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TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I 1 MEMBROS INFERIORES Posição: geralmente os exames dos membros inferiores são realizados com o paciente em decúbito dorsal, em decúbito lateral ou sentado, salvo alguns exames especiais. Distância: DFOFI=1 metro. Salvo em algumas estruturas que essa distancia é elevada para 1,10 a 120 cm. Proteção radiológica: sempre usar protetores para as gônadas. Movimento dos pés e tornozelos: dorsilflexão, flexão plantar, inversão e eversão. Incidências dos dedos dos pés: pododáctilas, artelhos. Patologias demonstradas: fraturas ou luxações das falanges das Antilhas em questão são demonstradas algumas patologias como osteoartrite a artrite gotosa podem ser evidenciada, especialmente no primeiro dedo. Incidências: básicas: AP, obliqua, lateral. especial: tangencial. Chassis: 18x24 transversal dividido em três partes. Incidência AP Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado com o joelho do lado afetado flétido, com a superfície plantar do pé apoiado sobre o chassi. Figura 107 Segundo artelho (RC a 10º-15º); e, Primeiro artelho AP com suporte em cunha RC perendicular (respectivamente) Fonte: BONTRAGER (2003) RC: com angulação de 10° a 15° direcionado a articulação metatarsa- falangeana de interesse. Colimação: colimar os quatros lados de interesse, nas margens laterais, incluir no mínimo partes do dedo colaterais de cada lado. Visualização: dedo de interesse e pelos menos a metade distal dos metatarsos devem ser incluídos. Incidência oblíqua: rotação medial para 1º, 2º e 3º dedo, rotação lateral para o 4º e 5º dedo. Figura 108 AP do segundo artelho Fonte: BONTRAGER (2003) Incidência oblíqua Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado com o joelho flexionado com a superfície plantar do pé apoiado sobre o Chassis. rodar a perna e o pé mediante de 30° a 45° para o 1º,2º e 3º dedo, e lateralmente para o 4º e 5º dedo. Figura 109 Rotação medial do primeiro e quarto artelho (respectivamente) Fonte: BONTRAGER (2003) RC: Perpendicular ao filme, centralizando na articulação metatarso falangeana do dedo de interesse. Colimação: colimar os quatro dedos de interesse nas margens laterais incluir no mínimo parte de dedo de cada lado. Visualização: dedo de interesse e pelos menos a metade distal dos metatarsos devem ser visualizados levemente obliquados. Figura 110 Obliqua segundo artelho Fonte: BONTRAGER (2003)

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TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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MEMBROS INFERIORES

Posição: geralmente os exames dos membros inferiores são realizados com o paciente em decúbito dorsal, em decúbito lateral ou sentado, salvo alguns exames especiais.

Distância: DFOFI=1 metro. Salvo em algumas estruturas que essa distancia é elevada para 1,10 a 120 cm.

Proteção radiológica: sempre usar protetores para as gônadas.

Movimento dos pés e tornozelos: dorsilflexão, flexão plantar, inversão e eversão.

Incidências dos dedos dos pés: pododáctilas, artelhos .

Patologias demonstradas: fraturas ou luxações das falanges das Antilhas em questão são demonstradas algumas patologias como osteoartrite a artrite gotosa podem ser evidenciada, especialmente no primeiro dedo.

Incidências: básicas: AP, obliqua, lateral. especial: tangencial.

Chassis: 18x24 transversal dividido em três partes.

Incidência AP

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado com o joelho do lado afetado flétido, com a superfície plantar do pé apoiado sobre o chassi.

Figura 107 – Segundo artelho (RC a 10º -15º); e, Primeiro artelho AP com suporte em cunha – RC perendicular

(respectivamente) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: com angulação de 10° a 15° direcionado a articulação metatarsa- falangeana de interesse.

Colimação: colimar os quatros lados de interesse, nas margens laterais, incluir no mínimo partes do dedo colaterais de cada lado.

Visualização: dedo de interesse e pelos menos a metade distal dos metatarsos devem ser incluídos.

Incidência oblíqua: rotação medial para 1º, 2º e 3º dedo, rotação lateral para o 4º e 5º dedo.

Figura 108 – AP do segundo artelho

Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência ob líqua

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado com o joelho flexionado com a superfície plantar do pé apoiado sobre o Chassis. rodar a perna e o pé mediante de 30° a 45° para o 1º,2º e 3º dedo, e lateralmente para o 4º e 5º dedo.

Figura 109 – Rotação medial do primeiro e quarto artelho (respectivamente) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: Perpendicular ao filme, centralizando

na articulação metatarso falangeana do dedo de interesse.

Colimação: colimar os quatro dedos de interesse nas margens laterais incluir no mínimo parte de dedo de cada lado.

Visualização: dedo de interesse e pelos menos a metade distal dos metatarsos devem ser visualizados levemente obliquados.

Figura 110 – Obliqua – segundo artelho Fonte: BONTRAGER (2003)

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Incidência lateral

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral ou sentado, com o pé posicionado medialmente ao chassi para as incidências do 1º, 2º e 3º dedo e lateralmente ao chassi para o 4º e 5º dedo. O uso de uma atadura será necessário para manter o posicionamento.

Figura 111 – Látero-medial – primeiro artelho;e, Médio lateral – quaro artelho (respectivamente)

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao filme, direcionado a articulação interfalangiana do primeiro dedo e para a articulação interfalangiana proximal do 2º ao 5º dedo.

