tecnológico colaborativo focado em inovações e...
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Avibras cria “Embaixada” de Tecnologia e Inovação
Por Roberto Caiafa
A Avibras Aeroespacial inova com conceito de um espaço para desenvolvimento
tecnológico colaborativo focado em inovações e tecnologias aplicadas aos setores nos
quais atua.
A empresa espera ser mais um caso de sucesso para o Parque Tecnológico São José dos
Campos, onde será implantado o Espaço Avibras de Tecnologia e Inovação no primeiro
semestre de 2018.
Esta nova iniciativa terá sua operação no Centro Empresarial IV, que será inaugurado no
dia 14 de novembro.
O objetivo da quase sexagenária Avibras é criar um ambiente de “startup” propício à
união de esforços da indústria, dos centros tecnológicos e da academia na criação de
soluções inovadoras e no desenvolvimento tecnológico estratégico para o Brasil.
“Há em todo o Brasil uma quantidade apreciável de iniciativas brilhantes em vários
ramos da tecnologia que acabam não criando massa crítica suficiente para prosperarem
e fixarem o conhecimento tecnológico de forma pragmática e duradoura. A ideia é
explorar o conceito do SisDia (Sistema Defesa-Indústria-Academia de Inovação), que
busca aumentar a cooperação e a interação entre as instâncias governamentais de todos
os níveis, a base industrial brasileira e as universidades. A empresa visa criar uma
“embaixada” das várias instituições envolvidas dentro do maior e mais tradicional polo
Aeroespacial de Defesa e Segurança do país”, declarou João Brasil Carvalho Leite,
diretor-presidente da Avibras.
A missão do Espaço é desenvolver “know how” nacional, promover a formação de
especialistas, criar processos e ferramentas, e até produtos e negócios que assegurem
a competitividade do Brasil, e que fomentem o espírito de empreendedorismo.
O Espaço estará aberto a profissionais e pesquisadores em uma infraestrutura adequada
para promover a interação e colaboração em ambientes físico e virtual; identificar e
potencializar sinergias alinhadas com os objetivos estratégicos da empresa;
compartilhar infraestrutura disponível para simulação e experimentação; patrocinar e
participar de eventos de integração como workshops, seminários e encontros;
promover Fóruns de Inovação permanentes com palestras estruturadas; fomentar a
pesquisa acadêmica-industrial e a produção de conhecimento aplicado, além de realizar
mentoria com profissionais experientes da indústria.
Fonte: Tecnologia e Defesa
Data da publicação: 13 de novembro
Link: http://tecnodefesa.com.br/avibras-cria-embaixada-de-tecnologia-e-inovacao/
Airbus assina com a ESA um contrato de demonstração em órbita
Por Roberto Caiafa
A Airbus Defense and Space assinou um contrato com a Agência Espacial Europeia (ESA)
para um demonstrador em órbita no âmbito do programa Advanced Research in
Telecommunications Systems (ARTES) Pioneer da ESA.
O projeto em órbita (conhecido como IODA – In Orbit Demonstrator by Airbus)
desenvolverá os elementos-chave, incluindo a infraestrutura (a nave espacial, a carga
útil e o segmento terrestre), lançará um primeiro satélite e validará todo o sistema em
um cenário multimissão.
O objetivo final do IODA é o de oferecer um serviço one-stop-shop para validação Em
Órbita e/ou Prova de Conceito (seja de tecnologia ou baseada em serviços), em um
ambiente operacional real, proporcionando uma perspectiva melhorada de sua adoção
pelo mercado.
“Esta parceria com a ESA deverá facilitar enormemente a futura validação em órbita de
novos conceitos, sistemas e tecnologia que dependem da tecnologia comprovada do
OneWeb. Ela estará disponível não somente para todos os fabricantes europeus de
espaçonaves, mas também será um recurso para que os novos empresários de produtos
espaciais derivados possam comprovar e eliminar o risco de suas novas tecnologias e
conceitos de missão em órbita”, afirma Arnaud de Rosnay, Diretor de Satélites de
Telecomunicações da Airbus.
