01584 Tc2.67969 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.84 Tw(o -0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc2.51992 0 Td(f)Tj-0.10416 Tc3.23984 0 Td(i)Tj0 T9897 0 Td Tc6.11992 0 Td1.13712c6.119 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 (e)Tj0 Tc6.11992o)Tj 0 Td(d)Tj-a)Tj-0.023984 0 Td(r)Tj-0.01584 Tc3.71992(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td2.29584 Tw(a )Tj11.643 0 Td( Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(a )Tj-0.15168 Tc10.43986e4Td(o)Tj0. Td(v)Tj0.015151d(e d)Tj-00.03168 Tc6.11992 0 Td1.33584 Tw(o )Tj0.08376 Tc10.6797 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc6.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc.11992 0 Td(eeTd(m)Tj-0.03168 Tc6.11992 fTd(t)Tj-0.15168Tc12.4797 0 Td(t)Tj-00.15168 Tc.67969)TjTd(n)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(í)Tj0 Tc3.239 (e a)Tj-0.15168 Tc16.4398 0 Td(g)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc1.10.2 0 Td(p)Tj-0.03168 Tc66.4892 0 Td(o)Tj0 Tc6.23Tf1 0 00.8350-0.15168 Tc10.2 0 Td1.57584 Tw(e )Tj-0.03168 Tc10.6797 6.37j0 Tc6.11992o)Tj.11992 0 Td(ot)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td1.81584 Tw(o )Tj0 Tc11.1598 0 Td(c)hi

ovt o23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(e)Tj0 Tc6.23984 0Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 0 (s s)Tj-0.1516868 Tc6.11992 0 Td2.2j-0.15168 T2773Tc2.4 Td(rn)Tj.28 Tf322.44 -696.719Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(oe)Tj-0.15168 Tc10 9 0 Td(u)aj-0.10416 trh iemeo 16 Tc6.95977 Tw(é )Tj-0.15168 Tc9.83984 03984 0 Td(l)Tj0.034 0 Td1.32 Tw(. )Tj0.01584 Tc7-0 9 0 Td(u)(t)Tj-0.03168 Tc63984 0 Td(õ0TcTd(o)Tje.0316-r)Tj-0.01584 Tc12.4797 X Td(e)Tj-0.151 Tc11.6398 0 Td(()Tj-0 Tc9.47969 c17.8797 0 Td(t)Tj-0.10416 Tc3.23984 0 Td(i)Tj0 Tc2.4 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992[ 0 (e)270546(-)]TJ(e)Tj0.0837 Tc43361992 0 Td(r)Tj-0.03624 Tc3.84219 0 Td(-)Tj-0.05208 Tc3.71992 0 Td(F)Tj0.01584 Tc6.83984 0 Td(il)Tj-0.15168 Tc5.03984 04 0 Td(sk)Tj-0.03168 Tc11.2797 0 Td(i)Tj0.1j0.01584 Tc6.83984 0 994 Td(e)Tj-0.031181992 0 Td(oTd(9)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(72)Tj-0.0001.18416.4797 0 Td())Tj-1711566.23984 0 Td33.4797 Td())Tj3361992 0.4797 0 Td())Tj-.1j0.01584920 l5866 10.-3w( )Tj-a)T7 Td(i)Tj0.1j-0.15168 Tc9.47969 0.d(g)Tj-0.03168 Tc6.11992 00 9 0 Td(u)1). e ..170.083784 Tc5.63984 0 Td(o)Tj-0.03682416 Tw(s0 Td(e)T50.083784Tc6.23984 0 Td(8 Tc-0.03168 Tc3.84219 Td(g)Tj-0.03168 T Td2.05584 Tw(o )TTj0.08376 Tc6.23984 0sd(()Tj-0 210911992 36 nq10 0 0 10 e)Tj-0.03160 0 cm BT/R11 514 Tcf1 0 0 1 190.42c3.12461 0 Td0Td1.133984 0 Td(1992 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(a )Tj0 Tc10.4398 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 (e4Td(o)Tj0.é.5168 Tc12251.1004 Tw2.3497 0 Td11992 0 Td1.78413. Tc5.63984 óTd(8 Tc-0.03168 Tc6.11992 0 Td2.29584 Tw(a )Tj11.643 0Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 00.37j0 Tc663984 0 Td(a)Tj0 Tc2..11992 (e4Td(o)Tj7. Td-0.03168 Tc3.11992 0 .15168 Tc6.23984 0 Td0.97584 Tw(e )Tj-0.03168 Tc10.0797 0 Td(p)Tj0.01584 Tc6.23984 0 Td(l)Tj-0.15168 Tc2.51992 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 0.37j0 Tc60 Td(o)Tj0.015849 Tc6.23984 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(p)Tj-0.03624 Tc6.23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3..15168 Tc17.2797 0 Td1.93584 Tw(a )Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(i)Tj-0.01584 Tc2.23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.áTd(i)Tj-0.01584 Tc2.11992 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3.71992 0 Tj0.08376 Tc3.11992 (e44(q)Tj-0.03168 Tcd(t)Tj-0 Tc6.95977 d(n)Tj-0.01584 T0 Td2.05584 Tw(a q)TTj0.01584 Tc12.40.37j0 Tc60 Td(015849 Tc6.23984 023984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.uc3.71992 0 Td2.1651992c6.119(.15168 TTj0.01584 Tc5.63984 0 Td(i)9584 Tw(a Tw(s )Tj-0 Tw(a )Tj0.08376 Tc6.23984 0pTd(o)Tj-0.03624 Tc6.11992 0 Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 0 c3.23984 0 Td(i)Tj0 Tc2.4 0 Td(c)Tj-0.03168 Tc5.615168 Tc17.2797 0 Td1.93584 Tw(s )Tj-0.2 0 Td(ó)T51d(e d)Tj-2.3497 0 Td11992 0 Td1.78413. Tc5.63984 Td(u)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Tdt)Tj-00.15168 Tc.0416 Tw(s c)Tj-0.03168 Tc15. 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 T84 Tw8 Tc-0.03168 Tc6.11992 0 Td003168 Tc6.11992 023984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.ãTd(il)Tj-0.1516426d2.05584 092 0 Td(o)Tj0 Tc6.23.11992 2)Tj-0.15168 T.15168 Tc17.2797 0 Td1.93584 Tw(a )Tj0.22416 Tc10.6797 0 Td(r)Tj-0.03168 6.11992 0 Td(ua)Tj-00 Tdt)Tj-00.15168 Tc.00 Td1.45584 Tw(e )Tj-0.10412416 Tw(s )o.0 Td(v)-0.1516466.23984 0 Td(t)Tj-Tj-0.03168 Tc10.0797Tc3.35977 00 Td(01584 Tc6.23984 0 c2.51992 0 Td(f)Tj-0.10416 Tc3.28 Tc-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj-0.0316 Tc11.6398 0 71992 0 Td(e)Tj0 Tc6.23984 0Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 0.11992 0 Td(a)Tj0 T)-0.15164Tc6.11992 0 0 Td(b)Tj0.01584 Tc6.11992 0 Td(i)Tj-0.01584 Tc2.51992 0Tc3.35977 00 Td((o)Tj-0.0368246.23984 0.11992 0 Td(a)Tj0 Tc3168 Tc3.76.11992 0 -0.03168 Tc10.0797 0 Td1.45584)Tj-0.03168 Tc6.11992 fTd((b)Tj0.01584 Td1.93584 Tw(a )Tj0.22416 Tc9.83984 0 Td(n)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(o)Tj-0.03624 Tc6.23984 0 Td3984 0 Td(i)Tj0 Tc2.4 0 (s c)Tj-0.03168 Tc15.51992 0 Td(a)Tj0 Tc6.23984 0.08376 Tc6.23984 0 6 Tw(s )Tj-0.03168 Tc9.6 0 Td0.85584 TwéTd(l)Tj-0.1516181992 0 Td(o Td()Tj-0.03168 Tc10.6797 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc.67969)Tj-0.01584 Tc8.15977 0Tc3.35977 00 Td((o)Tj-0.0368246.23984 0 1992 0 Td(o)Tj0 Tc6.23984 0 0 Td(9.6 0 Td0.85584 To)Tj-0.10416 Tc6.23984 0 Td0.8083r)Tj-0.01584 Tc2.20 Td1.45584 Tw(e )Tj-0.10416 Td(n)Tj-0.01584 Tc6.23984 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(á)Tj-0.03168 Tc10.0797 0 Td((o)Tj-0.0368246.23984 0 (l)Tj-0.03168 Tc2.4 0 Td0.01584 Tw(o )Tj-420.112 -19.4402 Td(p)Tj-0.15168 Tc6.23984 .11992 0 Td(aTd(e)Tj-0 T6j-0.1041244797 0 Tdjd(r)TTc5.639831992 0 Td0.80.03168 Tc3.11992 0 Td1.33584 Tw(a )Tj0.22416 Tc10.6797 0 Td(f)Tj-0.15168 Tc3.35977 0 Td(o)Tj-0.03624 Tc6.11992 0 Td3984 0 Td(i)Tj0 Tc2.4 0 Td(c)Tj-0.03168 Tc5.615168 Tc17.2797 0 Td1.93584.11992 0 Td0.08376 T0 Tc6.2382416 Tw(2416 Tw(s )9Tc6.23984 0 Td0.816.23984 0 Td 0 Td(v)Tj-0.03168 Tc5.6390e02d(s)Tj-0.15168 Tc5.639-4Tc27t)Tj--0.15168 Tc3.23984 0 Td0.25584 Tw(o 0 Td(n)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc30 Td(a)Tj-03624 Tc6.11992 .13.11992 0 Td03168 Tc3.71992 0 Td2.41584 Tw(a 3168 Tc9.6 0 Td0.85584 T Td(u)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Tdt)Tj-00.15168 Tc.3984 0 Td(s)Tj-0.01584 Tc5.63984 0 Td0.01584 Tc6.11992 0dTj0.08376 Tc-42 Tc6.11992 0 0 Td()Tj-0.03168 Tc7.559772.4 Td(sk)Tj-0.03168 Tc16 Tc6.95977 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(e )Tj-0.15168 Tc10.8 0 Td(l)Tj-0.15168 Tc2.51992 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 (eTd(P)Tj-0.03624 Tc7.55977 0 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(a)Tj-ndTjd(r))Tj246.12c6.1190(c)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td1.21584 Tw(ou )Tj0 Tc16.8 0 Td(P)Tj-0.03624 84 Tcf4 0 Td1.21584 Tw(ou )Tj0 Tc16.8 0n.81584 Tw(o )Tj426d2.05584 T0 Td(nd)Tj0.01584 Tc12.4797 Td(()Tj-0 238323984 0 T097 0 Td11992 0 Td1.7841-0.15168 Tc30 Td(a)Tj-Tc6.23984 0 Td0.813712c6.119 0 Td(v)-0.03168 Tc3.23984 0 cn 0 Td(c)Tj-0.10411992 0 Td(0 Td(a)Tj-03624 Td0.813w(, )Tj-0 Td(a)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td1.1)Tj-0.03624 Tc7.55977 0 Td(u)Tj-0.15168 Tc10.6797 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc.c2.4 0 Td(z)Tj-0.03168 Tc5.51992 0 Td(a)Tj0 Tc6.2.3984 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3133984 0 Td(o)Tj0 Tc6.23984 0 Td1.90416 1w(r )Tj-0.15168 Tc7.67969 0 .03168 Tc8.63984 0 Td2.29584 Tw(a )Tj)Tj-0.10416 Tc2.51992 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 0 Tdi)Tj-0.01584 Tc2.51992 0 T0 Tc6.233133984 0 Td(p584 Tw(o )Tj-42 Tc10.0797 0 Td(p)Tj-0.03168 Tc6.11992 00 Td(a)Tj-a3624 Td0.813w(, )Tj-023984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc30 9 0 Td(u)uc3.7194c3.766.23984 0 Td0.8083r)Tj-0.01584 Tc2.x416 Tw(s c)Tj-0.03168 Tc15. 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(e )Tj-0.15168 Tc10.8 0.8083r)Tj-0.01584 Tc2.20 Td1.45584 Tw(e )Tj-0.10416ãTd(il)Tj-0.1516426d2.05584 d(rTd(j-0.03164 Tc5.639c11.6398 0 A8083r)Tj1992 0 Td(a)Tj0797 0 Td(ts.151)Tj03168 Tc.116.11992 0 Td(m) Td(e )Tj0 Tc9.95977 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td(n)Tj0.10416 Tc6.63984 0 Td(e)Tj-0.Tj-0.0316893984 0 Td(a)Tj0 Tc17.2797 0 Td1.93584 Tw(e )Tj-0.03168 Tc11.0398-0.10416 Tc6.23984 0 Td0.8083r Td(e )Tj0 Tc9.95977 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 pw(r )Tj-0.15168 Tc7.67969 0 w(a 3168 Tc9.6 0 Td0.85584 Th7199 0 Td(au)Tj1Tc2.51992 0 Td8d(s)Tj-0.15168 Tc5.63984 0 Td1.68 T 0 Td(v)Tj-0.031 Td1.93584.11d(p)Tj-0.15168-0.15168 3.71992 0 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 Ta.15168 Tc17.27978Tc6.11992 0 Td(m))Tj-0.15168 Tc10.6797.116(q)Tj-0.03168m)Tj-0.03168Tw(s )Tj-071992 0 Td(a)Tj0 Tc6.11992 0 Td(s )Tj0.10416 Tc10.0797 0 Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 0 Td(un)Tj-0.15168 Tc12.4797 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 Tw(o )Tj0.08376 Tc10.6797Tj04(q)Tj-0.03168 TcTj0.08376 7d2.41584 Tw(a 3168 Tc9.6 0 Td0.85584 .11992 0 Td0.15168 Tc5.63984 0 T66.11992 0 Td(m))Tj-0.03168 Tc11.0398-0.10416 Tc6.23984 0 Td0.Td(d)Tj-0.15168 Tc6.2v1992 0 c17.2797-0.01584 Tc3.71992 0 Td(í)Tj0Tc9.47969 0 Td((m)Tj-0.15168 Tc.71992 0 Td(X)Tj-0.03168 Tc7.4398 Td(a)Tj-0.10416 Tc6.23984 0 T)Tj0.01584 Tc12.4797 0 Td(i)Tj0.08376 Tc2.51992 0 Td(4)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(n)Tj0.10416 Tc6.23984 0 Td(t)Tj0.15168 T0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td((s)Tj0.10416 Tc53.4797 0 Td(t67969 097 0 Td(2.4 0 Td(o d)0 Tdt)Tj-00.15168 Tc.3984 0 TTd(n)Tj0.10416 Tc6.11992 097 0 Td(797 0 Td1l992 0 Td(i)Tj8 Tc3.71992 0zc3.239Tj-0.03154 Tc6.23984 Td(()Tj-0 Tc9.47969 c2.4 0 Td(z)Tj-0.03168 Tc5.51992 0 Td(a)Tj0 Tc6.3.3497 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc(a) Tcf4 0 Td.15168 Tc12.4797 0 Td0.97584 3e3Td(t)Tjr Td(01584 Tc19961992 0 6 Tc10.8 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 T-0.15168 Tc3.71992 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(p )j-0.15168 Tc12.47973Tc6d(t)Tj-0.03)Tj03168 Tc.11923984 0 Td 0 Tdl)Tj-0.15168 Tc2.51992 0 Td()Tj-0.03168 Tc10.6797 0c14.5199 0 Td(i)Tj0 Tc2.4 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td(il)Tj-0.10416 Tc5.0Td(i)Tj-0.01584 Tc2.51992 00 Td((s)Tj0.10416 Tc53.4797 0 Td(t67969)Tj03168 Tc..4 0 Td(o d).81584 Tw(o )Tj0 Tc11.1598 0 Td(c))Tj0.01584 Tc12.47973Tw(s )Tj-0.Td(e)Tj-0.1516181d(e d)Tj-0 Tw(o )Tj-0.15168 Tc10.0797 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 Tw(o)Tj-0 Tc9.47969 c2.4 0 Td(z)Tj-0.03168 Tc5.ãTd(il)Tj-0.1516426d2.05584 3e3692 0 Td(o)Tj0 0.015849 5996171992 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 00 Td3984 0 Td(i)Tj0 Tc2.4 0 Td(c)Tj-0.03168 Tc53.37j0 Tc6639a84 Tw(o -0.01583176.11992 0 -0.0 Td(a)Tj-0.10.0797 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(r)Tj-0.15168 Tc6.23984343692 0 Td(o)Tj0 -0.031685996171992 0 Td(r)Tj-0.15168 Tc3.71992 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(p)Tj-0.03624 Tc6.24375 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(4)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 Td1.(s)Tj0.10416 Tc52. nq10 0 Tc6.11992 0 Td1 0 Td711)Tj--0.15168 Tc3.23984 0 Td0.25584 Tw(o )Tj-0.03168 Tc68 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 (s s)Tj-0.1516868Tc14.0398 0 Td(p)Tj-0.15168 Tc6.23984 0Td(r)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Tdt)Tj-00.15168 Tc(r)Tj-0.1(u)(t)Tj-0.03168 Tc63984 0 Td(õ0T9 0 Td(u)Tc6.20)Tj-0.015840 Td1.335840 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 0d4 Tw(o -0.01588 Tc3.71992 0 Td(eTj-0.10.0797 c2.51992 0 Td(f)Tj-0.10416 Tc3.23)Tj-0.15168 Tc12.4797 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 Td1.(s)Tj0.10416 Tc52. nq10 0 Tc6.11990 Tc6.119 Tc6.95977 Td(o)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(n)Tj-0.01584 Tc6.23984 011992 0 Td(u)Tj0 Tc6.23984 0 Td(u)Tj-0.15168 Tc10.6797 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc.67969 097 0 Td(t)Tj-0.10416 Tc3.239Tj-0.03168 Tc5.63984 Tw(a )Tj0.08376 Tc6.23984 0 w(a )Tj-0.15168 Tc11.6398 00 Td(eTj-0.10.0797 (ç)Tj-0.j-0.151619 Tc6.95977 Td(l)Tj15-0.03168 Tc6.23984 0M Td(d)Tj-0.03168 Td1.93584 Tw(a )T-0.03168 Tc3.11992 ïTd(eTj-30.03168 Tc11.0398-0.10416 Tc6.23984 0 Td0T9 0 Td(u)Tc6.2/R37cm BT/R1161.2523.11992 0 Td(e)j-0.15168 Tc5.03984 0d(u)tt)Tj-0.03168 Tc.25584 Tw(o )Tj-0.j-0.03168 Tc3.11992 0 Td(r)Tj-0.1510 0 cm BT/R1168 2031.11992 .Td(m)Tj-0.03130.03168 Tc1-04 0 Td(sk)Tj-0.03168 Tc.20 Td1.3358421992 0 Td(u)Tj0 Tc6.23984 00Tw(a )Tj0.08376 Tc6.23984 0055168 Tc12.4797 0 Td0.97584 oTd(9)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(72)Tj-0. 210911992 .4797 0 Td())TjTc12.4797 -254.889Tj-0.15168 0.42c3.12461 0 Td0Td1.133984 0 Td(1992 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(a )Tj0 Tc10.4398 0 Td(s)Tj-0.03168 Td Td1.090 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 Tw(s )Tj-0. Td(r)Tj-0.0316151d(e d)Tj-0Td(an)Tj-0.01584 Tc12.3497 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.c9.47969 0 T84 Tw(o )Tj0.10416 Tc10.8 0 Td(f)Tj-0.15168 Tc10.6797 0 Td-0.03168 Tc24 Tc6.11992 Td(i)Tj-0.01584 Tc2.5c3.239Tj-0.0315403168 Tc15. 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 T84 Tw8 Tc-0.03168 Tc6.11992 0 Td0)Tj-0.15168 Tc3.35977 0 Td(o)Tj-0.03624 Tc6.11992 0 Td3984 0 Td(i)Tj0 T(t)Tj-0.03168 Tc3.c9.47969 00.37j0 Tc6.23984 0 Td0.46416 Tc3.35977 b0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 T Td(a)Tj-0.15168 Tc6c10.2 0 Td(X)Tj-0.03168 Tc7.4398 m)Tj-0.15168 Tc.67969239Tj-0.0315403168 Tc15.7199 0 Td(au)Tj0 Tc12.47977969 0 Td(a)Tj-0.10416 Tc6.23984 0 Td(l)Tj0.08376 Tc2.4 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td4398 m)Tj6 Tc3.35977 23984 0 Td(r)Tj-0.01584 Tc3.71992(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc11.0398 0 Td(p)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 68 Tc18 0 Td2.65584 Tw(a Tj-0.03168 6.11992 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.11992 uTd(S)Tj-0.03168 Tc7.55977 3984 0 Tj-0.03168 Tc6.11992 Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 0 T d0 Td(e)j-0.1516c2..11992 (e3692 0 :k)Tj-0.03168 Tc.262.4 0 T84 Tw8 T -0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tx3984 0 Td(r)Tj-0.01584 Tc30.37j0 Tc6o.0 Td(v)Tj0.015151992c6.1197969 0 Td(a)Tj-0.10416 Tc6.23b0 Td(i)T-0.03168 Tc6.11992 0 Td2.29-0.03168 Tc10.3199 0 Td(-0.03168 Tc2423984 0 Td1.1)Tj-0.03624 Tc7.55977 0 Td(n)Tj-0.01584 Tc5.63984 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3.23984 0 Td(é)Tj-0.03624 Tc6.11992 Td((e)j-0.15168 Tc5.03984 04 0 Td(sk)Tj-11992 3)Tj--0.15168 Td(g)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc1.67969 097 0 Td(t)Tj-0.10416 Tc3.239Tj-0.03168 Tc5.63984 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 Tw(s )Tj-0.deç)Tj-0.j-0.151626.Td(n)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td2.05584 Tw(om)Tj-0.03168 Tc11.039810.8 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 T-0.15168 Tc3.71992 0 Td(03984 0 Td2.05584 11992 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3(e4Td(o)Tj7. Td-0.Td0.46416 8Tc6.23984 07Td(o)Tje.0316-r)T8 Tc2.506 Tc3.84219 Td(g)Tj-0.03168 T8 Tc2.4 0 T84 Tw8 TTd(e)Tj0 Tc6.23984 0Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 0 (s s3)Tj-0.15168 Tc12.4797 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 Td1.()Tj-0.03168 Tc9.47969(e3692 0 Td(a)Tj0 Tc6.16 8Tc6.23984 04892 0 O Td(g)Tj-0.03168.116.11992 0 Td(m))Tj-0.01584 Tc1.67969 097 0 Td(t)Tj-0.10416 Tc3.239Tj-0.03624 Tc6.11992 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 (ew(s )Tj-0.10410)Tj-0.01584 Tc3.35977 0 Td(o)Tj-0.03624 Tc6.11992 84 Tw8 Tc-0.03168 Tc6.11992 0 Td0)Tj-0.15168 Tc3.23984 0 Td m)Tj-0.15168 Tc.10.2 0 Td(p)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj0 Tc6.23984 0 Td(s Td(a )Tj0 Tc10.4398 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 áTd(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)T68 Tc18 0 Td2.65584 Tw(a Tc2423984 0 23984 0 Td(r)Tj-0.01584 Tc3(e4Td(o)Tjo ou. Td-0.Td0.4641251.1004 Tw Td(m))Tj-0.15168 Tc10.6797 0 Td m)Tj-0.15168 Tc.x3984 0 Td(r)Tj-0.01584 Tc30.08376 Tc6.2398406 Tc3.84219 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td(o)Tj-0.03624 Tc6.23984 b0 Td(i)T-0.03168 Tc6.11992 0 Tdt)Tj-0.15168 Tc3.23984 0 Td(é)Tj-0.03624 Tc6.11992 Td((e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(8 Tc3.11992 0 Td1.21584 Td(n)Tj-0.01584 Tc6.23984 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(á)Tj-0.03168 Tc10.0797 Tw(s )Tj-0.10416 Tc6.239849 Tc6.23984 0 Td(r)Tj-0.15168 Tc3.71992 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(3)Tj-0.15168 Tc12.4797 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 Td(i)Tj-0.01584 Tc2.v1992 0 c17.2797-0.01584 Tc3 Tw(s )Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(d)Tj-984 0 Td1.57(s )Tj-0.de Td m)Tj3.10.0797 (7969239Tj-0.0315403168 Tc15.0 Td(i)Tj0.08376 Tc2.51992 0 Td(4)Tj-0.01584 Tc2.v1992 0 Td(r)Tj-0.01584 Tc3.71992(e)Tj0.08376 Tc3.71992 0 Td(m Tc2423984 0 71992 0 Td(X)Tj-0.03168 Tc7.4398 Td(a)Tj-0.10416 Tc6.23984 0 TTj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.239840 Td(n)Tj-0.0158)Tj-0.03168.01.1004 Tw c10.5598 0 Td0.25584 Tw(e )Tj-0.m)Tj-0.03168 Tc11.6797 0 Td(t)Tj-0.)Tj0.015 0 6 Tw(s )TjTd(m))Tj-0.15168 Tc10.6797 0 Td m)Tj-0.15168 Tc.x3984 0 Td(r)Tj-0.01584 Tc30Td(4)Tj-0.01584 Tc21.5497 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc(246.23984 0.1)Tj0 Tc1n03624 Td0.87.(e d)Tj-0.0398-0.10416 Tc6.23984 0 Td0.Td(dTd(l)Tj0.08376 Tc2.4 0 Td(mt)Tj-0.03168 Tc10.6797 0 Td-0.Tj-0.03168 Tc5.63984 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 1.57(s )Tj-0.)Tj-0.)Tj0.015 0 1.1004 Tw c10.559-0.03168 Tc3.23984 0 T Td(r)Tj-0.1516 0 1.1004 Tw .15168 Tc6.23984 0 Td2.05584 Tw(o )Tj0.08376 Tc10.6797 0 Td-)Tj0.0158503168 Tc11.6797 0 Tdz.)Tj-0.)Tj0.015 0 68 Tc11.6Td(o)Tj0. 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INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