Colimação: colimar os quatro dedos de interesse nas margens laterais.

Visualização: dedo de interesse e pelos menos a metade distal do metatarso deve ser visualizado em lateral.

Figura 112 – Lateral – segundo artelho Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência especial

Incidência sesamóides (tangencial)

Posição do paciente: paciente em decúbito ventral como o pé e hálux cuidadosamente dorsifletidos, de forma que a superfície plantar forme um ângulo de 15º a 20º com o eixo vertical, (se possível ajuste o ângulo do raio central, quando necessário).

Figura 113 – Incidência tangencial – paciente em decúbito

ventral; e, Incidência alternada – paciente em decúbito dorsal Fonte: BONTRAGER (2003)

Observação: Incidência alternada se o paciente não puder tolerar a posição em decúbito ventral, pode ser realizada com o paciente em decúbito dorsal, usando uma atadura para puxar os artelhos .

RC: perpendicular a primeira articulação

metatarso falangiana (dependendo da quantidade da dorsiflexão pode ser necessário inclinar ligeiramente o raio central.

Visualização: os sesamoides devem ser vistos alinhados livres de sobreposição.

Figura 114 – Incidência tangencial Fonte: BONTRAGER (2003)

Observação: para as incidências do ante pé segue os mesmos posicionamentos dos artelhos, porem será incluído todos os dedos, dos metatarsos até as falanges distal.

Incidências do pé

Básicas: AP, obliqua, lateral. Especiais: AP e perfil, carga. Chassis: 24 x 30 longitudinal dividido ao

meio para duas incidências.

Incidência AP do pé (dorso plantar)

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado com o joelho do lado afetado flexionado com a superfície plantar do pé apoiado sobre o chassi.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 115 – AP do pé – RC a 10º Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: com uma angulação de 10° a 15º

sentido calcâneo direcionado para a base do terceiro metatarso.

Visualização: o pé por inteiro deve ser visualizado em AP.

Figura 116 – AP do pé Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência ob líqua AP – rotação medial

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado, com o joelho do lado lesionado flexionado e a superfície plantar do pé apoiado sobre o chassi e rodar medialmente a perna e o pé a 45°.

Figura 117 – Obliqua medial a 30º-40º Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao chassi direcionado

para a base do 3º metatarso.

Observação: Incidência obliqua AP rotaçao lateral (alternativa): rodar o pé lateralmente somente a 30° (essa angulaçao menor é necessaria devido o arco natural do pé, essa obliqua demostrara melhor o espaço entre o primeiro e o segundo metatarso e o espaço entre o 1º e 2º cumeiformes, navicular tambem será bem visualizado.

Visualização: o pé por inteiro deve ser demostrado obliquado, desde as falanges distais até a porção posterior do calcâneo e proximal do talux.

Figura 118 – Obliqua medial a 40º

Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência lateral – medio lateral ou lateral medial

Posição do paciente (lateral medio – lateral): paciente em decúbito lateral ou sentado, com o joelho do lado afetado flexionado a aproximadamente 45° e colocar a perna oposta atrás do membro em questão, flexionar dorsalmente o pé e apoiar a margem lateral sobre o chassi.

Figura 119 – Incidência médio-lateral Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao cuneiforme medial.

Observação: A incidência alternativa latero-medial: Pode ser mais desconfortavel ou dolorosa para o paciente, mas pode ser mais facil obter uma incidência verdadeira nessa posiçao, com a margem medial do pé mais proximo ao Chassis.

RC: direcionado ao cuneiforme lateral. VISUALIZAÇÃO: o pé por inteiro deve ser

visualizado, a extremidade distal da tibia e da fibula deverão aparecer levemente sobrepostos, apenas a tuberosidade do 5º metartaso, talux e calcanio são visualizados lateralmente sem sobreposiçao.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 120 – Pé em incidência médio-lateral Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência especial do pé AP e perfil com carga (para comparaçao)

Chassis 18x24 ou 24x30 longitudinal.

AP com carga

Posição do paciente: em ostotatica com o peso total do corpo bem distribuido em ambos os pés com os mesmos apontando para frente.

Figura 121 – AP – ambos os pés Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: Com uma angulação de 15°

posteriormente em direção ao ponto médio entre ambos os pés a nível da base dos metatarsos.

Estruturas mostradas: ambos os pés devem ser visualizados

Figura 122 – AP – ambos os pés Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência lateral com carga

Observação: Em geral, os perfis de ambos os pés são realizados para fins de comparação.

Posição do paciente: paciente em

ortostática com o peso distribuído igualmente em ambos os pés. O paciente deve ficar em pé sobre blocos de madeira ou suporte com encaixe para o chassi. É preciso que o suporte fique em uma altura suficiente para ser possível descer o tubo de raios x.

Figura 123 – Lateral – pé esquerdo Fonte: BONTRAGER (2003)

Observação: Apoiar os chassis entre ambos os pés.

Raio central: horizontal, ao nível da base do terceiro metatarso.

Visualização: todo o pé deve ser visualizado Levemente sobreposto e pelo menos 2 cm da porções distais da tíbia e da fíbula deve estar incluído.

Figura 124 – Lateral com carga Fonte: BONTRAGER (2003)

Colimação: os quatro lados de interesses. Proteção: proteger a área gonodal.