“O nosso objetivo é melhorar substancialmente a validação da missão para os novos e
já existentes players do setor espacial, oferecendo conselhos e expertise que abrangem
tudo, desde arquitetura de carga útil, até inovadores e automatizados processos de
integração, bem como suporte ao segmento terrestre, operações, e suporte de ponta a
ponta ao sistema”, explica o executivo.
“O Pioneer apoia o surgimento de entidades comerciais europeias com a capacidade de
oferecer acesso rápido e acessível ao espaço a clientes públicos e privados no campo
das telecomunicações por satélite. Este programa cria novas oportunidades para players
tanto estabelecidos como novos do competitivo mercado de comunicações por satélite
em rápida mudança. O projeto Airbus IODA confirma o forte apoio dos nossos Estados
membros e do setor a esta iniciativa”, comenta Magali Vaissiere, Diretora de
Telecomunicações e Aplicações Integradas da ESA.
O programa Pioneer Partner da ESA visa facilitar o surgimento de Provedores de Missão
Espacial (SMP) que podem oferecer oportunidades oportunas e econômicas para
clientes públicos e privados acessarem o espaço.
Fonte: Tecnologia e Defesa
Data da publicação: 13 de novembro
Link: http://tecnodefesa.com.br/airbus-assina-com-a-esa-um-contrato-de-
demonstracao-em-orbita/
DUBAI - Apresentado o CALIDUS B-250*
Desenvolvido pela empresa NOVAER, de São José dos Campos, sob encomenda de um
grupo econômico dos Emirados Árabes foi apresentado neste domingo (12NOV2017),
no Dubai Air Show, a aeronave Calidus B-250.
Tanto as autoridades dos Emirados como da Força Aérea Brasileira e do Ministério de
Defesa tiveram a oportunidade de conhecer a aeronave. O Comandante da Aeronáutica,
Tenente-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Rossato, e o Brigadeiro Crepaldi pelo Ministério da
Defesa.
O B-250 faz parte de um programa, que teve partida em 2015, incluindo vários parceiros
internacionais como a brasileira NOVAER, fornecedora da estrutura da aeronave e a
Rockwell Collins, que incorporou a aviônica com tecnologia Pro Line Fusion.
Ele possui uma aviônica de ponta muito forte para permitir que a aeronave faça suas
missões com precisão, disse ele. A aviônica Pro Line Fusion terá interfaces gráficas que
estão integradas com um HUD digital e janelas de exibição multifunções.
A percepção do terreno e as telas de vídeo EO / IR também devem fornecer aos pilotos
uma maior consciência do espaço situacional. As capacidades de missão da aeronave de
voo com monoplace ou bliplace poderão operar em contra-insurgências, ISR, suporte
aéreo próximo e operações de treinamento avançado.
A Pro Line Fusion tem a flexibilidade de garantir à aeronave capacidade de realizar
multimissões desde o treinamento básico, contrainsurgência (COIN), apoio
aproximado (CAS), e missões de Inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR).
O B-250 tem sete pontos fixo nas asas que permitem uma ampla gama de armamentos
bem como um pod para sistemas Eletro-Ópticos/ Visores Termais (EO/IR), Flir.
Nota DefesaNet
Por uma razão desconhecida tanto a CALIDUS como a NOVAER não liberaram
especificações técnicas do B-250. Situação até a madrugada do dia 14 Novembro.
Fonte: Defesanet
Data da publicação: 14 de novembro
Link: http://www.defesanet.com.br/br_arabia/noticia/27656/DUBAI---Apresentado-o-
CALIDUS-B-250/
´O centro de engenharia de BH é muito importante´, diz
presidente da Cete BH
Economista fala sobre busca por eficiência e expansão no país
Por Marta Vieira
Maior aeronave desenvolvida pela Embraer, o cargueiro militar KC-390, em fase de
testes, leva a marca do trabalho de uma centena e meia de engenheiros que a
companhia emprega em Belo Horizonte.