2

Além disso, é influenciada por diferentes práticas culturais e condições ambientais

(Bewley e Black, 1994). As proteínas constituem um valioso componente de reserva

nas sementes da maioria das espécies de plantas. A soja é uma das poucas

espécies conhecidas em que a quantidade de proteínas é maior do que a de lipídios

ou carboidratos. A grande maioria das proteínas de sementes maduras está

metabolicamente inativa e serve somente como reserva para ser utilizada para o

crescimento do embrião durante a germinação (Copland e McDonald, 1985).

1.1.1- Tegumento de sementes de leguminosas

O tegumento é a estrutura externa que delimita a semente, sendo formado

por camadas de células originadas dos integumentos do óvulo. Sua estrutura

depende de características específicas do óvulo e das modificações sofridas pelos

integumentos do óvulo durante o desenvolvimento e maturação da semente,

principalmente características relacionadas à espessura e arranjo do tecido vascular

(Kozlowski, 1972).

Os tegumentos de sementes de leguminosas como Glycine max (soja),

Phaseolus vulgaris (feijão comum) e Pisum sativum (ervilha) são relativamente

complexos. Entretanto, ainda faltam informações sobre a diferenciação e o

desenvolvimento de células e tecidos específicos dos tegumentos. O

desenvolvimento do tegumento de G. max é um dos poucos que tem sido

examinado em detalhe (Miller et al., 1999).

A estrutura do tegumento de sementes varia entre espécies e variedades.

Especialmente entre espécies de Glycine e Phaseolus, o tegumento é bastante

similar entre espécies diferentes, consistindo de quatro camadas: cutícula encerada,

epiderme, hipoderme e o parênquima interior (Swanson et al., 1985). Na Figura 1 é

mostrada a anatomia do tegumento de semente de G. max, como exemplo (Cassab

et al., 1985). Exteriormente, o tegumento apresenta as seguintes estruturas: hilo,

micrópila, rafe e região chalazal.

A camada mais externa do tegumento é a cutícula encerada, que representa

a primeira barreira à embebição (Figura 1B), e possui espessura variável. Na

verdade, duas camadas de depósitos de cera, uma muito estável e a outra

ambientalmente lábil, são sugeridas para sementes de soja (Souza e Marcos-Filho,

2001).

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

3

A epiderme origina-se da camada celular externa do integumento externo

(Zeng et al., 2004). É composta de uma camada de células paliçádicas de paredes

espessas, denominadas macroesclereídeos, dispostas de forma alongada

perpendicularmente à superfície da semente (Figura 1A e 1B). Apenas uma camada

paliçádica é encontrada, exceto sob o hilo, onde se encontram duas (Souza e

Marcos-Filho, 2001). A pigmentação do tegumento está localizada principalmente na

camada paliçádica, constituindo-se de antocianos nos vacúolos, clorofila nos

plastídios

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

4

A próxima camada mais interna é o endosperma (Figura 1A). As camadas de

células endospérmicas adjacen

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

5

Figura 1 – Anatomia do tegumento da semente de Glycine max (soja) analisada por

Microscopia Eletrônica de Varredura. PC, células paliçádicas; HG, células

ampulhetas; P, parênquima; C, células comprimidas; Cot, cotilédone; Cutícula, A,

Secção do tegumento inteiro. B, Camada externa e um fragmento da cutícula. C,

Camada externa isolada do tegumento. Fonte: Adaptado de Cassab et al. (1985).

PC Camada externa

A

PC

PC

HG

HG

HG

Camada interna

B C

Cot

Cut

P

P

C

230x 153x

206x

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

6

1.2 – Mecanismos de defesa de sementes

As plantas têm selecionado, sob pressão evolutiva, vários mecanismos e

estratégias de proteção para solucionar problemas de defesa e enfrentar o estresse

do ambiente em geral (Rhoades, 1979; Kogan, 1986).

As defesas de plantas podem ser agrupadas, de acordo com a natureza do

mecanismo envolvido, em 2 principais grupos: (1) defesas estruturais, que são

aquelas que atuam como barreiras físicas, e previnem contra o ataque de insetos e a

penetração de patógenos; e (2) defesas químicas, que envolvem a ação de

componentes tóxicos a pestes e patógenos, inibindo o desenvolvimento dos

mesmos (Agrios, 1988).

As defesas podem ainda ser classificadas como induzidas ou constitutivas.

Estas são do primeiro tipo quando sintetizadas em resposta a estímulos ambientais,

como por exemplo, a mastigação de uma folha de tomate por uma lagarta que induz

à síntese de inibidores de proteases. Esse tipo de defesa é mais importante para a

defesa de partes vegetativas das plantas do que para proteção de sementes. As

sementes maduras, por se encontrarem em estado de dormência, são incapazes de

disparar mecanismos de defesas induzidos pelo ataque de agressores. Desta forma,

suas defesas são exclusivamente do tipo constitutivas, isto é, fazem parte do plano

de desenvolvimento da planta, sendo depositadas durante a sua formação (Chesin e

Zipf, 1990; Xavier-Filho, 1993).

1.2.1- Proteínas tóxicas

Uma grande variedade de proteínas tem sido envolvidas nos mecanismos de

resistência contra insetos e patógenos. Algumas dessas pertencem às classes de

proteínas cujos mecanismos de ação baseiam-se na modificação das propriedades

da matriz extracelular (como as peroxidases; glicoproteínas ricas em hidroxiprolina,

HRGPs e proteínas ricas em glicina, GRPs), nas atividades inibitórias sobre enzimas

digestivas de insetos (inibidores de tripsina, cistatinas e inibidores de α-amilases), na

capacidade de ligação a quitina e/ou glicoconjugados do trato intestinal de insetos

ou parede celular de fungos (vicilinas e lectinas) ou possuem atividades

antimicrobianas, como tioninas, quitinases, LTPs e β-1,3 glucanases (Carlini, 2002;

Ng, 2004; Shewry e Lucas, 1997; Xavier-Filho, 1993).

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

7

Peroxidases

Peroxidases são freqüentemente associadas aos mecanismos de defesa de

plantas contra patógenos (Caruso et al., 2001; Ye e Ng, 2002). Estas enzimas têm

sido muito estudadas em plantas superiores, e suas atividades no processo de

resistência podem estar relacionadas com quatro mecanismos diferentes, que

ocorrem na matriz extracelular: liberação de peróxido de hidrogênio, síntese de

lignina, síntese de suberina e auxílio na construção de ligações intermoleculares

durante a organização da parede celular nos sítios de agressão por patógenos

(Gomes e Xavier-Filho, 1994). Em Oryza sativa, foram observados aumento de

atividade e acúmulo de uma peroxidase catiônica após interação com Xanthomonas

oryzae pv. oryzae (Reimers et al., 1992; Young et al., 1995). Aumentos na atividade

enzimática de peroxidases após infecção estão também relacionados à síntese de

taninos, ao aumento nos níveis de fenóis e quinonas, e à biossíntese de etileno

(Reimers et al., 1992; Gomes e Xavier-Filho, 1994; Mohammadi e Kazemi, 2002).

Quitinases

Quitinases são enzimas que catalisam a hidrólise de ligações de β-1,4-N-

acetilglicosamina presente na quitina. Como a quitina é o principal componente da

parede celular de fungos e está ausente em plantas, quitinases desempenham um

importante papel na defesa contra estes patógenos. Evidências reforçam que o

papel defensivo de quitinases inclui inibição do crescimento fúngico in vitro, aumento

da resistência a patógenos em plantas que expressam constitutivamente altos níveis

de quitinase e quebra de quitina in vivo (Benhamou et al., 1993; Gijzen et al., 2001).

A indução de quitinase é freqüentemente coordenada com a expressão de β-1,3-

glucanases específicas e outras proteínas PR em resposta ao ataque de patógenos,

bem como em resposta ao tratamento com eliciadores e fatores abióticos. Genes de

quitinases são diferentemente regulados em resposta ao desenvolvimento ou à

colonização de tecidos vegetais por microrganismos (Salzer et al., 2000). O uso

potencial de quitinases como inseticidas tem sido estudado (Wang et al., 1996;

Fitches et al., 2004). Ding et al. (1998) observaram que a sobrevivência e o

crescimento de larvas de Heliothis virescens, crescidas em plantas expressando

quitinase em nível de 0,02–0,03% de proteína total, foram significativamente

reduzidos. Plantas expressando genes de quitinase podem ter potencial agronômico

para o controle de insetos (Ding et al., 1998; Fitches et al., 2004). Além disso,

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

8

quitinases constitutivas participam da defesa de sementes contra o ataque de

insetos (Gomes et al., 19

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

9

Em adição à função como reserva protéica, trabalhos confirmam a idéia da

participação das vicilinas no mecanismo de defesa de sementes. Vicilinas variantes

de sementes de feijão-de-corda (Vigna unguiculata) são consideradas o principal

fator de resistência presente nos genótipos africanos IT81D-1045, IT81D-1032 e

Tvu-2027 contra C. maculatus (Macedo et al., 1993). Trabalhos anteriores

mostraram que o grau de digestibilidade de vicilinas 7S, dos cultivares de V.

unguiculata resistentes ao ataque de insetos, por proteinases do intestino médio de

C. maculatus, é menor do que o de vicilina de cultivares susceptíveis (Sales et al.,

1992). Proteinases do intestino médio de Z. subfasciatus, bruquídeo que ataca

cultivares resistentes e susceptíveis a C. maculatus, digeriram bem ambos os tipos

de vicilinas.

Sabendo-se que as vicilinas associam-se a matrizes de quitina e a estruturas

que contêm quitina no intestino médio de insetos (Sales et al., 1996; Firmino et al.,

1996; Yunes et al., 1998), estudos foram realizados para investigar a ação dessas

proteínas no crescimento e desenvolvimento de organismos que contenham este

polissacarídeo como componente externo de membrana, como é o caso dos fungos,

que contêm quitina como parte de sua parede celular (Xavier-Filho e Fernandes,

1998). Gomes et al. (1997) mostraram que vicilinas de feijão-de-corda e de outras

sementes leguminosas inibem o desenvolvimento de fungos filamentosos.

O mecanismo de ação de vicilinas ainda não é completamente entendido.

Propriedades tóxicas de vicilinas parecem estar relacionadas ao seu reconhecimento

e interação com glicoproteínas. Mota et al. (2003) mostraram que vicilinas de V.

unguiculata ligam-se à membrana peritrófica de larvas de Diatrea saccharalis.

Estudos ainda mais recentes também mostraram a existência de efeito sistêmico

destas proteínas (Uchôa et al., 2006). Os dados obtidos por este grupo detectaram

vicilina em vários órgãos de larvas de C. maculatus, após alimentação com vicilinas

de V. unguiculata. Estas proteínas foram encontradas na hemolinfa, no intestino

médio, no corpo gorduroso e nos túbulos de Malpighi. Além disso, a ligação de

vicilinas a microvilosidases, sugere a existência de ligantes específicos.

� 1.2.2- Participação do tegumento nos mecanismos de defesa

O tegumento tem um papel vital no ciclo de vida das plantas. Antigamente,

acreditava-se que o tegumento estivesse associado unicamente à proteção

mecânica dos tecidos meristemáticos e de reserva contra choques e abrasões.

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

10

Entretanto, hoje, muitas outras funções são atribuídas a essa estrutura, podendo-se

citar a capacidade de manter unidas as partes internas da semente; regular a

velocidade de trocas gasosas entre a semente e o meio; regular a velocidade de

hidratação da semente, diminuindo ou evitando possíveis danos causados pelas

pressões desenvolvidas durante a embebição; regular a germinação e servir de

barreira (física e/ou química) contra a entrada de microrganismos e insetos

(Kozlowski, 1972; Moïse et al., 2005).

A participação do tegumento nos mecanismos de defesa das sementes

sempre esteve relacionada à sua dureza e principalmente espessura. Entretanto,

estudos realizados com Callosobruchus maculatus infestando sementes de 73

espécies diferentes, evidenciaram claramente a participação de compostos químicos

do tegumento nos mecanismos de resistência dessas sementes (Janzen, 1977).

Neste trabalho, foi analisada a relação entre a espessura e dureza do tegumento

com a sobrevivência ou morte das larvas desse bruquídeo, nos primeiros estágios

do desenvolvimento. Para as sementes de Erythrina berteroana e Ormosia

venezolana, observou-se uma alta mortalidade das larvas do inseto quando da

passagem pelo tegumento, apesar dessas sementes possuírem tegumentos muitos

finos (Janzen, 1977). Consideráveis variações na mortalidade no primeiro estágio

larval de desenvolvimento de Acanthoscelides obtectus também foram observadas

em sementes de Phaseolus vulgaris (Thiery, 1984).