Incidências do calcâneo

Básicas: plantodorsal (axial), lateral. Chassis: 18x24 transversal dividido ao meio

para 2 incidências. DFOFI: 1 metro

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Incidência plantordosal (axial) do calcâneo

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna completamente em extensão com a face posterior do calcâneo apoiado sobre o chassi, flexionar dorsalmente o pé de modo que a superfície plantar fique quase perpendicular ao chassi. (uma atadura pode ser utilizada para manter a posição).

Figura 125 – Incidência plantodorsal (axial) do calcâneo Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: Com uma inclinação de 40° cefálico direcionado a base do 3º metatarso.

Visualização: o calcâneo por inteiro deve ser visualizado, desde a tuberosidade até a articulação talos calcânea.

Figura 126 – Incidência plantodorsal

Fonte: BONTRAGER (2003)

Colimação: os quatro lados de interesse.

Incidência lateral do calcâneo (médio – lateral)

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral com o lado afetado para baixo, flexionar o joelho do membro afetado cerca de 45°. Flexionar o pé dorsalmente de modo que a superfície plantar forme um ângulo reto com a perna.

Figura 127 – Calcâneo em médio-lateral

Fonte: BONTRAGER (2003)

Raio central: perpendicular ao chassi direcionado 2,5 cm abaixo do maléolo medial.

Visualização: o calcâneo, o tálus a porção distal da tíbia e da fíbula, lateralmente são demonstrado o navicular e o cubóide.

Figura 128 – Calcâneo em médio-lateral

Fonte: BONTRAGER (2003)

Colimação: colimar os quatros lados de

interesse. Proteção: colocar o protetor de gônadas.

Incidências do tornozelo

Básicas: AP, encaixe do tornozelo AP (15°), obliqua 45°, lateral.

Especial: AP forçada Chassis: 24x30 transversal para 2

incidências. Proteção: colocar escudo de chumbo sobre

a região pélvica. Colimação: colimar os quatro lados de

interesse. DFOFI: 1 metro.

Incidência AP do tornozelo

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com a perna totalmente em extensão e não forçar a dorsiflexao do pé para permitir que fique em sua posição

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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natural. Certifique-se de que a perna não esteja rodada e a linha intermaleolar não estará paralelo ao chassi.

Figura 129 – AP do tornozelo Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: Perpendicular ao ponto médio entre

ambos os maléolos. Visualizaçao: um terço distal da tíbia e da

fíbula, os maléolos medial e lateral, o tálus e a metade proximal dos metatarsos.

Figura 130 – AP do tornozelo Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência AP do encaixe do tornozelo 15° a 20°

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com as pernas totalmente estendida com a face posterior do calcâneo apoiada sobre o chassi com o pé naturalmente estendido, rodar a perna e o pé medialmente de 15° a 20° até que a linha intermaleolar fique paralela ao chassi.

Figura 131 – Incidência do encaixe do tornozelo,

demonstrando uma rotação medial do pé a 15º Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao ponto médio entre

ambos os maléolos. Visualização: um terço distal da tíbia e da

fíbula os maléolos medial e lateral o tálus e a metade proximal dos metatarsos. Toda a articulação do encaixe do tornozelo deve ser visualizada em aberto.

Figura 132 – Incidência do encaixe do tornozelo Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência ob líqua rotação medial 45º

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna estendida com o calcâneo apoiado sobre o chassi, se necessário flexionar o pé dorsalmente de modo que a superfície plantar esteja pelo menos 80° a 85° do chassi. Rodar a perna e o pé internamente a 45°.

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Figura 133 – Obliqua medial a 45º (vista de cima) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao chassi direcionado ao

ponto médio entre os maléolos. Visualização: um terço distal da tíbia e da

fíbula os maléolos medial e lateral o tálus e a metade proximal dos metatarsos.

Figura 134 – Obliqua interna a 45º

Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência lateral do tornozelo médio lateral

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral com o maléolos lateral apoiado sobre o Chassis, com o joelho do lado lesionado flexionado a aproximadamente de 45°.

Figura 135 – Tornozelo médio lateral; e Tornozelo latero-medial (alternativo) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao maléolo medial. Visualização: um terço distal da tíbia e da

fíbula sobreposta, o calcâneo, naviculares, cubóides e cuneiformes levemente sobrepostos e a tuberosidade do 5º(quinto) metatarso.

Figura 136 – Tornozelo médio-lateral Fonte: BONTRAGER (2003)

Figura 137 – Tornozelo lateral Fonte: BONTRAGER (2003)

Observação: Uma incidência alternativa pode ser realizada latero-medial com o RC direcionado ao maléolo lateral.

Incidência do tornozelo especial Incidência AP forçada (posição de inversão e de eversão)

Patologias demonstradas: patologias envolvendo luxação da articulação do tornozelo devido estiramento ou rotura do ligamento.

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com o calcanhar apoiado sobre o chassi, flexionar o pé dorsalmente para formar um ângulo reto com a perna. Aplicar pressão na perna e no pé de modo a ficar com o tornozelo em AP verdadeiro sem rotação. A superfície plantar é girada, medialmente para inversão e lateralmente para eversão.

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Figura 138 – Inversão forçada; e, Eversão forçada (respectivamente)

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: Perpendicular direcionado ao ponto médio entre ambos os maléolos.