Boa parte de sofisticados componentes do avião, como a ponta da asa e o chamado
pilone aeronáutico, peça que conecta os motores à estrutura do avião ganhou forma e
conteúdo nos computadores do Centro de Engenharia e Tecnologia
Embraer (Cete) de BH, o primeiro criado para este fim fora de São José dos Campos (SP),
sede operacional da companhia aberta, a terceira fabricante de aviões comerciais do
mundo.
A unidade mineira completa cinco anos neste mês, com investimentos que alcançam R$
60 milhões por ano, e nova possibilidade de expansão, informou o presidente da
empresa, Paulo Cesar de Souza e Silva, nesta entrevista ao Estado de Minas.
Em visita ao Cete BH na semana passada, o executivo conversou com todo o grupo de
profissionais sobre as perspectivas da Embraer e recebeu a reportagem do EM.
“Estamos na reta final de um ciclo de investimentos e ainda não temos a decisão tomada
sobre um novo programa. O centro de engenharia de BH é muito importante para nós
e, no conceito com o qual trabalhamos, a ideia é expandir”, afirmou.
No comando da Embraer desde meados de 2016, Paulo Cesar Silva diz que buscar
eficiência é meta vital para a empresa num cenário de acirramento da concorrência no
mercado internacional, competição movida por subsídios que estão sendo concedidos
à indústria aeronáutica pelos governos da China, Canadá e Japão.
TECNOLOGIA MINEIRA
Este centro (Centro de Engenharia e Tecnologia Embraer BH) é uma unidade muito
importante, que trabalha no desenvolvimento de aeronaves para aviação executiva,
comercial e a área de defesa. Boa parte desse trabalho é feito aqui, são softwares
embarcados, sistemas integrados, estudos de materiais e também boa parte de
componentes específicos, como partes do nosso cargueiro militar KC-390 – a ponta da
asa e o pilone, que conecta a motor na asa. Podemos dizer que os nossos aviões voam
o mundo todo e têm a marca dessa unidade de Belo Horizonte. É um centro que tem
grande eficiência e trabalha integrado com a nossa matriz. Foi a minha primeira visita
aqui (Paulo Cesar Silva assumiu em meados de 2016 o comando da Embraer, que atua
em 10 cidades do Brasil e 17 no exterior, com 17 mil empregados), e fiquei bastante
surpreso com a quantidade de jovens engenheiros. É realmente espetacular isso, ver
uma turma muito motivada pela oportunidade de trabalhar em projetos importantes e
com competência muito grande. Quando a gente olha para isso pensa que o Brasil tem
de dar certo.”
EXPRESSO PÃO DE QUEIJO
A expansão deste centro de engenharia de Belo Horizonte vai depender muito da
evolução do mercado da aviação, fundamentalmente (o Centro de Engenharia e
Tecnologia de BH foi aberto em 2012 nas instalações do Centro de Inovação e Tecnologia
Senai/Fiemg, no Bairro do Horto, e dobrou de tamanho em estrutura física, em 2015,
empregando hoje 150 profissionais de um total de 200 a que pode chegar no modelo
atual).Nos últimos anos, investimentos em inovação de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões, o
equivalente a 10% do faturamento da empresa (de US$ 6 bilhões por ano). Somos a
empresa que mais investe nessa área. Estamos na reta final de dois projetos
superimportantes, a segunda geração dos jatos comerciais (os chamados E2) que
entram em serviço no ano que vem e o KC-390, o maior avião que a Embraer já
desenvolveu, que vai entrar em operação em 2018. A partir de agora temos de ver o que
seria um programa de desenvolvimento novo. Ainda não temos a decisão tomada. O
centro de engenharia de BH é muito importante para nós e, no conceito com o qual
trabalhamos, a ideia é expandir. Há tantos mineiros em São José dos Campos que
criamos lá o Expresso Pão de Queijo, para trazer essa turma às sextas-feiras e levá-la aos
domingos. A Embraer cresceu muito. O número de empregados só na engenharia saiu
de 3,5 mil para 5,5 mil nos últimos três anos e lançamos 15 produtos nos últimos 15
anos.”