Estudos realizados pelo nosso grupo mostraram a presença de proteínas no

tegumento de sementes de Canavalia ensiformis, Phaseolus vulgaris e Phaseolus

lunatus, que apresentaram homologia de seqüência de aminoácidos com vicilinas e

foram tóxicas ao bruquídeo C. maculatus, quando incorporadas em sementes

artificiais (Oliveira et al., 1999; Moraes et al., 2000; Silva et al., 2004).

1.3 – Glycine max (soja)

A soja é uma planta herbácea anual, cujo ciclo de vida, desde a germinação

até a completa maturação, dura de 75 a 200 dias, dependendo do cultivar, das

condições climáticas e do solo (Williams, 1950).

A semente de soja é constituída por um tegumento envolvendo um embrião

bem desenvolvido (Figura 3). Este tegumento é muito duro e impermeável. A água

entra através de pequenas rachaduras na cutícula (Ma et al., 2004). O número de

sementes por vagem varia de 1 a 4. Quanto à forma é, em geral, oval, mas varia de

acordo com o cultivar, podendo ser globosa, oval ou elipsoidal (Brandão, 1961). A

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

11

cor das sementes pode ser amarela, marrom, preta ou verde, apresentando-se

uniforme, bicolor ou variegada (Minor et al., 1975).

1.3.1- Proteínas do tegumento da semente de soja

As proteínas do tegumento de sementes de soja têm sido investigadas por

mais de duas décadas. Neste período, já foram identificadas proteínas como o

inibidor de tripsina Kunitz (Kunitz, 1945 apud Gijzen et al., 2001); a peroxidase

(Gillikin e Graham, 1991); a extensina (Cassab et al., 1985), uma proteína rica em

glicina (Fukuda et al., 1994 apud Sessa e Wolf, 2001) e uma quitinase (Gijzen et al.

2001).

Kapoor e Gupta (1978) mostraram a presença de um inibidor de tripsina (TI)

em semente de soja e constataram que sua atividade estava presente no tegumento

da semente, mas não isolaram nem caracterizaram o composto ativo. Uma

glicoproteína de parede celular rica em hidroxiprolina, denominada extensina, foi

isolada e imunolocalizada. A extensina acumula-se durante o desenvolvimento da

semente de soja e está concentrada principalmente na parede celular das células

paliçádicas e ampulhetas (Cassab et al., 1985; Cassab e Varner, 1987). Sessa e

Wolf (2001) isolaram e caracterizaram do tegumento de soja, um inibidor de tripsina

e quimotripsina (Bowman-Birk), já bem caracterizado em cotilédones de soja e

conhecido por possuir propriedades anticarcinogênicas.

Quatro isoformas de fosfatases ácidas de sementes de soja maduras foram

purificadas e caracterizadas, no entanto, a localização não foi determinada (Ferreira

et al., 1998). As fosfatases ácidas formam um grupo de enzimas que catalisam a

hidrólise de uma variedade de ésteres de fosfato em meios ácidos. Estas enzimas

são amplamente distribuídas na natureza, presentes tanto em mamíferos como em

plantas e microrganismos (Ferreira et al, 1999). Diversos estudos têm mostrado a

caracterização de fosfatases ácidas. Em plantas, essas enzimas já foram

caracterizadas em raízes (Penheiter et al., 1997), tubérculos (Gellatly et al, 1994),

sementes (Park e Van Etten, 1986; Mallotra e Kayastha, 1990; Ferreira et al., 1998;

Granjeiro et al., 1999), folhas (Staswick et al., 1994), entre outros órgãos (Gabard e

Jones, 1990; Rossi et al., 1981).

SBP (peroxidase do tegumento de soja) é uma importante enzima encontrada

em tegumentos que pertence à classe III de peroxidases vegetais e atua na

biossíntese da parede celular, na defesa e em outros processos oxidativos

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

12

(Welinder, 1992). Pode também ser importante na lignificação, ou suberização,

dureza e permeabilidade. A peroxidase do tegumento de soja é muito estável em

alta temperatura, extremos de pH, e em solventes orgânicos. Ao mesmo tempo, é

altamente reativa para substratos orgânicos e inorgânicos usando peróxido de

hidrogênio (Henriksen et al., 2001). SBP tem atraído considerável atenção

biotecnológica devido à alta estabilidade e atividade, podendo ser facilmente

purificada (Gijzen, 1993; Nissum et al., 2001; Kamal e Behere, 2003; Welinder e

Larsen, 2004).

Proteínas da superfície do tegumento são responsáveis pela alergenicidade

da semente de soja (Gonzalez et al., 1995; Gijzen et al., 1999). Foi recentemente

descoberto que uma proteína hidrofóbica (HPS), sintetizada no endocarpo e,

subseqüentemente, depositada na superfície da semente, é a principal proteína

alergênica de soja. A hidrofobicidade e a topografia da superfície de variedades de

soja expressando altos níveis de HPS podem afetar a fixação e penetração de

patógenos, influenciar as propriedades de absorção de água e/ou mediar a fixação

do endocarpo para a superfície da semente (Odani et al., 1987; Swanson et al.,

1991; Gonzalez et al., 1995; Gijzen et al., 1999).

Gijzen et al. (2001) isolaram uma quitinase de classe I do tegumento de

semente de soja. A quitinase de tegumento é expressa no final do desenvolvimento

de sementes, com níveis de expressão mais altos no tegumento. Além disso, sua

expressão está associada com senescência, amadurecimento e resposta à infecção

patogênica (Gijzen et al., 2001).

Recentemente, uma proteína de 24 kDa, denominada SC24, foi purificada de

sementes de soja e identificada. Nas sementes maduras, a proteína SC24 encontra-

se mais abundante no parênquima e na camada aleurona do tegumento. A

expressão de SC24 foi também induzida em tecido vegetativo por infecção pelo

patógeno da soja Phytophthora sojae e por injúria. A análise de aminoácidos de

SC24, revelou uma seqüência N-terminal similar à seqüência parcial relatada para

uma globulina 7S básica (Bg) liberada de sementes de soja em água quente,

presente nos cotilédones (Hirano et al., 1992; Dhaubhadel et al., 2005).

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

13

Figura 2 – Sementes de Glycine max. A, sementes íntegras; B, sementes sem

tegumento; C, tegumento.

1 cm

A B

C

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

14

1.4– O bruquídeo Callosobruchus maculatus

Muitos insetos mastigadores ou sugadores de várias ordens são predadores

de leguminosas. Alguns destes insetos se tornaram especializados em predar

sementes, como os carunchos ou gorgulhos da família Bruchidae, da ordem

Coleoptera. Dentre estes, o gorgulho Callosobruchus maculatus, destaca-se como a

principal praga dos grãos armazenados de Vigna unguiculata, popularmente

conhecido como feijão-de-corda (Santos et al., 1977).

O adulto de C. maculatus apresenta um comprimento de cerca de 2,5 a 3,0

mm; cabeça preta com antenas contendo 11 segmentos ligeiramente serrilhados,

tórax preto com pubescências douradas, élitros marrons com manchas pretas. O

fêmur é aproximadamente do tamanho da tíbia, porém duas vezes mais grosso, e o

fêmur da pata posterior traz um dente agudo e reto (Figura 2). O ovo é branco, de

forma sub-elíptica, com comprimento de, aproximadamente, 0,5 mm e largura de 0,3

mm. A larva é de forma curva e cor branca, enquanto a pupa é de cor marrom e nos

últimos estágios apresenta vestígios de asas, patas e olhos (Bastos, 1981).

A condição ideal para o desenvolvimento do inseto é temperatura de 32,5 oC

e 90% de umidade relativa, sendo o período médio de desenvolvimento de 23 dias.

Entre 20 oC e 30 oC e umidade relativa de 60%, a duração dos períodos de

oviposição, incubação do ovo, desenvolvimento das larvas e pupas são de 8, 8, 16 e

7 dias, respectivamente. A longevidade do adulto é de 9 a 11 dias (Mookherjee e

Chawla, 1964). A postura é realizada um ou dois dias após a emergência e os ovos

são postos na parte externa da semente. Os ovos ficam aderidos ao tegumento e,

posteriormente, a larva penetra na semente, onde completa seu desenvolvimento.

Completado o desenvolvimento, os insetos emergem deixando rajerias

nns1 Tc-420.119 -28.8 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(n)Tj-0.01584 Tc6.23984 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(a)Tj0 Tc6 0 Td(n)TTd0.10416 Tw(s )Tj-0760984 Tc6.87969 0 51(r)Tj-0.03168 Tc3.W93584 Tw(a )Tj0.10416 Tc16.5598 0 Td(l)Tj-0.10416 Tc2.l93584 Tw(a )Tj0.01584 Tc71992 0 Td(i)TjTj-0.12 Tc5.c2.4 0 Td(a)Tj-0.03624 Tc6.m1992 0 Td-0.15168 Tc9.11992 0 Td(s)Tj0.10416 Tc5.63984 0 Td-0.12 Tw(, )Tj-0.03168 Tc6.393984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc1287969 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.02.4 0 Td(a)Tj-0.03624 Tc6..4797 0 Td())Tj-0.01584 Tc3.23984 0 Td0.12. l i vo

so ss ão os ti po a ãu de n.03168 Tc6.11992 0 Td2.50416 Tw(s c)Tj-0.15168 Tc10.6797 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.u2.4 0 Td(o)Tj0 Tc65.4797 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(a)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.c2.4 0 Td(o)Tj0 Tc6.23484 0 Td6.22410 Td(a )Tj-0.15168 Tc13p51992 0 Td(o)Tj-0.03168 Tc1.23984 0 Td0.3804 TTd(m)Tj-8 Tc3.11992 0 Td(n)Tj0 Tc6.13984 0 Td(ss)Tj-0.03168 Tc1111992 0 Td(a)Tj0 Tc6.23484 0 Td6.22416 w(o )Tj-0.15168 Tc1371992 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.51992 0 Td(n)Tj0 Tc6..4797 0 Td(s)Tj-0.15168 Tc5.63984 0 Td(n)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3.24797 0 Td(.03168 Tc6.11992 0 Td2.0416 Tw(s c)Tj-0.01584 Tc11à1992 0 Td(n)Tj0 Tc6.1.46416 Tw(s s)Tj-6.03168 Tc10.6797 0 Td(a)Tj0.08376 Tc6.11992 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.63984 0 Td(e)Tj0 Tc6.23984 0 Td(s)Tj-0.01584 Tc50.8 0 Td0.12 Tw(, )Tj-0.03168 Tc-423.231 -.6797 0 Td(d)Tj-0.15168 Tc6.21992 0 Td(n)Tj0 Tc6.11992 0 Td(s)Tj0.10416 Tc5.63984 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3.71992 0 Td(a)Tj0 Tc6.23984 0 Td(c)Tj-0.03168 Tc5.611992 0 Td(nd)Tj-0.15168 Tc1863984 0 Td(o)Tj-0.2084 Tc12-3984 )Tj-0.03168 Tc3.28.8 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.11992 0 Td1.63984 0 TdTd(t)Tj-4.24 Tc12.8398 0 Td(r)Tj-0.15168 Tc3..1598 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td3.495p21992 0 Td40 ce, pprazsvce p ralida ds li viojrgice, dapoa esta, s4 Tc-423.232 -qc15 0 Td(p)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td0 Td0 Td(r)Tj-0.032.1598 0 Td0.25584sa il40 Tc2.51992 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.63984 0 Td(a)Tj0.08376 Tc6.27492 0 Td0.3804 Tw(4.)Tj0 Tc11.7598 0 Td(c)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(o)Tj0.08376 Tc6.21.3404 Tw(m )Tj-0.vimplrs ipj ar i vtg umentoC gu(o)Tj-0.03168 Tc23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(o)Tj0 Tc6.11992 0 Td(v)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(o)Tj0 Tc6.51992 0 Td(c)Tj-0.15168 Tc5.6.73584 Tw(a u)Tj0.03168 T.27492 0 Td0.3800 Td(gu)Tj-4.aamenr e na inteevi da de respirar eria d4.03168 Tc1428.8 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(n)Tj-0.01584 Tc6.23984 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.1.37584 Tw(a-0.15168 Tc28.7598 0 Td(c)Tj-0.15168 Tc5.63984 0 Td(o)Tj-0.03168 Tc6.15977 0 Td(e)Tj0 Tc6.23984 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.q3984 0 Td(o)Tj-0.03168 Tc6.ü63984 0 Td(e)Tj-0.01584 Tc1223984 0 Td(n)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3.23984 0 Td(o)Tj--0.9924 Tc12.4816 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(ad)Tj-0.15168 Tc1.u2.4 0 Td(a)Tj0 Tc6.11992 0 Td(ç)Tj-0.03168 Tc5423984 0 Tdã0.37584 Tw(o d)Tj26.68 Tc5426992 0 Td1.57580)Tj--0.9924 Tc1251992 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td(i)Tj-0.15168 Tc2.71992 0 Td(g)Tj-0.15168 Tc6.63984 0 Td(o)Tj-0.03624 Tc6.11992 0 Td(r)Tj0.10416 Tc34.3984 0 Td0.12 Tw(. )Tj0..9924 Tc12C3984 0 Td(i)Tj-0.15168 Tc8.15977 0 Td(o)Tj0203168 Tc5424984 0 Td0.2604 T(e n)Tj-7.15168 Tc11.1598 0 Td23984 0 Td(a )Tj0.01584 Tc-443.232 -19.5602 Td(p)Tj-0.15168 Tc6.47969 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc6.121584 Tw(o e)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03624 Tc3.11992 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(e)Tj0 Tc6.c2.4 0 Td(ç)Tj-0.03168 Tc5.69.5602 Td(p)Tj-0.15168 Tc62.7984 0 Td1.57584 Tw(o )Tj-1.15168 Tc12.6598 0 Tdda.22410 TTd(s )Tj80.1514 Tc6.23984 0 Td(i)Tj-0.03168 T03984 0 Td(e)Tj-0.03624 Tc6.239840vn , prndass a n0 Tc6..4797 0 Td(s)Tj-0.15168 Tc52.7984 0 Td23984 0 Td(e )Tj-1.15168 Tc1168 Tc0 Td(a)Tj0.01584 Tc6.23984 0 Td(l)Tj-0.10416 Tc2.51992 0 Td(i)Tj0.08376 Tc2.4 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.03984 0 Td(e)Tj-0.03624 Tc62.6684 0 Td0.3804 TTd(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.17969 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03624 Tc3.11992 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3-0.384 0 Td1.57584 T(s c)Tj-0.85168 Tc12.4797 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6a.25584

semente, viaal i nd a

pdde fico to túimente.03168 Tc3.83984 0 Td(c)Tj-0.15168 Tc5.63984 0 Td(o)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(p)Tj-0.03624 Tc6.23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(e)Tj0.08376 Tc6.23984 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc9.47969 0 Td(n)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(t)Tj-0.10416 Tc3.23984 0 Td(i)Tj-068 Tc6.d63984 0 Td(n)Tj-0.01584 Tc12.684 0 Td1.44 Tw(.50.03168 Tc(n2 0 Td0.70416 Tw(s )Tj-0303168 Tc8.75977 Td(ú)Tj-0.10416 Tc6..0797 0 Td(f)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(e)Tj0.01584 Tc6.23984 0 Td(n)Tj-0.01584 Tc2.51992 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(o)Tj0 Tc6.23984 0 Td(s )Tj-0303168 Tc8.71992 0 Td(n)Tj-0.15168 Tc6.47969 0 Td0.73584 Td(s )Tj-0801584 Tc5.q1992 0 Td(gu)Tj-0.15168 Tc1.23984 0 Td(a)Tj0.01584 Tc6.11992 0 Tdd(c)Tj-0.01584 Tc8.51992 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.51992 0 Tda0.49584 Tw(de )Tj-0.03168 Tc26f3984 0 Td(l)Tj-0.10416 Tc3.23984 0 Td(i)Tj0 T11992 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.63984 0 Td(o)Tj0.01584 Tc6.23984 0 Td(j)Tj-0.15168 Tc2.ó3984 0 Td0 Td0 Td(r)Tj-0.03123984 0 Td(g)Tj0.01584 Tc3.23984 0 Td(i)Tj0 Tc2.51992 0 Td(c)Tj-0.15168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj0.10416 Tc6.23984 0 Td0.36 TTd(n)Tj-0801584 Tc5..6.11992 0 Td0 Td(r)Tj-0.03111992 0 Td(e)Tj-0.03624 Tc6.23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.68 Tc0 Td(a)Tj0.01584 Tc6.23984 0 Td(i)Tj-0.03624 Tc2.51992 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.35977 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(e)Tj-0.01584 Tc6.2984 0 Td-0.10)Tj0.01584 Tc-420.119 -28.8 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.69.5602 Td(p)Tj-0.15168 Tc6463392 0 Td1.9584 Tw(de )Tj4.03168 Tc14.4797 0 Td(t)Tj-0.03624 Tc6.23984 0 Td(r)Tj-0.15168 Tc3.719921992 0 Td0 Td(r)Tj-0.03149584 TwTd(a)-0.01584 Tc12z3984 0 Td(l)Tj50.10416 Tc2.51992 0 Td(i)Tj-068 Tc6.c5199 0 Td(po)Tj0 Tc14.7(n2 0 Td0.70416 Tw(m )Tj-0.10416 Tc1663984 0 Td(p)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(o)Tj0.01584 Tc6.23984 0 Td(j)Tj-0.15168 Tc2411992 0 Td1.81584 Td(e )Tj-3.15168 Tc13.1992 0 Td(ge)Tj0 Tc12c4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc5.23984 0 Td(r)Tj-0.15168 Tc3.73584 Tw(-0.22624 Tc12s51992 0 Td(v)Tj-0.03168 Tc1163984 0 Td(i)Tj0.08376 Tc2.51992 0 d(s )Tj-0.15168 Tc9.4.81584 Td(e )Tj-3.15168 Tc1423984 0 Tdn63984 0 TdTd(t)Tj-2.)Tj0 Tc11239840)Tj-0.03168 Tc3..7598 0 Td(c)Tj-0.03168 Tc5.47969 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td(n)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3.719921992 0 Td0 Td(r)Tj-0.03171992 0 Td(ge)Tj0.08376 Tc1423884 0 Td0.2604 T(e n)Tj-7.25168 Tc12.4797 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6426992 0 Td1.81584 Tw(e )Tj-4.03168 Tc14.6.11992 0 Td0 Td(r)Tj-0.03111992 0 Td(e)Tj-0.03624 Tc6.2398400 Td(r)Tj0.08376 Tc3.71992 0 Td(v)Tj0.01584 Tc9.47969 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.71992 0 Td(n)Tj-0.15168 Tc6.21992 0 Td(n)Tj0 Tc6Tc2.4 0 Td(ç)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(ão)Tj-0.01584 Tc1426884 0 Td6.24 Tw(, )Tj-0.15168 Tc1363984 0 Td(a)Tj-0.15168 Tc6..5598 0 Td(u)Tj0.08376 Tc6.11992 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3423984 0 Td1..1992 0 Td26.68 Tc50 Td(en)TTd0.10416 Tw( )Tj-0.03165 Tc-420.713 -19.5602 Td(e)Tj-0.10416 Tc6.23984 0 Td(l)Tj-0.03168 Tâ5977 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.u9.5602 Td(e)Tj-0.10416 Tc6.23984 0 Td(l)Tj-0.03168 T63984 0 Td(a)Tj0 Tc6.21992 0 Td0.10416 Tw(, )Tj-0.03624 Tc8.23984 0 Td(a)Tj-0.03168 Tc6.n5199 0 Td(e)Tj-0.03624 Tc12.479700 Td(r)Tj0.08376 Tc3.71992 0 d(s )Tj-0.15168 Tc9.23984 0 Td(a)Tj0.01584 Tc6.23984 0 Td(i)Tj0 Tc20 Td(en)TTd0.01584 Tw(s )Tj-0.03168 Tc8.75977 0 Td0.199 0 Td(e)Tj-0.03168 Tc9..4816 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(ad)Tj-0.15168 Tc1.u2.4 0 Td(a)Tj0 Tc6.11992 0 Td(ç)Tj-0.03168 Tc5.63984-0.10)Tj31.84 Tc6.51992 0 Td(v)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td(j)Tj-0.15168 Tc2..6.11992 0 Td0 Td(r)Tj-0.03151992 0 Td(o)Tj-0.03624 Tc60 T284 0 Td0.3804 Tw 0 Td0 Td803624 Tc60 T992 0 Td0a 19.5602 Td(e)Tj21.15168 Tc1823984 0 Td(l)Tj-0.03168 T67969 0 Td(en)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.0d0.12 Tw(. )Tj-0.03168 Tc9.j3984 0 Td(l)Tj-0.03168 Tc2.51992 0 Td(o)Tj0 Tc6.51992 0 Td(v)Tj-0.15168 Tc5..6797 0 Td(a)Tj0.08376 Tc6 0 T99240 Td087969 0 51(r)Tj. Oenl i a s, 9 a 1rada)

INTRODUÇÃO

Santos, P.O. (2007)

15

Figura 3 – Fêmea de Callosobruchus maculatus infestando sementes de Glycine

max.