Visualização: porção distal da tíbia e da fíbula, talux e os demais ossos do tarso levemente sobrepostos.

Figura 139 – Inversão; e, Eversão (respectivamente) Fonte: BONTRAGER (2003)

Observações: Esse é um exame para pesquisa de

separação e rotula ou estreitamento de ligamentos.

Nessa incidência um médico ou um profissional de saúde deve estar presente para segurar a perna e o pé do paciente.

Incidências da perna

Básicas: AP, lateral. Chassis 35x43 sentido longitudinal ou

diagonal. DFOFI: 1.10cm a 1.20cm Proteção: usa-se o protetor de gônadas.

Incidência AP da perna

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com os membros inferior totalmente estendido. É necessário que as duas articulações estejam incluídas no chassi.

Figura 140 – Perna AP – inclui ambas as articulações Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao ponto médio da perna. Visualização: a tíbia e a fíbula por inteiro as

articulações do joelho e do tornozelo devem estar incluída.

Figura 141 – Perna AP – ambas as articulações

Fonte: BONTRAGER (2003)

Observação: Se necessário para visualizar as duas articulações em um só chassi pode se fazer uma compensação sendo que no AP. Inclui a articulação do joelho e no perfil a articulação do tornozelo.

Incidência lateral

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral com o lado afetado para baixo, flexionar o joelho cerca de 45°, para um lateral verdadeiro e o membro contra lateral atrás da perna afetada.

Figura 142 – Perna em incidência médio-lateral (inclui ambas as articulações) Fonte: BONTRAGER (2003)

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RC: perpendicular ao chassi direcionado ao ponto médio da perna.

Visualização: a tíbia, fíbula e as articulações do joelho e do tornozelo devem ser visualizadas.

Figura 143 – Perna, incidência médio-lateral Fonte: BONTRAGER (2003)

EXERCÍCIOS 1) A incidência tangencial dos artelhos é pra

visualizar: a) 1º dedo b) Articulações c) Ossos sesamóides d) Corpos estranhos e) Todas as alternativas estão corretas 2) Qual a importância da inclinação do RC nas

incidências do pé, dedos e ante pé? 3) Nas incidências dos artelhos, para visualizar

fraturas do 4º e 5º dedo é indicado realizar quais incidências:

a) AP e Perfil b) PA e Obliqua c) AP e obliqua interna d) Somente AP e) AP e obliqua externa 4) Nas incidências especiais do pé com carga, são

realizadas: a) AP e Perfil b) AP e Obliqua c) PA e Perfil d) Axial e) Todas as alternativas estão corretas 5) A incidência do pé que melhor visualizamos o

espaço entre o 1º e o 2º metatarso e: a) AP b) PA c) Obliqua interna d) Obliqua externa e) Perfil 6) A incidência do calcâneo é: a) Método de Settegat b) Método de Camp Convetry c) Dorso plantar (axial) e lateral d) Planto dorsal (axial) e lateral e) AP e perfil

7) As incidências eversão e inversão são realizadas do:

a) Dedo b) Pé c) Calcâneo d) Tornozelo e) NDA 8) Nas incidências do pé (AP), com o paciente em

decúbito dorsal, qual o sentido do raio central. a) Crânio caudal b) Cefalo caudal c) Cefálico d) Caudal e) NDA 9) Nas incidências do tornozelo obliqua rotação

interna a rotação deve ser: a) Lateral b) Plantar c) Dorsal d) Medial e) Forçada 10) Cite as incidências especiais da perna e justifique

sua resposta. Incidência do joelho

Básicas: AP, obliqua (medial e lateral), latral.

Especial: AP bilateral com carga. Chassi: 18x24 longitudinal para uma

incidência ou 24x30 transversal para duas incidências dividido ao meio.

DFOFI: 1 metro

Incidência AP do joelho

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, sem rotação da pelve, com a perna em extensão e rodada internamente de 3° a 5° para um AP verdadeiro.

Figura 144 – AP do joelho – RC perpendicular ao chassi (paciente de porte médio) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: direcionado 1,25 cm abaixo do ápice da patela.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Observação: Uma recomendação sugerida para determinar se o raio central está paralelo ao platô tibial para abrir o espaço articular é medir a distância entre as EIAS e a mesa de exame para determinar o ângulo do raio central.

RC: para pacientes com as nádegas

pequenas<19 cm o RC é de 3° a 5° caudal. Para pacientes com as nádegas média de

19 a 24 cm o RC é 0° (perpendicular). Para pacientes com as nádegas grandes >

que 24 cm o RC é de 3° a 5° cefálico. COLIMAÇÃO: os quatro lados de interesse. ESTRUTURAS MOSTRADAS: a epífise

distal do fêmur, a epífise proximal da tíbia e da fíbula e o espaço articular femorotibial.

Figura 145 – AP do joelho – RC a 0º Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência ob líqua AP do joelho

Posição do pciente: paciente em semi decúbito dorsal com todo corpo e a perna rodadas.Para a obliqua rotação medial (interna) do joelho: a perna deve estar rodada a 45° para lateral.E na obliqua rotação lateral (externa) do joelho: a perna deve estar rodada a 45° para lateral.

Figura 146 – Obliqua medial AP; e, Obliqua lateral AP

(respectivamente) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular para paciente de parte

médio direcionado 1,25 abaixo do ápice da patela.