CONCORRÊNCIA
Precisamos consolidar os nossos investimentos recentes e estamos engajados num
programa para trazer eficiência para a companhia, num cenário de enormes desafios e
de concentração da atividade (recentemente, a Airbus anunciou ter comprado fatia
preponderante de um programa de produção de jatos da canadense Bombardier, o que,
para analistas do setor, pode ameaçar a atuação da Embraer). Há concorrência muito
forte com novas empresas que estão entrando no mercado maciçamente apoiadas pelos
governos de seus países ou com capital público (da China, Japão e Rússia) e subsídio é
algo muito ruim. Se a gente não opera em condições iguais de mercado, as desvantagens
são muito grandes. No Brasil, a Força Aérea Brasileira é uma grande parceira nossa e
investe no desenvolvimento de aviões militares, mas não dispomos de apoios
financeiros como esses concorrentes. O governo brasileiro nos apoia na defesa em meio
a briga comercial na OMC (Organização Mundial do Comércio). Há dois meses, foi aberto
um painel novo contra o Canadá, em razão de subsídios que consideramos ilegais por
volta de US$ 3 bilhões concedidos à Bombardier. Precisamos agora é de uma robustez
maior para competir nas condições comerciais. É briga feia. O nosso avião Phenom é o
mais vendido no mundo pelo quarto ano seguido na área da aviação executiva. Nossa
participação nesse mercado é de 20% e competimos com empresas que estão no ramo
há até 80 anos. (Criada em 1969, a Embraer completou 48 anos). No segmento
comercial, temos 58% do mercado. O jato E-195 E2, com capacidade para 140
passageiros, vai competir com a menor aeronave da Airbus. Do ponto de vista do custo
operacional, a nossa família de jatos é a mais eficiente.”
NOVOS INVESTIMENTOS
“Estamos analisando o próximo ciclo de projetos. Já estamos operando em 50 países em
que atendemos 70 clientes. Neste ano, lançamos o EBIC (Embraer Business Inovation
Center) na Flórida, um centro de engenharia voltado à inovação, temos agora também
presença no Vale do Sicílio, na Califórnia, e outro centro de tecnologia em Boston. Lá
estamos investindo em startups, que trabalham no desenvolvimento produtos e
serviços dentro da nossa atividade. Fizemos parceria recente com o Uber para
desenvolver um veículo elétrico vertical para operar nas grandes metrópoles, o que seria
um táxi-aéreo, o Uber aéreo. O protótipo deve ser concluído em 2020 com voo
experimental previsto para Dallas e Dubai. Esses investimentos nos permitem dar passos
importantes para o desenvolvimento de um avião elétrico híbrido e autônomo (sem
piloto), que é o futuro da aviação.”
Fonte: Estado de Minas
Data da publicação: 13 de novembro
Link:
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/11/13/internas_economia,9162
33/o-centro-de-engenharia-de-bh-e-muito-importante.shtml
Radares de aeroportos não detectam drones, segundo
Aeronáutica
Equipamento fechou aeroporto de Congonhas no domingo e
causou atraso e cancelamento de voos; especialista defende
instalação de transponder nos drones.
Por Tahiane Stochero e Márcio Pinho, G1 SP
Os radares dos aeroportos brasileiros não conseguem detectar o uso de drones nas
imediações das pistas e nas rotas dos aviões, segundo o Departamento de Controle do
Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronática. No domingo (13), um drone fechou o
aeroporto de Congonhas por duas horas, causando lotação e dezenas de voos atrasados.
