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D iretor-executivo da organização não governamental norte-ame- ricana Uncommons Schools, responsável pela supervisão de esco- las em bairros pobres no Estado de Nova York, Doug Lemov observou, durante seis anos, professores cujos alunos tinham bons resultados den- tro e fora da vida escolar. Ele identi- ficou as práticas didáticas e tipificou 49 técnicas, organizadas de acordo com os objetivos de aula: aumentar as expectativas acadêmicas, planejar para garantir um bom desempenho, estruturação da aula, motivação, es- tabelecer uma cultura escolar, tra- balhar com expectativas de compor- tamento e construir valores. Lemov também tipificou técnicas de ritmo e organização da aula e complemen- tou com recomendações sobre o en- sino da leitura como habilidade fun- ENTREVISTA Fabio Venturini damental para o aluno aprender. O resultado é uma espécie de catálo- go de boas práticas didáticas que, se- gundo o autor, melhoram o desem- penho de alunos prejudicados pelas condições sociais que herdaram. O livro foi lançado no Brasil em dezembro do ano passado, pela par- ceria entre a Fundação Lemann e a Editora Da Boa Prosa, com o tí- tulo Aula Nota 10 – 49 técnicas pa- TÉCNICAS PARA LECIONAR Consultora e revisora técnica do livro Aula Nota 10 , de Doug Lemov, a educadora Paula Louzano explica como o autor construiu a obra e por que enfatiza a didáti- ca, o aproveitamento de tempo e o planejamento da aula Paula Louzano: “São propostas didá- ticas, não pedagógicas, mas no Brasil esses conceitos estão misturados.” Fotos: Agência Perspectiva/Rubens Chiri 12 PROFISSÃO MESTRE ® março 2011

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12 PROFISSÃO MESTRE® março 2011

D iretor-executivodaorganizaçãonãogovernamentalnorte-ame-ricana Uncommons Schools,

responsávelpelasupervisãodeesco-las em bairros pobres no Estado deNova York, Doug Lemov observou,durante seis anos, professores cujosalunostinhambonsresultadosden-troeforadavidaescolar.Eleidenti-ficouaspráticasdidáticasetipificou49 técnicas, organizadas de acordo

com os objetivos de aula: aumentarasexpectativasacadêmicas,planejarparagarantirumbomdesempenho,estruturaçãodaaula,motivação, es-tabelecer uma cultura escolar, tra-balharcomexpectativasdecompor-tamento e construir valores. Lemovtambém tipificou técnicas de ritmoeorganizaçãodaaulaecomplemen-tou com recomendações sobre o en-sinodaleituracomohabilidadefun-

ENTREVISTA Fabio Venturini

damental para o aluno aprender. Oresultado é uma espécie de catálo-godeboaspráticasdidáticasque,se-gundo o autor, melhoram o desem-penho de alunos prejudicados pelascondiçõessociaisqueherdaram.O livro foi lançadonoBrasil em

dezembrodo anopassado, pela par-ceria entre a Fundação Lemann ea Editora Da Boa Prosa, com o tí-tulo Aula Nota 10 – 49 técnicas pa-

TÉCNICAS PARA LECIONARConsultora e revisora técnica do livro Aula Nota 10, de Doug Lemov, a educadora Paula Louzano explica como o autor construiu a obra e por que enfatiza a didáti-ca, o aproveitamento de tempo e o planejamento da aula

Paula Louzano: “São propostas didá-ticas, não pedagógicas, mas no Brasil esses conceitos estão misturados.”

Fotos: Agência Perspectiva/Rubens Chiri

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ra ser um professor campeão de audi-ência. Segundo a pedagoga PaulaLouzano,consultoraerevisoratécni-ca da edição em português (ao ladodeGuiomarNamodeMello),Lemovdespertoudesconfiançadeacadêmi-cos, mas ela garante: independen-temente de filiação teórico-meto-dológica ou ideológica, as técnicasfuncionam.Nessa entrevista exclusiva à

Profissão Mestre, Paula, que também éconsultoradaFundaçãoLemann,temdoutoradoemPolíticaEducacionalpe-laUniversidadeHarvardemestradoemEducação Internacional ComparadapelaUniversidadeStanford,explicaosporquêsdoautoreespecificidadespa-rausodastécnicasnassalasdeaulasbrasileiras.