<19° RC com uma inclinação de 3° a 5° caudal.

>24° RC com uma inclinação de 3° a 5° cefálico.

Colimação: colimar ambos os lados de interesse.

Visualização: a porção distal do fêmur e proximal da tíbia e da fíbula, com a patela sobrepondo o côndilo medial do fêmur (na rotação medial) e sobrepondo o côndilo lateral do fêmur (na rotação lateral) e os espaços articulares medial e lateral do joelho aparecem desiguais.

Na rotação medial a cabeça e o colo da fíbula são visualizados sem sobreposição.

Figura 147 – Obliqua medial AP Fonte: BONTRAGER (2003)

Na rotação lateral a cabeça e o colo da

fíbula são visualizados sobrepostos a tíbia.

Figura 148 – Obliqua medial AP

Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência lateral do joelho

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral ou em decúbito dorsal com o lado afetado para baixo o joelho flexionado de 20° a 30° com a perna contra lateral atrás do membro afetado.

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Figura 149 – Médio-lateral – 5º a 7º cefálicos (Detalhe – lateral transversal à mesa) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: para paciente em decúbito lateral o raio

central tem uma Inclinação de 5° a 7° (para paciente de pequeno porte e pelve larga o RC é de 7º a 10°) e homens altos de pelve estreita 5° cefálico direcionado ao epicôndilo medial.

Colimação: os quatro lados de interesse. Visualização: a porção distal do fêmur,

proximal da tíbia e da fíbula, patela são visualizados em perfil e o espaço articular patelofemoral em aberto.

Figura 149 – Joelho em incidência médio-lateral Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência AP b ilateral com carga

Chassis: 24x30 ou 30x40 transversal. DFOFI: 1 metro.

Observação: Esse exame é realizado com buck.

Posição do paciente: paciente em

ortostática sobre um suporte de moda a ficar suficientemente alto para receber o feixe de raios x. Posicionar os pés apontando para frente com o peso igualmente distribuído em ambos os pés.

Figura 150 – Bilateral AP com carga – RC perpendicular ao

chassi, ou 5º-10º caudais nessa paciente magra Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao filme para paciente de

porte médio e de 5° a 10° caudal em pacientes magro direcionado ao ponto médio entre ambas as articulações do joelho 1,25 abaixo do ápice patela.

Colimação: colimar os quatro lados de interesse com a região lateral de ambas as articulações.

Visualização: a porção distal do fêmur e proximal da tíbia e da fíbula e os espaços articulares tibiofemorais são demonstrados bilateralmente.

Figura 150 – Bilateral AP com carga, RC a 10º caudais Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência PA (alternativa)

Posição do paciente: pode ser realizada com o paciente de frente para a mesa ou para a estativa, o joelho deve estar flexionado cerca de 20° e os pés apontando para a frente.

RC: direcionado 10° caudal ao nível das articulações do joelho.

Joelho: incidências da fossa intercodiliana. Incidências

Básica: axial PA (Método de Camp Coventry e Método de Holmblad).

Especial: axial AP. Chassis: 18x24 longitudinal para uma

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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incidência. Axial AP

Chassis: 18x24 transversal ou longitudinal para uma incidência.

DFOFI: 1 metro. Incidência axial PA (Método de Camp Coventry)

Posição do paciente: paciente em decúbito ventral, flexionar o joelho de 40 ° a 50° e colocar apoio sob o tornozelo.

Figura 151 – Métod de Camp Coventrv – decúbito ventral (f lexão de 40º a 50º) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular a perna (40° a 50°)

caudal para compatibilizar com o grau de flexão direcionado a face poplítea.

Axial PA (Método de Holmblad)

Posição do paciente: paciente ajoelhado sobre mesa de exame, com as mãos apoiadas sobre a mesa, com o chassi sob o joelho. (Solicitar que o paciente se incline para frente de 20° a 30° que resulta em uma flexão do joelho de 60° a 70°).

RC: perpendicular ao chassi e a perna direcionado a Crista Poplítea.

Incidência especial

Axial AP

Chassis: 18x24 transversal. Posição do paciente: paciente em decúbito

dorsal com o joelho flexionado de 40° a 45° e colocar apoio sob o Chassis.

Figura 152 – Axial AP – chassi de 18 x 24 cm (8 x 10

polegadas), em sentido transversal (f lexão de 40º, ângulo do RC a 40º)

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: Com uma angulação de 40° a 45°

cefálico, 1,25 abaixo do ápice da patela. Colimação: os quatros lados de interesse. Visualização: a porção distal do fêmur e

proximal da tíbia e da fíbula e a fossa intercondilana.

Figura 153 – Axial AP – f lexão e ângulo do RC a 40º Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidências da patela

Básica: PA, lateral, tangencial (Método de Merchant bilateral, axial ou nascente inferior-superior, Método de Hughston e Método de Settegast).

Chassis: 18x24 longitudinal ou 24x30 transversal

DFOFI: 1 metro Colimação: os quatro lados de interesse.

Incidência PA da patela

Posição do paciente: paciente em decúbito ventral com as pernas estendidas e a patela apoiada sobre o chassi, com uma rotação interna de 5°da região anterior do joelho.

