tecido conjuntivo especial

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Page 1: Tecido conjuntivo especial

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Page 2: Tecido conjuntivo especial
Page 3: Tecido conjuntivo especial

Tecido de origem mesodérmica e rico em ácido hialurônico (une as células), flexível, colágeno, elástina e avascular. Condroblasto - célula jovem apresenta-se em franca atividade de síntese com um retículo endoplasmático rugoso (RER) e complexo de Golgi bastante desenvolvidos. A membrana emite curtos e finos microvilos e a célula ocupa totalmente seu condroplasto. • Condrócitos - tem forma globosa a ovoide, contendo um núcleo que acompanha sua forma e um citoplasma vacuolizado. No condrócito maduro observa-se poucas organelas, acúmulo de lipídios em seu citoplasma e, em certos casos, reservas de glicogênio.

Tecido Cartilaginoso

Page 4: Tecido conjuntivo especial

Condroplastos – lacunas situadas dentro da substância intercelular, que recebe o nome de matriz cartilaginosa. Pericôndrio – responsável pela nutrição do tecido. Matriz cartilaginosa – é rica em glicoproteínas e contém fibras colágenas (hialina), fibras elásticas (elástica) e feixes colágenos (fibrosa).

Tecido Cartilaginoso

Page 5: Tecido conjuntivo especial

A cartilagem hialina forma o esqueleto inicial do feto; é a precursora dos ossos que se desenvolverão a partir do processo de ossificação endocondral. Durante o desenvolvimento ósseo endocondral, a cartilagem hialina funciona como placa de crescimento epifisário e essa placa continua funcional enquanto o osso estiver crescendo em comprimento. No osso longo do adulto, a cartilagem hialina está presente somente na superfície articular. No adulto, também está presente como unidade esquelética na traquéia, nos brônquios, na laringe, no nariz e nas extremidades das costelas (cartilagens costais).

Tecido Cartilaginoso

Page 6: Tecido conjuntivo especial

O tecido cartilaginoso é constituído por três tipos de cartilagem:

• Cartilagem Hialina – é a mais comum, apresenta matriz homogênea e poucas fibras colágenas. Encontrada na laringe, na traquéia, nos brônquios e nas extremidades ósseas. • Cartilagem Fibrosa – apresenta grande quantidade de fibras colágenas e é a mais resistentes das três. Encontrada nos discos intervertebrais. • Cartilagem Elástica – é semelhante a hialina (apresenta fibras elásticas entrelaçadas). Ocorre na epiglote na orelha e septo nasal.

Tecido Cartilaginoso

Page 7: Tecido conjuntivo especial

Na cartilagem fibrosa, apresenta considerável teor de fibras elásticas entremeadas às fibras colágenas. Forma o pavilhão externo da orelha, auxilia a estruturação da laringe e também da constituição da epiglote (válvula que intermedeia a interfase da deglutição e respiração).

Tecido Cartilaginoso

Page 8: Tecido conjuntivo especial

A cartilagem elástica possui grande quantidade de fibras colágenas, ocupando quase que a totalidade dos espaços intercelulares, assemelhando-se ao tecido conjuntivo denso. È encontrado principalmente entre as vértebras, formando os discos intervertebrais, contribuindo com a flexibilidade e amortecimento.

Tecido Cartilaginoso

Page 9: Tecido conjuntivo especial

Tecido Cartilaginoso e a Anaerobiose Desprovido de tecido vascular que transporta o sangue, o transporte do oxigênio, da glicose (quebrada de forma anaeróbica) e nutrientes são transportandos de DIFUSÃO pela água de solvatação. Tecido Cartilaginoso e a Regeneração A cartilagem se regenera com certa dificuldades nos adultos, os pericôndrios são os responsáveis pela façanha. Caso a área lesada seja externa, o pericôndrio apenas cicatriza formando tecido conjuntivo denso.

Tecido Cartilaginoso

Page 10: Tecido conjuntivo especial

Osso

Constituído por: Célula e Matriz extracelular Funções: - Sustentação esquelética. - Reservatório de cálcio. - Produção de células sanguíneas (Medula óssea) - Vascularizado.

Matriz óssea: Fibras colágenas e substância fundamental (proteoglicanas) mineralizadas (fosfato de cálcio, Mg+2,K+ e Na+).