Profissão Mestre: O trabalho de adaptação do livro ao público brasi-leiro considerou diferença curricular e organização escolar?Paula Louzano: No geral são técni-casdemanejodesala,gerenciamen-to da aula e relação professor-alunoqueindependemdoconteúdo,daor-ganizaçãoescolaroudocurrículo.Oúnicomomentoemqueoautortratade conteúdo específico é na parte 2dolivro,comotemadaleitura,comforte referência à organização esco-lardosEstadosUnidoseaoseucur-rículo. A ideia de que a leitura estádividida entre decodificação, fluên-ciaecompreensãoémuitofortenosEstadosUnidos.Comoaquiaindasedebateotema,nãoentramosnadis-cussão.Contudo,noconteúdo,eledáexemplos de fonética e de como en-sinar as crianças a decodificaremumapalavra.Tivemosqueadaptarosexemplosaoportuguês,apósconsul-tarprofessoresdeLínguaPortuguesasobre quais são os problemas maiscomuns de pronúncia, e colocamosuma nota de rodapé. Mas esse tipodeadaptaçãofoiraro.

Profissão Mestre: Todas as técnicas independem da preferência pedagó-gica, como o autor defende?Paula:OLemovnãodiscuteameto-dologiaespecíficadeensinodealgo,

antesacreditaque,comqualquerme-todologia,oprofessortemdeplanejare estruturar a aula. Sugere, inclusi-ve,natécnica10–PlanejeemDobro–,quenãosedeveapenaspensarnoqueodocentefaráemsala,mastam-bémemcomoosalunosreagirão.Aoplanejar em dobro, se tem um con-trolemaiordotemponecessárioparaensinaroque sepropôs, comomé-todoquesejulgamelhor.Aoensinarsomadefração,porexemplo,pode-seprever que os alunos provavelmenteacreditarão que basta somar nume-

rador com numerador e denomina-dor com denominador. Partindo doprincípiodequeseusalunospensa-rão dessemodo, pode-se prever co-mo responder. Outro exemplo sim-ples e interessante é a técnicaFaçaoMapa,emqueoprofessordeveterocontroledoespaço,comcirculaçãolivre,enãoterquepedirlicençapa-rachegaraqualquerlugardasaladeaula,sejaematividadesindividuaisouemgrupo.Éimportanteodocen-te circular por toda a sala para veroqueoalunoestá fazendo,conver-sarcomele,seminterromperaaulaouorestodaturma.Issoéalgoqueindepende de filiação pedagógica.Muitos professores já devem fazerisso intuitivamente,maséalgoquenãoestádisseminado.Éumtipodesaberpoucovalorizado,emespecialacademicamente,comosefossealgomenor. Nos Estados Unidos, a aca-demia não recebeu bem esse livro.Contudo,oautornãotempretensãoacadêmicacomessaobraeachaqueébomsimplesmenteporquefuncio-na.

Profissão Mestre: O autor faz uma analogia do professor com o artesão antes de artista, como Michelangelo que, antes de esculpir a estátua de Davi, precisou dominar o cinzel, o martelo e a lixa.Paula: Uma aula, assim como umaescultura, não é algo que o indiví-duo nasce sabendo fazer, dependedetécnicas.ÉumerroacreditarqueMichelangelo esculpiu Davi apenasporque era brilhante, e esquecer-sedo seu domínio sobre o cinzel. Eletambém dá o exemplo de Picasso,quequandocriançarabiscavaformasbásicas,queantesdechegaraoabs-trato teve de aprender a fazer narize boca, como todos os outros. Nós,da área de educação, temos a ma-nia de desprezar o que se associa àtécnica, com a tendência de acharquealguémsetornoubomprofessorapenasporcontadepesquisa,enten-dimentodegrandestemasdaeduca-ção e inteligência, não porque apri-moroutécnicassimplesaolongodosanos.