Figura 154 – RC a 0º em relação à região média da paleta – PA de paleta

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao chassi direcionado a

região media da patela. Estruturas mostradas: a epífise distal do

fêmur, a epífise proximal da tíbia e da fíbula e o espaço articular femorotibial e a patela bem visualizada.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 155 – PA de paleta Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência lateral da patela

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral com o joelho lesionado flexionado de 5°a 10° apoiado lateralmente sobre o chassi.

Figura 156 – Paleta lateral

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao chassi direcionado ao

centro da articulação patelofemoral Visualização: a porção distal do fêmur,

proximal da tíbia e da fíbula, patela são visualizados em perfil e o espaço articular patelofemoral em aberto.

Figura 157 – Paleta lateral Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência tangencial da patela Mêtodo de Mechant bilateral

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com o joelho flexionado a 40° sobre a extremidade da mesa repousando em um suporte para a perna, Colocar o Chassi 30 cm abaixo do joelho.

Figura 158 – Posição do paciente – tangencial bilateral, joelhos f letidos a 40º Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: direcionado 30° caudais ao ponto médio entre ambas as patelas.

DFOFI: 1,20 a 1,80 cm Ínfero superior

Chassis: 24x30 transversal. Posição do paciente: paciente em decúbito

dorsal com as pernas unidas com apoio sob o joelho para proporcionar uma flexão de 40° a 45° com Chassis na porção media da coxas.

Figura 159 – Incidência ínfero-superior – f lexão dos joelhos a 40º-45º

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: com uma inclinação de 10° a 15° direcionada as articulações patelofemoral.

Método de Hughston

Posição do paciente: paciente em decúbito ventral, com o chassi colocado sob o joelho e flexionar a 45° e manter o pé do paciente firme no colimador ou em um suporte ou atadura.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 160 – Método de Hughston – f lexão do joelho a 45º Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: direcionado de 15° a 20° para a porção media da articulação patelo femoral.

Método de Settegast

Posição do paciente: paciente em decúbito ventral com o chassi sob o joelho. Com uma flexão do joelho de 90°, o paciente deve assegurar uma atadura ou fita para manter a posição.

Figura 161 – Método de Settegast – f lexão do joelho a 90º

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: tangencialmente ao espaço articular patelo femoral com uma inclinação de 15° a 20°.

Estruturas mostradas: a epífise distal do fêmur, e o espaço articular femorotibial e a patela bem visualizada.

Figura 162 – Tangencial bilateral Fonte: BONTRAGER (2003)

Observação: Essas incidências podem ser realizadas unilaterais.

Incidências do fêmur (porção media distal)

Chassis: 35X43 longitudinal DFOFI: 1metro. Numerador: em AP do lado direito do

paciente. Incidências básicas: AP, lateral.

Incidência AP do fêmur (porções media e distal)

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com o fêmur centralizado na linha central da mesa ou na maca.

Rodar a perna internamente 5° para uma incidência AP verdadeira, a articulação do joelho deve estar incluída no chassi com a borda inferior 5 cm abaixo da articulação do joelho.

Figura 163 – AP – porções média e distal do fêmur (cabeça do pólo catódico)

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao filme direcionado ao ponto médio do chassi.

Observação: Para pacientes em decúbito dorsal colar apoio sob a perna, com o chassis posicionado em contato com a margem medial da coxa.

RC: perpendicular, horizontal ao ponto médio do filme.

Figura 164 – Incidência látero-medial (feixe horizontal) para traumatismo

Fonte: BONTRAGER (2003)

Estruturas mostradas: a porção dos dois

terços distais do fêmur, epífise distal da tíbia e da fíbula devem ser visualizadas.

Figura 165 – AP – porções média e distal do fêmur Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência lateral do fêmur (porções média e distal)

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral, com o lado afetado para baixo. Com o joelho flexionado a 45° e alinhar o fêmur com a LCM, a perna oposta atrás do membro afetado.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 166 – Médio-lateral – porções média e distal do fêmur

Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao filme direcionado ao ponto médio do chassi.

Estruturas mostradas: a porção dos dois terços distais do fêmur, patela, epífise distal da tíbia e da fíbula devem ser visualizadas em perfil.

Figura 167 – Posição da parte – porções média e distal do fêmur Fonte: BONTRAGER (2003)

Fêmur porção e proximal

Chassis: 35x43 longitudinal DFOFI: 1 metro Colimação: os quatro lados de interesse. Básicas: AP deve ser substituída por AP do

quadril. Lateral Incidência lateral do fêmur (porção media e proximal)

Posição do paciente: paciente em decúbito lateral, com o lado afetado para baixo. Com o joelho flexionado a 45° e alinhar o fêmur com a LCM, a perna oposta atrás do membro afetado, manter o paciente o corpo obliquado posteriormente 15° para evitar sobreposição da porção proximal do fêmur e a articulação do quadril (palpar a EIAS para posicionar a borda superior do chassi).

Figura 168 – Médio-lateral – porções média e proximal do

fêmur Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao chassi direcionado ao

ponto médio do da porção médio proximal do fêmur.

Estruturas mostradas: a porção dos dois terços proximal do fêmur, acetábulo e estruturas dos ossos pélvicos deve ser visualizados.

Figura 169 – Médio-lateral – porções media e proximal do fêmur Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência da pélvi AP (quadril bilateral) – pelve bacia

Básicas: AP. AP perna de rã b ilateral (método de Cleaves

modificado)

Tamanho do chass i: 35x43 ou 30X40 transversal.

DFOFI: 1 metro.