1 cm

2. OBJETIVOS

Santos, P.O. (2007)

16

2. OBJETIVOS

2.1 – OBJETIVO GERAL:

O objetivo desse trabalho é investigar o possível envolvimento do tegumento

de sementes de algumas leguminosas nos mecanismos de defesa contra o ataque

do inseto Callosobruchus maculatus e fungos fitopatogênicos.

2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

��Investigar a possível participação dos tegumentos nos mecanismos de

defesa das sementes de Adenanthera pavonina, Albizia sp, Dioclea

altissima, Glycine max e Phaseolus vulgaris (cultivares manteiga, manteiga

vermelho e vermelho) contra o ataque de C. maculatus;

��Investigar a possível participação de pro(ã)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td0.49584 Tw(o )Tj-0.03168 Tc9.6 0 Td38 Tc9.6 0 Td4 0 Td0.49584 Tw(o )Tj-0.03 Td(n)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e)Tj0 Tc6.23984 0 3d3.94416 Tw(s )Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td0.37584d Tw(o )Tj-0.01588 Tc15.9598 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(ng)Tj-0.15168 Tc12.4797 0 Td(u)Tj0.08376 1c7.31992 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0eTd(an)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td0.25584 Tw(o )Tj-0.15168 .36016 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e )Tj-0.01584 Tc/R37 11.28 6058.36016 0GTd(s)Tj/R15 11.24 Tc8.75977 0 Td(.)Tj4 Tc/R37 11.28.2f7.44023 e max nos

mecanismosmd toninldaue de identifica003168 Tc109.4797 algumas dessesmrntetpas; x

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��Investigar o dresen03624 Tc6.11992 0 Td(ç)Tj-0.03168 Tc5.63984 0aTw(o d)Tj-0.15168 Tc10.4398 0.970.25584 Tw(e )Tj-0.03168 Tc13.0797 0(de p)Tj-0.03624 Tc3.23984 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0oTd(n)Tj-0.01584 Tc6.23984 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(e)Tj-0.01584 Tc6.23984 0íTd(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0nTd(pa)Tj0 Tc12.4797 0 Td3.70416 Tw(sm)Tj-0.03168 Tc9.47969 0 Td3.85584d Tw(e )Tj-0.15168 Tc10.4398 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(a)Tj0.10416 Tc6.23984 0 Td(f)Tj-0.03168 Tc3.23984 0 Td(e)Tj0 Tc6.23984 0 Td(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0aT(o d)Tj-0.15168 Tc10.2 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Tw(o )Tj-0.01584 Tc10.2 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td(ng)Tj-0.15168 Tc12.4797 0 Td(u)Tj0.08376 1c7.31992 0 Td(m)Tj-0.03168 Tc9.47969 0eTd(an)Tj-0.01584 Tc12.4797 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 4 Tw(o )Tj-0.15168 Tc10.2 0 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(e )Tj-0.01584 Tc/R37 11.28 Tc8.04063 0G68 Tc9.6 0 Td4 Tc8.75977 0 T23Td0 Tw(. )Tj-0.15628 Tc7.2 0 Td(m)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td(a)Tj0 Tc6.11992 0 Td(x)Tj/R15 11.28 Tf8.04063 0 Tj0.22416 Tw( )Tj-0.03168 Tc6.95977 0 Td(n)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td(a)Tj0 Tc6.11992 0 Td0.10416 Tw(s )j-0.01580 Tc67.1598 -19.4398 Td(l)Tj-0.15168 Tc2.51992 0 Td(a)Tj-0.03624 Tc6.11992 0 Td(003168 Tc3.11992 0 Td(v)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(a)Tj0 Tc6.23984 )Tj-0.01416 Tw(s )Tj-0.03164 Tc8.75977 C. maculatu4 Tc/R15 11.28 Tf5.64141 a imantadacoe arn03624 Tc6.11992 0 Td(ç)Tj-0.03168 Tc5.63984 0õ Td(e)Tj0 Tc12.4797 s e sse tegumento;x

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3. MATERIAL

Santos, P.O. (2007)

17

3. MATERIAL

3.1 – Material biológico

3.1.1- Sementes

��As sementes de Glycine max, Phaseolus vulgaris preto, P. vulgaris

manteiga, P. vulgaris vermelho e P. vulgaris manteiga vermelho foram

obtidas comercialmente no Mercado Municipal de Campos dos

Goytacazes.

��As sementes de Vigna unguiculata (cultivar EPACE-10), Canavalia

ensiformis, Dioclea altissima, Adenanthera pavonina foram obtidas do

Laboratório de Sementes do Departamento de Fitotecnia, do Centro de

Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Ceará.

��As sementes de Albizia sp foram obtidas através de coleta no Campus da

UENF.

3.1.2- Insetos

��Os insetos Callosobruchus maculatus (gorgulho do feijão-de-corda) foram

obtidos a partir de uma colônia mantida desde 1995, no Laboratório de

Química e Função de Proteínas e Peptídeos (LQFPP) da Universidade

Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Esta colônia originou-se de

insetos fornecidos pelo professor José Higino Ribeiro dos Santos, da

colônia mantida no Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências

Agrárias da Universidade Federal do Ceará (Fortaleza, Ceará).

��A colônia é mantida em ambiente com 70% de umidade relativa e 28 oC,

em sementes maduras de V. unguiculata da variedade Fradinho, obtidas

comercialmente.

3.1.3- Microrganismos

��Os fungos Fusarium oxysporum e F. lateritium foram obtidos do Centro

Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF)/EMBRAPA, Goiânia,

Goiás.

3. MATERIAL

Santos, P.O. (2007)

18

3.2 – Reagentes

��Acrilamida – Sigma Co;

��Anticorpo anti-IgG de coelho complexado a esferas de ouro coloidal (10

nm) – Sigma Co;

��Anticorpo anti-IgG de coelho complexado à fosfatase alcalina – Sigma

Co;

��Anticorpo anti-IgG de coelho complexado à peroxidase – Sigma Co;

��Anticorpo policlonal anti-quitinase de cotilédones de Adenanthera

pavonina, produzido em coelho – Gentilmente cedido pela Doutoranda

Izabela Silva dos Santos;

��Anticorpo policlonal anti-vicilina de cotilédones de Vigna unguiculata cv

EPACE-10, produzido em coelho – Gentilmente cedido pela Doutora

Adriana Ferreira Uchôa;

��Epon 812 – Polyscience Inc;

��Glutaraldeído grau I – Sigma Chemical Company;

��N-N’metileno bis-acrilamida – Sigma Co;

��p-NPP – Merck;

��Quitinase de cotilédones de Adenanthera pavonina – Gentilmente cedida

pela Doutoranda Izabela Silva dos Santos.

��SDS – Merck;

��Unicryl – Polyscience Inc.

Todos os demais reagentes utilizados foram de grau e padrão analíticos e

obtidos comercialmente.

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

19

4. MÉTODOS

4.1– Ensaios biológicos com sementes artificiais cobertas com tegumento de

sementes naturais

Para verificar a eficácia do tegumento como estrutura de defesa, sementes

artificiais com tegumentos naturais foram preparadas com farinha de Vigna

unguiculata (cultivar EPACE-10, susceptível ao ataque de C. maculatus). A farinha

de EPACE-10 (50 mg) foi colocada em um molde cilíndrico e sobre essa massa foi

colocado um pedaço de tegumento de semente natural de soja, com a parte externa

voltada para baixo. Em seguida, mais 450 mg de farinha de EPACE-10 foram

colocados sobre o tegumento. A farinha contendo o pedaço de tegumento foi

prensada com o auxílio de uma prensa manual. A semente artificial foi retirada do

molde e o excesso de farinha (50 mg) sobre o tegumento foi retirado com o auxílio

de um estilete, até que o tegumento ficasse novamente exposto. Sementes controle

contendo pedaço do tegumento de EPACE-10 foram preparadas da mesma forma

(Figura 4).

As partes da semente que não possuíam tegumento foram protegidas com

película Parafilm e fêmeas de 2 dias de idade foram colocadas para ovipositar sobre

a parte da semente artificial que continha o pedaço do tegumento. Após um período

de 24 h, as sementes foram desinfestadas, o excesso de ovos postos foi removido

com o auxílio de uma agulha fina, deixando-se apenas 2 ovos por semente sobre o

tegumento. As sementes foram incubadas a 28 oC em estufa incubadora, e após 20

dias, as sementes foram desfeitas para a retirada das larvas, que foram pesadas. A

massa e o número de larvas foram comparados com larvas de mesma idade que se

desenvolveram nas sementes controle. Os experimentos foram feitos em triplicata

(três sementes para cada experimento).

A fim de verificar se esse efeito é exclusivo do tegumento de soja, ou se é

uma propriedade natural dos tegumentos de sementes, experimentos semelhantes

foram realizados também com tegumento de sementes de Canavalia ensiformis,

Dioclea altissima, Albizia sp e três cultivares de Phaseolus vulgaris (feijão comum):

manteiga vermelho, vermelho e manteiga.

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

20

Figura 4 – Sementes artificiais cobertas com tegumento de sementes naturais de

Canavalia ensiformis (A) e Vigna unguiculata (B).

A B

1 cm

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

21

4.2– Obtenção das farinhas dos tegumentos das sementes

Tegumentos das sementes de Adenanthera pavonina, Albizia sp, Dioclea

altissima, Glycine max, Phaseolus vulgaris (cv manteiga), P. vulgaris (cv vermelho),

P. vulgaris (cv manteiga vermelho), P. vulgaris (cv preto) e Canavalia ensiformis

foram separados do embrião, triturados e peneirados em uma peneira de malha fina

(40 mesh), para obtenção das farinhas dos tegumentos.

4.3– Ensaios biológicos com sementes artificiais contendo farinha do

tegumento de sementes naturais

Ensaios biológicos para C. maculatus foram feitos utilizando-se um sistema

de sementes artificiais. Sementes artificiais, com massa total de 400 mg, foram

preparadas com farinha de cotilédones de Vigna unguiculata (cultivar EPACE-10),

contendo concentrações de 0,1 a 16% da farinha do tegumento das seguintes

sementes: Adenanthera pavonina, Albizia sp, Dioclea altissima, Glycine max,

Phaseolus vulgaris (cv manteiga), P. vulgaris (cv vermelho), P. vulgaris (cv manteiga

vermelho). Essas sementes foram infestadas com fêmeas de 3 dias de idade por um

período de 24 h a 28 °C. Após esse período, as sementes foram desinfestadas, o

excesso de ovos postos foi removido com o auxílio de uma agulha fina, deixando-se

apenas 3 ovos por semente. Após 20 dias incubadas a 28 °C, as sementes foram

desfeitas para a retirada das larvas, que foram contadas e pesadas. A massa e o

número de larvas foram comparados com larvas de mesma idade que se

desenvolveram em sementes controle (preparadas apenas com farinha de EPACE-

10). Os ensaios foram feitos em triplicata, com um total de 6 sementes e 18 ovos por

experimento. Os resultados foram expressos em valores de WD50 (concentração que

diminui 50% a massa das larvas) e LD50 (concentração que diminui 50% o número

de larvas). Esses valores foram calculados levando-se em consideração a massa e o

número de larvas de C. maculatus desenvolvidas em sementes artificiais controle

(contendo apenas farinha de Vigna unguiculata).

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

22

4.4– Extração de proteínas do tegumento e fracionamento com sulfato de

amônio

Para extração das proteínas da farinha do tegumento de sementes de G.

max, a farinha, na proporção de 1:10 (m/v), foi colocada em tampão fosfato de sódio

100 mM, cloreto de sódio 500 mM, pH 7,6 (PBS) e deixada por 3 h em temperatura

ambiente. O material foi centrifugado a 10.000 x g por 30 min a 4 oC e o

sobrenadante obtido foi precipitado com sulfato de amônio em concentração entre

0 e 90% de saturação por 16 h a 4 oC, seguido de centrifugação a 10.000 x g por 30

min, nesta mesma temperatura. O precipitado obtido foi dialisado contra água por

72 h e liofilizado.

4.5– Cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose

Uma amostra de 50 mg do precipitado obtido conforme descrito no item 4.4 foi

dissolvida em 7 mL de tampão fosfato de potássio 50 mM, pH 7,6. Esse material foi

aplicado em uma coluna de troca iônica em DEAE-Sepharose (13 x 2,0 cm),

equilibrada e eluída com o mesmo tampão da dissolução e submetida a um fluxo de

60 mL/h. O material não retido (DI) foi eluído com o tampão de equilíbrio da coluna e

o retido foi eluído com cloreto de sódio 0,25 M (DII) e 0,5 M (DIII). Foram coletadas

frações de 5,0 mL por tubo e a densidade óptica medida a 280 nm

(Espectrofotômetro, Shimadzu UV Mini 1240). Essas frações foram dialisadas contra

água por 24 h e liofilizadas.

4.6– Atividade biológica das frações não retida (DI) e retida (DII)

As frações não retida (DI) e retida eluída com cloreto de sódio 0,25 M (DII)

obtidas em DEAE-Sepharose foram testadas com relação à sua toxicidade para as

larvas de C. maculatus através de sistemas de sementes artificiais (Macedo et al.,

1993). Sementes controle e sementes contendo as concentrações de 0,5; 1 e 2%

das frações DI e DII foram feitas e testadas de acordo com a metodologia descrita

no item 4.3.

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

23

4.7– Dosagem de proteínas

Para quantificação de proteínas nas amostras, foi utilizado o método descrito

por Bradford (1976), utilizando-se como padrão ovalbumina (Sigma).

4.8– Eletroforese em gel de poliacrilamida

As amostras (frações não retida e retidas em DEAE-Sepharose) foram

submetidas à eletroforese em gel de poliacrilamida 12%, na presença de SDS

(Laemmli, 1970).

O gel principal foi montado em placas de vidro de 10 x 13,5 cm, misturando-

se: 2,3 mL de água destilada; 5,0 mL de uma solução de acrilamida/bis-acrilamida

30%; 2,5 mL de tampão Tris 1,5 M pH 8,8; 100 µL de SDS 10%; 100 µL de

persulfato de amônio 10% e 4 µL de TEMED. O gel de empacotamento foi

preparado misturando-se: 2,1 mL de água destilada; 500 µL da solução

acrilamida/bis-acrilamida 30%; 380 µL de tampão Tris 1,0 M pH 6,8; 30 µL de SDS

10%; 30 µL de persulfato de amônio 10% e 3 µL de TEMED. O tampão utilizado na

cuba de eletroforese foi o tampão de corrida (Tris 25 mM, glicina 192 mM e SDS

0,1%; pH 8,3).

A eletroforese processou-se por aproximadamente 2 h em corrente constante

de 15 mA. As amostras contendo 10 µg de proteína foram dissolvidas em tampão de

amostra (Tris/HCl 0,5M pH 6,8 contendo glicerol 10%, SDS 10% e azul de

bromofenol 1%). O gel foi corado com uma solução de azul brilhante de Coomassie

R 0,25% em metanol, ácido acético e água destilada (5:1:1 v/v/v) durante 2 h e foi

descorado com uma solução composta por 35% de metanol e 10% de ácido acético.

4.9– Seqüenciamento de aminoácidos

Bandas protéicas obtidas nas análises de eletroforese em géis não corados

foram transfereridas para uma membrana de polivinil-difluoreto (PVDF). A

transferência ocorreu em sistema semi-seco, usando-se tampão Tris 25 mM,

metanol 20% e glicina 192 mM, pH 8,0. A membrana de PVDF e pedaços de papel

de filtro foram equilibrados nesse mesmo tampão por 20 min. A transferência foi

montada usando-se três pedaços de papel de filtro, sobrepostos com a membrana,

seguida do gel e outros três pedaços de papel de filtro. O sistema foi fechado e a

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

24

transferência processou-se usando uma corrente de 1 mA/cm2 do gel durante 4 h.

Após a transferência, o pedaço da membrana correspondente à proteína retida em

DEAE-Sepharose eluída com NaCl 0,5 M, com massa molecular de

aproximadamente 24 kDa, foi recortado, procedendo-se o seqüenciamento

automático através de degradação de Edman para determinação da composição em

aminoácidos (Seqüenciador automático de proteínas, Shimadzu PPSQ-10).

4.10– Ensaio de atividade fosfatásica em gel

As frações não retida e retidas em DEAE-6HSKDURVH�� FRQWHQGR� ��� �J� GH�proteína, foram submetidas à eletroforese em gel de poliacrilamida nativo (15%),

durante 2 h em corrente constante de 15 mA. Após a corrida, o gel foi lavado com

tampão Tris-HCl 150 mM, pH 7,6 e depois disso, incubado no meio de reação

contendo este mesmo tampão, cloreto de cálcio 40 mM e p-NPP 10 mM (substrato).

O gel incubado com essa solução foi mantido na geladeira por 16 h. Após esse

período, a reação foi parada adicionando-se 1 mL de hidróxido de sódio 1 M. A

reação foi visualizada através da precipitação de fosfato de cálcio sobre a enzima.