Page 11: Tecido conjuntivo especial

Osso

Osteoblastos: são as células que sintetizam a parte orgânica - como o colágeno tipo I - da matriz óssea além de participar da mineralização desta. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, num arranjo que lembra um epitélio simples. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada o osteoblasto passa a se chamar osteócito. A matriz se deposita ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando assim as lacunas e os canalículos respectivamente. Osteócitos: são as células encontradas no interior da matriz óssea , ocupando as lacunas das quais partem canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito. Dentro dos canalículos os prolongamentos dos osteócitos estabelecem contatos através de junções comunicantes, por onde podem passar pequenas moléculas e íons de um osteócito para outro.

Page 12: Tecido conjuntivo especial

Osso

Osteoclastos: são células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas. São as células responsáveis pela remodelação óssea que ocorre ao longo do crescimento de um osso ou em condições que favoreçam a reabsorção óssea, como a osteoporose ou a remodelação de uma região de fratura. Ficam localizados em regiões chamadas lacunas de Howship e podem ser requisitados para outras regiões do osso de acordo com a necessidade, guiando-se através de quimiotaxia. Matriz Óssea: A Matriz óssea tem 50% de seu peso composto por matéria inorgânica. Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio que formam cristais com estrutura de hidroxiapatita. Há também magnésio, potássio, sódio e citrato em menos quantidades. A porção orgânica da matriz óssea é composta por 95% de fibras colágenas, constituídas de colágeno tipo I e por pequena quantidade de proteoglicanos e glicoproteínas.

Page 13: Tecido conjuntivo especial

Tecido ósseo compacto e Tecido Ósseo Esponjoso

Célula osteoprogenitora (desenvolve-se em osteoblasto)

Osteoblasto

(forma o tecido ósseo)

Osteócito

Osteoclasto

Page 14: Tecido conjuntivo especial

Os osteócitos ficam em lacunas distribuídos em círculos concêntricos em torno de um canal central, no tecido ósseo compacto, e em lacunas distribuídas irregularmente nas trabéculas do tecido ósseo esponjoso.

Lamelas concênctricas

canalículos

Lacuna Osso Compacto

Vaso linfático

Canal medular

Canais Haversianos

Trabéculas do osso esponjoso

Periósteo

Canais de Volkmann

Vasos sangüíneos Periósteo

Canais de Havers

Lacuna

Osteócito

Page 15: Tecido conjuntivo especial

Ocorrem dois métodos de formação óssea: Ossificação Intramembranosa: (intra = dentro; membranous = membrana).Refere-se à formação de osso diretamente sobre ou dentro das membranas de tecido conjuntivo fribroso. Ossificação Endocondral: (endo = dentro; condro = cartilagem), refere-se à formação de osso dentro de um modelo de cartilagem.

Osso

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Page 17: Tecido conjuntivo especial

A ossificação intramembranosa envolve a formação de osso diretamente sobre ou dentro das membranas de tecido conjuntivo fibroso frouxo

Capilar sanguíneo Centro de ossificação Célula mesenquimatosa

Osteoblasto

Fibra colágena

Osteoblasto

Matriz óssea recém-calcificada

Osteócito na lacuna Canalículo

Mesênquima se condensa

Trabéculas

Vasos sanguíneo

Osteoblastos

Periósteo Osso compacto

Osso esponjoso

Page 18: Tecido conjuntivo especial

FRATURA E REMODELAÇÃO ÓSSEA

1 – Fratura (traumatismo): rompimento de vasos do periósteo. 2 – Restos celulares e coágulos sanguíneos são removidos pela ação de macrófagos. 3 - Células do periósteo, do endósteo e do tecido mielóide (medula óssea) diferenciam-se em células osteoprogenitoras e osteoblastos que passam a secretar a matriz. 4 - Após calcificação, forma-se o calo ósseo que une ou consolida os fragmentos originados pela lesão. O tecido ósseo do calo é primário. 5 – Submetido, o osso, a trações e tensões, surgem osteoclastos que reabsorvem o calo, originando-se em seu lugar, osso secundário. Trata-se da remodelação do calo ósseo, cuja eficiência depende de inúmeros fatores (nutricionais, endócrinos, etários, etc).