O equipamento não tripulado foi avistado por dois pilotos de aviões.
Segundo o coronel da Aeronáutica Jorge Vargas, que atua na área de veículos aéreos
não tripulados (vants) no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), os
radares não conseguem detectar drones porque os pequenos equipamentos não
possuem nenhum tipo de equipamento de identificação de envio de sinais, como o
transponder, presente em aviões.
"Nenhum tipo de radar pega aquele drone, porque ele não tem nenhum tipo de
equipamento. Por isso é que ele deve ser usado em espaços aéreos segregados. As
regras do Decea existem desde 2009, proibindo o uso de drones próximos a aeroportos",
afirmou o coronel ao G1. As regras da Aeronáutica dizem que drones devem ser usados
a uma distância de 9 quilômetros de aeroportos.
O drone avistado pelos pilotos é um quadricóptero de pequeno porte. Ele estava no eixo
de aproximação da cabeceira da pista 35, que é a pista principal de Congonhas. O drone
foi percebido porque tinha luzes em sua estrutura. Ele sobrevoou o local por 30 minutos.
Segundo o oficial da Aeronáutica, o drone estava "no rota de aproximação do
aeroporto", bem em cima do aeroporto.
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso e já tem informações sobre
quem estava operando o drone, segundo o coronel Jorge Vargas. O proprietário e o
operador da aeronave não tripulada podem responder pelo crime de atentado contra a
segurança do transporte aéreo, que prevê pena de 2 a 5 anos. Caso tivesse ocorrido
algum acidente, a pena seria de pelo menos 12 anos de prisão.
Novas regras
O comandante Decio Correa, presidente do Fórum Brasileiro para o Desenvolvimento
da Aviação Civil, afirma que drones pequenos e leves, feitos principalmente de plástico,
não são detectáveis pelos radares dos aeroportos e tampouco pelo equipamento
anticolisão presente nos aviões, o TCAS.
Segundo ele, o problema não acontece só no Brasil. Nos Estados Unidos, com a
popularização dos drones, já há uma discussão no sentido de obrigar a indústria
fabricante de drones a instalar aparelhos que emitam sinais.
“O que é preciso é que os drones passam a laver um tipo de equipamento que possa ser
identificado pelo serviço de radar e pelo serviço de TCAs que nós temos a bordo das
aeronaves. Sem isso, não vamos chegar a lugar nenhum”.
Ele afirma que, sem essa obrigatoriedade, as regulamentações já feitas em relação aos
drones acabam tendo a mesma ineficácia que uma regulamentação de “balões perto de
aeroportos”.
Em julho, o estado de São Paulo tinha cerca de 4.500 drones registrados e agora são
8.600, um crescimento de 91%. No país, há mais de 24 mil drones cadastrados.
Regras
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou em maio o regulamento para o uso
de drones. Segundo o órgão, quem for flagrado usando drones em desacordo com as
normas pode responder a processo administrativo, civil e penal.
No caso deste domingo, o operador pode ser preso quando localizado. Uma das normas
prevê detenção em casos em que o equipamento coloca embarcações ou aeronaves em
perigo, ou que traz risco direto à vida ou à saúde de outras pessoas.
Uma regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina que deve
ser respeitada a distância de 30 metros em relação a pessoas que não têm relação com
o voo do drone. A pena é de até 1 ano de prisão para quem desrespeitar a regra.
Ainda segundo a legislação, drones com mais de 25 kg precisam de registro obrigatório.
A pena para quem coloca em risco a navegação de aviões é de até 5 anos.
Atrasos
A presença do drone fez 34 voos serem cancelados e desviados para outros aeroportos,
provocando lotação no terminal e fechamento de Congonhas por duas horas. O drone
desviou pousos, cancelou voos e atrapalhou conexões de centenas de passageiros. O
problema afetou o funcionamento do terminal entre as 20h15 e as 22h40.