4.11– Análise da atividade peroxidásica nas frações do tegumento de soja

As amostras (farinha do tegumento, precipitado 0-90% e as frações não retida

e retidas em DEAE-6HSKDURVH�� FRQWHQGR� ��� �J� GH� SURWHína foram submetidas à

eletroforese em gel de poliacrilamida 15%, na presença de SDS, durante 2 h em

corrente constante de 15 mA, conforme descrito no item 4.8. Foram utilizados c72 Tw(. )Tj-0.05208 Tc6.95977 0 Td204 Tw(m )Tj-0.1 Tw(m )Tj0.08374 Tc3.11992 0 Td(r)Tj-0.0208 Tc6.95977 0 Td204 Tw(m4 0 Td(l)Tj-0.3984 0 Td(d)0(rr)Tj-0.15168 Tc7.43984 0 j0 Tc6.23984 0 Td(c)Tj-0837-0.03168 Tc15j-0.03168 Tc6.1Tw(a p)Tj-0.03624 Tc2.51992 0 Td(d)Tj-0Tc6.23984 01(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 Td(d)Tj6.2418 2 Tw(l )Tj-0(. )Tj-0.05208 0 Td(e )Tj-0.15168 Tc11.7598 )Tj0.08374 Tc ps ã a mom4 0 Tam à i eo 1 :Tj0.03624 Tc8.1596 Tc6.11992d Td(t)Tj-0.15168 Tc3.23984íTw(i )Tj-0.1513 0 Td0.70416 Tw(s cTc11.7598 0 Td2.6558)Tj-0.03168 Tc-420 Tc6.95977 0 Td(F)Tj-0.03168 Tc6.839842 Tw(l )Tj23984 0 Td(a)Tj0 188 Tc1(i)Tj-0.030.10416 Tc6.239844 0 Td(ã)Tjh.6797 0 Td1.4558 a m0 Td(i)Tj0 Tc2.51992 0 Td(c)Tj0.01584 Tc5.63984 b584 Tw(a )Tj0.0Td2.41584 Tw(L de )Tj-0.15168 Tc29.7598 0 Td(m)Tj0.01584 Tc9.47969 068 Tc2.4 0 Td0.0150 Td(ã)Tj Td(v)Tj-0.03168 Tc5.63984 02 Tw(l )Tj320.01584 Tcd(ã)Tj k õl z1tm à o a vmn 24 t

Tj-0.01584 Tc17.8797 0 Td2.280 Td(m)Tj0.01584 Tc9.47969 0 Td(d)Tj-1c3.11992 4 2Tj-0.03168 Tc13.6797 0 T992 0 Td(a)Tj 0 Td(l)Tj-0.15168 Tc2.51992 0 Td(e)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(s)Tj0.10416 Tc5.63984 0 Td(p)Tj-0.03624 Tc1763984 0 Td(o)Tj-0.15168 Tc 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992Tj-0.03168 Tc-420 Tc6.95977 0 Td(F)Tj-0.03168 Tc6.83984(êd0.85584 Tw(e )Tj0 Tc10.2 0 Td(c)Tj-0.03168 Tc58 Tc18 0 Td(d)Tj0.01584 Tc6.11992 0 Td(i)Tj0 Tc2.51994 27Tj-0.03(a)Tj3168 Tc3.71992 0 Td(do)Tj-0.01584j0.01584 Tc3.11992 0 Td. )Tj-0.05208 Tc6.95977 0 Td(F)Tj-0.03168 Tc6.83984 0ao E no Tc7.55977 0 Td0.34416 Tw(s )Tj-0.03168 Tc9.119920 Td(s)Tj-0.15168.591 -19.5602 Td(d)Tj-0.15168 Tc6.23984 0 Td(u)Td(e)Tj0 Tc6.11992 04.24531 0 Tdc2.4 0 Td2.29584 2.6812 0 Td4 27Tj-0.03.03624 Tc11.7598 0 001(i)Tj-0.0n584 Tw(a )Tj0.0Td2.41584 Tw(L de )Tc16.3199 0 Td0.85584 Tw(o )Tle.55977 0 Td0.3441(m4 0 Ta)Tj0.08376 Tc6.11992Tj-0.03168 Tc11.1598 0 Td0.01584 Tw(à )Tj-420.118 -19u584 Tw(a )Tj0.08376 Tc19.2 0 Td(m0 Td(i)Tj0 Tc2.51992 0 Td(p)Tj-0.03624 Tc1763980 Td(l)Tj-0.3984 0 Td(4.24531 0 Td(8 Tc2.4 0 Td0.02.6812 0 Td(-0.15624 Tc9.47969 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 0 Td1.21584Td(e )Tj0 Tc11.7598 0 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(o)Tj0.10416 Tc6.23984 0 Td(f)Tj-0.15168 Tc3.35977 0 Td(o)Tj-0.03168 Tc15.1199 0 Td(72 T.23984 0 Td0.25584 Tw(de )Tc16.w0.01584 Tc3.71992 0 Td0.12 Tw-0.15168 Tc6.35977 0 Td-0.01584 Tw( ).03168 Tc9.47969 0 Td0.73584 Tw(e d)Tj-0.15168 Tc16.3199 0 Td(e)Tj0 Tc6.11992 0 Td(sc)Tj-0.03624 Tc11.2797 0 Td(r)Tj0.01584 Tc3.719925 Tw(l )Tj23Td(u)Td(e)Tj0 .4 0 Td(e)Tj0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.51992 23Td(u)Td(e )Tj0.4 0 Td(e)Tji21584Td(e )Tj20.118 -19 0 Td(r)Tj-0.15168 Tc3.71992 0 Td(j-0.0158.03624 Tc16.5 0 Td(c)Tj-0.0316c6.23984 0 Td(d)4 Td(t)Tj-0.1516 Tc2.51992 .0 Td(r)Tj-0.15168 Tc3.7199290 Td(o)Tj0.10416.03168 Tc3.7 Td(1)Tj-0.15168 Tc6.239845.1Td(p)Tj-0.08 Tc5.63984 0 Td(ã)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td2.29584 Tw(o )Tj0.22416 Tc11.6395 0 Td(f)Tj-0.1516 Tc5.639802 0 Td(do)T-0.03168 Tc6.11992 0 Td2.2958 Tw(m )Tj-0.15164 Tc5.63984 0 Td(i)Tj-0.15168 Tc2.51992 0 Td(p)Tj0.01584 Tc6.119925j-0.01584 Tc12.479d(e)Tj0 .4 0 Td(e)Tjw(o )Tj-0.0158.03624 Tc16.2 0 Td(E)Tj-0.15168 Tc7.559751.92 Tw(, )T3584 Tw(e d)Tj-4 0 Td(ã)Tj.15168 Tc6.23984 0 Td2.29584 Tw(a p)Tj-0.03624 Tc16.23984 0 Td(t)Tj0.01584 Tc30.15168 Tc11.2797 0 Td2.65584 Tw(à )Tj-0.03168 Tc11.75980 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Td(e)Tj-0.15168 Tc6.23p0 Td. )Tj-0.052330 Td(,)Tj2 0 Td(e)Tj0.10416 Tc6.119925j-0.01584 Tcj-0.01584j0.015 0023984 0 Td(a)Tj. )Tj-0.05208 Tc6.95977 0 Td(F)Tj-0.03168 Tc6.83984 0 Td(p)Tj-0.03624 Tc1x Tc18 0 Td(d)Tj0.01584 Tc6.11992 )Tj-0.01584 Tc6.23984 0 Td(t)Tj0.01584 Tc3.11992 0 Td(i)Tj-0.15168 Tc17.5199 0 Td(r)Tj-0.03168 Tc3.71992 0 Tc11.2797 0 Td2.6555.03168 TTj-0.15624 Tc9.4 Tw(do n)Tj-0.08376 Tc6.23984 0 Td0.6204 Tw(m )Tj-0.15168 Tc13.3199 0 Td(u)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(t)Tj-0.10416 Tc3.23984 0 Td(i)Tj0.01584 Tc2.4 0 Td(li)Tj-0.12 Tc5.03984 n0 Td(c)Tj0.01584 Tc5.63984 0 Td(i)Tj-0.03168 T273416 Tc30 Td(d)Tj-0.03168 Tc6.11992 0 Td(o)Tj-0.03624 Tce )Tc16.w0.e.23984 0 Td2 - 001(i)T3984 0 Td68 Tc11.2797 0 Td2.65586.11992 )Tj-0.01584 Tc6.239840 Td(o)Tj-0.03624 Tc6.23984 0 Td(e)Tj-0.03624 Tc6.11992 0 Td(r)Tj0.08376 Tc3.71992 0 Td(m)Tj0.01584 Tc9.47969 0.13584 Tw(o )Tj0 Tc9.47969 0e3168 Tc3.71994 Tc9.71992 0z Tw(m )Tj-0.15.15168 Tc24.9598 0Tw(à )Tj-420.118 -19 0 Td68 Tc11.2797 0 Td2.65586.11992 )Tj-0.01584 Tc6.23984.47969 0 Td(i)Tj-0.03168 Tc2.4 0 (i)Tj-0.01584 Tc02 3984 0 Td(1)Tj-j-0.031640 TdTc6.1199 Td(v)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(t)Tj-0 Tc23.0398 0 Td10 Tw(o )Tj-0.031e 0 Td(c)Tj-0.03624 Tc5.63984 0 Td(r)Tj-0.10416 Tc3.7 Tw(r )Tj-0.15168 Tc6.95977 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.11992 Tc6.35977 0 Td-0.01584 Tw( ) 0 Td(a)Tj0.08376 Tc02 3984 0 Td.63984 0 Td(õ)Tj-0797 0 Td0.49584 Twe 4 Td(t)Tj-0.1516 Tc2.51992 8832 Tw(H )Tj-0.15168 Tc14.Td(e de)Tj9Tc23.0398 0 Td10 Tw(o )Tj-0.031ad 0.08376 Tc6.11992 0 Td2.060 Td(t)Tj-0uTc12.479d(e)Tj0 6Td(ge)Tj-00.03168 Tc12.3598 0 305204 TwTw(a p)Tj-0.03624 Tc17.5199 0 d(s)Tj-0.03168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj08 Tc9.47969 0 Td(e)Tj-0.03624 Tc5.63984 0 Td(r)Tj0.01584 Tc3.7190 Td(c)Tj0.01584 Tc5.63984 0 0 Td(s)Tj0.22416 Tc5.63987 0 Td(m)Tj0.(c)Tj0.01587 Tw(o )T30.08376 Tc6.11992 0 Td2.060 Td(t)Tj-000.4797 0 Td726.119/R 0 0.12 Tc186Td1584 Tc3j-0.031tSssenódM0 Td(s)Tj0.22915168 Tc14.Td3168 TTj-0.156584 Tc17.8797 0 Td2.0 Td(en)Tj 00.4797 0 Td726.119/R 0 0.12 Tc1.10440684 Tc3j-0.031,n Ee dea

a.08376 Tc6.236.83984 0 Td(r)Tj0.0d(õ)Tj- 11.28 Tf9.8457 0 0 Td(W)Tj 0 Td(s)Tj-0.03624 Tc5.64141 0 Td(-)Tj0.01584 Tc3.71991.1TTd(H)Tj-0.10416 Tc8.1593984 0 Td0.720624 (e)Tj-0.0316 Tc2.51992 8832 Tw(H )Tj-0.15168 Tc14.Tdj-0.01584 0 Td(ód)Tj-0.10d1d(ge)Tj-0M0 Td(s)Tj0.22915168 Tc14.97 0 Td(Tj-0.156584 Tc17.8Tc5.63984 0984 0 Td(c)Tj-0.10416 Tc5.2 0 Td(f)TjHj-0.156584 Tc172 0 Td(,)Tj)Tj0.9 0 d(s)Tj-0.03624 Tc1,0 Td(s)Tj-0.158 Tc7.43984 0 Td(en)Tj615168 Tc3.84 Tw(2 )Tj92 0 Td(t)Tj-0.03168 Tc3.23984 0 TdTd(en)Tj5.4797 0 Td726.119/R 0 0.12 Tc181.610 Tc15 0 Td(s)Tj-0.0310.12 Tc6.11992 60167.5597Td(e de)TjL0 Td(n)Tj0.22 0 Td(do)1.18 0 Td(t)Tj-0.0as Fdróe dent L d e h -15Dm - 0 . 1 5 1 6 8 T c 7 . 4 3 9 8 4 0 0 T d ( d ) T j - 0 . 0 3 6 2 4 T c 1 . 7 1 9 9 2 0 T d ( d ) T j - 0 . 0 3 1 6 8 T c 4 T w ( e ) T j - 0 8 T c 1 6 . w 0 .lic d

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

25

4.12– “Western Blotting”

Com o objetivo de investigar a presença de proteínas do tipo vicilina no

WHJXPHQWR�GH�VRMD������J�GH�SURWHína de amostras de farinha do tegumento de soja,

precipitado 0-90% e vicilinas isoladas de cotilédones de Vigna unguiculata cv

EPACE-10 (padrão) foram submetidas à eletroforese em gel de poliacrilamida 15%,

na presença de SDS, conforme descrito no item 4.8. Em seguida, foram realizados

experimentos de “Western blotting”, de acordo com metodologia de Towbin et al.

(1979). As bandas protéicas de géis não corados foram submetidas à transferência

para uma membrana de nitrocelulose conforme descrito no item 4.9. Após a

transferência, a membrana foi incubada por 2 h à temperatura ambiente em tampão

fosfato de sódio 0,1 M, cloreto de sódio 0,5 M, pH 7,6 contendo leite em pó

desnatado 2% (tampão bloqueador). Após o bloqueio, a membrana foi incubada com

anticorpo anti-vicilina de Vigna unguiculata cv EPACE-10 (1:2000) em tampão

bloqueador por 2 h à temperatura ambiente. A membrana foi lavada por 1 h com

PBS e incubada com anticorpo anti-IgG de coelho complexado com fosfatase

alcalina (1:2000), em tampão bloqueador, por 2 h. Passado o período de incubação,

a membrana

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

26

4.13– Dosagem de vicilina pelo método de ELISA

A extração de proteína das amostras (farinha de tegumento de soja,

precipitado 0-90% e frações DI, DII e DII) foi feita por 1 h em tampão

carbonato/bicarbonato 0,05 M, pH 9,6, a 4 °C. A concentração de proteína extraída

foi determinada, e posteriormente a placa de ELISA foi sensibilizada com uma

concentração de proteína de 20 µg/100 µL de cada fração, durante a noite a 4 °C.

Após esse tempo, a placa foi lavada uma vez com PBS tween 0,05% (300 µL/poço

durante 1 h). Em seguida, a cada poço foram adicionados 300 µL de tampão

bloqueador (gelatina 1% em PBS tween), deixando-se a placa em repouso por 2 h à

temperatura ambiente. Após o tempo de bloqueio, a placa foi novamente lavada com

PBS tween 0,05% (300 µL/poço durante 1 h), e a cada poço foram adicionados

50 µL do anticorpo anti-vicilina de Vigna unguiculata cv EPACE-10 (diluído 1:2000

em tampão bloqueador), durante 1 h à temperatura ambiente. Posteriormente, a

placa foi novamente lavada com PBS tween, por três vezes, 5 min cada, e em

seguida foi incubada com o anticorpo anti-IgG de coelho complexado à fosfatase

alcalina (diluído 1:2000 em 50 µL de PBS tween bloqueador), por 45 min à

temperatura ambiente. A placa foi lavada com PBS tween, três vezes, 5 min cada.

Foram feitos dois tipos de controle para cada amostra: amostra incubada sem

anticorpo e amostra incubada somente com o segundo anticorpo (anti-IgG de coelho

complexado à fosfatase alcalina). A revelação foi realizada com uso de p-NPP (5 mg

de p-NPP para 5 mL de tampão glicina 0,1 M; cloreto de magnésio 1 mM e cloreto

de zinco 1 mM, pH 10,2). Foram aplicados a cada poço da placa, 50 µL da solução

de revelação e a reação foi parada com 50 µL de hidróxido de sódio 3 N, na menor

presença de luz. A leitura foi realizada a 405 nm. Para os cálculos da concentração,

foi utilizada uma curva-padrão de vicilina de cotilédones de V. unguiculata (cv

EPACE 10).

4.14– Cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100

A fração retida obtida na cromatografia de troca iônica (DII) foi submetida à

cromatografia de exclusão molecular. Uma amostra de 50 mg da fração foi dissolvida

em 2 mL de tampão fosfato de potássio 50 mM, pH 7,6. Esse material foi aplicado

em uma coluna de exclusão molecular em Sephacryl S-100 (58 x 1,0 cm),

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

27

equilibrada e eluída com o mesmo tampão da dissolução e submetida a um fluxo de

30 mL/h. Foram coletadas frações de 1,0 mL e a densidade óptica medida a 280 nm.

Estas frações foram dialisadas contra água por 24 h e liofilizadas.

4.15– Atividade biológica das frações obtidas na cromatografia de exclusão

molecular em Sephacryl S-100

As frações S-1, S-2, S-3 e S-4 obtidas em Sephacryl S-100 foram testadas

em sua toxicidade para as larvas de C. maculatus através de sistemas de sementes

artificiais (Macedo et al., 1993). Sementes artificiais controle e sementes contendo a

concentração de 1% das frações S-1, S-2, S-3 e S-4 foram feitas e testadas de

acordo com a metodologia descrita no item 4.3.

4.16– Dosagem de quitinase pelo método de ELISA

Foram realizadas dosagens de quitinase nas amostras: precipitado, DII, S-1,

S-2, S-3, S-4 e na farinha de tegumento das sementes C. ensiformis, A. pavonina, D.

altissima, Albizia sp, V. unguiculata, G. max, P. vulgaris (cv manteiga), P. vulgaris (cv

vermelho) e P. vulgaris (cv preto). O primeiro anticorpo utilizado foi o anticorpo

policlonal anti-quitinase de Adenanthera pavonina, produzido em coelho (diluído

1:1000 em PBS tween bloqueador). Para os cálculos da concentração, foi utilizada

uma curva-padrão de quitinase. Todos os demais procedimentos foram realizados

de acordo com a metodologia descrita no item 4.13.

4.17– Determinação da atividade peroxidásica

O ensaio de atividade peroxidásica foi feito segundo metodologia descrita por

Hammerschimidt et al. (1982). A extração de proteínas das amostras (DII, S-1, S-2,

S-3, S-4) foi feita em tampão fosfato de sódio 10 mM pH 6,0. A reação constituiu-se

da mistura de 8,5 µL da amostra e posterior adição de 1 mL do meio contendo

0,25% de guaiacol em peróxido de hidrogênio 10 mM e fosfato de sódio 10 mM, pH

6,0. Para que a reação ocorresse e a atividade peroxidásica fosse medida, as

amostras foram deixadas por 10 min em temperatura ambiente e, em seguida a

leitura de absorbância foi feita a 470 nm. Para os cálculos da atividade peroxidásica

foi utilizada uma curva-padrão de concentrações crescentes de peroxidase (Sigma).

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

28

Uma unidade de atividade peroxidásica foi definida como a quantidade de enzima

que catalisa um aumento de absorbância de 0,01 por minuto a 470 nm.