Incidência AP da pelve (b ilateral)

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com os membros superiores ao lado do corpo e afastado e os membros inferiores em extensão e rodados internamente de 15° a 20°.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 170 – Posição da paciente e da parte – AP pélvica

Fonte: BONTRAGER (2003)

Observação: Deve-se alinhar o plano médio sagital do paciente com a linha central da mesa.

RC: perpendicular ao filme direcionado ao

ponto médio entre o nível da EIAS e a sínfise púbica (5 cm abaixo da EIAS). Deve-se usar o protetor de gônadas e prender a respiração.

Estruturas visualizadas: ossos pélvicos. epífise proximal do fêmur,pelve maior e menor, sínfise púbica, crista, ilíaca, trocanter maior e menor.

Figura 171 – AP pélvica Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência AP perna de rã (Método de Cleaves modificado)

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal e braços elevados ao tórax, flexionar os joelhos a 90°, com as superfícies plantares dos pés úmidos.

Figura 172 – Perna de rã bilateral – fêmures abduzidos de 40º

a 45º Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: Direcionado 7,5 abaixo da EIAS e 2,5 cm acima da sínfise púbica.

Observação: Deve-se alinhar o plano médio sagital do paciente com a linha central da mesa e com o rc.

Estruturas visualisadas: ossos pélvicos.

epífise proximal do fêmur,pelve maior e menor, sínfise púbica, crista, ilíaca,trocanter maior e menor, colo do fêmur e etc.

Figura 173 – Perna de rã bilateral

Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidências da pelve

Especiais: incidências AP axial de saída (Método de Taylor), incidência AP axial de entrada, posterior obliqua do acetábulo (método de Judet).

DFOFI: 1metro. Colimação: os quatro lados de interesse. Respiração: prender a respiração durante a

exposição.

Incidência AP axial de saída (Método de Taylor)

É uma incidência para visualizar os ossos púbicos e isquiáticos bilateral para avaliar trauma, fratura e luxação.

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com os membros superiores afastado do corpo, com o plano médio sagital alinhado com a linha central da mesa e com o RC.

Figura 174 – Incidência AP axial de saída – RC 40º no sentido

cefálico Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: direcionado com uma inclinação

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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cefálica de 20° a 35° em homens e de 30° a 45° nas mulheres direcionado de 3 a 5 cm distal da sínfise púbica.

Estruturas visualizadas: ramos superiores e inferiores dos ossos púbicos, corpo e ramo do ísquio são bem demonstrados, com mínimo de encurtamento ou sobreposição.

Figura 175 – Incidência AP axial de saída Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência AP axial de entrada

É uma incidência do anel pélvico, para visualizar luxações posteriores ou rotação interna ou externa da pelve anterior.

Chassis: 30x40 ou 35x43 transversal. Posição do paciente: paciente em decúbito

dorsal, com as pernas estendidas, membros superiores elevado ao tórax.

Figura 176 – Incidência AP axial de entrada – RC 40º caudal (RC perpendicular à entrada pélvica) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: com uma inclinação caudal de 40°

direcionado a linha media ou nível das EIAS.

Estruturas visualizadas: anel pélvico ou a entrada, acetábulo, epífise proximal do fêmur, sínfise púbica, entre outros.

Figura 177 – Incidência AP axial de entrada Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência ob liqua da pelve (acetábulo) - Método de Judet

É útil para avaliar fraturas e luxações do acetábulo, as obliquas direita e esquerda deve ser realizada.

Posição do paciente: paciente em decúbito com todo o corpo em obliqua de 45°.

Figura 178 – POD (centralizada pra o acetábulo direito – lado de baixo); e, POE (centralaizado para o acetábulo direito –

lado de cima) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: 1ª) para anatomia da parte inferior RC direcionado perpendicular 5 cm distal e medial à EIAS. (lado de baixo); 2ª) para a anatomia da parte superior, RC perpendicular 5 cm distal à EIAS.

Estruturas visualizadas: a porção inferior do acetábulo,a borda anterior do acetábulo e a coluna posterior ilioisquiática são demonstradas. O acetábulo e a coluna ilioisquiática anterior são demonstradas. O forame obturado é também visualizado

Figura 179 – POD (lado de baixo – borda anterior e colina ilioisqiática posterior); e, POE (lado de cima – borda posterior e colina ilioisqiática anterior)

Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidências do quadril (unilateral)

Básicas: AP unilateral do quadril, axiolateral. Chassis: 24x30 longitudinal. DFOFI: 1 metro.

Incidência AP unilateral do quadril

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com uma rotação do membro lesionado de 15º a 20° para medial (se não houver suspeita de fraturas), alinhe o colo do fêmur com a LCM e o RC.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 180 – AP do quadril direito Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao filme direcionado de

2,5 a 5 cm distal ao meio do colo femoral. Estruturas visualisadas: ossos pélvicos.

epífise proximal do fêmur, ,trocanter maior e menor, colo do fêmur unilateralmente são visualizados.

Figura 181 – AP do quadril Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidência axiolateral e ínfero superior (Método de Danilices Miller)

Posição do paciente: paciente em DD, se possível com suporte sob as navegas, flexionar a perna não afetada e eleve de modo que fique fora do alcance de Colimação, o pé da perna não lesionada pode ser colocada sobre o colimador, mas devem-se colocar lençóis ou almofadas a fim de evitar queimaduras. Faça uma rotação da perna de 15º a 20º interna coloque o chassi acima da crista ilíaca de modo que fique paralelo ao colo femoral e perpendicular ao RC.

