1o SIMPÓSIO SINDIREPA-RS

TÉCNICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS EM EMPRESAS DE

REPARAÇÃO VEÍCULAR

Porto Alegre, abril de 2012

Felipe Saviczki - cntl.att@senairs.org.br

Engenheiro Ambiental

Técnico de Desenvolvimento - Área de Consultoria

Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI/ UNIDO/ UNEP

Fone: (55) 51 3347-8409 | Fax: (51) 3347-8405

www.senairs.org.br/cntl

SUSTENTABILIDADE

Limites do Planeta

AMBIENTAL

“Planet”

Lucro, mas não a qualquer

preço.

ECONÔMICO

“Profit”Qualidade de vida a

todos

SOCIAL

“People”

Não é abrir mão do econômico, mas integrar as dimensões sociais e

ambientais em todas as decisões!

A importância da gestão dos

resíduos

• Meio ambiente;

• Cumprimento da legislação;

• Organização;

• Matéria-prima para outros processos;

• Evita desperdícios

A importância da gestão dos

resíduos

• Contaminação: Solo, Água e Ar;

• Passivos Ambientais;

• Penalidades Ambientais;

• Desperdício = Prejuízos

Como identificar os resíduos que são

gerados?

Elaborar um Fluxograma de Processo

EntradasOperações -

EtapasSaídas

Matérias –Primas

Insumos

Energia

Processo de

REPARAÇÃO

Resíduos

Efluentes

Emissões

Produtos

EX.: Processo de Chapeação

Entradas Operações - Etapas SaídasCarro

Lixa

Tem mais…..

Lixamento

Pó de Lixamento

Lixa usada

Tem mais…..

Carro Lixado

Carro Lixado

Massa de Poliester Aplicação da Massa

Resíduo de Massa de

Poliéster

Embalagem da Massa

Carro Chapeado

Principais resíduos Gerados

nas oficinas:•Óleos usados;

•Mistura de hidrocarbonetos;

•Filtros de óleos/diesel;

•Amortecedores;

•Diluentes usados;

•Lamas de Destilação de solventes;

•Lamas de pintura/borra de tinta;

•Aerrosóis usados;

•Embalagens variáveis;

•Baterias;

•Fluídos de refrigeração;

•Pilhas;

•Para-brisas;

•Catalisadores;

•Para-choques com e sem metal;

•Pneus;

•Papel/Papelão;

•Plásticos;

•Lonas de Freio

Coleta Seletiva:

Separação dos Resíduos

Não importa o coletor, desde que:

- Seja adequado e identificado

com o tipo de resíduo

Classificação segundo a

NBR 10.004Resíduos Classe I – Perigosos:

Exemplos: lodo de curtume com cromo, resíduo contaminado com metal

pesado, borra oleosa, material contaminados com óleo usado ou tinta,

solventes usados, graxas, equipamentos elétricos a base de bifenilas

policloradas (PCB), borra ácida de processos de refino de óleos, resíduos de

tintas, lâmpada fluorescente, pilhas e baterias, resíduos patogênicos de

serviços de saúde, etc.

Características/Propriedades:

Risco à saúde pública / Riscos ao meio ambiente

Inflamabilidade

Corrosividade

Reatividade

Toxicidade

Patogenicidade

Resíduos Classe II - Não-perigosos:

Resíduos Classe II A – Não-Inertes: Exemplos: resíduos orgânicos, resíduos de gesso, borra de fundição, areia de fundição, Papel, Papelão, Plástico (não contaminado com Produtos Químicos), borracha, pneus, madeira, material têxtil, metal ou embalagens isentos de substâncias contaminadas.

Características/Propriedades:

“Reagem/provocam alterações no

meio ambiente”:

Biodegradabilidade, combustibilidade

ou solubilidade em água.

Classificação segundo a

NBR 10.004

Resíduos Classe II - Não-perigosos:

Resíduos Classe II B – Inertes: Exemplos: material de construção, rocha, tijolos, cerâmicas, vidros, pedra e areia (estas não contaminadas com produtos químicos), etc.

Características/Propriedades:

“Não reagem e nem provocam

alterações no meio ambiente:”

Seus constituintes não são

solubilizados a concentrações

superiores aos padrões de

potabilidade de água.

Classificação segundo a

NBR 10.004

Como Gerenciar os Resíduos

Gerados

“O gerenciamento adequado dos

resíduos compreende a correta

segregação, acondicionamento,

armazenamento temporário, transporte

externo, tratamento/destino final e

treinamento”.

Resíduos gerados

TROCA DE ÓLEO: Resíduos Gerados:

• Óleo Lubrificante Usado;

• Embalagem de óleo;

• Panos contaminados com

óleo

O que fazer?Óleo: armazenar

temporariamente em coletor

adequado e, posteriormente,

enviar para rerrefino.