4.18– Determinação da atividade inibitória de tripsina

Os experimentos de atividade inibitória de tripsina foram realizados segundo

a metodologia descrita por Xavier-Filho e Coelho (1980), usando BAPNA (N-benzoil-

DL-arginina p-nitroanilida) como substrato. As amostras DI (5 mg), DII (6 mg) e DIII

(15 mg) foram extraídas em 1 mL de Tris-HCl 50 mM, CaCl2 20 mM, pH 8,2 por 30

min em temperatura ambiente. Uma amostra de 50 µL do extrato foi misturada ao

meio contendo tripsina (20 µg/100 mL) em Tris-HCl 50 mM, CaCl2 20 mM pH 8,2 a

37 °C por 5 min. Em seguida, foi adicionado o substrato BAPNA em DMSO (dimetil

sulfóxido) 1%, usado em uma concentração final de 1 mM, em um volume final de

1,5 mL . Após 15 min de incubação a 37 °C, a reação foi parada pela adição de 1 mL

de ácido acético 30%. A absorbância foi lida a 410 nm. A atividade foi interpretada

como o aumento de 0,01 unidade de absorbância a 410 nm. Para os cálculos finais

de atividade tríptica nas amostras, foi utilizada uma curva-padrão preparada com

tripsina. A atividade inibitória foi determinada medindo-se a atividade tríptica com o

substrato BAPNA, após pré-incubação com o inibidor.

4.19– Localização de quitinase nas larvas de C. maculatus

4.19.1- Preparação do material de rotina para microscopia de luz

As larvas de C. maculatus, crescidas em sementes artificiais controle, foram

submetidas à perfuração de sua cutícula, para uma melhor fixação em solução

contendo 2,5% de glutaraldeído, paraformaldeído 4% em tampão cacodilato 50 mM,

pH 7,0, durante 120 min. Depois de fixados, os tecidos foram lavados 6 vezes com o

tampão cacodilato 50 mM, pH 7,0 em temperatura ambiente. O tempo entre as

lavagens foi de 20 min.

A pós-fixação foi realizada durante 60 min no escuro, usando tetróxido de

ósmio 2% em água destilada e ferricianeto de potássio 1,6% e cloreto de cálcio

10 mM em tampão cacodilato 50 mM, pH 7,0, na proporção de 1:1 (v/v).

Em seguida, o material foi lavado com tampão cacodilato 50 mM, pH 7,0, 4

vezes durante 20 min. A etapa de desidratação foi realizada em série crescente de

4. MÉTODOS

Santos, P.O. (2007)

30

lavados levemente com PBS (fosfato de sódio 10 mM, NaCl 0,5 M; pH 7,3) e

bloqueados com PBS contendo 1% de BSA por 2 h. Os cortes foram incubados com

o primeiro anticorpo (anti-quitinase de Adenanthera pavonina) na diluição de 1:500

por 4 h. Foram lavados com PBS duas vezes, sendo o intervalo entre as lavagens de

30 min. Nesta etapa, os cortes foram incubados com o segundo anticorpo

complexado com partículas de ouro coloidal (10 nm) na diluição de 1:100 (anti-lgG

de coelho) por 2 h. Os controles foram feitos incubando-se os cortes apenas com o

segundo anticorpo. Após este processo, os cortes foram lavados com PBS. Os

cortes foram revelados por precipitação com prata (inibidor + estimulador - Kit

Amersham) na proporção de 1:1 (v/v), por 10 min, lavados com água destilada e em

seguida observados por microscopia óptica.

4.20– Atividade biológica de frações protéicas sobre fungos fitopatogênicos

A avaliação da toxicidade das frações obtidas em DEAE-Sepharose (DI, DII e

DIII) sobre o crescimento dos fungos Fusarium lateritium e Fusarium oxysporum foi

feita através de ensaios de inibição de crescimento em meio líquido. Esporos (1,0 x

104/mL) foram incubados em 200 µL de meio de cultura (caldo Sabouraud),

contendo 400 µg/mL de proteína das diferentes frações cromatográficas preparadas

em tampão acetato de sódio 100 mM, pH 5,0. O ensaio foi realizado em placas de

cultura de células em temperatura de 28 °C por um período de 60 h, e a

determinação da densidade óptica (reflexo do crescimento micelar) foi feita a cada

6 h em um leitor de microplacas a 620 nm. Foram feitas 3 repetições para cada

amostra e os controles foram feitos nas mesmas condições, mas sem adição de

proteína.

Todo o procedimento do ensaio foi feito sob condições assépticas em cabine

de fluxo laminar, segundo metodologia adaptada de Broekaert et al. (1990).

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

32

sobrevivência das larvas, embora com massas bem menores que as larvas

crescidas nas sementes controle. Devido a isso, o tegumento das sementes de soja

foi o escolhido para a investigação da toxicidade, visto que embora haja toxicidade

também é possível à obtenção das larvas para os experimentos futuros.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

33

Figura 5 – Experimentos de sementes artificiais cobertas com tegumento natural das

sementes de Vigna unguiculata cv EPACE-10 (controle), Glycine max, Albizia sp,

Dioclea altissima, Canavalia ensiformis e Phaseolus vulgaris (cultivares manteiga

vermelho, vermelho e manteiga). Os experimentos foram feitos em triplicatas (3

sementes para cada experimento) e foram deixados 2 ovos por semente (total de 18

ovos). As sementes foram incubadas por 20 dias.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Per

cent

agem

(%

)

Vigna unguiculata Glycine max Albizia sp Dioclea altissima Canavaliaensiformis

Phaseolus vulgaris(manteigavermelho)

Phaseolus vulgaris(vermelho)

Phaseolus vulgaris(manteiga)

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

34

0

2

4

6

8

10

12

Epace-10 Soja

Tegumento

mas

sa d

e um

a la

rva

(mg)

Figura 6 – Massa das larvas de Callosobruchus maculatus desenvolvidas nos

experimentos de sementes artificiais cobertas com tegumento natural de Vigna

unguiculata (cv EPACE-10) e Glycine max. As sementes foram incubadas por 20

dias e os dados representam a média das 3 repetições.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

35

5.2– Ensaios biológicos de sementes artificiais contendo farinha de

tegumento de sementes naturais

Sementes artificiais contendo concentrações crescentes das farinhas dos

tegumentos das sementes de Glycine max, Albizia sp, Dioclea altissima, Adenantera

pavonina e Phaseolus vulgaris (cultivares manteiga vermelho, vermelho e manteiga)

foram confeccionadas com o intuito de determinar-se os valores de WD50 e LD50.

Os três cultivares de Phaseolus vulgaris testados foram tóxicos para o

desenvolvimento das larvas de C. maculatus e levando-se em consideração os

valores de WD50 e LD50, o tegumento das sementes do cultivar manteiga foi o mais

tóxico, pois em concentração de 4% foi capaz de reduzir o número (LD50) e a massa

das larvas (WD50) do inseto em 50%. O cultivar manteiga vermelho apresentou

valores de WD50 e LD50 de 4 e 12% respectivamente, enquanto para o tegumento do

cultivar vermelho esses valores foram de 3 e 15% respectivamente (Figura 7A e 7B).

Com relação à toxicidade da farinha do tegumento de soja, a WD50 foi de 8,8% e a

LD50 de 12,4%. Para a farinha do tegumento de A. pavonina foi encontrado o valor

de 9% tanto para WD50 como para LD50 (Figura 7A e 7B). Os valores de WD50 e LD50

para Dioclea altissima foram de 4 e 2%, respectivamente (Figura 7A e 7B). De todas

os tegumentos analisados, o tegumento de Albizia sp mostrou-se o mais tóxico para

as larvas, sendo os valores de WD50 e LD50 de 0,3 e 1%, respectivamente (Figura 7A

e 7B). Em concentração de 2% foi observada uma mortalidade de 100% das larvas

(dados não mostrados). Esses resultados embora mostrem números bastante

diferentes para WD50 e LD50 para os diferentes tegumentos, todos podem ser

considerados muito tóxicos, visto que durante a eclosão através do tegumento a

larva entra em contato com uma concentração de 100% do tegumento.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

36

Figura 7 – (A) Valores de WD50 (concentração que diminui em 50% a massa das

larvas) e (B) Valores de LD50 (concentração que diminui em 50% o número de

larvas) para os tegumentos das sementes de Glycine max, Albizia sp, Dioclea

altissima, Adenantera pavonina e Phaseolus vulgaris (cultivares manteiga vermelho,

vermelho e manteiga).

9

0.3

2

8.8

4

3

4

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A. pavonina

Albizia sp

D. altissima

G. max

P. vulgaris (cv manteiga)

P. vulgaris (cv vermelho)

P.vulgaris (cv manteiga

vermelho)E

spéc

ies

WD50 (%)

9

1

4

12.4

4

15

12

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

A. pavonina

Albizia sp

D. altissima

G. max

P. vulgaris (cv manteiga)

P. vulgaris (cv vermelho)

P.vulgaris (cv manteiga

vermelho)

Esp

écie

s

LD 50 (%)

A

B

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

37

5.3– Perfil cromatografico da fração precipitada 0-90% do tegumento de soja

em coluna de troca iônica em DEAE-Sepharose

No perfil cromatográfico do precipitado 0-90% em cromatografia em DEAE-

Sepharose, observou-se a presença de um pico de absorbância em 280 nm que não

ficou retido na matriz (DI) e duas frações protéicas que ficaram retidas na coluna e

foram eluídas com cloreto de sódio 0,25 M (DII) e 0,5 M (DIII), mostrando a presença

de proteínas ácidas no tegumento das sementes de soja (Figura 8). Essas frações

foram dialisadas contra água por 24 h e liofilizadas. Essa cromatografia foi repetida

inúmeras vezes para acumular este material para os ensaios de eletroforese,

atividade contra C. maculatus, entre outros.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

38

Figura 8 – Cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose da fração precipitada

0-90% com sulfato de amônia do tegumento de soja. A coluna foi equilibrada e o

material não retido foi eluído com o tampão fosfato de potássio 50 mM, pH 7,6 e os

picos retidos foram eluídos com cloreto de sódio de 0,25 e 0,5 M. Foram coletados

5 mL por tubo sob o fluxo de 60 mL/h.

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

0 50 100 150 200 250 300

volume (mL)

Abs

(280

nm

)

NaCl0,25M

NaCl0,5M

DI

DII

DIII

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

0 50 100 150 200 250 300

volume (mL)

Abs

(280

nm

)

NaCl0,25M

NaCl0,5M

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

0 50 100 150 200 250 300

volume (mL)

Abs

(280

nm

)

NaCl0,25M

NaCl0,5M

DI

DII

DIII

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

39

5.4– Toxicidade das frações não retida (DI) e retida (DII) obtidas na

cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose para C. maculatus

A fração não retida em DEAE-Sepharose (DI) teve sua atividade tóxica

testada para as larvas de Callosobruchus maculatus através de um sistema de

sementes artificiais contendo concentrações de 0,5; 1 e 2% (Figura 9A). Pode-se

observar que essa fração apresentou toxicidade significativa para as larvas do

inseto, visto que houve uma redução de 46,16% na massa das larvas crescidas em

sementes contendo 2% dessa fração, comparando-se com as larvas que se

desenvolveram em sementes controle (Figura 9A).

A Figura 9B mostra os resultados obtidos com o sistema de sementes

artificiais contendo a fração retida em DEAE-Sepharose, eluída em NaCl 0,25 M

(DII), nas mesmas concentrações testadas para fração DI. Observa-se que a fração

se mostrou tóxica na menor concentração testada (0,5%), sendo que em

concentração de 2%, o material foi capaz de reduzir cerca de 87% da massa das

larvas do inseto de 20 dias de idade. O valor de WD50 da fração DII foi estimado em

1,14%. Não foi possível testar a atividade tóxica da fração DIII por falta de material

suficiente.

5.5– Caracterização das proteínas presentes no tegumento de soja

As frações obtidas na cromatografia de troca iônica do precipitado 0-90%

foram visualizadas através de eletroforese em gel de poliacrilamida 15% na

presença de SDS. Na Figura 10A, observa-se que no pico não retido em DEAE-

Sepharose (DI) predominam bandas protéicas de massas moleculares de

aproximadamente 43 e 36 kDa. Na raia 4 (fração DII), pode-se observar o

predomínio de bandas que possuem massas com cerca de 45, 25 e 23 kDa. Na

fração DIII há o predomínio de bandas protéicas que possuem massas moleculares

de aproximadamente 27, 24, 19 e 15 kDa.

A presença de bandas protéicas com atividade peroxidásica foi também

investigada (Figura 10B). Observou-se a presença de atividade peroxidásica em

todas as frações testadas, com exceção da fração não retida em DEAE-Sepharose

(Figura 10B). Essa atividade foi observada em bandas protéicas com massas

moleculares próximas a 45 kDa, sendo melhor visualizada no precipitado e na fração

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

40

eluída da DEAE-Sepharose com NaCl 0,25 M (DII).

Também foi possível observar no ensaio para fosfatase em gel nativo (Figura

10C), que esta atividade está presente nas três frações obtidas na DEAE-

Sepharose. Entretanto, a maior atividade fosfatásica foi observada na fração DII

(retida em DEAE, eluída com cloreto de sódio 0,25 M).

A presença de quitinase nas frações da cromatografia de troca iônica em

DEAE-Sepharose foi analisada através de “Western blotting” utilizando-se anticorpo

anti-quitinase de Adenanthera pavonina. A presença de duas bandas com reação

imunológica positiva na fração DII confirma a presença de proteínas do tipo quitinase

nesta fração (Figura 10D). As outras frações obtidas na cromatografia em DEAE-

Sepharose não apresentaram reação imunológica com o anticorpo anti-quitinase

(dados não mostrados).

A banda protéica de 24 kDa presente na fração DIII foi submetida a

seqüenciamento aminoterminal, mostrando uma seqüência parcial 85% homóloga à

fosfatase ácida de Synechocystis sp (Figura 10E).

5.6– Detecção de vicilinas nas frações do tegumento de G. max

Observou-se através de “Western blotting” utilizando-se anticorpo anti-vicilina

de Vigna unguiculata cv EPACE-10, a presença de bandas protéicas que reagiram

com o anticorpo, indicando a presença de proteínas do tipo vicilina tanto na farinha

do tegumento quanto na fração precipitada com sulfato de amônia (Figura 11).

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

41

02468

1012141618

Controle DI (0,5 %) DI (1 %) DI (2 %)

Mas

sa d

e um

a la

rva

(mg)

02468

10121416

Controle DII (0,5 %) DII (1 %) DII (2 %)

Mas

sa d

e um

a la

rva

(mg)

Figura 9 – Atividade biológica das frações não retida (A) e retida em DEAE-

Sepharose eluída com NaCl 0,25 M (B). As sementes artificiais continham

concentrações de 0,5; 1 e 2% das frações. As sementes foram incubadas por 20

dias e os resultados representam uma média de 3 repetições.

A

B

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

42

2 F V L T N Q D 8 Proteína de 24 kDa da fração DIII

3 F L L T N D D 9 Fosfatase ácida de Synechocystis sp

Figura 10 – (A) Perfil eletroforético em gel de poliacrilamida 15% das proteínas

presentes no tegumento de soja. M- marcador de massa molecular (66 kDa – BSA;

45 kDa – ovalbumina; 29 kDa – anidrase carbônica; 24 kDa – tripsinogênio; 18,4 kDa

– β-lactoglobulina; 14,3 kDa – lisozima), 1- farinha do tegumento, 2- precipitado 0-

90%, 3- fração DI, 4- fração DII e 5- fração DIII. (B) Atividade peroxidásica em

membrana de nitrocelulose de proteínas separadas em gel de poliacrilamida 15% na

presença de SDS. 1- farinha do tegumento, 2- precipitado 0-90%, 3- fração DI, 4-

fração DII e 5- fração DIII. (C) Atividade fosfatásica em gel de poliacrilamida nativo

15%. 1: fração DI, 2: fração DII e 3: fração DIII. (D) Deteccção de quitinase na fração

DII através de “Western blotting”. (E) Seqüência parcial de aminoácidos da proteína

de 24 kDa da fração DIII. A seta indica a banda protéica submetida a

seqüenciamento de aminoácidos.

M 1 2 3 4 5M 1 2 3 4 5M 1 2 3 4 5

A B C

1 2 3 4 5 1 2 3 1

kDa

66

45

29

24

18,4

14,3

kDa

66

45

29

24

18,4

14,3

D

E

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

43

Figura 11 – Perfil eletroforético em gel de poliacrilamida 15% na presença de SDS

(A) e detecção de vicilina por “Western blotting” (B) na farinha do tegumento de soja

e na fração precipitada com sulfato de amônio (0-90% de saturação). Foram

aplicados 50 µL (10 µg de proteína) em cada poço. 1: Vicilina de Vigna unguiculata

cv EPACE-10 (padrão), 2: Farinha do tegumento e 3: Precipitado 0-90%. As setas

indicam as bandas imunorreativas.

B A

1 2 3 1 2 3

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

44

5.7– Dosagem de vicilina pelo método de ELISA

Através de experimentos de ELISA, utilizando-se anticorpo anti-vicilina de

Vigna unguiculata cv EPACE-10, observou-se a presença de proteínas

imunorreativas em todas as frações testadas. A Figura 12 mostra as concentrações

de vicilina encontradas na farinha do tegumento, precipitado 0-90% e frações da

DEAE-Sepharose. Essas proteínas equivalem a 0,59% (ou 5,9 ng/µg) do total de

proteínas (Figura 12A) e representam cerca de 0,005% da massa seca total da

farinha do tegumento (Figura 12B). Na fração precipitada 0-90% a concentração de

vicilina por proteína foi de 3,74 ng/µg. Com relação a quantidade de vicilina por peso

seco da fração foi encontrado um valor de 0,08%. Com relação à concentração de

vicilina encontrada nas frações da DEAE-Sepharose, observou-se que a fração DII

concentra a maior parte dessas proteínas, perfazendo 0,16% do peso seco da

fração e uma concentração dentro do pool de proteínas equivalente a 41 ng de

vicilina por µg de proteína (Figuras 12A e 12B). A menor percentagem (0,028%) foi

detectada na fração DIII (Figura 12B).

5.8– Cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100 da fração DII.

No perfil cromatográfico da fração retida eluída com NaCl 0,25 M, em

cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100, observou-se a presença

de 4 picos denominados: S-1, S-2, S-3 e S-4 (Figura 13). Essas frações foram

dialisadas contra água por 24 h e liofilizadas. Essa cromatografia foi repetida

inúmeras vezes para acumular este material para os testes de atividade biológica

contra C. maculatus e atividades protéicas.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

45

05

101520253035404550

Farinha Precipitado0-90 %

DI DII DIII

ng v

icili

na/u

g pr

oteí

na

0

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

0.14

0.16

0.18

Farinha Precipitado0-90 %

DI DII DIII

Per

cent

agem

de

vici

lina

(%)

Figura 12 – Dosagem de vicilina na farinha do tegumento, precipitado 0-90% e

frações da DEAE-Sepharose. Resultados expressos em concentração de vicilina

(ng) por µg proteína (A) e percentagem de vicilina nas frações (B). Os ensaios foram

realizados através de experimentos de ELISA, utilizando-se anticorpos anti-vicilina

de Vigna unguiculata cv EPACE-10. As colunas representam a média de 2

repetições e as barras (A), o desvio padrão.

A

B

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

46

0

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

0.14

0.16

0 30 60 90 120 150

Volume (mL)

Abs

(28

0 nm

)

Figura 13 – Cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100 da fração DII

obtida em DEAE-Sepharose. A coluna foi equilibrada com tampão fosfato de

potássio 50 mM, pH 7,6 e o material foi eluído com o mesmo tampão de equilíbrio da

coluna. Foram coletadas frações contendo 1 mL por tubo sob o fluxo de 30 mL/h e a

absorbância lida a 280 nm.