Figura 182 – Axiolateral do quadril Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao colo femoral e ao filme.

Estruturas visualisadas: a cabeça e colo do fêmur, trocanter e acetábulo devem ser

visualizados.

Figura 183 – Axiolateral do quadril

Fonte: BONTRAGER (2003)

Incidências especiais não trauma (AP unilateral do quadril (método de Cleaves modificado)

Chassis: 18x24 transversal DFOFI: 1 metro Posição do paciente: paciente em DD, com

área afetada do quadril alinhado com o LCM e o RC, flexione-se o joelho e o quadril do lado afetado com a sola do pé contra a parte interna da perna oposta.

Figura 184 – Posição unilateral da perna de rã (colo femoral

paralelo ao f ilme). Detalhe: demonstra bem a cabeça e o acetábulo, mas o colo está encurtado Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular ao filme direcionado ao

centro do colo do fêmur. Estruturas visualizadas: acetábulo, cabeça e

colo femorais, a área trocantérica e o terço proximal do fêmur são visualizados.

Incidência especial trauma (incidência axiolateral modificada) – Método de Clements Nakayana

Chassis: 18x24 transversal, colocado dentro da bandeja inclinado a 15°.

Posição do paciente: paciente em DD, com o lado afetado próximo a borda da mesa, com ambas as pernas completamente estendidas.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 185 – Axiolateral modif icada (RC com inclinação de 15º

a partir da horizontal perpendicular ao colo femoral) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: angule o RC, mediolateral o quanto for

necessário para que fique perpendicular e centralizado com o colo do fêmur e o chassi.

Estruturas visualisadas: a cabeça e o colo do fêmur e a área trocantérica e osso e o acetábulo são visualizados.

Figura 186 – Axiolateral modif icada Fonte: BONTRAGER (2003)

Articulações sacroilíacas

Básicas: AP axial, posteriores obliquas. Chassis: 24x30 longitudinal

Incidência AP axial

Posição do paciente: paciente em DD com as pernas completamente estendidas e os membros superiores ao lado do corpo ou elevado ao tórax.

Figura 187 – AP axial das articulações SI – RC 30º a 35º no sentido cefálico Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: com inclinação cefálico de 30° a 35°

(para homens 30° e mulher 35°) direcionado 5 cm abaixo das EIAS.

Observação: Pode-se realizar a inicidencia PA alternativa com o RC de 30° a 35° caudal centralizado a nível da L4.

Estruturas visualisadas: as articulações sacroilíacas, L4 e L5 e todo o sacro são visualizados.

Figura 188 – AP axial Fonte: BONTRAGER (2003)

Posteriores obliquas (articulação sacroiliaca)

Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com o corpo obliquado de 25º a 30º na direção posterior, com o lado de interesse elevado.

Figura 189 – POE para o lado direito (lado de cima) Fonte: BONTRAGER (2003)

RC: perpendicular direcionado 2,5 cm medial a EIAS do lado superior.

Observações: Para visualizar claramente a parte

inferior distal da articulação o RC pode ser angulado 15° cefálico.

Ambos os lados são inclinado para comparação.

Estruturas visualizadas: as articulações

sacroilíacas e ossos púbicos.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

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Figura 190 – Incidência posterior obliqua esquerda (lado de cima) Fonte: BONTRAGER (2003)

EXERCÍCIOS 1) A incidência do joelho que melhor visualizamos a

cabeça da fíbula é: a) AP b) Perfil c) Obliqua externa d) Obliqua interna e) Todas as alternativas estão corretas 2) Os métodos de Holmblad e Camp Convetry e para

o estudo: a) Joelho b) Patela c) Fêmur d) Perna e) Fossa intercondiliana 3) As incidências axial ou nascente, faz parte: a) Fossa intercondiliana b) Osso sesamóide do pé c) Osso sesamóide do joelho d) Flabela e) Fêmur e joelho 4) Um paciente fraturou a epífise distal do fêmur, quais

as incidências devem ser realizadas? 5) Quais as diferenças das incidências da patela em

relação a do joelho? 6) O médico solicitou um exame para visualizar o anel

pélvico, qual incidência devemos realizar. a) AP da pelve b) AP do quadril c) AP axial de saída d) AP do fêmur e) AP axial de entrada 7) A incidência perna de rã corresponde ao método: a) Judet b) Taylor c) Clement Nakaiama d) Stecher modificado e) Cleaves modificado 8) Qual o melhor método de proteger o paciente além

de usar os EPIS. 9) Um paciente com fratura do colo do fêmur, para

visualizar essa estrutura em AP verdadeiro devemos:

a) Rodar a perna internamente 15º

b) Rodar a perna lateralmente 15º c) AP sem rotação d) AP unilateral método de Cleaves modificado e) Na duvida não realizar o exame 10) Associe os métodos abaixo com suas respectivas

incidências. a) Clements Nakayama b) Danelius Miller c) Judet d) Taylor BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BIASOLI JUNIOR, Antonio. Técnicas radiográficas: princípios físicos, anatomia básica, posicionamento. Rio de Janeiro: Rubio, 2006.

BONTRAGER, K. L. Tratado de técnicas radiológicas e base anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.