Nesta segunda, o aeroporto tinha 18 voos atrasados e 2 cancelados até as 10h.
Fonte: G1
Data da publicação: 13 de novembro
Link: https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/radares-de-aeroportos-nao-detectam-
drones-segundo-aeronautica.ghtml
IAI firmou contrato com a Airbus DS para fornecer 16 radares
ELM-2022A de patrulha marítima, para projeto canadense*
A Israel Aerospace Industries (IAI) recebeu recentemente um novo contrato da Airbus
Defense & Space para fornecer 16 radares ELM-2022A de patrulha marítima.
O governo canadense está adquirindo 16 aeronaves C295 MSA da Airbus Defense,
equipadas com sistemas avançados de sensores para dar suporte às operações de
resgate e salvamento (SAR).
O principal sensor de vigilância a ser instalado a bordo do C295 MAS é o inovador
sistema de radar ELM-202 desenvolvido pelo grupo ELTA Systems Ltd., subsidiário da IAI
(IAI/ELTA).
O ELM-2022 é um radar multimodo para detecção, localização, classificação e
rastreamento de alvos na água e em terra em quaisquer condições climáticas, dia e
noite.
Ele auxiliará em todos os aspectos das missões canadenses de busca e resgate. Com
desempenho de padrão internacional, o ELM-2022 oferece detecção, rastreamento,
classificação e identificação de embarcações marítimas em alto-mar e em condições de
baixa visibilidade.
O radar provê uma operação com modo de acionamento de 360 graus de azimute e
setor a partir de uma antena localizada sob a fuselagem.
O ELM-2022 incorpora tecnologia avançada e características derivadas de ampla
experiência operacional, fornecendo uma solução multiplicadora de forças com custo
efetivo para missões operacionais no mar, tais como vigilância marítima e patrulha de
Zona Econômica Exclusiva (ZEE), cumprimento da regulamentação marítima e patrulha
de pesca, vigilância ar-ar, inteligência ar-terra (resgate e salvamento, e indicador de alvo
móvel terrestre — GMTI), além de missões de inteligência, reconhecimento e vigilância.
Hardware modular, interfaces flexíveis e o design da antena permitem que os radares
ELM-2022 sejam instalados em diversas aeronaves de asa fixa e rotativa, tripuladas ou
não.
Até o momento, mais de 250 radares de patrulha marítima ELM-2022 foram vendidos
no mundo em mais de 25 países. Esse é o oitavo projeto feito com a Airbus Defense para
radares de patrulha marítima.
A IAI declara: “O ELM-2022 é provavelmente o radar de patrulha marítima mais eficiente
em sua categoria para missões de busca e resgate. Estamos muito orgulhosos de unir
esforços com a Airbus Defense & Space nesse projeto e em muitos outros, já que o
número de operadores de radar SAR continua a crescer e adquirir experiência
operacional.
A IAI/ELTA continua a adicionar novos modelos de operação, incluindo monitoramento
e modos de classificação avançados para icebergs. Esse processo permite aos
operadores de SAR ao redor do mundo beneficiarem-se com uma experiência
cumulativa obtida pela grande base de operadores e, o mais importante, uma
experiência que se traduz em vidas salvas”.
A linha de radares multimodais de vigilância marítima no ar de banda X da IAI/ELTA foi
concebida para diferentes plataformas aéreas. Inclui os modelos ELM-2022A
(aeronave), ELM-2022H (helicóptero), ELM-2022U (VANT), o radar ELM- 2022ES AESA e
o ELM-2022ML um radar leve de vigilância marítima no ar.
Fonte: Defesanet
Data da publicação: 14 de novembro
Link: http://www.defesanet.com.br/tecnologia/noticia/27614/IAI-firmou-contrato-
com-a-Airbus-DS-para-fornecer-16-radares-ELM-2022A-de-patrulha-maritima--para-
projeto-canadense/
* Não mencionado o autor no texto.