Profissão Mestre: Algumas técnicas primam muito pelo aproveitamen-to do período da aula, no sentido de aproveitar o máximo possível do tempo. Por quê?Paula: Aideiadaeficiênciaestámui-tomaispresentenosEstadosUnidosdoquenasociedadebrasileira.Numprimeiromomento,Lemovéchocan-te, parece quase louco,mas quandovocê entende para quem ele escre-veu,quesãoprofessoresdecriançaspobres, que estudam em um siste-masegregado,comescolasmaisfra-cas para crianças pobres, fica fácildeentender.ParaoLemov,oprofes-sorqueestácomosalunosmaisvul-neráveis tem uma responsabilidademaior,poisexisteumadiferençanasoportunidades educacionais condi-cionadaspelaslocalidadesefamíliasemqueos alunosnasceram.Por is-sonãosepodeperdertempo.Écomosevocêdissesseaoaluno:“alargadajá foi dada, a gentenemcomeçouacorreraindaeascriançasricasjáes-tãolánafrente.Vocênãotêmsequerumpardetênis.Comovamosalcan-

ENTREVISTA

“A expectativa sobre o

desempenho das pessoas é

muito importante, o ser humano

responde a isso”

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çá-los?”Essa obsessão pelo tempo éum reflexo do compromisso do au-torcomascriançasmaispobresdosEstadosUnidos.Nãoachoquedeve-mospegarumcronômetroecontro-laro tempo,comoelechegaasuge-rir,masconcordoqueoprofessornãopodeatenderaocelularemsala,che-gardezminutosatrasado,terminaraaulaantes,baterpapocomadiretoranaporta.Nãoéjustocomascrianças

maispobresqueelasrecebammenoseducação.

Profissão Mestre: O autor enfatiza o estabelecimento da autoridade do professor com as técnicas. Aqui no Brasil, principalmente na escola pú-blica, essa não é uma questão bem definida. Como usar tais técnicas?Paula: Os mesmos problemas queas escolas públicas de periferia têmno Brasil, as dos bairros pobresdos Estados Unidos também têm.Algumaschegamainstalardetecto-resdemetais.Masporquenasinsti-tuiçõespara criançaspobresde lá emuitasdaquiseconsegueminimizarproblemasexternoseobterbons re-sultados?OLemovdefendeaneces-sidadedesecriarumaculturaesco-larvoltadaaoaprendizado,algoqueaquifoidealgumaformaesquecido.Esse processo passa pela autorida-de do diretor, do professor e depen-de do envolvimento de toda equipeescolar. Quanto mais você vai pa-ra a periferia, maior o pensamentodequeaquelesalunosnãotêmjeito.Assimvocêpegaumacriançavulne-rável,comaprovávelsensaçãodequeomundonão foi feitoparaela,masexclusivamenteparaaspessoasmaisprivilegiadas.Senaescolaelaapren-dequenãotemchance,vaiaprendercomo? Não existe o que o professorsozinho possa fazer. A expectativasobre o desempenho das pessoas émuitoimportante,oserhumanores-pondeaisso.

Profissão Mestre: Então não se trata apenas de uma questão didática.Paula: Não adianta um professorexigir coisas que nenhumoutro es-tá fazendo, senão ele fica isolado eviraochato.Boapartedastécnicasé de controle de sala de aula, masoutras tratam de valores, autocon-fiança, expectativas e cultura esco-lar.Podeparecerqueoautoré rígi-do,masaideiaéserrespeitosocomoaluno,poisaescolaélugardeapren-der, fazer omelhorpossível, docen-tesediscentes.Aautoridadenãoseadquire comrigor,mascomcordia-lidade e sendo generoso. Você deve

convencerosalunosdequeestácomeles,nãoéumaautoridadepelaau-toridade;quequerajudar.