Embalagens: Escorrimento – residual

- Devolução ao fornecedor

- Descontaminação

Panos: Lavanderia Industrial – contrato de aluguel

Recomendações:Piso impermeabilizado;

Canaletas;

Caixa separadora de

água e óleo;

Resíduos gerados

Chapeação e Pintura Resíduos Gerados:

• Pó de pintura/restos

metálicos (antiga);

• Lixa;

• Embalagem de tinta;

• Papel/material

contaminado com tinta;

• Perdas de massa de

poliéster;

• Embalagem de massa de

poliéster;

Tem mais…

O que fazer?Resíduo Classificação Acondicionamento Destino

Pó de pintura Classe I -

Perigoso

Bombona ou tambor

metálico identificado

Central

Licenciada

Lixa Classe II – Não

perigoso

Bombona ou tambor

metálico identificado

Central

Licenciada

Embalagem de

tinta e de

massa de

poliéster

Classe I -

Perigoso

Bombona ou tambor

metálico identificado

Envio para

descontaminação

Restos de

massa de

poliéster

Classe I -

Perigoso

Bombona ou tambor

metálico identificado

Coprocessamento

Central

Licenciada

Papel/material

contaminado

com tinta

Classe I -

Perigoso

Bombona ou tambor

metálico identificado

Coprocessamento

Central

Licenciada

Recomendações:• Cabine de pintura e

plano aspirante:Filtros: Resíduo perigoso,

acondicionamento adequado e posterior

envio para coprocessamento ou pra

central licenciada pelo orgão ambiental.

• Lixamento a seco: sistema de exaustão

• Reciclador de

solventes: é possível

reaproveitar até 85% do líquido.

Lavagem de peças

Lavadora de peças: permite a reutilização do solvente por diversas

vezes.

Efluentes

Tratamento: Caixa separadora de

Agua e óleo;

Armazenamento temporário em

bombona para posterior envio a

empresa especializada em

tratamento

Outros resíduosResíduo Classificação Acondicionamento Destino

Pneu Classe II – Não

perigoso

A granel Reciclagem

Coprocessamento

Papel,

Papelão,

Plastico (não

contaminado)

Classe II – Não

perigoso

Coletores

identificados

Reciclagem

Resíduos

Orgânicos

Classe II – Não

perigoso

Coletores

identificados

Prefeitura

Sucatas

metálicas

Classe II – Não

perigoso

Coletores

identificados

Reciclagem

Para-brisas Classe II – Não

perigoso

Coletores

identificados

Central licenciada

Madeira Classe II – Não

perigoso

Coletores

identificados

Reciclagem

Outros resíduosResíduo Classificação Acondicionamento Destino

Pilhas e

Baterias

Classe I –

perigoso

Coletores

identificados

Reciclagem

Fluidos de

Refrigeração

Classe I –

perigoso

Bomobonas Tratamento

Lamas de

Destilação de

solventes

Classe I –

perigoso

Bomobonas Coprocessamento

Central licenciada

Amortecedores Classe II – não

perigoso

Coletor identificado Reciclagem

Borracha Classe II – não

perigoso

Coletor identificado Reciclagem

Lamas de

pintura/borra

de tinta

Classe I –

perigoso

Bomobonas Coprocessamento

Central licenciada

Para o Gerenciamento:

• Elabore uma planilha com os Resíduos

Gerados

RESÍDUO

CL

AS

SE

CO

DR

ES

COLETA

SELETIVA

ACONCICIO-

NAMENTO

UN

IDA

DE

DE

ME

DID

A

ARMAZENA-

MENTO

OPÇÃO PARA

DESTINAÇÃO FINAL

Resíduo

Gerado

Coletores de

cor.......,

identificados

como

Bombona,

sacos plástico

tambores

metálicos

Identificados

m³Depósito de

Resíduos

Central licenciada

Reciclagem

Coleta pela prefeitura

Classe: ABNT 10004

Codres: Código resíduo estabelecido pelo órgão ambiental

Para o Gerenciamento:

• Lista de contatos:

RESÍDUO DESTINATÁRIO ENDEREÇO TELEFONE CONTATO

Dicas Importantes:• Exija SEMPRE de seu fornecedor a Ficha de Informações

de Segurança de Produto Químico – FISPQ, contém

informações diversas sobre um determinado produto

químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao

meio ambiente.

• Exija SEMPRE os comprovantes de coleta de resíduos,

assim como a autorização do órgão ambiental para este

fim.

• FIQUE ATENTO com o que é feito com seu resíduo ao

sair de sua empresa, tenha certeza que esta sendo dado

o destino correto ao mesmo.

• NUNCA queime ou abandone seu resíduo.

Em caso de duvidas:

• Procure o Órgão Ambiental Competente

para seu licenciamento, além de fiscalizar

eles também podem orientar.

- Não tenha medo do órgão

ambiental -

Como o CNTL SENAI pode

Auxiliar:

Consultoria Ambiental para:

• Eleboração do Plano de Gerenciamento de

Resíduos;

• Tratamento de Efluentes;

• Emissões Atmosféricas

• Obtenção do Licenciamento Ambiental;

• Orientativa;

Como o CNTL SENAI pode

Auxiliar:

Tire suas duvidas - Gratuito

http://www.respostatecnica.org.br/

1o SIMPÓSIO SINDIREPA-RS

Muito Obrigado!!!

Felipe Saviczki - cntl.att@senairs.org.br

Engenheiro Ambiental

Técnico de Desenvolvimento - Área de Consultoria

Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI/ UNIDO/ UNEP

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www.senairs.org.br/cntl