S-1

S-2 S-3

S-4

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

47

5.9– Toxicidade das frações obtidas na cromatografia de exclusão molecular

em Sephacryl S-100 para C. maculatus

As frações S-1, S-2, S-3 e S-4, obtidas em Sephacryl S-100, tiveram sua

atividade biológica testada para Callosobruchus maculatus através de um sistema de

sementes artificiais em concentração de 1%. As frações S-1 e S-3 apresentaram as

toxicidades mais acentuadas. A fração S-1, na concentração testada, foi capaz de

reduzir a massa das larvas em 47%. Com relação ao número de larvas, houve uma

diminuição em cerca de 60%. Pode-se observar, no entanto, que as frações S-2 e S-

4 não apresentaram toxicidade para as larvas do inseto, pois estas frações não

promoveram reduções na massa e nem no número de larvas, comparando-se com

as larvas que se desenvolveram em sementes controle. Esses resultados são

apresentados na Figura 14.

5.10– Dosagem de quitinase pelo método de ELISA

Através de experimentos de ELISA, utilizando-se anticorpo anti-quitinase de

Adenanthera pavonina, observou-se a presença de proteínas imunorreativas nas

frações do tegumento de soja (Figura 15) e no tegumento de algumas outras

sementes estudadas (Figura 16). Pode-se observar que a fração DII é a fração mais

rica em quitinase, possuindo 0,2 µg desta proteína por mg de pó. Dentre as frações

obtidas em Sephacryl S-100, a fração S-2 possui a maior quantidade de quitinase

por quantidade de pó: 0,143 µg/mg (Figura 15).

Com relação ao tegumento das sementes, quitinase representa

aproximadamente 9,5 ng/mg de tegumento de A. pavonina. O tegumento das

sementes G. max e P. vulgaris vermelho apresentaram quantidades de quitinase

similares entre elas (cerca de 22 ng/mg). Apenas o tegumento de sementes de

Albizia sp não apresentou proteínas imunorreativas com o anticorpo de A. pavonina

e os tegumentos de C. ensiformis, V. unguiculata cv EPACE-10, D. altissima e os

cultivares de P. vulgaris manteiga e preto apresentaram menos de 7 ng de quitinase

por mg de pó (Figura 16).

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

48

Figura 14 – Atividade biológica das frações obtidas em Sephacryl S-100. Massa de

uma larva (A) e Percentagem de sobrevivência das larvas (B). As sementes artificiais

continham 1% das frações. As sementes foram incubadas por 20 dias e os

resultados representam uma média de 3 repetições.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

controle S-1 S-2 S-3 S-4

Fração da Sephacryl S-100

Per

cent

agem

de

sobr

eviv

ênci

a (%

)

0

2

4

6

8

10

12

14

controle S-1 S-2 S-3 S-4

Fração da Sephacryl S-100

Mas

sa d

e um

a la

rva

(mg)

A

B

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

49

���

��

��Figura 15 – Dosagem de quitinase no precipitado 0-90%, fração DII e frações da

Sephacryl S-100. Resultados expressos em concentração de quitinase (µg) por mg

de pó. Os ensaios foram realizados através de experimentos de ELISA, utilizando-se

anticorpos anti-quitinase de Adenanthera pavonina.

0

0.05

0.1

0.15

0.2

0.25

Precipitado DII S-1 S-2 S-3 S-4

Amostras

ug d

e qu

itina

se/m

g de

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

50

Figura 16 – Dosagem de quitinase em tegumento das sementes de Canavalia

ensiformis (Ce), Adenanthera pavonina (Ap), Dioclea altissima (Da), Albizia sp (A),

Vigna unguiculata cv EPACE-10 (Vu), Glycine max (Gm), Phaseolus vulgaris cv

manteiga (Pvm), Phaseolus vulgaris cv vermelho (Pvv) e Phaseolus vulgaris cv preto

(Pvp). Resultados expressos em concentração de quitinase (µg) por mg de pó. Os

ensaios foram realizados através de experimentos de ELISA, utilizando-se

anticorpos anti-quitinase de Adenanthera pavonina.

0

5

10

15

20

25

30

Ce Ap Da A Vu Gm Pvm Pvv Pvp

Tegumento de sementes

ng d

e qu

itina

se/m

g de

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

51

5.11– Atividade peroxidásica

A Figura 17 mostra os resultados da atividade peroxidásica na fração DII e

nas frações obtidas na cromatografia de exclusão molecular em Sephacryl S-100.

Pode-se observar que a maior taxa de atividade desta enzima encontra-se na fração

S-2 (382 unidades de atividade/mg/min), seguida pelas frações DII (266,6 unidades

de atividade/mg/min) e S-3 (16,2 unidades de atividade/mg/min). As frações S-1 e

S-4 apresentaram valores muito pequenos desta atividade: 2,06 e 0,7

unidades/mg/min, respectivamente.

5.12– Atividade inibitória de tripsina

Os resultados da atividade anti-tríptica das frações da DEAE-Sepharose são

apresentados na Figura 18, que mostra que houve inibição da atividade tríptica em

duas das frações testadas. A atividade inibitória de tripsina na DI foi cerca de 94% e

na DII, aproximadamente 70%. A fração DIII não foi capaz de inibir a atividade da

tripsina.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

52

0

50

100

150

200

250

300

350

400

D-II S-1 S-2 S-3 S-4

Amostras

Uni

dade

de

ativ

idad

e/m

g/m

in

Figura 17 – Atividade peroxidásica da fração DII (DEAE-Sepharose) e das frações

da Sephacryl S-100. As amostras foram incubadas usando 0,25% de guaiacol em

peróxido de hidrogênio 10 mM e fosfato de sódio 10 mM, pH 6,0. Resultados

expressos em unidade de atividade por miligrama por minuto. Uma unidade de

atividade peroxidásica é definida como a quantidade de enzima que catalisa um

aumento de absorbância de 0,01 por minuto a 470 nm.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

53

Figura 18 – Atividade tríptica das frações do tegumento de soja obtidas em DEAE-

Sepharose. As amostras foram incubadas usando BAPNA 1 mM em DMSO 1%, na

presença de tripsina (20 µg/100 mL) em 50 mM de tampão em Tris-HCl 50 mM,

CaCl2 20 mM pH 8,2. Concentração das amostras utilizadas no ensaio: DI (5

mg/mL), DII (6 mg/mL) e DIII (15 mg/mL).

0

20

40

60

80

100

120

Tripsina DI DII DIII

Amostras

% d

e at

ivid

ade

trip

tica

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

54

5.13– Microscopia de luz para rotina das larvas de C. maculatus crescidas em

sementes artificiais

Na Figura 19 são mostrados cortes semifinos longitudinais do trato intestinal

de larvas de Callosobruchus maculatus controle (mantidas em sementes artificiais

contendo apenas farinha de EPACE-10, susceptível a C. maculatus), processados

para rotina e analisados por microscopia de luz. Verificam-se secções longitudinais

das bordas do intestino das larvas de C. maculatus, com detalhe das

microvilosidades e o lúmen do intestino em aumentos de 10 vezes (Painel A), 20

vezes (Painel B) e 40 vezes (Painel C).

5.14 – Imunohistoquímica

Com o intuito de confirmar a presença de quitinases nos órgãos das larvas de

C. maculatus, secções das larvas desenvolvidas em sementes artificiais (não

cobertas com tegumento) contendo 1% da fração S-3, obtida em Sephacryl S-100,

foram analisadas por microscopia de luz. Embora a fração S-1 tenha sido a mais

tóxica, não foi possível a utilização das larvas que se desenvolveram na presença

dessa fração, porque tanto o número de larvas como os tamanhos das mesmas

inviabilizaram esses experimentos. Desta forma, escolheram-se as larvas

desenvolvidas na fração S-3 que, além de ter sido tóxica, embora menos que a

fração S-1, também possui quitinase. Na Figura 20 (A e B), são mostrados os

resultados do experimento controle, em que os cortes não foram incubados com o

primeiro anticorpo. Nos cortes tratados com o anticorpo anti-quitinase, vizualiza-se

uma marcação nas bordas das microvilosidades intestinais, em aumento de 20

vezes (Painel C) e 40 vezes (Painel D), marcação essa que não ocorre nas secções

de larvas controle (Painéis A e B).

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

55

Figura 19 – Cortes histológicos de larvas de C. maculatus mantidas em sementes

artificiais controle (preparadas apenas com farinha de EPACE-10), corados por azul

de toluidina. (A) Secções das larvas no aumento de 10x. (B) Secções das larvas no

aumento de 20x. (C) Secções das larvas no aumento de 40x.

A

B

C

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

56

Figura 20 – Cortes histológicos de larvas de C. maculatus mantidas em sementes

artificiais contendo 1% da fração S-3. (A) Secções das larvas incubadas apenas com

o anticorpo anti-lgG de coelho complexado com partículas de ouro coloidal (10 nm)

no aumento de 20x. (B) Secções das larvas incubadas apenas com o anticorpo anti-

lgG de coelho complexado com partículas de ouro coloidal (10 nm) no aumento de

40x. (C) Secções das larvas incubadas com o anticorpo anti-quitinase de cotilédones

de A. pavonina no aumento de 20x. (D) Secções das larvas incubadas com o

anticorpo anti-quitinase de cotilédones de A. pavonina no aumento de 40x.

A

C

B

D

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

57

5.15– Toxicidade das frações cromatográficas sobre fungos fitopatogênicos

A Tabela 1 mostra o efeito das diferentes frações (DI, DII e DIII) obtidas em

DEAE-Sepharose sobre o crescimento de fungos filamentosos após 48 h de

incubação. Observa-se um efeito inibitório mais acentuado da amostra retida em

DEAE-Sepharose, eluída com cloreto de sódio 0,5 M (DIII). A fração não retida (DI)

não inibiu consideravelmente o crescimento dos fungos testados.

A fração não retida foi mais efetiva na inibição do fungo Fusarium lateritium,

sendo responsável por apenas 9% de inibição.

Pode-se observar ainda, que a fração DII mostrou uma fraca inibição tanto

para F. lateritium (14,4%) quanto para Fusarium oxysporum (21%).

A fração retida em DEAE-Sepharose, eluída com cloreto de sódio 0,5 M, foi

mais efetiva na inibição do fungo F. lateritium, pois em 48 h de crescimento houve

aproximadamente 72% de inibição. Quando o fungo testado foi F. oxysporum, esta

fração também levou a uma inibição significativa, inibindo o crescimento em cerca de

66%, nesse mesmo período de tempo.

5. RESULTADOS

Santos, P.O. (2007)

58

Tabela 1 – Efeito das frações obtidas após cromatografia em DEAE-Sepharose

sobre o crescimento dos fungos filamentosos Fusarium oxysporum e

Fusarium lateritium.

Percentagem de inibição após 48 h de crescimento Espécie

DI DII DIII

F. oxyporum 5,3% 21% 66%

F. laterititum 9% 14,4% 72%

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

59

6. DISCUSSÃO

Em todo o mundo, perdas na produção agrícola sem o uso de pesticidas

estão estimadas em 70% e apesar do uso de inseticidas, as perdas na pré e pós-

colheita, devido o ataque de insetos, é de 15% da produção total (Araújo et al.,

2005).

As sementes de leguminosas são uma importante fonte de alimento para a

humanidade, entretanto, muitas perdas na produtividade dessas sementes são

causadas pelo ataque de insetos e patógenos. Algumas espécies de bruquídeos,

como o Callosobruchus maculatus, atacam sementes durante o armazenamento,

afetando gravemente a qualidade do produto. O desenvolvimento de uma simples

larva em grãos de feijão-de-corda pode levar a perda de peso de 8-22%, causando

até 37% de perda da produção (Murad et al., 2006). Em períodos de grave

infestação, perdas causadas por C. maculatus podem alcançar 100% das sementes

armazenadas, dentro de um período de 6 meses (Hall et al., 1997).

A previsão de crescimento da população humana mundial indica que haverá

necessidade de aumentar substancialmente a produção de alimento (Zhu-Salzman

et al., 2005). Desde o início da década de 80, novas estratégias de controle de

pragas, como o Manejo Integrado de Pragas (IPM) e o uso de safras transgênicas,

têm sido propostas e testadas para evitar perdas de produçã ba v T w ( , ) T j - 4 2 3 . 2 3 1 - 1 9 . 5 6 0 d 2 . 5 0 4 1 6 T w csado pa panfaeraço n i au ae dv nça ia idadmante i u dn ddurtandosspa ple nté

t fetices n n ur e62raçterídadn t feradsse6 2esi

ctã çie6e eg utodntroídd(n)Tj0 Tc6.23984 0 Td(s)Tj-0.15168 Tc5.63984 0 Td(e)Tj0.10416 Tc6.11992 0 Td(t)Tj-0.15168 Tc3.23984 0 Td(o)Tj0 Tc6.11992 0 Td(s)Tj0.10.5s n

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6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

60

Algumas sementes conseguem se defender dessas pragas através de uma

combinação de compostos químicos e fatores físicos. Nas últimas décadas, muitos

trabalhos têm se dedicado a investigar um crescente número de substâncias

produzidas por plantas, que participam direta ou indiretamente nos mecanismos

naturais que as plantas desenvolveram para se defender contra insetos e patógenos

em geral (Carlini et al., 1997; Gomes et al., 1997; Paes et al., 2000; Carvalho et al.,

2001; Macedo et al., 2002; Agizzio et al., 2003).

Apesar dos grandes avanços nos estudos sobre os mecanismos de defesa

das sementes, poucos trabalhos têm se dedicado ao estudo do envolvimento de

proteínas dos tegumentos nesses mecanismos, sendo este tecido considerado

exclusivamente uma estrutura que proporciona uma defesa física para a

manutenção da integridade das sementes.

Através de experimentos com sementes de Glycine max, resultados do nosso

grupo mostraram que estas conseguem impedir o desenvolvimento do bruquídeo C.

maculatus (Santos, 2004). A mortalidade observada ocorre possivelmente devido à

ingestão de componentes tóxicos presentes no tegumento da semente. Esse

comportamento contrasta com o observado na maioria dos cultivares de V.

unguiculata, a principal semente hospedeira desse bruquídeo, onde uma alta

percentagem de ovos eclode (90%) e 80 a 90% das larvas sobrevivem após

atravessarem o tegumento e os cotilédones da semente, dando origem a insetos

adultos (Xavier-Filho et al., 1989). Entretanto, nossos resultados assemelham-se aos

observados por Moraes et al. (2000) em sementes de Phaseolus lunatus, que assim

como a soja, não é uma semente hospedeira desse bruquídeo.

No presente trabalho, para confirmar a participação do tegumento na

resistência dessa semente ao ataque do inseto, foi utilizado um sistema de

sementes artificiais cobertas com tegumento natural de soja. Os resultados obtidos

mostraram que, apesar de um grande número de larvas ter atravessado o tegumento

(93%), estas apresentavam metade da massa das larvas que atravessaram o

tegumento de V. unguiculata (semente onde o inseto se desenvolve naturalmente),

evidenciando a toxicidade do tegumento de soja para larvas de C. maculatus.

Toxicidades mais elevadas foram observadas para as outras sementes testadas:

Canavalia ensiformis, Dioclea altissima, Albizia sp e os três cultivares de Phaseolus

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

62

quantidade de amostra obtida não foi suficiente para a realização deste experimento.

Das frações testadas, a fração DII mostrou-se mais tóxica para as larvas desse

inseto que a fração DI, pois em concentração de 1,14%, foi capaz de reduzir a

massa das larvas em 50% (WD50).

Avaliando-se o conteúdo protéico do tegumento de soja, por SDS-PAGE,

observamos a presença de uma variedade de bandas protéicas, com massas

moleculares de aproximadamente 43 e 36 kDa (fração DI), 23, 25 e 29 kDa (fração

DII) e proteínas com massas que variam de 15 a 27 kDa (fração DIII).

Em estudos sobre o tegumento de soja já foram identificadas as seguintes

proteínas: peroxidase, quitinase, extensina, uma proteína denominada SC24,

inibidor do tipo Bowman-Birk, inibidor do tipo Kunitz e uma proteína hidrofóbica

(HPS) (Cassab et al., 1985; Gillikin e Graham, 1991; Welinder, 1992; Gijzen et al.,

1993; Gijzen et al., 1999; Gijzen et al., 2001). Desta forma, a presença de algumas

dessas proteínas foram investigadas nas frações obtidas. A presença de bandas

protéicas próximas a 45 kDa com atividade peroxidásica foi detectada em todas as

frações testadas, com exceção da fração não retida em DEAE-Sepharose. Essa

banda foi mais forte no precipitado e na fração eluída da DEAE-Sepharose com

NaCl 0,25 M (DII). Atividade fosfatásica também está presente nas três frações

obtidas na DEAE-Sepharose. Entretanto, a maior atividade fosfatásica foi observada

na fração DII (retida em DEAE, eluída com cloreto de sódio 0,25 M). A banda

protéica de 24 kDa presente na fração DIII foi submetida a seqüenciamento de

aminoácidos e apresentou uma seqüência parcial 85% homóloga à fosfatase ácida

de Synechocystis sp.

Enzimas como peroxidases, glucosidases e esterases participam das reações

de defesa de plantas superiores, sendo geralmente secretadas no meio (Nishizaki et

al., 1996). Uma fosfatase ácida recombinate de Arabidopsis thaliana foi capaz de

atrasar o desenvolvimento e aumentar a mortalidade de insetos coleópteras e

dípteras, quando incorporada em sementes artificiais, sugerindo o papel desta

proteína na defesa contra insetos herbívoros (Liu et al., 2005). Muitos papéis têm

sido atribuídos às fosfatases ácidas em plantas, como a participação na transdução

de sinal (Plaxton, 1996), a regulação do metabolismo de desfosforilação de

proteínas (Duff et al., 1994) e a liberação de fosfato inorgânico no meio, a partir de

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

63

fosfato orgânico (Lefebvre et al., 1990). Um importante papel no metabolismo de

plantas pode ser exercido pelas fosfatases, já que essas enzimas, purificadas de

cotilédones de sementes de soja, catalisam reações usando como substratos

intermediários chave da via glicolítica como glicose-6-fosfato, frutose-6-fosfato e

fosfoenol-piruvato (Ferreira et al., 1999).

O papel das peroxidases no mecanismo de resistência de plantas está

estabelecido e tem sido correlacionado com o aumento de suas atividades após

inoculação de fitopatógenos em arroz, trigo e cevada (Kerby e Somerville, 1989;

Young et al., 1995; Mohammadi e Kazemi, 2002).

Em virtude das vicilinas exercerem um papel reconhecido na defesa de

sementes (Macedo et al., 1993; Sales et al., 1996; Yunes et al., 1998; Sales et al.,

2001), além de sua participação como reserva, foram analisadas as proteínas do

tegumento visando identificar a presença de vicilinas. Para isso, foram realizados

experimentos de “Western blotting” utilizando anticorpo anti-vicilina de Vigna

unguiculata, cv EPACE-10. Observou-se a presença de bandas protéicas que

reagiram com o anticorpo, indicando a presença de proteínas do tipo vicilina nesses

tecidos. Através do método de ELISA, foi quantificada a concentração de vicilina na

farinha do tegumento, no precipitado 90% e nas frações da DEAE-Sepharose,

constatando-se que essas proteínas representam cerca de 0,005% da massa seca

da farinha do tegumento e equivalem a 0,59% de todas as proteínas presentes.