Profissão Mestre: Algumas técnicas se baseiam em obter respostas do que é certo ou errado. Como usar as técnicas em disciplinas reflexivas?Paula: O autor não fala do certo ouerrado num sentido rígido. Em vezde uma resposta objetiva, o profes-sor pode pedir umaopinião do alu-noedepoissolicitarparaqueeleen-contrenotextoumapassagemsobreo que acabou de dizer. Na técnicaPuxeMais, por exemplo, ele sugeretransformarmaisperguntas emumprêmioparaosmelhoresalunos.Hásalasemquealgunsalunossedesen-gajamtotalmenteeoprofessoracabadandoatençãoparaumgruporedu-zido e ainda exigindopouco.Corre-se o risco de os alunosmelhores sesentirempouco desafiados.A técni-caajudaatrabalhartodososníveis,exigindodetodososalunos,semqueeles se sintamhumilhados de qual-querformaqueseja.Apropostacen-traldo livroéque,emsaladeaula,todomundodeveaprenderecabeaoprofessor garantir isso; esse é o seutrabalho.

Profissão Mestre: O Lemov também enfatiza a melhora do desempenho social do aluno, dentro do sistema formal americano. Como fica o em-prego dessas técnicas na realidade brasileira?Paula: Acho que devemos pensar doponto de vista do aluno. Muitas ve-zes,odebatenoBrasiléfeitoapartirdeideiasedegruposdeinteresse,co-mooempresariado,osfornecedoreseacorporação“professor”.Onomeori-ginal do livro éEnsine como um cam-peão: 49 técnicas para colocar os seus alunos no caminho da universidade.NosEstadosUnidosestáclaroqueparteimportan-tedoobjetivodaeducaçãoégarantiraoalunoescolherasuaformaçãofutura,oquesignificacursaronívelsuperior.Paratantoexisteumcaminhotrilha-docomaajudadaescola.Anossaesco-lapública,naprática,negaesseacesso.ConheciumjovemdeDiadema,nadé-

ENTREVISTA

“Uma aula, assim como uma

escultura, não é algo que o

indivíduo nasce sabendo fazer,

depende de técnicas”

A consultora, em momento de palestra, Ela acredita que as propostas detectadas por Doug Lemov independem de convicções metodológicas ou ideológicas do professor

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cadade1990,quesonhavaestudarar-quitetura. Eramuito inteligente,mastambémmuito pobre e não teve au-las suficientesparagarantirumbomdesempenhonovestibular.Nãoéjus-toqueosistemaeducacionalfaçaissocomascriançasmaispobres.Quandoa gente faz o debate a partir do alu-no, muda a perspectiva. Para garan-tiroportunidadesiguais,todosdevemaprender o currículomínimo estabe-lecidopelasociedade.Seocurrículoécertoounão,odebateéoutro.Nãosepodenegaraumaparceladasocieda-deque ela se apropriedesse conheci-mento simplesmentepor razões ideo-lógicas,financeiraseestruturais.Essedebate nos EstadosUnidos estámaisresolvido.Aqui, ele não avançará en-quantonãopensarmosnoalunoenoseudireitodeaprender.Opapeldaes-colanãoéensinarapenasMatemáticae Língua Portuguesa. Com o cresci-mento das avaliações externas, disci-plinas são enfatizadas e, em muitoscasos, se esquecemdas outras coisas,mas elas também têmque fazer par-te. Criamos falsas dicotomias no de-bateeducacionalquedefatonãoexis-tem.Nesse sentido, o Lemov émuitoprogressista, é “um mundo de cabe-ça para baixo”. Pode-sediscordarde-lepontualmente,masnãosepodene-garqueeleestápreocupadocomumaclassesocialnosEstadosUnidoseemfazer com que ela tenha as mesmasoportunidades das outras. A propos-ta é legítima.Acredito que amaioriadessastécnicasconduzaatalresulta-do.Algumaspodemnãocaberemnos-sacultura,masdevemosnos lembrardequeolivroédesugestões,nãoummanual.