Osso

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Admitem-se três variedades de tecido ósseo: embrionário, compacto e esponjoso.

a) Tecido embrionário: Existe no osso jovem e no calo das fraturas.

b) Tecido compacto: É constituído por lâminas ósseas, formando cilindros concêntricos e canais de Havers. É encontrado na diáfise dos ossos longos e nas camadas periféricas dos ossos curtos e chatos.

c) Tecido esponjoso: É menos resistente, poroso, e desprovido de sistema de Havers. É encontrado na epífise dos ossos longos e nos ossos curtos.

Osso

Page 23: Tecido conjuntivo especial

Raquitismo é uma doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais frequentes da infância em muitos países em desenvolvimento. A causa predominante é a deficiência de vitamina D, seja por exposição insuficiente à luz solar ou baixa ingestão através da dieta; mas a deficiência de cálcio na dieta também pode gerar um quadro de raquitismo. Osteomalacia é o termo usado para descrever uma condição semelhante que ocorre em adultos, geralmente devido à falta de vitamina D.

Osso – Doenças Relacionadas

Page 24: Tecido conjuntivo especial

Osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento, e é mais comum em mulheres do que em homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, isto é, não relacionada a trauma. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior. A osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas.

Osso – Doenças Relacionadas

Page 25: Tecido conjuntivo especial

Tecido Hematopoiético

TECIDO HEMATOPOIÉTICO

MIELÓIDE – TECIDO SANGUÍNEO

LINFÓIDE – TECIDO LINFÁTICO

MIELÓIDE – TECIDO SANGUÍNEO

Page 26: Tecido conjuntivo especial

SANGUE

CÉLULAS – Elementos Figurados PLASMA

MIELÓIDE

Eritrócitos

# Neutrófilo

# Monócito = Macrófados

- Glóbulos Vermelhos

Leucócitos - Glóbulos Brancos

# Eosinófilo

Trombócitos - Plaquetas

Sais Minerais

Mol.Orgânicas

Page 27: Tecido conjuntivo especial

Eritrócitos Neutrófilo

Monócito = Macrófados

Page 28: Tecido conjuntivo especial

Eosinófilo

Trombócitos

Page 29: Tecido conjuntivo especial

Classificação dos leucócitos

Granulócitos (apresentam grânulos no citoplasma) Agranulócitos (não apresentam grânulos no citoplasma)

Neutrófilo

Eosinófilo

Basófilo

Linfócito

Monócito

Característica geral

Núcleo geralmente

trilobulado.

Núcleo bilobulado

Grânulos citoplasmático

s muito grandes,

chegando a mascarar o

núcleo

Núcleo muito condensado, ocupando quase toda a

célula

Núcleo em forma de rim ou ferradura

Função

Fagocitar elementos

estranhos ao organismo

Fagocitar apenas

determinados elementos. Em doenças alérgicas ou provocadas

por parasitas intestinais há aumento do

número dessas células

Liberar heparina

(anticoagulante) e histamina

(substância vasodilatadora

liberada em processos alérgicos)

Linfócitos T auxiliares ou células de “memória

imunológica” orientam os linfócitos B na produção de

anticorpos; linfócitos T supressores determinam o

momento de parar a produção dos anticorpos; linfócitos T citotóxicos que produzem substâncias que mudam a permeabilidade das células invasoras (bactérias) ou de

células cancerosas, provocando sua morte.

Linfócitos B, que formarão os plasmócitos do tecido

conjuntivo, são os responsáveis pela produção de anticorpos específicos no

combate imunológico aos antígenos invasores.

Fagocitar bactérias, vírus e fungos

Page 30: Tecido conjuntivo especial

LINFÓIDE – TECIDO LINFÁTICO

Formam órgãos linfáticos

Células efetoras

Timo

Baço

Gânglios

Linfócitos B

Linfócitos T

Page 31: Tecido conjuntivo especial

Linfócitos B

Linfócitos T

Page 32: Tecido conjuntivo especial

Tecido com lesão

Plaquetas aglomeradas

Tromboplastina

Ca

Protombina Tombina

Fibrinogênio Fibrina

Fígado

Vitamina K

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