Esses resultados reforçam o papel defensivo dos tegumentos, visto que proteínas do

tipo vicilina presentes nesses tecidos vêm sendo descritas na literatura como

potencialmente tóxicas contra C. maculatus (Oliveira et al., 1999; Moraes et al.,

2000; Silva et al., 2004) e fungos fitopatogênicos (Gomes et al., 1997).

Quitinases são hidrolases envolvidas na defesa de plantas contra insetos e

patógenos, incluindo fungos. A atividade dessas proteínas consiste principalmente

na capacidade de atuarem sobre a quitina. Vários trabalhos têm mostrado a

presença constitutiva de quitinases em plantas e suas atividades antifúngica e

inseticida (Huynh et al., 1992; Gomes et al., 1996). Uma proteína antifúngica com

seqüência N-terminal similar a quitinase foi isolada de Dolichos lablab. A proteína,

denominada doliquina, possui massa molecular de 28 kDa. Doliquina exerce forte

atividade antifúngica contra Rhizoctonia solani, além de atividade inibitória contra a

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

64

transcriptase reversa de HIV-1, α e β-glucosidases (Ye et al., 2000). Uma proteína

do tipo quitinase, também de 28 kDa, foi isolada de sementes de feijão-de-corda

(Vigna unguiculata), Phaseolus vulgaris cv pinto e Delandia umbellata (Ng, 2004).

Santos et al. (2004) purificaram, caracterizaram e imunolocalizaram uma quitinase

de sementes de Adenanthera pavonina. A enzima, com massa molecular de

aproximadamente 30 kDa, foi localizada principalmente em compartimentos

citosólicos e detectada em exudados liberados pela semente durante a germinação.

Sabendo-se do papel das quitinases na defesa de plantas, a presença de

quitinase em frações do tegumento de soja (DI, DII e DIII) foi analisada através de

“Western blotting”, utilizando-se anticorpo produzido contra quitinase de cotilédones

de Adenanthera pavonina. Bandas protéicas reativas contra o anticorpo anti-

quitinase estavam presentes na fração DII.

A fração que apresentou maior toxicidade para larvas de C. maculatus (DII) foi

submetida à cromatografia de exclusão molecular em resina Sephacryl S-100. O

perfil cromatográfico obtido mostrou 4 picos: S-1, S-2, S-3 e S-4, que tiveram sua

atividade toxica testada para Callosobruchus maculatus, através de um sistema de

sementes artificiais em concentração de 1%. Observou-se que as frações S-1 e S-3

foram as mais tóxicas.

Através de experimentos de ELISA, foi quantificada a concentração de

quitinase nas frações do tegumento de soja (precipitado, DII, S-1, S-2, S-3, S-4) e na

farinha do tegumento das seguintes sementes: Canavalia ensiformis, Adenanthera

pavonina, Dioclea altissima, Albizia sp, Vigna unguiculata, Glycine max, Phaseolus

vulgaris (manteiga), Phaseolus vulgaris (vermelho) e Phaseolus vulgaris (preto).

Dentre as frações do tegumento de G. max, a maior concentração de quitinase foi

observada na fração DII (0,2 µg/mg). As frações da Sephacryl S-100, S-1 e S-2

apresentaram quantidades bastante aproximadas de quitinase: 0,143 µg/mg e 0,136

µg/mg, respectivamente.

Analisando-se a farinha do tegumento de sementes, a maior quantidade de

proteínas imunorreativas com o anticorpo anti-quitinase (cerca de 22,5 ng/mg) foi

detectada em sementes de soja e feijão comum (cv vermelho). Comparando-se com

as outras amostras, esse valor é, por exemplo, cerca de seis vezes maior que o das

farinhas de tegumento de Vigna unguiculata cv EPACE-10 e P. vulgaris preto. Em

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

65

Adenanthera pavonina, a semente da qual o anticorpo foi produzido, foram

detectados 9,5 ng da enzima por mg de pó. No tegumento de P. vulgaris cv

manteiga, a quitinase representa cerca de 6 ng/mg da farinha deste tecido. Em

Canavalia ensiformis, 4 ng/mg e Dioclea altissima, possui cerca de 5 ng/mg. Vale

ressaltar que, devido ao fato de não se poder garantir que o grau de reatividade das

quitinases presentes nas diversas sementes seja semelhante ao anticorpo usado,

talvez esses dados não possam ser comparáveis entre si. A não detecção de

quitinase no tegumento de Albizia sp indica que o fator de resistência desta semente

para C. maculatus não está relacionado à presença dessa enzima.

Os resultados dos ensaios de determinação da atividade peroxidásica

mostram a confirmação da atividade desta enzima na fração DII, o que também foi

observado nas frações S-2 e S-3, obtidas na cromatografia de exclusão molecular.

Esses resultados sugerem a presença de mais de uma isoforma dessa enzima no

tegumento de sementes de soja. Vários experimentos sugerem o envolvimento de

peroxidases vegetais, não apenas em processos biossintéticos relacionados ao

desenvolvimento da parede celular como na lignificação e suberização, mas também

na regulação da elongação da parede e na resistência contra infecção por

patógenos. Tão amplo espectro de funções é consistente com a presença de várias

isoformas, sugerindo que diferentes isoenzimas podem estar envolvidas em distintos

processos. Além disso, peroxidases podem ser considerados marcadores úteis para

estresses ambientais, visto que sua atividade é detectada por baixa temperatura,

poluição de ar, ozônio, metais pesados, injúria, sais, ataque por patógeno e radiação

UV (Caruso et al., 2001).

Estudos anteriores mostraram também a presença de inibidores de tripsina no

tegumento de soja (Kunitz, 1945 apud Gijzen et al., 2001; Kapoor e Gupta, 1978;

Sessa e Wolf, 2001). No presente trabalho, a inibição da atividade tríptica foi

analisada após incubação da tripsina com as frações do tegumento de soja obtidas

em DEAE-Sepharose. Os resultados mostraram que a fração não retida (DI) e a

fração retida eluída com NaCl 0,25M (DII) apresentaram alta atividade inibitória,

94% e 70%, respectivamente, sugerindo a presença deste inibidor nestas frações.

Os inibidores de proteases são conhecidos por seus papéis em resposta a estresses

abióticos (Franco e Melo, 2000; Pernas et al., 2000) e bióticos, especialmente em

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

66

processos de defesa de plantas contra o ataque de insetos praga (Gatehouse e

Gatehouse, 1998), sendo efetivos contra enzimas digestivas de insetos. Girard et al.

(1998) observaram que os inibidores orizacistatina e Bowman-Birk mostraram uma

potente atividade inibitória contra proteinases intestinais de Phaedon cochleariae

(F.). Observações similares foram feitas quando experimentos foram realizados com

proteinases serínicas da traça do tomateiro, Lacanobia oleracea, que foram inibidas

por SKTI (inibidor de tripsina de soja tipo Kunitz) e CpTI (Inibidor de ripsina do feijão-

de-corda) (Gatehouse et al., 1999). Estas observações também estão de acordo

com relatos para Helicoverpa armigera, Heliothis virescens e outros lepidópteros,

nos quais SKTI foi o mais efetivo entre os inibidores testados (Ahamad et al., 1980;

Johnston et al., 1991; Ferreira et al., 1994; Johnston et al., 1995). Outros estudos

têm demonstrado que estes inibidores são altamente ativos in vitro e in vivo, quando

os insetos foram alimentados com uma dieta artificial contendo inibidores

(Gatehouse et al., 1999; Franco et al., 2003). Ensaios in vitro mostraram que o

inibidor de tripsina de soja tipo Kunitz foi capaz de inibir atividades digestivas do tipo

serina proteinase de larvas e insetos adultos do bicudo do algodoeiro (Anthonomus

grandis). Larvas neonatas criadas em dieta artificial contendo STKI apresentaram

aumento na mortalidade e graves deformidades das larvas, pupas e insetos adultos

(Franco et al., 2004). Um inibidor de tripsina isolado de sementes de Adenanthera

pavonina, ApTI, foi altamente efetivo contra proteinases digestivas de C. maculatus,

Acanthoscelides obtectus e Zabrotes subfasciatus. Em C. maculatus alimentados

com dieta artificial contendo 0,25% e 0,5% de ApTI (w/w), a maior concentração

causou 50% de mortalidade e reduziu o ganho de massa das larvas em

aproximadamente 40% (Macedo et al., 2004).

Neste trabalho, a confirmação da presença de quitinases de tegumento de

sementes de G. max, nos órgãos das larvas de C. maculatus, foi realizada. Os

resultados da imunolocalização de quitinase mostraram que moléculas presentes

nas bordas das microvilosidades intestinais das larvas de C. maculatus, mantidas

em sementes artificiais contendo 1% da fração S-3, foram reativas com o anticorpo

anti-quitinase. Apesar da fração S-3 não ter sido a mais rica em quitinase, foi uma

das mais tóxicas para C. maculatus quando incorporada em sementes artificiais.

Além disso, as larvas obtidas nessas sementes apresentavam tamanho possível de

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

67

manipulação na preparação para microscopia. Outros trabalhos mostram a detecção

de proteínas tóxicas a insetos em vários órgãos. Paes et al. (2000) mostraram a

detecção de arcelinas de P. vulgaris na hemolinfa, lúmen intestinal e em vesículas

celulares de Acanthoscelides obtectus e Zabrotes subfasciatus. Proteínas de reserva

presentes nas bordas das microvilosidades do intestino médio de larvas de C.

maculatus foram reconhecidas por imunomarcação de vicilinas. Estes sítios de

marcação coincidem com os locais de marcação com o anticorpo anti-quitina,

confirmando resultados anteriores de ligação de vicilinas a matrizes de quitina (Sales

et al., 2001). Recentemente, proteínas do tipo vicilinas de sementes de V.

unguiculata foram detectadas na hemolinfa, no lúmen intestinal, nas células do

epitélio intestinal, no corpo gorduroso, e nos túbulos de Malpighi de larvas de C.

maculatus e também, na hemolinfa de larvas de Zabrotes subfasciatus e corpo

gorduroso de insetos adultos, mostrando a ação sistêmica dessa proteína (Uchôa,

2006; Uchôa et al., 2006). Assim como as vicilinas, GNA (lectina de Galanthus

nivalis) e ConA (lectina de Canavalia ensiformis), quando inclusas em dieta semi-

artificial e oferecidas a larvas de Lacanobia oleracea, acumularam-se no intestino,

túbulos de Malpighi e na hemolinfa, indicando que ambas as lectinas foram

internalizadas e distribuídas sistemicamente após ligarem-se a glicoproteínas

presentes ao longo do trato digestivo do inseto (Fitches et al., 2001). As lectinas são

consideradas agentes biológicos efetivos contra o ataque de insetos. Embora o

modo preciso da ação inseticida de lectinas vegetais não seja completamente

conhecido, acredita-se que a resistência à degradação proteolítica por enzimas

digestivas e a ligação a estruturas do intestino são os dois pré-requisitos básicos

para que essas proteínas exerçam seus efeitos deletérios em insetos (Vasconcelos,

2004).

Os resultados deste estudo mostraram o efeito das frações obtidas em DEAE-

Sepharose sobre o crescimento dos fungos filamentosos Fusarium lateritium e

Fusarium oxysporum. Foi observado um efeito inibitório mais acentuado da amostra

retida em DEAE-Sepharose, eluída com NaCl 0,5 M (DIII). Várias classes de

proteínas antifúngicas estão envolvidas na inibição da síntese da parede celular dos

fungos ou rompem a estrutura da parede; outras desfazem a estrutura da membrana

do fungo, resultando na lise da célula fúngica (Selitrennikoff, 2001). A ação inibitória

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

68

das frações obtidas em DEAE-Sepharose pode ser explicada provavelmente pela

presença de vicilinas, quitinases, peroxidases, além da presença de inibidores de

tripsina e de outras proteínas não analisadas.

Vários trabalhos têm mostrado a atividade inibitória de vicilinas sobre o

crescimento de fungos fitopatogênicos. Vicilinas de sementes de leguminosas

interferem na germinação dos fungos filamentosos Fusarium solani, Fusarium

oxysporum, Colletotrichum musae, Phytophtora capsici, Neurospora crassa e

Ustilago maydis (Gomes et al., 1997). Wang et al. (2001) purificaram três proteínas

antimicrobianas de sementes de Malva parviflora e observaram atividade antifúngica

contra Phytophthora infestans, da proteína denominada CW-3, que possui

homologia com vicilina de sementes de algodão. Estudos recentes mostraram que

EcV, uma vicilina de sementes de Enterolobium contortisiliquum, testada contra os

fungos fitopatogênicos, F. solani e Colletotrichum lindemuthianum, exerceu um efeito

inibitório na germinação de F. solani em concentrações de 10 a 20 µg/mL (Moura et

al., 2007). Os resultados obtidos neste trabalho mostram que a fração DII possui

cerca de 0,16% de vicilina. Juntamente com a vicilina, esta fração possui outras

proteínas antifúngicas como quitinase (concentração de 0,2 µg/mg) e apresentou

atividade peroxidásica de 266 unidades de atividade/mg/min. A atividade inibitória

exercida pela fração DIII, sobre o crescimento dos fungos F. lateritium (72% de

inibição) e F. oxyporum (66% de inibição), pode ser justificada pela combinação de

proteínas do tipo vicilina e peroxidase.

O efeito inibitório dessas proteínas contra fungos tem sido relatado por vários

autores (Selitrennikoff, 2001; Ng, 2004; Valueva e Mosolov, 2004). Ye e Ng (2005)

isolaram uma quitinase de sementes de Phaseolus mungo, com ação antifúngica

contra Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Mycosphaerella arachidicola, Pythium

aphanidermatum e Sclerotium rolfsii. Um peptídeo de massa molecular de 7,5 kDa,

isolado de sementes de Vicia faba, exerceu ação inibitória sobre o crescimento

micelial de Mycosphaerella arachidicola, Fusarium oxysporum e Botrytis cinerea. A

análise da seqüência N-terminal demonstrou ser um inibidor do tipo Bowman-Birk

(Ye et al., 2001). Estudos recentes mostraram a atividade inibitória de um inibidor de

protease de Phaseolus mungo, denominado mungoin, exercida contra os fungos

Physalospora piricola, M. arachidicola, P. aphanidermatum, F. oxysporum, entre

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

69

outros (Wang et al., 2006). Ensaios antifúngicos realizados in vitro para fungos

fitopatogênicos indicaram que WP1, uma peroxidase básica purificada de sementes

de trigo (Triticum aestivum), foi ativa na inibição da elongação do tubo germinativo

(Caruso et al., 2001). Uma peroxidase, com massa molecular de 37 kDa e atividade

antifúngica contra M. arachidicola, F. oxysporum e B. cinerea, foi isolada de P.

vulgaris (Ye e Ng, 2002).

Além dessas proteínas identificadas no tegumento de G. max, há centenas de

peptídeos e proteínas antifúngicos conhecidos, e muitos outros sendo descobertos

quase diariamente. Uma aglutinina cotiledonária de Luetzelburgia auriculata foi

capaz de inibir o crescimento de Colletotrichum lindemuthianum, F. solani e

Aspergillus niger (Melo et al., 2005). Atividade inibitória contra os fungos B. cinerea,

F. culmorum, F. oxysporum, Phycomyces blakesleeanus, Pyrenophora triticirependis,

Pyricularia oryzae, Septoria nodorum e Trichoderma hamatum foi também relatada

para heveína, uma proteína de Hevea brasiliensis que apresenta a capacidade de se

ligar à quitina (Van Parijs et al., 1991). Há relato de atividade lítica de lisozima

isolada de sementes de P. mungo contra F. oxysporum, F. solani, P.

aphanidermatum, S. rolfsii e B. cinerea (Wang et al., 2005).

Os mecanismos de resistência de plantas ainda não são totalmente

conhecidos, tornando de fundamental importância estudos para a compreensão da

interação entre agressor e hospedeiro, bem como para o desenvolvimento de

métodos de controle adequados (Shewry e Lucas, 1997). Uma alternativa

ambientalmente aceitável no controle de pragas é a exploração dos mecanismos de

defesa da própria planta, pela manipulação da expressão de suas proteínas de

defesa endógenas ou pela introdução de genes de controle derivados de uma outra

planta.

Apesar de muitos estudos estarem voltados à identificação de moléculas de

defesa em cotilédones, o tegumento é o principal modulador das interações entre as

estruturas internas e o ambiente externo, além de ser a primeira barreira enfrentada

pelos organismos predadores de sementes. Portanto, evitar que este agressor

penetre a semente até alcançar o embrião é uma estratégia de defesa mais eficaz.

Desta forma, conhecer compostos químicos de defesa presentes neste tecido é uma

alternativa para produção de plantas resistentes.

6. DISCUSSÃO

Santos, P.O. (2007)

70

Os resultados obtidos neste estudo apontam algumas moléculas que

separadamente ou através de um efeito sinergístico podem estar contribuindo para a

capacidade que as sementes de G. max têm de se defender contra o ataque do

bruquídeo C. maculatus e a penetração de patógenos, como os fungos

fitopatogênicos estudados.

7. CONCLUSÕES

Santos, P.O. (2007)

71

7. CONCLUSÕES

��Os tegumentos das sementes Glycine max, Adenanthera pavonina, Albizia sp,

Dioclea altissima, Canavalia ensiformis e Phaseolus vulgaris (cultivares

manteiga vermelho, vermelho e manteiga) interferiram no desenvolvimento

normal das larvas de C. maculatus desenvolvidas em sementes artificiais;

��As frações DI e DII (obtidas em DEAE-Sepharose) foram altamente tóxicas

para larvas de C. maculatus;

��Uma proteína presente na fração retida em DEAE-Sepharose apresentou

seqüência parcial de aminoácidos com 85% de homologia com a fosfatase

ácida de Synechocystis sp;

��Atividade fosfatásica em gel nativo foi detectada nas frações da DEAE-

Sepharose;

��As frações S-1 e S-3 (obtidas em Sephacryl S-100) foram altamente tóxicas

para larvas de C. maculatus;

��Proteínas do tipo quitinases estavam presentes nas frações DII, S-1, S-2, S-3,

e na farinha do tegumento das sementes Canavalia ensiformis, Adenanthera

pavonina, Dioclea altissima, Vigna unguiculata, Glycine max, Phaseolus

vulgaris (cultivares manteiga, vermelho e preto);

��Atividade peroxidásica foi detectada nas frações retidas em DEAE-Sepharose

e nas frações S-2 e S-3;

�� A atividade anti-tríptica verificada na fração DI foi cerca de 94% e na DII,

aproximadamente 70%;

��Quitinases estão presentes no trato intestinal das larvas de C. maculatus

desenvolvidas em sementes artificiais contendo 1% da fração S-3, obtida em

Sephacryl S-100;

7. CONCLUSÕES

Santos, P.O. (2007)

72

��As frações obtidas em DEAE-Sepharose foram capazes de inibir o

crescimento de F. lateritium e F. oxysporum. A fração DIII mostrou-se mais

tóxica, inibindo o crescimento do F. lateritium em cerca de 70%.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Santos, P.O. (2007)

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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