Profissão Mestre: Você acredita que haverá coordenadores e diretores encantados com o livro e que pode-rão impor o seu uso aos professores, como manual?Paula: Pode ser, mas o uso das téc-nicasdoLemovémaisumaquestãode paradigma, não algo que funcio-ne “de cima para baixo”. Claro quesepode teruma liderançanaescola,umdiretoroucoordenadorpedagógi-coque,aoacreditarnaproposta,ten-

te convencer os professores a intro-duzir algumas coisas. Não é para odocentemudar suas convicçõese es-peramosqueolivronãosetorneumdebate ideológico,tampoucoumma-nual.Eletrazdevoltaa ideiadequeadidáticaéimportanteefoiabando-nada,queéalgoaprendido.Umapro-fessoradefundamentalIImecontouquesemprecolocaosobjetivosdaau-lanoquadro,depreferênciacomtem-posdeterminadosparaoalunocom-preender o que ele vai aprender. Elacopiou o que fazem alguns de seusamigosquedãoaulasnoinfantil,on-de émuito forte a questãoda rotinaparaacriançaseadaptaràrotinaes-colar.Éalgoquenãoseensinanafa-culdadeounoscursosdeformaçãodeprofessores. Se procurarmos Brasil afora como o Lemov fez nos EstadosUnidos,encontraremospráticasmui-toparecidas.

Profissão Mestre: Algumas técnicas não são muito sistemáticas e instintivas?Paula:OuvimuitoqueoLemovquercriar robozinhos.Aí você vê que al-gumas técnicas são para que o pro-fessorfalecadavezmenoseoaluno,cadavezmais.Eleestruturaemeta-pas:primeiroeu,professor,faço;de-poisnós fazemos,emseguida,você,aluno,faz.Formarumapessoacríticaeterumaaulabemestruturadanãosão aspectos dicotômicos ou exclu-dentes.UmaaulareflexivanoBrasilnormalmente é quando o professordáumtextopara leituraeperguntasealguémleueoqueaturmaachou.Umaaulareflexivatambémpodeterváriasperguntaspreparadas,mesmoobjetivas,desdequesejamrespondi-das e fundamentadas. O Lemov de-fendeplanejaroqueseperguntacombase emobjetivos, semdeixar solto.É o princípio, por exemplo, da téc-nica seis,ComecepeloFim, emqueoprofessordeveplanejar todoo seucursoapartirdoquepediránaava-liação,elaboradacombasenoqueosalunosdeverãoteraprendidoatéofi-naldocurso.Apartirdaíéquesees-truturamasatividades,nãoocontrá-rio.O livro trazpropostasdidáticas,nãopedagógicas,masnoBrasilesses

Durante as próximas 10 edições, a revista Profissão Mestre apresen-tará mais detalhes sobre as práti-cas didáticas detectadas por Doug Lemov nas escolas norte-america-nas. A cada edição, a série trará a opinião de professores, peda-gogos, consultores e outros es-pecialistas em educação sobre as técnicas e sua viabilidade de uso no ensino público brasileiro. Veja a programação:

Abril: técnicas para criar altas ex-pectativas acadêmicas.

Maio: técnicas para garantir um bom desempenho acadêmico.

Junho: técnicas para estruturar e dar aulas.

Julho: técnicas para motivar os alu-nos nas suas aulas.

Agosto: técnicas para criar uma for-te cultura escolar.

Setembro: técnicas para estabele-cer e manter altas expectativas de comportamento.

Outubro: técnicas para construir va-lores e autoconfiança.

Novembro: técnicas para melhorar seu ritmo em sala de aula.

Dezembro: técnicas para estimular os alunos a pensar criticamente.

Janeiro/2012: técnicas para ajudar o aluno a tirar o máximo da leitura.

Série Aula Nota 10

ENTREVISTA

conceitosestãomisturados.OLemovcorre o risco de ser considerado al-guémquequer formar“bitolados”econsideraoprofessorummerotrans-missordeconteúdo.

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